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Aula Wisc-IV - Ipog - Alunos
Aula Wisc-IV - Ipog - Alunos
NEUROPSICOLOGIA
AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA
DA INTELIGÊNCIA
PROFESSORA:
Ariane Cristina Ramello de Carvalho
Roteiro:
1. Fundamentação teórica
2. Alterações gerais entre WISC-III e WISC-IV;
3. Estrutura fatorial do WISC-IV
4. Orientações gerais de uso do instrumento;
5. Aplicação e correção dos 15 subtestes;
6. Preenchimento do Protocolo de Registro e Página
de Análise
7. Correção informatizada
Instrumento clínico de aplicação individual que
tem como objetivo avaliar a capacidade
intelectual das crianças e o processo de
resolução de problemas.
F70 Leve
F71 Moderado
F72 Grave
F73 Profundo
- Situações de triagem
Wechsler (1939):
–“Intelligence is a person’s
global capacity to act
purposefully, to think in a
rational manner, and to
deal effectively with
his/her environment”.
Concepção de inteligência
• Global: caracteriza o comportamento como um todo
• Específica: composta por elementos ou capacidades
qualitativamente distintas
• Variabilidade no • Variabilidade no
desempenho do teste comportamento inteligente
• Construto “Inteligência”:
capacidade de resolver
problemas complexos em uma
variedade de tarefas;
• “Potencial” x “Real”
(SEABRA, LAROS,MACEDO & ABREU, 2014)
O que aconteceu desde o WISC-III?
• Mudanças na teoria de inteligência
• O que é, afinal?
• Verbal e não-verbal
(Cosenza & Guerra, 2011, Diamond, 2013)
Memória Operacional:
Breve Revisão
• Importância da memória de curto
prazo
• Não há manipulação ou
sustentação da informação
enquanto processa outras.
• Precursor do desenvolvimento da
memória operacional
O que aconteceu desde o WISC-III?
• Mudanças na teoria de inteligência
• Relacionada à automaticidade
• Relacionada à velocidade da
condutividade neural
• Declina com o envelhecimento
O que aconteceu desde o WISC-III?
• Mudanças na teoria de inteligência
– Mudanças demográficas
• Avanços importantes quanto às
características demográficas da amostra
normativa.
– Utilidade clínica
• Efeitos chão e teto.
• Evidências de validade baseadas na relação
com outras variáveis.
Aumento de Facilidades para o Usuário
üDiminuição do tempo de aplicação do teste.
• O uso das somas pró rata deve ser limitado àquelas situações em que isso é
inevitável devido a dificuldades na aplicação (por exemplo, quando nenhum
subteste suplementar está disponível para substituição).
Exemplo: Criança de dez anos inicia pelo item 4, item de entrada para
crianças de 6 anos, pois havia a suspeita de deficiência intelectual.
ORIENTAÇÕES GERAIS
REGRAS DE INTERRUPÇÃO
• Critérios utilizados para se estabelecer quando parar a aplicação de um
subteste
• Atenção ao rapport
Quando fazer?
• Resposta ambígua, vaga ou incompleta
• Quando um (Q) acompanhar a resposta no manual
• Anotar no protocolo quando for realizado
Como fazer?
• Alguns cuidados são importantes – inquérito pode influenciar a
resposta da criança dependendo da forma como é feito!
• Um sinal de inquérito ao final de várias respostas na mesma
linha se aplica a todas as respostas presentes na linha
ORIENTAÇÕES GERAIS
12+1=13 30+12=42
2009 1 13 42
8 9 24
• Conferir se o material está completo e em ordem
1. CUBOS
Tarefa: O examinando usa cubos vermelhos e/ou brancos para
reproduzir um modelo construído pelo aplicador e/ou impresso
no Caderno de Estímulos, dentro de um intervalo de tempo
determinado.
Itens que usam quatro cubos (Itens 2-10): apenas um deve ter a face
vermelha e branca voltada para cima.
Itens que usam nove cubos (Itens 11-14): apenas dois devem ter a
face vermelha e branca voltada para cima.
Itens 4-8
Itens corretos, sem rotação e no tempo limite = 4 pontos
Itens 9-14
Itens corretos, sem rotação e no tempo limite = 4, 5, 6 ou 7 pontos (de
acordo com o tempo de execução)
2. SEMELHANÇAS
• Os itens podem ser repetidos quantas vezes for necessário, mas sem
mudar o enunciado.
Tarefa:
• Dígitos Ordem Direta: a criança deve repetir números que são lidos em voz
alta pelo aplicador, na mesma ordem.
• Todos os itens são compostos por duas alternativas, tendo oito itens cada
um.
Avaliação
• Ler os dígitos de cada tentativa a um ritmo de um dígito por
segundo, baixando a voz levemente ao enunciar o último dígito da
sequência
3–4–1–7
•Não repetir nenhum enunciado, dizer apenas Fale o que você acha
que eu disse.
• Dispersão intrasubteste
ü O desenho não precisa ser perfeito, mas indicar claramente o código adequado
Aplicação
2 pontos:
• Um bom sinônimo: “Um boné é um chapéu”
• Uso importante: “Guarda-chuva serve para proteger da chuva”
• Classificação geral e abstrata: “A vaca é um animal”
• Característica definitivas ou principais: “O alfabeto são todas as letras”
• No caso de verbos: uma ação ou relações causais: “Absorver água
como uma esponja”
Pontuação
1 ponto:
• Resposta correta mas com falta de conteúdo: “Um chapéu é uma coisa que você
usa”
• Sinônimo vago: “Obedecer é se comportar”
• Uso secundário, não elaborado: “Bicicleta é uma coisa que usa pra fazer
exercício”
• Atributo correto mas não diferencial: “Vaca é uma coisa que produz leite”
• Que usa a própria palavra sem elaboração: “O alfabeto é necessário pra saber
ler”
• Interpretação concreta da palavra: “O relógio me diz quando devo dormir”
Pontuação
0 ponto:
• Resposta incorreta
• Resposta verbal sem compreensão real após o inquérito: “Chapéu de boiadeiro”
e “Sopa de alfabeto”
• Demonstração sem elaboração em palavras
• Respostas muito vagas
• Regionalismos e gírias não encontrados no dicionário;
O que é um relógio?
Grupo Grupo
de Grupo Grupo
de
Números de de
Letras
Números Letras
Organização Perceptual
8. RACIOCÍNIO MATRICIAL
Exemplo A
“Olhe estas figuras. Qual destas aqui (passar o dedo pelas opções de
resposta) vai aqui (apontar o espaço que tem o ponto de interrogação)?”
Aplicação
Exemplo B
Exemplo C
Aplicação
9. COMPREENSÃO
• Se a resposta do examinando for vaga ou pouco clara, e não puder ser avaliada
de imediato ou, ainda, se for seguida de um (Q) nos exemplos, dizer “Explique o
que você quer dizer” ou “Fale um pouco mais sobre isso”.
Itens com dois ou mais conceitos gerais
• Nos itens que têm um único conceito geral subjacente, para receber 2
pontos ou 1 ponto a resposta do examinando deve envolver esse
conceito.
• Nos itens que têm vários conceitos gerais subjacentes, para receber 2
pontos a resposta do examinando deve envolver pelo menos dois
conceitos gerais diferentes.
“Para não se machucar” (Q) 2 pontos
• Possui duas formas de acordo com a faixa etária (Procurar Símbolos A e B).
Aplicação
- Itens de Exemplo
“Você deve marcar a caixa SIM se a forma que está aqui (apontar para o símbolo de
estímulo) for igual a uma destas formas que estão aqui (apontar para o grupo de
busca), e deve marcar NÃO se não for igual a nenhuma das formas que estão aqui.
Você entendeu? Dar mais explicações, se necessário.”
- Itens de Treino
Pontuação
12. CANCELAMENTO
Exemplo:
Treino:
Aleatório Estruturado
Aplicação
• O examinando pode decidir por qual parte do item começar e qual será a
orientação adotada para procurar as figuras alvo.
35’’ 30 2 28 28
45” 61 1 60 60
88
Compreensão Verbal
13. INFORMAÇÃO
• Cada dica pode ser repetida apenas uma vez à pedido do examinando ou após 5’’
sem resposta. Após repetir a dica, conceder 5’’ adicionais para a resposta. Após
esse tempo, passar à dica seguinte;
Vocabulário
Compreensão
Construtos secundários envolvidos:
Conhecimento verbal previamente adquirido.
Semelhanças Memória de longo prazo/ Expressão oral
Raciocínio
Matricial Construtos secundários envolvidos:
Cubos
raciocínio espacial e integração motora
visual.
Conceitos
Figurativos
2) Somar os pontos
ponderados dos subtestes
(suplementares não são
somados, a não ser em
casos de substituição).
2) Transferir a soma dos pontos ponderados para a coluna indicada no
quadro abaixo.
3) Procure a soma dos
Pontos Ponderados
(Tabelas A2 a A6), e
siga na mesma linha
para encontrar Ponto
Composto, Percentil e
Intervalo de Confiança
4) Traçar perfis dos
pontos ponderados dos
subtestes, marcando o
ponto ponderado
correspondente a cada
subteste nos locais
indicados.
4) Traçar perfis dos
pontos compostos
(Índices), marcando o
ponto composto
correspondente a cada
índice nos locais
indicados.
QIT: medida global que resume o desempenho em múltiplas habilidades
cognitivas em um único escore.
ICV= 70
IOP = 71
IMO=74
IVP=71
QIT = 64
Percentil = 1%
Descrição: Extremamente abaixo
da média
IC 95% = 60-70
ICV= 110
IOP = 116
IMO= 103
IVP= 77
QIT = 105
Percentil = 63%
Descrição: Média
Índices
Níveis Subtestes
Escores de Processo
Diferença
•Subtrair “Ponto Ponderado 2” de “Ponto Ponderado 1”. Na comparação entre
índices/subtestes, em qual deles a criança desempenhou melhor?
Diferença e Valor Crítico
Ponto Ponderado 1
MENOS
Ponto Ponderado 2
Valor Crítico
•Cada par de combinações de diferenças possuem um valor crítico correspondente que
determina se a diferença encontrada é significativa ou não.
Valor da diferença encontrada entre duas pontuações precisa ser maior ou igual ao
valor crítico para ser estatisticamente significativa
A diferença é verdadeira?
Comparação entre Discrepâncias
Nível de Significância
Reflete o nível de confiança de que a diferença entre os escores é verdadeira: 0,05 e
0,15
Probabilidade de obter tal diferença ao acaso é remota (p<0,05)
Frequência acumulada
•Só é relevante (e preenchida) quando a Diferença tiver sido significativa.
Ela indica porcentagem de crianças da amostra normativa que obteve a
mesma discrepância ou maiores entre as pontuações .
§QIT ≤ 79
§80 ≤ QIT ≤ 89
§90 ≤ QIT ≤ 109
§110 ≤ QIT ≤ 119
§QIT ≤ 120
Funcionamento cognitivo normal:
ICV: 138 IOP: 132 IMO: 120 IVP: 111 QIT = 135
Buscar FA na Tabela B7
Pontos Brutos 1 MENOS Pontos
Brutos 2
Buscar FA na Tabela B8
• Comparação intrapessoal.
• ICV = 74 PP = 16 • IOP = 71 PP = 16
• SM = 5 • CN = 7
• VC = 8 • RM = 2
• CO = 3 • CB = 7
• IMO = 65 PP = 11 • IVP = 71 PP = 9
• DG = 6 • CD = 4
• SNL = 5 • PS = 5
• O que é?
• Como funciona?
Dúvidas:
suporte@valordoconhecimento.com.br
Créditos da apresentação:
Regina Marino
Gisele Alves
Sílvia Pacanaro
Ivan Rabelo
Amy Dilworth Gabel, Ph.D.
Lawrence G. Weiss, PhD
Shelley C. Heaton, PhD.