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Facilitação para a

hemiplegia no adulto

Prof. Douglas Monteiro


Fisioterapia em Neurologia
Problemas que não podemos ver
PERCEPÇÃO

“Mecanismo usados para processar


os estímulos de uma situação real,
incluindo diferentes modalidades
sensoriais, sistemas de
armazenamento e desempenho
de reconhecimento”
O CORPO
Transforma, organiza e estrutura

As informações do mundo em sentidos ou


memória
Sistema táctil-cinestésico
É o processo perceptual que é essencial para a
adaptação e desenvolvimento do desempenho
mais complexo.

 Visão e Audição são secundários;


HEMIPLEGIA - AVC
 Funções motoras
 Equilibrio e coordenação
 Percepção sensitiva
 Orientação espacial
 Memória
 Cognição
 Comportamento

“É mais fácil aprender situações reais de vida”


Rolar
 Para o lado hemiplégico
 Para o lado não afetado
Equilíbrio / endireitamento / proteção
Quarto do hemiplégico
 Receber estimulação durante todo o dia;
 Voltar o lado hemiplegico para onde tem estímulos;
 Falar e abordar o paciente sempre pelo lado
plégico;
 Dispor televisão de modo que o paciente vire a
cabeça;
Preparação do quarto
A fim de que o paciente seja
estimulado de forma a ter maiores
ganhos sensoriais, todos os
estímulos devem vir ao encontro do
lado diretamente envolvido (O que se
encontra com alterações de
movimento), ou seja, tanto as
pessoas que conversam com o
paciente, quanto a televisão, rádio,
criado-mudo e porta devem estar
preferencialmente por este lado.

Disposição dos travesseiros


Dessa forma o ombro diretamente
envolvido fica posicionado
adequadamente, evitando traumas e
posturas prejudiciais, que mais tarde, irão
influenciar negativa-mente na reabilitação
do braço do paciente.
Posicionamento no leito
 Deitar sobre o lado afetado;
- A espasticidade é reduzida pelo alongamento
quando deitada sobre ela;
- A mão mais hábil fica livre para atividades;

 Deitar sobre o lado não afetado;


 Decúbito dorsal;
Atividade auto-assistida de braços
 Mãos entrelaçadas;
 Empurrar a mão entrelaçada para a frente;
 Praticar muitas vezes ao dia;
Movendo-se para frente e trás
enquanto sentado
 Caminhar sobre as nádegas;

O próprio paciente levanta um lado do


quadril e desloca o corpo para frente, é
importante que seja de forma alternada para
que o paciente aprenda a usar e desenvolver
o controle e força do lado diretamente
envolvido. Para que o corpo aprenda a
movimentar-se é necessário não apoiar a
mão na cama, o outro braço deve ser usado
para dar apoio ao braço com déficit de
controle e força.
Inibir espasticidade extensora
 Ambas pernas fletidas e abraça o joelho com as
mãos entrelaçadas;
Controle ativo o quadril
 Ponte
Controle da perna através de
amplitude de movimento
 Terapeuta segura o pé do paciente em dorsiflexão e
guia o movimento;
 Paciente realiza ativo-assistido (com a bola);
 Paciente realiza ativamente;
•Atividades em Gatas

•Sentar a partir de gatas


•Levantando-se de semi-ajoelhado

•Atividades de joelho
Levantar-se da cadeira
 Com apoio do fisioterapeuta;
 Mãos auto-assistidas;
Passagem para de pé – Alternativa 01
Pode-se oferecer apoio na frente com o objetivo de
proporcionar maior segurança e, também para facilitar a
flexão do corpo e transferência de peso para a perna

Passagem para de pé – Alternativa 02


O paciente realiza a transferência de forma
totalmente independente. É de fundamental
importância que durante a passagem para de
pé, como também quando o paciente for
sentar, o pé diretamente envolvido fique atrás,
porque dessa forma a perna poderá ganhar
força e controle, o que vai possibilitar uma
marcha com maior equilíbrio.
Talvez alguns diriam para mim que meus sonhos
são MUITO GRANDES... Mas eu não tenho
sonhos muito grandes... Eu tenho GRANDES
SONHOS... Apesar de parecer a mesma coisa faz
muita diferença no seu significado.

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