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FISIOLOGIA

Gustavo, Jeniffer, Maria Francine, Murillo.


Bile
Composta por ácidos biliares, pigmentos e outras
substâncias

Volume máximo: 30-60ml -> processo de reabsorção


pelo transporte ativo de sódio

Os glicuronatos dos pigmentos biliares, bilirrubina e


biliverdina dão a cor amarelo-dourada da bile

O metabolismo da bilirrubina pode ser subdividido em


captação, armazenamento, conjugação e secreção
hepática

o glicuronato formado após a conjugação vai para os


canalículos, mais provavelmente, pelo transportador
MRP-2
O Sistema biliar
A bile é secreta da em dois estágios:

1. Hepatócitos: Contém grandes quantidades de ácidos biliares,


colesterol e outros constituintes orgânicos. Onde passa para
diminutos canalículos biliares
2. Epitélio dos ductos biliares: Canalículos -> septos imterlobulares ->
Ductos biliares -> dueto hepático-> Ducto biliar comum -> pode ir
para o duodeno ou para o ducto cístico/ vesícula biliar

Secreção de solução aquosa de Na+ e HCO3- é adicionada pelas


células epiteliais

Secretina : liberação de quantidades adicionais de HCO3− para


suplementar o HCO3− na secreção pancreática (para neutralizar o
ácido que é esvaziado do estômago para o duodeno).

A vesícula biliar armazena e concentra a bile -> CCK é o estímulo mais


potente para contração.

A bile é aumentada por estímulo dos nervos vagos e pelo hormônio


secretina, que aumenta o conteúdo de H2O e HCO3- da bile.
(COLERÉTICOS
O Sistema biliar
Podemos , então, resumir o metabolismo da bilirrubina em distintas
etapas:
1ª - PRODUÇÃO (em torno de 4 mg/kg de peso por dia no adulto), a maior
parte ocorrendo fora do fígado;

2ª - TRANSPORTE da bilirrubina não conjugada no plasma ligada à


albumina, captação pelas membranas dos hepatócitos e transporte
intracelular através das ligandinas Z e Y;

3ª - CONJUGAÇÃO com a enzima UDP-glucoroniltransferase;

4ª - EXCREÇÃO da bilirrubina conjugada pelo polo biliar, etapa limitante


de toda a reação. Na fase de excreção, pelo menos dois sistemas de
transporte ATP dependente, MRP2 (multidroga resistente associada à
proteína 2) e MOAT (canalicular multi-específico orgânico ânion
transportado), são importantes e várias drogas podem induzir colestase,
agindo sobre estes sistemas.
CIRCULAÇÃO ÊNTERO-HEPÁTICA DOS SAIS BILIARES

Cerca de 94% dos sais biliares são reabsorvidos a partir do intestino


delgado
metade por difusão e o restante por transporte ativo na região distal
do íleo

sangue porta. -> fígado -> sinusóides venosos -> absorção para as
células hepáticas-> ressecreção na bile

circuito de 17x antes de eliminar nas fezes


a secreção de sais biliares pelo fígado é ativamente controlada pela
biodisponibilidade.
Função dos sais biliares
Colesterol -> ácido cólico + glicina ou taurina -> formação de
ácidos biliares glicoconjugados ou tauroconjugados. Os sais
desses ácido, principalmente de sódi, são secretados na bile.

FUNCÕES:
ação detergente / emulsificante
ajudam na absorção de (1) ácidos graxos (2) monoglicerídeos (3)
colesterol (4) outros lipídeos -> formam micelas

composição das fezes. A cor marrom das fezes é causada por


estercobilina e urobilina, derivadas da bilirrubina
Icterícia
Bilirrubina livre ou conjugada se acumula no sangue

É geralmente detectável quando a Bb plasmática total é


maior do que 2mg/dL

Ictericícias obstrutivas: cálculos, fibrose, lesão tumoral


obstruindo o colédoco…)

Colestase: diminuição ou interrupção do fluxo de bile para o


duodeno (intra-hepática ou extra-hepática)

Nas icterícias colestáticas, a BD refluí para o hepatócito, cai


no sangue, é filtrada pelos rins e altera a cor da urina (cor de
coca cola). As fezes podem estar mais claras ou ocorrer
acolita fecal (BD não chega ao intestino)
TIPOS

FISIOLÓGICA
A icterícia fisiológica ocorre pelo fato do recém nascido possuir menor capacidade de captação, conjugação e
excreção hepática da bilirrubina.

Ocorre por alguns mecanismos:

➔ aumento do volume eritrócitos/kg e menor tempo de sobrevida dos eritrócitos (90x120 dias) comparado com adulto;
➔ maior eritropoiese inefetiva; o aumento da circulação enterohepática;
➔ menor captação da bilirrubina plasmática; o menor conjugação da bilirrubina indireta
(BI);
➔ redução na excreção hepática de bilirrubina

➔ Icterícia do aleitamento materno (FORMA PRECOCE): decorre do aumento de circulação entero-hepática devido a
uma ingestão calórica deficiente: o bebê não mama direito.
TIPOS
PATOLÓGICA

➔Quando ocorre nas primeiras 24 horas a icterícia geralmente resulta


de hemólise, a forma mais grave de icterícia neonatal, que pode
progredir rapidamente para toxicidade do sistema nervoso central
(kernicterus)

➔Associação com outros sinais clínicos ou doenças do RN como


anemia, plaquetopenia, letargia, perda de peso etc.;

➔Icterícia prolongada (>8 dias no a termo e acima de 14 dias no pré-


termo);
➔ Bilirrubina direta > 1,5mg/dl ou >10% da BT; o progressão diária da BT
>5mg/dl ou >0,5mg/dl/h.
Bases
Patológicas
ACOMETIMENTO PRÉ HEPÁTICO
➔Aumento unicamente da BI
➔Hemólise
➔Não é excretada pelo rins e é lipossolúvel
➔A icterícia neonatal ocorre porque os recém-nascidos possuem baixos níveis de UDP-
glicuronosil transferase.
ACOMETIMENTO HEPÁTICO

➔ Hiperbilirrubinemia indireta : Produção aumentada; redução da captação hepática;


Conjugação diminuída
➔ Hiperbilirrubinemia direta: Geralmente ocorre por defeito no transporte de BD do
hepatócito para o ducto biliar; Disfunção hepatocelulae; Colestase
➔ Acometimento colestático: obstrução a qualquer nível da árvore biliar; Lesão direta dos
hepatócitos
➔ Icterícia do leite materno (Forma Tardia): Ocorre em bebês amamentados ; acredita-se
que se deva ao aumento de concentração de substâncias no leite materno
(provavelmente Beta-Glicuronidase), com maior hidrólise intestinal de Bilirrubina Direta em
Indireta
Crescimento x desenvolvimento
Fases do crescimento
Intrauterina
Lactente
Pré-púbere Avaliação do crescimento e
Puberal desenvolvimento
Velocidade de crescimento
Gráficos de crescimento
Estágio puberal - Classificação de Tanner
Idade óssea
•1º ano
- 25 – 30 cm/ano
•2º ano
- 10 - 15 cm/ano
•3º ano até puberdade
- 4 – 8 cm/ano
•Estirão puberal
- 9 cm/ano (menina)
- 10 cm/ano (menino)
Variações normais do crescimento
Representa 90% dos casos de baixa estatura
Subdivide-se em:
Baixa estatura familiar
Retardo constitucional do crescimento
Retardo constitucional com componente
familiar
Baixa estatura idiopática
Constitucional com
Características Familiar Constitucional componente familiar

Estatura/Idade <P3 <P3 <P3

Velocidade de Normal Normal Normal


crescimento P10-P90 P10-P90 P10-P90

Estigma genético Ausentes Ausentes Ausentes

Canal familiar Baixo Adequado Baixo

Compatível com Atrasada com Atrasado com


Idade óssea
Idade cronológica Idade cronológica Idade cronológica
Baixa Estatura - CAUSAS
PRIMÁRIAS SECUNDÁRIAS
- Defeitos intrínsecos do sistema esquelético - Sistema esquelético normal
- Início antes do nascimento - Retardo no crescimento
- Potencial de crescimento diminuído

ex: Doenças genéticas; Restrição de crescimento ex: Desnutrição; doenças crônicas do TGI;
intra-uterino; Osteocondrodisplasias Doenças endócrinas

IDIOPÁTICA
- Atraso constitucional de crescimento e desenvolvimento
Deficiência IGF
PRIMÁRIAS SECUNDÁRIAS

Diretamente relacionado ao IGF Disfunção hipotalâmica


Insensibilidade ou hipofisária
Defeitos na síntese de IGF
Resistência ao IGF
HORMÔNIO GH
Hormônio proteico que promove o aumento das células e elevação do número de
mitoses em diversos tecidos, além de apresentar diveros efeitos metabólicos.
Proteínas: (1) Aumento do Transporte de Aminoácidos através das Membranas
Celulares; (2) Aumento da Tradução do RNA para Provocar a Síntese de Proteínas
pelos Ribossomos; (3) Redução do Catabolismo das Proteínas e dos Aminoácidos
(4) aumento da deposição de proteínas pelas células osteogênicas e
condrocíticas, que causam o crescimento ósseo

Ácidos graxos: Amplia a Utilização das Gorduras como Fonte de Energia

Carboidratos: (1) diminuição da captação de glicose pelos tecidos, como o


musculoesquelético e adiposo; (2) aumento da produção de glicose pelo
fígado; e (3) aumento da secreção de insulina.
Gliconeogênese
Nº de receptores de insulina

Glicose hepática
Utilização da glicose
Hiperglicemia

RESISTÊNCIA À
Hiperinsulinemia
INSULINA

EFEITO
DIABETOGÊNICO
IGF - Somatomedinas
Um dos locais de ação do GH é o fígado, que por sua vez produz diversas
proteínas pequenas chamadas somatomedinas, capacez de aumentar todos os
aspectos do crescimento ósseo
Meia vida de 20 horas

Regulação da secreção do GH
Regulação da secreção do GH
Papel do Hipotálamo, do Hormônio
Liberador do Hormônio do Crescimento
e da Somatostatina no Controle da
Secreção do Hormônio do Crescimento
Anormalidades da secreção do GH
Pan-Hipopituitarismo Gigantismo
Secreção reduzida de todos os hormômios Excesso de atividade das céls acidófilas
adenohipofisários hipofisárias produtoras de GH

Nanismo Acromegalia
Resultante do pan-hipopituitarismo na Tumores acidófilos hipofisários
infância após adolescência
Não entra na puberdade Crescimento dos tecidos moles e
ossos mais espessos

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