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SISTEMAS SENSORIAIS HUMANOS

1. O que é perceber?

Perceber é organizar e interpretar os estímulos recebidos pelos órgãos dos sentidos, ou proveniente dos sentidos
de posição e movimento corporal, de equilíbrio ou de órgãos internos, não é reproduzir fielmente o objeto
presente.

LEIS DA PERCEPÇÃO

2. O que é percepção? Do que ela depende?

A percepção é um processo psicofisiológico por meio do qual o sujeito transforma as diversas impressões
sensoriais (os estímulos), previamente transportados aos centros nervosos, em objetos sensíveis
conhecidos, ou seja, a percepção é o significado que damos às experiências que recebemos através dos
órgãos dos sentidos.

As percepções humanas dependem das expectativas, motivações, atenção e experiências anteriores


(aprendizagem). A atenção é uma condição essencial para que haja percepção. É a atenção que nos
possibilita selecionar aspectos do meio ambiente.

3. Defina os setes fatores e fenômenos psicológicos que Influenciam no Processo Perceptivo.

Seletividade Perceptiva - os órgãos sensoriais das pessoas são, simultaneamente, atingidos por uma
variedade de estímulos, não obstante, só percebemos um subconjunto desses estímulos. Nas relações
sociais, a seletividade perceptiva evidencia-se em uma série de situações, uma delas é a percepção de
características negativas de quem você não gosta e de aspectos favoráveis de seus amigos.

Experiência prévia – experiências passadas facilitam ou dificultam a percepção de estímulos com os quais,
anteriormente, tenhamos entrado em contato.

Condicionamento – Os comportamentos (respostas) aprendidos através de reforços serão mais facilmente


percebidos ou emitidos em situações diversas, ou seja, a experiência passada influi no processo perceptivo.
Raramente verifica-se que um fato seja percebido da mesma maneira por duas ou mais pessoas, em virtude
de condicionamentos anteriores que as conduzem a perceber elementos diferentes nesse fato ou, pelo
menos, a enfatizar elementos em maior ou menor escala.

Fatores situacionais – os fatores presentes, momentaneamente, também são capazes de predispor a pessoa a
determinadas percepções, certos estados específicos como fome, sede, pobreza, depressão, cansaço podem
influir na percepção do estímulo sensorial.

Estereótipos – são generalizações que as pessoas fazem sobre comportamentos ou características de outros,
e é um termo de origem grega. Estereótipo significa impressão sólida, e pode ser sobre a aparência, roupas,
comportamento, cultura e etc. Exemplo: se uma pessoa aprende que determinado grupo tem a característica
de ser preguiçoso, ao encontrar uma pessoa pertencente a este grupo ela tenderá a atribuir-lhe a
característica de preguiçoso sem ter prova do que alega. Os estereótipos podem ser tanto positivos como
negativos e existem em todas as culturas.

Preconceitos - consiste em formar previamente o conceito de uma pessoa, antes mesmo que tenhamos
informações suficientes para julgá-la. Preconceitos como cor, raça, religião, sexo, etc. tornam a nossa
percepção influenciada e nem sempre condiz com a realidade. O Preconceito não é inato e sim
condicionado. Por exemplo: as mulheres falam muito e os homens são mais fortes.

Atribuição diferencial de causalidade – é a tendência a agir procurando descobrir a relação de causa e


efeito entre determinados aspectos da realidade individual e social e o comportamento da pessoa com quem
estamos em interação. Exemplo: Por que fulano está agindo assim para comigo? Foi ele forçado a fazê-lo
ou agiu de livre espontânea vontade?

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

4. O que é inteligência emocional?

A Inteligência Emocional é o complexo conjunto de comportamentos, que englobam as habilidades e


capacidades (ou competências), crenças e valores que permite ao indivíduo motivar a si mesmo e persistir
mediante frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; motivar
pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de
interesses comuns

5. Quais são as cinco áreas de habilidades da Inteligência Emocional?

1. Autopercepção - que é a capacidade da pessoa conhecer a si própria, em termos de seus


comportamentos frente às situações de sua vida social e profissional, além do relacionamento consigo
mesmo.
2. Autocontrole – que é a capacidade de gerir as próprias emoções, seu estado de espírito e seu bom
humor. É saber lidar com os sentimentos e desenvolver a capacidade de confortar-se, controlar a frustração,
a ansiedade, a tristeza ou a irritabilidade.
3. Automotivação – que é a capacidade de motivar a si mesmo e realizar as tarefas e ações necessárias
para alcançar seus objetivos, independente das circunstâncias.
4. Empatia – que é a habilidade de comunicação interpessoal de forma espontânea e não verbal, e de
harmonizar-se com as pessoas. As pessoas empáticas estão mais sintonizadas com os sutis sinais sociais,
com os indicativos de que os outros precisam ou o que querem.
5. Aptidão social – que é a capacidade de relacionamento interpessoal. A arte de relacionar-se passa, em
grande parte, pela aptidão em lidar com as emoções dos outros. É essa aptidão que reforça a popularidade,
a liderança e a eficiência do trabalho em equipe.

6. Quais habilidades se referem à Inteligência Intrapessoal e quais a Inteligência Interpessoal?

Inteligência Intrapessoal: Autopercepção, Autocontrole e a Automotivação


Inteligência Interpessoal: Empatia e a Aptidão social

7. O que é Inteligência Intrapessoal e Inteligência Interpessoal?

Inteligência Intrapessoal: é a mesma habilidade, só que voltada para si mesmo. É a capacidade de formar
um modelo verdadeiro e preciso de si mesmo e usá-lo de forma efetiva e construtiva, ou seja, é o
conhecimento de determinando estados de humor, sentimentos e outros estados mentais e o modo como
eles afetam seu comportamento, alterando (ou gerenciando) esses estados.

Inteligência Interpessoal: é a habilidade reconhecer as emoções nos outros, usando essa informação como
um guia para o comportamento, e para a construção e manutenção dos relacionamentos.

COMUNICAÇÃO EFICAZ

8. Defina Comunicação.

Comunicação é a forma como as pessoas se relacionam entre si, dividindo e trocando experiências, ideias,
sentimentos, informações, se modificando mutuamente e também a sociedade onde se inserem. Sem
comunicação, cada um de nós seria um mundo isolado. É instrumento de integração, instrução, troca e
desenvolvimento entre as pessoas e permeia todas as atividades diárias do ser humano
9. Quais são os tipos de comunicação? Defina cada uma delas e dê um exemplo.

A Comunicação divide-se em duas vertentes: verbal e não verbal.

A comunicação verbal: é composta pela palavra, essencialmente concretizada por escrito e devidamente
documentada. Esta comunicação tem duas formas de se realizar: a comunicação oral onde predominam as
ordens, os pedidos, as conversas, entre outras., e a comunicação escrita: como é o caso das cartas, dos
telegramas, dos cartazes, dos livros, jornais ou revistas.

Por sua vez, a comunicação não-verbal está intimamente ligada com a ocorrência de troca de sinais: olhar,
gestos, postura, mímica, vestimentas, etc.

10. Quais são os elementos da comunicação?

Emissor: É aquele que pretende comunicar. Ele formula, codifica e transmite a mensagem.
Mensagem: É aquilo que se pretende transmitir. É o núcleo do esforço de comunicação.
Canal: É o meio pelo qual a mensagem é transmitida. Está ligado aos sentidos (visão audição, tato, etc.)
através dos quais a mensagem atingirá seu destino.
Receptor: É o destinatário da mensagem. É aquele que através de sua percepção, recebe e interpreta a
mensagem transmitida pelo emissor.
Feedback: É a “resposta” do receptor ao emissor, permitindo a este avaliar se a mensagem inicial foi
suficientemente compreendida ou se necessita de complemento

11. Cite três necessidades Básicas da Comunicação.

Clareza na comunicação: comunicação sem ruídos ou interferências.

Objetividade no comunicar: informação simples e objetiva.

Adequação ao receptor: a comunicação deve estar adequada a cada tipo diferente de pessoa

12. Cite três exemplos de barreiras à comunicação interpessoal eficaz.

Percepções diferentes: pessoas com conhecimentos e experiências distintas costumam perceber o mesmo
fenômeno de diferentes formas.
Diferenças de linguagem: o uso de palavras que possibilitam diferentes interpretações (percepções
diferentes); termos técnicos (jargão empresarial) para as pessoas leigas em determinados assuntos. Ruído: é
qualquer fator que perturbe, confunda ou interfira na comunicação.
Reações emocionais: qualquer tipo de emoção pode influenciar na maneira em que vamos compreender ou
passar a mensagem.
Inconsistência nas comunicações verbais e não-verbais: as mensagens são fortemente influenciadas por
fatores não-verbais, como os movimentos do corpo, postura, gestos, expressões faciais, contato físico etc.
Desconfiança: a confiança ou não na mensagem pode gerar credibilidade ao emissor.

ESTRUTURA DO GRUPO SOCIAL

13. Quais são os elementos necessários para que exista um grupo social?

1. Pessoa: na ampla acepção do termo. São os seres humanos, dotados de inteligência, vontade,
potencialidades e limitações;
2. Objetivo comum: é o caminho que o grupo escolheu. Representa onde se quer chegar por meio do
esforço conjunto;
3. Interação: é a capacidade de se comunicar, recebendo e oferecendo influência.
14. O que são grupos espontâneos?

Não existe planejamento prévio. O grupo surge em função de uma necessidade imediata. Seu tempo de
existência vai depender do objetivo pelo qual foi criado. Suas “normas de funcionamento” são altamente
flexíveis. Exemplos: crianças que, em um determinado playground se procuram, sem se conhecerem, para
brincar juntas; condutores que param para socorrer vítimas de acidente; vizinhos que se unem para ajudar a
apagar um incêndio no campo.

15. O que são grupos organizados?

A formação do grupo foi voluntariamente planejada, antes ou logo depois de sua aparição espontânea.
Destinam-se a alcançar objetivos mais complexos e em longo prazo. Em geral, suas normas de
funcionamento são mais estáveis, cabendo aos novos membros apenas a adesão a elas. Existe uma
hierarquia interna razoavelmente definida. Exemplos: clubes sociais ou recreativos; times desportivos;
turmas de alunos; Estados-Maiores; bombeiros que prestam socorro as vítimas de acidente.

FUNCIONAMENTO DOS GRUPOS

16. O que vem a ser Energia de Produção?

Energia de Produção: é a parcela gasta com as atividades tipicamente descritas como trabalho. São todas as
ações que visem exclusivamente o alcance dos objetivos do grupo. É, portanto a energia centrada na tarefa.

17. O que vem a ser Energia de Manutenção?

EM - Energia de Manutenção: é à parte da energia social despendida com o convívio entre as pessoas das
quais se constitui o grupo. Corresponde ao quanto o grupo se dedica a proporcionar um bom ambiente de
trabalho, ou seja, ao bem-estar social. É a energia centrada na interação, na manutenção das relações
humanas num nível satisfatório.

19. Explique : EP > EM (Energia de Produção muito maior que Energia de Manutenção).

Dentro desse estilo o grupo tende a se envolver quase que exclusivamente na execução das tarefas ligadas
ao trabalho em si, pouca atenção se dá aos aspectos humanos. Um grupo que funcione assim, normalmente
tem altos picos de produtividade no seu início, porém com o passar do tempo seus componentes começam
a se sentir progressivamente menos estimulados a trabalhar, pois se percebem como simples “partes de uma
engrenagem”.

20. Explique: EP < EM (Energia de Manutenção muito maior que Energia de Produção).

Aqui temos um grupo, no seu início, com pessoas felizes e satisfeitas pelo respeito e afeto que recebem em
abundância, porém os níveis de produtividade são baixíssimos. Com o tempo, o que era um afeto legítimo
passa a ser visto pelo seu excesso, como uma intromissão na vida particular das pessoas. O processo de
desagregação surge quando os componentes começam a perceber que estão perdendo seu tempo ao
emprestar sua colaboração a um grupo “sem objetivo”.

18. Explique: EP>=EM (Energia de Produção um pouco maior que Energia de Manutenção, mas
tendendo ao equilíbrio):

É a relação entre as energias considerada ideal para o funcionamento normal do grupo, pois permite, ao
mesmo tempo, ao grupo produzir, realizando as tarefas que devem ser realizadas e que tenha um bom
ambiente, onde as pessoas saibam que são importantes e queridas. Um grupo com essa configuração tende
a manter-se agregado por muito tempo, pois é suficientemente flexível para variar seu padrão de conduta
segundo as necessidades.

IDENTIFICANDO OS PAPÉIS SOCIAIS QUE CADA UM EXERCE NA SOCIEDADE

21. O que é Status social?

A ideia de status social está ligada às diferentes funções que um sujeito pode ocupar no interior da
sociedade em que vive, ou seja, se refere à posição mantida ou função desempenhada por um indivíduo em
dada ocasião. Exemplo: uma pessoa tem ao mesmo tempo Status de Pai ( por que essa pessoa é pai de uma
criança), de filho ( por que essa pessoa também filho de alguém), de morador de condomínio ( por que
mora no prédio), de Policial ( por que passou no concurso para policial). Para cada um desses Status,
espera-se um desempenho, que é o papel social.

22. O que é papel social?

Papel é o conjunto de expectativas conferidas a cada indivíduo em decorrência de seus status na sociedade.
Papel é a concretização do status em ações. Exemplificando de forma simples, podemos dizer que o médico
deve salvar vidas, a mãe cuidar de seus filhos e o professor repassar conhecimento para os alunos.

TEORIA DA MOTIVAÇÃO HUMANA.

23. Quais são as principais características básicas da motivação?

- Ela é um fenômeno individual, ou seja, somos únicos e devemos ser tratados com tal;
- A motivação é intencional, uma vez que está sob o controle do trabalhador;
- A motivação é multifacetada, depende tanto do estímulo como da escolha do comportamento empregado.

24. Defina cada parte do ciclo da motivação humana.

Necessidade: O ciclo motivacional começa com o surgimento de uma necessidade. A necessidade é uma
força dinâmica e persistente que provoca comportamento. Toda vez que surge uma necessidade é rompido
o estado de equilíbrio do organismo causando tensão, insatisfação, desconforto e desequilíbrio.
Comportamento: É a ação iniciada a partir da percepção do estado de desequilíbrio. Através do
comportamento, o indivíduo tentará descarregar a tensão percebida ou livrar-se do desconforto,
recuperando assim o estado de equilíbrio.
O comportamento é causado por estímulos internos ou externos, sob influência da hereditariedade e do
meio ambiente;
Satisfação: é o modo esperado, pois a necessidade é satisfeita e o indivíduo retorna ao estado de equilíbrio.
À medida que o ciclo se repete, com a aprendizagem e a repetição (reforço), os comportamentos tornam-se
gradativamente mais eficazes na satisfação de certas necessidades.
Equilíbrio: Uma vez satisfeita, a necessidade deixa de ser motivadora de comportamento, já que não causa
tensão ou desconforto., entra em equilíbrio.
Frustração: ocorre quando a tensão provocada pelo surgimento da necessidade encontra uma barreira ou
um obstáculo para sua liberação. Não encontrando saída normal, a tensão represada no organismo procura
um meio indireto de saída, por via psicológica (agressividade, descontentamento, apatia, indiferença) ou
por via fisiológica (insônia, repercussões somáticas como problemas de pele, cardíacos ou gástricos).
Compensação: quando a necessidade não é satisfeita, nem frustrada, mas transferida ou compensada.
Acontece quando a satisfação de outra necessidade reduz ou aplaca a intensidade de uma necessidade que
não pode ser satisfeita.
Estímulo: Algo que me faz ter uma necessidade.
25. Quais são as cinco categorias das necessidades segundo Maslow?

-Necessidades Fisiológicas: necessidades de sobrevivência - alimento, água, oxigênio, sono, sexo – e


também são instintivas, uma vez que nascem com o homem;
- Necessidades de Segurança: busca de proteção contra ameaças e privações. Mantém as pessoas em estado
de dependência seja com a empresa, seja com outras pessoas;
- Necessidades Sociais: relacionadas ao convívio social – amizade, afeto, amor; - Necessidade de Estima:
desenvolvimento de sentimentos de autoconfiança e de ser útil e necessário para os outros. Sua frustração
produz sentimentos de inferioridade e impotência;
-Necessidade de Estima: necessidade de ter reconhecimento profissional, aprovação dos amigos, dos
familiares.
- Necessidade de Auto-Realização: tendência de explorar suas potencialidades.

26. Quais são as duas categorias de classificação da motivação segundo Herzberg ?

-Fatores de Higiene: são os fatores extrínsecos e são insatisfacentes, ou seja, os que previnem a
insatisfação; giram em torno do “CONTEXTO DO CARGO”: como a pessoa se sente em relação à
empresa, as condições de trabalho, salários, prêmios, benefícios, vida pessoal, status, relacionamentos
interpessoais;

- Fatores de Motivação: são os fatores intrínsecos, associados a sentimentos positivos e estão relacionados
com o “CONTEÚDO DO CARGO”: como a pessoa se sente em relação ao cargo: o trabalho em si,
realização pessoal, reconhecimento, responsabilidades. O funcionário que está motivado tem um gerador
interno e executa a tarefa pôr ela mesma, pela realização, o reconhecimento, a responsabilidade e
progresso.

SISTEMAS DE MOTIVAÇÃO.

27. Dentro da ideia de motivação humana, qual a importância do reconhecimento?

O fato de “reconhecer” reforça os comportamentos reconhecidos como de valor para a empresa e faz com
que os funcionários passem a repeti-los para obter ainda maior reconhecimento.O “reconhecimento”
significa, em suma, ações concretas demonstrando o fato de a empresa “reconhecer” o esforço, o talento, a
dedicação e o comprometimento de seus colaboradores. Por isso, o “reconhecimento” é altamente
motivador.

CHEFIA E LIDERANÇA

28. Quais são os tipos de chefe, segundo machado?

O chefe “CORDA NO PESCOÇO”: Está sempre nervoso e colocando a sua equipe, ou melhor, os
subalternos para trabalhar a todo custo e sem reconhecimento.
- O “CADEIRA DE BALANÇO”: Seu discurso é sempre o mesmo - “antigamente era muito melhor, hoje
tudo está mais difícil”, “antigamente nós tínhamos mais liberdade e autonomia, mas hoje não posso nem
comentar, se não sou demitido”.
- O “CADEIRA DE PRAIA”: este gosta mesmo é de uma mordomia. Não quer fazer nada e tudo fica nas
costas da sua equipe. Para ele tudo está bem, o negócio é ir “tocando o barco”. Frases do tipo - “mês que
vem a gente vê isso...”, ou, “não mexe com isso aí...” são palavras típicas deste chefe.
29. Quais são os tipos de líder, segundo machado?

O líder, “ESCADA”. Normalmente ele começa sua vida profissional em posições mais simples como
Office boy e vai subindo degrau por degrau, sempre com muito empenho e com a ajuda de outras pessoas.
O problema com este líder é que conforme vai subindo os degraus organizacionais ele vai ficando sozinho
e achando que é auto suficiente e quando está no topo da escada não tem ninguém para se apoiar e cai.
O verdadeiro LÍDER é o “MAESTRO”, que tem uma equipe unida o tempo todo. Ele sabe exatamente a
função de cada um e o resultado que vai atingir ao liderar esta equipe. Quando um colaborador não está
fazendo bem a sua função ele procura ajudá-lo e orientá-lo,sempre como objetivo principal à equipe.
Notadamente este líder é reconhecido por sua equipe como uma pessoa justa, equilibrada e dedicada.

30. Quais são os três estilos de liderança segundo a Teoria Comportamental ?

Autocrático: o seu comportamento com relação aos subordinados é critico e preconceituoso. O líder
autocrático é centralizador, define os objetivos de seus subordinados e o método de trabalho, não dando
oportunidade para participarem do processo decisório. O controle é rígido e a avaliação de desempenho
tende a não ser objetiva.
- Democrático: o líder democrático tende a tomar decisões através do consenso do grupo incentivando a
participação de todos, procura delegar autoridade e usa feedback. Aceita as decisões do grupo, mesmo que
contrariem a sua própria opinião. A preocupação do líder é atender as aspirações e os pontos de vista dos
subordinados que gozam de ampla liberdade para decidir, sugerir e implementar.
-Liberal: também chamado de Laisse-Faire, este líder toma poucas decisões, deixando que a maior parte
delas seja tomada pelos subordinados. Os subordinados gozam de ampla liberdade, em virtude de ausência
de controle ou avaliação do desempenho. Nesse estilo o líder procura deixar o grupo completamente a
“vontade”.

TRABALHO EM EQUIPE.

31. Como deve entendido o trabalho em equipe?

O trabalho em equipe, portanto, pode ser entendido como uma estratégia, concebida pelo homem, para
melhorar a efetividade do trabalho e elevar o grau de satisfação do trabalhador.

32. Cite quatro elementos necessários para transformação de um grupo de trabalhadores em


equipe de trabalho.

- o grupo conseguir vislumbrar vantagens do trabalho em equipe – complementariedade, interdependência


e sinergismo das ações em relação ao trabalho isolado, individual;
- a disposição de compartilhar objetivos, decisões, responsabilidade e também resultados;
- a necessidade de definir com clareza os objetivos e resultados, individuais e do grupo a serem alcançados;
- a importância de construir, em conjunto, um plano de trabalho e definir a responsabilidade de cada
membro do grupo, para alcançar os objetivos;
-a necessidade da avaliação constante dos processos e dos resultados;
- a percepção de que o fracasso de um pode significar o fracasso de todos e que o sucesso de um é
fundamental para o sucesso da equipe;
- a importância de se garantir a educação permanente de todos os membros da equipe;
-a necessidade de aprimorar as relações interpessoais e de valorizar a comunicação entre os membros da
equipe;
- a disposição das pessoas em ouvir e considerar as experiências e saberes de cada membro do grupo. - o
trabalho não implica em eliminar as diferenças existentes entre seus membros (sociais, culturais, etc.) e sim
trabalhar essas diferenças e os conflitos; e
- finalmente, é fundamental que os objetivos e resultados definidos se constituam em desafios constantes
para o grupo, algo que instigue cada integrante.
IMPLICAÇÕES DA POSTURA DO LÍDER/CHEFE NO DESENVOLVIMENTO DA EQUIPE

33. Quais são as qualidades da liderança? Defina cada uma delas.

1. Entusiasmo – Você consegue pensar em algum líder que não tenha entusiasmo? É difícil, não?
2. Integridade – Essa é a qualidade que faz com que as pessoas acreditem em você. E confiança é essencial
em todos os relacionamentos humanos, sejam profissionais ou pessoais. Integridade significa tanto
inteireza pessoal quanto à adesão a valores externos a você, principalmente bondade e sinceridade.
3. Imparcialidade – Líderes eficientes tratam indivíduos diferentemente, porém, de forma igualitária. Eles
não têm favoritos. São imparciais ao darem recompensas ou penalidades pelo rendimento.
4. Firmeza – Muitas vezes os líderes são pessoas exigentes, sendo incômodo tê-los por perto pelo fato de
seus padrões serem muito elevados. Eles são obstinados e persistentes. Líderes querem ser respeitados, mas
não necessariamente populares.
5. Zelo – A insensibilidade não leva a bons líderes. A liderança envolve o coração, assim
como a mente. Gostar do que você faz e importar-se com as pessoas é igualmente essencial.
6. Confiança – É essencial. As pessoas sentem a sua presença, e, portanto, o desenvolvimento de
autoconfiança é sempre anterior ao exercício da liderança. Mas não se permita que a autoconfiança seja
excessiva, atitude que é o primeiro passo para o caminho da arrogância.
7. Humildade – Uma qualidade própria dos grandes líderes. O oposto da humildade é a arrogância. Os
sinais de um bom líder são o desejo de ouvir as pessoas e a ausência de egocentrismo.

PSICOLOGIA NA PMESP

34. O que são NAPS? E qual o seu propósito?

São Núcleos de Atenção Psicossocial (NAPS), e tem o propósito de regionalizar o atendimento psicológico e de
serviço social, como fomento à valorização do policial militar.

35. Quais são as modalidades de atendimento psicológicos desenvolvidas pelo Centro de Apoio
Social (CAS)?

- Psicologia clínica: individuais e de grupo;

- Programa de Prevenção em Manifestações Suicidas – PPMS – (Bol G PM Nº 148/06) – Destinado a todos os


policiais militares ativos e inativos, e tem por finalidade promover a prevenção, atendimento, tratamento e
reintegração profissional dos policiais militares que apresentarem comportamentos suicidas;

- Programa de Prevenção ao Uso Abusivo de Álcool e Outras Drogas – PPAD – Destinados a todos policiais
militares ativos e inativos e tem como objetivo, promover tratamento e ações preventivas frente ao abuso
de álcool e uso de outras drogas, visando reduzir o uso problemático assim como identificar, avaliar e
minimizar tão precocemente quanto possível, fatores que possam levar os policiais militares a prejuízos
decorrentes do abuso e dependência de álcool e outras drogas.

- Programa de Sensibilização para o Encerramento da Carreira Policial Militar – PROSEN – (NI Nº DP -


001/411/12, de 21Set12) - Programa destinado aos policial militar, oficial ou praça, que esteja num período
de até 12 (doze) meses antecedentes à data de sua inatividade e, tem como finalidade proporcionar ao
policial militar que se aproxima da inatividade, com seu reingresso na vida civil, uma reformulação de
ideias e atitudes que possam auxiliá-lo na adaptação à nova condição de vida, bem como, oferecer recursos
que lhe permita lidar com as crises específicas dessa fase, no âmbito da saúde biopsicossocial;
- Programa de Acompanhamento e Apoio ao Policial Militar – PAAPM – (NI Nº PM3 - 002/03/13, de
06Jun13) - É um programa destinado a avaliar a estabilidade emocional de todos os policiais militares da
ativa, que de folga ou de serviço, envolvido em situações que impliquem em risco a sua integridade física e
psíquica, bem como estabelecer medidas visando o seu restabelecimento psicoemocional e seu retorno às
atividades profissionais

36. Qual atribuição do DAS/DP?

A Div Sel Slist/DP ( antigo CSAEP): realizar a avaliação psicológica dos policiais militares em estágio
probatório; definir e atualizar o perfil psicológico adequado ao exercício das funções policiais militares;
participar das atividades relacionadas com o acompanhamento de policiais militares envolvidos em
ocorrências de alto risco; e, também, participar dos programas de prevenção para os componentes da
Polícia Militar, no campo da saúde mental.

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