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QUEDA LIVRE DE DIFERENTES

CORPOS

LABORATÓRIO DE FÍSICA

29/01/2021

SEXTA-FEIRA 19:00

Jackson Roger Roder Orsi 201024179

Matheus do Prado Perin Francisco ​201021056

Ricardo Santos Pereira ​201026481


SUMÁRIO

1​. Introdução 3

2​. Objetivo 4

3​. Materiais e Metodologia 4

4​. Resultados e Discussão 5

5​. Conclusões 7

6​. Referências 8
1. Introdução

Galileu Galilei, físico, matemático, astrônomo, teve grande influência na


revolução científica. Criou uma teoria que descreve que diferentes corpos cairiam ao
mesmo tempo e chegariam ao solo no mesmo tempo, para isso ele foi até a Torre de
Pisa (Itália) e comprovou que diferentes objetos com massas diferentes fossem
lançados na mesma altura, os corpos gastariam o mesmo tempo para alcançar o solo.

Esse experimento que Galileu comprovou está relacionado com a Queda Livre.

Na Queda Livre, é desconsiderada a força de atrito, devido ao fato de que,


quando um objeto é jogado no ar, não haverá nenhum atrito, além disso, ela pode ser
chamada de movimento vertical.

Alguns fenômenos que estão relacionados com a queda livre ou que se


aproximam a esse movimento são eles: uma maçã caindo de uma árvore, um copo
caindo da mesa, uma pessoa se jogando de um precipício, entre outros.

Em geral, quando um objeto cai de alturas muito pequenas em relação ao solo,


tal objeto tem seu movimento semelhante àquele que não tinha a presença do ar
atmosférico.

Em virtude a tais experimentos foi possível obter a seguinte fórmula:

Fórmula da altura em relação ao tempo

y = g . t2 / 2 (1)

g - gravidade (m/s²)

t - tempo (s)

h - altura (m)

Além disso, é importante saber o erro percentual dos experimentos, pela


fórmula:

3
E%=|((valor experimental-valor teórico)/valor teórico))|*100 (2)

Esse movimento é estudado dentro do conteúdo do movimento uniformemente


variado (MUV).

2. Objetivo

O objetivo deste experimento é comprovar que a Teoria de Galileu é verdadeira,


que corpos diferentes com massas diferentes, sujeitos em queda livre, tem a mesma
aceleração da gravidade (9,8 m/s²), isso quando está no vácuo, ou quando jogado a uma
determinada altura, que despreza as forças externas.

3. Materiais e Metodologia

3.1 Materiais:

Os materiais utilizados nesse experimento foram: um cronômetro digital do


celular, uma pedra oval, uma bola de papel, uma tampa de garrafa e o excel.

3.2 Métodos:

Neste experimento, cada corpo foi colocado a 25 cm de distância entre o chão e


a medida na parede, chegando assim até 125 cm. E os cronômetros foram acionados
quando os corpos estavam batendo no chão.

Após anotar os tempos de queda, foi feito o tempo médio. Com os resultados
encontrados da tabela, foram construídos os gráficos no excel. E para finalizar, foi
encontrado o erro percentual desse número por meio da média aritmética e seu valor
teórico através da fórmula 2.

4. Resultados e Discussão

Tabela 1 - Dados experimentais

Medidas Y(cm) t1 (s) t2 (s) t3 (s) tmédio(s)

Tampa de
Garrafa

4
1 25,00 0,1400 0,1200 0,1300 0,1300
+-0,05

2 50,00 0,1800 0,1700 0,2200 0,1900


+-0,05

3 75,00 0,2500 0,2300 0,2700 0,2500


+-0,05

4 100,0 0,3300 0,3500 0,3400 0,3400


+-0,05

5 125,0 0,3600 0,4200 0,3700 0,3900


+-0,05

Pedra Oval

1 25,00 0,2100 0,2000 0,1700 0,2000


+-0,05

2 50,00 0,3100 0,2800 0,3100 0,2900


+-0,05

3 75,00 0,3500 0,3600 0,3400 0,3500


+-0,05

4 100,0 0,4400 0,4000 0,4200 0,4200


+-0,05

5 125,0 0,4600 0,5000 0,4800 0,4800


+-0,05

Bola de Papel

1 25,00 0,2000 0,1600 0,1900 0,1800


+-0,05

2 50,00 0,2600 0,2500 0,2400 0,2500


+-0,05

3 75,00 0,3400 0,3200 0,3300 0,3300


+-0,05
5
4 100,00 0,4100 0,3900 0,4000 0,4000
+-0,05

5 125,00 0,4600 0,4400 0,4500 0,4500


+-0,05

Foi possível determinar a partir desses experimentos, as medidas que os


cronômetros foram colocados, assim, tendo a possibilidade de obter o parâmetro do
tempo de queda.

É evidente que, a relação entre a altura e o tempo de queda é uma função


quadrática do movimento retilíneo uniformemente variado. Isso envolve uma equação
na qual utilizaremos para linearizar o gráfico obtido.

Y=gt²/2 (1)

Utilizaremos para essa resolução de linearização o método dilog, na qual


aplicamos log nos dois lados da igualdade aplicando as suas propriedades. Por esse
motivo as variáveis irão ficar como: y sendo log de y, t² sendo 2 log t, g/2 sendo log g/2,
que quando aplicado na equação linear vai ser: log y sendo o próprio y, 2 log t sendo o
ax, e log g/2 sendo o b.

Figura 1:​ Representação de linearização pelo método de mudança de escala (aplicação de


logaritmo).

6
Gráfico 1: ​Representação do tempo de queda pela altura de uma tampa de garrafa.

Gráfico 2: ​Representação do tempo de queda pela altura de uma pedra oval.

7
Gráfico 3: ​Representação do tempo de queda pela altura de uma bolinha de papel.

Como os gráficos demonstram ser uma função quadrática, devemos fazer a


linearização de cada um, para que tenhamos a função do primeiro grau, que vai nos dar
assim, os coeficientes, de onde vamos descobrir a aceleração da gravidade de cada um.

Gráfico 4: ​Representação do tempo de queda pela altura de uma tampa de garrafal pelo método
dilog para linearização.

8
Gráfico 5:​ Representação do tempo de queda pela altura de uma pedra oval pelo método dilog
para linearização.

Gráfico 6: ​Representação do tempo de queda pela altura de bolinha de papel pelo método dilog
para linearização.

Após linearizado os gráficos, foi feito a partir da equação do ajuste para cada um dos
gráficos, foi possível obter a aceleração da gravidade para cada corpo.

Figura 2​:​ V​alor da aceleração da gravidade de uma tampa de garrafa ​por meio de logaritmo​.

9
Figura 3:​ ​Valor da aceleração da gravidade de uma pedra oval ​por meio de logaritmo​.

Figura 4:​ ​Valor da aceleração da gravidade de uma bolinha de papel ​por meio de
logaritmo​.

Posteriormente, foi feito uma média aritmética dentre os três valores


encontrados, para fim de descobrir a porcentagem de erro no experimento, visto que o
valor teórico a ser encontrado seria 9,81 m/s².

Figura 5:​ Média aritmética das acelerações obtidas anteriormente.

Ao obtermos o valor experimental da gravidade, foi preciso encontrar o erro


percentual, visto que, em todos os experimentos haverá algum tipo de erro
experimental. Tal erro pode estar relacionado à questão da aproximação dos algarismos
significativos, da quantidade de casas que o leitor do cronômetro consegue determinar,
uma vez que também as medidas dos dados não é precisa.

Essa porcentagem foi obtida através da fórmula:

10
E%= 100 x |(valor experimental – valor teórico)/ valor teórico| (2)

E%= 100x |(9,89 – 9,81)/ 9,81|=100x |0,0800|= 0,800%.

5. Conclusões

Em suma, fazendo os procedimentos de linearização dos gráficos e achando as


respectivas acelerações, ficou evidente que quase atingimos o valor teórico, além disso,
quando foi feito o cálculo do erro experimental, achamos uma porcentagem abaixo de
1%, o que cabe a entender que esses valores encontrados são às vezes usados como
aproximações para fins de provas e concursos.

6. Referências

HELERBROCK, Rafael. "Queda livre"; ​Brasil Escola.​ Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/fisica/queda-livre.htm. Acesso em 08 de dezembro de
2020.

SANTOS, Marco Aurélio da Silva. “Um físico chamado Galileu Galilei”; Mundo
Educação. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/um-fisico-chamado-galileu-galilei.htm​.
Acesso em 28 de Janeiro de 2021.

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