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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES / B.E.M

Fortaleza - Ceará Dezembro – 2020


SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
2. APRESENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO B.E.M 2020-2021
3. RECOMENDAÇÕES GERAIS
4. ASPECTOS POTENCIALIZADORES DO PÇANEJAMENTO ESTRATÉGICO
5. ASPECTOS NEGATIVOS DA NÃO EXECUÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO
6. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO ESTRATATÉGICO DO B.E.M
7. PREMISSAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO B.E.M
8. METODOLOGIA
9. MISSÃO
10. VISÃO DE FUTURO
11. VALORES E PRINCÍPIOS
12. MACRO PROCESSOS
13. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
14. ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO
15. ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO
16. RELACIONAMENTOS IMPORTANTES
17. PLANO DE TRABALHO
i. OBETIVOS ESTRATEGICOS DE ALAVACAGEM
ii. OBJETIVOS ESTRATEGICOS PARA ANULAR OU MINIMIZAR AS VULNERABILIDADES
iii. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS PARA ANULAR E MINIZAR AS LIMITAÇOES
iv. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS PARA ANULAR E MINIZAR OS PROBLEMAS
18. CONSIDERAÇOES FINAIS
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

RAZÃO SOCIAL: CENTRO ESPÍRITA BEZERRA DE MENEZES

NOME FANTASIA: B.E.M

ENDEREÇO: Rua Dom Manuel de Medeiros 927

MUNICÍPIO: FORTALEZA

Entidade Civil de Assistência Social Sem Fins


FORMA DE SOCIEDADE:
Lucrativos
1. Presidente: Gladis Márcia da Silva
Pereira
2. Vice-Presidente: Ana Maria Cruz
3. 1º Tesoureiro: Francisco Josimar
Fernandes dos Santos
4. 2º Tesoureiro: Rosiane Oliveira de
COMPOSIÇÃO Sousa
DA DIRETORIA: 5. 1º Secretário: Maria Irenilce
6. 2 º secretario: Eunice
7. 1º Conselheiro Fiscal: Ivete
8. 2º Conselheiro Fiscal: Gilson
9. 3º Conselheiro Fiscal: Cristiane Moreira
de Souza

SETOR DA ECONOMIA: Terceiro Setor

DATA DE FUNDAÇÃO: 1933

ANO DO PLANEJAMENTO: 2020


2. APRESENTAÇÃO

O Centro Espírita Bezerra de Menezes (BEM) finalizou seu Planejamento Estratégico 2021-
2022 (PE BEM) para execução de suas atividades nesse Biênio.

Após aprovação da Diretoria do BEM, um grupo de colaboradores, sob a supervisão direta de


sua Presidente, iniciou o trabalho de avaliação do Plano Estratégico 2021-2022, com o intuito de
dar suporte ao alcance da missão e objetivo da unidade através de um conjunto de direcionamentos
para fazer frente às novas demandas organizacionais, bem como atender os novos rumos a serem
construídos pela instituição.

Na avaliação deste instrumento estratégico, os membros da diretoria e voluntários, reunidos


num processo participativo, visando construir uma metodologia de trabalho, bem como as
ferramentas necessárias a elaboração e implementação do Planejamento Estratégico, o qual gerou
os seguintes produtos:

1. Definição da Missão
2. Definição de Valores
3. Definição de Princípios
4. Definição da Visão de Futuro
5. Definição de Macroprocessos
6. Definição de Objetivos Estratégicos
7. Iniciativas Estratégicas

É imperativo consolidar no BEM, uma cultura de planejamento antecedendo a ação como


forma de realização de sua visão de futuro.
É importante que toda a instituição reconheça e se comprometa com o processo de
planejamento, para sustentar as ações necessárias ao cumprimento de sua missão.
Cabe à diretoria demonstrar, de maneira transparente e determinada, o caminho a ser
percorrido para o atendimento dos objetivos estratégicos.

O trabalho de avaliação do planejamento estratégico 2021 – 2022 do BEM, realizado no ano


de 2020, teve por resultado a elaboração do Planejamento Estratégico do BEM, para o biênio de
2021 – 2022. Na ocasião os trabalhos foram realizados tendo por base os sucessos e insucessos
do Plano anterior.

A metodologia utilizada para a formulação de estratégias e Gestão do Planejamento


Estratégico se desenvolveu a partir de 7 etapas: Redefinição da Identidade Organizacional; Análise
do Ambiente Interno e Externo; Redefinição dos Objetivos Estratégicos.

Por orientação metodológica, o grupo de Avaliação do Planejamento Estratégico formou-se a


partir de um caráter multidisciplinar com o propósito de promover uma troca de ideias sobre os
temas trabalhados por meio da percepção interna e externa da organização.

Finalizando, ressalte-se que Planejamento Estratégico é um processo contínuo e interativo.


O grande desafio está em executar e monitorar os resultados. A construção do futuro desejado
depende exclusivamente da colaboração e parceria de todos que fazem a instituição.

3. INTRODUÇÃO

O Planejamento Estratégico se constitui um mecanismo de gestão que permite à instituição


se projetar para o futuro através da definição de seus objetivos, estratégias e missão
organizacional. Ressalte-se, todavia, que na prática, este processo reveste-se de grande
complexidade, não sendo simples passar da programação estratégica para a sua implementação.

É importante lembrar que qualquer planejamento só faz sentido se for realmente


implementado, caso contrário torna-se apenas um conjunto de mera declaração de intenções, sem
qualquer repercussão no campo prático ou melhoria na qualidade dos serviços.

Ciente dessa realidade, o Centro Espírito Bezerra de Menezes (BEM) criou grupo de
trabalho visando a elaboração do seu Planejamento Estratégico 2021 – 2022, que servirá de base
para organizar suas atividades.

Embora existam diversas escolas de planejamento, as metodologias empregadas


resultam na divisão deste processo em dois momentos distintos: o do planejamento enquanto
processo decisório e o da execução ou implantação.

Na definição da visão de futuro, deve-se ter em mente que a própria definição da visão
traz à organização uma percepção de incerteza e mudança, que pode levar a comportamentos que
reforcem a segurança e regularidade existentes na situação atual. Dentre outros, pode-se destacar
os comportamentos a seguir:
➢ Reação de apego ao conhecido, ao que já foi experimentado, reforçando a consistência com
o passado;

➢ Dissociação entre planejamento e execução, privilegiando-se a decisão ao invés da ação,


tendo-se como premissa que a implantação é uma decorrência natural das decisões
tomadas;

➢ Planejamento sem ênfase no longo-prazo, faltando sistematização e sentido de


continuidade, reforçando a gestão baseada na experiência, hábitos e crenças existentes;

➢ Definição de objetivos de forma ampla e imprecisa, sem apresentar um sentido claro da


direção pretendida.

A questão central a ser enfrentada é a de enfatizar o alcance de resultados através de um


processo contínuo de planejamento, com correções de rumo periódicas, gerando mudanças nas
práticas de gestão e consequentemente na cultura organizacional.

Esta abordagem permite conciliar planejamento e execução como processo contínuo, a partir
da elaboração de objetivos estratégicos de longo prazo, com suficiente grau de flexibilidade para
incorporar mudanças necessárias e, ao mesmo tempo, passíveis de mensuração quanto a
resultados, metas e prazos preestabelecidos.

4. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2021 – 2022.


4.1 VISÃO GERAL DO PROCESSO

Toda organização almeja sempre que seu desempenho seja melhor a cada dia. Para que este
desejo se torne realidade é necessário se estruturar um Plano de Planejamento Estratégico,
processo pelo qual a organização identifica a situação futura desejada (VISÃO); realiza um
diagnóstico de sua atual situação por intermédio da análise do AMBIENTE EXTERNO
(oportunidades e ameaças advindas dos stakeholders e da conjuntura econômica e social); e o
AMBIENTE INTERNO (pontos fortes e pontos fracos a fortalecer). O Plano Estratégico é o elo que
deve ligar o presente e o futuro.

4.2 – CONCEITOS E DEFINIÇÕES UTILIZADOS EM CADA ETAPA

➢ Missão: Para que ou por que existimos?


Conceito: representa a finalidade da Instituição. Prevê o direcionamento e significado a essa
existência, orientando e fazendo com que escolhas e decisões sejam visualizadas e tornando
coesas todas as suas ações, criações e iniciativas.

➢ Visão: O que queremos ser?

Conceito: representa a situação futura desejada para a Instituição, de preferência

considerando um marco temporal.

➢ Princípios e Valores: O que nos orienta?

Conceito: são princípios éticos que devem nortear as ações e a conduta da Instituição.

4.3 ANÁLISE DO AMBIENTE

A Análise SWOT, cuja sigla é oriunda do idioma inglês, Strengths (Forças), Weaknesses
(Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças), consiste em uma ferramenta
utilizada para fazer a análise de ambiente. Sua importância para o apoio ao Planejamento
Estratégico se origina de sua capacidade de promover um confronto entre as variáveis internas
(Ambiente Interno) e as variáveis externas (Ambiente Externo), facilitando a geração de alternativas
de escolhas estratégicas, bem como de possíveis linhas de ação.

4.3.1 ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO

É composto por variáveis presentes na própria organização (pontos fortes e pontos fracos),
as quais formam o contexto em que o trabalho é realizado. Incluem a estrutura, a cultura e os
recursos da instituição.

➢ Pontos Fortes

São características do BEM que propiciam condições favoráveis para a organização em


relação ao ambiente e que podem ser potencializadas para otimizar seu desempenho.

➢ Pontos Fracos
São características do BEM que provocam situação desfavorável em relação ao ambiente e
que devem ser neutralizadas ou minimizadas para evitar influência negativa sobre seu
desempenho.

4.3.2 ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO


A análise do ambiente externo tem por objetivo estudar a relação existente entre a
organização e seu ambiente externo em termos de oportunidades e ameaças. O planejamento
consiste no levantamento e na interpretação dos principais fatores ambientais presentes que
afetam a organização, sua provável evolução, bem como os fatores futuros que poderão impactar
suas operações. Em geral, não se tem controle sobre os fatores ambientais externos.

➢ STAKEHOLDER

É qualquer pessoa ou organização que tenha interesse, influência direta ou indireta nos
resultados do BEM, ou que possam ser impactados pela instituição.

➢ Oportunidades

São condições decorrentes de variáveis externas e não controláveis pela organização, que
podem criar circunstâncias favoráveis ao desempenho da visão institucional, desde que haja
meios e interesse de usufruí-las.

➢ Ameaças

São condições decorrentes de variáveis externas e não controláveis, que podem criar
circunstâncias desfavoráveis ao desempenho da visão institucional da organização.

➢ Objetivos

Os objetivos são descrições concretas de onde se quer chegar. O objetivo estratégico é


abrangente.

➢ Metas
Andando junto com os objetivos, as metas são tarefas específicas para alcançá-los, sendo
que elas são temporais, ou seja, estipulam prazos. Quando metas são atingidas, você consegue
alcançar os seus objetivos.

5- PONTOS A CONSIDERAR QUANDO DA ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.

5.1 - RECOMENDAÇÕES GERAIS

➢ Assegurar que os esforços despendidos sejam consistentes com a Missão e Visão de Futuro,
passando por revisão e realinhamento bienal;

➢ Concretizar as Iniciativas Estratégicas para viabilizar os objetivos estratégicos, com


atribuição de metas, indicadores e responsabilidades;

➢ Manter constantemente o foco na missão;

➢ Viabilizar a participação e comprometimento dos Dirigentes;

➢ Implantar sistema de acompanhamento do planejamento, para assegurar uma monitoração


adequada;

➢ Divulgar amplamente o plano estratégico, para fortalecer o comprometimento de todos os


voluntários com os propósitos maiores.

5.2 - ASPECTOS POTENCIALIZADORES DO PLANO ESTRATÉGICO

➢ Permitir uma clara visão das diretrizes organizacionais e canalizar esforços para a realização
de objetivos predeterminados;

➢ Criar um instrumento para comunicação das principais decisões, objetivos e prioridades da


Gestão;

➢ Minimizar o tempo destinado a correção de erros de decisão ou para redefinição das


diretrizes adotadas;
➢ Favorecer a participação de todos;

➢ Contribuir para a motivação dos voluntários envolvidos;

➢ Favorecer a continuidade, a priorização e a maturação das ações previstas, numa


abordagem integrada de Gestão.

5.3 - ASPECTOS NEGATIVOS DA NÃO EXECUÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO

➢ Atuação pontual dos dirigentes e com menor foco no institucional;

➢ Departamentos se distanciando do objetivo de integração;

➢ Impossibilidade de atender os frequentadores e assistidos com o nível de qualidade de


atendimento exigido;

➢ Voluntários sem motivação;

➢ Perda de foco.

6.0 - PREMISSAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Os planos estratégicos clássicos de organizações que têm o lucro por objetivo principal, estão
sendo substituídos por reflexões estratégicas contínuas, gerando projetos e planos de forma
permanente. Já no Terceiro Setor, onde se insere o BEM, a prática do Planejamento ainda não é
um processo generalizado.

As organizações que compõem o Terceiro Setor vivenciam muitas situações que podem
desviá-las de seu foco principal. Em função desta contingência, precisam repensar periodicamente
seus objetivos e prioridades. O planejamento estratégico é uma ferramenta que atende a essa
necessidade para que o processo de repensar a organização ocorra de maneira sistematizada e
traga resultados objetivos.

É de se destacar que muitas organizações se utilizam de processos intuitivos para a tomada


de decisões, valendo-se das experiências de seus dirigentes. Mesmo considerando a rapidez desta
metodologia informal, baseada na experiência daquele que toma a decisão, organizações mais
estruturadas optam por processos de planejamento estratégico formal.

Com o processo formal, mesmo que realizada apenas com frequência bianual, é possível
utilizar uma metodologia de trabalho envolvendo documentação e melhor controle do processo,
com maiores perspectivas de sucesso na tomada de decisão.

6.1. COMPONENTES DO MODELO DE GESTÃO:

➢ Planejamento estratégico e organizacional integrado

➢ Processo de tomada de decisão participativo

➢ Macroprocessos e processos definidos

➢ Recursos e meios priorizados

➢ Qualidade no atendimento à comunidade

6.2 OTIMIZAÇÃO DOS PROCESSOS:

➢ Clareza das responsabilidades e dos fluxos operacionais;

➢ Melhoria contínua PDCA (Planejar, Desenvolver, Checar e Ajustar).

6.3 PAPEL DOS DIRIGENTES:

➢ Responsáveis pela gestão dos processos e de suas equipes.

7.0 - IDENTIDADE ORGANIZACIONAL DO BEM (Missão, Visão, Princípios, Valores)

7.1 MISSÃO

Ao declarar sua missão a organização oferece a direção para as suas ações, bem como
comunica sua identidade para seus stakeholders (todos os interessados nas ações da organização)
e a sociedade como um todo.

A missão deve simplesmente deixar claro o serviço que a organização presta, estabelecer
para quem ela pretende prestar o serviço, como e onde.
A definição da missão do BEM privilegiou a manutenção do ideário vigente que está centrado
no ser humano e na vivência dos princípios cristãos.

MISSÃO
Promover o estudo, a prática e a difusão da Doutrina Espírita no seu tríplice aspecto

Científico, Filosófico e Moral, consubstanciada na codificação Kardequiana.

O objetivo desta missão é expressar a razão de ser do BEM e, além disso, que ele tenha
poder de síntese e demonstre uma intenção compreensível a todos os públicos que se interessem
por sua existência e perpetuidade ao longo do tempo.

7.2 - VISÃO DE FUTURO

O enunciado que expressa a visão de futuro do BEM comunica o que se deseja para o futuro
da instituição.

VISÃO DE FUTURO
Ser uma Casa Espírita com atuação na Educação Moral e Espiritual; Difusão

Doutrinária; Assistência Espiritual; Promoção Social e Unificação do Espiritismo,

atuando de forma organizada e com estímulo à vivência cristã.

De modo geral, o objetivo é que a visão de futuro possa demonstrar a todos os colaboradores
e interessados da sociedade, aquilo que se deseja atingir com as ações do BEM nos próximos 02
(dois) anos para alcançar o estágio institucional vislumbrado.

7.3 – VALORES E PRINCÍPIOS

7.3.1 – DIFERENCIAÇÃO DE CONCEITOS


Existe uma grande diferença entre princípios e valores embora sua efetividade seja válida
apenas quando os conceitos estão alinhados.

Princípios são preceitos, leis ou pressupostos considerados universais que definem as regras
pela qual uma sociedade civilizada deve se orientar. Em qualquer lugar do mundo, princípios são
incontestáveis, pois, quando adotados não oferecem resistência alguma. Entende-se que a adoção
desses princípios está em consonância com o pensamento da sociedade e vale tanto para a
elaboração da constituição de um país quanto para acordos políticos entre as nações ou estatutos
de condomínio.

Amor, felicidade, liberdade, paz e plenitude são exemplos de princípios considerados


universais. Como cidadãos – pessoas e profissionais -esses princípios fazem parte da nossa
existência e durante uma vida estaremos lutando para torná-los inabaláveis. Temos direito a todos
eles, contudo, por razões diversas, eles não surgem de graça. A base dos nossos princípios é
construída no seio da família e, em muitos casos, eles se perdem no meio do caminho.

De maneira geral, os princípios regem a nossa existência e são comuns a todos os povos,
culturas, eras e religiões, queiram ou não. Quem age diferente ou em desacordo com os princípios
universais acaba sendo punido pela sociedade e sofre todas as consequências. São as escolhas
que fazemos com base em valores equivocados, não em princípios.

Valores são normas ou padrões sociais geralmente aceitos ou mantidos por determinado
indivíduo, classe ou sociedade, portanto, em geral, dependem basicamente da cultura relacionada
com o ambiente onde estamos inseridos. É comum existir certa confusão entre valores e princípios,
todavia, os conceitos e as aplicações são diferentes.

Diferente dos princípios, os valores são pessoais, subjetivos e, acima de tudo, contestáveis.
O que vale para você não vale necessariamente para os demais colegas. Sua aplicação pode ou
não ser ética e depende muito do caráter ou da personalidade da pessoa que os adota.

O importante é que você não perca de vista esses conceitos e tenha em mente que a sua
contribuição, no universo pessoal e profissional, depende da aplicação mais próxima possível do
senso de justiça. E a justiça é uma virtude tão difícil, e tão negligenciada, que a própria justiça sente
dificuldades em aplicá-la, portanto, lute pelos princípios que os valores e as virtudes fluirão
naturalmente. O que vale em casa vale no trabalho. Não existe paz de espírito nem crescimento
interior sem o triunfo dos princípios.
Valores e princípios são balizamentos para o processo decisório e para o comportamento da
organização no cumprimento de sua missão. De outra forma, pode-se afirmar que são verdades
fundamentais inseridas na base da missão, da visão de futuro e das ações da organização, que
são compartilhados e utilizados como norteadores para o cumprimento da missão institucional do
BEM.

7.3.2 – PRINCÍPIOS PARA O BIÊNIO 2021/2022:

➢ Fidelidade aos princípios da Doutrina Espírita.


➢ Prática do Amor, da Caridade e da Benevolência.
➢ Valorização do ser humano.
➢ Respeitar o próximo, agindo com fraternidade e justiça.

7.3.3 - VALORES PARA O BIÊNIO 2021/2022:

➢ Compromisso e disciplina com as tarefas e responsabilidade assumidas


➢ Buscar a fé raciocinada, baseada em estudos e pesquisas à luz da Doutrina Espírita
(filosofia, ciência e moral);
➢ Integração de todos os Setores do BEM;
➢ Simplicidade, humildade e equilíbrio nas ações

8.0 - MACROPROCESSOS

O bom desempenho das organizações, seja de natureza lucrativa como as empresas


convencionais, ou de fins sociais, como é o caso do BEM, está vinculado a uma adequada definição
de sua estratégia. Isso nada mais é do que o caminho que ela irá trilhar para alcançar os seus
objetivos. E essa definição contempla a seleção dos processos considerados vitais para o bom
funcionamento da organização.

A sobrevivência das organizações vai além da busca pela satisfação dos clientes, estando
relacionada com uma série de fatores que determinarão, ou não, o seu sucesso. Citam-se como
principais fatores:

➢ Gestão participativa;
➢ Desenvolvimento humano;
➢ Constância de propósitos;
➢ Melhoria contínua;
➢ Gestão de processo;
➢ Gestão de informação e comunicação;
➢ Planejamento Integrado.

Melhorar os processos da organização é fator crítico para o sucesso institucional de qualquer


organização, desde que realizada de forma sistematizada e que seja entendida por todos na
organização.

A qualidade do serviço é também o resultado da contribuição de toda cadeia produtiva que


está em contato com o processo, ou seja, deve-se analisar a qualidade de cada atividade existente,
pois cada atividade do processo influi na qualidade final do serviço. Sendo extremamente
importante para uma organização a implementação de um sistema da qualidade no sentido de
buscar a melhoria contínua do serviço prestado.

Entende-se que, em uma organização do terceiro setor, grande parte do tempo dos
voluntários é utilizado trabalhando em atividades rotineiras. O gerenciamento correto desta rotina
pode ser de grande utilidade para uma organização. Uma rotina é feita de processos e estes fazem
a organização caminhar e atingir seus objetivos.

Define-se um macroprocesso como sendo um processo que pode envolver mais de uma
função na organização.

Define-se um processo como sendo um conjunto de atividades relacionadas que


transformam as entradas em saídas.

O mapeamento dos processos é um dos pontos-chaves de um sistema de gestão da


qualidade. É preciso que haja um gerenciamento completo dos recursos humanos e materiais.
Sendo assim, é necessário que exista procedimento documentado para formalização das
atividades a serem realizadas, bem como o monitoramento de todas as atividades através de
indicadores.

Macroprocessos Macroatividades

1. Realizar Grupos de Estudo Sistematizadas da Doutrina


Estudo da Espírita:
Doutrina Espírita a. Obras fundamentais;
b. Obras espíritas;
c. Grupos avançados (Revistas espíritas); e
d. Estudos e pesquisas diversas.
1. Realizar Atividades de Atendimento Espiritual:
a. Passe;
Assistência b. Atendimento fraterno;
Espiritual c. Atendimento espiritual; e
d. Recepção.
2. Realizar Reuniões mediúnicas
1. Realizar Atividades de Serviço de Promoção Social:
Assistência a. Bazar;
Social b. Café com evangelho; e
c. Caravana do BEM.
Divulgação do 1. Realizar Palestras Públicas;
Espiritismo 2. Realizar Atividades de Arte e Cultura Espírita;
3. Divulgação das atividades nas redes sociais (Facebook,
Instagram e WhatsApp);
4. Biblioteca; e
5. Unificação da Doutrina Espírita.

No âmbito coorporativo, a definição de metas e objetivos vem ao encontro do planejamento


estratégico das organizações, onde definições claras de objetivo precisam existir para direcionar
os rumos da instituição.

Definir seus objetivos e mensurar sua produtividade pode contribuir para o alcance de suas
metas. Saber se a organização está sendo produtiva, é o mesmo que saber se estão fazendo
aquilo que foi planejado.

8.0 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS


Objetivos são resultados que uma instituição precisa alcançar em prazo determinado, para
cumprir sua missão.
No momento em que se discutem quais são os objetivos mais apropriados, é possível melhor
equacionar perguntas, como:
Onde se situa a organização hoje?
Para onde a organização será encaminhada no futuro?

9.0 - ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO E EXTERNO – ANEXO A

10.0 - ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO E INTERNO PARA CADA MACROPROCESSO –


ANEXO B

11.0 PLANO CONSOLIDADO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O ANO DE 2021 - 2022


Após discussão do grupo de trabalho chegou-se ao seguinte Plano Consolidado de Ações
Estratégicas.
i. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DE ALAVANCAGEM
1 Buscar otimizar o nível de gestão da presidente
2 Manter as atividades do Departamento de Assistência Espiritual
3 Fortalecer as macro atividades para a difusão da Doutrina Espírita
4 Implantar e estabelecer instrumentais para medir a qualidade das macro atividades
desenvolvidas pelo departamento (biblioteca, palestras, pintura mediúnica).
5 Consolidar a política voltada para a educação espírita
6 Fortalecer a política voltada para a Promoção Social
7 Tratar os recursos financeiros arrecadados pelo BEM, de forma planejada e com
controle eficiente
ii. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS PARA ANULAR OU MINIMIZAR AS
VULNERABILIDADES
1 Implantar grupo para pensar, planejar e executar o programa de captação de
recursos financeiros
2 Elaborar um plano de comunicação em momentos de paralisação das atividades
3 Elaborar um protocolo de comunicação
iii. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS PARA ANULAR OU MINIMIZAR AS
LIMITAÇÕES
1 Estabelecer um programa de divulgação das determinações do PE e RI
2 Estruturar a reunião da DE
3 Estabelecer um programa permanente de recrutamento, seleção e treinamento de
voluntários.

4 Campanha de recrutamento de trabalhadores


5 Implantar um programa de recrutamento de voluntários
6 Elaborar um programa de capacitação de recursos audiovisuais e mídias
7 Implantar um programa de formação dos voluntários nas ferramentas de gestão de
PE e RI
8 Estabelecer programa de recrutamento de voluntários para as atividades
9 Realocar a macro atividade de pesquisa para o departamento da mediúnica
iv. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS PARA ANULAR OU MINIMIZAR OS
PROBLEMAS
1 Criar grupo para pensar, planejar e executar programas de redução de custos.
2 Estruturar ação de tratamento dos desvios, com providencias imediata, curto prazo
e longo prazo
3 Elaborar e implantar instrumental para identificar o público alvo das macro atividades
(faixa etária, nível de escolaridade, frequenta outros centros espíritas, localização
4 Elaborar programa de recrutamento de voluntários
5 Elaborar programação de formação integrado com os outros departamentos
6 Campanha de recrutamento de trabalhadores

16. - CONSIDERAÇÕES FINAIS


A continuidade dos projetos da atual diretoria, observando as diretrizes estratégicas
estabelecidas está adequada ao novo tempo vivido pela instituição que se tornou uma referência
no acolhimento de pessoas que buscam atendimento e orientação para a superação dos problemas
que lhe permitirão melhor qualidade de vida por meio do conhecimento e da prática dos princípios
cristãos.
Vale destacar que o sucesso na implementação deste Plano Estratégico, de forma
comprometida e integrada, caberá a todos aqueles que se interessam pela manutenção e
ampliação dos atendimentos ofertados diariamente pelo BEM: presidência, diretores,
coordenadores, colaboradores e, principalmente, voluntários.
A partir dos direcionadores estratégicos cada Líder, responsável pelas ações constantes do
Plano de Atividades para o ano de 2021-2022, tomará as medidas necessárias para que os
objetivos institucionais sejam alcançados.

Fortaleza, 14 de Dezembro de 2020

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Presidência Vice-Presidência

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