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Direito Tributário II
28/07/14 (Retirado do material de Rebeca Ribeiro e Thâmara Laís)
Ø Plano de Ensino
Imposto de Renda Pessoa Física
- Imposto de Renda
Interestadual
- ICMS
Intermunicipal
- ISSON
Crédito
Câmbio
Seguro
Valores mobiliários
- ITR – Federal
- IPVA – Estadual
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Ø Atividades Avaliativas
Ø Bibliografia
- Leandro Paulsen – Tributos
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- Interpretação:
(1) Maioria Simples ou Relativa: Mais de 50% dos membros presentes no dia da votação.
b) Arts. 43 a 45 do CTN
Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como
fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:
Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos
proventos tributáveis.
Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo
de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos
proventos tributáveis.
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Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de
responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
IMPORTANTE:
- O tributo deve ser criado por LEI COMPLEMENTAR. Lei esta que é elaborada pelo Poder
Legislativo e é COBRADA/APLICADA pelo Poder Executivo.
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04/08/14
Nota:
Apesar do nome imposto de renda¹, deve-se pensar sempre em renda e proventos de qualquer
natureza.
(1) Renda: Fruto do capital e do trabalho.
2. Matriz de Incidência
Ex. Alugueis, honorários, juros de aplicações financeiras, salário, lucro para pessoa jurídica, etc.
(4) Proventos de qualquer natureza: Acréscimos patrimoniais que não são fruto do trabalho, capital ou
ambos.
a) De caixa
Só computa receita o que tiver recebido efetivamente e como despesa o que tiver pago efetivamente.
Ex. Comprar bem a prazo à pagamento a ser feito à ainda não é despesa.
b) De competência
Só computa o que recebeu de nota fiscal de renda e de compra, não pelo recebimento ou pagamento
efetivo.
Ex1. Uma pessoa que empresta seu apartamento a um amigo (parentes são isentos) têm disponibilidade
jurídica, isto é, pode cobrar aluguel, mas não cobra por uma opção sua. Nestes casos, haverá tributação,
em razão da disponibilidade jurídica.
Ex2. Funcionário que faz hora extra e não recebe e após contestar juridicamente recebe, de uma vez, o
pagamento de forma acumulada (disponibilidade econômica), o valor referente aos 60 meses que
trabalhou – R$ 30.000,00. Se tributado pela disponibilidade econômica, ficará prejudicado, pois seria
aplicada a maior alíquota.
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IMPORTANTE:
Montante da renda.
Denominada Rendimento.
IMPORTANTE:
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2.3.1. Contribuinte¹
(1) Contribuinte – conceito: Pessoa que tem relação DIRETA com o fato gerador (pratica o fato gerador).
No imposto de renda, é aquela que recebe a renda.
(1) Responsável: Responsável pela declaração e RETENÇÃO do valor. O ônus sempre será do contribuinte.
(2) Imposto de Renda Retido na Fonte: Em algumas situações, a lei obriga a fonte pagadora a declarar e
recolher o Imposto de Renda.
Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo
de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos
proventos tributáveis.
Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de
responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.
IMPORTANTE:
Nota:
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Até 1.787,77 - -
- Princípios envolvidos
Princípio da Capacidade Contributiva (Mudança de Linha): Quem pode mais, deve pagar mais.
- Forma de cálculo:
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- Exceção: Isenção. Ganho de capital tem que ser pago até o final do mês seguinte.
(Thâmara Laís) Se determinada pessoa investir em bolsa de valores é obrigada a declarar, independente
de ganho/perda.
Diferença entre o valor de venda e o valor de compra – 15% sobre o valor do ganho.
Ex. Comprou por 10 mil – vendeu por 110 mil – deve pagar 15 mil.
- Brasileiro que sai de forma definitiva tem que fazer declaração de saída. Se tem renda ou não, não
importa. Quando voltar, passa a ser residente;
- Estrangeiro que sai e entra no país, se ficar no Brasil por período superior a 186 dias, ainda que não
contínuos, deve declarar.
Ex. Produtor teve 100.000 de receita e 120.000 de despesas. Pode este compensar na declaração do ano
seguinte.
(Thâmara Laís) Se exercer atividade rural e urbana, deve observar regras desta.
Ex. 50 mil – rural / 50 mil – urbana – ultrapassa à deve declarar as duas, com separação de valores.
Única Pessoa Física no Brasil que pode compensar prejuízos de anos anteriores. Para compensar, tem
que declarar.
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Nota:
- Os rendimentos possuem 3 tratamentos:
I. Tributáveis: Qualquer coisa que se encaixe no conceito de renda ou provento.
II. Isentos
Ex. Perda total de carro, seguradora paga o valor do carro, não aumentou, apenas restituiu, inclusive 10%.
e) Súmula 498 do STJ: Não incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais. DJe
13/08/2012;
Receita Federal – O patrimônio do contribuinte só é composto de coisas que podem ser avaliadas
economicamente – dano moral – imaterial. Para receita é tributável.
STJ – Patrimônio imaterial pode ser avaliado economicamente, se ele é atingido, há diminuição. O
acréscimo é só reparação.
- Questão de concurso:
a) Prova aberta:
b) Prova fechada
Considerar isento.
Súmula n. 498 - Não incide imposto de renda sobre a indenização por danos morais.
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Ex. FGTS é declarado no momento em que é sacado, como rendimento isento e não-tributável.
Nota:
- Se a verba tem natureza salarial, é tributável.
Tributável como proventos de qualquer natureza, mas para o aposentado acima de 65 anos tem direito
ao limite de isenção em dobro.
Se completar 65 anos no meio do ano, começa a ter direito a partir do meio do ano.
Se morrer e deixar pensão, sendo o pensionista menor que 65 anos, não será isento.
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11/08/14
3.4. Rendimentos sujeitos à tributação exclusiva
a) 13º Salário
O 13º é calculado separadamente do restante.
IMPORTANTE:
Todos os tributos cuja tributação é exclusiva NÃO ENSEJAM DIREITO À RETENÇÃO.
IMPORTANTE:
Lucros distribuídos para os sócios à RENDIMENTO ISENTO
R$1.787,77):
I. Em dinheiro acima da faixa de isenção: retido na fonte¹ (Alíquota: 30%)
(1) Retido na fonte: Quem pagará o prêmio é que será o responsável pelo pagamento do imposto. “Quem
recebe o prêmio, já recebe o valor deduzido de impostos.”
III. Títulos de capitalização, mediante sorteio: RETIDO NA FONTE (25% com amortização
(1) Com amortização antecipada: Se for sorteado, não mais deverá pagar o restante das prestações.
(2) Sem amortização antecipada: Se for sorteado, terá que pagar o restante das parcelas.
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I. Imóveis
i. Se vender o imóvel RESIDENCIAL e utilizar todo o valor para a compra de outro imóvel RESIDENCIAL num
prazo de 180 dias.
Ex. Vendi apartamento de R$800 mil e comprei outro de 500 mil. 300 mil serão tributados.
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14/08/14
3.5. Declaração de ajuste completa
3.5.1. Deduções da base de cálculo
a) Contribuição à previdência oficial: regime geral e regimes próprios;
Rol TAXATIVO.
“Deduz-se 3.375 para o contribuinte, 3.375 para um dependente e 3.375 para outro.”
e) Pensão alimentícia.
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f) Dependentes:
I. Companheiro ou cônjuge;
Companheiro estável homoafetivo pode ser declarado como dependente. Pode-se provar a União Estável
da forma mais ampla possível, por exemplo:
i. Fotos;
ii. Correspondências.
Na receita federal somente se admite prova documental. Caso haja prova testemunhal, deverá ser judicial.
II. Filho ou enteado até 21 anos (24 anos cursando ensino superior ou técnico) ou incapaz para o
trabalho;
III. Irmão, neto ou bisneto, sem arrimo e COM GUARDA JUDICIAL (mesma regra do filho);
O critério é a GUARDA.
NÃO PODE UM MESMO FILHO SER DECLARADO NA DECLARAÇÃO DOS DOIS PAIS.
Em caso de pensão, quem paga a pensão deve declarar o filho no que se refere à pensão. Aquele com
quem o filho vive poderá declará-lo como dependente.
Se declarar o filho como dependente, deverá declarar os seus rendimentos e bens. Caso não declare, não
poderá declarar nada em relação a este.
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Para o profissional liberal/autônomo. No livro caixa este deverá registrar todas suas receitas e despesas
dedutíveis referentes à atividade.
Ex. Advocacia – honorários (receita), anuidade OAB, estagiário, etc. (despesas dedutíveis).
II. Despesas da atividade: aluguel, IPTU, água, luz, telefone, conservação, conselho regulamentador,
encargos, FGTS, etc.
Assim:
Nota:
Caso se erre na modalidade da declaração (declarar a completa ao invés da simplificada), pode-
se enviar uma declaração retificadora, todavia esta deverá ser enviada DENTRO DO PRAZO DE
DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA.
Ex. Aluguel.
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IMPORTANTE:
Na declaração de imposto de renda, não é permitido fazer a correção monetária do imóvel.
3.7.3. Prazo:
Até o ultimo dia útil de abril do ano seguinte.
Nota:
Se a data do pagamento de imposto federal cair em dia não útil ADIANTA.
3.7.7. Atraso
Multa de 0,33% ao dia limitado a 20%.
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4.1.1. Adições
Despesas consideradas não dedutíveis e outros ajustes legais permitidos.
Exs.
4.1.2. Exclusões
Receitas consideradas como não tributáveis e outros ajustes legais.
Exs.
4.1.3. Compensações
Prejuízos fiscais em exercícios anteriores, desde que não excedam a 30% do valor positivo após adições e
exclusões.
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4.1.4. Apuração
- Na pessoa física, em regra, não se pode compensar prejuízo de ano anterior, EXCETO SE
PRODUTOR RURAL.
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(Rebeca Ribeiro) ≠ exportador, cujo rendimento é aqui no Brasil, apenas o pagamento vindo do exterior.
f) Pessoas jurídicas que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado o recolhimento mensal com
base em estimativa.
(Thâmara Laís) A pessoa jurídica pode optar pela declaração anual, mas deverá pagar o imposto mensal,
por estimativa.
Se verificar que pagou mais que devia, poderá suspender o pagamento por estimativa até compensar.
Não há limite para compensação se a empresa tem seus registros contábeis regulares.
Nota:
Instituições filantrópicas são IMUNES AO IMPOSTO DE RENDA.
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21/08/14
4.2. Lucro presumido
Não é obrigatório. Pode-se fazer a opção pelo lucro real. Opção feita no início do ano.
a) 1,6%: revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico e gás natural;
Observação: pessoas jurídicas prestadoras de serviços com receita bruta anual de até R$ 120.000,00,
exceto profissões regulamentadas.
Setor de serviços.
Indústria e comércio.
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(Thâmara Laís) Devem ser feitas duas contabilizações em separado (da PJ estrangeira e da PJ brasileira).
e) O contribuinte não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar de elaborar
as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal, nos casos de lucro real.
Não é opção nem pena. É uma FALTA DE OPÇÃO. Além do arbitrado, são aplicadas multas.
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a) 1,92 %: revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico e gás natural;
Observação: pessoas jurídicas prestadoras de serviços com receita bruta anual de até R$ 120.000,00,
exceto profissões regulamentadas.
f) Quando não conhecida a receita bruta, o RIR traz os critérios para estabelecê-la.
(Thâmara Laís)
1) Será feita uma média de receita dos últimos anos com análise do percentual de crescimento – série
histórica.
2) Se a empresa não tiver nada, será feita média do setor – análise das receitas de empresas do mesmo
ramo.
a) Adicional de Imposto de Renda : 10% sobre a parcela do lucro que exceder R$ 20.000,00
por mês.
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25/08/14
Ø Contribuição Social Sobre o Lucro - CSLL
1. Legislação
Lei Federal nº 7.689, de 15/12/1988
2. Finalidade
Financiamento da seguridade social
3. Contribuintes
Pessoas jurídicas domiciliadas no País e as que lhes são equiparadas.
- Lucro presumido:
III. Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza.
5. Alíquota da CSLL
a) Geral - 9%;
b) Pessoas Jurídicas que atuam nas áreas de seguros privados, capitalização e instituições
financeiras - 15%
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b) Arts. 46 a 51 do CTN
c) Lei Federal nº 4.502, de 30/11/1964 (Lei chave do IPI – Já sofreu diversas alterações)
IMPORTANTE:
Ex. A indústria é a contribuinte do IPI. Todavia, passa para o atacado que, por sua vez, passa para o varejo.
Assim, na realidade, é o consumidor quem paga indiretamente o IPI.
Tributo direto, por outro lado, não pode ser repassado para a próxima etapa da cadeia, uma vez que
incide diretamente.
2. Características
a) Extrafiscalidade
Nota:
“Se o IPI for aumentado hoje, basta esperar os 90 dias, não sendo necessário esperar o próximo
exercício.”
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As alíquotas do IPI são exceção do princípio da legalidade. Não há necessidade de lei para se alterar as
alíquotas deste imposto.
d) Seletividade
Vale entre produtos diferentes, bem como entre produtos do mesmo seguimento.
3. Conceitos Relacionados
3.1. Industrialização
a) Transformação
A alteração na matéria-prima ou produto intermediário é tão profundo que não mais é possível retorná-
lo a seu estado inicial.
b) Beneficiamento
c) Montagem
Consiste na reunião de produtos, peças ou partes na qual resulte um novo produto ou unidade autônoma.
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d) Acondicionamento ou reacondicionamento
Alterar a apresentação do produto, pela colocação de embalagem, ainda que em substituição à original.
e) Renovação ou recondicionamento
Nota:
Não incide IPI em combustíveis derivados de petróleo, apesar de estes serem industrializados.
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28/08/14
Nota:
Governo utiliza o IPI como forma de controle da economia, estimulando ou desestimulando determinados
setores.
É orientado pela seletividade, isto é, quanto mais essencial o bem, menor será a sua alíquota.
Se o fato gerador se enquadra nas 5 espécies de industrialização, será cobrado o IPI. Caso
contrário, este não incidirá.
3.1.2. Não são considerados industrialização (NÃO pode haver a cobrança do IPI)
IMPORTANTE:
A grande maioria dos medicamentos no Brasil, que são chamados de medicamentos de rótulo,
SÃO TRIBUTADOS.
Assim, NÃO SE PODE AFIRMAR QUE OS MEDICAMENTOS NÃO SÃO TRIBUTADOS NO BRASIL.
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Deve ser feita diretamente na atividade varejista e NÃO deve ser a atividade principal do estabelecimento.
(1) Construção Civil: É considerada a construção civil lato sensu, ou seja, todas as áreas da construção
civil. Em regra é considerada como prestação de serviços, incidindo o imposto ISS.
NÃO CONFUNDIR COM OS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO que, por sua vez, têm incidência do IPI.
Ex. Recauchutar pneus desde que o mesmo pneu, após recauchutado, seja devolvido ao mesmo cliente.
h) Mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do consumidor ou
usuário, realizada em estabelecimento varejista, efetuada por máquina automática ou manual, DESDE
QUE FABRICANTE A VAREJISTA NÃO SEJAM EMPRESAS INTERDEPENDENTES, CONTROLADORA,
CONTROLADA OU COLIGADAS;
j) Artesanato, desde que proveniente de trabalho manual realizado por pessoa natural, sem auxílio de
terceiros assalariados;
- Requisitos:
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3.2. Matéria-prima
Aquela com que se fabrica alguma coisa e da qual é, obrigatoriamente, parte integrante.
Aquele que compõe ou integra a estrutura física ou química de novo produto, em regra, sem
sofrer qualquer alteração em sua estrutura intrínseca.
“Os procedimentos pelos quais o material passa não alteram sua naturza.”
4. Matriz de incidência
b) Desembaraço aduaneiro;
Desembaraço aduaneiro é a liberação de uma mercadoria pela alfândega para a entrada no país (em caso
de importação) ou sua saída (em caso de exportação, depois de a sua documentação ser verificada).
Define-se como sendo o ato final ao despacho aduaneiro, ou seja, é o procedimento pelo qual o órgão
federal considera a operação de importação terminada. Então, a partir deste momento as mercadorias
podem ser liberadas ao importador.
- Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Desembara%C3%A7o_aduaneiro
Na prática, se o IPI é devido no país, também incidirá sobre os produtos importados no momento do
Desembaraço Aduaneiro.
Todavia, APESAR DE ESTAR PREVISTA NO CÓDIGO TRIBUTÁRIO, NÃO MAIS SE COBRA O IPI DOS BENS
APRENDIDOS OU ABANDONADOS.
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IMPORTANTE:
Emissão de nota fiscal NÃO É FATO GERADOR de nenhum tributo. Trata-se, na realidade, de
OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA.
No entanto, na prática, considera-se a saída do produto como a data constante na nota fiscal.
a) Saída do estabelecimento
b) Desembaraço aduaneiro:
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- Princípio da seletividade: Quanto mais essencial for o produto, maior será a alíquota.
Quando o contribuinte do IPI for calculá-lo, tem direito de descontar o tributo devido nas
operações anteriores, sendo direta ou não a venda aos consumidores.
IV - produtos industrializados;
II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado
nas anteriores;
IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma
da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
a) Industrial ou equiparado;
b) Importador ou equiparado;
Ex. Trade Company – importa em nome próprio ou em nome de terceiro, mas neste caso terá
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA.
c) Arrematante
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- Caso a receita não concorde com o lançamento, poderá revê-lo de ofício. 5 anos para homologar.
Desonerar exportação.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios:
§ 6.º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia
ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei
específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou
o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g.
Não vai ser devido em um momento, mas vai ser em momento posterior.
Apesar de sair do estabelecimento (fato gerador), o IPI ficará suspenso e não terá que ser pago se o
produto retornar ao estabelecimento.
Produto enviado para armazenagem – apesar de sair do estabelecimento (fato gerador), fica suspenso o
IPI.
Ex.
I. hipermercado envia, para estabelecimento industrial, matéria prima para confecção de produtos com a
marca do hipermercado. Quando o produto industrializado é entregue ao hipermercado, o IPI permanece
suspenso até a venda ao consumidor final;
II. Indústria que manda peça para ser finalizada em outra indústria.
A peça sai com suspensão do IPI e volta com suspensão. O IPI será devido quando sair.
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c) Amostras gratuitas, quando não excederem a 20% do conteúdo da menor embalagem para
venda;
Se a amostra tem mais de 20% do conteúdo, é cobrado IPI – considera-se doação – saída.
d) Caixões funerários;
Ex. Free shop – compra com isenção e o comprador pagará o IPI se acima de 500 dólares.
II. bens dos tipos e em quantidades normalmente consumidos em evento esportivo oficial;
III. material promocional, e outros bens com finalidade semelhante, a serem distribuídos gratuitamente
ou utilizados em evento esportivo oficial; e
IV. bens importados por desportistas, desde que tenham sido utilizados por estes em evento esportivo
oficial e recebidos em doação de entidade de prática desportiva estrangeira ou da promotora ou
patrocinadora do evento;
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II. Deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, diretamente ou por intermédio de
seu representante legal;
III. Considera-se, também, deficiência física pessoa que apresenta alteração completa ou parcial de um
ou mais segmentos do corpo, comprometendo a função física, apresentando-se sob a forma de
paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia,
hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com
deformidade congênita ou adquirida;
IV. A isenção será reconhecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, mediante prévia verificação
de que o adquirente preenche os requisitos e condições previstos;
V.A isenção somente poderá ser utilizada uma vez, salvo se o veículo tiver sido adquirido há mais de 2
anos. A alienação do veículo antes de 2 anos da data de aquisição, a pessoas que não satisfaçam
às condições e aos requisitos estabelecidos na legislação acarretará o pagamento pelo alienante do
tributo dispensado, atualizado.
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15/09/14 (Retirado do material de Carol Freitas, Érica Vaz, Lorena Alves e Thâmara Laís)
Ø ICMS¹
(1) ICMS: Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços
de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação
1. Destaques na legislação
- Art. 155, II da CF/88
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 3, de 1993)
III - propriedade de veículos automotores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
§ 1.º O imposto previsto no inciso I: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou
arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;
III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no
exterior;
§ 2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
3, de 1993)
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de
mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro
Estado ou pelo Distrito Federal;
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações
seguintes;
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;
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a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e
aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva
interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de
seus membros;
VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso
XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de
serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais;
VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado
em outro Estado, adotar-se-á:
VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização do destinatário o
imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;
IX - incidirá também:
a) sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, ainda quando se tratar de bem destinado a
consumo ou ativo fixo do estabelecimento, assim como sobre serviço prestado no exterior, cabendo o
imposto ao Estado onde estiver situado o estabelecimento destinatário da mercadoria ou do serviço;
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que
não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o
serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o
estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;(Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 33, de 2001)
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios;
X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a
destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto
cobrado nas operações e prestações anteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de
19.12.2003)
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis
líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;
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XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados,
quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à
comercialização, configure fato gerador dos dois impostos;
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações
relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além
dos mencionados no inciso X, "a"
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para
o exterior, de serviços e de mercadorias;
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e
benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que
seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; (Incluída pela Emenda
Constitucional nº 33, de 2001) (Vide Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do
exterior de bem, mercadoria ou serviço. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de
telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.(Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 33, de 2001)
§ 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33,
de 2001)
I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado
onde ocorrer o consumo; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e
combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de
origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as
demais mercadorias; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não
incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de
origem; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos
termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto; (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da
operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre
concorrência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
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c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.(Incluído
pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
§ 6º O imposto previsto no inciso III: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de
19.12.2003)
Busca uniformizar regras sobre ICMS – o que for decidido em seu âmbito vale para todos os estados –
entre LC nº 87 e leis estaduais. Essa decisão é chamada de convênio.
- Protocolos: celebrados entre dois ou mais Estados e DF sobre políticas fiscais; permuta de
informações e fiscalização; critérios para elaboração de pautas fiscais; outros assuntos de
interesse dos Estados e do DF.
Os estados, em sua autonomia, podem celebrar acordos entre si. Às vezes um Estado apresenta uma
proposta e só alguns concordam.
Em conflito de convênio e protocolo, não há problema, uma vez que o âmbito de aplicação é
diferenciado.
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Nota:
ICMS incide sobre qualquer tipo de mercadoria, todavia somente sobre três serviços:
2. Matriz de incidência
2.1. Fatos Geradores (Principais¹)
(1) Fatos geradores principais: São várias situações de incidência.
*Estabelecimentos do mesmo titular: não há circulação econômica – NÃO INCIDE ICMS (Súmula
166 do STJ)
Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro
estabelecimento do mesmo contribuinte.
IMPORTANTE:
IPI ICMS
Serviço de transporte.
Destino: Bahia.
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Ex1. Sacolão de Guanhães compra do CEASA (INCIDE ICMS) e contrata transportadora (INCIDE ISCMS).
Ex2. Sacolão de contagem compra do CEASA (INCIDE ICMS) e contrata transportadora (INCIDE ISSQN –
TRANSPORTE INTERMUNICIAL)
Intramunicipal (local)
Intermunicipal (interurbana)
Interestadual (interurbana)
- Exceções:
Radiofusão – sons
e) Desembaraço aduaneiro;
Quando a mercadoria estrangeira entra no mercado nacional, passa pelo despacho aduaneiro de
importação.
II
ICMS¹
Ex. Importador de MG e produto chega em SP no porto de Santos. Deve-se tributar em MINAS GERAIS,
uma vez que quase todas as mercadorias importadas chegam ao Brasil no referido porto.
IMPORTANTE:
O ICMS é devido no ESTADO DE DESTINO DA MERCADORIA.
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18/09/14
3. Conceitos básicos
ICMS incide sobre operação3.1. de circulação3.2. de mercadoria3.3..
3.1. Operações
Prática de ato jurídico com a transmissão de um direito (posse ou propriedade).
“Está acontecendo algum ato jurídico que vai transferir algum tipo de direito.”
3.2. Circulação
Passagem das mercadorias de uma pessoa para outra. Representa uma movimentação com
mudança de patrimônio.
3.3. Mercadoria
Bem econômico que alguém produz para vender ou compra para revender, com o propósito
deliberado de lucro.
“Alguma coisa que é produzida para ser vendida ou é comprada para ser vendida.”
“Toda mercadoria é coisa móvel, todavia nem toda coisa móvel é mercadoria.”
IMPORTANTE:
O mesmo bem, em situações diversas, pode ser considerado como mercadoria ou não.
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- Hipótese de incidência:
Prestar serviços de comunicação. O tributo só pode nascer do fato de uma pessoa prestar a
terceiro, mediante contraprestação econômica, um serviço de comunicação;
- Serviço de Telecomunicação:
§ 1º Serviço de valor adicionado não constitui serviço de telecomunicações, classificando-se seu provedor
como usuário do serviço de telecomunicações que lhe dá suporte, com os direitos e deveres inerentes a
essa condição.
§ 2° É assegurado aos interessados o uso das redes de serviços de telecomunicações para prestação de
serviços de valor adicionado, cabendo à Agência, para assegurar esse direito, regular os
condicionamentos, assim como o relacionamento entre aqueles e as prestadoras de serviço de
telecomunicações.
IMPORTANTE:
Na internet, tributa-se o TRÁFEGO DE DADOS e não o armazenamento, publicidade, etc.
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23/09/14 (Retirado do material de Carol Freitas, Érica Vaz, Lorena Alves e Thâmara Laís)
4. Base de Cálculo
Valor da mercadoria ou preço do serviço. Não havendo indicação o valor corrente de mercado.
Consumidor à arca com o ICMS, mas não paga. Trata-se, portanto, de um imposto INDIRETO.
II - para comercialização ou prestação de serviço, quando a saída ou a prestação subseqüente não forem
tributadas ou estiverem isentas do imposto, exceto as destinadas ao exterior.
§ 4º Deliberação dos Estados, na forma do art. 28, poderá dispor que não se aplique, no todo ou em parte,
a vedação prevista no parágrafo anterior.
“§ 5º Para efeito do disposto no caput deste artigo, relativamente aos créditos decorrentes de entrada
de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, deverá ser observado:
I – a apropriação será feita à razão de um quarenta e oito avos por mês, devendo a primeira fração ser
apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento; [...]
VII – ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o
saldo remanescente do crédito será cancelado.”
- Considerações:
Bem para uso – ativo permanente – compensado em 48 meses – dividido por 48 = 1/48.
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III – para aplicação do disposto nos incisos I e II deste parágrafo, o montante do crédito a ser apropriado
será obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a 1/48 (um quarenta e
oito avos) da relação entre o valor das operações de saídas e prestações tributadas e o total das operações
de saídas e prestações do período, equiparando-se às tributadas, para fins deste inciso, as saídas e
prestações com destino ao exterior ou as saídas de papel destinado à impressão de livros, jornais e
periódicos; (Redação dada pela Lei Complementar nº 120, de 2005)
IV – o quociente de um quarenta e oito avos será proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro rata
die, caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês; (Inciso Incluído pela LCP nº 102, de
11.7.2000)
V – na hipótese de alienação dos bens do ativo permanente, antes de decorrido o prazo de quatro anos
contado da data de sua aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação, o creditamento de
que trata este parágrafo em relação à fração que corresponderia ao restante do quadriênio; (Inciso
Incluído pela LCP nº 102, de 11.7.2000)
VI – serão objeto de outro lançamento, além do lançamento em conjunto com os demais créditos, para
efeito da compensação prevista neste artigo e no art. 19, em livro próprio ou de outra forma que a
legislação determinar, para aplicação do disposto nos incisos I a V deste parágrafo; e (Inciso Incluído
pela LCP nº 102, de 11.7.2000)
VII – ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o
saldo remanescente do crédito será cancelado. (Inciso Incluído pela LCP nº 102, de 11.7.2000)
§ 6º Operações tributadas, posteriores a saídas de que trata o § 3º, dão ao estabelecimento que as praticar
direito a creditar-se do imposto cobrado nas operações anteriores às isentas ou não tributadas sempre
que a saída isenta ou não tributada seja relativa a:
I - produtos agropecuários;
Incide sobre seu próprio valor – impacto tributário muito maior que a efetiva alíquota – Art.
155, §2º - CF/88.
4.3. Não inclui o valor do IPI, quando o produto for destinado à industrialização ou à
comercialização;
Se o desconto tiver condição para ser concedido será considerada como base de cálculo o
valor original.
5. Alíquotas
Seletivas¹, em função da essencialidade do produto.
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Produto incentivado1.1.: 7%
(1) Produto incentivado: Aqueles cujo governo incentiva a produção. Reduz o ICMS para reduzir o valor
final do produto.
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IMPORTANTE:
O ICMS incide sobre seu próprio valor!! Assim, deve-se recalculá-lo até a casa dos centavos.
100,00 -------------------82%=0,82
Somente será retirado da base de cálculo o desconto que NÃO TENHA CONDIÇÃO.
Ex. Desconto na hora da venda (abate o preço). Desconto de produto de mostruário (NÃO abate).
e) 18%: nas operações e nas prestações não especificadas nas alíneas anteriores;
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25/09/14
(1) Alíquota de 7%: Dos estados do SUL e SUDESTE PARA os estados do NORTE, NORDESTE, CENTRO-
OESTE e o estado do ESPÍRITO SANTO.
Como uma tentativa de diminuir as desigualdades regionais, o senado definiu as alíquotas de 12% e
7%.
Ex1. Se Minas vender para o Rio Grande do Sul. Alíquota da venda de 12%. Assim, a mercadoria será
vendida no RS com 6% de ICMS (18%-12%).
Ex2. Se Minas vender para o Rio Grande do Norte (nordeste), a alíquota será de 7%. Assim, a
mercadoria será vendida no RN com 11% de ICMS (18%-7%).
IMPORTANTE:
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8. Responsável¹
A lei pode atribuir a terceiros a responsabilidade pelo pagamento do imposto (art. 56, 56-A e 57
do RICMS-MG):
(1) Responsável: Aquele que é obrigado que pagar um tributo mesmo não tendo praticado o fato gerador.
Art. 56 do RICMS-MG: cooperativa, depositário, transportador, pessoa que mantém mercadoria sem nota
fiscal, leiloeiro, despachante e entreposto aduaneiro, empresa exploradora do serviço postal, fabricante
ou importador de ECF – Equipamento Emissor de Cupom Fiscal.
- Considerações:
A lei presume que a mercadoria vai chegar ao consumidor. Assim, cobra da indústria o ICMS referente à
indústria, atacado e varejo.
Deste modo, os ICMS’s do atacado e varejo não serão devidos, vez que já terão sido pagos pela indústria.
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02/10/14 (Retirado do material de Carol Freitas, Érica Vaz, Lorena Alves e Thâmara Laís)
9. Imunidades específicas
- Produtos destinados ao exterior;
Ø ISSQN¹
(1) ISSQN: Imposto sobre serviços de qualquer natureza.
1. Destaques na legislação
- Art. 156, III da CF/88
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.
- Decreto-lei nº 406/1968 que regulamentava o ISSQN. Foi recepcionado como Lei Complementar no
que não era incompatível. Atualmente, o que não estiver na LC 116/03 ou não for com esta incompatível
deverá ser regulado pelo Decreto.
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2. Matriz de Incidência
2.1. Fato Gerador: prestação do serviço¹ (art. 1º da LC nº 116/2003).
DELIMITAÇÕES:
§ 1o O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior do País.
§ 2o Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos
ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, ainda que sua prestação envolva
fornecimento de mercadorias.
§ 3o O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados mediante a
utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou
concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.
Ex. Empresa de Contagem contratada escritório de BH para defender causa em Santa Luzia – imposto
devido em BH – local de estabelecimento do prestador – serviço intelectual.
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§ 1o Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem prestados no território de mais
de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia,
dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes
em cada Município.
I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de
serviços anexa a esta Lei Complementar;
II - (VETADO)
§ 3o (VETADO)
A lei divide a base de cálculo. A empresa pagará ISSQN em cada um dos municípios de acordo com a
legislação de cada um.
“§ 1º Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem prestados no território de mais
de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia,
dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes
em cada Município”.
I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de
serviços anexa a esta Lei Complementar;”
Ex. Construtora que vai fazer o serviço e comprar os materiais – cobrará R$ 500 mil – R$ 200 mil em
serviços e R$ 300 mil – materiais – são descontados da base de cálculo, se comprovado.
“7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICMS).”
Para descontar os valores, deve comprovar por Notas Fiscais – facilita a fiscalização.
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§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:(Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002)
I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002)
2.4.1.1. Exceção
Itens 32, 33 e 34 da lista anexa ao Decreto-Lei nº 406/1968:
32. Execução por administração, empreitada ou subempreitada, de construção civil, de obras hidráulicas
e outras obras semelhantes e respectiva engenharia consultiva, inclusive serviços auxiliares ou
complementares;
33. Demolição;
Os municípios têm autonomia para estabelecer as alíquotas, desde que de 2% e 5%, podendo,
inclusive, ser diferentes para diferentes serviços.
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O prestador de sérvios que o faz pessoalmente, sem vínculo empregatício, isto é, o profissional autônomo
ou liberal, não pode ser cobrado, tendo em vista a base de cálculo como o valor do serviço.
Os municípios cobram taxa anual ou valor fixo, mas esta deverá ser paga independentemente se houve
ou não prestação.
§ 1º Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte,
o impôsto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou
de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de remuneração do
próprio trabalho.
§ 2º Na prestação dos serviços a que se referem os itens 19 e 20 da lista anexa o impôsto será calculado
sôbre o preço deduzido das parcelas correspondentes: (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 834, de 1969)
a) ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços; (Redação dada pelo Decreto-Lei nº
834, de 1969)
b) ao valor das subempreitadas já tributadas pelo impôsto. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 834, de
1969)
§ 2º Na prestação dos serviços a que se referem os itens 19 e 20 da lista anexa o impôsto será calculado
sôbre o preço deduzido das parcelas correspondentes: (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 834, de 1969)
a) ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços; (Redação dada pelo Decreto-Lei nº
834, de 1969)
b) ao valor das subempreitadas já tributadas pelo impôsto. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 834, de
1969)
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e) Cobrança amigável de dívidas e outros direitos vencidos, por conta e ordem de terceiros; etc.
- 3% para os serviços:
2.4.5. Art. 12 da Lei Municipal 8.725/2003 - Belo Horizonte/MG: Profissional autônomo (art.
9º do Decreto-lei 406/68)
Os valores corrigidos são publicados anualmente no Diário Oficial e podem ser encontrados no site da
PBH.
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2.4.6. Art. 13 da Lei Municipal 8.725/2003 - Belo Horizonte/MG: Sociedades profissionais – são
tributadas com pessoas jurídicas
Retenção na fonte.
“Um Município não pode pedir para reter em outro – territorialidade da lei.”
Art. 6o Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir de modo expresso a
responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva
obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do
cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos
legais.
§ 1o Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto
devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.
§ 2o Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1o deste artigo, são responsáveis: (Vide Lei Complementar
nº 123, de 2006).
II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos
subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista
anexa.
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II – a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros
de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes
e dos gerentes-delegados;
III – o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o
principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições
financeiras.
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo
resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.
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a) ICMS:
Se a mercadoria for acompanhada de serviço que não conste na lista do ISSQN.
b) ISSQN
Quando a mercadoria for acompanhada de serviços previstos na lista do ISSQN.
Ex.:
c) ICMS e ISSQN
Quando a lista de serviços destacar expressamente que sobre as mercadorias incide o ICMS e sobre a
prestação de serviço o ISSQN.
Ex.:
14.03 - Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas
ao ICMS).
Nota:
Quando a Lei Complementar disser expressamente que haverá tributação do ICMS, haverá
essa tributação mais a tributação pelo ISSQN. O prestador deverá separar a mercadoria do
serviço, este deve ser tributado pelo ISSQN e aquelas pelo ICMS.
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06/10/14 (Retirado do material de Carol Freitas, Érica Vaz, Lorena Vaz e Thâmara Laís)
Ø IOF¹ – Imposto Sobre Operações Financeiras
(1) IOF: Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários.
1. Destaques na legislação
- Art. 153, V da CF/88
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
- Arts. 63 a 67 do CTN
Art. 63. O imposto, de competência da União, sobre operações de crédito, câmbio e seguro, e sobre
operações relativas a títulos e valores mobiliários tem como fato gerador:
I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou parcial do montante ou do valor
que constitua o objeto da obrigação, ou sua colocação à disposição do interessado;
II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou
de documento que a represente, ou sua colocação à disposição do interessado em montante equivalente
à moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este;
III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da apólice ou do documento
equivalente, ou recebimento do prêmio, na forma da lei aplicável;
Parágrafo único. A incidência definida no inciso I exclui a definida no inciso IV, e reciprocamente, quanto
à emissão, ao pagamento ou resgate do título representativo de uma mesma operação de crédito.
b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em Bolsa, como determinar a lei;
Art. 65. O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou
as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política monetária.
Art. 66. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.
Art. 67. A receita líquida do imposto destina-se a formação de reservas monetárias, na forma da lei.
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2. Considerações
2.1. Função extrafiscal
Intervenção na política de crédito, câmbio, seguro e títulos e valores mobiliários.
Nota:
- Exceções:
IR – Anterioridade nonagesimal
3. Matriz de Incidência
3.1. Fatos Geradores
a) Empréstimos:
Ex. Cheque especial, não quitar integralmente fatura de cartão, crédito consignado.
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b) Financiamentos:
Destinação dos recursos para finalidade específica e vinculada à comprovação do destino dos recursos.
c) Desconto de títulos:
Cessão onerosa do título representante de crédito antes de seu vencimento, com deságio.
Ex. Troca de cheque pelo banco através de desconto – adiantamento com desconto.
“Total ou parcial.”
Ex2. Construcard – o IOF é cobrado na medida da utilização. Se usar R$2.000,00, paga sobre este valor
ainda que limite seja maior.
IMPORTANTE:
Alíquotas de IOF podem variar de acordo com a operação.
Regula a entrada e saída do capital estrangeiro no Brasil, que está sob fiscalização do BACEN.
3.1.3. Seguro:
Emissão da apólice ou documento equivalente; ou recebimento do prêmio.
a) Títulos:
Documento que certifica a propriedade de um bem ou comprova o direito de seu detentor receber
determinado valor em data preestabelecida.
b) Valores mobiliários:
Ex. Troca de cheque pelo Banco através de desconto – adiamento com desconto.
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09/10/14
3.2. Base de cálculo (IOF)
Quando for feito o cálculo do IOF, determina a legislação que seja embutido também o valor dos juros.
3.2.3. Seguro
Valor do prêmio.
(1) Valor nominal: Valor de face, isto é, o que está descrito no título.
b) Transmissão:
Valor nominal ou cotação em bolsa (depende da lei).
c) Pagamento ou resgate
Preço, isto é, valor pago pelo título.
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3.3. Alíquota
NÃO SE SUBMETE AOS PRINCÍPIOS da legalidade, anterioridade do exercício e anterioridade
nonagesimal.
3.3.2. Câmbio:
3.3.3. Seguro:
Nota:
As alíquotas do financiamento, geralmente, são mais baixas que as do empréstimo.
3.4. Contribuinte
Qualquer das partes envolvidas na operação, como a lei definir.
3.4.1. Responsáveis
a) Operações financeiras: instituições financeiras e factorings.
d) Títulos e valores mobiliários: instituições autorizadas a operar na compra e venda de títulos e valores
mobiliários.
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b) Art. 36, §1º do Decreto 6.306/2007: “Entende-se por ouro ativo financeiro ou instrumento
cambial, desde sua extração, inclusive, o ouro que, em qualquer estado de pureza, em bruto
ou refinado, for destinado ao mercado financeiro ou à execução da política cambial do País,
em operação realizada com a interveniência de instituição integrante do Sistema Financeiro
Nacional, na forma e condições autorizadas pelo Banco Central do Brasil”.
- Considerações:
Necessária autorização do banco central para o credor comprar o ouro como ativo financeiro em
instrumento cambial.
- Súmula 185 do STJ: “Nos depósitos judiciais, não incide o imposto sobre Operações
Financeiras”.
- Art. 110 do CTN: “A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de
institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela
Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito
Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.”
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- Arts. 29 a 31 do CTN
Nota:
2. Matriz de incidência
Propriedade, domínio útil¹ ou posse² de imóvel localizado fora da zona urbana³ (art. 29 do CTN).
(1) Domínio útil: Domínio que confere ao enfiteuta ou foreiro o direito a de fruir de todas as qualidades
da coisa enfitêutica, sem destruir a sua substância, mediante a obrigação de pagar ao proprietário
(senhorio de direito) uma pensão invariável (foro). O enfiteuta pode dispor do domínio útil, mediante
pagamento de laudêmio ao senhorio direito, e transmiti-lo aos seus herdeiros. De acordo com o art. 2038
do Código Civil, fica proibida a constituição de enfiteuse e subenfiteuses, e as já existentes ficam
subordinadas até a sua extinção ao código civil de 1916 e leis posteriores.
- Fonte: http://aplicacao.sefaz.go.gov.br/index.php/post/ver/142364/glossario-do-itcd
(2) Posse: A posse deve ser em NOME PRÓPRIO. Se possui a terra em nome de alguém ou sob permissão
de outrem, não se caracterizará o fato gerador.
(3) Imóvel localizado fora da zona urbana: A lei não define o que é zona rural, todavia define o que é zona
urbana. Assim, zona rural é aquele que não é urbana.
(1) De cada ano: O fato gerador do ITR que aconteceu no dia 01/01/2014 é referente ao ano de 2014.
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16/09/14
2.2. Base de Cálculo
Nota:
b) Área de reserva legal (Lei 12.651/2012, art. 3º, III, e arts. 12, 17, 20, 30 e 66);
c) Área de reserva particular do patrimônio natural - RPPN (Lei 9.985/2000, art. 21);
e) Área de interesse ecológico para proteção de ecossistemas (Lei nº 9.393/1996, art. 10, §
1º, II, b);
g) Área coberta por florestas nativas (Lei nº 9.393/1996, art. 10, § 1º, II, e);
h) Área alagada por usinas hidrelétricas autorizadas pelo Poder Público (Lei 12.651/ 2012,
art. 62).
O contribuinte tem que apresentar o Ato Declaratório Ambiental (ADA) ao Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a cada exercício.
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O proprietário deve declarar o que costuma produzir, o próprio programa fará a análise do
desempelho.
2.5. Contribuinte
a) Proprietário
c) Possuidor
Posse é situação de fato reconhecida juridicamente.
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a) Responsabilidade do sucessor
O adquirente¹ é responsável pelo tributo devido pelo alienante².
Tributo Federal, mas 50% é repassado para o município. Em caso de convênio, o município
pode ficar responsável pela fiscalização e arrecadação, bem como com 100% do tributo.
2.7. Imunidade
Pequenas glebas rurais exploradas pelo proprietário que não possua outro imóvel (art. 153, §
4º, II da CF/88).
b) 50 hectares no Polígono das Secas (Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) e na Amazônia Oriental (Amapá,
Maranhão, Pará, Tocantins e Mato Grosso, exceto Pantanal matogrossense).
2.8. Declaração
Até 30 de setembro.
1% ao mês sobre o imposto devido, sem prejuízo de multa e juros de mora (mínimo R$ 50,00 - Lei
9.393/1996, arts. 7º e 9º).
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Acréscimo de multa de mora de 0,33% por dia de atraso, limitado a 20%, mais taxa Selic, mais 1% no
mês do pagamento.
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· Arts. 32 a 34 do CTN
2. Matriz de incidência
2.1. Fato Gerador: propriedade, domínio útil ou posse de bem imóvel por natureza ou acessão
física, localizado na zona urbana (art. 32 do CTN).
- Zona urbana (art. 32, § 1º do CTN): definida em lei municipal; observado o requisito
mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 dos incisos seguintes,
construídos ou mantidos pelo Poder Público:
II - abastecimento de água;
- Áreas urbanizáveis (art. 32, § 2º do CTN): A lei municipal pode considerar urbanas as áreas
urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos
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- Art. 70 da Lei Municipal nº 5.641/1989 - Belo Horizonte/MG: O valor venal do imóvel será
determinado em função dos seguintes elementos, tomados em conjunto ou separadamente:
* zoneamento urbano;
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30/10/14
Nota:
Considerações da aula anterior:
IMPORTANTE:
No cálculo do IPTU, utiliza-se o mesmo raciocínio do IMPOSTO DE RENDA.
LOCALIZAÇÃO não é critério para alíquota do IPTU em Belo Horizonte. É critério para
estabelecimento da BASE DE CÁLCULO.
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