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Aula 02
Direito Tributário
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Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRF (ESAF)
Aula 02 – Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar
Prof. Alberto Macedo
Conteúdo
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Princípios Tributários
(art.150, I a V; 150, §1º)
U, E, DF, M
(art.150)
Imunidades Tributárias
(art.150, VI; 150, §2º ao §4º)
Uniformidade Geográfica da
Tributação (inciso I)
E, DF e M Não-Discriminação Tributária em
(art.152) Razão de Procedência ou Destino
Observação: Há outros princípios tributários que não estão elencados nesses três artigos.
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Com essa média, das 12 aulas de Direito Tributário, esta aula fica em segundo
lugar, dos temas que mais têm caído. Portanto, muita atenção com ele!
Para o tributo poder ser exigido, tem que ser instituído por lei.
Mas a CF88 ainda reforça isso, quanto aos tributos, no Capítulo “Sistema
Tributário Nacional”:
Mas essa lei que exige ou aumenta tributo deve ser lei ordinária ou lei
complementar? Vejamos no quadro abaixo:
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Na banca da ESAF, esse ponto específico só caiu uma vez (de meu
conhecimento), na prova para Técnico da Receita Federal (2002.2). Era uma
alternativa que dizia assim: “A instituição do Imposto sobre grandes fortunas
dependerá de lei complementar e de resolução do Senado, fixando as alíquotas
mínima e máxima”.
Essa alternativa foi considerada errada (se bem que a questão foi anulada por
outros motivos), mas a certeza do erro só vem por causa da “resolução do
Senado, fixando as alíquotas mínima e máxima”, que inexiste para fins de IGF.
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Dessa forma, todo e qualquer tributo tem que ser instituído por lei, sem
exceção.
É criar:
(i) o Fato Gerador do tributo
(ii) o Sujeito Passivo do tributo
(iii) a Base de Cálculo do tributo
(iv) a Alíquota do tributo
Pelo art.97, CTN, além desses 4 elementos, também tem que ser estabelecido
por lei:
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Instituição Extinção
Majoração Redução
Fato gerador da obrigação principal
(fato gerador da obrigação acessória pode ser por legislação)
Sujeito Passivo
Alíquota e
Base de Cálculo
Cominação Dispensa ou Redução
de Penalidades de Penalidades
Extinção, Suspensão ou Exclusão do Crédito Tributário
ATENÇÃO 1:
Pelos arts.114 e 115, CTN:
Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em
lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.
O termo “legislação” é mais amplo que “lei”. Legislação abrange lei, tratado,
decreto, portaria, instrução normativa etc.
Então:
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OBSERVAÇÃO 2:
Na “alteração”, o Executivo, atendidas as condições e os limites
estabelecidos em lei, mexe nas alíquotas como achar melhor.
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Resolução
GABARITO: C
Com as questões abaixo, fica claro que é do gosto da banca da ESAF não o
princípio da legalidade em si, mas sim as exceções a esse princípio. Vejamos.
Resolução
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ALTERNATIVA “B)”: a contribuição para o PIS/PASEP deve ser majorada por lei
ordinária. ERRADA.
ALTERNATIVA “C)”: o imposto sobre renda e proventos (IR) deve ser majorado
por lei ordinária. ERRADA.
ALTERNATIVA “E)”: a contribuição para o PIS/PASEP deve ser majorada por lei
ordinária. ERRADA.
GABARITO: D
Resolução
ALTERNATIVA “A)”: II, IE, IPI, IOF – pode a majoração de alíquotas por
decreto presidencial (Art.153, §1º).
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ALTERNATIVA “C)”: II, IE, IPI, IOF – pode a majoração de alíquotas por
decreto presidencial (Art.153, §1º).
ALTERNATIVA “E)”: II, IE, IPI, IOF– pode a majoração de alíquotas por decreto
presidencial (Art.153, §1º).
GABARITO: B
Resolução
GABARITO: B
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Exemplo:
Vejamos a parte final do art.151, I:
Art. 151. É vedado à União:
I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou
que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito
Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão
de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do
desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do
País.
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Essa justificativa foi reforçada com a EC 42/2003, que incluiu a alínea ‘d’ ao
inciso III do art.146, CF88, ficando assim o texto:
Art. 146. Cabe à lei complementar: [...]
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária,
especialmente sobre: [...]
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as
microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive
regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no
art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da
contribuição a que se refere o art. 239. [...]
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Contribuintes entraram com ação judicial alegando que isso feriria o princípio
da isonomia, já que as empresas que obtivessem prejuízo, apesar de não
pagarem CSLL (que só incide quando há lucro), não poderiam obter esse
desconto no pagamento da Cofins.
O STF não entendeu assim, mas sim apenas uma atenuação na carga tributária
daquele contribuinte sujeito a ambas as contribuições.
“(...) A isonomia tributária (CF, art. 150, II) torna inválidas as distinções
entre contribuintes ‘em razão de ocupação profissional ou função por
eles exercida’, máxime nas hipóteses nas quais, sem qualquer base
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E que também não há ofensa ao art. 150, §6º, da CF88, que fica
regularmente atendido mesmo nas hipóteses em que a norma concessiva de
isenção esteja inserida em diploma a dispor de outras questões correlatas,
desde que existente inequívoca pertinência entre a isenção e o tema geral
objeto da legislação que o instituíra.
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GABARITO: C
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GABARITO: D
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Afinal, não se pode cobrar o mesmo valor de IRPF de um indivíduo que ganha
R$ 5.000,00 e é solteiro, morando sozinho, e outro indivíduo que ganha os
mesmos R$ 5.000,00 e tem mulher que somente cuida dos filhos e mais três
filhos para criar.
Se uma senhora que vive de pensão, com salário mínimo, ganhou uma mansão
para morar, pagará o mesmo valor de IPTU que um empresário rico e bem
sucedido que tem mansão de valor venal idêntico.
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PROPORCIONALIDADE
BASE DE CÁLCULO 1.000 10.000 100.000
x ALÍQUOTA 5% 5% 5%
= VALOR DO TRIBUTO 50 500 5.000
PROGRESSIVIDADE
BASE DE CÁLCULO 1.000 10.000 100.000
x ALÍQUOTA 5% 7% 9%
= VALOR DO TRIBUTO 50 700 9.000
Outro exemplo:
IPTU:
Na execução da política de desenvolvimento urbano, o Poder Público municipal
pode, para fins de forçar a adequada utilização do imóvel, cobrar IPTU
progressivo no tempo. Veja o dispositivo constitucional:
Art.182, §4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei
específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei
federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou
não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob
pena, sucessivamente, de: [...]
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Súmula 656
É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o
imposto de transmissão "inter vivos" de bens imóveis - ITBI com base no
valor venal do imóvel.
Súmula 668
É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da
emenda constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU,
salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da
propriedade urbana.
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Analisando a questão:
Basta decorar o que prevê o art.145, §1º, CF88:
§ 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e
serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte,
facultado à administração tributária, especialmente para conferir
efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos
individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as
atividades econômicas do contribuinte.
GABARITO: A
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Por exemplo, a Tabela A da Lei que instituiu essa taxa diz que:
Classe do Patrimônio
Contribuinte Valor da Taxa em BTN
Líquido em BTN
Até 10.000.000 1.500
De 10.000.000 a
Companhias abertas 3.000
50.000.000
Acima de 50.000.000 4.000
O valor varia conforme o patrimônio líquido mas este não é a base de cálculo
da taxa.
Com a EC 20/1998, foi inserido o §9º ao art.195, que depois foi modificado
pela EC 47/2005, ficando assim:
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo
poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da
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GABARITO: B
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Mas não é só a vigência que deve ser observada, mas também a lei tem de
estar apta a produzir efeitos (princípio da anterioridade) na data em que se
der o termo final do fato gerador.
Ora, apesar de já estar em vigor em 31.12.1988, nessa data não estava a lei
apta a produzir efeitos por conta da anterioridade nonagesimal (veremos no
tópico seguinte), que prevê que, no art.195, §6º, CF88:
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Para dizer que não se aplicava a Súmula 584, o STF utilizou o argumento de
que a tributação das operações incentivadas tinha da função extrafiscal.
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GABARITO: C
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GABARITO: B
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no mesmo
exercício
financeiro de lei que os
É vedado U, E, DF, M
publicada instituiu ou
cobrar tributo e
aumentou
antes de 90d
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EXCEÇÕES À
Anterioridade Anterioridade
Exercício Financeiro Nonagesimal
(art.150, III, ‘b’) (art.150, III, ‘c’)
Empréstimo Compulsório
Calamidade ou Guerra
(art.150, §1º)
Imposto
Extraordinário
IPI (art.150, §1º) IR
(art.150, §1º) (art.150, §1º)
ICMS Monofásico
Combustíveis
(restabelecimento)
(art.155, §4º, IV, ‘c’)
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Pelo Princípio da Anualidade, a lei tributária, para ser exigida, tinha de estar
incluída na lei do orçamento anual, que tem prazo constitucional para
aprovação. Ele conferia mais garantia à não-surpresa para o contribuinte.
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Indo às alternativas:
(A) ERRADA. É exceção: II, IE, IPI, IOF (art.150, §1º).
(B) ERRADA. É exceção: CIDE-Combustíveis (art.177, §4º, I, ‘b’).
(C) ERRADA. É exceção: II, IE, IPI, IOF (art.150, §1º).
(D) ERRADA. O Empréstimo compulsório Guerra ou Calamidade é exceção
(art.150, §1º).
(E) CORRETA. Empréstimo compulsório-Investimento Público não é
exceção à Anterioridade (art.148, II), somente o Empréstimo compulsório
Guerra ou Calamidade é exceção.
GABARITO: E
Por esse dispositivo, para que IMPOSTOS possam ser exigidos, deve-se
observar, cumulativamente:
1º) O Princípio da Anterioridade do Exercício Financeiro (salvo impostos
exceções ao previsto no art.150, III, ‘b’: II, IE, IPI, IOF, Imposto
Extraordinário)
2º) A conversão da MP em lei até o último dia do exercício em que foi
publicada a lei (salvo exceções ao previsto no art.62, §2º: II, IE, IPI, IOF,
Imposto Extraordinário)
3º) O Princípio da Anterioridade Nonagesimal (salvo exceções ao art.150,
III, ‘c’: II, IE, IR, IOF, Imposto Extraordinário, Base de cálculo IPTU, Base de
cálculo IPVA)
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GABARITO: C
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ADI 4661 MC / DF
“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE – DECRETO –
ADEQUAÇÃO. Surgindo do decreto normatividade abstrata e autônoma,
tem-se a adequação do controle concentrado de constitucionalidade.
TRIBUTO – IPI – ALÍQUOTA – MAJORAÇÃO – EXIGIBILIDADE. A
majoração da alíquota do IPI, passível de ocorrer mediante ato do Poder
Executivo – artigo 153, § 1º –, submete-se ao princípio da anterioridade
nonagesimal previsto no artigo 150, inciso III, alínea “c”, da Constituição
Federal. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE – IPI –
MAJORAÇÃO DA ALÍQUOTA – PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE
NONAGESIMAL – LIMINAR – RELEVÂNCIA E RISCO CONFIGURADOS.
Mostra-se relevante pedido de concessão de medida acauteladora
objetivando afastar a exigibilidade da majoração do Imposto sobre
Produtos Industrializados, promovida mediante decreto, antes de
decorridos os noventa dias previstos no artigo 150, inciso III, alínea “c”,
da Carta da República.”
GABARITO: C
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IV. Confiança no tráfego jurídico, segundo o qual o contribuinte não pode ser
penalizado se agir em obediência às normas complementares das leis e dos
decretos.
V. Tutela jurisdicional, que se materializa pela ampla gama de instrumentos
processuais colocados à disposição do contribuinte para o questionamento de
créditos tributários, tanto na esfera administrativa como na esfera judicial.
Estão corretos apenas os itens:
(A) I, III e IV.
(B) II, III e IV.
(C) I, IV e V.
(D) III, IV e V.
(E) todos os itens estão corretos.
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GABARITO: C
Resolução
Analisando as alternativas:
Como dissemos, o art.62, §2º, CF88, refere-se somente a impostos. Assim, se
na conversão da MP em lei não houver substancial alteração em seu
texto, os 90 dias contam-se a partir da publicação da MP originária (RE
197.790, RE 181.664). Caso contrário, contam-se a partir da publicação da lei
de conversão (RE 169.740).
Como a questão não especifica, presume-se que não houve a tal substancial
alteração.
GABARITO: B
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GABARITO: C
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Resolução
GABARITO: B
Não é por menos que praticamente não se vê legislação no mundo que preveja
um valor ou um percentual fixo a partir do qual se considera confiscatório um
tributo.
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GABARITO: A
Resolução
Indo às alternativas:
(A) CORRETA. Sob um perspectiva estática, o IPTU, por exemplo, poderá ser
considerado confiscatório se for instituído numa alíquota de 20%.
(B) CORRETA. Uma alíquota do imposto sobre produtos industrializados de
150%, por exemplo, não significa necessariamente confisco, porque ele
apresenta também uma função extrafiscal, regulatória do mercado.
(C) CORRETA. O ITCMD, na sua perspectiva dinâmica, pode ser
confiscatório, por exemplo, se vier lei e aumentar sua alíquota de 4% para, por
exemplo, 10%, numa perspectiva dinâmica.
(D) CORRETA. O princípio do não-confisco ajuda a dimensionar o alcance do
princípio da progressividade, já que exige equilíbrio, moderação e medida na
quantificação dos tributos. Sim, porque uma desmedida progressividade
(quanto maior a base de cálculo, maior a alíquota) pode chegar a um confisco,
atingindo o direito de propriedade do contribuinte.
(E) ERRADA. A identificação do efeito confiscatório não deve ser feita em
função de cada tributo, isoladamente considerado; mas sim, em função
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GABARITO: E
1ª Exceção – PEDÁGIO
Por muito tempo, discutiu-se se o pedágio teria natureza de tributo ou não.
Hoje, o STF entende, conforme o julgado na ADI 800, em 2014, que:
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Por exemplo, não pode a União estabelecer alíquotas de IPI reduzidas sobre
um produto em determinada região do País, A NÃO SER que essa região seja
economicamente menos desenvolvida em relação às demais do País. Isso dá
cumprimento inclusive ao que prescreve o art.3º, III, CF88:
E é por isso que até hoje se mantêm os incentivos fiscais à Zona Franca de
Manaus, com fundamento também no art.40, ADCT, que prevê:
Art. 92. São acrescidos dez anos ao prazo fixado no art. 40 deste Ato
das Disposições Constitucionais Transitórias. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 42, de 19.12.2003) (Vide Decreto nº 7.212, de 2010)
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GABARITO: D
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UNIÃO
NÃO PODE TRIBUTAR
UNIÃO
NÃO PODE TRIBUTAR
REMUNERAÇÃO E REMUNERAÇÃO E
PROVENTOS PROVENTOS
MAIS QUE
DE AGENTE PÚBLICO DE AGENTE PÚBLICO
Há 2 exceções a essa regra previstas na CF88: A União pode isentar, por lei
complementar, tanto de ICMS quanto de ISS a exportação de bens e serviços
para o exterior. Veja os dispositivos:
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Nesse RE, o voto foi expresso em não tratar essa isenção como uma
isenção heterônoma:
“O Presidente da República não subscreve tratados como Chefe de
Governo, mas como Chefe de Estado, o que descaracteriza a existência
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Súmula 178
O INSS não goza de isenção do pagamento de custas e emolumentos,
nas ações acidentarias e de benefícios, propostas na justiça estadual.
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Como exemplo, não pode o Estado de São Paulo estabelecer, mesmo que por
lei, alíquota de ICMS mais onerosa para produto adquirido de industrial
estabelecido em MG por contribuinte do ICMS estabelecido em SP, em
comparação com o mesmo produto advindo de outro Estado.
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Resolução
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GABARITO: C
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4. IMUNIDADES TRIBUTÁRIAS
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3º) Mesmo que a regra da CF88 venha escrita que determinada situação ou
pessoa “é isenta”, leia-se “é imune”, porque está escrita no texto
constitucional.
IMUNIDADE = “ISENTA”
Art.5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular
que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o
Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé,
isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
Outros exemplos:
- Art.184, §5º: Operações de transferência de imóveis desapropriados para
fins de reforma agrária
- Art.195, §7º: Contribuição para Seguridade Social
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(D) I, II e IV.
(E) III, IV e V.
Resolução
GABARITO: B
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Resolução
GABARITO: B
Resolução
(A) Imunidade – não há a competência, logo ela não pode ser exercida.
(B) Não-incidência – Por exclusão das demais alternativas, essa não-
incidência só pode ser aquela pelo não exercício da competência pelo ente
tributante, e não a não-incidência genérica, em que não foi outorgada
competência tributária para determinada situação ao ente politico.
(C) Isenção – com a isenção, houve o exercício da competência tributária, mas
o legislador abre mão do tributo pela exclusão do crédito tributário (art.175 a
179, CTN).
81
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GABARITO: B
Resolução
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GABARITO: E
Por exemplo, o Estado de São Paulo pode cobrar taxa pela emissão de
certidão de cartório solicitada pelo Município de São Paulo.
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4.2.5.2. PETROBRÁS
No Ag.Rg. no RE 285.716 SP (02.03.2010), a PETROBRÁS teve seu pedido de
imunidade recíproca [IPTU sobre local onde instalados condutos de petróleo]
negado, declarando expressamente o Relator do voto vencedor que:
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Assim foi decidido no caso Codesp, que realiza a exploração dos portos
marítimos, fluviais e lacustres, cujo serviço caracterizou-se como serviço
público. Elementos que fizeram os Ministros decidirem pela imunidade: (i) O
controle acionário da Codesp pertence em sua quase totalidade à União
(99,97%); (ii) Falta da indicação de que a atividade da pessoa jurídica
satisfaça primordialmente interesse de acúmulo patrimonial público ou
privado; (iii) Não há indicação de risco de quebra do equilíbrio concorrencial ou
de livre iniciativa, eis que ausente comprovação de que a Codesp concorra com
outras entidades no campo de sua atuação; (iv) Cabe à autoridade fiscal
indicar com precisão se a destinação concreta dada ao imóvel atende ao
interesse público primário ou à geração de receita de interesse particular ou
privado. (RE 253.472, 25.08.2010).
Reumindo:
Imunidade Recíproca DESDE QUE NÃO TENHAM:
(i) Foco em Lucro;
(ii) Transferência do Benefício a Particular Ilegítimo; ou
(iii) lesão à Livre Iniciativa e às regras de Concorrência
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QUAISQUER PATRIMÔNIOS,
U, E, DF, M RENDAS OU SERVIÇOS
≠
AUTARQUIAS e FUNDAÇÕES
(Instituídas e mantidas pelo Poder
Público)
PATRIMÔNIO, RENDA OU
EMPRESA PÚBLICA e SOCIEDADE DE SERVIÇOS VINCULADOS ÀS
ECONOMIA MISTA SUAS FINALIDADES
Cujo serviço público, MESMO QUE ESSENCIAIS
SUJEITO AO MONOPÓLIO ESTATAL,:
(i) Não Seja Atividade Lucrativa;
(ii) Imunidade Não Ofereça Risco à
Concorrência e à Livre Iniciativa;
(iii)Tributação Ofereça Riscos ao
Pacto Federativo pela Pressão
Política ou Econômica.
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Resolução
95
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GABARITO: C
Resolução
96
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GABARITO: E
Resolução
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GABARITO: A
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Resolução
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101
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GABARITO: D
Resolução
Analisemos as alternativas:
(A) CORRETA. Qualquer imunidade ou isenção não impede o cumprimento de
obrigações acessórias pela pessoa beneficiada. Por isso, não está impedida a
autoridade fiscal de examinar a correção do procedimento adotado pela
entidade imune. Constatado desvio de finalidade, a autoridade fiscal tem o
poder-dever de constituir o crédito tributário e de tomar as demais medidas
legais cabíveis.
(B) CORRETA. É a letra do §4º do art.150, CF88.
(C) ERRADA. As empresas públicas que exercem atividade econômica em
sentido estrito estão excluídas da imunidade recíproca por conta do art.150,
§3º, CF88.
102
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GABARITO: C
Resolução
GABARITO: A
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(B) V, V, F
(C) V, F, V
(D) F, F, V
(E) F, V, F
Resolução
GABARITO: C
Resolução
104
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GABARITO: D
Resolução
GABARITO: C
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Também os imóveis da entidade religiosa que não são templos são imunes ao
IPTU, desde que utilizados para as suas finalidades essenciais, mesmo que
lotes vagos e prédios comerciais, conforme o RE 325.822 SP.
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4.3.4. Cemitérios
Se o cemitério não for de caráter comercial, em que se lucra com a venda ou
aluguel de jazigos, também pode se enquadrar na imunidade religiosa.
107
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Resolução
GABARITO: C
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Resolução
GABARITO: D
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IMUNIDADE PROTEÇÃO
Partidos Políticos e Suas Fundações Estado Democrático de Direito
Entidades Sindicais dos Trabalhadores Liberdade de Associação Sindical
(Não abrange as Entidades Sindicais +
Patronais) Hipossuficiência do Trabalhador
Essa lei a que se refere a parte final da alínea ‘c’ é a LEI ORDINÁRIA, mas
apenas a que vem para fixar normas sobre a constituição e o funcionamento
da entidade educacional ou assistencial (RE 93.770; ADI 1.802 MC).
110
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Então, a “lei” a que se refere a alínea ‘c’ do inciso VI art.150 não é a lei
complementar (que define limites objetivos materiais da imunidade, trazidos
pelos artigos 9º e 14 do CTN), e sim a lei ordinária (que define normas de
constituição e funcionamento, aspectos formais ou subjetivos, das entidades
imunes). In casu, a Lei 9.532/97.
Para se ter uma ideia dos “aspectos formais ou subjetivos” a que se refere o
acórdão, segue o art.12 da Lei 9.532/97, trazendo os requisitos:
Art. 12. Para efeito do disposto no art. 150, inciso VI, alínea "c", da
Constituição, considera-se imune a instituição de educação ou de
assistência social que preste os serviços para os quais houver sido
instituída e os coloque à disposição da população em geral, em caráter
complementar às atividades do Estado, sem fins lucrativos. (Vide artigos
1º e 2º da Mpv 2.189-49, de 2001) (Vide Medida Provisória nº 2158-35,
de 2001)
§ 1º Não estão abrangidos pela imunidade os rendimentos e ganhos de
capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa ou de renda
variável.
§ 2º Para o gozo da imunidade, as instituições a que se refere este
artigo, estão obrigadas a atender aos seguintes requisitos:
111
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O STF tem dado INTERPRETAÇÃO AMPLA quanto aos impostos atingidos por
essa imunidade. Não se aplica a classificação dos impostos dada pelo CTN
(Impostos sobre o comércio exterior; Impostos sobre o patrimônio e a renda;
Impostos sobre a produção e a circulação; Impostos especiais).
Assim:
IMUNIDADE AO ICMS:
- Entidade que importa mercadoria do exterior para integrar seu ativo
fixo – pois essas mercadorias passarão a compor seu patrimônio (RE 203.755)
A respeito, decidiu o STF:
"Na tributação das operações de importação, o contribuinte por
excelência do tributo é o importador (que tende a ser o adquirente
da mercadoria) e não o vendedor. Há confusão entre as figuras do
contribuinte de direito e do contribuinte de fato. Assim, não faz
sentido argumentar que a imunidade tributária não se aplica à entidade
beneficente de assistência social nas operações de importação, em razão
de a regra constitucional não se prestar à proteção de terceiros que
arquem com o ônus da tributação." (AI 476.664-AgR, de 2010)
Mas se a entidade comprar não do exterior, mas do mercado nacional, ela não
é contribuinte de direito e sim contribuinte de fato. Nesse caso, não se aplica a
imunidade porque o contribuinte é quem vende a mercadoria ou presta o
serviço para ela. Veja decisão do STF a respeito:
“A imunidade prevista no art. 150, VI, c, do Diploma Maior, a impedir a
instituição de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços das
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de
assistência social, sem fins lucrativos, está umbilicalmente ligada ao
contribuinte de direito, não abarcando o contribuinte de fato.” (RE
491.574-AgR, rel. min. Marco Aurélio, julgamento em 21-8-2012,
Primeira Turma, DJE de 6-9-2012.)
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IMUNIDADE AO II E IPI:
- Instituição de Assistência Social que importa bolsas para coleta de sangue –
pois seriam utilizadas na prestação do serviço específico da entidade (RE
243.807; AI 155.822)
IMUNIDADE AO ITBI:
“No caso do ITBI, a destinação do imóvel às finalidades
essenciais da entidade deve ser pressuposta, sob pena de não
haver imunidade para esse tributo. A condição de um imóvel estar
vago ou sem edificação não é suficiente, por si só, para destituir a
garantia constitucional da imunidade. A regra da imunidade se traduz
numa negativa de competência, limitando, a priori, o poder impositivo do
Estado. Na regra imunizante, como a garantia decorre diretamente da
Carta Política, mediante decote de competência legislativa, as
presunções sobre o enquadramento originalmente conferido devem
militar a favor das pessoas ou das entidades que apontam a norma
constitucional. Quanto à imunidade prevista no art. 150, VI, c, da CF, o
ônus de elidir a presunção de vinculação às atividades essenciais é do
fisco.” (RE 470.520, de 2013).
A ideia é que a entidade que está adquirindo o imóvel não tem como
comprovar sua utilização para as finalidades essenciais por ocasião da
aquisição, fato gerador do ITBI, pois acabou de adquirir o imóvel, então essa
destinação é pressuposta.
Súmula 724
Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o
imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, vi,
114
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"c", da constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas
atividades essenciais de tais entidades.
Outros exemplos:
- Escolas de Ensino Profissionalizante mantidas pelos serviços sociais
autônomos (SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial e SENAI –
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) são imunes (RE 235.737).
- Entidade beneficente mantém livraria em imóvel de sua propriedade (RE
345.830)
- SESC vende ingressos de cinema ao público em geral (AgRg no 155.822)
Ainda é cedo para se entender, a meu ver, que, para imóveis locados
(diferente de lote não edificado), a jurisprudência tenha mudado (até por conta
da súmula 724 do STF, que sequer foi mencionada neste julgado. Por enquanto
continua valendo), apesar de a ementa falar em “imóveis locados e lotes não
edificados”.
115
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ATENÇÃO, resumindo:
Se a prova focar muito em jurisprudência, se ela citar essa Imunidade
para:
- Instituição de Educação Sem Fins Lucrativos, o imóvel LOCADO e NÃO
EDIFICADO fica SUJEITO AO IPTU.
- Instituição de Assistência Social Sem Fins Lucrativos (SESI), o imóvel,
AINDA QUE NÃO EDIFICADO, GOZA DE IMUNIDADE TRIBUTÁRIA, se o
Fisco não comprovar que não esteja sendo utilizado para suas finalidades
essenciais.
116
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Exemplo de patrocinador:
O Banco do Brasil é patrocinador da PREVI (entidade de previdência social
privada), “fundo de pensão” dos empregados do Banco, os quais são
beneficiários do sistema PREVI. Nesse exemplo, como não só o Banco
(Patrocinador) contribui, mas também é cobrada contribuição dos empregados,
a PREVI não é imune.
117
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Resolução
GABARITO: A
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Resolução
Analisando as alternativas:
(A) ERRADA. Errada a expressão “ou em suas controladas no exterior” (Art.14,
II, CTN).
(B) CORRETA. não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas
rendas, a qualquer título (Art.14, I, CTN).
(C) ERRADA. Não há essa previsão no CTN ou em outra lei complementar, o
que é necessário, por conta do art.146, II, CF88.
(D) ERRADA. não há essa previsão no CTN ou em outra lei complementar. O
que diz o art.14, I, CTN, é “não distribuírem qualquer parcela de seu
patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título”.
(E) ERRADA. A expressão “a título de lucro ou participação no seu resultado”
constava na redação original do Art.14, I, CTN. Ela foi substituída pela
expressão “a qualquer título”, que veio com a LC 104/2001.
GABARITO: B
119
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Resolução
(A) ERRADA. A expressão “ou de outros que com estes guardem semelhança”
não consta do art.14, II, CTN, que regula a referida imunidade.
(B) CORRETA. É o teor da Súmula 730, STF: A imunidade tributária conferida a
instituições de assistência social sem fins lucrativos pelo art. 150, vi, "c", da
constituição, somente alcança as entidades fechadas de previdência social
privada se não houver contribuição dos beneficiários.
(C) CORRETA. Mesmo imune, a pessoa pode ser eleita pela lei como
responsável tributária de tributo devido por terceiro.
(D) CORRETA. É a letra do art.14, III, CTN.
(E) CORRETA. É o teor da Súmula 724, STF: Ainda quando alugado a terceiros,
permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades
referidas pelo art. 150, vi, "c", da constituição, desde que o valor dos aluguéis
seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades.
GABARITO: A
120
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Resolução
A imunidade dos partidos políticos, do art.150, VI, ‘c’, CF88, não se aplica às
taxas, mas somente aos impostos; e devem ser obedecidos o princípios da
legalidade e da irretroatividade na instituição dessa taxa.
GABARITO: B
121
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Resolução
GABARITO: A
122
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Resolução
GABARITO: B
123
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Ela só se aplica aos impostos que incidiriam nas operações com os esses bens:
ICMS, II, IPI, por exemplo.
Não está imune aqui o Imposto de Renda sobre a renda auferida pela livraria,
por exemplo (RE 170.707), nem o IPTU do imóvel dessa livraria.
Serviços:
- de composição gráfica que integra o processo de produção de livros – NÃO
IMUNE de ISS (RE 230.782 SP).
- de veiculação de anúncio e propaganda em jornais:
- desde que impresso no corpo do jornal ou periódico – IMUNE de ISS
(RE 87.049 SP)
- se em encarte ou folheto separado do corpo do jornal – NÃO IMUNE de
ISS (RE 213.094 ES)
124
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Pelas decisões do STF, o meio de divulgação TEM DE SER PAPEL para caber
essa imunidade.
125
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GABARITO: E
Resolução
GABARITO: E
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GABARITO: B
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GABARITO: A
Resolução
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(A) ERRADA. O art.150, VI, ‘c’, CF88, diz “partidos políticos, inclusive suas
fundações”.
(B) ERRADA. É extensiva sim, conforme Súmula 724: Ainda quando alugado a
terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das
entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da Constituição, desde que o valor
dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades.
(C) ERRADA. A imunidade tributária incidente sobre livros INDEPENDE DOS
FINS DA OBRA.
(D) CORRETA. A isenção por prazo certo e em função de determinadas
condições atendidas pelo sujeito passivo gera direito adquirido (conforme
art.178, CTN).
(E) ERRADA. Porque a Caixa Econômica Federal exerce atividade econômica
estrito senso, enquadrando-se no art.150, §3º, CF88.
GABARITO: D
131
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De qualquer forma, por enquanto ela está valendo. Cabe, pois, assimila-la.
132
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FONOGRAMAS E
VIDEOFONOGRAMAS
MUSICAIS
SALVO etapa de
REPLICAÇÃO
PRODUZIDOS NO
INDUSTRIAL de
BRASIL
MÍDIAS ÓPTICAS DE
LEITURA A LASER
133
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GABARITO: D
135
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Essa regra de imunidade foi estendida com a EC 42/2003, pois antes era
limitada aos produtos industrializados, excluídos os semi-elaborados definidos
em lei complementar, podendo ainda a lei complementar estabelecer isenção
heterônoma para serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso
X, ‘a’, regra que atualmente ficou inócua.
Cabe registrar que não está abrangido por esta imunidade o serviço de
transporte interestadual de produto industrializado destinado à
exportação (RE 212.637 MG), isso porque esse serviço de transporte não é
prestado a destinatário no exterior, mas sim prestado a exportador brasileiro
que vai destinar mercadoria para o exterior.
Apesar de não ter sido cobrado ICMS do exportador por conta da imunidade, o
dispositivo prevê a manutenção do crédito correspondente ao ICMS
cobrado nas operações e prestações anteriores. Esse crédito pode ser
utilizado para pagar o imposto em operações internas, transferência para
utilização por estabelecimento da mesma pessoa jurídica ou pedido de
ressarcimento em espécie, por exemplo.
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Veja o dispositivo:
XII - cabe à lei complementar: [...]
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Quando compramos um imóvel com empréstimo bancário, temos que dar uma
garantia ao banco (credor) de que essa dívida será paga. É comum que o
próprio imóvel comprado seja objeto dessa garantia, que pode ser constituída
pela hipoteca ou pela alienação fiduciária de bem imóvel.
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Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, [...],
mediante recursos provenientes [...] das seguintes contribuições sociais:
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não
incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo
regime geral de previdência social de que trata o art. 201;
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Isso foi confirmado pelo STF na ADI 3105. A única coisa que a referida ADI
considerou inconstitucional foi a diferenciação de tratamento que os incisos I e
II davam entre os servidores da União e os servidores dos Estados, do DF e
dos Municípios. Assim, as expressões “cinquenta por cento do” e “sessenta por
cento do” foram declaradas inconstitucionais.
Ficou valendo então a redação, trazida pela própria EC 41/03, do §18 do art.40
da CF88:
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Então, a “lei” a que se refere o §7º do art.195 não é a lei complementar (que
define limites objetivos materiais da imunidade, trazidos pelos artigos 9º e 14
do CTN), e sim a lei ordinária (que define normas de constituição e
funcionamento, aspectos formais ou subjetivos, das entidades imunes). In
casu, a Lei 8.212/91, em seu artigo 55, alterada pelas Leis 9.732/98 e
12.101/09.
Para se ter uma ideia dos “aspectos formais ou subjetivos” a que se refere o
acórdão, segue o art.55, em sua redação original, trazendo os requisitos:
Art.55. (…):
I - seja reconhecida como de utilidade pública federal e estadual ou do
Distrito Federal ou municipal;
II - seja portadora do Certificado e do Registro de Entidade de Fins
Filantrópicos, fornecido pelo Conselho Nacional de Assistência Social,
renovado a cada três anos;
III - promova a assistência social beneficente, inclusive educacional ou
de saúde, a menores, idosos, excepcionais ou pessoas carentes;
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Imunidade Recíproca
(art.150, VI, ‘a’; 150, §§2º e 3º)
Imunidade Religiosa
(art.150, VI, ‘b’; 150, §4º)
Imunidade Fonogramas e
Videofonogramas Musicais Brasileiros
(art.150, VI, ‘e’)
IPI
Exportação de Produtos Industrializados
Impostos
ICMS
(art.155, §2º, X,
‘a’ a ‘d’) Ouro Ativo Financeiro ou Instrumento
Cambial
ITBI
Impostos
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Resolução
GABARITO: C
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Na verdade, não é uma limitação, mas sim uma determinação para o legislador
infraconstitucional.
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Resolução
Analisando as alternativas:
Qualquer benefício fiscal deve ser conferido por lei ordinária. É a prescrição do
art.150, §6º, CF88, e do art.97, VI, CTN.
GABARITO: D
Tendo em vista essa ser uma regra bastante específica utilizada basicamente
pelo ICMS, trataremos dela quando da aula em que abordaremos os Tributos
Estaduais (Aula 05).
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Resolução
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GABARITO: D
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Resolução
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GABARITO: D
Resolução
GABARITO: C
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Resolução
GABARITO: E
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(B) irretroatividade.
(C) anualidade.
(D) imunidade recíproca.
(E) legalidade.
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(E) leis estaduais que estipulam margens mínima e máxima das custas, dos
emolumentos e da taxa judiciária e realizam uma disciplina progressiva das
alíquotas – somente sendo devido o pagamento dos valores elevados para as
causas que envolvam considerável vulto econômico – configuram ofensa ao
princípio constitucional do não confisco.
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(E) não-incidência.
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(D) F, V, V.
(E) V, F, F.
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(A) V, V, V
(B) V, V, F
(C) V, F, F
(D) F, F, F
(E) F, F, V
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01-C 02-D 03-B 04-B 05-C 06-D 07-A 08-B 09-C 10-B
11-E 12-C 13-C 14-C 15-B 16-C 17-B 18-A 19-E 20-D
21-C 22-B 23-B 24-B 25-E 26-C 27-E 28-A 29-D 30-C
31-A 32-C 33-D 34-C 35-C 36-D 37-A 38-B 39-A 40-B
41-A 42-B 43-E 44-E 45-B 46-A 47-D 48-D 49-C 50-D
51-D 52-D 53-C 54-E
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