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PORTFÓLIO DA 9ª SEMANA DA GINASTICA DE ACADEMIA, LABORAL E

ERGONOMIA

SMITH DE SOUSA BRITO

BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA

SERRA – ES
2015

Coordenadoria de Educação a Distância – CEAD/CEUCLAR


GINÁSTICA AERÓBICA

Problematização:

Quais os objetivos, os meios e os métodos, os equipamentos e os passos


básicos de uma aula de Ginástica Aeróbica?

A aula de Ginástica Aeróbica tem como principal finalidade melhorar a condição


física e o aumento da capacidade física em relação com a saúde e,
consequentemente, com a qualidade de vida. No entanto, para aumentar o potencial
físico por meio da aula, é essencial que ela seja realizada de forma correta, como
também importante lembrar que o potencial físico tem relação com o aumento da re-
sistência aeróbica, composição corporal, flexibilidade, resistência e força muscular,
também o objetivo de melhoria do condicionamento cardiorrespiratório, treinamento
da coordenação motora, diminuição de percentual de gordura e proporcionar bem-
estar físico e psicológico, combatendo o estresse.

Para melhor motivar nossos alunos, devemos variar as formas e técnicas de


construção das combinações e sequências. Podemos usar vários métodos para
montagem das coreografias, entre eles: Isolada: os exercícios não se somam. Do
exercício 1, passa-se para o exercício 2, desse para o 3, e assim por diante. Adição:
os exercícios se somam. Executa-se o exercício 1 e o 2, e soma-se 1 mais 2;
executa-se o exercício 3 e o 4, e soma-se 3 mais 4. Por bloco: união ou adição de
um número determinado de exercícios, formando blocos que podem ser de dois em
dois, quatro em quatro ou oito em oito. Cada combinação de exercícios será a
construção de um novo bloco, por exemplo: 1+2+3+4 = bloco 1; 5+6+7+8 = bloco 2,
e assim por diante. Combinado: união ou adição de blocos: bloco 1 + bloco 2 + bloco
3. Inserção: elabora-se o bloco 1 e o 2, sendo o bloco 2 introduzido no meio do bloco
1. Pirâmide: sequência de movimentos que começa com grande número de
repetições (exemplo: com oito repetições de um movimento) e, posteriormente,
podemos reduzir até chegar ao número de repetições desejadas (exemplo: 2
repetições do mesmo movimento). Abordagem: utiliza-se o mesmo movimento
básico e exploram-se distintas formas de execução no espaço. Exemplo: de frente,
de costas, para o lado e para diagonal. Câmera lenta: nas combinações de braços
mais complexas e assimétricas, realizá-las vagarosamente, até a assimilação pelos
alunos. Troca de movimentos: técnica na qual se criam dois movimentos diferentes e
combinam-se entre si, podendo trocar um deles ou os dois por outro de fácil
assimilação. Exemplo: cria-se o exercício 1, adiciona-se o 2 e, depois, troca-se o
movimento 2 por um terceiro movimento.

Devemos planejar sempre o método que queremos aplicar. Lembre que a variação
da forma de aula é um dos fatores que interfere na motivação dos alunos. Vale
observar, também, as orientações didáticas a seguir para formatar e planejar uma
boa aula: evitar movimentos com grandes amplitudes e, ao mesmo tempo, em alta
velocidade; também evitar movimentos de hiperflexões em que os joelhos passam a
linha dos pés, criando-se uma força excessiva na patela; variar o tipo de impacto
para diminuir o choque sobre os pés; ensinar as técnicas de saltitar e aterrizar, para
que, quando o corpo volte ao solo, haja uma absorção correta do choque com o
pouso do pé feito em toda sua extensão e com uma ligeira flexão dos joelhos;
número de repetições de pequenos saltos sobre um pé só, não excedendo a quatro
vezes, para que não se rompa o equilíbrio linear do joelho e do quadril; as torções
ocorrem mais nas mudanças bruscas de direções, giros e alguns movimentos
laterais; alguns giros e mudanças bruscas de direções geram tensões na coluna
devido à ruptura da trajetória natural; cuidado com as combinações de braços e
pernas para não interferir na intensidade da aula.
Os alunos com algum problema de saúde, principalmente nas articulações dos
membros inferiores, devem evitar esta modalidade. Uma aula de Ginástica Aeróbica
bem planejada didaticamente evita possíveis frustações durante o processo de
aprendizagem dos alunos. Ainda, segundo Netto e Novaes (1996, apud NOVAES,
1998), “cabe ao professor o dever de auxiliar a cada um de seus alunos a completar
dentro de suas limitações individuais a execução da aula, ensinando-os a conseguir
resultados satisfatórios".
REFERÊNCIAS:

GOMIDE, E. B. G.; ROLO, J. G. Ginástica de Academia. Batatais: Claretiano, 2014.

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