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Universidade Pedagógica
Nampula
2017
ii
Supervisor
dr:
Universidade Pedagógica
Nampula
iii
2017
ii
ÍNDICE
LISTA DE TABELAS.....................................................................................................................v
LISTA DE GRAFICOS..................................................................................................................vi
LISTA DE FIGURAS...................................................................................................................vii
LISTA DE ABREVIATURAS....................................................................................................viii
DECLARAÇÃO.............................................................................................................................ix
DEDICATÓRIA..............................................................................................................................x
AGRADECIMENTO.....................................................................................................................xi
RESUMO......................................................................................................................................xii
CAPITULO I - INTRODUÇÃO.....................................................................................................1
1.1.Introdução..............................................................................................................................1
1.2.Objectivos..............................................................................................................................2
1.2.1.Objectivo Geral...............................................................................................................2
1.2.2.Objectivos Específicos....................................................................................................2
1.3.Justificativa da Pesquisa.........................................................................................................2
1.4.Problematização.....................................................................................................................3
1.5.Hipóteses................................................................................................................................4
1.6.Delimitação do tema..............................................................................................................4
1.7.Estrutura do Trabalho.............................................................................................................4
CAPITULO II - REVISÃO DE LITERATURA.............................................................................5
2.1.Contabilidade na Administração Pública...............................................................................5
2.1.1.Contabilidade Pública......................................................................................................5
2.1.2.Objectivo da Contabilidade Pública................................................................................6
2.2.Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE)...............................................7
2.2.1.Definição do SISTAFE...................................................................................................7
2.2.2.Objectivos do SISTAFE..................................................................................................8
2.3.Despesas na Função Pública................................................................................................10
2.3.1.Despesas públicas..........................................................................................................10
2.3.2.Despesas Orçamentais...................................................................................................10
2.4.Classificação Económica.....................................................................................................11
2.4.1.Classificação institucional ou orgânica.........................................................................12
2.4.2.Despesas Extra-Orçamentais.........................................................................................12
2.5.Fases de realização das despesas.........................................................................................13
2.5.1.Normas e procedimentos para realização das despesas públicas..................................14
2.6.Livros Contabilísticos..........................................................................................................15
2.6.1.Anulação das despesas públicas....................................................................................15
2.6.2.Contabilização da despesa pública................................................................................16
iii
LISTA DE TABELAS
LISTA DE GRAFICOS
vi
LISTA DE FIGURAS
vii
LISTA DE ABREVIATURAS
DP Despesas Publicas
TA Tribunal Administrativo
COD Célula Orçamental da Despesa
RAF Repartição da Administração e Finanças
GG Gabinete do Governador
CGE Conta Geral do Estado
CRM Constituição da Republica de Moçambique
AR Assembleia da Republica
NPL Nampula
viii
DECLARAÇÃO
Declaro por minha honra que esta monografia é fruto da minha investigação pessoal com as
orientações do meu supervisor e o seu conteúdo é devidamente original e todas as obras
consultadas foram citadas no texto final deste trabalho.
Declaro ainda que este trabalho cientifico nunca foi submetido em nenhuma outra instituição
para obtenção do grau de licenciatura em contabilidade e auditoria.
Nome do Supervisor
_____________________________________________
ix
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho à minha mãe e meu irmão, por acreditarem na minha capacidade
profissional e me dar todo o apoio emocional para o desenvolvimento e conclusão deste
curso.
x
AGRADECIMENTO
Em primeiro lugar agradeço à Deus por me dar o dom de vida e a capacidade de superar todas
as dificuldades e barreiras encontradas.
Aos meus irmãos, cunhados tios e sobrinhos e primos que de uma forma ou outra me
transmitiram força e confiança em todos os momentos.
Aos meus parentes, amigos e colegas que lutamos juntos durante todo o percurso sempre com
o mesmo objectivo.
RESUMO
O presente trabalho de pesquisa, a qual vai debruçar sobre o papel do Sistafe no controlo das
despesas públicas, caso do Gabinete do Governador da província de Nampula 2014-2015,
tem por finalidade abordar os benefícios que esta análise traz através da informação prestada
pelos gestores e contabilistas públicos sobre a contabilização e controlo das despesas
públicas. O motivo principal para a escolha deste tema deveu-se ao facto de os gestores e
contabilistas públicos serem obrigados por lei, a aplicar normas e procedimentos previstos na
lei do Sistafe, sobre a contabilização e controlo das despesas públicas. Na verdade, este
trabalho fundamenta-se na pesquisa e análise bibliográfica e documental, que assentou-se
basicamente em artigos relacionados com a contabilização e controlo da despesa pública, e no
que diz respeito a pesquisa documental recorreu-se á algumas leis e regulamentos, mas com
particular atenção do Sistafe. Dai que, esse estudo revelou que o Gabinete do Governador da
Província de Nampula, onde se efectua a contabilização e controlo das suas despesas em
conformidade com a Lei do Sistafe, proporcionando uma informação financeira muito
aproximada às regras e procedimentos previstos nesta Lei.
CAPITULO I - INTRODUÇÃO
1.1.Introdução
A presente Monografia de pesquisa tem como o tema: O Papel do Sistafe no Controlo das
Despesas Públicas: Caso Do Gabinete Do Governador Da Província Nampula (2014 –
2015. A Lei nº.09/2002 cria o Sistema de Administração e Finanças do Estado (SISTAFE),
como uma das políticas para garantir a transparência na gestão de fundos públicos e combater
as perdas ilegais dos salários dos funcionário através de controlo intercorrente,
comparabilidade, uso de padrões internacionalmente aceites, uniformidade de critérios em
todo o país e formação e capacitação de recursos humanos em matéria de pagamento de
salários. O presente trabalho pretende analisar as percepções e representações sociais na
introdução do SISTAFE como instrumento viável no controlo das despesas públicas no
âmbito da Reforma do Sector Público.
Neste sentido, o SISTAFE por ser uma política pública que veio alterar consideravelmente o
funcionamento das instituições públicas, criará de certo modo novas dinâmicas na forma de
trabalhar dos funcionários públicos e agentes do Estado.
1.2.Objectivos
Os objectivos constituem uma acção ampla do problema, por isso mesmo ele deve ser
elaborado com base na pergunta de pesquisa.
1.2.1.Objectivo Geral
1.2.2.Objectivos Específicos
1.3.Justificativa da Pesquisa
Hoje e dia, muitos gestores, contabilistas entre outros profissionais são exigidos por lei a
aplicar regras, políticas e princípios estabelecidos no Sistafe para poder mostrar a situação
financeira das entidades públicas e para o melhor controlo do bem público e permitir a
realização eficiente, eficaz e económica das despesas públicas. Contudo, a informação sobre
a contabilização e controlo das despesas públicas produzida pelos gestores e contabilistas
públicos é importante, e ajuda ao Estado e ao Governo a prestar muita atenção aos problemas
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actuais, às oportunidades e ajuda a prever o futuro das decisões tomadas pelo mesmo
Governo.
Dai que, a relevância da presente pesquisa, como contribuição teórica, justifica-se pela
intenção de expor, de forma clara e sucinta, informações pertinentes à Administração Pública
na condição de provedora do bem-estar comum, a partir da elaboração e consecução do
planeamento público para efectivar as políticas públicas. Contudo, é imprescindível que as
entidades públicas tenham um corpo de profissionais qualificados, de forma que a consiga
estabelecer as metas e realizá-las e, principalmente, controlá-las, com o intuito de saber se os
objectivos pré-estabelecidos foram alcançados para poder tomar as decisões de maneira clara
e objectiva.
1.4.Problematização
Como se pode ver pelo tema, pode se dizer que, com a aprovação da Lei 09/2002 de 12 de
Fevereiro, lei que cria o SISTAFE, regulamentado pelo Decreto n.º 23/2004 de 20 de Agosto,
e o Diploma Ministerial n.º 169/2007, de 31 de Dezembro, observou-se mais um avanço
instrumento de controlo das despesas públicas em Moçambique. Todavia, o controlo dá ao
Administrador suporte e confiança na gestão do património do Estado e ou, dos entes
públicos.
Até que ponto o SISTAFE é eficaz no controlo das despesas públicas, em particular
no Gabinete do Governador da província de Nampula?
1.5.Hipóteses
1.6.Delimitação do tema
Sendo assim, esta pesquisa se restringe a colectar e analisar, toda a informação referente aos
departamentos de contabilidade, finanças, tesouraria, por elas aplicadas na prossecução das
suas actividades normais.
1.7.Estrutura do Trabalho
O segundo capítulo é feita a revisão de literatura, onde são apresentados alguns conceitos
sobre o tema, concretamente, conceitos de contabilidade pública, sua importância, as práticas
de contabilidade de gestão na função pública. O terceiro apresenta a metodologia da pesquisa,
o tipo de pesquisa, o método de colecta, o tratamento dos dados, e a organização e a análise
dos dados.
O quarto capítulo tem apresentação e análise de dados e por fim no quinto capítulo temos as
conclusões, sugestões ou recomendações e bibliografias seguindo de apêndices e anexos.
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Para KOHAMA (2001:31), entende-se por Administração Pública todo o aparelho do Estado
pré-ordenado à realização das actividades públicas, ou seja, é o conjunto de agentes, pessoas
físicas e jurídicas, incumbidos legalmente de gerir o património público, na intenção de
atender às necessidades da colectividade e promover o bem-estar de todos.
2.1.1.Contabilidade Pública
Verifica-se, que a Contabilidade pública tem uma função social, pois, é por meio dela que se
é possível demonstrar a sociedade como os recursos públicos estão sendo utilizados. Desta
forma, a população pode ter uma noção do tipo de programa de governo que está sendo
realizado pelos gestores e quais as prioridades dos mesmos.
Portanto, verifica-se que a Contabilidade Pública também tem a missão de ajudar e subsidiar
os gestores nas tomadas de decisões e demonstrar para a sociedade de que forma os recursos
arrecadados estão sendo aplicados ou investidos.
KOHAMA (2001:214), Bens Públicos são as utilidades postas à disposição do povo de forma
gratuita ou remunerada, conforme dispuser a legislação específica, assim pode afirmar-se que
os bens públicos visam a satisfação das necessidades públicas duma forma não remunerada
ou remunerada.
FRANCO (2002:03), Finanças Públicas, designam a actividade económica dum ente público
tendente a afectar bens à satisfação de necessidades que lhe estão confiadas.
FORTES (2002:70), Orçamento é uma prévia autorização do poder legislativo para que se
realizem receitas e despesas dum ente público, obedecendo a um determinado período de
tempo. Por meio do orçamento podemos verificar a real situação económica do Estado,
evidenciando os seus gastos com a saúde, educação, saneamento, obras públicas, etc.
Com efeito, a partir de 1997 tem se vindo a desenvolver esforços de modernização nas áreas
do Orçamento do Estado, impostos indirectos, alfândegas, entre outras, com o objectivo de
melhorar o sistema de programação e execução orçamental, harmonizar o sistema dos
impostos indirectos e a pauta aduaneira com os sistemas vigentes nos países da região em que
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2.2.1.Definição do SISTAFE
SISTAFE é o novo Sistema de Administração Financeira do Estado, que envolve todo o ciclo
orçamental desde a sua elaboração até a execução final, incluindo todos os subsistemas que o
compõe, nomeadamente, Orçamento, Tesouro Público, Contabilidade Pública, Património e
Controlo interno.
2.2.2.Objectivos do SISTAFE
O SISTAFE, tem um sistema informático que o suporta e é dividido em módulos para atender
todos os procedimentos pré-estabelecidos e nos seus instrumentos complementares. (nº 1, do
artigo 99, da Lei nº 9/2002, de 12 de Fevereiro).
2.3.1.Despesas públicas
Os serviços públicos, tais como a educação, saúde, defesa e segurança e outros são feitos
através das despesas públicas.
Segundo LOPES (2000), a despesa, "[...] ocorre quando um bem ou serviço passa a ser
propriedade da empresa, reconhecendo-se contabilisticamente a dívida assumida ou a redução
do activo dado em pagamento".
Para SILVA citado por BEZERRA FILHO (2005:61), a despesa pública, são todos os
desembolsos efectuados pelo Estado no atendimento aos serviços e encargos assumidos no
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2.3.2.Despesas Orçamentais
2.4.Classificação Económica
Ainda de acordo com a Lei acima citada, a classificação económica das despesas públicas,
assenta em princípios e conceitos de Contabilidade Nacional e respeita as recomendações dos
organismos internacionais (Sistema de Contabilidade Nacional, de 1993 e Manual de
Estatísticas Financeiras do Governo, de 1986).
Segundo esses princípios e conceitos, a classificação económica apresenta uma estrutura que
distingue dois grandes grupos de despesas: despesas correntes, despesas de capital e
operações financeiras.
Segundo, ANDRADE (2002:77), esta classificação ocorre quando tem por finalidade
delimitar a despesa, definindo-a por sua função, ou seja, pelo maior nível de agregação das
diversas áreas de despesa que competem ao sector público. A classificação funcional
subdivide-se em funções e sub-funções, com a finalidade de reflectir as políticas, directrizes,
objectivos no planeamento das acções dos administradores públicos.
discriminação dos créditos orçamentais pelos órgãos que integram a estrutura administrativa
e que vão realizar as tarefas que lhes compete no processo de trabalho.
2.4.2.Despesas Extra-Orçamentais
a) Autorização ou fixação: o governo deve ter a autorização legislativa, que pode efectuar-
se através da aprovação do orçamento ou mediante abertura de créditos adicionais;
b) Programação: que visa dois momentos na fase preliminar do processamento da despesa,
o primeiro momento define as prioridades a serem atendidas num determinado período,
normalmente um bimestre; permite o comprometimento da despesa através do empenho,
celebração de contracto; e segundo define o cronograma de pagamentos das despesas já
em compromisso, que, geralmente, é por um período menor (semana, quinzena ou mês),
conforme as disponibilidades financeiras para o mesmo;
c) Licitação: é o conjunto de procedimentos administrativos que tem como objectivo a
procura e a escolha das melhores condições para o Estado adquirir materiais, contratar
obras e serviços, ceder ou alienar bens a terceiros, bem como fazer concessões de
serviços públicos, sempre observando, dentre outros, os princípios de oportunidade, da
universalidade e da livre concorrência entre os licitantes;
d) Empenho: que consiste no comprometimento de parcela do orçamento com uma
determinada despesa, ou seja, é o destaque do orçamento para uma pessoa física ou
jurídica, mediante a emissão dum documento denominado meta do empenho;
e) Liquidação: que consiste, basicamente, se a mesma esta em condições de ser paga; e
f) Pagamento: que consiste na entrega do numerário ao credor ou beneficiário, mediante
termo de quitação do débito.
Inscrever a despesa, a despesa tem que constar da relação de pagamentos e tem que
possuir uma origem;
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2.6.Livros Contabilísticos
O livro do diário é destinado ao registo em ordem cronológica, o que permite aos usuários
acompanhar os factos, fazer revisões e inspecções e o livro da razão, por sua vez, destina-se
ao registo individualizado dos factos de cada conta contabilística, impresso na ordem do
plano de contas da entidade, em que cada conta tem seus dados registados em ordem
cronológica. (ANDRADE, 2002:31).
Ainda segundo o nº 2 do mesmo artigo, quando a anulação do valor da despesa ocorrer após o
encerramento do respectivo exercício económico, o valor anulado é considerado receita do
ano em que a anulação se efectivar.
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Para BEZERRA FILHO (2005:101), a anulação da despesa pública efectua-se nas seguintes
circunstâncias:
ANGÉLICO (1994:73), a contabilização das despesas públicas é feito em dois níveis, isto é,
por meio da escrituração analítica e escrituração sintética.
Os registos analíticos são feitos por partidas simples no diário da despesa prevista,
empenhada e realizada (despesa paga) e os registos sintéticos são feitos no diário geral por
totais mensais e pelo método das partidas dobradas.
No encerramento do exercício existirão contas com saldo zero, significando aplicação total
do recurso orçamental concedido. Outras contas poderão apresentar-se com saldos credores:
são as economias orçamentais do exercício.
Nenhuma conta poderá apresentar saldo devedor, o que revelaria a realização da despesa sem
o crédito correspondente. A contabilidade sintética regista a previsão e a realização das
despesas a nível da função.
De acordo com o artigo 40 da lei nº 09/2002, de 12 de Fevereiro, que diz respeito ao princípio
digráfico, assume que em Moçambique o critério utilizado para o registo dos actos e factos
administrativos, no âmbito do SISTAFE é o princípio digráfico das partidas dobradas.
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2.7.1.Fases de fixação
2.7.2.Fase de empenho
2.7.4.Fase da liquidação
Para FORTES (2002:307), o pagamento das despesas será processado pela unidade gestora
no momento da emissão do documento por ordem bancária.
De acordo com MORAIS et al (1999:14), Controlo é qualquer acção aplicada pela gestão
para reforçar a possibilidade de que os objectivos e metas previamente estabelecidas sejam
atingidos.
Como processo social que é, a actividade financeira suscita, em particular nas complexas
civilizações da actualidade, o aparecimento de múltiplas formas de controlo, as quais incidem
sobre os seus diversos instrumentos e instituições. (FRANCO, 2001:452).
O controlo interno da despesa pública tem a finalidade de ajudar os gestores da coisa pública
no cumprimento dos objectivos previamente traçados, através duma eficiência e eficácia na
gestão das despesas públicas.
MORAIS et al (1999:17), define o controlo interno como sendo a forma levada a cabo pelo
conselho de administração, direcção e outros membros da organização com o objectivo de
proporcionar um grau de confiança razoável na concretização dos seguintes objectivos:
i. Fiscalizar a correcta utilização dos recursos públicos e a exactidão e fidelidade dos dados
contabilísticos;
ii. Garantir, através da fiscalização, a uniformização da aplicação das regras e métodos
contabilísticos; e
iii. Verificar o cumprimento das normas legais e procedimentos aplicáveis.
O Controlo Externo é a etapa de verificação em que cabe aos órgãos externos de fiscalização
de cada poder verificar, analisar, apurar e concluir atendimento sobre determinado assunto
administrativo ou contabilístico. O controlo externo pode ser exercido pelo poder legislativo,
assim como pelo tribunal administrativo, conselhos e comissões especiais e até pelo cidadão.
Assembleia da República (AR), a qual, tendo em conta o parecer daquele tribunal, aprecia e
delibera sobre a Conta Geral do Estado (CGE).
Desde o seu surgimento na Itália nos séculos XV ou XVI, a auditoria evoluiu bastante.
A auditoria contabilística é uma tecnologia que se utiliza de revisão, pesquisa para fins de
opinião e orientação sobre situações patrimoniais de empresas e instituições. (SÁ, 2007:21).
2.9.1.Prestação de contas
3.1.Introdução
A elaboração da presente pesquisa foi delineada com base nas seguintes abordagens:
Quanto ao problema, o estudo contempla uma abordagem qualitativa, uma vez que está
relacionado com a compreensão do impacto da reavaliação de activos tangíveis. Assim sendo,
o presente trabalho foi desenvolvido através de uma pesquisa bibliográfica e foi usado o
método de observação directa participativa. Pesquisa do tipo qualitativa permite mergulhar na
complexidade dos acontecimentos reais e indaga não apenas o evidente, mas também as
contradições, os conflitos e a resistência a partir da interpretação dos dados no contexto da
sua produção.
O que significa que para este trabalho, a investigação pressupõe uma abordagem concreta em
que o proponente inteirou-se sobre a matéria do papel do Sistafe no controlo das despesas
públicas caso do Gabinete do Governador da província de Nampula, pelo que, usou a
seguinte metodologia:
3.3.Fontes de dados
Os dados necessários para a realização terão fonte primária, uma vez que serão obtidos a
partir das observações feitas directamente no Gabinete, sem a necessidade de consultar
documentos, pastas ou arquivos armazenados. Os dados primários, são aqueles colhidos
directamente na fonte.
3.4.1.População em estudo
3.4.2.Tamanho da amostra
Para a efectivação deste trabalho utilizou-se uma amostra disponível e probabilística, pois,
cada elemento do universo tem a mesma probabilidade de ser escolhido para pertencer a
amostra. Dada a natureza do tema em estudo, a amostra cingiu-se aos gestores e o pessoal do
departamento de contabilidade e finanças.
24
A amostra deste trabalho é constituída por quinze (15) individualidades que se mostraram
disponíveis.
Como parte prática de colecta de dados, para o presente trabalho, a pesquisa teve como foco
analisar o papel da auditoria interna no gabinete do Governador e com isso a colecta de dados
ocorreu com visitas ao Gabinete, foi usada a observação direita participativa em que o
proponente participou na colecta de dados observando directamente, o questionário e a
entrevista com alguns funcionários responsáveis pelo controlo das actividades do gabinete e
para análise dos dados colectados usou-se o método comparativo percentual.
a) Questionário
b) Entrevistas
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4.1.Introdução
A cidade de Nampula é limitada a Norte pelo rio Monapo que a separa do Posto
Administrativo de Rapale; a Sul e Este pelo Posto Administrativo de Anchilo e a Oeste está
limitada pelos Postos Administrativos de Rapale e Namaita. Possui uma extensão máxima de
24.5 km no sentido Este-Oeste e 20.25 km no sentido Norte-Sul, com uma área total de cerca
de 496.125 km2.
Portuguesa, chefiada pelo Major Neutel de Abreu acampou nas terras de Whampula a 7 de
Fevereiro de 1907, o que levou à construção do comando militar de Macuana. A povoação foi
criada em 6 de Dezembro de 1919 tendo-se tornado a sede da Circunscrição Civil de
Macuana em Junho de 1921.
4.2.1.Natureza
4.2.2.Princípios de funcionamento
4.2.3.Estrutura Orgânica
a) Governador da Província
b) Chefe do Gabinete
c) Assessores
d) Secretariado
e) Repartições
f) Secções
4.2.6.Assessores
4.4.Apresentação de dados
4.4.1.Questões Sócio-Demográficos
Genero
80% 70%
70%
60%
50% Genero
40% 30%
30%
20%
10%
0%
Masculino Feminino
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O gráfico ilustra que cerca de 70% dos funcionários são do sexo masculino e 30% são do
sexo feminino. Dai que pode-se concluir que, existem mais homens em relação as mulheres
no Gabinete do governador.
Idade
60%
50%
50%
40%
Idade
30% 25%
20%
20%
10% 5%
0%
18 a 30 anos 31 a 45 anos 46 a 70 anos Outro
Segundo o gráfico mostra-nos que a idade com mais percentagem varia entre 31 a 45 anos de
idade. Por outro lado, pode verificar que, com uma percentagem de 25% esta entre 46 a 70
anos e 20% entre 18 a 30 anos.
Nivel Academico
40% 35%
30%
30% 25%
Nivel Academico
20%
10%
10%
0%
Elementar Basico Medio Superior
Quanto ao nível de escolaridade, foi constatado que a maioria dos funcionários tem nível
médio completo com uma percentagem de 35%. Por conseguinte, cerca de 30% dos agentes
possuem nível superior, fala-se da licenciatura, mestrado entre outros graus académicos.
4.4.2.Dados institucionais
Tipo de Instituicao
120% 100%
100%
80% Tipo de Instituicao
60%
40%
20% 0%
0%
Publica Privada
Como se pode ver pelo gráfico, a instituição em estudo, foi identificado que dos 100% dos
inqueridos afirmam que a instituição é pública e dotada de direito público. E sendo uma
instituição publica dispõe de suas normas, funcionários e tem uma hierarquia pré-
estabelecido.
Numero de Funcionarios
40% 35%
35% 30%
30% 25%
25%
20%
15% 10%
10%
5%
0%
1 a 15 Funcionarios 1 a 25 Funcionarios 1 a 40 Funcionarios Outro
Como se pode ver pelo gráfico, quanto ao número de trabalhadores estão entre 1 a 25
funcionários com uma percentagem de 35% e por outro lado, com as respostas tida, ficou
claro que estão entre 1 a 40 agentes do estado afecto no GG de Nampula.
4.4.3.Sistafe
Conforme o gráfico ilustra que existe outro modelo de gestão financeira, fala-se de SAGE e
BCC’s que são usados para outros aspectos diferente da contabilização, execução e controlo
das despesas.
Quanto aos livros obrigatórios da contabilidade geralmente aceite pelas NIRF, o gabinete do
governador usa ou seja utiliza muitos livros falo do balancete onde ilustrou uma percentagem
de 50%, mas por outro lado, temos a Razão e diário com 20%.
No que tange a prestação de conta no gabinete do governador tem sido feito Mensalmente e
as vezes anualmente. Isso deve-se pelo facto de fazer as coisas tão cedo para não poder
acumular as tarefas para mais tarde e isso ajuda para que as informações sejam claras e
apresentadas ao nível mais alto para ser revistas pelo analista principal ou pelos revisores
oficiais de contas (ROC).
4.4.4.Despesas Públicas
25%
20%
15%
Na verdade, vendo o gráfico da para tirar conclusões que dos 40% que foram inqueridos
afirmam que as despesas no Gabinete do Governador são classificados de despesas
orçamentais e 15% deles dizem que são de transferências de Capitais, por fim 25% são
despesas extra-orçamentais.
37
Todavia, quanto a análise deste gráfico tira-se a conclusão que uma percentagem
considerável de 45% afirma que o regime adoptado é por competência e por outro lado cerca
de 35% afirmaram que o regime adoptado é de caixa e 20% misto mas não muito confiável.
Segundo o gráfico mostra nos que a instituição tem um controlo interno, onde se faz todos os
procedimentos e normas de contabilidade com uma percentagem de 65%. Isso deve-se pelo
facto de que o controlo interno ser um conjunto de registos livro, fichas, mapas, boletins,
papéis, formulários, pedidos, notas, facturas, documentos, guias, impressos, ordens internas,
regulamentos e demais instrumentos da organização administrativa que formam sistema de
vigilância, fiscalização e verificação utilizado pelos administradores para exercer o controlo
sobre todos os factos ocorridos na empresa e sobre todos os actos praticados por aqueles que
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O registo contabilístico que se obedece e se efectua é analítico, visto que é um método mais
eficiente quando se fala de despesas em instituições governamentais ou de estado, mas por
outro lado ficou claro que o tipo de registo obedecido era o sintético por trazer retornos
significativos quanto a contabilização e controlo das despesas no Gabinete do Governador.
4.5.Validação de Hipóteses
Nesta parte, são avaliadas as hipóteses formuladas, para aprovação ou rejeição, de acordo
com as respostas das questões arroladas no questionário.
Foi adoptado o critério segundo o qual, de acordo as respostas dadas pelos questionados e
entrevistados, se a percentagem do indicador for abaixo de 50%, rejeita-se a hipótese, caso
contrário, a hipótese fica aprovada.
40
5.1.Conclusão
Dai que, o controlo das despesas públicas registou melhorias nos últimos 4 anos, com a
implementação da plataforma e-SISTAFE, que permite rastrear todas as transacções
realizadas no período em causa, através de um sistema de segurança fiável.
E pode-se considerar que a Administração Pública moçambicana passou a ter nova dinâmica
na gestão financeira do Estado ao aprovar o SISTAFE (Sistema de Administração Financeira
do Estado).
Numa outra versão é notável ver que cada vez mais, há uma necessidade de os gastos
públicos aumentarem progressivamente não se conseguindo alcançar ao nível ou meta das
necessidades colectivas a responsabilidade do sector público.
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5.2.Sugestões
Bibliografia
COSTA, Carlos Baptista da; Alves, Gabriel Correia (2008). Contabilidade Financeira. 7ª
Edição. Rei dos Livros: Lisboa.
DOS SANTOS. Nádia R.R. Cardoso. Artigo sobre o papel da auditoria e da contabilidade
pública na gestão dos recursos do Estado após o advento da lei da responsabilidade
fiscal.Brasilia.2007.Disponível em http://www.bdjur.stj.gov.br/artigos.2008.pdf. Arquivo
capturado em 23/03/2017.
GIL, António Carlos (2002). Como elaborar um projecto de pesquisa. 4ª Edição, Editora
Atlas: São Paulo.
KOHAMA, Hélio (2001). Contabilidade pública: Teoria e Prática. 8ª Edição; Atlas: São
Paulo.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Andrade. Como elaborar projectos de pesquisa, 4ª Ed.,
Atlas, São Paulo, 2002
MILESKI, Hélio Saul (2003). O controlo da gestão pública. Revista dos Tribunais: São
Paulo.
SILVA, Ernesto José da; MOROZINI, João Francisco. Fundamentos e técnicas de pesquisa
em contabilidade. São Paulo: All Print, 2005.
SILVA, Lino Martins da. Contabilidade governamental. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002, p. 208.
Legislação
APÊNDICES
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QUESTIONARIO
Este questionário tem por objectivo colher dados relativos do Papel do Sistafe no Controlo
das Despesas Públicas no Gabinete do Governador.
Em respeito a questões éticas, o questionário não vai solicitar o nome dos inquiridos e nem da
identidade dos mesmos ao longo do trabalho. As informações colhidas serão exclusivamente
aplicadas para fins científicos
2.DADOS INSTITUCIONAIS
3.SISTAFE
3.3.1.Se a resposta for SIM, diga porque e como se chama esse modelo:
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3.4.Na sua opinião, achas que esse modelo satisfaça a gestão financeira concretamente no
Gabinete do Governador?
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3.7.Quais são os períodos que faz para a prestação de contas no Gabinete do Governador?
[ ] Mensal [ ] Semestral [ ] Trimestral [ ] Anual
4.DESPESAS PÚBLICAS
ENTREVISTA
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7.Quais são os impactos SISTAFE?
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ANEXOS