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RC CLÍNICA MÉDICA

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AULA 6 – ICTERÍCIA
Hiperbilirrubinemias - a bilirrubina não conjugada formada vai para o
plasma onde se liga à albumina
- icterícia  cor amarelada da pele, mucosas e - nos sinusoides hepáticos o complexo de
escleróticas = bilirrubina plasmática ≥3mg/dL bilirrubina+albumina dissocia-se  bilirrubina
(50mcmol/L) entra nos hepatócitos por difusão facilitada (a
- quando a bilirrubina sobe muito rápido, a icterícia favor do gradiente, sem gasto energetico) e a
não se manifesta até chegar a 3 mg/dL; já quando albumina retorna à circulação
ela está diminuindo, pode-se obsrvar icterícia com - dentro da cél a bilirrubina se liga a GSTs,
valores de bilirrubina de somente 1,5mg/dL formando um complexo que reduz o efluxo de
 Isso ocorre pq para a bilirrubina ser visível bilirrubina internalizada, aumentando sua
ela deve se ligar a escleroproteinas da pele concentração dentro da cél
e mucosas em quantidades suficientes e - algumas drogas podem interferir na entrada dessa
esse processo requer de 1 a 2 dias bilirrubina no hepatócito (rifampicina e contrastes
 Quando a bilirrubina está diminuindo, o para colecistografia); em cirróticos a bilirrubina
processo de eliminação do pigmento fixado produzida no baço pode chegar ao fígado por
nos tecidos é mais lento colaterais portossistêmicos; endotélio dos
DEFINIÇÃO sinusoides (normalmente fenestrado) pode perder
sua fenestração criando barreira entre plasma e
- coloração amarelada da pele e mucosas devido
hepatócitos, levando ao aumento da concentração
aumento de bilirrubina total na corrente sanguínea
de bilirrubina não conjugada
(hiperbilirrubinemia)
- ação da bilirrubina-UGT (enzima encontrada na
maior parte do fígado, túbulos renal e enterócitos)
faz a conjugação da bilirrubina
- ao se conjugar a bilirrubina torna-se solúvel em
agua podendo ser eliminada pela urina e pela bile
- fatores que inibem o complexo bilirrubina-UGT
podem ser secretados no leite materno, causando a
ictérica do leite materno; em outros casos um fator
inibidor pode estar presente no plasma materno e
ser transferido via placenta para o feto (síndrome de
Lucey-Driscoll); deficiência de bilirrubina-UGT pode
ser observada em neonatos, hepatites crônicas,
erros inatos do metabolismo (síndrome de Gilbert e
de Crigler-Najjar tipo I e II)
- excreção da bilirrubina conjugada ocorre através
da membrana dos canalículos biliares, contra
gradiente de concentração (transporte ativo)
FORMAÇÃO DA BILIRRUBINA  4 transportadores canaliculares, o mais
- origem: degradação do heme presente em importante o cMOAT
proteínas (hemoglobina – 80%, mioglobina,  Excreção de BD está prejudicada em condições
cytocromos...) adquiridas (hepatites virais, alcoolicas,
- maior turnover de glóbulos vermelhos (hemólise colestase da gestação) e situações congênitas
vascular)  aumento na produção de bilirrubina (síndrome de Dubin-Johnson, de Rotor,
- heme  4 aneis ligados por pontes de carbono e colestase intra-hepática benigna recorrente), ou
átomo central de ferro por drogas (esteroides e clorpromazina)
- degradação do heme pela enzima heme
oxigenasse e biliverdina redutase  gera
bilirrubina
- heme oxigenase está presente em altas
concentrações nas cél do sistema reticulo-endotelial
do baço e nas células de Kupffer no fígado
 Enzima que catalisa a reação de abertura do
anel, ocasionando a liberação de CO
(excretada pelo pulmão) e Fe (será
reutilizado) e por fim com a formação da
molécula de biliverdina (transformada em
bilirrubina pela biliverdina redutase)
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DEGRADAÇÃO DA BILIRRUBINA NO TRATO DIGESTIVO QUADRO CLÍNICO


- pigmento biliar aparece na bile em sua maioria na HISTÓRIA CLÍNICA
forma conjugada - maioria dos casos conseguem ser diagnosticados
- bilirrubina conjugada é solúvel em agua e não é através de boa história e exame físico
absorvida através do epitélio do intestino delgado - exames laboratoriais selecionados podem ser
- já a bilirrubina não-conjugada é reabsorvida utilizados para confirmar o diagnóstico
participando da circulação enterro-hepática! - biopsia hepática e cirurgia exploradora podem ser
necessárias em 5-10% dos casos para estabelecer
dx definitivo
ANAMNESE:
• Idade:
- jovens: maior frequência de hepatites e doenças
hemolíticas
- redução da bilirrubina formando urobilinogênio no - adultos: hepatites, hepatotoxinas e doenças do
cólon, que dará cor as fezes trato biliar
 O urobilinogenio e derivados são absorvidos - idosos: doenças malignas são mais frequentes
no intestino, participando da circulação • Sexo:
enterro-hepática - homens: predomínio de cirrose, obstrução por
 Eventualmente ele é excretado na urina e neoplasia e hepatites
nas fezes - mulheres: maior frequência de icterícias obstrutiva
- em uma obstrução completa do trato biliar ou por cálculos, neoplasia da vesícula e cirrose biliar
colestase intra-hepática severa, as fezes ficam com primária
cor esbranquiçada • Ocupação:
TOXICIDADE DA BILIRRUBINA - investigar contato com hepatotoxinas
- bilirrubina não-conjugada é tóxica para células e - pessoas expostas a substancias toxicas e material
suas organelas infectado
- alguns mecanismos fisiológicos protegem contra • Duração dos sintomas:
essa toxicidade, como a ligação à albumina - hepatites virais: raramente persiste por mais de 1
plasmática, rápida entrada da mólec no hepatócito, mês
sua conjugação e seu clearance pelo fígado - neoplasias: pode ser mais duradoura
- quando sua concentração aumenta muito, - pctes com dx de cirrose biliar primaria ou doenças
começam a surgir danos no SNC como hemolíticas pode ter icterícia persistente
encefalopatia severa devido a toxicidade que não • Perda de peso:
consegue ser detida - mais exuberante nos casos de cirrose ou
neoplasias
- nos cirróticos pode ser mascarada pela ascite
• Sintomas prodrômicos:
- anorexia, mal estar, mialgia, fadiga, náuseas,
vômitos, febre baixa, artralgia podem anteceder em
alguns dia a icterícia em hepatites virais
• Presença de febre:
- principalmente associada a dor abdominal no QSD
deve-se pensar em calculo obstruindo a via biliar
como na colecistite aguda
• Prurido:
- mais frequente em icterícia obstrutiva e doenças
colestásicas
• Sangramento TGI:
- quando em grande quantidade suspeitar de
ruptura de varizes do esôfago (hipertensão portal)
- quando pequena pode sugerir neoplasia de via
biliares (carcinoma da ampola de Vater)  pode
cursar com fezes “prateadas” (sinal de Thomas)
- distúrbio de coagulação com hipoprotrombinemia
pode ser a causa do sangramento
• Episódios hemorrágicos:
- icterícia obstrutiva: há deficiência de vitamina K,
sangram por hipoprotrombinemia
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- dano hepático severo: sangramento por
trombocitopenia, fragilidade capilar e
hipoprotrombinemia
• Icterícia com crises de dor abdominal:
- pensar em doenças obstrutivas da via biliar
• Presença ou não de pigmento biliar na urina
e fezes:
- presença de bile na urina sugere aumento dos
níveis de bilirrubina direta  buscar causas de
icterícia após a conjugação da bile (injuria
hepatocelular e doenças colestásicas)
- ausência de pigmento biliar nas fezes (acolia fecal)
é consequente da obstrução do fluxo biliar no
intestino (icterícia colestasica)
• Episódios de confusão mental:
- frequente na cirrose hepática descompensada
• Gestação:
- colestase gravídica: geralmente benigna, cursa
com prurido intenso, após 48-72h do parto os
sintomas regridem
- esteatose aguda da gravidez: ocorre no 3°TRI,
pode evolui para insuficiência hepática fulminante
com coagulação intravascular disseminada (CIVD),
sangramentos gastrintestinail e uterino, insuficiência
renal e morte
- pré-eclâmpsia, eclampsia e síndrome HELLP:
maior frequência em primigestas, caracterizada por EXAME CLÍNICO
edema, HAS proteinuria durante o 3°TRI. HELLP - icterícia de pele e mucosa: ver esclera e região
pode ter inicio súbito, com dor epigástrica, anemia inferior da língua
hemolítica microangiopática, elevação da - presença de xantomas
transaminases e trombocitopenia. A - aumento das parótidas (etilismo crônico)
hiperbilirrubinemia é explicada por combinação de - escoriação de pele (hemocromatose)
hemólise com necrose hepatocelular - anel de Kayser-Fleisher (doena de Wilson)
• História prévia de cirurgia abdominal: - sinal de Murphy: exacerbação da dor na
- icterícia imediatamente após colecistectomia suspensão da inspiração durante compressão do
sugere obstrução do ducto biliar comum por ligação ponto cístico
acidental ou cálculos residuais - esplenomegalia isolada ao exame fisico
- depois de algum tempo após colecistectomia pode - sinais de doença hepática crônica ou hipertensão
estar relacionada ao estreitamento do ducto biliar portal (ascite, esplenomegalia, aranhas vasculares,
comum ou tbm à presença de calculos residuais ginecomastia, eritema palmar, perda de pilificação,
• História pregressa de doenças hepáticas ou hálito hepático, flapping ou Asterix -> encefalopatia
desordens hemolíticas hepática = tremores)
• História familiar de icterícia
• Uso de medicamentos DIAGNÓSTICO
• Uso de drogas ou ervas - qualquer patologia que interfira na produção,
transporte, conjugação, secreção ou eliminação da
• Uso de álcool
bilirrubina pode elevar seus níveis de concentração
• Exposição a substancias toxicas - primeiro observar qual as moléculas de bilirrubina
• Epidemiologia para leptospirose está mais elevada, indireta (não-conjugada) ou
• Fatores de risco para hepatites ou infecção pelo direta (conjugada)
HIV - hepatócito é o ponto que a bilirrubina é conjugada,
• Viagens recentes logo pode-se concluir que se houver aumento de
bilirrubina indireta a causa está antes ou no
hepatócito
- se o aumento for de bilirrubina direta, a causa está
após o ponto de conjugação, ou seja do hepatócito
a diante
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CAUSAS DE AUMENTO DA BILIRRUBINA hepática:
 se alanino transferase (ALT ou TGP),
INDIRETA aspartato aminotransferase (AST ou TGO)
• aumento da produção de bilirrubina e fosfatase alcalina (FA) normais =
• diminuição da entrada de bilirrubina no problema na entrada da bilirrubina no
hepatócito hepatócito ou na conjugação
• diminuição da conjugação no hepatócito  se aumento dos testes de função hepática,
 avaliar o hemograma e as provas de função conclui-se que há dano celular, hepatócito
hepática torna-se incapaz de conjugar a bilirrubina
- no hemograma deve-se observar nível de  avalia-se o nível da haptoglobina (proteína que
hemoglobina se liga aos produtos da lise dos eritrócitos) se a
 se estiver baixa, aguda ou cronica, é causa da BI é a hemólise  diferenciar se é intra ou
possível que a causa seja um processo extravascular
hemolítico  se diminuida a causa da hemólise é
 nível de reticulocitos tbm pode ajudar a intravascular
determinar a presença de anemia hemolítica  se haptoglobina normal a causa é
 níveis de bilirrubina indireta elevados mas extravascular
hemoglobina dentro da normalidade, pode- • síndrome de Gilbert
se descartar causa hemolítica! • síndrome de Crigler-Najjar
 Avaliar então os valores dos testes de função
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CAUSAS DE AUMENTO DE BILIRRUBINA - quando BD, FA e GGT aumentados, conclui-se
que o problema é na arvore biliar
DIRETA  deve-se pensar em causas obstrutivas
• distúrbio no transporte para fora do hepatócito (colelitiase, tumor pancreático, etc)
• distúrbio na saída do sistema biliar - quando BD com FA normal, é sugestivo de defeito
- alguns sinais indicam aumento de bilirrubina na secreção do hepatócito (síndrome de Dubin-
direta: prurido e bilirrubina na urina (BD é solúvel Johnson e de Rotor)
em agua) • síndrome de Rotor:
- na hiperbilirrubina direta os exames laboratorias • síndrome de Dubin-Johnson:
analisados são: fosfatase alcalina (FA) e
gamaglutamiltransferae (GGT)
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EXAMES COMPLEMENTARES 5) Dosagem de alfa-1-antitripsina (deficiência de


alfa-1-antitripsina).
TESTES LABORATORIAIS EXAMES DE IMAGEM
- solicitar: - quando historia exame fisico e laboratorial
• Dosagem de bilirrubina total e suas frações. sugerem obstrução de arvore biliar, exames de
• Hemograma, reticulócitos, haptoglobina e LDH. imagem estão indicados para diferenciar as causas
• Fosfatase alcalina e gamaglutamiltransferase. extra-hepáticas das intra-hepáticas de colestase
• Aminotransferases. - os exames mais utilizados são: USG de abdome,
• Tempo de protrombina. ultra-som endoscópico, TC de abdome,
• Albumina. colangiopancreatografia endoscópica retrógrada,
- deve-se determinar primeiro qual das frações de colangio-ressonancia e colangiografia percutânea
bilirrubina (BI ou BD) está elevada • USG abdome: detecta ductos biliares dilatados
- sendo BI analisa-se: hemograma, contagem de e obstrução da arvore biliar, litíase em vesícula
reticulocitos, níveis de haptoglobina e LDH biliar. É um método não invasivo e de baixo-
 Se enzimas hepáticas normais  icterícia custo. Desvantagem de realização em pctes
não é causada por injuria hepática ou obesos e quando há interposição de alças
doença do trato biliar intestinais com gás
 Pensar em hemólise ou erro inato do • US endoscópico: o transdutor fica localizado no
metabolismo da bilirrubina duodeno, visualiza trato biliar sem interposição
 Doenças congênitas com aumento de BI: de gases intestinais (fator limitante do US
síndrome de Gilbert e Crigler-Najjar abdominal); não tem risco de causar pancreatite;
- sendo BD analisa-se: valores das alta acurácia para detectar tumores pancreáticos
aminotransferases e fosfatase alcalina (<3cm); desvantagem custo, exame invasivo e
 Se normais, pensar em doenças não possibilita terapêutica
congênitas que aumentam BD: síndrome de • TC helicoidal de abdome: possui maior
Dubin-Johnson e de Rotor acurácia para avaliar imagens hepatobiliares;
 Se enzimas alteradas: importante determinar não tem sensibilidade para detectar colelitiase
qual delas predomina! (apenas cálculos calcificados são visuzalizados)
 Elevação de fosfatase alcalina em relação • Colangiopancreatografia endoscópica
a aminotransferase: obstrução biliar ou retrógrada (CPRE): visualização direta da
colestase intra-hepática arvore biliar e ductos pancreáticos; superior a
* se tempo de protrombina alrgado é corrigido TC e US para detectar obstrução extra-hepática.
com vit K sugere alteração na absorção de E o procedimento de escolha na suspeita de
vitaminas lipossolúveis -> compatível com coledocolitíase. Possibilita intervenção
icterícia obstrutiva terapêutica (extração de cálculos por
* acolia fecal papilotomia) e desavantagem de ser mais caro
 Elevação predominante de que US e TC e ser invasiva e com complicações
transmaminases: considera-se dano (sangramento, colangite e pancreatite)
hepatocelular  hepatites virais e alcoolicas • Colangio-ressonância: alternativa À CPRE,
* hepatite viral aguda  ALT>1000 UI/L detecta coledocolitíase e estenose ducto biliar,
* formas crônicas  raramente ultrapassam 2- pode não visualizar doenças que acometem
3x o limite superior do normal ductos biliares de pequeno calibre
* alcoolica  elevação desproporcional da AST • Colangiografia percutânea trans-hepática:
(>2x) em relação a ALT, ambas <500UI/L requer passagem de agulha na pele até o
 Indicador de severidade da doença parênquima hepático, avançando até os ductos
hepatocelular são moléculas da função biliares periféricos; ótimo dx de obstrução biliar;
hepática (albumina e tempo de atividade da custo e risco de mortalidade igual CPRE, é util
protrombina – TAP)  hipoalbuminemia e quando o nível de obstrução é proximal ao ducto
prolongamento do TAP que não é corrigido hepático comum ou quando pela anatomia a
com adm de vit K CPRE fica complicada. É mais difícil de realizar
- Se ainda não conclui-se o dx de BD, solicitar quando não tem dilatação dos ductos intra-
exames mais específicos: hepáticos.
1) Sorologias para hepatites virais.
2) Auto-anticorpos  anticorpo antimitocôndria TRATAMENTO
(presente na cirrose biliar primária), anticorpos • Síndrome de Gilbert:
antimúsculo liso e anti-LKM (presentes na hepatite - benigna, de fácil controle
auto-imune). - não e indicado nenhum tratamento especifico
3) Perfil de ferro: nível de ferro, ferritina e índice de - fenobarbital pode ser adm em pequenas doses
saturação transferrina (hemocromatose). para corrigir hiperbilirrubinemia
4) Ceruloplasmina (doença de Wilson).
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- rifampicina com objetivo de induzir enzima
bilirrubina-UDP-glucoronosil-transferase,
aumentando os níveis de bilirrubina conjugada
• Síndrome de Crigler-Najjar tipo I:
- risco de lesão neurológica
- medidas profiláticas: manter concentração de
albumina plasmática, prevenir hemólise, jejum
prolongado, infecções e exercícios físicos intensos
- evitar drogas que competem com a bilirrubina na
ligação com albumina (sulfonamidas, salicilatos,
penicilina)
- fototerapia pode auxiliar
- redução da hiperbilirrubinemia não responde bem
ao uso de fenobarbital
- tratamento definitivo é transplante hepático
- exsanguineotransfusao ou plasmaférese pode ser
usada logo após o nascimento, principalmente
quando há risco de dano neurologico
• Síndrome de Crigle-Najjar tipo II:
- redução de bilirrubina sérica durante adm de
fenobarbital e outros indutores enzimáticos
- dose resposta é de 5mg/kg/dia durante 3 semanas
• Síndrome de Dubin-Johnson:
- não há tratamento específico
- RN em que o quadro colestásico é mais grave,
adm de fenobarbital pode ser útil
• Síndrome de Rotor:
- nenhum tratamento é necessário
- doença com prognóstico bom, maioria dos pctes é
assintomática, com expectativa de vida normal

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