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CARAPICUÍBA - SP
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................3
2 ESTOQUE EMPURRADO.........................................................................................3
3 ESTOQUE PUXADO...................................................................................................4
4 ESTOQUE EMPURRADO X ESTOQUE PUXADO...............................................4
4.1 Vantagens do estoque empurrado............................................................................4
4.2 Desvantagens do estoque empurrado......................................................................5
4.3 Vantagens do estoque puxado..................................................................................5
4.4 Desvantagens do estoque puxado.............................................................................5
REFERÊNCIAS..............................................................................................................6
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1 INTRODUÇÃO
A seguinte pesquisa apresenta a proposta de explanar os sistemas de controle do
processo de fabricação utilizando-se das técnicas puxar e empurrar de produção.
A técnica de puxar é aquela em que a produção só ocorre de acordo com a
demando do cliente. O sistema de empurrar, também de controle, não depende
exclusivamente da demanda do cliente, ela ocorre de forma contínua. Os sistemas de
controle dos processos de fabricação puxar e empurrar são usualmente aplicados de
forma independente. O sistema Just In Time, filosofia que embasa o sistema de puxar,
apresenta diversas diferenças em relação ao sistema tradicional de produção. Talvez a
principal seja sua característica de puxar a produção ao longo do processo, de acordo
com a demanda. Nesse sistema, o material somente é processado se ele é solicitado pela
operação subsequente do processo que, quando necessita, envia um sinal, que funciona
como a ordem de produção, à operação fornecedora para que esta dispare a produção e a
abasteça. Se um sinal não é enviado a operação não é disparada. O sistema tradicional,
diferentemente, empurra a produção, desde a compra de matérias-primas e componentes
até os estoques de produtos acabados.
Pretende-se também apresentar as vantagens e desvantagens de cada formato de
produção através desse trabalho.
2 ESTOQUE EMPURRADO
A produção empurrada, do inglês "push system" é um processo produtivo
planejado e baseado em uma previsão da demanda, onde cada processo produz uma
determinada quantidade independente do consumo do processo seguinte. É aquela que
inicia seu processo antes de um pedido de compra do cliente, ou seja, é a produção mais
voltada para estoque. Caso o cliente externo necessite de tal produto, a organização já
tem ele estocado, pronto para a entrega (MOURA, 2016; PERIARD, 2010).
A produção empurrada é um dos modelos de produção clássicos que teve origem
na Revolução Industrial. Sua base é fundamentada para que, na linha de montagem,
cada item seja produzido e empurrado para a próxima etapa.
Esse tipo de produção é caracterizado por produzir, estocar e só então vender o
estoque aos clientes. Ela é recomendada para empresas que precisam de quantidade de
produtos, que não têm interferência de sazonalidade, como a indústria de bebidas, por
exemplo, que independentemente do mês do ano, possui uma boa vendabilidade,
fazendo-se necessário ter estoque mínimo na fábrica para disponibilizar ao cliente final
(MACHADO, 2019; MOURA, 2016).
Para manter o processo de produção empurrada, é necessária grande eficiência
dos gestores, pois, se houver superprodução vai ser necessário estocar, e ter excesso de
estoque gera maiores custos para a organização. Além dos gastos com armazenamento,
ainda há o risco de perder produtos caso eles sejam perecíveis ou tenham uma data de
validade curta. E caso seja produzido menos do que o consumo, vai gerar insatisfação
no fornecimento.
Por isso, para amenizar os desperdícios relacionados com estoque surgiu o
sistema MRP, que foi criado por Joseph Orlick. O MRP, do inglês "Material
Requirement Planning", significa Planejamento da Necessidade de Materiais. É um
sistema de planejamento e controle de uma linha de produção, que na produção
empurrada é utilizado para atender as necessidades de fornecimento dos materiais.
Ele é usado para definir os materiais necessários, suas quantidades e o tempo
certo que devem ficar disponíveis durante a produção. Tudo isso relacionado à matéria
prima e a composição do produto.
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3 ESTOQUE PUXADO
O estoque puxado nasceu com o Toyotismo e pode ser definido como a
produção que não utiliza estoques, sendo o cliente o personagem que “determina” o
início da produção. Mesmo estando com a matéria prima pronta para utilização, o start
da produção é feito apenas com a demanda do cliente. Exemplos básicos no nosso dia a
dia são as pizzarias. Elas produzem a partir do momento em que o consumidor realiza o
pedido do produto. Ao contrário da produção empurrada, a qualidade é prioridade em
relação a quantidade (MOURA, 2016).
Desse modo, diferente da produção empurrada, nesse sistema é levado ao pé da
letra o conceito de produção "Just in Time", ou seja, o modo de produzir é realizado de
forma a entregar ao cliente o que ele precisa, na quantidade e na hora que ele deseja.
Ao tempo decorrido desde o pedido pelo cliente até a entrega final do produto ou
serviço, chamamos de Lead Time.
Em uma produção puxada, só existe produção se houver demanda, tornando
desnecessário o uso do MRP para as etapas da produção. Então, o controle do estoque
na produção puxada é feito pelo operador Kanban que fica responsável pelo
gerenciamento das demandas. Ele é usado para que cada processo receba
instantaneamente a informação exata da quantidade necessária para ser produzida
conforme o fluxo puxado solicitado (MACHADO, 2010).
REFERÊNCIAS