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Plano de ação 61
Relatório de três gerações (R3G) 62
• Qualidade: É o grau no qual caracte-
rísticas específicas geram a satisfação
Benchmarking 70
de requisitos do cliente.
5S 72 São conceitos da gestão da qualidade:
Referências 76
• Requisitos: É a expectativa ou a ne- • Gestão: São atividades coordenadas
cessidade expressa de maneira obri- para controlar e dirigir uma organiza-
gatória ou implícita. ção.
2 3
Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
• Gestão da qualidade: É a gestão da • Sistema de gestão da qualidade: É a o índice de reclamação do cliente foi • Melhoria contínua: É a atividade re-
organização específica para a área da parte do sistema de gestão de uma de 30%. corrente e constante para aumentar a
qualidade. empresa que controla a área de qua- capacidade de atender aos requisitos.
lidade. • Programa: Conjunto de ações com
• Planejamento da qualidade: É a parte prazo e custo determinados para aten- • Eficácia: É a possibilidade de atingir os
dimento de uma meta. Normalmente, resultados planejados a partir das ati-
da gestão da qualidade que é respon-
utiliza-se o plano de ação 5W2H para vidades planejadas.
sável por determinar os objetivos da
representar o programa.
qualidade e os recursos e processos
• Eficiência: É a relação entre o resulta-
para atender a eles.
• Alta direção ou alta administração: é o do alcançado e os seus recursos (ma-
grupo de pessoas que controla e dirige teriais, mão de obra, processos etc.).
• Controle da qualidade: É a parte da uma organização no maior nível e tem
gestão da qualidade que visa atender como funções a tomada de decisão, a • Informação: É um conjunto de dados
aos requisitos da qualidade. liberação de recursos e o fato de servir relacionados que geram uma mensa-
de exemplo para os colaboradores. gem específica
• Garantia da qualidade: É a parte da
gestão da qualidade que provê con- • Organização: Grupo de instalações e • Documento: É a informação contida
• Política da qualidade: É um conjunto
fiança de que os requisitos da qualida- pessoas e suas responsabilidades, au- em um determinado meio, que pode
de diretrizes e normas baseadas na toridades e relações.
de serão atendidos. ser digital.
qualidade que uma organização se
propõe a atingir. É determinada pela
• Ambiente de trabalho: É o conjunto de • Registro: É um documento resultante
• Melhoria da qualidade: É a parte da alta gestão da empresa e base para o
condições sob as quais um trabalho é de uma análise ou ocorrência.
gestão da qualidade que visa aumen- estabelecimento dos objetivos da qua-
realizado.
tar a capacidade de atender aos requi- lidade.
sitos da qualidade. • Manual da qualidade: É o documento
• Competência: É a capacidade de apli- que detalha o sistema de gestão da
• Objetivos: Desejo ou expectativa da car conhecimentos e habilidades a qualidade de uma organização.
São conceitos do sistema de gestão da organização em termos macro. Exem- partir de treinamentos, formação e
qualidade: plo: aumentar a satisfação do cliente. experiência.
Muitas vezes, o produto não sai conforme
• Sistema: É um conjunto de elementos planejado. Alguns conceitos abaixo podem
• Meta: É a quantificação de um objetivo • Projeto e desenvolvimento: É o con- ser utilizados nessa tratativa:
inter-relacionados em um propósito. em um determinado período. Exem- junto de processos que transformam
plo: aumentar em 50% a satisfação os requisitos em especificações de um • Problema: É o resultado indesejado de
• Sistema de gestão: É um conjunto de dos clientes nos próximos seis meses. produto, serviço, processo ou sistema. um processo.
normas e políticas que direcionam a
administração de uma organização ou • Indicador: É uma variável que rece- • Rastreabilidade: É a capacidade de re- • Produto não conforme: É um produ-
área, considerando um tema específi- be valores reais em uma unidade de cuperar a localização, o histórico e a to que não atende às suas especifica-
co. tempo. Exemplo: no mês de janeiro, aplicação de algo. ções.
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Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
• Retrabalho: É a ação tomada sobre saios ou comparações com padrões, • Ação de correção: Também é chama- • Evidência da auditoria: São registros,
um produto não conforme para torná- se necessário. da de ação de mitigação ou ação de apresentação de fatos ou outras infor-
-lo aceitável ao uso pretendido. disposição. É a ação tomada no efeito mações, relacionados aos critérios de
para eliminar uma não conformidade. auditoria, que podem ser verificáveis.
• Classe: É a classificação definida a di-
• Análise crítica: É a atividade que de-
versos requisitos da qualidade para • Constatações da auditoria: São os re-
termina se o que está sendo analisado
processos, produtos ou sistemas com sultados da avaliação da evidência da
está pertinente, adequado ou eficaz.
a mesma utilização funcional. auditoria coletada, comparada com os
critérios de auditoria, que geram uma
• Reclassificação: É a alteração da clas- determinada conclusão.
se de um produto não conforme para
torná-lo conforme a requisitos diferen-
• Conclusão da auditoria: É o resulta-
tes dos inicialmente definidos.
do de uma auditoria apresentado pela
equipe de auditoria após levar em con-
• Reparo: É a ação tomada sobre um sideração os objetivos dela e todas as
produto não conforme para torná-lo suas constatações.
aceitável ao uso pretendido.
• Verificação: É a comprovação de que
• Cliente da auditoria: É quem solicita
• Refugo: É a ação tomada sobre um requisitos especificados foram atendi-
A avaliação do sistema de gestão depende uma auditoria (pode ser uma pessoa
produto não conforme para impedir a dos se comparados com uma evidên-
de alguns conceitos relacionados à auditoria: ou uma organização).
sua utilização original. cia objetiva.
• Auditoria: É um processo sistemático,
• Validação: É a comprovação, utilizan- • Auditado: É a organização que está
O tratamento no sistema de gestão obe- documentado e independente para ob-
do evidência objetiva, de que os requi- sendo auditada.
dece a alguns conceitos específicos: ter evidência de auditoria e avaliá-la
sitos para aplicação foram atendidos. objetivamente para determinar a ex-
• Conformidade: É o atendimento a um • Auditor: É a pessoa (ou grupo de pes-
tensão na qual os critérios de auditoria
requisito. soas) com competência para realizar
• Defeito: É o não atendimento a um são atendidos.
requisito com relação à utilização pre- uma auditoria.
• Não conformidade: É o não atendi-
tendida ou especificada. • Programa de auditoria: É o conjunto de
mento a um requisito.
auditorias planejadas para um período • Equipe da auditoria: É o grupo de audi-
• Evidência objetiva: São dados que • Ação corretiva: É a ação tomada na de tempo determinado e para um pro- tores que realizam uma auditoria.
apoiam a existência ou a veracidade causa de um problema real para evitar pósito específico.
de alguma coisa. que ele se repita. Princípios
• Critérios de auditoria: É um conjunto
• Inspeção: É a avaliação da conformi- • Ação preventiva: É a ação tomada na de políticas, procedimentos ou requisi- As organizações atuais, para serem com-
dade a partir de uma observação ou causa de um problema potencial para tos estabelecido como uma referência petitivas, precisam ser cada vez mais estru-
julgamento, utilizando medições, en- evitar que ele ocorra. para a auditoria. turadas. Para isso, elas precisam ser con-
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Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
duzidas e operadas de forma sistemática e Esse princípio está relacionado com O recurso humano é a mola mestra de ciência da organização no sentido de
transparente. o desenvolvimento dos subordinados toda empresa, pois a partir dele é pos- esta atingir os seus objetivos (ABNT,
nas decisões e no planejamento de sível conquistar seus dois objetivos mais 2005).
Com o sistema de gestão da qualidade, há suas próprias atividades e das de toda importantes: satisfazer a necessidade
a melhoria organizacional, ao passo que são a equipe. Não se trata de transferir a dos clientes e gerar lucro (O. OLIVEIRA, f) Melhoria contínua
atendidas as necessidades dos stakeholders. responsabilidade para o escalão abai- 2014, p. 29)
Para isso, foram identificados oito princípios xo, mas de consultá-lo e envolvê-lo no Muitas pessoas erroneamente pensam
de gestão da qualidade que, se utilizados processo anterior à execução das ativi- que qualidade lida somente com a pa-
pela alta direção, trariam melhorias para o dades (O. OLIVEIRA, 2014, p. 29).
desempenho. dronização de processos e produtos. De
A gerência participativa tem alto com- fato, a padronização é um dos pilares
a) Foco no cliente ponente motivacional, pois, quando dessa teoria, contudo, outro elemento
consultado sobre os assuntos que vão tão importante quanto ela é a melhoria
Organizações dependem de seus clien-
além de suas atividades de rotina, o (O. OLIVEIRA, 2014, p. 30).
tes e, portanto, convém que atendam
funcionário sente-se importante e mais
às necessidades atuais e futuras do
útil para a empresa (O. OLIVEIRA, Convém que a melhoria contínua do de-
cliente e seus requisitos e procurem
2014, p. 29). sempenho global da organização seja
exceder as suas expectativas (ABNT,
2005). seu objetivo permanente (ABNT, 2005).
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Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
Uma organização e seus fornecedores são interdependentes, e uma relação de bene- • Aporte de conhecimento contínuo: mental que os conhecimentos envolvi-
fícios mútuos aumenta a habilidade de ambos em agregar valor (ABNT, 2005). Quanto maior o conhecimento das dos sejam aprimorados.
organizações, mais fácil e completa a
Produtividade tomada de decisão. Isso, no entanto, Gestão de processos
deve ser constante, para que a empre-
Aumentar a produtividade é produzir cada vez mais ou melhor com cada vez menos. As sa não fique estagnada. Conceitos
empresas de modo geral produzem serviços ou produtos, que podem ser chamados output,
enquanto que o que é gasto ou utilizado para a produção é chamado input. Inicialmente, A base da qualidade está na gestão de
pode-se entender como produtividade a relação entre o resultado da produção e o que é processos. Sendo assim, torna-se fundamen-
gasto para isso. Sendo assim, pode-se representar:
tal a sua abordagem nesta disciplina.
Produtividade = Output
Conforme visto anteriormente, processos
Input
são o conjunto interligado de atividades que
O processo produtivo tem como objetivo criar valor para esses outputs, relacionando-os transformam materiais em produtos acaba-
com os seus clientes específicos. A cobrança ocorre pelo quanto de valor se agrega a um dos e serviços ao cliente. Quando as empre-
produto ou serviço, e esse valor deve ser agregado com custos cada vez menores. Logo, sas estruturam suas atividades baseadas nos
pode-se também entender produtividade como sendo a relação entre valor produzido e valor processos organizacionais, há uma mudança
consumido para essa produção: estrutural para o desempenho de suas ações.
Produtividade = Valor produzido = Taxa de valor agregado A gestão por processos possui uma abor-
Valor consumido dagem diferenciada da atual gestão funcional
• Incentivo das equipes no aporte de e possui características específicas quanto a:
A ideia da produtividade não tem a ver com a quantidade produzida e sim com a relação conhecimento: Estimular as equi-
entre a máxima satisfação do cliente e o menor custo: pes para que elas continuem sempre • Alocação de pessoas: Os profissionais
aprendendo é uma das formas de mo- essenciais aos processos da organiza-
Produtividade = Qualidade tivação organizacional. ção devem ser continuamente treina-
Custo
dos e assim acabam possuindo res-
• Criação de condições para evitar que ponsabilidades específicas.
Também é possível relacionar produtividade com faturamento e custos. Nesse caso, esse
pessoas saiam das organizações: Além
conceito tem como objetivo melhorar o entendimento das questões internas da organização
de manter o conhecimento em desen-
tais como taxa de consumo de energia ou de materiais ou utilização de informação. • Autonomia operacional: Os colabora-
volvimento, evita que ele vaze para
dores possuem autonomia e controle
Produtividade = Faturamento outras empresas.
em relação às suas tarefas.
Custos
• Envolver o aporte do conhecimento no
Considerando esses conceitos, pode-se estabelecer que toda organização pode utilizar programa de qualidade e produtivida- • Avaliação de desempenho: A avalia-
a produtividade como avaliação e acompanhamento de seu desempenho. A depender da de: Como a implantação da qualidade ção é realizada no processo e não nos
situação dela, faz-se necessário melhorar a produtividade, e isso pode ocorrer das seguintes requer um investimento contínuo, e colaboradores específicos. O resultado
formas: por ser um processo lento, é funda- final é o que importa.
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Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
• Cadeia de comando: O processo de ocorre devido às exigências da abordagem • Emprega o método da melhoria contí- • Entendimento da realidade orga-
negócio é gerenciado pelo dono do administrativa desse tipo de gestão: nua para a resolução de problemas e a nizacional.
processo e não por um chefe depar- geração de benefícios adicionais.
tamental. • Definição de conceitos, vantagens
• Utiliza melhores práticas para garantir e precauções da gestão de pro-
• Capacitação dos indivíduos: O proces-
o alcance de altos níveis de competi- cessos.
so de capacitação depende das neces-
sidades contínuas de aprimoramento tividade.
na execução das atividades específi- • Definição da metodologia de tra-
cas. • Emprega a mudança cultural da orga- balho.
nização.
• Escala de valores: Os valores desse
• Realização de reuniões com a alta
tipo de organização são pautados na
Desenvolvimento de processos gestão e os colaboradores.
melhoria da comunicação, na transpa-
rência do trabalho, na colaboração e
na cobrança mútua ao longo do pro- • Definição de responsabilidades.
cesso.
• Definição do modelo ideal para a
• Estrutura organizacional: Possui hie- gestão dos processos.
rarquia reduzida.
• Requer que as atividades principais
• Medidas de desempenho: As formas sejam mapeadas e documentadas. • Realização de treinamento dos en-
de avaliação do trabalho dependem volvidos.
do contexto geral e das atividades es- • Cria foco nos clientes por intermédio
pecíficas. de conexões horizontais entre ativida- • Elaboração de planejamento da
des-chave. gestão de mudanças.
• Natureza do trabalho: É diversificada,
Quando uma organização não possuir pro-
pois um profissional pode desempe-
• Emprega sistemas de informação e cessos definidos, para que ela funcione me- • Estruturação: Nessa fase, ocorre a
nhar várias atividades em um proces-
documenta procedimentos para asse- lhor, é necessário estabelecê-los. A metodo- identificação de todos os itens a ser
so.
gurar disciplina, consistência e conti- logia de desenvolvimento e implementação considerados para o desenvolvimento
• Relacionamento externo: A parceria nuidade de resultados com qualidade. dos processos administrativos possui cinco dos processos. Esse trabalho deve es-
de negócios garante a sustentabilida- fases (OLIVEIRA, 2006, p. 66-155): tar orientado aos interesses dos clien-
de organizacional. • Utiliza mensuração de atividades para tes da organização. As etapas são:
avaliar o desempenho de cada proces- • Comprometimento: Para que o de-
Zairi (1997 apud SORDI, 2008, p. 21) relata so individualmente. senvolvimento de processos funcione, • Identificação das expectativas do
que a gestão por processos está correlacionada é fundamental que todos os envolvi- cliente.
aos aspectos principais da operação de negócio • Estabelece objetivos e níveis de en- dos direta ou indiretamente estejam
e apresenta grande potencial para agregação trega que podem incorporar objetivos comprometidos. Para isso, devem ser • Identificação dos processos estra-
de valor e alavancagem do negócio. Isso corporativos. cumpridas as seguintes etapas: tégicos que se relacionam com os
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Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
processos do cliente e dos forne- • Análise dos resultados esperados. • Identificação, aquisição e implan- • Seleção de objetivos estratégicos de
cedores. tação da tecnologia. referência: Esses objetivos são aque-
• Desenho dos processos ideais. les necessários para estabelecer os
• Identificação dos processos de resultados desejados para o negócio
• Adequação da estrutura organiza-
apoio. a partir da sua missão e dos cenários.
• Entendimento do planejamento cional à nova realidade.
• Identificação de problemas. para ir à situação desejada a par-
tir da atual. • Seleção de fatores-chave: São conjun-
• Determinação do perfil de atuação
• Estruturação de planos de ação tos de variáveis que permitem à orga-
dos colaboradores e dos líderes.
sobre os problemas. nização realizar objetivos estratégicos.
• Avaliação de alternativas e defini-
ção de prioridades. • Implementação:
• Identificação das atividades prin- • Seleção de processos relacionados a
cipais que agregam valor. fatores-chave: Para cada fator-chave,
• Desenvolvimento: • Planejamento da implementação.
devem-se relacionar todos os proces-
• Mapeamento da empresa. sos envolvidos para entender seus im-
• Implementação.
pactos no negócio.
• Aplicação de benchmarking. • Acompanhamento e avaliação.
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Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
Após a identificação dos processos, é reali- uma melhor estrutura das atividades • Determinar indicadores e outros itens de controle.
zado o mapeamento deles, por meio do qual para atendê-los.
é possível conhecer detalhadamente as ope- • Padronizar o novo processo.
rações. Esse mapeamento deve ser realizado • Definição dos indicadores de desem- • Comunicar e treinar colaboradores envolvidos.
no local de trabalho e com as pessoas envol- penho: É necessário implantar medi-
vidas. Para isso, devem ser considerados: ções para que os indicadores de de-
Reengenharia de processos
sempenho possam ser construídos de
• As atividades executadas no processo. acordo com as necessidades.
Muitas vezes, os processos simplesmente não podem ser mais melhorados e, dessa forma,
é necessário reconstruí-lo. A esse processo é dado o nome de reengenharia.
• A identificação de fornecedores, en- • Registro do fluxo do processo: A iden-
trada, processo, saída e cliente. tificação em fluxogramas ou outras Reengenharia significa recomeçar, questionando por que uma empresa faz as coisas que faz e
as regras e premissas básicas adotadas por ela durante esse fazer. É o repensar fundamental e a
ferramentas gráficas permite um en-
reestruturação radical dos processos empresariais que visam alcançar drásticas melhorias em in-
• A identificação do valor do processo tendimento dos processos e dos sub- dicadores críticos e contemporâneos de desempenho tais como: custos, qualidade, atendimento,
para a empresa e para o cliente. processos relacionados após a sua velocidade de resposta (HAMMER; CHAMPY, 1993 apud BALLESTERO-ALVAREZ, 2010, p. 25).
melhoria.
Algumas pessoas confundem a reengenharia com a melhoria de processos. Enquanto a
• A identificação de possíveis gargalos
melhoria contínua funciona com base no Kaizen, a reengenharia visa a uma desconstrução
para a melhoria. No capítulo 6, será possível conhecer fer-
e uma nova estrutura para os processos ultrapassados. Com o intuito de melhorar o
ramentas para a apresentação dos proces-
entendimento sobre as diferenças entre eles, veja o quadro a seguir.
sos.
O mapeamento de processos pode ser
realizado seguindo esta metodologia: Melhoria de processos Itens Melhoria de processos Reengenharia de Processos
• Atribuição da responsabilidade pelo Os processos são funcionais na medida Nível de mudança Gradual Radical
processo: O coordenador de proces- em que transcrevem as atividades que efeti-
Ponto de partida Processo instente Estaca zero
sos deve definir o escopo, as áreas vamente são realizadas e agregam valor aos
envolvidas, os serviços e produtos en- produtos e serviços dos clientes. No entan- Frequencia da mudança De uma vez/ contínua De uma vez
volvidos e os clientes. to, podem ser melhorados para aumento da
produtividade. Tempo necessário Curto Longo
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Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
A reengenharia é normalmente indicada • São úteis? de processos. Ambos podem ser desenhados Manter o controle de um processo está
para as organizações cujo processo está mui- com símbolos do fluxograma, que será visto relacionado a identificar o problema, avaliar
to defasado com relação ao que outras em- • Atuamos de forma adequada? no capítulo 6. o processo, padronizar e criar itens de con-
presas do mesmo segmento fazem. A análise trole para que o problema não se repita. No
sobre a situação organizacional com relação Controle de processos entanto, muitas vezes, para melhorar o pro-
• Atuamos de forma adequada
cesso, é necessário controlar também itens
à necessidade ou não dela parte de algumas no pós-venda? O controle de processo é a essência do relacionados com a causa de um problema
perguntas definidas por Ballestero-Alvarez gerenciamento em todos os níveis hierár- ou de um desempenho insatisfatório.
(2010, p. 26): • Qual a diferença com o pós- quicos da empresa desde o presidente até
os operadores. O primeiro passo no en- Falconi (2004, p. 22) conceitua itens de
-venda?
• Com relação aos processos organiza- tendimento do controle dos processos é a
verificação de um processo como índices
cionais: compreensão do relacionamento de causa e
numéricos estabelecidos sobre as principais
Com base nesses questionamentos, é pos- efeito. Sempre que algo ocorre (efeito, fim,
sível determinar o que deve ser feito e como causas que afetam determinado item de con-
resultado) existe um conjunto de causas
• Como fazemos as coisas? deve ser feito. Isso permitirá decidir se have- (meios) que podem ter influenciado (FAL-
trole. Sendo assim, em termos práticos, o
rá uma reengenharia de processos ou uma CONI, 2004, p. 19). controle de processo possui três ações:
• É a melhor maneira? reengenharia de negócios.
Os processos podem ter diversos resulta- • Estabelecer o planejamento (diretriz
de controle): Para estabelecer o pla-
dos, também chamados de efeitos ou fins.
• Podemos fazer de outra forma? nejamento, deve ser determinada uma
Para gerenciar um processo, é fundamental
diretriz sobre o resultado e o desenvol-
avaliar os seus efeitos, e isso ocorre por in-
• Como a concorrência faz? vimento do processo, ou seja, controle
termédio dos itens de controle.
sobre a meta (fim) e o método (meios
e procedimento para atingir a meta).
• Com relação aos produtos:
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Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
necessária a adaptação da meta e do • Sobre os itens de controle de custos, • Sobre os itens de controle de segurança, questionar:
método para um novo e melhor con- questionar:
trole. • Qual o número de acidentes na equipe?
• Qual a planilha de custos de cada
Os itens de controle têm como objeti- produto? • Qual o índice de gravidade?
vo avaliar a qualidade total dos resultados
dos processos, possibilitando um melhor ge-
• Qual o custo unitário de cada pro- • Qual o número de acidentes com os clientes no uso do produto?
renciamento deles. Isso pode ser feito em
duto?
qualquer nível hierárquico. Segundo Falconi
(2004, p. 54), o método para determinação Após responder a todos esses itens, deve-se montar uma tabela de itens de controle,
desses itens baseia-se em: • Sobre os itens de controle de entrega, conforme a figura 2:
questionar:
• Reunir o staff e os subordinados.
Produto Item de Unidade Prioridade Método de controle
(ou função) Controle de Medida (A, B, C) Frequência
• Qual a percentagem de entrega Quando atuar Como atuar
• Questionar: fora do prazo de cada produto ou Vendas Market Porcentagem A 1 vez/mês Sempre que Convocar
serviço? Share do das vendas for inferior reunião dos
• Quais são os nossos produtos ou Produto “X” sobre total a 50% gerentes,
de vendas, vendedores
serviços?
• Qual a porcentagem de entrega no de produto da área e
similar assistência
local errado? ETC. técnica.
• Quais são os clientes (internos e Determinar
externos) de cada produto? causar e
• Qual a porcentagem de entrega tomar ações
em quantidade errada?
• Quais são as necessidades de nos-
sos clientes?
• Sobre os itens de controle de moral,
questionar:
• Sobre itens de controle da qualidade,
questionar: Figura 2. Tabela de itens de controle Fonte: Falconi (2004, p. 55).
• Qual o turnover da equipe?
Outra forma de controle de processos é por meio do ciclo PDCA. “O ciclo PDCA (Plan, Do,
• Como poderemos medir a qualida-
Check, Action) é composto das quatro fases básicas de controle: planejar, executar, verificar
de de nossos produtos? • Qual o índice de absenteísmo?
e atuar corretivamente” (FALCONI, 2004, p. 33).
• Nossos clientes estão satisfeitos? • Qual o número de causas traba- O ciclo PDCA tem então a seguinte divisão:
lhistas?
• Qual o número de reclamações? • P – Planejamento (plan):
20 21
Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
• Determina os métodos para atingir as metas propostas. O ciclo PDCA pode ser utilizado por todas as áreas da empresa tanto para a manutenção
quanto para a melhoria de processos.
• Manutenção: Utilizado mais pela área operacional da organização. Nesse caso, a meta
pode ser considerada uma faixa de valores, e os métodos serão procedimentos-pa-
drão de operação.
• Melhoria: Utilizado mais por diretoria, gerente e técnicos. Nesse caso, a meta pode
ser considerada um valor definido, enquanto que o método será um procedimento
próprio.
n)
A
io
Definir
(P
ct
P
(A
lan
As metas
)
• D – Executar (do):
Atuar
corretivamente
• Executa as tarefas conforme previstas no planejamento. Definir os métodos
que permitirão atingir
as metas propostas
• Coleta dados para verificação do processo.
Educar e treinar
Verificar os resultados
• Treina nas tarefas planejadas.
da tarefa executada Executar
a tarefa
• C – Verificar (check):
(coletar
dados)
(C
o)
• Compara os resultados planejados com as metas alcançadas.
he
(D
D
ck
C
)
• A – Atuar corretivamente (action):
22 23
Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
Sistema de gestão da qualidade • NBR ISO 9004:2000 – Diretrizes sobre • Sistema de gestão da qualidade.
como implantar a norma ISO 9001.
Muitas vezes, há a necessidade de garantir Visa melhorar o desempenho organi- • Responsabilidade da direção.
que a qualidade esteja funcionando em uma zacional e a satisfação dos clientes e • Gestão de recursos.
organização. Para isso, é interessante optar dos stakeholders.
por estruturar nela regras que possam ser ve- • Realização do produto.
rificáveis. Dentre os vários sistemas de gestão exis-
• Medição, análise e melhoria.
tentes, a ISO 9001 é aquela que mais é utili-
zada atualmente e está na versão 2008.
A introdução da ISO 9001 define e contextualiza a norma, explicando a sua estrutura.
A criadora da ISO 9001 é a ISO (Interna- O escopo refere-se à definição do processo principal da organização, que será base para
tional Organization for Standardization), uma o sistema de gestão que será implantado. A referência normativa define a que se refere
organização internacional, fundada em 1947, a norma e as suas relações com a ISO 9000. O item termos e definições explica alguns
com sede na Suíça, cuja principal atividade conceitos que serão utilizados na norma, repassados no início deste material
é desenvolver normas que possam ser uti-
lizadas por qualquer empresa, em qualquer Os requisitos da ISO 9001 são estabelecidos a partir do item 4 da norma, que é chamado
país, com a finalidade de promover a inte- de sistema de gestão da qualidade. Na figura 4, é possível entender melhor a interação entre
As normas da série ISO 9000 são um con- gração entre organizações de diversas nacio- os requisitos:
junto de padrões internacionais sobre a admi- nalidades.
nistração da qualidade e da garantia da qua-
“O trabalho técnico da ISO consiste no
lidade cujo foco se dá na melhoria contínua.
desenvolvimento de acordos internacionais,
Por ser de caráter genérico, a aplicabilidade
mediante processo consensual, para apli-
da norma pode ocorrer em qualquer tipo e
cação voluntária” (BALLESTERO-ALVAREZ,
tamanho da organização.
2010, p. 172).
As principais normas são:
O representante da ISO no Brasil é a ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas),
• NBR ISO 9000:2005 – Fundamentos
que é responsável pela tradução e pela edi-
do sistema de gestão da qualidade e
ção dessas normas no Brasil.
conceitos.
A ISO 9001 é estruturada em nove seções:
• NBR ISO 9001:2008 – Requisitos do
• Introdução.
sistema de gestão da qualidade, para
que a empresa demonstre a capacida- • Escopo.
de de fornecer produtos ou serviços
que atendam aos crescentes requisi- • Referência normativa.
tos regulamentares e requisitos dos
clientes, aumentando a sua satisfação. • Termos e definições. Figura 4. Modelo de um SGQ. Fonte: ABNT (2008).
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Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
É possível verificar a implantação do sis- c) procedimentos documentados e registros assim, para que não haja a necessidade de • A forma de registrar o histórico dessas
tema de gestão da qualidade como parte do requeridos por esta Norma; uma grande quantidade de documentação, revisões.
processo que transforma os requisitos do recomenda-se que sejam formalizados ape-
d) documentos, incluindo registros, determina-
cliente em sua satisfação. A melhoria contí- dos pela organização como necessários para nas procedimentos importantes, prioritários • A determinação de uma estrutura de
nua do sistema de gestão da qualidade inclui assegurar o planejamento, a operação e o ou difíceis. identificação dos documentos (incluin-
a responsabilidade da alta direção interagin- controle eficazes de seus processos. do os externos).
do com a gestão de recursos, a realização do
produto e a medição, análise e melhoria. O manual da qualidade é um documento
• A metodologia de cópia controlada.
que serve de concentrador de documentações
para a norma. Nele devem estar presentes:
• A forma de impedir que um documen-
• Escopo do sistema. to obsoleto seja utilizado.
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Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
Responsabilidades da alta direção recursos necessários para o cumprimento da de gestão da qualidade, tais como gestão da mover a sua melhoria. Isso inclui a análise
norma. empresa, do sistema ou da produção. de:
Uma vez que, para implantar o sistema
de gestão da qualidade, são necessários re- Como parte do comprometimento da alta • Política da qualidade.
cursos para apoiar a mudança de estrutura gestão com o sistema, a elaboração da polí-
e o envolvimento direto dos empregados, é tica deve seguir algumas características bá-
• Objetivos da qualidade.
fundamental que a alta gestão da empresa sicas:
esteja comprometida com essa realização.
Para isso, ela deve se assumir como com- • Ser específica ao negócio. • Resultados de auditorias anteriores.
prometida com a qualidade e, assim, deve
comunicar a toda a organização o quanto é • Reclamações de cliente.
• Enfatizar o atendimento aos requisitos
importante atender aos requisitos do cliente
de clientes.
e aos regulamentares. Fazendo isso, a em- Sendo mais específico com relação à defi- • Desempenho de processo.
presa conseguirá um diferencial competitivo. nição de responsabilidades e autoridades, a
• Enfatizar o atendimento aos requisitos
alta gestão deve indicar, dentre seus mem-
estatutários. • Conformidade de produto.
bros, um representante que, além das suas
atividades diárias, deverá ser responsável
• Enfatizar o compromisso com a me- por garantir a implantação do sistema de • Situação das ações preventivas.
lhoria contínua. gestão da qualidade:
• Situação das ações corretivas.
Depois de definir a política, a alta gestão • Liberando recursos.
deve comunicá-la a todos os funcionários e • Ações de acompanhamento das análi-
permitir que sejam criadas ferramentas para • Servindo de exemplo e apoiando a ses críticas anteriores pela direção.
o seu entendimento e a sua aplicação na or- conscientização dos funcionários.
ganização. A empresa deve definir também
• Mudanças que possam afetar o siste-
os objetivos e as metas da qualidade, com • Relatando aos demais integrantes da
ma de gestão da qualidade.
base na política, para que os requisitos rela- direção o desempenho do sistema.
cionados a produtos sejam atendidos. Para
• Recomendações para melhorias dadas
todos os objetivos, devem ser relacionados A alta gestão também deve garantir que
por especialistas e por envolvidos no
os responsáveis pelo seu cumprimento. De- formas de comunicação sejam definidas para
processo.
finir planos de ação para garantir que eles cada um dos níveis da empresa em todos os
serão atendidos também é uma ação que en- assuntos referentes à qualidade, sendo que
volve a alta gestão da empresa. os canais de comunicação devem atingir a to- O resultado da análise crítica deve gerar:
Além da comunicação, a empresa deve dos os colaboradores.
definir a política da qualidade e seus objeti- No entanto, não é somente nos objetivos • Melhoria da eficácia do sistema de
vos, bem como analisar o sistema de gestão e nas metas que devem ser definidas respon- Por fim, periodicamente, a alta gestão deve gestão.
da qualidade periodicamente de forma a ga- sabilidade e autoridades. Isso ocorre para se reunir e discutir os assuntos relacionados
rantir a melhoria dele e ter base para liberar todas as questões relacionadas ao sistema ao sistema de gestão com o objetivo de pro- • Melhoria da eficácia dos processos.
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• Melhoria do produto. periência que faz com que o colaborador exe- Por fim, os requisitos do ambiente de tra- realização dele. Nessa fase, a empresa deve
cute corretamente suas atividades e, dessa balho são aqueles relacionados à execução planejar todos os processos necessários para
• Identificação das necessidades de re- forma, garanta o atendimento aos requisitos. da produção efetiva, tais como iluminação, a construção do produto ou do serviço, in-
cursos. Caso algum colaborador não possua as com- ruído, umidade e temperatura. Cabe à orga- cluindo os documentos necessários, os re-
nização garantir que o seu produto final (seja gistros, as formas de controle, os recursos
petências necessárias, cabe à organização
ele produto ou serviço) seja desenvolvido necessários e os requisitos específicos da-
A empresa não pode, no entanto, se es- tomar providências que supram essa ausên-
sob condições adequadas e controladas. quilo que a empresa quer disponibilizar no
quecer de registrar a análise crítica para que cia. Qualquer ação tomada na disponibiliza-
mercado.
sempre haja acompanhamento de seus re- ção desses recursos deve ser registrada. Desenvolvimento e realização do pro-
sultados. duto
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contrato houver necessidade de alterar algu- • A aplicação das leis de produção. • Equipamentos adequados. Se durante a etapa de produção houver
ma característica do produto, o cliente deve necessidade da utilização de matéria-prima
ser informado para que ao final não haja di- • Os requisitos e processos de aceitação • Utilização de equipamentos de contro- ou algum produto do cliente, cabe à empresa
vergências entre as partes. le. analisar se o que é fornecido está de acordo
do produto.
com o processo a ser realizado, identifican-
do se efetivamente será utilizado. Todos os
• Os requisitos para utilização do produ- • Procedimentos de monitoramento.
resultados de análise nessa etapa devem ser
to de forma adequada. devidamente registrados.
• Atividades de liberação do produto.
Qualquer análise realizada sobre o projeto As embalagens, bem como o manuseio do
produto, devem ocorrer de forma que não
deve ser registrada, o que inclui registros de: • Atividades de entrega do produto.
haja qualquer alteração no produto final até a
• Verificação do projeto. entrega para o cliente.
• Atividade de pós-entrega do produto.
Por fim, a última etapa do desenvolvimento
• Validação do projeto.
do produto está relacionada ao controle dos
equipamentos utilizados na produção. Eles
• Controle de alterações do projeto.
devem ser cuidadosamente controlados, o
que inclui controle de calibração, ajuste, ava-
Finalmente, a empresa deve criar canais Para dar início ao processo produtivo, após liação de software de controle etc.
de comunicação que permitam que o cliente a definição do projeto, é necessário entender
possa contatar a empresa em caso de even- as especificações das matérias-primas e dos Medição, análise e melhoria
tuais dúvidas. serviços necessários e a avaliação dos forne-
A norma ISO 9001 contempla a medição e
cedores. Essa etapa chama-se processo de
Após a definição do que deverá ser rea- o monitoramento do sistema de gestão, bem
aquisição. Toda matéria-prima deve, além de
lizado, a organização deve criar um projeto como suas melhorias. As etapas relacionadas
ter seus requisitos definidos, ser avaliada na a esse tópicos são:
para o desenvolvimento desse produto, con-
entrega antes de ser inserida no processo de
siderando os requisitos do cliente e os pro-
produção. Da mesma maneira, os fornece- • Satisfação dos clientes.
cessos organizacionais. No projeto, devem
dores devem ser avaliados e periodicamente
ser determinados:
reavaliados para que se verifique se podem • Auditoria interna.
• As características do funcionamento continuar atendendo ao fornecimento.
do produto. Nessa etapa, é também realizada a valida-
• Controle de produto não conforme.
O processo produtivo propriamente dito é ção dos processos toda vez que um produto
• As características de avaliação de de- a etapa de produção e fornecimento de ser- não puder ser verificado. A identificação e a
• Análise de dados.
sempenho. viço e envolve temas como: rastreabilidade também ocorrem nesse pon-
to, ou seja, deve ocorrer a identificação de
• As informações sobre projetos ante- • Informações sobre produto. todas as fases do processo e de seus com- • Ação corretiva.
riores que podem servir de estrutura ponentes e o levantamento do histórico do
para novos projetos. • Instruções de trabalho. processo produtivo. • Ação preventiva.
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Essas informações deverão ser formatadas • Reavaliar as questões relacionadas à problemas ocorridos e estabelecer uma forma
para a etapa de análise de dados e a conse- conformidade e registrar todos os re- de investigá-los a fim de evitar que se repitam.
quente tomada de decisões sobre melhorias sultados e ações tomados. As ações decorrentes dessa investigação são
do sistema. chamadas ações corretivas. Por outro lado, as
Com isso, entende-se que esse procedi- ações preventivas decorrem da investigação
Outra forma de avaliar se o sistema de
mento apoia a resolução dos problemas re- de problemas potenciais e são tomadas para
gestão funciona e está implementado efi-
lacionados ao produto quando identificados. evitar que eles ocorram.
cazmente é pela auditoria interna. A norma
estabelece que se crie um procedimento do-
cumentado para definir os critérios de audi-
Auditoria
toria, a periodicidade com que ela é realizada
O sistema de gestão da qualidade, uma
e a competência dos auditores. O próximo
vez implantado, precisa ser avaliado. Uma
item deste material abordará esse tópico em
das formas mais comuns para essa avaliação
detalhes.
é por meio da auditoria, que é realizada com
Mesmo controlando os processos, alguns base na norma ABNT NBR ISO 19011:2012.
Para qualquer organização que quer se produtos podem ainda não sair conforme
planejado. Nesse caso, a organização deve As auditorias podem ser classificadas em
tornar competitiva, é fundamental saber o
tomar providências para que aqueles nessas três tipos:
que o cliente pensa ao seu respeito. Sendo
condições não sejam entregues ou utilizados.
assim, a etapa de avaliação da satisfação • Auditoria de primeira parte: É a audi-
Para isso, ela deve tomar uma destas ações:
considera uma metodologia que envolva: toria interna. Pode ser realizada tanto
• Definir formas para corrigir o proble- por colaboradores da empresa devida-
• Pesquisas de satisfação.
ma (seja relacionadas aos requisitos A completa avaliação de um sistema de ges-
mente formados como por consultores
ou à utilização). tão depende de um conjunto de dados que,
• Informações sobre a qualidade do pro- contratados, desde que a coordenação
analisados em conjunto, permitem identificar
duto entregue. seja da própria organização.
situações que impactam o sistema, direta ou
• Em caso de liberação do produto para
indiretamente.
utilização, é necessário estabelecer as
• Pesquisa de opinião do usuário. • Auditoria de segunda parte: É a audi-
pessoas autorizadas para permitir isso
Essa análise de dados deve ser realizada toria em cujo resultado uma empresa
(incluindo o cliente). considerando satisfação do cliente, requisitos
• Avaliação de perdas. diferente da auditada tem interesse.
de produtos estabelecidos, conformidades
Um exemplo é a auditoria entre cliente
• Definir ações que impeçam as utiliza- dos produtos finais, avaliação dos processos
• Avaliação de crescimento do negócio. e fornecedor.
ções anteriores no caso de liberação de produção e possibilidades de melhoria das
do produto com inadequação quanto atividades da organização.
• Reclamações do cliente. ao uso. • Auditoria de terceira parte: É a au-
As melhorias organizacionais ocorrem de ditoria realizada por um órgão inde-
• Relatório de fornecedores. duas formas: pelas situações que ocorreram pendente. Um exemplo é a audito-
• Definir formas de controlar os efeitos
na empresa ou pelas que podem ocorrer. No ria de certificação da qualidade ISO
gerados pela utilização desse produto
primeiro caso, a empresa deve registrar os
• Relatório de distribuidores. não conforme. 9001:2008.
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As auditorias são realizadas com base em princípios para se tornar confiável e eficaz, ge- 5.5 Monitoramento do programa da auditoria Chegar
• Apresentação justa. Figura 5: Fluxograma do processo para gerenciamento de um programa de auditoria. Fonte: ABNT (2012).
• Prioridade da direção.
• Confidencialidade.
• Características de processos, produtos e projetos.
• Independência.
• Mudanças em processos, produtos e projetos.
A realização da auditoria em uma empresa que implanta um sistema de gestão dá-se a • Requisitos do sistema de gestão.
partir da elaboração de um programa de auditoria. Este deve incluir os objetivos da audi-
• Maturidade do sistema de gestão.
toria, a abrangência, a duração, a localização, o procedimento, os critérios, os métodos, os
recursos necessários e a definição da equipe auditora. Além disso, é fundamental o esta- • Requisitos legais.
belecimento de controles para que os objetivos sejam alcançados. A figura 5 demonstra as
etapas de um programa de auditoria. • Requisitos contratuais.
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• Requisitos para avaliar fornecedor. • Persistente. • Objetivos da auditoria. cialidade e à segurança da informação e as
ações de acompanhamento.
• Expectativas e necessidades das par- • Decisivo e firme. • Escopo, incluindo unidades funcionais
tes interessadas (stakeholders). e organizacionais.
• Consciente.
• Desempenho do auditado a partir de • Métodos e procedimentos da audito-
reclamações do cliente, falhas e inci- • Colaborativo. ria.
dentes.
Os conhecimentos dos auditores devem • Equipe de auditoria.
• Resultados de auditorias anteriores. incluir:
• Contatos dos auditados.
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uma proposta de sequência adotada pela • Reunião de abertura. Outro item importante na execução da au- Ao encerrar uma auditoria, a organização
ISO 19011 (ABNT, 2012): ditoria é a reunião de abertura. Ela tem como deve ter a noção de que, a partir daquele
• Análise documental durante a
• Início da auditoria: objetivo: momento, cabe a ela o tratamento adequado
execução da auditoria.
• Esclarecer o objetivo da auditoria. das constatações, no sentido de aprimorar o
• Contato inicial com o auditado. • Comunicação. sistema de gestão a partir da análise realizada.
• Apresentar a equipe auditora.
Entender a importância desse item é um
• Determinação da viabilidade da • Determinação das responsabili-
• Garantir que o planejamento seja cum- grande passo rumo à melhoria contínua, pois
auditoria. dades de guias e observadores.
prido. é por meio dessas constatações que serão
• Coleta e verificação das informa- possíveis novas ações e reestruturações dos
• Solucionar dúvidas relacionadas à au-
• Preparação das atividades de audito- ções. processos organizacionais no sistema de
ditoria.
ria: gestão escolhido (seja ele qualidade, meio
• Geração das constatações e pre-
ambiente ou saúde e segurança).
• Análise crítica da documentação paração das conclusões.
na preparação. Consultoria
• Reunião de encerramento.
• Preparação do plano de audito- Implantar o sistema de gestão da qualida-
• Preparação e distribuição do relatório
ria. de em uma organização nem sempre é uma
de auditoria:
tarefa fácil. Para isso, é necessário, além de
• Participação nas atividades da
• Preparação do relatório. uma equipe treinada, o apoio de uma consul-
equipe auditora.
toria experiente nessa atividade.
• Preparação dos documentos de • Distribuição do relatório.
Em contrapartida, ao término da audito- Diante da variedade de consultores, faz-
trabalho.
• Conclusão da auditoria. ria, deve-se dar um feedback aos auditados -se necessário que as consultorias se tornem
em uma reunião de encerramento. Esta deve cada vez mais competitivas. Isso ocorre por
• Auditoria de acompanhamento. considerar: intermédio de um trabalho realizado com ex-
• O relato dos métodos utilizados. celência.Quanto mais estruturado o processo
Na preparação dos documentos da audi- de consultoria, melhor o trabalho na organi-
toria, é importante considerar os planos de • A comunicação das ocorrências. zação e mais sólido o resultado final, ou seja,
amostragem, os formulários e as checklists. a certificação.
• A evidência dos pontos fortes e fracos
As checklists são listas de verificação que
da auditoria. O processo de consultoria é qualquer for-
concentram os principais pontos a ser abor- ma de proporcionar ajuda sobre o conteúdo,
dados na auditoria. • A apresentação das conclusões. processo ou estrutura de uma tarefa ou de
um conjunto de tarefas, no qual o consultor
Elas normalmente contêm, além das per- não é efetivamente responsável pela exe-
Convém que quaisquer opiniões diver-
cução da tarefa em si (STEELE, 1975 apud
guntas, os requisitos relacionados. A ideia é gentes relativas às conclusões ou constata-
COELHO, 2013, p. 13).
ções da auditoria entre a equipe de auditoria
criar uma base de questionamentos a partir
e o auditado sejam discutidas e, se possível,
da amostra definida pela auditoria sem, no resolvidas. Se não forem resolvidas, convém As ferramentas utilizadas no processo de
• Condução das atividades de auditoria: entanto, se prender a ela. que sejam registradas (ISO 19011:2012). consultoria serão detalhadas no capítulo 6.
40 41
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É tarefa do consultor influenciar e aconselhar as pessoas, apoiando-as a realizar as coisas A venda é a parte relacionada a buscar
de maneira diferente, e ajudar na adaptação da organização aos processos necessários às clientes potenciais.
novas atividades organizacionais.
Para isso, a empresa de consultoria deve
A consultoria tem como objetivos: se apresentar, identificar as necessidades e
expectativas do cliente e elaborar a proposta
• Aumentar o valor agregado do cliente.
de consultoria.
• Solucionar problemas gerenciais.
Nessa etapa, os principais passos são:
• Solucionar problemas empresariais.
• Prospecção: Tem como objetivo gerar
• Identificar e avaliar oportunidades de melhoria. um contato inicial entre o cliente e o
consultor. Normalmente, o consultor
• Identificar e avaliar novas oportunidades de ação. busca contato com clientes potenciais,
embora a iniciativa possa ocorrer por
• Melhorar a capacitação dos colaboradores da empresa. ambos os lados, já que o cliente pode
procurá-lo para a resolução de seus
• Apoiar a gestão de mudanças. problemas.
O processo de consultoria é dividido em três partes: venda, diagnóstico e implementação. • Contato inicial: Tem como objetivo en-
A figura a seguir mostra a integração entre essas etapas: tender melhor o problema pelo qual a
A proposta de consultoria para contrata-
organização contratante está passan-
ção deve incluir:
Prospecção
do antes de se fechar o contrato de
consultoria. Visa à identificação real • Descrição do problema.
dos problemas do cliente e da possi-
Contato Inicial • Plano para trabalho.
bilidade de contribuição do consultor,
Levamento
bem como à definição dos passos se- • Resultados ou benefícios esperados.
Contratação De informações guintes do processo.
e dados • Cronograma.
Elaboração do
• Contratação: Ao fim do contato inicial, • Experiência do consultor.
Diagnóstico espera-se que um contrato seja reali-
zado. Ele deve sintetizar o que o clien- • Equipe de trabalho da empresa.
te e o consultor esperam um do outro
• Carga horária de trabalho.
Saída
Implementação
e a forma de trabalho, bem como pra-
zos, informações necessárias, grau de • Condições para o trabalho.
Figura 6. Processo de consultoria. Fonte: Coelho (2013, p. 4). comprometimento e recursos neces-
sários. • Honorários.
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O projeto de consultoria para melhorar o • Processos e envolvidos na tomada de • Observações. te do planejamento dessa etapa, gerando o
desempenho de uma empresa deve incluir decisão da empresa. projeto de consultoria.
diagnóstico, implementação, acompanha- • Análise de dados. Após o levantamen-
mento e fechamento. • Processo, conteúdo e fluxo de infor- to dos dados, as informações são ana-
mações. lisadas. Para isso, as principais ativida-
No diagnóstico, deve-se levantar a situa- des são:
ção atual da empresa, seguindo para a aná- • Gargalos em procedimentos. • Sintetizar, organizar, agrupar e
lise desses dados e a elaboração das propos-
reduzir o volume de dados.
tas de melhorias. Sendo assim, nessa etapa • Dificuldades relacionadas a recursos.
tem-se: • Formatar dados com tabelas,
textos, gráficos.
• Levantamento das informações. • Sistema de competências.
• Criticar os processos e os siste-
• Elaboração do diagnóstico. mas atuais.
• Comportamento da alta direção.
• Identificar e quantificar as
O diagnóstico tem como etapas: oportunidades de melhorias. Para uma implementação ser bem-sucedi-
• Decidir o cronograma inicial. da, é fundamental considerar:
• Abertura dos trabalhos:
• Estruturar material para a reu- • Comprometimento de todos os envol-
• Os trabalhos são iniciados com nião final sobre o diagnóstico. vidos.
uma reunião com os profissionais
da empresa para deixar claros as • Apresentação do diagnóstico. O diag- • Comprometimento da liderança.
atividades e os objetivos dos tra- nóstico é apresentado considerando
balhos a ser realizados as informações de:
• Competências essenciais para o de-
senvolvimento do trabalho.
• Caracterização da empresa.
• Conhecer a estrutura física de áre-
as e setores relatados no diagnós- • Apresentação dos estudos. • Organização e planejamento das ati-
tico é importante para identificar vidades.
potenciais problemas e fortalecer • O levantamento de informações • Sugestão de melhoria.
as informações. pode ocorrer por meio de: Na implementação, o consultor deve:
• Comparação do que será inves-
tido com o retorno estimado. • Dar feedback ao cliente.
• Levantamento das informações. • Entrevistas.
• Realizar ajustes no plano de con-
A implementação está relacionada com
• Questionários. sultoria.
• As principais informações identi- colocar em prática as ações identificadas a
ficadas no processo de levanta- partir do diagnóstico. A garantia de que tudo • Identificar problemas de proces-
mento de informações são: • Análise de documentos. funcionará após a implantação é decorren- sos.
44 45
Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
• Reunião final.
O acompanhamento é um período no qual • Padronizar processos, procedimentos e tarefas.
o consultor deve acompanhar os resultados Mesmo com essas informações, é impor- • Facilitar a descrição de processos/tarefas.
da empresa. Normalmente é de três a quatro tante explicitar que cada projeto de consul-
meses e pode acarretar ajustes tais como: • Facilitar a localização de gargalos e itens importantes do processo estudado.
toria dependerá muito da estrutura organiza-
• Modificação de controles. cional e do negócio envolvido. • Permitir flexibilidade na representação de processos/tarefas.
• Adequação das estruturas de equipes. • Servir de instrumento para completar documentos como manuais e procedimentos.
Ferramentas da qualidade
• Permitir a visualização das áreas envolvidas, das entidades externas e dos clientes.
• Alteração de processos.
Segundo Ishikawa (1993 apud TACHIZAWA;
• Visualizar conteúdo de forma rápida e objetiva.
SCAICO, 2006, p. 208), cerca de 95% dos pro-
O fechamento do projeto ocorre após a blemas existentes em uma organização pode-
implementação e o acompanhamento das rão ser solucionados com o auxílio das sete fer-
mudanças. Ao encerrar um projeto, deve-se ramentas para o controle da qualidade. Essas
ter a certeza de que os processos implanta- ferramentas são:
dos irão continuar.
• Fluxograma.
• Folha de verificação.
• Histograma.
• Gráfico de controle.
• Diagrama de Pareto.
• Diagrama de dispersão.
• Diagrama de causa e efeito. O fluxograma é definido por uma sequência de símbolos descritos na figura 7.
46 47
Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
Linha de interligação/direção de fluxo: interliga símbolos Na figura 8, é possível determinar as ações de cada área ou departamento em um processo
do fluxograma e representa a direção do fluxo de de forma integrada, permitindo um maior entendimento do fluxo de atividades.
circulação de dados, informações e documentos.
No entanto, somente na representação gráfica de um fluxograma não é possível demonstrar
todas as questões específicas de um processo. Para um melhor entendimento, é necessário
Conector: vincula dois diferentes pontos do fluxo. Qunado o
procedimento/rotina é simples, ou o mesmo é modularmente contemplar outras variáveis envolvidas no processo.
elaborado, é dispensável a utilização de tal símbolo.
Uma variação muito utilizada do fluxograma é o diagrama de processo, que, além de
representar o processo, relaciona as informações de mão de obra, máquinas, materiais,
Figura 7. Simbologia dos fluxogramas. Fonte: Tachizawa e Scaico (2006, p. 218). métodos, medidas e meio ambiente.
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Gráficos de controle
50 51
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de itens defeituosos, localização e causa dos Apesar de a finalidade dessa ferramenta ser, na maioria das vezes, o acompanhamento de
defeitos (ARAUJO, 2008a, p. 235). dados e não a sua análise, é possível identificar nela o problema.
Problema:XXXXXXXXX Histograma é uma ferramenta estatística em forma de gráfico de barras que apresenta
Período: 1/Mar./00 a 31/Mar/00 a distribuição de um conjunto de dados. Ele permite a comparação de dados de categorias
diferentes para entender as suas relações. As barras podem ser horizontais ou verticais para
Tipo de defeito Frequência Total
ilustrar as comparações.
Defeito 1 ///// ///// ///// ///// / 21
e) Cinco pontos de um lado da
linha central - investigar ///// ///// ///// /////
Defeito 2 35
///// ///// /////
Defeito 5 /// 3
Defeito 6 ///// 5
Total 110
c) Súbita mudança do nível - investigar Figura 11: Folha de verificação. Fonte: O. Oliveira (2014, p. 65).
OLIVEIRA (1995 apud O. OLIVEIRA, 2014, p. 65-6) define que as etapas para a construção
Na folha de verificação, é possível registrar:
Figura 10. Processos e cartas de controle. Fonte: O. Oliveira de histogramas são:
(2014, p. 72).
52 53
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• Revelar variações.
Diagrama de Pareto
900 100
810 (80%) 90
720 (90%) 80
(65%)
630 70
540 60
450 (36%) 50
350 324 40
255 30
270
180
Problema Problema 20
135
Figura 12. Construção de histogramas: exemplo de tempos de atendimento de um caixa de agência bancária. Fonte: Corrêa e Corrêa tipo1 92 89
90 tipo2 10
(2005, p.141). Problema tipo 3 Problema tipo 4 Problema tipo 5
0 0
54 55
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• Escolher um projeto de melhoria. Figura 14. Tipos de gráficos de dispersão. Fonte: Produção do autor.
• Estudos de melhoria.
Para O. Oliveira (2014, p. 69), as etapas para construção de um diagrama de dispersão
são:
• Avaliação de causa-raiz de um problema específico.
1. Seleção de variáveis.
• Análise de processos, visando suas fontes de variabilidade.
56 57
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• Matéria-prima ou material: dimensão, composição, propriedades mecânicas, estoca- “Estratificar é dividir um problema em ‘estratos’ (camadas) de problemas de origens dife-
gem, embalagem, transporte. rentes. A estratificação é uma ‘análise de processo’, pois é um método para ir em busca da
origem do problema” (FALCONI, 2014, p. 229).
• Máquinas: equipamentos, dispositivos, ferramentas, pressão, precisão, lubrificação,
vazamentos, manutenção, ajuste, instrumentação, fixação, velocidade, limpeza. Tachizawa e Scaico (2006, p. 209) complementam que estratificação corresponde à divi-
são ou ao desmembramento de um grande grupo de dados em grupos menores com ele-
• Meio ambiente: espaço, temperatura, iluminação, vibração, umidade, poeiras. mentos fortemente relacionados e tem como objetivo agrupar as informações em grupos ou
blocos de forma que eles possam ser mais facilmente analisados e comparados.
Para cada causa, deve-se perguntar: por que isso ocorre? A ideia é ramificar o quanto
Pode-se ainda complementar que é uma ferramenta utilizada na identificação de oportu-
for possível, encontrando o máximo de causas. A que mais se repetir é o que se chama de
nidades de melhoria da qualidade quando os dados vieram de fontes diversas, mas estão
causa-raiz.
agrupados em uma mesma base. A estratificação ocorre com a participação de todos os
envolvidos no processo, quando é questionado “como ocorre o problema?”. O conjunto das
respostas permite uma melhor análise. Segue exemplo de gráfico estratificado.
15
14
14
13
11
11
11
10
9
Acidentes
8
Efeito
9
9
7
7
7
9
7
7
7
6
8
8
8
4
5
6
4
6
5
4
5
4
4
3
3
3
2
2
2
2
1
1
Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Produção 14 13 9 7 15 2 4 6 11 10 3 9
Manutenção 9 3 5 7 9 7 8 8 2 1 5 10
Distribuição 11 14 9 7 5 7 6 8 9 3 4 2
Estoque 4 7 4 2 3 1 4 5 6 5 8 4
Período
Figura 15: Exemplo de diagrama de causa e efeito. Fonte: O. Oliveira (2014, p. 68).
58 59
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• Verificar se um determinado desempe- Brainstorming • Decidir em conjunto qual a melhor op- sas dentre as alternativas descritas no flip-
nho é satisfatório. ção dentre as alternativas. -chat (ou no quadro branco) e no final é feita
Constitui recurso utilizado por um grupo a contagem, prevalecendo a mais votada.
de pessoas para rapidamente gerar, esclare- • Fazer um brainstorming rápido: 5 a 15
• Analisar um problema. cer e avaliar uma lista de ideias, problemas e minutos são suficientes.
pontos para discussão.
• Verificar se uma melhoria atingiu o ob- O brainstorming pode ser de dois tipos:
jetivo. • Estruturado: Há uma metodologia para
que as ideias sejam manifestadas. Tem
como vantagem fazer com que todos
Para a coleta de dados, deve-se:
participem. Por outro lado, tem como
desvantagem exercer pressão nos par-
• Definir o objetivo. ticipantes.
60 61
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• Where (Onde?): Local em que essas atividades serão realizadas. Relarório das Três gerações item de controle: Produção Setor: Setor de produção de material refinado
em t/dia problema: Baixo volume de produção Data: 30/09/92
Pontos
Planejamento Excutivo Resultados Proposição
• When (Quando?): Definição dos períodos para execução das atividades. Problemáticos
(Ton)
4.000 produção até junho
100 a garantia da
a vácuo de 6t. com sucesso. com misturador de
2.000 qualidade.
98 6 t em virtude do
• How much (Quanto?): Determinação dos valores gastos na atividade. 2. Racionalizar o
2. Reduzido o 2 4 6 8 10 12 problema de queda
Resp.: João Maia
tempo de (Mês) 2 4 6 8 10 12 Prazo: 15/11/92
transporte do (Mês) da viscosidade
transporte.
líquido bruto. do RPTD.(De
Gráfico de evolução do - Se possível
260t, produzido
Para determinar o plano de ação, inicialmente são determinadas todas as ações, e depois 3. Manter constante
3. Mantido
no final do
volume de produção Gráfico de controle do índice
apenas 4% t).
efetuar uma
realizado da carga planejada produção
se complementa com as demais informações do plano em um modelo, conforme a figura 17: o volume período. combinada com o
de carga. 2. Produto que deveria
4. Análise feita. Objetivo: 2.060 t / ano Objetivo: 3.678t /ano volume do lote.
ser produzido com
Resultado real: 1,450 t /ano Resultado real: 4,419t /ano Resp.: Carlos
4. Determinar misturador de 6t,
5. Reduzido o Realizado: 70, 4% Realizado: 114.0% Augusto
gargalos no foi produzido com
tempo de Prazo: 30/11/92
What Who Where When Why How How much fluxo-grama.
cronograma 4.000 4.000
misturador de 1 t,
parceladamente,
da lead - Necessária
5. Atuar nos 3.000 3.000 ( RPTD 18,5%,
time total. a elevação da
1. gargalos
2.000 2.000
PETK 0,5).
precisão da
racionalizando. 6. Reduzido o
perspectiva da
2. tempo de 1.000 1.000 3. O Rinse Shampoo
venda. (Outras
6. Analisar a corrida. foi menor do que
divisões).
3. eficiência do 2 4 6 8 10
(Mês)
12 2 4 6 8 10
(Mês)
12
a previsão anual.
Resp.: Divisão
tanque aberto (219 t do planejado
Vendas
a vácuo de 6t. de RGSA, RGSB,
Figura 17. Modelo do plano de ação (5W2H). Fonte: Produção do autor. Gráfico de evolução do Gráfico da evolução do Prazo: Reunião
RPGA e RPGB,
volume da produção volume de produção de outros Anual em 12/12/92
produzido 6t).
do tanque aberto e maquinários (gargalos)
Relatório de três gerações (R3G) a vácuo de 6t.
É a maneira ideal de apresentar os problemas nas reuniões mostrando todo o PDCA. Figura 18: Exemplo de um relatório de três gerações. Fonte: Falconi (2014, p. 71).
Aparecem tanto as notícias boas como as ruins e também como atacar os resultados ruins
(FALCONI, 2014, p. 70) Quadro de distribuição do trabalho
As etapas para montagem de um R3G são: As organizações possuem suas atividades distribuídas pelas diversas áreas e unidades
organizacionais de acordo com requisitos específicos. Essa análise deve ser realizada consi-
• Identifique o problema. derando tanto a visão sistêmica da organização quanto os conceitos de processos e sistemas
que devem ser reformulados. Sendo assim, o quadro de distribuição de trabalho (QDT) tem
• Observe.
como objetivos:
• Analise.
• Distribuição de tarefas que serão executadas pela organização.
• Defina um plano de ação. • Redistribuição das tarefas atuais.
• Atue. • Análise da situação atual.
• Verifique. Se o resultado for bom, padronize e conclua; se não, faça uma nova análise. • Análise das mudanças para a situação desejada.
62 63
Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
Para essa distribuição, devem ser levados em conta: A figura 20 é um exemplo de gráfico de • Circular ou radial.
correlação temporal de percentuais de defei-
• Relação entre capacidade profissional e tarefas em análise. • Funcional.
tos correlacionados aos horários de produ-
• Concentração das tarefas e especialização dos empregados. ção. • Estrutural funcional.
0,6
• Quantidades de pessoas por • A autoridade funcional pode ser inseri-
unidade. da no organograma e é superior à au-
0,4
toridade hierárquica.
0,2 • Relação funcional.
• Unidade provisória é uma unidade
criada para ação em apenas um perío-
• A análise organizacional. do de tempo.
12:00
16:00
20:00
12:00
16:00
20:00
12:00
16:00
20:00
8:00
8:00
8:00
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• Linha vertical contínua significa autoridade hierárquica da unidade acima. O organograma circular ou radial fornece um visual mais tranquilo e reduz os conflitos
entre superiores e subordinados, uma vez que as linhas de autoridades não estão claramente
• O organograma deve agrupar unidades desde as de direção até as operacionais. identificadas.
• Agrupamentos de unidades semelhantes devem obedecer a ordem alfabética. As características desse tipo de organograma são:
A seguir, segue um exemplo de organograma estrutural. • A autoridade hierárquica é representada do centro para a periferia.
• Empresas com muitos níveis hierárquicos dificultam a elaboração. Deve ser utilizado
para empresas com estrutura simples, pois muitas unidades próximas à autoridade
dificultam a localização delas no gráfico.
• Pode ser adicionada uma legenda para a utilização de letras e número em vez do
nome da unidade.
Figura 21. Organograma estrutural. Fonte: Araujo (2008a, p. 168). • O quadro funcional não possui chefe hierárquico.
66 67
Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
• Há dificuldade em conciliar as duas estruturas, pois são dois focos diferentes em uma
O organograma estrutural funcional alia a estrutura do organograma estrutural às funções
mesma estrutura gráfica.
básicas das unidades organizacionais. As principais características são:
• Ao se retirar o prolongamento dos retângulos, o organograma transforma-se no es- • A seta no gráfico significa continuidade do organograma e não deve ser utilizada em
trutural. outros modelos.
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Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
• Identificar a referência.
70 71
Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
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Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
Seiso ou senso de limpeza está relaciona- • Cumprir os procedimentos de segu- • Comprometer-se e participar do pro- • Literatura específica.
do a saber utilizar a área sem sujar. Além dis- rança. cesso de melhoria contínua.
so, devem ser atacadas as fontes de sujeira. • Contratação de consultoria
• Limpar e estabelecer um local de tra- A aplicação do 5S depende de uma série para apoio à implantação.
Na prática, para aplicação do seiso, deve- de requisitos:
balho agradável.
-se (O. OLIVEIRA, 2014, p. 114):
• Sensibilização dos colaboradores e • Contratação de treinamentos
• Estabelecer um esquema de limpeza • Difundir material educativo sobre saú- da alta gestão. de 5S.
em armários, equipamentos, mesas, de.
bancadas etc. • Nomeação do grupo responsável • Elaboração do plano de implementa-
• Promover a restauração da saúde (físi- por implantar o 5S, que terá como ção do 5S, com objetivos e prazos.
• Determinar horário e tempo para a ca, mental e social). funções:
limpeza.
• Treinamento de facilitadores (alta ges-
• Promover bom clima no ambiente la- • Definir a estrutura para im- tão, gerência e colaboradores).
• Definir responsáveis por área (inclusi-
boral. plantar o 5S na empresa.
ve as áreas comuns).
• Nomeação de comitês em cada setor.
• Identificar e eliminar as causas da su- Shitsuke ou senso de autodisciplina está • Criar um plano diretor para
relacionado com o cumprimento, de forma implantação.
jeira. • Treinamento dos comitês de cada se-
rigorosa, do que foi estabelecido. A autodis-
tor.
• Manter arquivos lógicos e físicos atu- ciplina é o aprendizado mais difícil do ser hu- • Promover o treinamento das
alizados. mano, por isso este é o conceito mais difícil lideranças de todas as áreas.
Algumas dicas importantes para que o 5S
do 5S.
• Cuidar da aparência física e condições dê certo:
• Integrar o 5S na empresa in-
fisiológicas. Na prática, para aplicação do shitsuke, teira. • Envolva as pessoas na determinação
deve-se (O. OLIVEIRA, 2014, p. 116):
dos procedimentos.
Seiketsu ou senso de saúde está relacio- • Compartilhar visão e valores. • Anúncio oficial da implantação do 5S
nado com a padronização e a manutenção na organização:
• Estabeleça prazos.
dos três sensos anteriores, além do cuidado
• Educar para a criatividade.
com a própria saúde (bem-estar físico, men- • Comunicação formal.
• Tire fotos antes e depois da implanta-
tal e social) e da melhoria contínua.
• Estabelecer padrões simples e com ção.
• Reunião para explicar a estru-
Na prática, para aplicação do seiketsu, de- procedimentos claros.
tura e as vantagens do pro-
ve-se (O. OLIVEIRA, 2014, p. 116): grama. • Determine um dia como marco do 5S
• Estabelecer comunicação clara e ob- na empresa.
• Realizar os três sensos anteriores. jetiva.
• Treinamento do grupo responsável
por meio de: Ribeiro (2006 apud BALLESTERO-ALVA-
• Eliminar as fontes de perigo. • Cumprir horários e compromissos. REZ, 2010, p. 284) alerta que muitas pesso-
74 75
Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
as confundem o 5S com o housekeeping. No sentido de esclarecer, o quadro a seguir mostra ARAUJO, L. C. G. de. Organização, siste- CHILD, J. Organização: princípios e
as diferenças entre eles. mas e métodos e as tecnologias de ges- práticas contemporâneas. São Paulo: Sa-
tão organizacional. V. 1. São Paulo: Atlas, raiva, 2012.
Figura 7.1: 2008a.
COELHO, João. Diário de um consultor:
________. Organização, sistemas e a consultoria sem segredos. São Paulo:
5S Housekeeping métodos e as tecnologias de gestão or- Atlas, 2013.
ganizacional. V. 2. São Paulo: Atlas, 2008b.
CONTADOR, José Celso (org.). Gestão de
Aplicável tanto em locais de
Aplicável nos locais por onde operações. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.
trabalho quanto nos ambientes ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NOR-
as pessoas transitam
onde as pessoas vivem MAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR ISO
CORRÊA, Henrique L, CORRÊA, Carlos A.
9004:1994: Sistemas de gestão da qua- Administração de produção e operações.
Foco na mudança das pessoas Foco na transformação do ambiente físico lidade – diretrizes para melhorias de de- São Paulo: Atlas, 2005.
sempenho. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.
Método construtivista, sistêmico, CURY, Antônio. Organização e métodos:
Método indutivo, com caráter de
com caráter educativo, acordando ________. ABNT NBR ISO 9000:2005: uma visão holística. São Paulo: Atlas, 2006.
adestramento, imposição de padrões
normas e padrões. sistemas de gestão da qualidade – fun-
damentos e vocabulário. Rio de Janeiro: FALCONI, V. F. C. TQC: controle da quali-
ABNT, 2005. dade total (no estilo japonês). Nova Lima,
Transformação com base em MG: Falconi, 2004.
Transformação com base em investimentos
críticas e sugestões
________. ABNT NBR ISO 9001:2008:
requisitos sistema de gestão da qualida- ________. Gerenciamento pelas dire-
trizes (Hoshin Kanri). Nova Lima, MG: Fal-
Transformação com base em de. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.
Transformação com base em investimentos coni, 2013.
críticas e sugestões
________. ABNT NBR ISO 19011:2012
LAS CASAS, A. L. Qualidade total em
Transformações em médio prazo, mas Transformações em curto prazo, mas – diretrizes para auditoria em sistema
serviços. São Paulo: Atlas, 2008.
com facilidade para a manutenção com dificuldades para a manutenção de gestão. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.
LAURINDO, Fernando Jose Barbin; ROTON-
BALLESTERO-ALVAREZ, M. E. Gestão de
DARO, Roberto Gilioli. Gestão integrada de
Manutenção com base em auditorias qualidade, produção e operações. São
Manutenção com base em auditorias processos e da tecnologia da informa-
e atividades promocionais Paulo: Atlas, 2010. ção. São Paulo: Atlas, 2006.
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Gestão de Processos e Ferramentas da Qualidade
OLIVEIRA, Otavio J. Curso básico de gestão da qualidade. São Paulo: Cengage Lear-
ning, 2014.
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas,
2004.
PALADY, Paul. FMEA: análise dos modos de falhas e efeitos. São Paulo: IMAM, 1997.
RIBEIRO NETO, João Batista M.; TAVARES, José da Cunha; HOFFMANN, Silvana Carvalho.
Sistemas de gestão integrados. São Paulo: Ed. SENAC, 2008.
SCAPIN, Carlos. Análise sistêmica de falhas. Nova Lima, MG: Falconi, 2013
SORDI, José Osvaldo de. Gestão por processos: uma abordagem da moderna ad-
ministração. São Paulo: Saraiva, 2008.
78