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Comunicação e falta de

comunicação levando ao estudo


de certos opostos (1963) 17

Cada ponto do pensamento é o centro de um mundo intelectual

Keats

Iniciei com esta observação de Keats porque sei que este estudo contém tão
somente uma idéia, um tanto óbvia, e que utilizei a oportunidade para reapresentar
minhas formulações sobre os estágios iniciais do desenvolvimento emocional do lac
tente. Em primeiro lugar, descreverei as relações objetais e então gradativanente
tentarei chegar ao tema da comunicação.
Quando preparava este estudo para uma sociedade estrangeira, tendo iniciado
semponto fixO inicial algum, logo cheguei, para surpresa minha,à reivindicacão do
direito de não me comunicar. Isto foi um protesto do meu intimo contra a assusta
dora fantasia de ser infinitamente explorado. Em outras palavras, esta seria a fanta
sia de ser devorado e engolido.
Na linguagem deste estudo, éa fantasia de ser desco
berto, Há uma literatura considerável sobre o silëncio dos pacientes psicanaliticos,
mas não tentarei aqui estudar e resumir essa literatura. Tampouco estou tentando
lidar de modo abrangente com o tema da comunicação e me permitirei, de fato,
uma amplitude considerável ao seguir este tema até onde quer que me leve.
Even
tualmente considerarei um tema subsidiário, o do estudo dos opostos. Primeiro
acho que preciso recordar alguns de meus pontos de vista sobre relações objetais
iniciais.

1- Versões diferentes deste estudo foram expostas na Sociedade Psicanalítica de San Francis
co, em outubro de 1962, e à Sociedade Psicanalitica Britanica, em maio de 1963.

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Relações objetais
Normalmente o lactente criao que de fato está a seu redor esperando para ser
fasci-
encontrado. E tambérm aí objeto é criado, e não encontrado. Este aspecto
o
acde de
e a capacidade cto se
Examinando-se
diretamente

intimamente
a comunicaça0
às relacões objetais
ligadas
B comunicar
Oes com os nante das relações objetais normais foi estudado por mim em vários estudos,
cluindo aquele sobre "Transitional Objects and Transitional Phenomena" (1951)
in-

que
elas estão desenvovimento de uina
podese
ver
complexo,
e dade Urn objeto bom não é bom para o lactente a menos que seja criado por este. Diria
fenðmeno
alguma e
um ponto simolae no p pata
objetos so
um
de forma
S0
dena.OCesso de eu, criedo partir de urma necessidade? Ainda assim, o objeto tem de ser encontra
se
relacionar com
os objetos
maturaça0 (em psicologia) requerrequer ee depende da do para ser criado. Isto tem de ser aceito como un paradoxo, e não resovido por
a
nri quali
maturação.
Como sempre,

favorável. Onde
não dominam a cena nem a
ação nem a per.
ser tido como certo
um refraseado que por seu brilhantisrno pareça eliminar esse paradoxo.
cdade do ambiente
ambiente
tacilitador pode certo na teoria H outro ponto que tem importància se se considera a localização do objeto.
e onde, por isso, o
crescimento humano, gradativan dos A mudança do objeto de "subjetivo para "percebido objetivamenteé realizada.
da, precoces
do
se He
formativos mais do objeto. O
estágios
jeto, se menos efetivanente por satisfações do que por frustrações. A satisfacão derivada de
na natureza
uma mudança do
senvolve, no individuo, percebido obietiva de uma mamada tem menos valor no que concerne ao estabelecimento de relações
fenómeno subjetivo, um objeto
Se torna
Esse
inicio um
se devem
passar antes objetais do que quando o objeto cruza seu caminho, por assim dizer. A gratifica
e meses Ou mesmo anos que as priva
processo leva temp0, cão instintiva proporciona ao lactente uma experiencia pessoai, mas pouco afeta a
ser absorvidas pelo individuo
sem distorção dos Droe
cões e perdas possam
objetais.
es posição do objeto; tive um caso em que as satistaçães eliminaram o objeto para um
básicos para as relações
senciais que são paciente esquizóide adulto, de modo que este não podia deitar-se no div , reprodu
inicial o ambiente lactente
tavoravel esta dando ao a
Neste estágio
da onipoténcia; com isso quero dizer mais do que controle mágico, e quero incluir experiência zindo isto para ele a situação das satisfações infantis que eliminavam a realidade ex
terna ou a exterioridade dos objetos. Enunciei isto de outra forma, afirmando que o
adaptaçao ao princípio da reali.
no termo o aspecto criativo da experiencia. A lidade lactente se sente "subornado'" por uma mamada satisfatória e se pode verificar que
experiencia da onipotencia dentro da área que
deriva espontaneamente da faz parte a ansiedade de uma mãe que amamenta pode se basear no medo de que, se o
do relacionamento com objetos subjetiv0s.
lacten
te não estiver satisfeito, ela será atacada e destruida. Depois da mamada, o lactente
Margaret Ribble (1943), que aborda esta årea, omite, acho eu, uma coisa im. satisfeito deixa de ser perigoso por umas poucas horas, perdendo sua catexia do ob
portante, que é a identificação da mae com seu lactente (o que chamo de estaco
est ado jeto.
temporário de preocupação materna primária). Ela escreve: Em contrapartida, a agressão experimentada pelo lactente, que faz parte do
"lactente no primeiro ano de vida não deveria ter de se frus defrontar com erotismo muscular, do movimento, e de forças irresistiveis encontrando objetos
tracão ou privação, porque estes fatores imediatamente causam tensão exagerada e imóveis, esta agressão e as idéias Tigadas a ela levam ao processo de colocar o obje
estimulam atividade defensiva latente. Se os efeitos de tais experiências não s to separado do self na medida em que o self começa a emergir como uma entidade.
neutralizados com per ícia, podem-se gerar distürbios de conduta. Para o
bebe o Na área do desenvolvimento, que é anterior à conquista da fusão, tem de se
principio do prazer deve predominar, e o que se pode fazer com segurança é trazer consideraro comportamento do lactente que é reativo a falhas do ambiente favo
equilíbrio a esta função e facilitá-la. Somente após um grau considerável de rável, ou da m e-ambiente, e isso pode parecer agressão; na realidade é sofrimento.
maturi
dade ter sido atingido pode-se treinar um lactente a se Normalmente, quando o lactente atinge a fusão o aspecto frustrante do
tos conhecemos como
adaptar àquilo que nós adul- com
principio da realidade." portamento do objeto tem o valor de educar o lactente a respeito da existência de
Ela está se referindo ao tema das um mundo que é não-eu. As falhas na adaptação são proveitosas quando o lactente
relações objetais ou a satisfações do id, mas
acho que também poderia subscrever os pode odiaro objeto, isto è, quando pode reter a idéia do objeto como potencial
de vista maispontos modernos
tos do ego0 sobre aspec mente satisfatório ao mesmo tempo que reconhece essa sua faiha em assim proce
lactente experimentando onipotência sob a tutela do ambiente facilitador der. Do modo que eu entendo, isso é boa teoria psicanalitica O que é freqüente
cria e recria o objeto, e o
processo gradativamente se forma dentro dele e mente deixado de lado na exposiço desses detalhes da teoria é o tremendo
desen
um apoio na memória. adquire volvimento que ocorre no lactente para que a fusão seja atingida, e para que a falha
Sem dúvida
aquilo que eventualmente vem a se tornar ambiental, portanto, exerça seu papel positivo, possibilitando ao lactente começar a
a
capacidade do individuo ointelcto ateta
reconhecer um mundo que é repudiado. Eu deliberadamente não chamo a isso de
imaturo de fazer esta
nar-se a
objetos subjetivos a transição relacio' tão difícil, de externo.
esugeri que aquilo que vem a relacionar-se a objetos percebidos objetivamente, Há um estado intermediário no desenvolvimento normal em que a experiên:
dar resultado nos
pacidade do indivíduo de testes de inteligência afeta
tação.
sobreviver a falhas
relativas na
aca cia mais importante do paciente com relação ao objeto bom ou potencialmente sa-
área do ambiente em ddap tisfatório é a recusa do mesmo. A recusa é parte do processo de criação do mes

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tormidavel para o terapeuta
ta na anorexia
realmente
um problema
mo. (Isso produz
perturba que eu des
Voltando às relações otbjetais: à medida que o objeto se torna objetivamente
nervosa.)
ensinam essas coisas, e me trans
Nossos pacientes nos
meus. Todos os analistas têm esca
smj percebido pela criança,
assim tambén se torna significativo
para nós contrastar a
vista c o m o se fossem comunicação com um de seus opostos.
pontos de
tir esses
dificil para um analista ser original do que narda
em certo sentido é mais qual
de, e
vemos na verdade já nos foi ensinade
tudo que
quer outra pessoa, porque
estudos de cada e discutirmos esses assuntos
parte o fato de lermos os
um
privada
mente. Em nosso trabalho, especiaimente a0 trabalhar com os aspectos da nere O objeto objetivamente percebido
do que neuroticos, na verdade esperamos e sabe-
lidade que são mais esquizóides
mos recon hecer, que o paciente nos diga, e assim Tazendo, criativamente, faca n
terpretação que poderíamos ter feito; se Tazemos a interpretação a partir de no
nossa O objeto objetivamente percebido gradativamente se torna uma pessoa com
esperteza e experiência, o paciente deve recusa-la ou destruí-la. Um paciente cm objetos parciais. Dois opostos na comunicação são:
anorexia está me ensinando a essëncia do que estou dizendo agora à medida que es. 1 A não-comunicação simples.
crevo. 2-A não-comunicação que é ativa ou reativa.
E fácil entender o primeiro destes. Não-comunicação simples é como repou
sar. E um estado com identidade comunicacão, e reaparece natural-
própria, passa
mente. Para estudar o segundo, é necessário pensar em termos tanto de patologia
Teoria da comunicação como de normalidade. Abordarei a patotogia primeiro.
Até aqui tomei como certo o ambiente facilitador, a priori ajustado às neces
sidades que surgem do ser e dos processos de maturação. Na psicopatoiogia de que
necessito para minha discussão aqui, a facilitação falhou em algum aspecto e em al-
Estes temas, embora os tenha conceituado em termos de relações
objetais, pa- gum grau, e o tema das relações objetais da criança desenvolveu um split Através
recem-me afetar o estudo da comunicaçao, porque
naturalmente ocorre uma mu- de uma metade do split o lactente se relaciona como objeto como este se
dança no propósito e nos meios da comunicação, à medida queo objeto apresenta
ser subjetivo a ser percebido objetivamente, enquanto a criança
de muda e para este propósito desenvolve o que chamei de falso self ou submisso. Com a o u
trás área
gradualmente deixa trametade do split o lactente se relaciona com o objeto subjetivo, ou com fenôme
para a de onipotência como uma
experiëncia de vida. Na medida que o nossimples baseados em experiências corporais, sendo estes dificilmente influencia-
objeto é subjetivo, é desnecessário que a
comunicação com ele seja explícita.
Quan dos pelo mundo percebido objetivamente. (Clinicamente não vemos isso nos
do o objeto é
objetivamente percebido, ou a comunicação é explícita ou é confusa. mentos de balançar do autismo, por
movi
Aqui ocorrem duas coisas exemplo; e na pintura abstrata, que é uma co
novas, a utilização e a apreciação
dos de comunicação, e o eu do indivíduo que não se
pelo dos mo indivíduo municação sem saída, e que não tem validade geral nenhuma?)
do eu que é um isolado comunica, ou o núcleo pessoal Desse modo estou introduzindo a idéia de uma comunicaco com o objeto
autêntico, subjetivo e ao mesmo tempo uma no-comunicação ativa com o que é percebido
Uma complicação nesta
linha de pensamento se objetivamente pelo lactente; parece não haver dúvida de que, por toda a futilidade
tente desenvolve dois origina do fato de queo lac
tipos de relacionamento ao mesmo
biente e com o objeto,
que se torna a
tempo com a mae-am do ponto de vista do observador, a comunicação sem saída (comunicação com
obje
mãe-objeto uma coisa, embora tambémmãe-objeto. mãe-ambiente
é A é humana, e
a tos subjetivos) tem toda a sensação de ser real. Em contrapartida, tal.comunicação
A seja me ou parte dela. a como mundo comoocorre com o falso self não parece ser real, não é uma comuni
intercomunicação entre lactente e o
cação verdadeira porque não envolve o núcleo do self, aquele que poderia ser cha
certo ponto;
estudo disso nos
o mãe ambiente sem dúvida a
é sutil ate
tente. Apenas tocarei envolveria tanto no estudo da mãe mado de self verdadeiro.
de como no do
passagem nisso. Talvez para o lc Agora,
com a
mãe-ambiente, trazida à evidência pela lactente haja
comunicaçao
ao estudar o caso extremo, chegamos à
psicologia de uma doençagra:
lactente é perturbado, e experiência de sua ve, aesquizofrenia infantil; o que deve ser examinado, contudo, é
padrão de tu- o
a mae
isso pode ser
puder se colocar na pele da tomado pela mãe como uma inconsistencla. do iss0 tanto quanto pode ser encontrado em individuos mais normais, ou indiví
do lactente
como estado criança, e se ela puder
reconhecer a
comunicaça0 duos cujo desenvolvimento não foi distorcido por falhas grosseiras do ambiente fa-
dizer clínico. Quando
que olactente se comunica a perturoayao
sua consistência domina cena ode-se
a
Cilitador, e nos quais os processos de m aturação tiveram uma oportunidade. Ë fá-

nuar a se simplesmente Cil de


ver gue no
caso de doenças mais leves, em que há alguma patologiae alguma
dificilmentedesenvolver de acordo por continuar a existir, e por o t normalidade. pode-se esperar uma não:comunicacão ativa (reclusão clínica) por cau
merece o nome de com
os
processos pessoais de maturaçao, isso
comunicação. sa do fato da
comunicação se ligar tão facilmente com algum grau de relações obje
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silenciosa ou
secreta com objetos suhie
comunicaçao
tais falsas ou submissas; a
sobressair periodicamente para restaOs, estabeleceu propriamente os limites do e g o e ainda não se tornou mestre nos m e c a
real, precisa aurar
tendo-se uma sensação de ser
(maturo, isto é,
pressupondo que
normalmente no que
oncern
cor
nismos mentais de projeção e introjeção. Nesse estágio precoce, "interno" só signi-
equilíbrio. Estou pessoas há uma necessidade da fica pessoal, e pessoal na medida em que o individuo é uma pessoa com um self
das relações objetais)
nas
desenvolvimento algo
ao
estado da pessoa spiit
na qual uma parte do split se coma.
munica
no processo de ser envolvido. O ambiente facilitador, ouo apoio do ego da mãe ao
que corresponda ao a Pard d ldeld ae que o relaciona. ego imaturo do lactente, estas são as partes essenciais da criança como uma criatu-
silenciosamente com objetos subjetivos. uga
são silenciosas ra viável.
monto
mento e a comunicação significativas
A normalidade real não precisa ser descrita.somente em termos de residune Ao se pensar na psicologia do misticismo, é comum se concentrar na
compre
ensão da reclusão mística no sentido de um mundo pessoal interno de introjetos so-
nas pessoas normais do que poderiam ter sido padroes doentes. Deve-se ser capaz de
fazer uma afirmação positiva do uso sadio da não-comunicação no estabelecimen fisticados. Talvez não se tenha prestado atenção suficiente à reclusão mística a uma
do sentimento de realidade. Pode ser necessário, para assim faze-lo, falar em termos posição em que se pode comunicar secretamente com fenômenos e objetos subjeti-
vos, a perda do contato mundo da realidade
com o
de vida cultural do homem, que é o equivalente adulto dos fenómenos transitórios compartilhada sendo contraba
lançada por um ganho em termos de se sentir real.
na infância e na meninice, em cuja área a comunicaçao é feita sem referência ao es
Uma paciente sonhou: duas amigas eram oficiais aduaneiros no
tado do objeto, de ser ou subjetivo ou percebido objetivamente. E minha opinião lugar onde a
que o analista não tem outra linguagem para se referir aos fenomenos culturais.
mulher trabalhava. Elas examinam todos os haveres da paciente e seus
Ele um cuidado absurdo. Ela então
colegas com
pode falar sobre os mecanismos mentais do artista, mas nao Sobre a experiência dirige um carro, por acidente, contra um painel de
de vidro.
comunicação na arte e na religião, a menos que esteja querendo palmilhar a área
in- Havia detalhes no sonho que revelavam
termediária é
cujo ancestral o objeto
transitório do lactente.
No artista podemos detectar, acho eu, um não tinham direito de estarem lá fazendo essa
que não apenas essas duas mulheres
dilema inerente, que
pertence à inspeção, mas também que estavam
coexistência de duas tendëncias, a bancando as tolas pelo seu modo de examinar tudo. Ficou claro
necessidade urgente de se comunicar e a que a paciente fazia
sidade ainda mais urgente de não ser decifrado. Isso nos faz contar com o neces- troça das duas mulheres. Elas não
conseguiriam na verdade chegar a seu self. Elas
não podermos conceber o artista fato de
chegando ao fim da tarefa que ocupa sua nature- personificavam a mãe que não permite a seu filho ter um segredo. A
za total. que na meninice (nove anos de idade) ela
paciente disse
tinha roubado o caderno em
Nas fases iniciais do
desenvolvimento do ser humano, a nava poemas e
provérbios, e nele escrevera "meu caderno secreto"; na
que colecio
comunicação primeira på
relaciona com o aspecto
subjetivo dos objetos. Isso se liga, penso eu, silencio
sa se
gina escreveu: "um homem é aquilo que
ceito de realidade pensa em seu intimo". Na verdade, sua m e
psiquica de Freud e do inconsciente
ao
con Ihe tinha perguntado: ""de onde
você tirou esse
nar consciente.
Acrescentaria que há um desenvolvimento
que não pode nunca se
tor significou que a me devia ter lido seu caderno. pensamento? Isso foi mau porque
desta comunicação direto, na normalidade, Estaria bem se a me o tivesse lido
silenciosa com o conceito de mas não tivesse
dito nada.
Klein descreveu de
modo tão claro. Nas experiências internas que Melanie Eis ai
tos
aspectos do brinquedo da descrições de casos de Melanie Klein cer- um
quadro de uma criança estabelecendo um eu
privado que no
riencias criança, por exemplo, se revelam munica,e ao mesmo tempo querendo se comunicar e
se
co
"internas" quer dizer, houve uma projeção
realidade psiquica
como sendo
expe cado jogo de esconder em que é uma
ser encontrada.
E um sofisti-
são
interna da criança, de modo
a
granel de uma
constelaçao da
ser achado. Um outro
alegria estar escondido mas um desastre
não
objetos subjetivos, e a que a sala e a mesa e os exemplo que não envolverá uma descrição tão
do interno da criança e o analista estão ambos lá bringuedos detalhada vem de uma entrevista profunda ou
criança. O que está fora da nessa amostra do mae se diagnóstica com uma moça de dezessete anos. Sua
familiar em
psicanálise, embora vários sala está fora da mu
criança. Este é um terreno
preocupava muito com o fato de que a
moça pudesse se tornar
tá relacionado analistas ca, uma vez que essa era esquizofrëni-
ridade especial de
ao
conceito de "per íodo o
descrevam de modo diferente. Es dizer que ela estava
uma
caracter ística da famíilia, mas no presente se poderia
de
certas horas
iniciais.
lua-de-mel" do início da análise, no meio de todos
aqueles tormentos e dilemas que fazem
Reúne-se tambm ao trabalho Relaciona-se à e a cla' te da
adolescência. Eis aqui um extrato do meu par-
ras horas, em tratamentos que estou fazendo, na dependência na transterencld. X. começou então a relatório da entrevista:
falar da irresponsabi lidade
ra as
quais uma análise em breves de exploração completa das
crianças, especialmente mou: "Você vè um gloriosa da meninice. Ela afir-
escala prime gato e está com ele; é um
sujeito, não um objeto.
recomendável. ampla não está crianças anti-soclas po Eu disse: "E como se
Mas meu disponível e talvez nem seja tivos".
você estivesse vivendo em um
mundo de objetos
subje-
objetivo
precoces daquilo a que neste estudo não é me semp E ela disse: "E
interno não pode ser Melanie Klein se referiu tornar clínico, mas ir às versoes E este
uma boa maneira de
tipo de coisa que é a base da
colocá-lo. E por iso que escrevo
poesia.
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usado n0
sentido de como
Klein, "interno". De início o ai
uma vez que lactente mu Ela acrescentou: "E
claro
poesia."
é
o e como que apenas uma teoria casual de minha
aindd me parece, e
explica por que mais homens escrevem parte, mas
poesias do que moças.

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de crianças ou tendo nenês, dai
tanta coisa se consegue cuidando e
indireta, a mais obV1a das quais é o uso da linguagem. Há este período transitório,
Com moças
que passam para as crianças." contudo, que me tem interessado especialmente, no qual objetos e fenômenos
vida imaginativa e as irresponsabilidades
Falamos então sobre as pontes a serem conservadas abertas entre a vida da
transitórios têm lugar, e começam a estabelecer o uso de símbolos para o lactente.
dia-a-dia. Ela tinha mantido um diário quando tinha.
imaginacão e a existência do Sugiro que uma base importante para o desenvolvimento do ego se situa nes
doze anos e de novo quando tinha quatorze, cada vez, aparentemente, por um pe- ta área da comunicação do individuo com fenômenos subjetivos, que por si só dá o
ríodo de sete meses. sentimento de real.
Ela disse: "Agora só escrevo coisas que sinto em poemas; na poesia algo se Nas melhores circunstancias possíveis o crescimento tem lugar e a criança
cristaliza", - e comparamos isto com a autobiografia que ela achava que fazia parte linhas de comunicação: que é para sempre silenciosa,
agora possui três comunicação
de uma idade posterior. comunicação que é explicita, indireta e agradável, e esta terceira ou intermediária
Ela disse:"Há uma afinidade entre a velhice e a meninice". forma de comunicação que se desvia do brinquedo no sentido da experiência cul
Quando ela necessita estabelecer uma ponte com a imaginação da meninice, tural de vários tipos.
isso tem que ser cristalizado em um poema. Ela ficaria entediada ao escrever uma A comunicação silenciosa está relacionada ao conceito de narcisismo primá
autobiografia. Ela não publica seus poemas nem os mostra a ninguém porque, embo rio? Na prática há algo que precisamos deixar para nosso trabalho, a não-comunica
raela aprecie cada poema por algum tempo, logo perde interesse nele. Ela sempre ção do paciente como uma contribuição positiva. Devemos nos perguntar se nossa
foi mais capaz de escrever poemas do que seus amigos por causa de uma habilidade técnica permite ao paciente comunicar que ele ou ela não está se comunicando.
técnica que ela parece ter naturalmente. Mas ela nao esta preocupada com a Para isso acontecer nós analistas precisamos estar prontos para o sinal:"Não estou
pergun-
ta: São os poemas realmente bons? Ou não? Isto : me comunicando", e sermos capazes de distingui-lodo sinal de tensão associado ao
pensariam outras pessoas que
eles são bons? fracasso na comunicação. Há um elo aqui com a idéia de estar só na presença de al-
Sugiro que normalmente hà um núcleo da personalidade que corresponde ao guém, de início um acontecimento natural na vida da criança, e mais tarde uma
eu verdadeiro da personalidade split; sugiro que este nucleo nunca se comunica com questão de aquisição da capacidade de reclusão sem perda da identificação com
o mundo dos
objetos percebidos, e que a pessoa percebe que não deve nunca se aquilo do que esta reclusão se originou. Isto aparece com a capacidade de se con
municar com, ou ser influenciado co
pela realidade externa. Este é meu ponto centrar em uma tarefa.
do princi
pal, o ponto pensamento que é o centro de um mundo inte lectual e de meu estu- Meu ponto principal foi estabelecido, e posso parar. Contudo, desejo consi
do. Embora as pessoas normais se comuniquem e apreciem se derar o que são os opostos da comunicação.
fato é comunicar, o outro
igualmente verdade iro, que cada indivíduo é
isolado, permanen temen te sem
se
comunicar, permanen temen te desconhecido, na realidade
nunca encontrado.
Na vida e vivendo, esse fato duro é
tence a toda a gama da amen izado por se compartilhar o que per
experiência cultural. No centro de cada Opostos
to pessoa há um elemen-
não-comunicável,e isto é
esagrado merece
muito ser
um momento as
experiéncias ainda precoces e preservado.
Ignorando por
biente, eu diria que as perturbadoras da falha da mae-am
Primitivas tazem parte da
experiências
traumáticas que levam à
organização
das defesas
Há dois opostos da comunicação, a não-comunicação simples e a não-comuni-
ameaça ao núcleo isolado, da cação ativa. Dito de outro modo, a comunicação pode simplesmen te se originar da
alterado, e de se comunicar ameaça dele ser encontrado,
com ele. A
defesa consiste no não-comunicação, como uma transição natural, ou a comunicação pode ser a nega.
selt, mesmo no extremo de suas
projeções
e de sua
ocultamento ulterior do ção do silèncio, ou a negação de uma não-comunicação ativa ou reativa.
pro, ser devorado por
canibais, isso são disseminação
infindável. Estu No caso neurótico claro não há dificuldade, porque a análise completa é feita
núcleo do self,
alteração
dos elementos
bagate las comparados
com a violaçao ao
defesas. Para mim isto centrais do self pela através do intermediário da verbalizacão. Tanto o paciente como o analista querem
que as pessoas tem da
seria um pecado
contra o self.
comunicação varanaoa
que seja assim. Mas é demasiado fácil para uma análise (onde há um elemento esqui-
psicanalise Podemos compreender
a raia
que penetrou um
mana
adentro, e que prove uma
ameaça
longo trecho personalidade
nu
zóide oculto
na personalidade do paciente) se tornar um
conluio infinitamente pro
secretamente isolado. ao ser
humano em do analista com o paciente para a negação da não-comunicação. Uma aná-
A
pergunta é: Como ser necessidade de se
sua ngado
se como esta se torna tediosa, por falta de Pesultado, a despeito do bom trabalho
Qual é isolado sem ter que ser
resposta? Devemos prar de
a
posta pode vir
das tentar compreender os humanoS? A solitariof realizado. Em tal análise um per íodo de silêncio pode ser a contribuição mais posi
dida de maes que não se comunicam TIva que o paciente pode fazer, e o analista fica então envolvido num jogo de espe
serem objetos subjetivos. Ao tempo emcom os seus Ilactentes exceto na
objetivamente, seus bebes se que as mães se
tornaram mestres de tornam d. Fode-se naturalmente interpretar movimentos gestos
e de todos os tipos, e
deta
várias técnicas de percebiad nes de comportamento, mas neste tipo de caso acho melhor que o analista espere.
170 comunica
171
é o estado de coisas na analise em que o analista é
Mais perigoso, contudo,
atingir as camadas mais profundas da personalidade do an:
rapaz ou moça na puberdade podem ser descritos de várias maneiras, e uma delas
a
deixado, pelo paciente, um isolado. Esta preservação do isolamento pessoal é
de sua posição como objeto
Subjetivo, ou por causa da dependan. se refere ao adolescen te como
tisando por causa
analista interpretar, parte da procura de uma identidade, e para o estabelecimento de uma técnica pes
cia do paciente da psicose
de transterencia,
ai ha perigo do ao soal de comunicação que não leva à violação do self central. Esta deve ser umara
descubra criativamente. E somente aqui, no luaar
invés de esperar que o paciente
subjetivo para um que é objetivamen: zão pela qual os adolescentes em geral evitam o tratamento psicanalitico, embora
em que o analista ainda não mudou objeto
de

te percebido, que a psicanálise


e perigosa,
e0 perigo
e tal que pode ser evitado
se estejam interessados nas teorias psicanaliticas. Eles sentem
que pela psicanálise po-
mas espiritualmente. Na prática o analista
sabemos como nos comportar. Se esperamos nos tornamos percebidos objetiva dem ser estuprados, nao sexualmente,
os medos do adolescente
respeito, a este analista de
pode evitar confirmar
mas o
mente no devido tempo pelo paciente, mas se falhamos em nos comportar de modo

que faciliteo processo analítico do paciente (que é o equivalente ao processo matu


um adolescente deve esperar ser testado completamente, e deve estar preparado pa

a comunicacão de tipo indireto, e reconhecer a não-comunicação simples.


rativo do lactente e da crianca) subitanmente nos tornamos não-eu para o paciente, e ra usar
Na adolescência, quando o individuo está sofrendo as mudanças puberais e
então sabemos demasiado, e ficamos perigosos porqueestamos dem asiado próximos
há um
não está ainda pronto para se tornar um membro da comunidade de adultos,
central quieto e silencioso da organização do ego do
na comunicacão com núcleoo
fortalecimento das defesas contra o fato de ser descoberto, isto é, ser encontrado
paciente. Por esta razão achamos conveniente, mesmo no caso do neurótico puro,
antes de estar lå para ser encontrado. O que é verdadeiramente pessoal, e que é
evitar contatos fora da análise. caso do
No esquizóide ou borderline,
paciente este sentido como real, deve ser defendido a todo o custo, mesmo que isso signifique
tema de como manejamos os contatos extratransferenciais se torna muito uma par uma cegueira temporária do valor da conciliação. Os adolescentes formam agrupa
te de nosso trabalho com o paciente. de
mentos mais do que grupos, e por parecerem iguais enfatizam a solidão essencial
Aqui se pode discutir o propósito da interpretação do anali Tenho sempre cada individuo. Pelo menos é o que me parece.
sentido que uma função importante da interpretação é o estabelecimento dos /imi
A tudo isso se junta a crise de identidade. Wheelis, que teve problemas com
tes da compreensão do analista. identidade, afirma claramente (1958) e cruamenteo problema da escolha vocacio
nal do analista, e liga isto a sua solidão e necessidade de intimidade que, no trabalho
analitico, estão fadadas a no levarem a lugar algum. O analista que me parece mais
profundamente envolvido com estes sistemas é Erik Erikson. Ele discute esse tema
Os indivíduos como isolados "a paz vem
no epílogo de seu livro Young Man Luther (1958), e chega a esta frase
do espaço interno" (isto é, não da exploração do espaço externo e tudo o mais).
Antes de terminar gostaria de me referir mais uma vez aos opostos que fazem
Estou expondo e ressaltando a importância da idéia do isolamen to
permanen negação. Melanie Klein usou negação como conceito de defesa maniaca,
na
parte da
te do individuo e proclamando que no núcleo do individuo não há se referiu a negações de certos
comunicaçao qual a depressão que existe é negada. Bion (1962a)
com o mundo não-eu em nenhum sentido. Aqui a quietude está ligada à imobilida
de. Isto leva tipos estudo sobre pensar, e De Monchaux (1962) continuou com o tema em
em seu
aos trabalhos daqueles que se tornaram reconhecidos como grandes seu comentário ao estudo de Bion.
pensadores. Incidentalmente,quero me referir à revisão muito interessante de conta pelo menos dois
Se considero a idéia de vivacidade, tenho de levar em
Michael
Ford ham do conceito de self como aparece nos trabalhos de
Jung. Fordham Opostos, um sendo a imortalidade como defesa man íaca e o outro sendo a simples
escreve: "O fato
geral permanece, que a experiência a comunicação ea imobili-
Naturalmente isto a que me refiro primordial ocorre na solidão". ausencia de vida. E aí que o silencio é equacionado com

meu objetivo da teo-


aparece no The Inner World of Man, de Wickes dade com movimento. Ao utilizar esta idéia posso ir além de
(1938), mas aqui não é sempre certo la dos instintos de morte e de vida. Vejo que o que não poSso aceitar é que a vida
que uma distinção é sempre feita entre rer
clusão patológica e
autocomunicação
Entre analistas pode haver
central normal (cf. Laing, 1961). tenna a morte como seu oposto, exceto clinicamente na oscilação maniaco-depres
muitas referências à idéia de um centro em que a depressão é negada
e tomada em seu
"quieto, S conceito de defesa maníaca
lencioso da personalidade e à
idéia da experiência
SIVa e no
viver se origina e estabelece a partir de
mas os analistas não
estão primordial ocorrendo na solidao, oposto. No desenvolvimento do lactente,
habitualmente não-viver, assim
colegas talvez Ronald Laing preocupados
substitui o como
com este acontecimento que
tre meus aspecto da vida. E nao-Viver e existir se torna um

"tornar patente o self do seja o que mais deliberadamente estabe lece d origina do silêncio, A morte
só se torna significativa no processo

lactente" junto com a o comunicação se

Laing, 1961, p. 117). timidez em se manifestar do lactente quando chega o ódio, que ocorre
em data posterior, distante dos
(cl Vital
teoria das bases da agressão.
Este tema do Tenomenos que utilizamos para construir a
indivíduo como
infåncia e da psicose, um isolado tem sua utilidade unir a palavra morte com a palavra ins
mas tem
importancia também importância no
estud Por isso, para mim não tem
ódio raiva pelo uso das palavras instinto de morte.
no estudo da referir
172 adolescencid tinto,
e ainda
m e n o s se a e

173
da agres sao, mas nao nos auxilia o uso da
chegar às raizes
E dificil se
no estagio de imaturidade que ect% .opostos
como vida e morte, que nada significam con
sideração
fixar no tinal deste estudo é um oposto comnles
O outro fato que quero
vida ou da vivacidade. Este oposto nao é atuante na maioria d.
te diferente da
a mãe de um lactente tem objetos internos vivos e o lac.
sos. Habitualmente e
preconceito da m e de uma criança viva. Normalmente a m e não é denri
mida ou depresiva. Em certos casos, contudo, o objeto central interno da me es
t morto durante o periodo crítico da infåncia inicial da criança, e seu estado de
animo é o de depressão. Ai o lactente tem de se ajustar ao papel de objeto morto
3u então tem de ser vivaz para contraba o preconceito da mäe
lançar da idéia de es.
tado de morte da criança. Ai o oposto da vivacidade do lactente é um
fator antivida
derivado da depressão
comunicar
da me. A tarefa do lactente, em casos tais, é estar
vivo e pa Treinamento para psiquiatria
18
recer vivo e o estar vivo; na verdade, este e o objetivo máximo de tal in-
dividuo que tem a si negado o que pertence a lactentes mais
afortunados, a aprecia de crianças(1963)
cão do que a vida e o viver trazem. Estar vivo e tudo. E um
esforço constante, che
gar ao ponto inicial e aí se manter. Não é de admirar que haja
pessoas que façam
uma questão especiat de viver e que se voltem para a
religião (penso que os dois li-
de Ronald Laing
vros
[1960, 1961 tentam conceituar o fator desta
natureza com o
que muitos tèm de se ver por causa da anormalidade do ambiente). Num desenvolvi- Achei muito difícil escrever este estudo. A razão, acredito eu è que nesta
mento normal lactente
(teoricamente) se inicia (psicologicamente)
o

quire esta simplesmente por estar, de


sem vida e ad discussão näo estamos preocupados nem com verdade cientifica nem com verdade
fato, vivo. poética.
Como já disse, em um
estágio mais precoce este estar vivo é a comunicação Na verdade, o que tenho a dizer deve ter sido infiuenciado Dela hstóra de
inicial do lactente com a
figura materna, e é tão inconsciente quanto possa ser. A meu proprio desenvolvimento, deve estar de acordo com maus preconcestos e se
Vivacidade que nega a depressão materna é uma
comunicação designada para satis timentos sobre alguns temas-chave e deve ser uma afirmacao subtotai de cordo
fazer o que se espera dela. A vivacidade da criança cuja me
está deprimida é uma com a visão limitada da experiëncia de um inico homem
comunicacão de natureza tranqüilizadora e éé uma Desejo simplesmente afirmar que o trabaiho que fazemos e que no presense
vel ao ego
imaturo em sua função de desvantagem artificial e intolerá
integração e
maturação se denomina Psiquiatria Infantil, é uma especialidade individualizata Se mantemos
com o
processo hereditário.
em geral de acorao
o termo "Psiquiatria Infanti", precisamos ser claros que não e trata de oate da
Psiquiatria Geral.
Explorarei a relação de nosso trabalho com o das especialidades vizinhas e
Resumo tentarei fazer akgumas sugestões positivas

Otreinamento de psiquiatras de criancas depende de nossos pontros de vista


sobre a natureza do trabalho que reatizamos e farei um apelo em favor da manuten
entei descrever
malidade: o eu central necessidade que temos de reconhecer este
a ção da variedade dos modos de acesso a ele. Particularmente, não pianejemos de-
que não se aspecto da no mais, excluindo a possibilidade de acesso à Psiquiatns IntantiB atravës da Pedietria
lidade e para comunica, para sempre imune ao
sempre silencioso. Aí a principio ad Presumo que no Chid Guidance Training Cente e na Tavistock Oinice no
esteras, absolutamente
pessoal, Pertence
é não-verbal; é
como comunicação
mus se Maudsley Child Psychiatry Departnent estão sendo tetas as mesmas perguntas que
origina a comunicação. ao estar
vivo. E
A
e dai normalmente, faço neste estudo. Recentemente houve uma discussão deste tama na Taistocs
$antes,
comunicação explícita é agradável e envolve
inclusive
Clinic e os que estavam presentes concordaram que o terreno fou muito bem explo
indireta e a linguagem. Os dois extremos, atécnicas extremamente nteres
a da rado na ocasião.
seu
lugar,
comunicação pessoal silenciosa que comunicação explicita que
e
årea cultural é sentida como real, cada uma
um modo ena
de comunicação que intermediária existe para muitos, te
todos, -Contubuição ao simptsio putblcato pela prumeira ve: no
burma of Chkt Psehagy a
é uma porm nao
conciliação extremamente valiosa. pa Psychiatry. 4, p 85-91
174
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