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APS II
Aluna: Jhessica Vieira
6° Período
Unidade Doctum Manhuaçu
Objeção e exceção de não-executividade
Contudo a falta de regulamentação explícita de tal instituto faz com que haja
necessidade de maior cautela na aplicação ou negação. Posto que a negatória da
possibilidade de apresentação tornaria o executado indefeso, para combater
eventual execução indevida, ocasionando prejuízos evitáveis ao patrimônio do
executado e ao poder público que poderia sanar tal conflito mais rapidamente.
A primeira nomenclatura para esse dispositivo surgiu a partir dos anos 90 com
o parecer de Galeno Lacerda, sendo atualmente possível encontrar diversas
expressões, como objeção de executividade, exceção de não-executividade entre
outros. Entretanto o autor alerta que deve se ter cautela na utilização de tais
expressões, pois variam de acordo com o caso, como exemplo, há quem defenda
que a objeção está ligada a ideia de interesse público, enquanto a exceção está
ligada ao interesse privado, podendo estas serem utilizadas em conjunto quando o
executado invocar diversas matérias.
Enquanto a defesa com natureza de exceção, é aceita por não haver razão
jurídica para sua inadmissibilidade dada a brevidade do incidente defensivo, no qual
havendo prova pré-constituída, não há a necessidade de dilação probatória dado
que o executado pode alegar certo vício, sem garantia de juízo através de simples
petição (alegação-contraditório-decisão).