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Resumo de Comportamento Organizacional Fecap PDF
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Capítulo 3
VALORES
Tipo de Valores
Duas abordagens de classificação de valores que se destacam são:
Levantamento de Valores de Rokeach (RVS): engloba um conjunto de 18 valores que são agrupados
em terminais, referindo-se a condições de existência desejável, ou seja, metas que as pessoas gostariam de
atingir em suas vidas. E valores instrumentais, que contém os modos preferenciais de comportamento ou
os meios para se chegar às metas dos valores terminais.
Os valores RVS variam muito de um grupo para outro, sendo que pessoas de uma mesma categoria
ocupacional tendem a ter valores similares. O quadro abaixo apresenta algumas classificações:
Geração contemporânea de trabalhadores: Reune uma série de análises recentes sobre valores no
trabalho em quatro grupos, na tentativa de capturar os valores próprios de diferentes gerações na força de
trabalho nos EUA. O modelo propõe que os trabalhadores possam ser segmentados de acordo com a
época em que entraram no mercado de trabalho. Assim temos:
- Talvez a abordagem de classificação de valores, a partir das gerações de trabalhadores, possa trazer
alguma explicação sobre as opções e decisão realizadas dentro do mundo organizacional. Neste sentido,
questões como individualidade, estilo de vida, lealdade com a carreira ou com a empresa, são valores que
apresentam diferentes características de acordo com a geração que está responsável pelo comando da
organização. Veteranos tendem a ser mais leais à organização. Baby Boommers à sua carreira e Geração
X aos seus relacionamentos.
Valores em diferentes culturas
O estudo mais destacado sobre este tema foi o realizado por Geert Hofstede, que pesquisou mais de 116
mil funcionários da IBM em 40 países a respeito de seus valores relativos ao trabalho e descobriu 5
dimensões de valores de uma cultura nacional:
Distância do poder: O grau em que as pessoas de um país aceitam que o poder seja distribuído
desigualmente dentro de instituições e organizações. (Pouca distância do poder - relativamente
igual. Muita distância do poder - extremamente desigual.)
Individualismo : O grau em que as pessoas de um país preferem agir como indivíduos, em vez de
como membros de grupos.
Coletivismo: Estrutura social rígida, na qual as pessoas esperam que as outras dos grupos dos
quais fazem parte cuidem e tomem conta delas.
Quantidade na vida : Um atributo cultural de um país que descreve até que ponto os valores
sociais são caracterizados pela agressividade e pelo materialismo.
Qualidade de vida: Um atributo cultural de um país que enfatiza os relacionamentos e a
preocupação com o bem-estar dos outros.
Fuga de incertezas: Um atributo cultural de um país que descreve até que ponto a sociedade
sente-se ameaçada por situações incertas e tenta evitá-las.
Orientação para longo prazo: Um atributo cultural de um país que enfatiza a preocupação com o
futuro, a frugalidade e a persistência.
Orientação para curto prazo: Um atributo cultural de um país que enfatiza o passado e o
presente, o respeito pelas tradições e o cumprimento das obrigações sociais.
As dimensões culturais apontadas por Hofestede se tornaram a estrutura básica para fazer a diferenciação
entre culturas, mesmo sendo uma pesquisa realizada cerca de 40 anos. Em 1993 foi iniciado o projeto de
pesquisa GLOBE, que utilizando dados de 825 organizações buscou informações sobre cultura e
liderança. O projeto deu origem a uma nova classificação com 9 dimensões:
1. Assertividade
2. Orientação para o futuro
3. Diferenças entre os sexos
4. Fuga de incertezas
5. Distância do poder
6. Individualismo/coletivismo
7. Coletivismo de grupo
8. Orientação para o desempenho
9. Orientação humanista.
Os resultados da GLOBE, não se apresentam como uma substituição, mas sim uma extensão dos pontos
levantados por Hofstede. O projeto somou dimensões extras e ofereceu uma mensuração mais atualizada
de pontuação de cada país em cada uma delas.
ATITUDES
- São afirmações avaliadoras – favoráveis ou desfavoráveis – em relação a objetos, pessoas ou eventos,
que traduzem o sentimento, a intenção e o comportamento do indivíduo em relação a algo.
Componente cognitivo
Atitudes O segmento da atitude que se refere a
Afirmações avaliadoras uma opinião ou convicção.
em relação a objetos,
pessoas ou eventos.
Componente afetivo
O segmento da atitude que se refere ao
sentimento e às emoções.
Componente comportamental
A intenção de se comportar de
determinada maneira em relação a
alguém ou alguma coisa.
Atitudes são menos estáveis que valores, sendo influenciadas, por exemplo, através de mensagens
publicitárias, que buscam mudar as atitudes dos consumidores em relação a um determinado produto ou
serviço, sem, contudo, ter a intenção de modificar os valores da pessoa, muitas vezes na verdade, se
utilizando de seus valores para buscar determinados tipos de atitudes.
Tipos de Atitudes
Uma pessoa pode ter milhares de atitudes, porém o estudo do comportamento organizacional se concentra
em um número limitado de atitudes, que relacionam com o trabalho:
Satisfação com o trabalho: Atitude geral de uma pessoa em relação ao trabalho que ela realiza.
Envolvimento com o trabalho: O grau em que uma pessoa se identifica com seu trabalho, participa
ativamente dele e considera seu desempenho nele um fator de valorização pessoal.
Atitude e consciência
As pessoas buscam consistência em suas próprias atitudes e entre suas atitudes e seu comportamento. Isso
significa que as pessoas procuram reconciliar atitudes divergentes e alinhar atitudes com comportamento
de maneira que ambos pareçam racionais e coerentes. Isto pode ocorre por meio da modificação da
atitude ou do comportamento, ou ainda através de uma racionalização capaz de justificar a discrepância.
Teoria da Auto-percepção: Quando perguntadas sobre sua atitude em relação a um atema qualquer, as
pessoas se lembram dos comportamentos relevantes acerca do assunto, e então, inferem sua atitude a
partir do seu comportamento. Assim, atitudes são utilizadas, depois do fato consumado, para dar sentido a
uma ação que já ocorreu, e não como guias que fornecem orientação prévia a uma ação.
Ou ainda, quando temos pouca experiência em relação a um determinado assunto, ou pensamos pouco
sobre ele, tendemos a inferir nossa atitude a partir do nosso comportamento.
Afirmação Pontuação
_______________
• Esta empresa é um lugar muito bom para se trabalhar _______________
• Se me esforçar, posso subir nesta empresa _______________
• Os salários desta empresa são competitivos em relação ao _______________
mercado _______________
• As promoções dos funcionários são justas
• Eu compreendo os diversos benefícios proporcionados pela _______________
empresa _______________
_______________
• Meu trabalho é totalmente adequado às minhas habilidades _______________
• Minha carga de trabalho é desafiadora sem ser estressante _______________
• Confio no meu chefe
• Eu me sinto à vontade para dizer a meu chefe o que penso
• Sei o que meu chefe espera de mim
A utilização freqüente das enquetes oferece aos executivos um valioso feedback sobre como os
funcionários percebem suas condições de trabalho, podendo alertar sobre problemas potenciais e permitir
que ações possam ser empreendidas para evitar repercussões ou propiciar melhorias.
No Brasil, pesquisas de Clima Organizacional têm assumido um papel de grande relevância para as
organizações, criando novos patamares de relacionamento no ambiente de trabalho. Destacam-se ainda,
pesquisas como ―Melhores empresas para se trabalhar‖ ou ―Great Place to Work‖, que cada vez mais
mobilizam o mundo da Gestão de Pessoas.
As pesquisas que buscam a mensuração da satisfação com o trabalho, se dividem em duas linhas:
Classificação única global (questionamento simples e direto sobre qual o nível de satisfação da pessoa
com o trabalho) e Soma de pontuação (questionamento que se desdobra em um conjunto amplo de
questões sobre os diferentes elementos que caracterizam o conceito de satisfação no trabalho).
Os resultados obtidos até o momento indicam que os dois caminhos de mensuração apresentam respostas
semelhantes.
O efeito da Satisfação com o trabalho sobre o desempenho
- Satisfação e produtividade: Ao contrário da percepção geral, funcionários felizes não são,
necessariamente, funcionários mais produtivos. O que as pesquisam indicam é que no nível individual as
evidências sugerem justamente o contrário, ou seja, a produtividade é que conduz à satisfação. Contudo,
ao buscar resultados coletivos, é possível afirmar que organizações felizes são mais produtivas.
Satisfação e Absenteísmo: Existe uma relação negativa entre ambas. Assim, funcionários insatisfeitos
tendem a faltar mais que seus colegas satisfeitos. Apesar disto, esta relação, pode ser controlada por
fatores ambientais, de políticas e práticas organizacionais que inibem o absenteísmo.
Satisfação e Rotatividade: Também estão negativamente relacionadas, sendo esta correlação mais forte
do que aquela encontrada no absenteísmo. Assim, funcionários insatisfeitos tendem a sair da organização
com mais freqüência.
Satisfação e Cidadania: Existe uma relação tênue, mas quando existe um ambiente de justiça, a satisfação
não parece estar relacionado com o comportamento de cidadania.
Satisfação no trabalho e satisfação dos clientes: As evidências indicam que funcionários satisfeitos
aumentam a satisfação e a lealdade dos clientes. Funcionários satisfeitos tendem a ser mais amáveis,
alegres e atenciosos – traços apreciados pelos clientes.
A conseqüência da Insatisfação
A insatisfação no trabalho podem ser expressas de maneiras, com diferentes impactos sobre a
organização. O quadro abaixo apresenta as principais relações que podem ser estabelecidas em função da
insatisfação:
3 Qual dos valores dominantes a seguir mais caracteriza os trabalhadores que têm entre 40 e 60
anos?
A Trabalho em equipe.
B Conformismo.
C Lealdade a si mesmo e aos relacionamentos.
D Rejeição ao autoritarismo.
4 Dos itens relacionados a seguir, qual não representa uma das cinco dimensões de valores de uma
cultura nacional segundo Hofstede?
A Quantidade na vida versus qualidade de vida.
B Distância do poder.
C Valores terminais versus valores instrumentais.
D Orientação para longo prazo versus para curto prazo.
7 A convicção de que ―pornografia é errado‖ é uma afirmação avaliadora. Uma opinião como esta
é o componente _____________ de uma atitude.
A Cognitivo.
B Comportamental.
C Afetivo.
D Reativo.
9 Festinger propõe que o desejo de reduzir a dissonância é determinado por três fatores. Um deles
seria:
A O grau de influência que a pessoa acredita ter sobre os elementos.
B Os valores dos elementos que geram a dissonância.
C Os fatores que podem estar envolvidos na dissonância.
D Todas as alternativas.
10 A teoria de que as atitudes são utilizadas, depois do fato consumado, para dar sentido a uma ação
que já ocorreu é conhecida como:
A Fuga de incertezas.
B Dissonância cognitiva.
C Autopercepção.
D Escalada do comprometimento.
12 Qual dos fatores a seguir não influencia a decisão de um trabalhador de deixar seu emprego?
A Condições do mercado de trabalho.
B Comportamento de cidadania organizacional.
C Expectativas quanto a alternativas de emprego.
D Tempo na organização.
1. Conceito de Motivação
Motivação
Processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance
de uma determinada meta.
Intensidade: quanto esforço a pessoa despende
Direção: direção que beneficie a organização
Persistência: por quanto tempo a pessoa se esforça
Quais dos grupos de necessidades a seguir não estão descritos na Pirâmide de Maslow:
o Necessidades fisiológicas: fome, sede e sexo
o Necessidades de segurança: segurança do emprego, sindicatos
o Necessidades Financeiras: Salários, benefícios e gratificações que garantam o padrão de
vida do colaborador.
o Necessidades sociais ou estima: relações afetivas: amigos, família, filhos
o Necessidades de auto-estima: avaliação positiva de si mesmo, auto-respeito e apreciação dos
demais
o Necessidades auto-realização: A intenção de tornar-se tudo aquilo que se é capar de ser.
Necessidades de nível mais baixo
Necessidades que são satisfeitas quase sempre externamente (necessidades fisiológicas e de segurança).
b) Teoria X e Teoria Y
Douglas McGregor
Ele propôs duas visões distintas do ser humano: uma negativa (Teoria X) e outra positiva (Teoria
Y).
Dependendo de como os executivos enxergam o ser humano (de forma positiva ou negativa), ele
molda seu próprio comportamento em relação aos funcionários.
Teoria X
Parte da premissa de que os funcionários não gostam de trabalhar, são preguiçosos, evitam
responsabilidades e precisam ser coagidos para que atinjam as metas
Teoria Y
Parte da premissa de que os funcionários gostam de trabalhar, são criativos, buscam
responsabilidades e podem demonstrar auto-orientação.
Não há evidências científicas sobre essa teoria
Fatores Motivacionais
Satisfação Não-satisfação
Fatores Higiênicos
Não-insatisfação Insatisfação
Necessidades básicas:
Existência: requisitos materiais básicos (fisiológica e segurança de Maslow).
Relacionamento: desejo de manter importantes relações interpessoais (sociais e auto-estima de
Maslow).
Crescimento: desejo intrínseco de desenvolvimento pessoal (auto-realização de Maslow).
Teoria desenvolvida por McClelland e sua equipe. Ele enfoca três necessidades do ser humano:
Introduzir recompensas externas, como pagamentos, para comportamentos que eram intrinsecamente
gratificantes apenas por seu conteúdo tende a diminuir o nível geral de motivação do indivíduo.
A explicação popular seria que a pessoa experimenta uma perda do controle sobre o próprio
comportamento, o que diminui a motivação intrínseca que existia.
A teoria pode ter relevância para as funções que não são nem desagradáveis demais nem extremamente
interessantes.
d) Teoria do Reforço
Essa teoria diz que a maneira como os elementos do trabalho são organizados pode aumentar ou reduzir a
motivação.
Modelo que propõe que todo tipo de trabalho ou função pode ser descrito em termos de cinco dimensões
essenciais.
Características do Trabalho:
2. Identidade da tarefa: O grau em que o trabalho requer a realização completa de uma peça inteira
e identificável.
3. Significância da tarefa: O grau em que o trabalho tem um impacto substancial sobre a vida ou o
trabalho de outras pessoas.
5. Feedback: O grau em que a realização das atividades requeridas pelo trabalho resulta na obtenção
direta e clara de informações sobre a eficácia do desempenho do funcionário.
Trabalhos que oferecem variedade de habilidades, identidade da tarefa, significância da tarefa e
autonomia, além de receberem feedback, influenciam diretamente três estados psicológicos do
funcionário:
o Conhecimento dos resultados.
o Responsabilidade experimentada.
o Experiência de ser significativo.
A melhoria desses estados psicológicos resulta em aumento da motivação, bem como na melhora
do desempenho e da satisfação com o trabalho.
f) Teoria da Eqüidade
Teoria que inclui formulações sobre a dissonância cognitiva (Festinger, 1960) e as reflexões sobre
eqüidade e iniqüidade formuladas por Adams (1975).
Teoria que diz que os indivíduos comparam as entradas e os resultados de seu trabalho com os de
outros funcionários e respondem de maneira que elimine quaisquer injustiças.
O grau de equidade é definido em termos de razão entre a entrega individual (o esforço, por exemplo)
e a recompensa (o pagamento), comparada com a uma relação similar para outra pessoa que seja
relevante em termos de comparação.
O maior determinante do desempenho e da satisfação no trabalho é o grau de equidade ou iniqüidade
que um indivíduo percebe na situação profissional.
Os indivíduos procuram modos de eliminar a equidade, seja pelo aumento ou diminuição dos
insumos (entregas), seja pelos produtos (recompensas). Algumas opções para eliminar a equidade:
o Modificar suas contribuições
o Modificar seus resultados
o Distorcer sua auto-imagem
o Distorcer a imagem dos outros
o Buscar outro ponto de referência
o Demitir-se
Justiça de distribuição: A justiça que se percebe na quantidade e na alocação das recompensas entre os
indivíduos.
Justiça de processo: A justiça percebida no processo utilizado para determinar a distribuição das
recompensas.
g) Teoria da Expectativa: Essa teoria sustenta que a força da tendência para agir de determinada
maneira depende da força da expectativa de que essa ação trará certo resultado e da atração que esse
resultado exerce sobre o indivíduo.
Expectativa: é o grau em que a pessoa acredita, ou espera, que seus objetivos sejam atingidos.
Diz respeito à probabilidade que a pessoa enxerga na consecução de seus alvos
(associação entre ação e resultado da ação).
Força: similar ao conceito de energia para ação.
Robbins, 2005
Relação esforço-desempenho: A probabilidade, percebida pelo indivíduo, de que uma certa quantidade
de esforço leve ao desempenho.
A teoria da expectativa vê o indivíduo como um ser pensante que tem desejos e crenças e atua com
base na antecipação e no planejamento dos eventos de sua vida, colocando em suas ações o
esforço adequado e a direção apropriada de modo a atingir seus objetivos.
O nível mais baixo de necessidades precisa ser completamente satisfeito para que o
D próximo nível se torne dominante.
A Da não-insatisfação à satisfação.
B Da satisfação à não-satisfação.
C Da não-insatisfação à insatisfação.
D Da satisfação à insatisfação.
A McClelland.
B Maslow.
C Ouchi.
D Alderfer.
A teoria ___________ é mais coerente com nosso conhecimento das diferenças entre os
4 indivíduos do que as outras.
A Da avaliação cognitiva.
B Do reforço.
C De McClelland.
D ERG.
A ____________ identificada por McClelland tem recebido pouca atenção por parte dos
5 pesquisadores.
A Necessidade de poder.
B Necessidade de realização.
C Necessidade de associação.
D Necessidade de estima.
7 Qual das afirmações a seguir não condiz com a teoria da fixação de objetivos?
A Teoria da eqüidade.
B Teoria da expectativa.
C Planejamento do trabalho.
D Processamento da informação social.
A Identidade da tarefa.
B Significância da tarefa.
C Responsabilidade.
D Variedade de habilidades.
Conhecer teorias sobre motivação é uma coisa. Outra coisa é saber, enquanto executivo, a melhor forma
de aplicá-las na prática.
A teoria de fixação de objetivos tem um suporte razoável de pesquisas. Mas, como executivos, o que você
pode fazer para torná-la operacional?
- Implemente um programa de administração por objetivos. E o que é Administração por
objetivos?
- É um termo genérico que engloba uma grande variedade de técnicas, mas que Robbins define este
conceito como um processo participativo que utiliza toda a capacidade dos funcionários e tem por
objetivo estimular um comprometimento crescente com o sucesso da Organização.
Gestão Participativa: É a utilização do processo decisório coletivo. Isto quer dizer que os subordinados
realmente compartilham um grau relevante de poder decisório com seus chefes imediatos. Há duas boas
razões para este tipo de modelo: Tarefas complexas fogem à estruturação direta e exigem uma ação ativa
e voluntária por conta do funcionário. E a participação também aumenta o comprometimento com as
decisões tomadas.
Participação por representação: Ao invés de participar diretamente das decisões, os funcionários o fazem
por meio de um pequeno comitê de representantes. A participação por representação tem sido chamada de
a ―forma de envolvimento dos funcionários mais normatizada pela legislação em todo mundo. Os
Comitês de trabalhadores fazem a ligação entre os funcionários e os dirigentes da empresa. São
funcionários nomeados ou eleitos, que devem ser consultados quando os dirigentes tomam qualquer
decisão que envolva a fora de trabalho.
Círculos de Qualidade: Trata-se de um grupo de trabalho com oito a dez membros , entre funcionários e
chefes, que têm uma área de responsabilidade conjunta. Eles se encontram regularmente – para discutir os
problemas de qualidade, investigar as suas causas, recomendar soluções e tomar as ações corretivas.
Assumem a responsabilidade pela solução de problemas de qualidade, gerando e avaliando seu próprio
feedback.
-Contudo, uma revisão das evidências sugere que eles podem ter uma influência positiva sobre a
produtividade, mas têm pouco ou nenhum efeito sobre a satisfação dos trabalhadores.
Planos de Participação Acionária: São planos de benefícios estabelecidos pelas empresas, nos quais os
funcionários compram ações da companhia, normalmente a preços abaixo dos de mercado, como parte de
um pacote de benefícios. As pesquisas mostram que esses planos contribuem para melhorar a satisfação
dos funcionários. No entanto para que sejam mais efetivos, os funcionários precisam experimentar
psicologicamente a sensação da propriedade, ou seja, ter oportunidades para exercer alguma influência
sobre a empresa.
Teoria Programas
Programasde Teoria
Teoriadededois
TeoriaYY de dois
envolvimento
envolvimento fatores
fatores
Gestão
Gestão dos
dos Motivação
Motivação
participativa
participativa funcionários
funcionários intrínseca
intrínseca
Teoria
TeoriaERG
ERG
Necessidades
Necessidades
dos
dosfuncionários
funcionários
Emprego Compartilhado: Ele permite que duas ou mais pessoas dividam entre si um emprego tradicional
de 40horas semanais. Permite à empresa se beneficiar dos talentos de mais de um indivíduo em uma dada
posição, enquanto do ponto de vista dos funcionários aumenta a flexibilidade. Por outro lado, a
desvantagem é a dificuldade de encontrar uma dupla de funcionários compatíveis, capazes de coordenar
com sucesso todos os detalhes do cargo.
Telecomutação: Se refere aos funcionários que trabalham em suas casas pelo menos dois dias por semana,
com seus computadores ligados ao sistema da empresa (Escritório virtual). Três categorias de trabalho
foram identificadas como mais apropriadas: tarefas de tratamento rotineiro de informações, atividades
móveis e tarefas altamente especializadas ou relacionadas com o conhecimento.
- Vantagens: Um mercado maior de profissionais disponíveis, maior produtividade, menor
rotatividade, moral mais alto e redução de gastos com instalações físicas.
- Desvantagem: Menor supervisão direta dos funcionários e torna difícil administrar e gerenciar
grupos, além de ser mais provável que um chefe preste menos atenção ao trabalho de um subordinado que
ele vê apenas raramente e não saiba avaliar o desempenho não quantitativo.
Vinculando o novo planejamento do trabalho e os esquemas flexíveis com as teorias sobre motivação
Capítulo 10
COMUNICAÇÃO
As pesquisas indicam que as falhas de comunicação são as fontes mais freqüentemente citadas de
conflitos interpessoais.
A comunicação, contudo, é mais do que simplesmente transmitir um significado. Ela precisa ser
compreendida. A comunicação precisa incluir a transferência e a compreensão do significado.
FUNÇÕES DA COMUNICAÇÃO
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
Antes que a comunicação se realize, é necessário um propósito, expresso na forma de mensagem a ser
transmitida. Ela vai passar de uma fonte (emissor) para um receptor. A mensagem é codificada
(convertida em um formato simbólico) e transmitida através de uma mídia (canal) até o receptor, que
traduz (decodifica) a mensagem iniciada pelo emissor. O resultado é a transferência de um significado de
uma pessoa para outra.
O processo de comunicação é composto por um modelo de sete partes:
DIREÇÃO DA COMUNICAÇÃO
Descendente – É aquela que flui dos níveis mais altos para os mais baixos. É usada para atribuir tarefas,
fornecer instruções de trabalho, informar políticas e procedimentos.
Ascendente – É a que se dirige aos escalões mais altos do grupo ou da organização. É utilizada para
fornecer feedback aos executivos, informá-los sobre os processos em relação às metas e relatar os
problemas que estão ocorrendo.
COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL
Comunicação Oral – Apresenta como vantagem a rapidez e o feedback. Como desvantagem, sempre que
uma mensagem tiver que ser transmitida para várias pessoas. Quanto maior o número de receptores,
maior a probabilidade de distorções potenciais.
COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL
Até o momento foram discutidas as comunicações interpessoais, nos próximo itens são analisados os
tipos de comunicação interpessoal.
Redes formais em pequenos grupos – Uma forma de simplificar o estudo sobre grupos nas organizações é
realizar um condensamento em pequenos grupos de 5 pessoas e realizar a sua divisão em três tipos
principais:
Cadeia – Segue rigidamente a cadeia formal de comando.
Roda – Depende do líder para agir como condutor central de toda a comunicação do grupo.
Todos os canais – Permite que todos os membros do grupo se comuniquem ativamente uns com os outros.
Este tipo de rede é geralmente encontrada na prática em equipes autogerenciadas.
Rede de rumores
É um tipo de rede informal , que apresenta três características principais: 1. ela não e controlada pela
direção da empresa; 2. é tida pela maioria dos funcionários como mais confiável e fidedigna do que os
comunicados formais vindo da cúpula; e 3. é largamente utilizada para servir aos interesses pessoais dos
que a integram.
As evidências indicam que redes de rumores possuem cerca de 75% de exatidão na transmissão das
informações.
Freqüentemente se imagina que elas começam por fofoca, contudo raramente este é o motivo. Os
rumores emergem como reação a situações importantes para as pessoas, quando há ambigüidade, e sob
condições que despertam ansiedade. O rumor vai se manter enquanto os desejos e expectativas que geram
a incerteza não forem atendidos, ou enquanto a ansiedade não for reduzida. A rede de rumores é uma
parte importante do sistema de comunicação de qualquer grupo ou organização.
Comunicação eletrônica
A tecnologia da informação vem aprimorando e enriquecendo a comunicação nas organizações.
Email – Vantagem – Suas mensagens podem ser escritas, editadas e armazenadas rapidamente.
Desvantagem – Diminui a quantidade de pistas não verbais contidas em uma conversa, não é o canal
adequado para certos tipos de comunicados, como por exemplo, notificação de demissões, fechamento de
unidades, e outras mensagens que podem provocar reações emocionais e que exigem empatia e apoio
social.
Mensagens Instantâneas – São emails em tempo real.
Redes Intranet e Extranet
Videoconferências
Gestão do Conhecimento
O QUE É LIDERANÇA?
Para entender o conceito de liderança, primeiro devemos fazer uma diferenciação em relação ao
conceito de ADMINISTRAÇÃO, assim temos:
Administração: traz ordem e consistência por meio de elaboração de planos formais, do projeto e de
estruturas organizacionais rígidas e da monitoração dos resultados em comparação com os planos.
Liderança: diz respeito ao enfrentamento da mudança. Os líderes estabelecem direções através do
desenvolvimento de uma visão do futuro; depois engajam as pessoas comunicando-lhes essa visão e
inspirando-as a superar os obstáculos.
LIDERANÇA: é a capacidade de influenciar um grupo para alcançar metas. Nem todos os lideres são
administradores e nem todos os executivos são líderes. Porém, as organizações precisam de liderança
forte e administração forte para atingir sua eficácia.
Diferenciam líderes dos não líderes com base nas qualidades e características pessoais. É a percepção
mais simples sobre o conceito de liderança e é comumente utilizada pela mídia para destacar este ou
aquele modelo de sucesso. A procura por traços sociais, físicos, intelectuais ou de personalidade que
possam descrever os líderes e diferenciá-los dos demais remontam à década de 1930.
Agora, depois de muitos estudos e análises, o máximo que se pode dizer é que os sete traços
seguintes parecem diferenciar os líderes dos não-líderes: Ambição e energia; desejo de liderar;
honestidade e integridade, autoconfiança, elevado automonitoramento, e conhecimento relevantes
para o trabalho.
Uma certa novidade surgiu quando os pesquisadores começaram a organizar os traços com base no
modelo Big Five de personalidade e que permitiram a emergência de duas conclusões: 1. Os traços
podem indicar a liderança. 2. Os traços funcionam melhor para prever o surgimento da liderança do
que para distinguir entre líderes eficazes e ineficazes.
TEORIAS COMPORTAMENTAIS
As falhas dos primeiros estudos sobre traços levaram os pesquisadores a seguir por outra direção do
final dos anos 40 até a década de 60. Eles começaram a analisar o comportamento exibido por certos
líderes e procuravam descobrir se havia alguma coisa específica na maneira de se comportarem.
Se as teorias dos traços tivessem sido comprovadas, teriam proporcionado uma base para a seleção de
pessoas ―certas‖ para assumir posições formais em grupos e organizações que buscavam liderança.
Se a abordagem COMPORTAMENTAL conseguisse identificar os determinantes críticos do
comportamento dos líderes, então seríamos capazes de treinar as pessoas para a liderança.
T. Traços: pressupõem que os líderes nascem com suas características de liderança e não que eles
sejam formados.
T. Comportamentais: A liderança poderia ser treinada, poderíamos elaborar programas para
implantar esses padrões comportamentais nos indivíduos que desejassem tornar-se líderes eficazes.
Orientação para a produção – Líderes que enfatizam os aspectos técnicos e práticos do trabalho, sua
principal preocupação está na execução das tarefas do grupo e seus membros eram apenas o meio
para se atingir um fim.
O grid gerencial
Modelo desenvolvido por Blake e Mouton que a partir de dois eixos ―Voltados às pessoas‖e ―voltado
à produção‖ construiu um ―grid‖ com 9x9 posições. Com base neste modelo um executivo que tem
um estilo 9, 9 em comparação, com um estilo 9,1 ( tipo autoritário) ou 1,9 (tipo laissez faire).
Estudos Escandinavos
A premissa básica é que, em um mundo em mudanças, os líderes eficazes devem exibir um
comportamento orientado para o desenvolvimento, somando-se assim, uma nova dimensão ao grid de
―voltados às pessoas‖e ―voltado à produção‖.
Prever o sucesso da liderança é muito mais complexo do que identificar alguns poucos traços ou
comportamentos preferenciais, a liderança não mantém as mesmas características e resultados ao
longo do tempo e em diferentes situações. A impossibilidade de obter resultados consistentes levou
os pesquisadores a enfocar as influências que o ambiente e as situações podem acarretar. A relação
entre estilo de liderança e eficácia sugere que, sob uma condição A, o estilo X pode ser adequado,
enquanto o estilo Y é mais indicado para a situação B, e o estilo Z mais apropriado para a situação
C. Mas... O que seriam estas situações A, B, C? Uma coisa é dizer que a eficácia da liderança
depende da situação, outra é ser capaz de identificar essas condições.
O modelo de Fielder
Propõe que a eficácia do desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do líder e o grau
de controle que a situação lhe proporciona.
Para este modelo, passa a ser essencial identificar o estilo de liderança do indivíduo. Através do
questionário do colega menos preferido (LPC), busca-se identificar se a pessoa é orientada para os
relacionamentos ou para as tarefas.
Na seqüência, é necessário adequar a pessoa à situação, que podem ser definidas em função de três
dimensões contingenciais que definem a eficácia da liderança:
Relação entre líder e liderados: o grau de confiança, credibilidade e respeito que os membros do
grupo têm em seu líder.
Estrutura da tarefa: O grau de procedimentos estabelecidos no trabalho ( ou seja, as tarefas são
estruturadas ou não estruturadas).
Poder da posição: O grau de influência que um líder tem sobre as variáveis de poder, tais como o
poder de contratar, demitir, tomar ações disciplinares, conceder promoções e aumentos salariais.
No final, combinando as três variáveis contingenciais, temos oito situações potenciais ou categorias
diferentes em que um líder pode se encontrar.
Assim, diante de uma situação teríamos duas alternativas, mudamos um líder para se adequar a uma
situação (substituir um líder ―tarefa‖, por um líder ―relacionamento‖), ou modificamos a situação
para adequá-la ao líder (reestruturação das tarefas, aumentar ou diminuir o poder do líder para
controlar fatores como salários promoções e ações disciplinares).
“Venda”
Participação
Comportamento Orientado
E3 E2
para Relacionamento
E4 E1
Comando /
Delegação Narrar
Comportamento Orientado
Pouco para a Tarefa Muito
M4 M3 M2 M1
Maduro Imaturo
Argumenta que, por causa das pressões do tempo, os líderes estabelecem um relacionamento especial
com um pequeno grupo de seus liderados. Logo no início da história de interação entre um líder e um
liderado, o líder implicitamente o categoriza como um ―de dentro‖ ou um ―de fora‖, oferecendo
depois uma distinção em termo de atenção confiança e apoio. Os líderes investem seus recursos em
quem acreditam que terá melhor desempenho. ―Sabendo‖que os membros do ―grupo de dentro‖ são
mais competentes, os líderes os tratam como tal e, inconscientemente, realizam sua profecia.
Líder
Compatibilidade
pessoas e/ou
competência dos
subordinados
Relações
Formais
Confiança
Muitas
interações
Intragrupo Extragrupo
Roberte House argumenta que é função do líder ajudar os subordinados no alcance de suas metas,
fornecendo orientação e/ ou apoio necessário para assegurar que tais metas sejam compatíveis com os
objetivos da organização. Deriva-se da convicção de que os líderes eficazes abrem caminhos para ajudar
seus liderados a atingirem seus objetivos, tornando a jornada mais fácil e ao reduzir os seus obstáculos.
Comportamento do líder: O líder pode exercer 04 comportamentos básicos - Líder Diretivo; Líder
apoiador; Líder participativo; e Líder apoiado para conquistas.
Variáveis Contingenciais e Previsões: A teoria da meta e do caminho propõe duas classes de variáveis
contingenciais ou situacionais que moderam a relação entre o comportamento do líder e os resultados
obtidos. Variáveis ambientais - que estão fora do controle dos funcionários; e Variáveis pessoais do
liderado - Centro de controle, experiência e capacidade percebida.
Modelo de participação e liderança (Vroom e Yetton)
As pessoas só seguem e se deixam influenciar por um líder em quem têm confiança. E por confiança,
entendemos uma expectativa positiva de que a outra pessoa não irá agir de maneira oportunista. A
confiança é um processo que depende de uma história (familiaridade) baseada em algumas
experiências relevantes, mas limitadas (risco).
Confiança e Liderança
Quando os liderados cofiam em seu líder, estão dispostos a se colocar em vulnerabilidade em razão
das ações dele. Sob a crença de que seus direitos e interesses não serão prejudicados.
A confiança nos líderes está diminuindo?
Recentes escândalos com executivos no EUA colocaram a questão da segurança em pauta. Uma das
pesquisas realizadas aponta que os bombeiros são considerados sete vezes mais confiáveis que os
executivos, e a maioria diz confiar menos nos executivos do que nos advogados.
1. Confiança Baseada na Intimidação: É o tipo de confiança mais frágil. É aquela que só funciona
quando a punição é possível, as conseqüências são claras e a punição é realmente aplicada
depois que a confiança foi traída.
2. Confiança baseada no conhecimento: Confiança que tem por base a previsibilidade do
comportamento que resulta de um histórico de interações. A maioria das relações
organizacionais tem base neste tipo. O conhecimento da outra parte e a previsibilidade de seu
comportamento substitui os contratos, penalidades e arranjos formais típicos da confiança
baseada na intimidação. Quanto melhor você conhece alguém, mais precisamente pode prever o
que ele vai fazer, ou a forma pela qual ele provavelmente violará os acordos...
Hoje, a maioria das grandes empresas quebrou os vínculos de confiança baseada na identificação
que havia sido construído entre os funcionários de longa data, sendo substituído pela confiança
baseada no conhecimento.
Embora uma minoria insista que o carisma é algo inato e que não pode ser adquirido, muitos
especialistas acreditam que as pessoas podem ser treinadas para ter comportamentos carismáticos e,
desta forma, gozar dos benefícios de um ―líder carismático‖.
Pós e contras de liderança Carismática: Do lado positivo, existem cada vez mais pesquisas que
revelam uma forte correlação entre a liderança carismática, o alto desempenho e a satisfação dos
liderados. Por outro lado, muitas outras pesquisas indicam que o carisma pode não ser generalizável.
O carisma parece ser mais apropriado quando a tarefa dos liderados possui um componente
ideológico ou quando o ambiente envolve um alto grau de incerteza ou tensão.
Outra restrição nas organizações, é que mesmo que uma pessoa possua uma personalidade
inspiradora, é mais difícil fazer uso dela se a posição na organização for subalterna.
Infelizmente, líderes carismáticos nem sempre agem visando o melhor para a organização. Muitos
deles usaram seu poder pra transformar suas empresas de acordo com sua própria imagem, ou pior,
para alcançar seus objetivos pessoais em detrimento dos objetivos organizacionais.
Liderança Transformacional
Liderança de equipe
Muitos líderes que surgiram na fase do individualismo não estão preparados para enfrentar a
mudança para equipes, sendo um desafio aprender a liderá-las.
A liderança de equipe cada vez mais ocupa um lugar central dentro das empresas. Cada vez mais as
empresas buscam a criação de times interfuncionais que possam tratar as necessidades da empresa de
uma forma holística, ou seja, analisando cada situação e necessidade com uma visão mais
abrangente. Isso se dá através da criação de grupos de trabalho com pessoas de inúmeras áreas.
Desta forma resta a empresa treinar os funcionários que não estão em nenhuma das categorias acima
citadas para assumir o papel de facilitadores. Estas pessoas serão responsáveis por
1. Ligações com constituintes externos: isso inclui a gerência de topo, outras equipes
interfuncionais, clientes e fornecedores. O líder representa a equipe para outras constituintes,
garante os recursos necessários, esclarece as expectativas de outros em relação à equipe, colhe
informação de fora e partilha essa informação com membros da equipe.
2. Localizadores de Problemas: quando a equipe tem problemas e pede ajuda, lideres de equipe
participam das reuniões e ajudam a tentar resolver os problemas. Isso raramente se relaciona a
questões técnicas ou de operação porque os membros de equipe geralmente sabem mais sobre as
tarefas que estão sendo feitas do que o líder da equipe. O líder tem maior probabilidade de
contribuir fazendo pergunta penetrantes, ajudando a equipe a falar sobre os problemas e
conseguindo os recursos necessários junto a outras áreas da empresa.
Programa de Mentores
Mentor é um funcionário mais antigo que patrocina e apóia um funcionário menos experiente (um
protegido). Os mentores bem-sucedidos são bons professores. Eles conseguem apresentar idéias com
clareza, são bons ouvintes e mostram empatia com os problemas de seus protegidos. Eles também
compartilhar experiências, agem como modelo, compartilham contatos e orientam seus protegidos
pelos meandros políticos da organização. Eles oferecem aconselhamento e orientação sobre como
sobreviver e subir na empresa, além de atuar como uma caia de ressonância para as idéias que seu
protegido tem receio de apresentar ao seu superior imediato.
A relação entre mentor e protegido é mais eficaz quando eles não são chefe e subordinado.
Outro aspecto interessante sobre este tema, aponta que funcionários que têm mentores ganham mais,
são promovidos com mais freqüência e se mostram mais satisfeitos com suas carreiras do que os
demais. As evidências sugerem que as mulheres e membros de grupos minoritários têm menos
chances do que homens brancos de serem escolhidos naturalmente como afilhados e, portanto, de se
beneficiarem com os cuidados de um menor. Os mentores tendem escolher protegidos parecidos
com eles próprios no que se refere a histórico de vida, educação, sexo, raça etnia e religião.
Autoliderança
Uma série de processos através dos quais as pessoas controlam o seu próprio comportamento. E os
líderes eficazes ajudam seus seguidores a liderarem a si próprios. Como criar indivíduos
autoliderados?
Liderança Ética
Os líderes éticos devem utilizar seu carisma para de maneira socialmente construtiva, para servir aos
outros. Devem trabalhar para modificar positivamente as atitudes e o comportamento dos
funcionários e não abusar do poder nem utilizar meios impróprios para atingir os fins.
Liderança Online
A ausência de contato direto nas comunicações eletrônicas remove as indicações não-verbais que
auxiliam as interações verbais, neste contexto o líder precisa se certificar de que o tom da mensagem
reflete as emoções que ele pretende expressar, pois não existe contexto de apoio para ajudar o
receptor a interpretar a comunicação eletrônica.
A estrutura e a entonação da mensagem eletrônica podem influenciar bastante a resposta do receptor.
Os estilos de comunicação verbal e escrita de uma pessoa podem não ser iguais.
As habilidades de redação acabam por se tornar uma extensão das habilidades interpessoais.
O maior desafio que um líder online enfrenta é o desenvolvimento e a manutenção da confiança.
Fonte: Baseado em S. Kerr e J. M. Jermier, “Substitutes for leadership: their meaning and
measurement”, Organizational Behavior and Human Performance,1978, p. 378.
Seleção
Revisão dos requisitos específicos para a posição a ser ocupada.
Testes de personalidade podem ser usados para detectar traços associados à liderança —
extroversão, consciência e abertura para novas experiências.
Condução de entrevistas pessoais para determinar a adequação dos candidatos.
Dada a importância das habilidades sociais para a administração, as pessoas com alto grau de
inteligência emocional podem levar vantagem, especialmente nas situações que requerem liderançca
transformacional.
Treinamento
Reconhecer que as pessoas não são igualmente capazes de assimilar treinamentos.
Ensinar as habilidades necessárias para que os funcionários se tornem líderes eficazes.
Oferecer treinamento comportamental para aumentar o potencial desenvolvimento de
funcionários carismáticos.
Revisão da literatura sobre o tema nos informa que existem duas grandes conclusões com relação ao
gênero e a liderança.
1. Semelhanças entre homens e mulheres tendem a exceder em peso as diferenças.
2. As diferenças que parecem existir é que as mulheres caem num estilo de liderança mais
democrático, enquanto os homens acabam sentindo-se mais a vontade num estilo mais diretivo.