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Ao elaborar o seu material inovador, completo e moderno, o Hexag considerou como principal diferencial sua exclusiva metodologia em período integral,
com aulas e Estudo Orientado (E.O.), e seu plantão de dúvidas personalizado. O material didático é composto por 6 cadernos de aula e 107 livros, totali-
zando uma coleção com 113 exemplares. O conteúdo dos livros é organizado por aulas temáticas. Cada assunto contém uma rica teoria que contempla,
de forma objetiva e transversal, as reais necessidades dos alunos, dispensando qualquer tipo de material alternativo complementar. Para melhorar a
aprendizagem, as aulas possuem seções específicas com determinadas finalidades. A seguir, apresentamos cada seção:
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Editoração eletrônica
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Matheus Franco da Silveira
Imagens
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SUMÁRIO
FÍSICA
CINEMÁTICA 5
AULAS 1 E 2: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS MOVIMENTOS 007
AULAS 3 E 4: MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME E GRÁFICOS NO M.R.U. 017
AULAS 5 E 6: MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO E GRÁFICOS NO M.R.U.V. 035
AULAS 7 E 8: QUEDA LIVRE E LANÇAMENTO VERTICAL 057
CALORIMETRIA 67
AULAS 1 E 2: GRANDEZAS FÍSICAS 069
AULAS 3 E 4: INTRODUÇÃO AOS FENÔMENOS TÉRMICOS 076
AULAS 5 E 6: ESTUDO DO CALOR SENSÍVEL 081
AULAS 7 E 8: MUDANÇAS DE ESTADO 088
ELETROSTÁTICA 99
AULAS 1 E 2: VETORES 101
AULAS 3 E 4: PRINCÍPIOS DA ELETROSTÁTICA 113
AULAS 5 E 6: LEI DE COULOMB 123
AULAS 7 E 8: CAMPO ELÉTRICO 128
MATRIZ DE REFERÊNCIA DO ENEM
Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de
produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
Competência 1
H1 Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos.
H2 Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico.
H3 Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização
H4
sustentável da biodiversidade.
Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações
científico-tecnológicos.
Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, con-
H8
Competência 3
Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos,
aspectos culturais e características individuais.
Competência 4
H13 Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos.
Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente,
H14
sexualidade, entre outros.
H15 Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos.
H16 Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos
Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos.
Competência 5
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas,
H17
como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
H18 Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam.
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social,
H19
econômica ou ambiental.
Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científicotecnológicas.
Competência 6
H20 Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
H21 Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo.
Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos,
H22
ou em suas implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais.
Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais,
H23
sociais e/ou econômicas.
Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científicotecnológicas.
Competência 7
H24 Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas.
Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua
H25
obtenção ou produção.
Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transfor-
H26
mações químicas ou de energia envolvidas nesses processos.
H27 Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científicotecnológicas.
Competência 8
Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em
H28
especial em ambientes brasileiros.
Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias
H29
primas ou produtos industriais.
Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual,
H30
coletiva ou do ambiente.
FÍSICA
CINEMÁTICA
LIVRO
TEÓRICO
INCIDÊNCIA DO TEMA NAS PRINCIPAIS PROVAS
A cinemática possui grande incidência nas O tema cinemática sempre está presente
provas do ENEM, sempre relacionando com na prova da Fuvest, com questões que
o cotidiano e em praticamente em todas as exigem interpretrações gráficas (MRU e
questões, e quase sempre possuem análise MRUV) e manipulações em equações ho-
gráfica. rárias de movimento.
O tema cinemática sempre está presente O tema cinemática sempre está presente O tema cinemática sempre está presente
na prova da Unicamp, com questões que na prova da Unifesp, com questões que na prova da Unesp, com questões que exi-
exigem interpretrações gráficas e manipu- exigem interpretrações gráficas (MRU e gem interpretrações gráficas e manipula-
lações em equações horárias de movimen- MRUV) e manipulações em equações ho- ções em equações horárias de movimento.
to relacionando com dinâmica. rárias de movimento.
O tema cinemática está presente com O tema cinemática está presente com O tema cinemática é cobrado com ques- O tema cinemática é abordado com ques-
questões que exigem manipulações em questões que exigem manipulações em tões de manipulações de equações horárias tões que exigem interpretrações gráficas e
equações horárias de movimento. equações horárias de movimento. de movimento. manipulações em equações matemáticas.
O tema cinemática sempre está presente O tema cinemática sempre está presente O tema cinemática sempre está presente
na prova da UEL, com questões que exigem na prova da UFPR. As questões abordadas com questões que exigem interpretrações,
interpretrações gráficas e manipulações em não apenas exigem interpretrações gráficas análise de figuras e manipulações em
equações horárias de movimento. e manipulações em equações horárias de equações horárias de movimento.
movimento, mas também conceitos.
O tema cinemática sempre está presente O tema cinemática sempre está presente O tema cinemática sempre está presente
na prova, com questões que exigem in- na prova da Unigranrio, com questões que na prova, com questões que exigem inter-
terpretrações gráficas e manipulações em exigem análise de figuras e manipulações pretrações de gráficos e análise de figuras
equações horárias de movimento. em equações horárias de movimento. com manipulações em equações horárias
de movimento.
VOLUME 1
CN
Km
COMPETÊNCIA(s)
1e6
AULAS HABILIDADE(s)
2 e 20
Km
80
80
Km
Km
60
60
Km
Passageiro
a) a distância percorrida por ela até chegar em W;
Observador
b) o deslocamento até W;
c) a distância percorrida e o deslocamento em uma
volta completa.
Motorista Passageiro
Resolução:
a) De X até Y, a pessoa percorreu 400 m; de Y até W, per-
VOLUME 1
Motorista Passageiro
(S)
A lâmpada
A lâmpada descreve
descreve umauma trajetóriaretilínea
trajetória retilínea vertical
vertical em
em relação
relaçãoaoaoobservador (T).(T).
observador
Em relação ao observador (S), a trajetória da lâmpada é parabólica.
Em relação ao observador (S), a trajetória da lâmpada é parabólica.
”Nada me produz tanta perplexidade como o tempo e o espaço. E, entretanto, nada me preocupa menos que o
tempo e o espaço, já que nunca penso neles.” - Charles Lamb
Muitos filósofos já discutiram sobre o tempo e para alguns é um conceito indefinível em palavras. Zenão de Eleia
(490-430 a.C.) foi um filósofo que se opôs à ideia de movimento, para ele o movimento era uma ideia que não pode-
ria existir: “Um móvel que está no ponto A e tenta atingir o ponto B. Isso é impossível, pois antes de atingir o ponto
B, o móvel tem que atingir o meio do caminho entre A e B, isto é, um ponto C. Mas para atingir C, terá que primeiro
atingir o meio do caminho entre A e C, isto é, um ponto D. E assim infinitamente”.
Ou seja, antes de atingir o destino final, o móvel teria que passar por sucessivos pontos intermediários infinitamente,
jamais chegando ao seu destino. Seu paradoxo mais famoso trata de Aquiles, o velocista, e a tartaruga: “Imagine
uma corrida entre Aquiles e uma tartaruga. Por questões de justiça, é dada para a tartaruga uma vantagem inicial,
já que ela é mais lenta, a tartaruga irá começar a disputa na metade do caminho. Aquiles jamais a alcançará, porque
quando ele chegar ao ponto de onde a tartaruga partiu, ela já terá percorrido uma nova distância; e quando ele
atingir essa nova distância, a tartaruga já terá percorrido uma outra nova distância, e assim infinitamente”.
Desse modo, a ideia de encontro entre dois móveis é impossível.
Platão (427-348 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.) disseram que o tempo tem origem cosmológica. Devido a inú-
VOLUME 1
meros eventos periódicos na Natureza, a ideia de tempo cíclico foi sendo desenvolvida pela humanidade (gregos,
egípcios, maias, etc. A cultura ocidental-cristã incorporou a ideia de tempo linear, sendo esse uma grandeza absoluta.
Para o filósofo Santo Agostinho (345-430), não seria correto definir o tempo em termos do movimento periódico dos
A escolha do referencial é feita de modo a facilitar a reso- I. Cascão encontra-se em movimento em relação ao skate
lução dos exercícios e totalmente arbitrária. e também em relação ao amigo Cebolinha.
II. Cascão encontra-se em repouso em relação ao skate,
Aplicação do conteúdo mas em movimento em relação ao amigo Cebolinha.
1. Um ônibus escolar está parado no ponto de ônibus e III. Em relação a um referencial fixo fora da Terra, Cascão
um aluno está sentado em uma das poltronas. Quando jamais pode estar em repouso.
o ônibus entra em movimento, sua posição no espaço
se altera, afastando-se do ponto de ônibus. Nessa situ- Estão corretas:
ação, podemos afirmar que a conclusão errada é que: a) apenas I.
b) I e II.
a) o aluno sentado na poltrona acompanha o ônibus
e, portanto, também se afasta do ponto de ônibus. c) I e III.
b) podemos dizer que um corpo está em movimento d) II e III.
em relação a um referencial quando a sua posição e) I, II e III.
muda em relação a esse referencial. Resolução:
c) o aluno está parado em relação ao ônibus e em
movimento em relação ao ponto de ônibus, se o refe- I. Incorreta, pois Cascão está em repouso em relação ao ska-
rencial for o próprio ônibus. te, mas em relação ao Cebolinha ele está em movimento.
d) se o referencial for o ponto de ônibus, o aluno está
II. Correta.
em movimento em relação ao ônibus.
e) para dizer se um corpo está parado ou em movimento, III. Correta, pois a Terra gira constantemente em torno de
precisamos relacioná-lo a um ponto ou a um conjunto de seu eixo e em torno do Sol; em relação a um referencial
pontos de referência. fixo fora da Terra, Cascão jamais poderia estar em repouso.
Resolução: Alternativa D
Observamos que o aluno está em movimento se o referencial
adotado for o ponto de ônibus ou a rua; pois, como vimos,
a escolha do referencial é arbitrária e é necessário escolher 4. Velocidade escalar média
apenas um único ponto como referencial. Porém, caso o re- Definida como a razão entre a variação da posição do cor-
ferencial escolhido seja o próprio ônibus, ou o motorista do
po e o intervalo de tempo decorrido durante essa variação
ônibus, a posição do aluno não irá se alterar em relação ao
na posição; a velocidade escalar de um corpo determi-
motorista ou ao ônibus.
na o quão rápido é o seu deslocamento.
Alternativa D
Um ponto material P descreve uma certa trajetória em rela-
2. (PUC-SP) Analise a tirinha da Turma da Mônica consi-
ção a um determinado referencial. No instante t1 sua posi-
derando os princípios da Mecânica Clássica e defina as
afirmativas mais adequadas. ção é S1 e no instante posterior t2 sua posição é S2. Durante
o intervalo de tempo Dt = t2 – t1, a variação espacial do
ponto material é DS = S2 – S1. A velocidade escalar média
vm no intervalo de tempo Dt é expressa pela relação:
VOLUME 1
S –S
___ = _____
vm = DS 2 1
Dt t2 – t1
Aplicação do conteúdo
1. Combinando tradição e modernidade, o edifício
Taipei 101 é um ícone de Taiwan. O edifício possui 61
O espaço percorrido por uma pessoa na escada rolante é
elevadores, sendo dois de ultravelocidade. Suas carac-
terísticas de segurança permitem-lhe suportar tufões e
a hipotenusa do triângulo pitagórico. Aplicando o teorema
terremotos, que são frequentes nessa região. de Pitágoras, temos:
DS2 = 62 + 82 ⇔ DS2 = 100 ⇔
____
⇔ DS = √
100 ⇔ DS = 10 m
Assim, a velocidade média da escada rolante será:
vm= ___ 10 ⇔ vm = 0,5 m/s
DS ⇔ vm= ___
Dt 20
Alternativa B
3. (UFJF) Um caminhão em viagem de Juiz de Fora a Belo
Horizonte, pretende passar por Barbacena (cidade situa-
da a 100 km de Juiz de Fora e a 180 km de Belo Horizon-
te). A velocidade máxima no trecho que vai de Juiz de
Fora a Barbacena é de 80 km/h e de Barbacena a Belo
Se um desses elevadores de ultravelocidade sobe, do térreo Horizonte é de 90 km/h. Qual o tempo mínimo, em horas,
até o 89º andar, percorrendo 380 metros em 40 segundos, de Juiz de Fora a Belo Horizonte, respeitando-se os limi-
tes de velocidades.
conclui-se que a sua velocidade média vale, em m/s:
a) 4,25 h
VOLUME 1
a) 4,7.
b) 7,2. b) 3,25 h
c) 2,25 h
c) 9,5.
d) 3,50 h
d) 12,2.
e) 4,50 h
e) 15,5.
t(s) 0 1 2 3 4 5
S(m) 20 17 14 11 8 5
100 ⇔
⇔ ∆t1 = ___ Resolução:
80
⇔ ∆t1 = 1,25 h. a) Podemos perceber pela tabela que o móvel se locomove
no sentido contrário à trajetória, pois o espaço ao longo
O intervalo de tempo do segundo trecho será: do tempo diminui. Logo, temos um movimento retrógrado
v2= ∆S2 ⇔ (v < 0).
⇔ v2= (S2 – S1) ⇔ b) Vamos utilizar o tempo t = 0 s e o tempo
(280 – 100) t = 4 s. No primeiro, temos a posição de 20 metros e, no
⇔ 90 =_________
⇔
t2 segundo, de 8 metros. Assim, a velocidade escalar será:
⇔ ∆t2 = ___ 180 ⇔ (S – S ) (8 –20)
90 v = ΔS
__ ⇔ v = _______
f o ⇔ v = _____ ⇔
Δt (tf – to) (4–0)
⇔ ∆t1 = 2 h
⇔ v = –12
___ ⇔ v = –3 m/s
Assim, o intervalo de tempo total será: 4
Aplicação do conteúdo
© Rafael Schaffer Gimenes/Schäffer Editorial
0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5
1. A partícula se desloca ao longo do eixo x. Calcule a ve-
Observe que o sinal atribuído à velocidade locidade média da partícula no intervalo entre t = 2 s e
escalar indica o sentido do movimento.
t = 8 s, em m/s.
VIVENCIANDO
O conceito de velocidade média tem importantes aplicações cotidianas, entre elas podemos citar o custo no transpor-
te de mercadorias, aplicações no cálculo da vazão de reservatórios, o cálculo do custo da energia elétrica no sistema
metroviário. Na indústria, seu conceito é utilizado na produção. Atualmente, com a introdução da matemática e
estatística nos esportes, o conceito de velocidade média é amplamente utilizado na estratégia dos esportistas, seja
desde um maratonista, nadador ou mesmo um jogador de futebol (é possível analisar a velocidade média do jogador
durante uma partida, a distância efetivamente percorrida por ele, sua aceleração média e muito mais). No filme ”Mo-
neyball”, que foi baseado em fatos reais, Billy Beane emprega conceitos estatísticos para a elaboração do seu time.
-espaco-e-repouso/
HABILIDADE 2
Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente
desenvolvimento científico e tecnológico.
A compreensão do mundo visto de forma racional, mecânica e cartesiana se faz necessária no universo acadê-
mico-científico, sendo cada vez mais importante no mundo atual, em que novas tecnologias são desenvolvidas
em altíssima velocidade.
Dentro dos eixos cognitivos, a habilidade 2 impõe ao aluno a compreensão, dentro das várias áreas do conhe-
cimento, de fenômenos físicos com a intenção de conceber os fenômenos naturais implicando na produção
tecnológica. A compreensão do mundo ao nosso redor é cada vez mais vital para a sobrevivência dentro uma
sociedade altamente desenvolvida e competitiva.
Pertence também a outro eixo cognitivo, enfrentando situações-problema em que o aluno deve saber organizar,
relacionar e interpretar as informações. Problemas relacionados ao transporte, ou mesmo à saúde, são objeto
de estudo das ciências naturais. Além, é claro, de cobrar do aluno a construção de argumentação ao relacionar
diferentes informações.
MODELO 1
(Enem) Um pesquisador avaliou o efeito da temperatura do motor (em velocidade constante) e da velocidade
média de um veículo (com temperatura do motor constante) sobre a emissão de monóxido de carbono (CO)
em dois tipos de percurso, aclive e declive, com iguais distâncias percorridas em linha reta. Os resultados são
apresentados nas duas figuras.
A partir dos resultados, a situação em que ocorre maior emissão de poluentes é aquela na qual o percurso é
feito com o motor:
a) aquecido, em menores velocidades médias e em pista em declive;
b) aquecido, em maiores velocidades médias e em pista em aclive;
c) frio, em menores velocidades médias e em pista em declive;
d) frio, em menores velocidades médias e em pista em aclive;
e) frio, em maiores velocidades médias e em pista em aclive.
VOLUME 1
Esse é um excelente exercício pertencente ao modelo Enem, exemplo típico do que é exigido no exame.
Além de solicitar que o aluno faça a leitura e compreensão correta dos gráficos individualmente, permite
ao aluno analisar dois diferentes gráficos da mesma situação-problema. Desse modo, requer que o alu-
no saiba ligar problemas cotidianos relacionados ao transporte, à saúde e ao mundo técnico-científico
relacionado ao movimento do móvel.
A primeira figura permite concluir que, para menores temperaturas (motor frio) e em pista em aclive,
a emissão de CO é maior ao compararmos o gráfico de aclive (mais escuro) com o gráfico de declive
(claro e tracejado). Desse modo, é interessante perceber que a emissão é maior para a temperatura
mais baixa nos dois casos do movimento do veículo, diminuindo conforme aumenta a temperatura
(funcionamento) do motor.
A segunda figura mostra que a emissão de CO é maior para baixas velocidades médias e em pista em
aclive. A análise acontece do mesmo modo que no primeiro gráfico, sendo que é interessante notar que
o veículo emite menos CO quanto maior é a velocidade média, fato interessante nas grandes cidades,
onde o congestionamento de veículos nas grandes vias, e consequentemente a baixa velocidade média,
aumenta a emissão de poluentes.
RESPOSTA Alternativa D
HABILIDADE 20
Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
O estudo do movimento é objeto essencial da Física e das ciências naturais. Ele pertence ao cerne da construção
do pensamento físico e filosófico. Fator importante no desenvolvimento da Física e do pensamento científico.
Para caracterizar a causa ou efeitos do movimento, é necessário que o aluno domine a linguagem matemática
e científica, primeiro eixo cognitivo para que ele possa enfrentar situações-problema. Também é importante que
o aluno saiba construir sua argumentação baseado no pensamento lógico e dedutivo.
Compreender as causas e efeitos dos movimentos dos corpos pertencentes ao Universo é importante, não só
dentro do mundo acadêmico-científico, mas também no cotidiano das pessoas, afinal os indivíduos estão em
constante movimento e cercados por objetos também em movimento. Saber compreender, prever ou antecipar
o movimento dos diferentes objetos é fundamental na produção técnico-científica.
MODELO 2
(Enem) Uma empresa de transportes precisa efetuar a entrega de uma encomenda o mais breve possível. Para
tanto, a equipe de logística analisa o trajeto desde a empresa até o local da entrega. Ela verifica que o trajeto
apresenta dois trechos de distâncias diferentes e velocidades máximas permitidas diferentes. No primeiro tre-
cho, a velocidade máxima permitida é de 80 km/h e a distância a ser percorrida é de 80 km. No segundo trecho,
cujo comprimento vale 60 km, a velocidade máxima permitida é 120 km/h.
Supondo que as condições de trânsito sejam favoráveis para que o veículo da empresa ande continuamente na
velocidade máxima permitida, qual será o tempo necessário, em horas, para a realização da entrega?
a) 0,7 b) 1,4 c) 1,5 d) 2,0 e) 3,0
VOLUME 1
Esse exercício é um exemplo de que o aluno deve saber de antemão conceitos básicos de movimento,
além de dominar a manipulação matemática em equações e fórmulas.
O exercício produz uma situação-problema pertencente ao cotidiano do aluno.
Primeiramente, temos os seguintes dados: o primeiro deslocamento ∆S1 = 80 km com a velocidade
v1 = 80 km/h; já o segundo deslocamento é de ∆S2 = 60 km com a velocidade média v1 = 120 km/h.
Lembrando que a velocidade média é dada pela razão entre o deslocamento do móvel pelo intervalo de
tempo correspondente.
v = ∆S
∆t
Uma vez que o tempo total é a soma dos dois tempos parciais, segue que:
∆ = ∆t1 + ∆t2 ⇒ ∆t = ∆S1 + ∆S2 = ___
80 60 = 1 + 0,5 ⇒ ∆t = 1,5 h.
+ ____
80 120
RESPOSTA Alternativa C
DIAGRAMA DE IDEIAS
A A
DESLOCAMENTO
POSIÇÃO POSIÇÃO
ESPAÇO INICIAL FINAL
VELOCIDADE
MÉDIA
INTERVALO
TEMPO DE TEMPO RAPIDEZ
VOLUME 1
CN COMPETÊNCIA(s)
1e6
multimídia: vídeo
Fonte: Youtube
Física - Cinemática: MRU
AULAS HABILIDADE(s)
3 e 20
DS = constante i 0
v = vm = ___ v → velocidade escalar metro por
Dt (constante e não nula) segundo (m/s)
progressivo/
S = S0 + vt S0 v
retrógrado
S = 50 + 20 t S0 = 50 m v = +20 m/s v > 0, progressivo
VIVENCIANDO
Assim como o conceito de velocidade média, a velocidade escalar média instantânea é aplicada em diversos casos,
afinal quando queremos uma maior precisão ao descrever o movimento de um móvel a função velocidade instantâ-
nea é muito mais reveladora. Um dos casos mais clássicos, de muito interesse, pois é aplicado em diversas situações,
é aquele em que a velocidade é constante.
A velocidade pode ser considerada constante em inúmeras situações, tal como a esteira de produção nas indústrias,
um carro que viaja numa estrada por um longo período de tempo sem mudar sua velocidade, etc.
(movimento retrógrado). Δt 10
Assim, a função horária do movimento será: A posição inicial da bicicleta é –5 m e sua velocidade cons-
S = S0 + v · t ⇔ S = 30 + (–5)t ⇔ S = 30 – 5t tante é de 5 m/s, logo, a função horária do movimento será:
0 + 20 t = 100 + 15 t ⇔
Encontro – o encontro entre móveis significa que os ⇔ 20 t – 15 t = 100 ⇔
mesmos passam pela mesma posição na trajetória ao ⇔ 5 t = 100 ⇔
mesmo tempo. ⇔ t = 20 s
(m)
0 200 VB VB
Determine:
a) o instante do encontro;
b) a posição do encontro. Vrelativa = | VB | – | VA | ; VB > VA Vrelativa = | VB | + | VA |
HABILIDADE 20
Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
Como foi visto anteriormente, o movimento é objeto essencial da Física e das ciências naturais. Ele pertence
ao cerne do pensamento físico e filosófico. Trata-se de um fator importante no desenvolvimento da Física
e do pensamento científico. Após o domínio dos conceitos básicos como tempo, espaço, deslocamento, in-
tervalo de tempo e velocidade, partimos para uma nova empreitada: a classificação dos diferentes tipos de
movimento. O primeiro e mais básico é aquele em que o móvel possui velocidade constante durante todo
o movimento numa trajetória retilínea, situação essa que é explorada em inúmeras situações-problema em
diferentes contextos dentro das ciências naturais: como um automóvel que se desloca com a mesma veloci-
dade numa trajetória retilínea ou o movimento de uma onda sonora que trafega com velocidade constante.
Desse modo, sua aplicabilidade percorre todos os eixos cognitivos, como compreender fenômenos naturais e
enfrentar situações-problema relevantes ao cotidiano, sendo cobrado do estudante a capacidade de construir
argumentação consistente com a realidade das informações apresentadas e elaborar propostas através do
conhecimento obtido.
MODELO 1
(Enem) Em apresentações musicais realizadas em espaços onde o público fica longe do palco, é necessá-
ria a instalação de alto-falantes adicionais a grandes distâncias, além daqueles localizados no palco. Como
a velocidade com que o som se propaga no ar (vsom = 3,4 × 102 m/s) é muito menor do que a velocidade
com que o sinal elétrico se propaga nos cabos (vsinal = 2,6 × 108 m/s), é necessário atrasar o sinal elétrico de
modo que este chegue pelo cabo ao alto-falante no mesmo instante em que o som vindo do palco chega
pelo ar. Para tentar contornar esse problema, um técnico de som pensou em simplesmente instalar um cabo
elétrico com comprimento suficiente para o sinal elétrico chegar ao mesmo tempo que o som, em um alto-
-falante que está a uma distância de 680 metros do palco.
A solução é inviável, pois seria necessário um cabo elétrico de comprimento mais próximo de:
a) 1,1 × 103 km.
b) 8,9 × 104 km.
c) 1,3 × 105 km.
d) 5,2 × 105 km.
e) 6,0 × 1013 km.
ANÁLISE EXPOSITIVA
Outro exercício em deve há o contraste entre o senso comum e aplicação da Física. Mesmo sem calcular a resposta,
analisando somente as alternativas, já é possível notar que o comprimento do fio seria quilométrico. Sabendo que
as ondas se propagam com velocidade constante, é possível facilmente calcular o comprimento do fio para que o
som chegue no mesmo instante.
O intuito é que o aluno perceba quão absurda seria a ideia proposta.
Primeiramente, deve-se perceber que o intervalo de tempo deverá ser o mesmo, tanto para o sinal via cabo quanto
para o som. Assim, basta igualar as equações:
VOLUME 1
RESPOSTA Alternativa D
Não é raro encontrarmos verdades ditas com tanta certeza, frases feitas muito populares, textos publicados
em veículos de comunicações ou em mídias sociais que veiculam fatos, fenômenos, explicações cientificamen-
te inverídicas. Além disso, não é raro quando o senso comum acaba levando a uma conclusão equivocada.
Nesse contexto, exercícios de cinemática levam o estudante ao confronto entre interpretações baseadas no
senso comum, em situações-problema contextualizadas, com a interpretação técnico-científica. Problemas
que envolvam referencial, movimento, velocidade relativa são ótimos nesse quesito.
MODELO 2
(Enem) Conta-se que um curioso incidente aconteceu durante a Primeira Guerra Mundial. Quando voava a uma
altitude de dois mil metros, um piloto francês viu o que acreditava ser uma mosca parada perto de sua face.
Apanhando-a rapidamente, ficou surpreso ao verificar que se tratava de um projétil alemão.
PERELMAN, J. Aprenda física brincando. São Paulo: Hemus, 1970.
ANÁLISE EXPOSITIVA
Excelente aplicação da habilidade 3, colocando em xeque o senso comum que muitas vezes nos leva a
respostas incorretas. Apesar de conceitualmente simples, a adoção de um referencial traz conclusões
corretas mais facilmente. Ao perceber que o projétil estava parado em relação ao piloto, o estudante
compreende que o movimento depende do referencial adotado, pois, se estava parado em relação ao
piloto, estava em movimento em relação ao solo, por exemplo.
Uma vez que o projétil se encontra com velocidade nula em relação ao piloto, temos que o projétil se
encontra parado em relação ao mesmo. Logo, concluímos que ambos possuíam a mesma velocidade, com
o mesmo módulo, mesma direção e mesmo sentido.
RESPOSTA Alternativa E
VOLUME 1
KM/H
POSIÇÃO
INICIAL MOVIMENTO
FUNÇÃO
VELOCIDADE HORÁRIA
REFERENCIAL CONSTANTE DA POSIÇÃO
POSIÇÃO MOVIMENTOS
INICIAL SIMULTÂNEOS
MOVIMENTO
REFERENCIAL
RELATIVO
2. Gráficos no M.R.U. Como foi visto anteriormente, em MRU existem dois tipos
de movimento:
O conceito de velocidade média é mu § Progressivo (v > 0): se o movimento é progressivo, a
velocidade é positiva (reta crescente) e a partícula mo-
2.1. Gráfico horário do movimento vimenta-se a favor da trajetória.
retilíneo uniforme
O gráfico horário do movimento é o gráfico da função
horária de um movimento em um sistema de coordenadas
cartesianas. No movimento retilíneo uniforme (MRU), S (eixo
das ordenadas) é uma função do 1.º grau em t (eixo das abs-
cissas), e, por isso, o gráfico é uma reta não paralela ao eixo t.
Lembre-se de que:
S = S0 + v ∙ t
v≠0
§ Retrógrado (v < 0): se o movimento é retrógrado, a
S0 → posição inicial velocidade é negativa (reta decrescente) e a partícula
S → posição final movimenta-se no sentido contrário da trajetória.
v → velocidade constante e não nula
t → tempo
VOLUME 1
V<0
P2 t2 S2
v = constante
Assim, pela definição de tangente, tem-se:
O gráfico da velocidade (eixo das ordenadas) em função do cateto oposto
tgα =
∆S ⇔
________________ ⇔ tgα = __
tempo (eixo das abscissas) será sempre uma reta paralela cateto adjacente ∆t
ao eixo t. ⇔ tgα = v.
Como no MRU a velocidade é constante ao longo do tem- Portanto, no gráfico S × t, a tangente do ângulo que a fun-
po, a ordenada terá o mesmo valor para todos os pontos ção horária forma com o eixo 0 t é numericamente igual à
(instantes de tempo). velocidade escalar da partícula. Trata-se de uma grandeza
Caso o movimento seja progressivo, a velocidade será po- numérica, uma vez que a velocidade é uma grandeza veto-
sitiva e estará acima do eixo. Já em um movimento retró- rial dimensional e a tgα é adimensional.
grado, a velocidade será negativa e estará abaixo do eixo. Outra propriedade é que, quando o gráfico cruza o eixo 0S,
Progressivo Retrógrado ).
obtém-se a posição inicial (S
Progressivo 0
v< 0
Progressivo Retrógado
Retrógrado
v> 0
Corpo B Corpo A
v< 0 t(s) S(m) t(s) S(m)
0 0 0 4
2 8 2 8
Observe novamente o gráfico horário do movimento S × t. É possível inferir que a velocidade do corpo B é maior do
que a velocidade do corpo A. Isso pode ser afirmado, pois
a tangente de ângulos agudos aumenta à medida que o
ângulo aumenta.
Comprovando o que foi dito anteriormente, tem-se:
∆S S –S
vA = Ntgα ⇔ vA = ___ A ⇔ vA = ______
A 0A ⇔
∆t tA – t0
⇔ vA = _____ 14 – 4 ⇔ vA = 2 m/s
VOLUME 1
5–0
∆S S –S
vB = Ntgβ ⇔ vB = ___ B ⇔ vB = ______
B 0B ⇔
∆t tB – t0
S2 – S1 = v t2 – v t1 ou S2 – S1 = v(t2 – t1)
É possível demonstrar que o deslocamento DS = S2 – S1
pode ser representado pela área de um retângulo, definido
pelo gráfico da velocidade em função do tempo. Considere
o seguinte gráfico da velocidade do movimento.
tempo t2 é S2.
Tem-se: Nota: É importante lembrar que o deslocamento será posi-
S2 = S0 + v(t2 – t0) tivo quando a área calculada estiver acima do eixo x e será
S1 = S0 + v(t1 – t0) negativo quando a área estiver abaixo do eixo x.
Resolução:
I. Incorreta, pois o objeto se desloca em uma reta indicando um
movimento retilíneo e uniforme, no qual a aceleração é nula.
II. Incorreta, pois o objeto entre os instantes t = 4 s e t = 6 s
fica todo o tempo na posição de 50 metros.
III. Correta. A velocidade média do objeto entre os instan-
tes 4 s e 9 s será:
(60 – 50)
ΔS ⇔ v =_______
vm = __ 10 ⇔
⇔ vm = ___
Δt m
(9 – 4) 5
⇔ vm = 2 m/s.
Aplicação do conteúdo Alternativa C
1. (Fatec) Um objeto se desloca em uma trajetória retilí- 2. (UFPR) Assinale a alternativa que apresenta a história
nea. O gráfico a seguir descreve as posições do objeto que melhor se adapta ao gráfico.
em função do tempo.
Resolução:
VOLUME 1
Resolução:
a)
Uma determinada função do primeiro grau pode ser representada por um gráfico, sendo este uma reta. Existem duas possibili-
dades para esse gráfico: crescente (o valor da variável dependente cresce com os valores da variável independente) ou decrescente
(os valores da variável dependente diminuem quando os valores da variável independente crescem). De maneira fácil, relacionamos
a função crescente ao sinal positivo do coeficiente da variável e a função decrescente ao sinal negativo do coeficiente da variável.
HABILIDADE 17
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas
ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou
linguagem simbólica.
A habilidade 17 sempre será recorrente nas ciências da natureza, pois a matemática é a linguagem com a qual
o homem interpreta a Natureza. Para sintetizar uma série de informações, será recorrente a apresentação dos
dados em forma de gráficos ou tabelas. Se, na aula anterior, foi visto que a posição é uma função do tempo,
agora é possível traçar o gráfico que representa o movimento. Isso sintetiza muito a informação e aumenta a
capacidade de análise.
MODELO 1
(Enem) Um sistema de radar é programado para registrar automaticamente a velocidade de todos os veículos
trafegando por uma avenida, onde passam em média 300 veículos por hora, sendo 55 km/h a máxima ve-
locidade permitida. Um levantamento estatístico dos registros do radar permitiu a elaboração da distribuição
percentual de veículos de acordo com sua velocidade aproximada.
VOLUME 1
a) 35 km/h.
b) 44 km/h.
c) 55 km/h.
d) 76 km/h.
e) 85 km/h.
ANÁLISE EXPOSITIVA
Nesse exercício, o aluno deve ser capaz de relacionar o conceito de velocidade média na interpre-
tação estatística do gráfico fornecido, sendo necessário no final afirmar qual é a velocidade média
dos carros que trafegam na avenida cuja velocidade média é de 55 km/h. Típico exercício do Enem,
contextualizado com os problemas sociais, exige interpretação da tabela e noções de estatística.
Como o gráfico fornece a quantidade de carros que trafegam para cada velocidade média, basta
calcular a média ponderada das velocidades, na qual a quantidade de cada carro corresponde ao
peso. Assim, obtém-se:
∙ 5 + 30 ∙ 15 + 40 ∙
20 30 + 50 ∙ + 70 ∙ 3 + 80 ∙ 1
40 + 60 ∙ 6
Vm = _________________________________________________
100
vm = 44 km/h
RESPOSTA Alternativa B
VOLUME 1
MODELO 2
(Enem) O gráfico a seguir modela a distância percorrida em km por uma pessoa em certo período de tempo.
A escala de tempo a ser adotada para o eixo das abscissas depende da maneira como essa pessoa se desloca.
Qual é a opção que apresenta a melhor associação entre meio ou forma de locomoção e unidade de tempo,
quando são percorridos 10 km?
a) carroça – semana
b) carro – dia
c) caminhada – hora
d) bicicleta – minuto
e) avião – segundo
ANÁLISE EXPOSITIVA
Nesse exercício, o estudante deve interpretar e analisar o gráfico em questão, sendo necessário que ele
relacione qual forma de locomoção foi utilizada para percorrer o intervalo de tempo para qual a unidade de
tempo faria sentido. Além de interpretação, cobra-se do estudante poder dedutivo analítico.
Uma carroça pode se locomover como uma pessoa andando a 3 km/h ou 4 km/h. Nesse caso, 10 km são
percorridos em menos de 4 horas, e não em uma semana.
Um carro pode se locomover a 60 km/h ou mais. A 60 km/h, a distância de 10 km é realizada em 10 minutos,
e não em um dia.
Uma caminhada a 4 km/h precisa de 2 horas e meia para 10 km. E, dessa forma, o diagrama é compatível
com essa situação.
Para uma bicicleta realizar 10 km em 2,5 minutos, sua velocidade deveria ser de 4 km/min = 240 km/h.
Fórmula 1 tudo bem, bicicleta não.
10 km em 2,5 segundos corresponde a 4 km/s = 14400 km/h. Um avião comercial viaja próximo de
VOLUME 1
1000 km/h.
RESPOSTA Alternativa C
ESPAÇO
RELAÇÕES
MATEMÁTICAS
RAPIDEZ VELOCIDADE
DESCRIÇÃO DO
MOVIMENTO
TEMPO
VOLUME 1
CN COMPETÊNCIA(s)
5e6
Considere que a velocidade escalar de uma partícula, em
um instante t1, seja v1 e, em um instante posterior t2, a velo-
AULAS HABILIDADE(s)
17, 19 e 20
cidade escalar seja v2. A aceleração escalar média (am)
multimídia: vídeo v – vi
a = _____
f 25 m/s –
5 m/s = ______
= ____________
20 m/s
Dt 2s 2s
Fonte: Youtube
ou
Física - Aceleração (Khan Academy)
10 sm/s
a = ______
VIVENCIANDO
Mudanças na velocidade são comuns no nosso dia a dia: um carro que trafega numa avenida e desacelera, parando
devido a um semáforo vermelho, ou um carro que acelera quando o semáforo está verde; também na queda dos corpos,
assunto que veremos nas próximas aulas.
Em geral, os móveis alteram entre diversos movimentos, o que tornaria o estudo completo algo mais difícil, por isso “que-
bramos” o movimento em partes, as quais conseguimos estudar com facilidade, MU e MUV. Saber distinguir entre esses
dois tipos de movimento e conhecer suas funções horárias é fundamental para a resolução de problemas.
é de v1 = 30 m e, num instante seguinte t2, ela diminui para Assim, calcule a aceleração:
v2 = 20 m/s, seu movimento é denominado retardado. 5,0 m/s
am = Dv
___ = ______
= 2,5 m/s2
§ O movimento é acelerado se o módulo da velocidade Dt 2,0 s
aumenta: Esse resultado mostra que, em média, a velocidade aumentou
movimento acelerado ⇒ |v| aumenta 2,5 m/s a cada segundo.
A variação de tempo e de velocidade entre os instantes t = 3 s No caso em que a aceleração é constante e não nula, tem-
e t = 9 s será: -se um movimento uniforme.
Δt = 9 – 3 = 6 s se a = 0 → v é constante → o movimento é uniforme
Δv = v3 – v1 = 60 – 20 = 40 m/s
Dessa forma, a aceleração média será:
am = Δv 40 = 6,67 m/s2
___ = ___
Δt 6
Resposta: A aceleração será de 6,67 m/s2.
Nota: Foi visto que a velocidade é a variação do espaço no
tempo; também foi vito que a aceleração é a variação da
velocidade no tempo. Não há nenhuma grandeza associa- multimídia: site
da à variação da aceleração no tempo. Todos os exercícios
de cinemática são resolvidos em função da posição, da ve- pt.khanacademy.org/science/physics/one-dimensional-
locidade, da aceleração e do tempo. -motion/acceleration-tutorial/a/acceleration-article
Fonte: Youtube Dt t – t0
Física Total - Aula 05 - Movimento
Rearranjando a equação:
Uniformemente Variado - MUV
v – v0 = a ∙ t
v + v0 a) 10 b) 30 c) 60 d) 70 e) 90
vm = _____
2 Resolução:
A partir da definição de velocidade média: O enunciado afirma que a velocidade aumenta a uma taxa de
S – S0 2,4 m/s em 3 s. Assim, a aceleração do móvel será:
vm = DS
___ = _____
Dt t – t0 a = Δv
2,4
___ = ___
= +0,8 m/s2
É possível combinar ambas as equações de modo que, para Δt 3
t0 igual a zero, tem-se: Admitindo o início da trajetória o móvel com velocidade de 12
(v + v) (t – 0) ______ (v + v)t m/s, após 5 s aplica-se a função horária da posição em MRUV
DS = ___________
0 ⇒ 0 para encontrar a distância percorrida.
2 2
at ⇒
2
Utilizando a função horária da velocidade escalar S = S0 + v0t + ___
2
v = v0 + a ⋅ t e Ds = s – s0, obtém-se: 0,8(5)2
S – S0 = 12 ∙ (5) + ______
⇒ 60 + 0,4 ∙ (25) ⇒
(v + v + at)t 2v t + at2 2
at
2
S – S0 = ___________
0 0 ⇒ ________ 0 ⇒v0t + ___
2 2 2 60 + 10 = 70 m
Assim: Altenativa D
1 ∙ a ∙ t2
S = S0 + v0 ∙ t + __ 2. (UFBA) Um corpo que parte do repouso deve percor-
2 rer uma distância de 3.000 m. Os primeiros 220 m ele
os percorre em 8 s, sendo que o movimento é uniforme-
Função horária da posição.
mente acelerado. O restante é percorrido a velocidade
Nota: Para t0 diferente de zero, temos as equações: constante igual à atingida quando ele alcançou aqueles
220 m. O tempo total aproximado para realizar todo o
v = v0 + a ∙ (t – t0) percurso será de:
1 · a · (t – t0)2
S = S0 + v0 ∙ (t – t0) + __ a) 20 s b) 30 s c) 50 s d) 58 s
2
Uma função polinomial do segundo grau em uma variável é do tipo f de em , onde f(x) = a ∙ x² + b ∙ x + c, com
a, b e c números reais e a ≠ 0.
Para determinar a solução de equação do segundo grau 0 = a ∙ x² + b ∙ x + c, utilizamos um algoritmo desenvolvido
por Bháskara, em que temos duas raízes dadas por:
∆
dXX
x = –b ± ___
2a
sendo:
∆ = b2 – 4ac
VOLUME 1
Onde, se ∆ > 0, haverá duas soluções distintas; se ∆ = 0, haverá duas soluções idênticas; e se ∆ < 0, não haverá raiz real.
Para um corpo em MRUV, a função horária da posição é uma função polinomial do 2.º grau em uma variável.
v = 4 + 6 ⋅ (5) ⇒ v = 34 m/s
t = 16 ou t = –4
b) Foi visto que a velocidade média no MUV pode ser
esprezando a resposta negativa, tem-se t = 16 s, ou seja, de-
D
calculada como:
pois de 16 segundos do instante representado na figura, o guar-
Vf + V0
vm = ______
da alcança o automóvel.
2
da posição do seguinte modo: Considerando a velocidade escalar positiva (mesmo sentido que
a orientação da trajetória) e sendo o movimento retardado, a
a ⋅
S(t) = S0 + v0 ⋅ t + ____ t2 aceleração escalar é negativa: a = –3,0 m/s2.
2
A velocidade inicial é v0 = 30 m/s, e a velocidade final é nula (v =
A posição inicial sempre será o coeficiente independente, 0). Pelas informações fornecidas e devido à falta de informação
10
DS
v = ___
Dt Alternativa D
DS
12 = ___
0,5
∆S = 6 m.
HABILIDADE 19
Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou
solucionar problemas de ordem social, econômica ou ambiental.
MODELO 1
(Enem) O trem de passageiros da Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM), que circula diariamente entre a cidade
de Cariacica, na Grande Vitória, e a capital mineira Belo Horizonte, está utilizando uma nova tecnologia de
frenagem eletrônica. Com a tecnologia anterior, era preciso iniciar a frenagem cerca de 400 metros antes da
estação. Atualmente, essa distância caiu para 250 metros, o que proporciona redução no tempo de viagem.
Considerando uma velocidade de 72 km/h, qual o módulo da diferença entre as acelerações de frenagem
depois e antes da adoção dessa tecnologia?
a) 0,08 m/s2
b) 0,30 m/s2
c) 1,10 m/s2
d) 1,60 m/s2
e) 3,90 m/s2
ANÁLISE EXPOSITIVA
Nesse exercício o aluno se depara na mesma situação com duas possibilidades de sistema de
frenagem e deve calcular o módulo da diferença entre elas, fazendo-se necessárias a aplicação e
manipulação das fórmulas que regem o MRUV. O estudante deve repetir o mesmo procedimento
em ambas as situações.
Supondo essas acelerações constantes, aplicando a equação de Torricelli para o movimento uni-
formemente retardado, vem:
v2 = vO2 – 2 a ∆S ⇒ O2 = v02 – 2 a ∆S ⇒
( 20 ⇒ a1 = 0,5 m
)
2
v02 a1 = _______
a= ⇒
2 · 400
____________________________ ⇒ |a1 – a2| = |0,5 - 0,8| ⇒ |a1 – a2| = 0,3 m/s2.
2∆S a2 = 20
_______ 2
⇒ a1 = 0,8 m/s 2
2 · 250
RESPOSTA Alternativa B
VOLUME 1
A habilidade 20 mais uma vez aparece, já que mais um passo é acrescentado ao estudo do movimento dos corpos:
agora os corpos podem possuir aceleração não nula. No cotidiano das pessoas, os móveis estão em constante
alteração do seu movimento. O exemplo mais clássico disso é um automóvel que, após estar estacionado, adquire
movimento, sendo freado posteriormente em algum semáforo e acelerado novamente inúmeras vezes até chegar
em seu destino. A mudança da velocidade é algo normal e se faz presente em inúmeras situações-problema que o
estudante irá encontrar.
MODELO 2
(Enem) Um motorista que atende a uma chamada de celular é levado à desatenção, aumentando a possibilidade de
acidentes ocorrerem em razão do aumento de seu tempo de reação. Considere dois motoristas, o primeiro atento
e o segundo utilizando o celular enquanto dirige. Eles aceleram seus carros inicialmente a 1,00 m/s2. Em resposta a
uma emergência, freiam com uma desaceleração igual a 5,00 m/s2. O motorista atento aciona o freio à velocidade
de 14,0 m/s enquanto o desatento, em situação análoga, leva 1,00 segundo a mais para iniciar a frenagem.
Que distância o motorista desatento percorre a mais do que o motorista atento, até a parada total dos carros?
a) 2,90 m b) 14,0 m c) 14,5 m d) 15,0 m e) 17,4 m
ANÁLISE EXPOSITIVA
Excelente exercício, traz para a realidade do estudante a aplicação direta das funções horárias do mo-
vimento uniformemente acelerado em uma situação-problema comum nos dias atuais: motoristas im-
prudentes que utilizam celulares enquanto dirigem. Aplicando as funções e manipulando as equações,
o estudante será capaz de perceber qual a real diferença entre dirigir com atenção e dirigir enquanto se
manipula um celular.
Para o motorista atento, temos:
Tempo e distância percorrida até atingir 14 m/s a partir do repouso:
v = v0 + at
14 = 0 + 1 · t1 ⇒ t1 = 14 s
v2 = v02 + 2a∆S
142 = 02 + 2 · 1 · d1 ⇒ d1 = 98 m
Distância percorrida até parar:
02 = 142 + 2 · (–5) · d1’ ⇒ d1’ = 19,6 m
Distância total percorrida:
∆S1 = d1 + d1’ = 98 + 19,6 ⇒ ∆S1 = 117,6 m
Para o motorista que utiliza o celular, temos:
t2 = t1 + 1 ⇒ t2 = 15 s
Velocidade atingida e distância percorrida em 15 s a partir do repouso:
v2 = 0 + 1 · 15 ⇒ v2 = 15 m/s
152 = 02 + 2 · 1 · d2 ⇒ d2 = 112,5 m
Distância percorrida até parar:
02 = 152 + 2 · (–5) . d2’ ⇒ d2’ = 22,5 m
Distância total percorrida:
∆S2 = d2 + d2’ = 112,5 + 22,5 ⇒ ∆S2 = 135 m
Portanto, a distância percorrida a mais pelo motorista desatento é de:
VOLUME 1
RESPOSTA Alternativa E
MOVIMENTO
VELOCIDADE ALTERAÇÃO DA
REFERENCIAL
INICIAL VELOCIDADE
VELOCIDADE
FINAL
FUNÇÕES CONDIÇÕES
HORÁRIAS INICIAIS
ACELERAÇÃO
Aplicação do conteúdo
1. Na figura a, está representado o gráfico da velocida-
de escalar em função do tempo de uma partícula. Como
o gráfico é retilíneo, o movimento é uniformemente va-
riado (MUV). A aceleração escalar do movimento, como
foi visto acima, pode ser calculada a partir de um triân-
gulo retângulo qualquer, cuja hipotenusa esteja sobre o
gráfico, e os catetos horizontal e vertical, como o triân-
gulo retângulo sombreado na figura b.
Resolução:
Para o cateto vertical desse triângulo, tem-se:
|Dv| = 27 – 9 = 18
Entretanto, é possível observar no gráfico que a velocidade es-
calar diminui ao longo do tempo. Desse modo, a variação da
velocidade é negativa ∆v < 0, então:
Dv = –18 m/s
VOLUME 1
Calculando a aceleração:
a = Dv –18 m/s
___ = ______ = –3 m/s2
Dt 6s
Ou seja, a aceleração escalar é negativa.
cissas, a variação da velocidade será positiva. Se a área No caso do movimento uniforme (MU), a área da figura
estiver abaixo, a variação da velocidade será negativa. entre o gráfico da velocidade escalar e o eixo do tempo é
numericamente igual à variação de posição. Essa proprie-
dade também é válida para o movimento uniformemente
variável (MUV).
(4,0)(20)
DS = _______
⇒ Ds = 40 m
2
Como é possível observar nos gráficos acima, as áreas dos
Dessa forma, o automóvel percorreu 40 m durante a frenagem.
trapézios sombreados são numericamente iguais aos mó-
dulos das variações de posição (DS) entre os instantes t1 e 2. (UFLA) O diagrama a seguir, velocidade versus tempo,
t2. Vale lembrar que, se a área está acima do eixo das abs- representa o movimento de um corpo ao longo de uma
cissas, o deslocamento é positivo; e se a área se encontra
trajetória retilínea.
abaixo do eixo, o deslocamento é negativo.
Aplicação do conteúdo
1. Um automóvel se move com velocidade constante
de 20 m/s. Então o motorista pisa no freio de modo que
o automóvel adquire movimento uniformemente retar-
dado e para 4 segundos depois. Calcule a distância per-
corrida pelo automóvel durante a frenagem.
VIVENCIANDO
As funções parabólicas são aplicadas de diversas maneiras na engenharia, como no uso para construção de antenas
parabólicas e faróis de carro. A construção dos gráficos possibilita a criação de modelos que ajudam a entender e a
prever os desenvolvimentos dos movimentos a serem estudados. Apesar de o universo possuir muitas dimensões,
é possível se deparar com movimentos unidimensionais ou que podem ser aproximados para esse modelo. A porta
automática que abre quando você avança ou o correr de uma cortina são exemplos disso.
O modelo matemático proporcionado pelos gráficos criados permite a compreensão de diversos movimentos acelera-
dos, como um carro de Fórmula 1 acelerando em direção à linha de chegada na reta final de um Grand Prix.
VOLUME 1
3. (Unesp - adaptada) No gráfico a seguir são apresentados os valores da velocidade v, em m/s, alcançada por um dos
pilotos em uma corrida em um circuito horizontal e fechado, nos primeiros 14 segundos do seu movimento
Sabe-se que de 8 a 10 segundos a trajetória era retilínea. Considere g = 10 m/s2 e que para completar uma volta o piloto
deve percorrer uma distância igual a 400 m.
A partir da análise do gráfico, são feitas as afirmações:
I. O piloto completou uma volta nos primeiros 8 segundos de movimento.
II. O piloto demorou 9 segundos para completar uma volta.
III. A distância percorrida nos 14 segundos é menor que 600 metros.
IV. Em todo tempo o movimento é acelerado.
São verdadeiras apenas as afirmações:
a) II e III.
VOLUME 1
b) II e IV.
c) III e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.
(80) ∙ (8)
DS0-8 = A1 =______
= 320 m
2
Afirmativa II – Correta.
(80) ∙ (8)
DS0-9 = ______
+ (80) ∙ (9 – 8) = 320 + 80 = 400 m.
2
Afirmativa III – Correta. A distância percorrida pelo piloto nos 14 segundos será:
(80) ∙ (8) (80 + 20) ∙ (12 – 10) _________
(20) ∙ (13 – 12)
DS0-14 = A1 + A2 + A3 + A4 = ______
+ 80(10 – 8) + _____________
+
2 2 2
DS0-14 = 320 + 160 + 100 + 10
DS0,14 = 590 m.
Afirmativa IV – Incorreta. Como é possível observar no gráfico, entre os instantes 8 e 10 s o movimento é uniforme, e nos instantes
10 e 13 s o movimento é retardado (a < 0).
Alternativa A
Resolução:
A partir da área sombreada na figura abaixo, é possível calcular a
variação de posição DS. Por ser um trapézio, tem-se:
A área sombreada representa o deslocamento entre os
instantes t1 e t2. Se a área estiver acima do eixo horizon-
tal, a velocidade média é positiva; se a área estiver abaixo
do eixo horizontal, a velocidade média é negativa. Para o
cálculo da velocidade média, é preciso calcular a razão
entre a área e a diferença entre intervalos de tempo.
VOLUME 1
(20 + 30)(3)
DS = __________
⇒ DS = 75 m
2
Dessa forma, a velocidade escalar média é:
Dv = ____
vm = ___ 75 m
= 25 m/s
Dt 3 s
Matemática e Física estão fundamentalmente relacionadas. O desenvolvimento das duas disciplinas tem diversas
conexões, e o uso de gráficos em experimentos científicos é um passo importante da construção do conhecimento
na Física, além de uma das formas de criar uma interpretação para os eventos e experimentos científicos. Gráficos
são uma técnica gráfica para representar um conjunto de dados, geralmente relacionando duas ou três variáveis.
A parábola, curva gráfica característica de funções polinomiais de equações do 2.º grau, aparece aqui como uma
forma de modelar matematicamente a relação entre espaço × tempo de um móvel em MRUV.
f(x) f(x)
x x
v² = v0 + 2 ∙ a ∙ (Sf – S0)
(6)² = (0)² + 2 ∙ a ∙ (9 – 0)
a = 2 m/s²
Alternativa B
3. (UERJ) Um trem de brinquedo, com velocidade inicial
de 2 cm/s, é acelerado durante 16 s.
multimídia: site
brasilescola.uol.com.br/fisica/graficos-movimento-
uniformemente-variado.htm
efisica.if.usp.br/mecanica/basico/mruv/intro/
physics.tutorvista.com/motion/motion-graphs.html
2. (Unifesp)
O comportamento da aceleração nesse intervalo de tempo
é mostrado no gráfico a seguir:
VOLUME 1
multimídia: vídeo
Fonte: Youtube
Telecurso 2000 - Aulas 04/50 - Física - MRUV
VOLUME 1
HABILIDADE 17
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físi-
cas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.
A habilidade 17 é constantemente acionada nas ciências exatas, e o aluno deverá ser capaz de interpretar
fórmulas, gráficos, tabelas e relações matemáticas traduzindo, interpretando ou colhendo informações
conceituais de situações contextualizadas.
MODELO 1
(Enem) Em uma colisão frontal entre dois automóveis, a força que o cinto de segurança exerce sobre o tórax e
abdômen do motorista pode causar lesões graves nos órgãos internos. Pensando na segurança do seu produto,
um fabricante de automóveis realizou testes em cinco modelos diferentes de cinto. Os testes simularam uma
colisão de 0,30 segundo de duração, e os bonecos que representavam os ocupantes foram equipados com
acelerômetros. Esse equipamento registra o módulo da desaceleração do boneco em função do tempo. Os pa-
râmetros como massa dos bonecos, dimensões dos cintos e velocidade imediatamente antes e após o impacto
foram os mesmos para todos os testes. O resultado final obtido está no gráfico de aceleração por tempo.
ANÁLISE EXPOSITIVA
O modelo de cinto que oferece menor risco é aquele que permite maior tempo de contato. De acordo
com o gráfico, a curva que representa o maior tempo de contato é a 2, pois apresenta o menor valor de
amplitude para a aceleração, sendo, portando, o mais seguro.
RESPOSTA Alternativa B
VOLUME 1
Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes.
A habilidade 20 cobra do estudante que ele saiba compreender fenômenos mecânicos relacionados ao movi-
mento dos corpos: posição, velocidade e aceleração são conceitos fundamentais para essa compreensão.
MODELO 2
(Enem) Para melhorar a mobilidade urbana na rede metroviária é necessário minimizar o tempo entre estações.
Para isso a administração do metrô de uma grande cidade adotou o seguinte procedimento entre duas estações: a
locomotiva parte do repouso em aceleração constante por um terço do tempo de percurso, mantém a velocidade
constante por outro terço e reduz sua velocidade com desaceleração constante no trecho final, até parar.
Qual é o gráfico de posição (eixo vertical) em função do tempo (eixo horizontal) que representa o movimento
desse trem?
a) d)
b) e)
c)
ANÁLISE EXPOSITIVA
Em muitos casos, esse tipo de exercício é rápido e de fácil resolução. Apesar de cobrar conceitos, a
simplicidade do conteúdo facilita a interpretação da informação.
1.º trecho: movimento acelerado (a > 0)→o gráfico da posição em função do tempo é uma
curva de concavidade para cima.
2.º trecho: movimento uniforme (a = 0)→o gráfico da posição em função do tempo é um
segmento de reta crescente.
3.º trecho: movimento desacelerado (a < 0)→o gráfico da posição em função do tempo é uma
VOLUME 1
RESPOSTA Alternativa C
ACELERAÇÃO
GRÁFICOS MRUV
CONSTANTE
GRÁFICOS
POSIÇÃO VELOCIDADE
CN
po: a pedra cairá com mais rapidez e atingirá o solo primeiro.
Galileu elaborou a hipótese de que o ar talvez exercesse uma
COMPETÊNCIA(s)
ação retardadora maior sobre a folha. Caso isso acontecesse,
a folha gastaria mais tempo do que a pedra para cair.
5e6
Tempos depois, foi possível comprovar experimentalmente
AULAS HABILIDADE(s)
17 e 20
que a hipótese de Galileu estava correta: retirando o ar de
um tubo fechado, isto é, fazendo vácuo nesse tubo, e rea-
|g| ⋅ t²
S = S0 + v0 ⋅ t + ____
2 SS00== 00 3.º ANDAR Vv33 == 11
11m/s
m/s
v² = v0² + 2 ⋅ |g| ⋅ DS
v=g·t SS==99 m
m TÉRREO Vt = ?
(+)
|g| ∙ t2
DS = _____ Aplicando a Equação de Torricelli do terceiro andar até o térreo,
2 tem-se:
_____ v² = v3² + 2 ∙ g ∙ DS
√ 2∙DS
tqueda = ____
g vt² = (11)² +2 ∙ 10 ∙ 9
VOLUME 1
_____
Vt = √
301 = 17,3 m/s
Nessa situação, é adotada a orientação com sentido para Resposta: A velocidade no térreo será aproximadamente
baixo, e é importante ressaltar que os valores da posição de 17,3 m/s.
aumentam de cima para baixo.
at²
S= S0 + v0t + ___ v
2 tsubida = __
0
|g|
H = 5t² = 5 · (4)² = 80 m.
É importante notar que, devido ao fato de a aceleração ser
Alternativa C
constante, o tempo de subida e de descida são idênticos.
redução do
módulo da
velocidade
aumento do
módulo da
velocidade
tardado. Adotando |g| = 10 m/s², tem-se: Nesse caso, será adotada orientação para baixo, ou seja, os
v = v0 – |g| ∙ t valores de posição aumentam de baixo para cima. Assim,
1 ∙ |g| ∙ t2
S = S0 + v0 ∙ t – __ a velocidade inicial será positiva (v0 > 0), e a aceleração
2 será positiva (a = +|g|). Tem-se um movimento progressi-
v2 = v02 – 2 ∙ |g| ∙ DS
v = v0 + a ∙ t
v>0 v>0 v>0
1 ∙ a ∙ t2
S = S0 + v0 ∙ t + __ v<0 v<0 v<0
2 2 2 2
v2 = v02 + 2 ∙ a ∙ DS 1
0
1
0
1
0
1
0
1
0
1
0
1
0
1
0
1
0
t (s) v (m/s)
multimídia: site 0 30
1 20
2 10
www.juliantrubin.com/bigten/galileofallingbodies.html 3 0
4 –10
5 –20
6 –30
VIVENCIANDO
Bungee jumping e saltos com paraquedas não podem ser considerados movimentos de queda livre, nem mesmo
antes de o elástico começar a puxar a pessoa ou o paraquedas se abrir. Isso porque existe a influência causada pelo
ar, que não pode ser ignorada. Devido à tensão causada pelo tamanho da corda, a pessoa em busca de adrenalina
cai, durante a primeira etapa do bungee jumping, com uma aceleração maior que g.
Os eventos de queda livre só ocorrem se o movimento dos objetos acontece quando a resistência do ar pode ser
desconsiderada, como nos experimentos realizados na Space Power Facility, a maior câmara de vácuo do mundo,
construída em Ohio para testar espaçonaves e para resistir à pressão atmosférica. Ela possui 37 metros de altura e
30 metros de diâmetro. São necessárias 3 horas para bombear o ar todo para fora e formar o vácuo.
VOLUME 1
g = 10 m/s2
(+)
Contrariando as ideias aristotélicas, Galileu Galilei foi o primeiro cientista a observar que o tempo de queda dos
corpos não é influenciado pela massa, isto é, que corpos com massas diferentes, ao serem abandonados de uma
mesma altura, atingem o solo ao mesmo tempo. Isso ocorre se a força de resistência do ar não for significativa em
qualquer um dos corpos.
Estudando a queda de corpos em um plano inclinado, Galileu concluiu que,
quando os corpos caem na vertical, todos ficam sujeitos à mesma aceleração
de 9,8 m/s2. Robert Boyle (1627-1691) realizou experimentos dentro de uma
câmara de vácuo e comprovou as ideias de Galileu.
Em 1971, o astronauta David Scott, pertencente à missão Apollo 15, realizou
na superfície lunar o seguinte experimento: deixou cair no vácuo um martelo
e uma pluma. Assim como Galileu afirmara séculos antes, os dois objetos
(livres de qualquer força de resistência) tocaram o solo simultaneamente. Na
VOLUME 1
HABILIDADE 17
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas
ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou
linguagem simbólica.
É comum nas ciências exatas a aplicação da matemática como ferramenta básica para a tradução dos
fenômenos físicos. Por esse motivo ela está presente em inúmeras questões, sempre exigindo do aluno
a compreensão de gráficos, tabelas, fórmulas, etc.
MODELO 1
(Enem) Para medir o tempo de reação de uma pessoa, pode-se realizar a seguinte experiência:
I. Mantenha uma régua (com cerca de 30 cm) suspensa verticalmente, segurando-a pela extremidade superior,
de modo que o zero da régua esteja situado na extremidade inferior.
II. A pessoa deve colocar os dedos de sua mão, em forma de pinça, próximos do zero da régua, sem tocá-la.
III. Sem aviso prévio, a pessoa que estiver segurando a régua deve soltá-la. A outra pessoa deve procurar
segurá-la o mais rapidamente possível e observar a posição onde conseguiu segurar a régua, isto é, a distância
que ela percorre durante a queda.
O quadro seguinte mostra a posição em que três pessoas conseguiram segurar a régua e os respectivos tempos
de reação.
A distância percorrida pela régua aumenta mais rapidamente que o tempo de reação porque a:
a) energia mecânica da régua aumenta, o que a faz cair mais rápido;
b) resistência do ar aumenta, o que faz a régua cair com menor velocidade;
c) aceleração de queda da régua varia, o que provoca um movimento acelerado;
d) força-peso da régua tem valor constante, o que gera um movimento acelerado;
e) velocidade da régua é constante, o que provoca uma passagem linear de tempo.
ANÁLISE EXPOSITIVA
RESPOSTA Alternativa D
VOLUME 1
A habilidade 20 compreende o estudo dos movimentos dos corpos e abrange da cinemática à astronomia.
MODELO 2
(Enem) O Super-homem e as leis do movimento
Uma das razões para pensar sobre física dos super-heróis é, acima de tudo, uma forma divertida de explorar
muitos fenômenos físicos interessantes, desde fenômenos corriqueiros até eventos considerados fantásticos. A
figura seguinte mostra o Super-homem lançando-se no espaço para chegar ao topo de um prédio de altura H.
Seria possível admitir que com seus superpoderes ele estaria voando com propulsão própria, mas considere
que ele tenha dado um forte salto. Nesse caso, sua velocidade final no ponto mais alto do salto deve ser zero,
caso contrário, ele continuaria subindo. Sendo g a aceleração da gravidade, a relação entre a velocidade inicial
do Super-homem e a altura atingida é dada por: v2 = 2gH.
A altura que o Super-homem alcança em seu salto depende do quadrado de sua velocidade inicial porque:
a) a altura do seu pulo é proporcional à sua velocidade média multiplicada pelo tempo que ele per-
manece no ar ao quadrado;
b) o tempo que ele permanece no ar é diretamente proporcional à aceleração da gravidade e essa é direta-
mente proporcional à velocidade;
c) o tempo que ele permanece no ar é inversamente proporcional à aceleração da gravidade e essa é inver-
samente proporcional à velocidade média;
d) a aceleração do movimento deve ser elevada ao quadrado, pois existem duas acelerações envolvidas: a
aceleração da gravidade e a aceleração do salto;
e) a altura do seu pulo é proporcional à sua velocidade média multiplicada pelo tempo que ele permanece
no ar, e esse tempo também depende da sua velocidade inicial.
ANÁLISE EXPOSITIVA
Trata-se de um exercício que cobra do aluno conceitos mais fundamentais em um nível de exigência maior.
Desprezando os efeitos do ar e orientando a trajetória para cima, a aceleração do Super-homem é a = –g.
O gráfico da velocidade em função do tempo até o ponto mais alto está dado a seguir.
A área acinzentada é numericamente igual ao espaço percorrido pelo Super-homem, no caso, a altura H.
Assim: H = área = v/2t
Mas v/2 é a velocidade média vm.
Então, H = vmt.
A equação da velocidade na subida é: v’ = v – gt.
Como no ponto mais alto a velocidade se anula, tem-se: 0 = v – gt ⇒ t = v/g
Assim: H = vm t ⇒ H = vm (v/g)
Ou seja, a altura atingida é proporcional à sua velocidade média multiplicada pelo tempo que ele permane-
ce no ar, e esse tempo também depende da sua velocidade inicial.
Finalizando: H = (v/2) (v/g) ⇒ v2 = 2gH
VOLUME 1
RESPOSTA Alternativa E
ACELERAÇÃO DA MOVIMENTO
V0 0
GRAVIDADE VERTICAL
INDEPENDE LANÇAMENTO
V0 = 0
DA MASSA VERTICAL
VERTICAL
QUEDA LIVRE
PARA BAIXO
VOLUME 1
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VOLUME 1
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CALORIMETRIA
LIVRO
TEÓRICO
INCIDÊNCIA DO TEMA NAS PRINCIPAIS PROVAS
O tema calorimetria é recorrente na prova O tema calorimetria é recorrente na prova O tema calorimetria é recorrente na prova
da Unicamp, com maior cobrança em ma- da Unifesp, com a cobrança de leitura de da Unesp, com cobrança de leitura de grá-
nipulação de equações relacioanada com gráficos, manipulação das equações e, ficos, manipulação das equações e, eventu-
diversos assuntos da calorimetria. eventualmente, questões teóricas. almente, questões teóricas.
O tema calorimetria é cobrado com ques- O tema calorimetria é cobrado com ques- O tema calorimetria é recorrente com a O tema eletrostática é abordado com ques-
tões que exigem aplicação e manipulação tões que exigem aplicação e manipulação manipulação de equações e, eventualmen- tões que exigem interpretrações gráficas e
das equações das equações. te, questões teóricas. manipulações em equações matemáticas.
O tema calorimetria é abordado na prova O tema calorimetria tem abordagem com O tema calorimetria exige manipulação
da UEL relacionando transmissão de calor questões que não apenas exigem interpre- das equações e, eventualmente, questões
com manipulação das equações matemá- trações gráficas e manipulações de fórmu- teóricas.
ticas. las matemáticas, mas também conceitos
CN
potência de cada uma dessas bases diferencia as grande-
zas físicas relacionadas.
COMPETÊNCIA(s) A equação dimensional é a denominação dada ao
5 produto de potências para determinada grandeza física.
As fórmulas dimensionais para grandezas mecânicas (A),
AULAS HABILIDADE(s)
17
térmicas (B) e elétricas (C) são expressas, genericamente,
1E2
da seguinte maneira:
[A] = Ma Lb Tc
[B] = Md Le Tf ug
[C] = Mh Li Tl Ik
temperatura u
intensidade de corrente elétrica I d) Trabalho (t = Fdcosw)
quantidade de matéria N
Como [F] = MLT–2 [d] = L e cosw é adimensional (não
intensidade luminosa J tem dimensão física), tem-se [t] = MLT–2L = ML2T–2.
g) Impulso (I = FDt)
[p] = ML1T–2 · unidade · SI (p):
kg · m1 · s–2 = pascal (Pa)
Como [F] = MLT–2 e [Dt] = T, tem-se [I] = MLT–2T ä
[I] = MLT–1. § Para a capacidade térmica:
[C] = ML2T–2u–1 · unidade · SI (C):
h) Quantidade de movimento (Q = mv) kg · m2 · s–2 · K–1
Como [m] = M e [v] = LT–1, tem-se [Q] = MLT–1.
§ Para a resistência elétrica:
[R] = ML2T–3I–2 · unidade · SI (R):
Nota
kg · m2 · s–3 · A–2 = ohm (V)
§ As quantidades de movimento e impulso também
têm a mesma equação dimensional e são, por-
tanto, grandezas medidas nas mesmas unidades.
Aplicação do conteúdo
1. Faça a análise dimensional para a grandeza momento
angular, cuja fórmula é dada por:
m
i) Densidade m = __ ( )
V momento angular = r ⋅ p ⋅ senθ
M ä
Como [m] = M e [V] = L³, tem-se [m] = __
L³ Em que:
[m] = ML–3.
§ r é a distância;
( F
j) Pressão p = __
A ) § p é o momento linear (ou quantidade de movimento); e
MLT
Como [F] = MLT–2 e [A] = L², tem-se [p] = _____
–2
ä § θ é o ângulo entre a distância e o momento linear.
L2
[p] = ML–1T–2. Resolução:
Q
k) Calor específico c = ____
mDθ (
) Para determinar a dimensão de L, basta conhecer a dimen-
são das variáveis envolvidas, uma vez que:
VOLUME 1
Equação I: A = B + C
Equação II: D = E · F
segundo s tempo
[p] = ML–1T–2, [m] = ML–3 e [h] = L
ampère A intensidade da corrente elétrica
Os símbolos nunca flexionam no plural. Assim, para 50 do que 5, o valor do último algarismo significativo (2) será
metros deve-se escrever 50 m e não 50 ms. Múltiplos e mantido se o segundo algarismo a ser abandonado for me-
submúltiplos, que são obtidos pela adição de um prefixo nor do que 5, como no exemplo, que o valor é 3; se esse va-
anteposto à unidade, são admitidos em todas as unidades, lor for maior ou igual a 5, deve-se acrescentar uma unida-
derivadas ou fundamentais. de ao último algarismo significativo. Portanto, no exemplo,
No cotidiano, é frequente as pessoas se referirem de maneira equivocada a algumas unidades. Por exemplo, é
comum uma pessoa ir à padaria, pedir “meio quilo de queijo” e receber meio quilograma de queijo. No entanto,
quando alguém pede meio quilo de queijo, está pedindo 500 pedaços de queijo, e não a massa de 500 gramas.
Outra situação que poderia acontecer na mesma padaria seria a pessoa pedir “duzentas gramas de queijo” e acabar
recebendo duzentos gramas de queijo; a grama é uma planta, e a unidade de massa pertence ao gênero masculino.
Além disso, saber converter diferentes unidades é uma tarefa importante, ainda mais quando a pessoa está visi-
tando outro país.
___ a) 10.
10 ä ordem de grandeza: 10n + 1
N≥√ b) 103.
___
10 ä ordem de grandeza: 10n
N<√ c) 106.
VOLUME 1
d) 109.
Exemplo: o raio da Terra é igual a 6,37 · 106 m e a distância e) 1012.
da Terra ao Sol é igual a 1,49 · 1011 m. Qual a ordem de
grandeza desses valores?
Para determinar a quantidade x de segundo que há em 1 mês, Sabendo que a frequência cardíaca normal de uma pessoa sau-
tem-se: dável entre 15 e 20 anos pertence ao intervalo de 60 a 90 vezes
segundos por minuto, fica evidente que a ordem de grandeza é de 102.
hora · 60 ____
x = 30 dias ⋅ 24 ____ min · 60 ___
= 2.592.000
dia hora min Alternativa B
segundos = 2,592 · 106 segundos
___
Como 2,592 é menor que √10 ≈ 3,16, deve-se manter a potên-
cia de 10, ela será a ordem de grandeza. Sendo assim, a ordem
de grandeza é de 106.
Alternativa C
Como foi visto, existem diversas unidades de medidas para a mesma grandeza física. Assim, é fundamental conhecer
as regras de conversão entre as diferentes unidades. Para isso, basta conhecer a razão de proporcionalidade entre as
grandezas e realizar uma regra de três simples.
No caso das unidades de medidas, as grandezas serão diretamente proporcionais, ou seja, aumentando uma das
duas, a segunda também aumentará.
O procedimento para a resolução de uma regra de três simples diretamente proporcional é simples. Em primeiro lu-
gar, deve-se montar uma tabela de duas colunas. Na primeira coluna, devem ser colocados valores em determinada
unidade; os valores correspondentes em outra unidade devem ser colocados na segunda coluna. Em seguida, basta
igualar a razão obtida com os valores na primeira coluna com a razão dos elementos da segunda coluna.
Exemplo:
3600
1h = _______
___ s
VOLUME 1
5h x
X = 18000 s
CN
Os gases, por sua vez, possuem moléculas com maior grau de
energia cinética. As moléculas portadoras de maiores ener-
COMPETÊNCIA(s) gias cinéticas realizam colisões com outras moléculas menos
6 energéticas. Nessas colisões, são percebidas transferências
energéticas de tal forma que, depois de um intervalo de
AULAS HABILIDADE(s)
21
tempo, o grupo de moléculas possuirá uma energia cinética
3E4
média; nessa condição, é possível dizer que os corpos estarão
em mesma temperatura, ou seja, em equilíbrio térmico.
A transferência espontânea de energia de um corpo para
outro, devido à existência de diferença de temperatura en-
tre eles, recebe o nome de transferência de energia térmica.
A energia térmica transferida nesse processo é o calor.
A transferência de calor é cessada quando o equilí-
brio térmico é atingido, ou seja, quando os corpos estão na
mesma temperatura.
1. Introdução
Nota:
Diversos conceitos novos estão relacionados ao estudo
da termologia. A noção de equilíbrio, por exemplo, ser- Por se tratar de um processo, a transferência de ener-
ve para as mais diversas áreas do conhecimento humano. gia térmica, ou seja, calor, só é possível se houver dife-
Contudo, nessa grande área que envolve as transferências rença de temperatura entre os corpos. Justamente por
de calor, suas causas e consequências, definir adequada- se tratar de um processo, um corpo não pode estar ou
mente conceitos tornará a compreensão física dos fenôme- possuir calor, mas sim transferi-lo.
nos algo mais sólido e duradouro.
O próprio conceito de temperatura, que está associado às
energias cinéticas médias das moléculas que compõem o
corpo, oferece a exata noção de que o calor é transferi-
do do corpo de maior temperatura para o corpo de menor
temperatura, até que possam atingir juntos aquilo que é
conceituado como equilíbrio térmico.
O termo energia cinética das moléculas refere-se à multimídia: vídeo
energia cinética de translação das moléculas. Quando for
Fonte: Youtube
necessário fazer referência à energia cinética de rotação
das moléculas, será utilizado diretamente o termo energia Temperatura: História do termômetro
de rotação das moléculas. A grandeza termodinâmi-
ca relacionada à energia cinética média de translação das
moléculas é a temperatura. 2. Escalas termométricas
Dessa forma, quando a temperatura de um corpo aumenta, a A verificação do grau de agitação das partículas que consti-
energia cinética de suas partículas também aumenta. Quan- tuem um corpo é realizada de maneira indireta. A tempera-
do a temperatura do corpo diminui, a energia cinética de suas tura de um corpo pode ser estimada pelo equilíbrio térmico
partículas também diminui. É necessário lembrar que a ener- entre dois ou mais corpos. Assim, existem estados termodinâ-
gia de um sistema termodinâmico também é composta pela
VOLUME 1
Resolução:
4. Diagrama de
multimídia: vídeo aquecimento de água
Fonte: Youtube
Caso seja observado o fornecimento de calor a um bloco
Termoscópio e termômetro de Galileu. de gelo, inicialmente a –20 °C, será possível verificar que:
§ Inicialmente a temperatura aumenta até atingir 0 °C
As relações de transferências de calor, tanto para o corpo do sua energia potencial, e não a energia cinética.
que recebe quanto para o corpo que cede, podem evidenciar § Terminada a fusão, tem-se apenas água a 0 °C, que, à
relações de causa e consequência, nas quais é possível isolar medida que recebe mais calor, aumenta a temperatura
três efeitos: até 100 °C (ponto de ebulição).
Fusão
Vaporização (ebulição)
b)
Aplicação do conteúdo Temperatura
25 ºC
Quantidade de calor
0 ºC
Quantidade de calor
0 ºC
-18 ºC
-18 ºC
Quantidade de calor
0 ºC
-18 ºC
Resolução:
multimídia: vídeo
Fonte: Youtube
Calor específico da água
VOLUME 1
CN
térmica pode variar com a temperatura.
5E6 Resolução:
C=m·c
Aplicação do conteúdo
1. (UFPR) Para aquecer 500 g de certa substância de 20 °C
De acordo com essa expressão, a capacidade térmica (C) é para 70 °C, foram necessárias 4 000 calorias. A capacida-
proporcional à massa (m). de térmica e o calor específico valem, respectivamente:
a) 8 cal/°C e 0,08 cal/g ∙ °C.
O fator c, calor específico sensível, representa a inércia
b) 80 cal/°C e 0,16 cal/g ∙ °C.
térmica de uma unidade de massa do material de que é
c) 90 cal/°C e 0,09 cal/g ∙ °C.
cal .
feito o corpo. No caso da água, o valor é 1 ___
g°C d) 95 cal/°C e 0,15 cal/g ∙ °C.
Para aquecer 1 g de água a 1 °C é necessário 1 caloria; e) 120 cal/°C e 0,12 cal/g ∙ °C.
para aquecer 1 g de rocha a 1 °C é necessário apenas 0,21
Resolução:
caloria. Dessa forma, é “mais fácil” aquecer 1 g de rocha
do que aquecer 1 g de água. Em primeiro lugar, é preciso identificar os valores fornecidos:
Assim, quando o Sol surge ao amanhecer, a areia da praia Q = 4000 cal
(rocha) se aquece mais do que a água, pois, quanto menor é
o calor específico sensível, maior é a variação de temperatura. ∆θ = 70 °C – 20 °C = 50 °C
Q 4000 cal
É possível escrever a seguinte relação: C = ___
= ______
cal
= 80 ___
∆θ 50 ºC °C
O nome da unidade caloria vem de uma teoria abando- O calor específico sensível da água é muito maior que o da
nada. A teoria calórica propunha a existência do fluido areia. Enquanto que cágua = 1 cal/g°C e o careia = 0,12 cal/g°C.
calórico que escorria de um corpo para outro, diminuindo Isso significa que, para quantidades de massas iguais que
a temperatura do primeiro e aumentando a do segundo. receberam a mesma quantidade de calor, a variação de
VIVENCIANDO
No dia a dia, é comum as pessoas observarem as tabelas nutricionais que existem nos alimentos. Elas contêm o
equivalente mecânico em calorias e em joules que o alimento fornecerá àquele que o consumir.
POR PORÇÃO
ENERGIA GORDURA SATURADOS AÇUCARES SAL
Principalmente em dias frios, é comum as pessoas dizerem que “o frio não existe”, que ele é apenas uma questão
VOLUME 1
psicológica. “Quente” ou “frio” são comparações realizadas entre a temperatura de um determinado objeto e a
nossa temperatura corporal. O calor, por sua vez, é a energia térmica em trânsito. Por isso, deve-se tomar cuidado
com o vocabulário e diferenciar o termo técnico, presente em um livro, do termo usado informalmente no cotidiano.
VOLUME 1
HABILIDADE 21
Utilizar leis físicas e (ou) químicas para intterpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto
da termodinâmica e (ou) do eletromagnetismo.
A habilidade 21 avalia a capacidade do estudante de entender conceitos da Física, sua importância histórica e
saber aplicá-los no cotidiano, tal qual diz o segundo eixo cognitivo: “Construir e aplicar conceitos das várias áreas
do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos, da produção
tecnológica e das manifestações artísticas”.
MODELO 1
(Enem) Aquecedores solares usados em residências têm o objetivo de elevar a temperatura da água até
70 °C. No entanto, a temperatura ideal da água para um banho é de 30 °C. Por isso, deve-se misturar a água
aquecida com a água à temperatura ambiente de um outro reservatório, que se encontra a 25 °C.
Qual a razão entre a massa de água quente e a massa de água fria na mistura para um banho à temperatura ideal?
a) 0,111 b) 0,125 c) 0,357 d) 0,428 e) 0,833
ANÁLISE EXPOSITIVA
O Enem tem cobrado temas típicos dos principais vestibulares do país, entre eles a troca de calor entre
dois corpos. Nesse exercício, o estudante precisa dominar os conceitos básicos de calorimetria e saber
utilizar a fórmula.
Q1 + Q2 = 0 ⇒ mQ ∙ c ∙ (30 – 70) + mF ∙ c ∙ (30 – 25) = 0
___m 5 = 0,125
Q = ___
mF 40
RESPOSTA Alternativa B
MODELO 2
(Enem) As altas temperaturas de combustão e o atrito entre suas peças móveis são alguns dos fatores que
provocam o aquecimento dos motores à combustão interna. Para evitar o superaquecimento e consequentes
danos a esses motores, foram desenvolvidos os atuais sistemas de refrigeração, em que um fluido arrefecedor
com propriedades especiais circula pelo interior do motor, absorvendo o calor que, ao passar pelo radiador, é
transferido para a atmosfera.
Qual propriedade o fluido arrefecedor deve possuir para cumprir seu objetivo com maior eficiência?
a) Alto calor específico
b) Alto calor latente de fusão
c) Baixa condutividade térmica
d) Baixa temperatura de ebulição
VOLUME 1
Esse é um exercício típico do que é exigido pelo Enem. Nessa questão, é necessário que o aluno saiba
interpretar o problema e, principalmente, entender a propriedade do fluido que está relacionada a
esse problema.
Da expressão do calor específico sensível: Q = m ∙ c ∙ DU
O fluido arrefecedor deve receber calor e não sofrer sobreaquecimento. Para isso, de acordo com a
expressão acima, o fluido deve ter alto calor específico.
RESPOSTA Alternativa A
DIAGRAMA DE IDEIAS
TERMÔMETRO
TEMPERATURA
ESCALAS VARIAÇÃO DE
TERMOMÉTRICAS TEMPERATURA
• NÃO ALTERA O
ESTADO FÍSICO
• POTÊNCIA
CALOR
MASSA
ESPECÍFICO
CAPACIDADE
VOLUME 1
TÉRMICA
CN
passar do estado gasoso para o sólido, é chamado de subli-
mação. Todo processo endotérmico é aquele em que a subs-
COMPETÊNCIA(s) tância recebe calor, já no exotérmico ela cede calor.
5e6 Gasoso
AULAS HABILIDADE(s)
17 e 21
7E8
ão
Va
aç
po
im
riz
Co liqu
bl
ão
nd efa
aç
Su
aç
(
en çã
ão
im
sa o)
bl
çã
Su
o
Fusão
Solidificação
Sólido Líquido
multimídia: vídeo
Fonte: Youtube
Condensação do vapor da água
Fusão
Vaporização (ebulição)
Alternativa C Resolução:
Q = Q1 + Q2
5. (PUC) Um cubo de gelo de massa 100 g e tempera-
tura inicial –10 °C é colocado no interior de um mi- Q = m · c · ∆θ + m · L
cro-ondas. Após 5 minutos de funcionamento, resta- Q = 1000 · 1 · (100 – 20) + 1000 · 540
va apenas vapor de água. Considerando que toda a Q = 620000 cal = 2604 kJ
energia foi totalmente absorvida pela massa de gelo Como 1 kWh = 3,6 ∙ 106 J
(desconsidere qualquer tipo de perda) e que o forneci-
Temos que Q = 0,72 kWh, dessa forma o custo C será de:
mento de energia foi constante, determine a potência
utilizada, em W. C = 0,28 ∙ 0,72 = R$ 0,20 aproximadamente.
Pressão local = 1 atm Alternativa D
Calor específico do gelo = 0,5 cal∙g–1 ∙ ºC–1
Calor específico da água líquida = 1,0 cal ∙ g–1 ∙ ºC–1
Calor latente de fusão da água = 80 cal ∙ g–1
Calor de vaporização da água = 540 cal ∙ g–1
1 cal = 4,2 J
a) 1008
b) 896
c) 1015
multimídia: vídeo
d) 903
e) 1512 Fonte: Youtube
Calor específico e calor latente de fusão...
Resolução:
VOLUME 1
2.3. Evaporação
O processo de evaporação ocorre na superfície livre do lí-
quido, onde as moléculas têm diferentes energias: algumas
estão mais agitadas e outras menos. Ao colidirem umas
com as outras, as partículas mais agitadas perdem parte
de sua energia para as partículas menos agitadas. Desse
modo, a energia cinética das moléculas da superfície au-
O estado de equilíbrio da sobrefusão é metaestável, ou menta e, então, acabam por se libertar da superfície do
seja, existe equilíbrio aparentemente, porém ocorre a mu- líquido: evaporam.
dança muito lenta do estado físico da substância. A intro-
As moléculas que conseguiram se vaporizar obtiveram
dução de uma pequena porção sólida ou uma agitação
energia cinética das demais moléculas do líquido. Assim, as
perturba o fenômeno e provoca uma brusca solidificação,
moléculas restantes no líquido ficam com energia cinética
parcial ou total, do líquido. A temperatura aumenta e atin-
menor, e assim, a temperatura do líquido diminui.
ge o ponto de solidificação. Esse aumento de temperatura
ocorre porque a queda de energia potencial (característica Portanto, o processo de evaporação resfria o líquido rema-
da solidificação) é compensada pelo aumento da energia nescente.
cinética das moléculas. Os fatores listados a seguir influenciam na velocidade de
Vulgarmente, a perda de “calor erroneamente sensível” evaporação:
torna-se perda de calor “latente”. § Quanto maior a pressão atmosférica, menor será a
velocidade.
O estado de superaquecimento, isto é, quando a subs-
tância atinge temperaturas superiores à temperatura de § A atmosfera, pressionando a superfície do líquido, difi-
ebulição sem que ocorra a ebulição, pode ocorrer ao se culta a vaporização.
aquecer uma substância no forno micro-ondas. Se o aque- § Quanto mais o líquido for volátil, maior será a velo-
cimento é feito por uma chama, existem correntes de con- cidade.
vecção no sistema e essas perturbam suficientemente o § Como a área livre é maior, mais moléculas estão nes-
sistema, fervendo a substância quando a temperatura de sa superfície, o que aumenta a probabilidade de haver
VOLUME 1
Redução de temperatura
Aumento de pressão
mantendo a temperatura constante
Mais energéticas:
Moléculas evaporação
mais energéticas: Escapam do líquido(evaporação).
Líquido
Moléculas de vapor com pouca energia: voltam ao líquido.
Moléculas
Moléculascom
compouca
poucaenergia:
energia permanecem no líquido
comprimi-las.
No estado gasoso, as substâncias não têm nem forma
nem volume definido, ou seja, é relativamente fácil com-
primir um gás.
A água é uma substância que tem constantemente seu estado físico alterado e é de suma importância para a manu-
tenção da vida no planeta. O ciclo da água é fundamental para o reabastecimento de água em rios, lagos e nascentes
e influencia o clima em todas as partes do globo.
O diagrama de fase é um gráfico que relaciona as fases Observando o diagrama de fases, é possível concluir que:
da substância com a pressão e temperatura. Cada ponto no § aumentando a pressão, o ponto de fusão aumenta (a
gráfico corresponde a uma combinação de pressão e tem- curva de fusão é crescente);
peratura bem definida, determinando a fase da substância. § aumentando a pressão, o ponto de ebulição aumenta
As linhas no diagrama de fase dividem as fases e indicam (a curva de ebulição é crescente).
valores de pressão e temperatura, nas quais diferentes fa-
ses podem coexistir. 3.3. Comportamento da água e do bismuto
A água e o bismuto, ao passarem do estado líquido para
Para a maioria das substâncias, as linhas de fusão, vaporiza-
o estado sólido, ao contrário das demais substâncias, au-
ção e sublimação têm inclinação positiva e a temperatura de
mentam de volume.
mudança de estado aumenta com o aumento da pressão.
Gasoso
Líquido
Sólido
Resolução:
Durante a mudança de fase de uma substância pura e cristalina,
a temperatura permanece constante e depende somente da pres-
VOLUME 1
Vapor
sobre o arame
Líquido
Líquido
Pesos
Do mesmo modo, um patinador ao usar patins aumenta a pressão O “gás” de cozinha é, na verdade, “vapor” de cozinha, pois
sobre a superfície do gelo, tornando o deslizar mais fácil. coexiste com o estado líquido.
A figura anterior exemplifica o experimento de Tyndall que
demonstra o derretimento do gelo devido à pressão aplicada
sobre ele por um arame preso a dois pesos. O regelo da água
ocorre acima do arame assim que o arame desce. Dessa ma-
neira, o arame atravessa o bloco, que permanece inteiro.
Aplicação do conteúdo
1. (IFSUL) Quando um patinador desliza sobre o gelo, o
seu movimento é facilitado porque, enquanto ele anda,
o gelo transforma-se em água líquida, o que faz com 3.6. Sublimação
que diminua o atrito entre os patins e o gelo. A sublimação de uma substância ocorre quando existe a
Se o gelo encontra-se a uma temperatura inferior a 0°, mudança direta do estado sólido para o estado gasoso.
por que a água líquida é formada pela passagem do
Esse processo ocorre em temperaturas e pressões abaixo
patinador?
dos valores do ponto triplo. A região no diagrama de fases
a) A temperatura do gelo aumenta devido ao movimen-
em que ocorre sublimação é ilustrada na figura abaixo.
to relativo entre os patins e o gelo.
b) O aumento da pressão sobre o gelo imposta pela lâ-
mina dos patins diminui o ponto de fusão do gelo.
c) O aumento da pressão sobre o gelo imposta pela lâ-
mina dos patins aumenta o ponto de fusão do gelo.
d) A temperatura do gelo não varia devido ao movimen-
to relativo entre os patins e o gelo.
Resolução:
A temperatura de mudança de fase de uma substância depende
da pressão. Para a água, o aumento de pressão diminui o ponto
de fusão. No caso, o aumento de pressão devido aos patins di-
minui a temperatura de fusão do gelo, causando o derretimento.
Alternativa B
HABILIDADE 17
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usada nas ciências
físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem
simbólica.
A Física, a Química e a Biologia têm como finalidade entender e descrever a natureza e seus fenômenos. Uma
ferramenta essencial para a Física é a Matemática. Por muito tempo, a Física serviu como fonte de inspiração
para a Matemática. Com ela, foi possível explicar de maneira gráfica os fenômenos e até mesmo quantificá-los.
MODELO 1
(Enem) A Terra é cercada pelo vácuo espacial e, assim, ela só perde energia ao irradiá-la para o espaço. O
aquecimento global que se verifica hoje decorre de pequeno desequilíbrio energético, de cerca de 0,3%,
entre a energia que a Terra recebe do Sol e a energia irradiada a cada segundo, algo em torno de 1 W/m2.
Isso significa que a Terra acumula, anualmente, cerca de 1,6 × 1022 J. Considere que a energia necessária
para transformar 1 kg de gelo a 0 °C em água líquida seja igual a 3,2 × 105 J. Se toda a energia acumulada
anualmente fosse usada para derreter o gelo nos polos (a 0 °C), a quantidade de gelo derretida anualmente,
em trilhões de toneladas, estaria entre:
a) 20 e 40.
b) 40 e 60.
c) 60 e 80.
d) 80 e 100.
e) 100 e 120.
ANÁLISE EXPOSITIVA
O aluno precisa saber interpretar o problema e identificar as informações relevantes ao problema. Além
disso, é necessário um conhecimento da fórmula de quantidade de calor latente e de transformação de
unidade.
Q = m ∙ L ⇒ 1,6 ∙ 1022 = m ∙ 3,2∙105 ⇒ m = 5 ∙ 1016 kg
m = 50 trilhões de toneladas
RESPOSTA Alternativa B
VOLUME 1
CALOR TEMPERATURA
AQUECIMENTO LATENTE CONSTANTE
MUDANÇA DE
DIAGRAMAS
ESTADO
ESTADOS DA
RESFRIAMENTO MATÉRIA
SÓLIDO
LÍQUIDO
• SOLIDIFICAÇÃO • FUSÃO
• CONDENSAÇÃO • VAPORIZAÇÃO EVAPORAÇÃO
• SUBLIMAÇÃO • SUBLIMAÇÃO EBULIÇÃO
CALEFAÇÃO
VOLUME 1
LIVRO
TEÓRICO
INCIDÊNCIA DO TEMA NAS PRINCIPAIS PROVAS
O vestibular da Unicamp aborda, dentro O vestibular da Unifesp aborda com frequ- O vestibular da Unesp aborda com frequ-
do conteúdo de eletrostática, questões um ência questões teóricas e exige interpreta- ência questões teóricas e exige interpreta-
pouco mais objetivas do que teóricas. ções de gráficos. ções de gráficos.
Essa prova aborda o tema eletrostática Essa prova aborda o tema eletrostática O tema eletrostática é cobrado com ques- Essa prova aborda com frequência ques-
com questões que exigem interpretações com questões que exigem interpretações tões de manipulações de equações. tões teóricas e exige interpretações de
de figuras e manipulações de fórmulas de figuras e manipulações de fórmulas gráficos.
matemáticas. matemáticas.
O vestibular da UEL aborda com frequ- O tema eletrostática tem abordagem com Nessa prova, o tema eletrostática exige
ência questões objetivas de eletrostática questões mais teóricas. manipulação das equações e análise de
que exigem manipulação de equações figuras.
matemáticas.
Essa prova aborda questões teóricas e ob- O vestibular da Unigranrio aborda o tema Não há uma cobrança grande no tema
jetivas que exigem do aluno a manipulação eletrostática com questões que exigem in- eletrostática, porém, eventualmente, apa-
das formulas matemáticas dos principais terpretações de figuras e manipulações de recem questões que exigem análise de
temas (campo elétrico e potencial elétrico). fórmulas matemáticas. figuras e manipulação matemática.
VOLUME 1
CN
capacidade térmica força tensora
calor específico sensível força centrípeta
COMPETÊNCIA(s)
calor latente empuxo
5
fluxo magnético quantidade de movimento
AULAS HABILIDADE(s)
17
vazão momento
1E2
capacitância impulso
2. Vetor
Representam-se as grandezas físicas vetoriais por meio
de vetores. A notação de um vetor é dada por uma letra
(maiúscula ou minúscula) com uma pequena flecha para a
direita acima da mesma. Vetor é um ente matemático repre-
sentado por um segmento de reta orientado (flecha).
L
Uma grandeza escalar é caracterizada apenas pela sua SO
S
SE
diferença de potencial força gravitacional Livro que aborda de maneira simples, divertida e curiosa
quantidade de mol campo gravitacional a evolução de conceitos-chave de geometria e o modo
que o homem compreende o espaço.
carga elétrica força-peso
Para a aplicação da noção de vetores, algumas ideias matemáticas são necessárias, utilizamos praticamente concei-
tos de geometria espacial e geometria analítica. Noções de ponto, reta, espaço, segmento orientado e as operações
entre os vetores são conceitos puramente matemáticos. É sempre importante lembrar que existe diferença nas ope-
rações entre grandezas escalares e operações entre grandezas vetoriais.
Da matemática de Euclides ficaram definidos os conceitos de ponto, reta, plano e segmento de reta. O ponto, “o
que não tem partes”, sendo um elemento desprovido de tamanho, sem dimensões, sem forma. A reta é definida
como um ente geométrico de apenas uma dimensão, de maneira simplista podemos dizer que uma reta é formada
por infinitos pontos “alinhados”; duas retas podem ser classificadas como paralelas, concorrentes, perpendiculares,
coincidentes ou ainda como reta tangente ou reta secante.
P
Q
Resolução:
P
___
› ___
›
a) Os vetores C e D ___estão
___ em
__ uma direção oblíqua (in-
› › › O deslocamento vetorial
___› realizado pela partícula é repre-
clinada), os vetores
___ ___ E , A e F estão na direção vertical, sentado pelo vetor d
.
› ›
e os vetores B e G estão na horizontal. Que une o ponto inicial P (chamado origem do vetor) ao
___› ___›
b) Os vetores C e D estão no sentido nordeste e os ponto final Q (chamado extremidade do vetor).
___› __›
vetores A e F estão no sentido norte.
c) Para que um vetor seja igual ao outro, as três carac- Aplicação do conteúdo
terísticas (módulo, direção e sentido) devem ser iguais.
___
› __
› 1. (UEM) Na ilustração abaixo, um trabalhador puxa por
Observando o desenho, concluímos que os vetores A e F uma corda um carrinho que se desloca em linha reta.
são iguais, pois compartilham de um___módulo
› ___›
2u, direção O puxão da corda efetuado pelo trabalhador pode ser
vertical e sentido norte. Os vetores
__ C
e D
também são descrito como uma força que:
iguais por terem módulo 2 √ 2 u, uma direção oblíqua e a) possui somente magnitude.
sentido nordeste. b) possui somente direção.
O módulo de um vetor, graficamente, é proporcional ao seu c) possui direção e magnitude.
comprimento. Suponha, por exemplo, que um automóvel d) não possui nem direção nem magnitude.
e) realiza um torque.
esteja se deslocando com velocidade escalar de 80 km/h
em sentido norte. Na figura, a flecha _(apontando para o
_›
norte) representa o vetor__velocidade v do automóvel; o
VOLUME 1
›
módulo desse vetor será v = 80 km/h. É importante des-
tacar que todo vetor que possuir mesma direção, mesmo
sentido e mesma intensidade, representando, portanto, a
mesma grandeza, representa uma classe de equipotência.
VIVENCIANDO
Apesar de algumas pessoas pensarem que a utilização de conceitos vetoriais está restrita aos campos da Física e da
Matemática, elas o fazem sem perceber. Atualmente, muitas pessoas utilizam GPS para se localizar ou localizar um
destino. Só no fato de localizar um ponto em relação a um referencial já temos um vetor, mas quando localizamos um
destino e seguimos os passos designados pelo GPS, cada passo trata-se de um vetor, e, a cada instrução realizada,
estamos compondo uma soma vetorial pela regra do polígono.
Se nos dias atuais pequenos deslocamentos nas cidades se dão através da utilização de aplicativos de localização
como o WAZE, é possível imaginar a necessidade e a importância da localização em mapas cartográficos, cartas de
navegação e a revolução que foi a organização utilizando latitude e longitude.
___› b
Para somarmos vetores, no entanto, outra abordagem é a
necessária. Acompanhe
___›
a seguir, uma partícula que efetua
N
___› do ponto M ao ponto N e, em seguida,
um deslocamento a
um deslocamento b do ponto N ao ponto P.
___›
multimídia: vídeo a
Fonte: Youtube
___›
Khan Academy: Módulo do vetor soma b
___›
b A propriedade comutativa na adição de vetores apresenta:
___› ___›
VOLUME 1
___› ___›
+ b
a = b
+ a
Aplicação do conteúdo
__›
1.
__› Determinar o módulo da resultante dos vetores x e
y . Cada quadradinho mede uma unidade.
_›_
x
_›_
y
›
ter a soma dos três vetores, isto é, o vetor s
, tal que:
A seguinte relação pode ser usada para calcular o módulo
_›_ ___› ___› _›_ da soma de dois vetores quaisquer.
s = a
+ b
+ c
___› ___›
a a
VOLUME 1
___›
_›_
Desenhamos um vetor igual ao vetor b a partir
___›
da extre- θ θ s
___›
midade de a , e a _partir da extremidade de b desenhamos___
›_ › ___› ___›
um vetor igual a c _,_ como na figura. Unindo
_›_ a origem de a b b
›
à extremidade de c , obtemos o vetor s .
_____
› _____
› _____
›
a) F_____1 +_____F 4 +_____ F 2
› › › 2.5. Multiplicação e divisão de
b) _____F 1– F _____4+ F_____3
› › › um vetor por um número
c) F _____1+ F _____2+ F _____3 ___›
Sendo a __› nulo e k um número real não___›nulo.
um vetor _não
› › ›
d) F _____ 1 – F_____ 4 +_____
F 2
› › › pelo número k, e obter o vetor b
Multiplicar o vetor a :
e) F 1 – F 2+ F 3
___› ___›
Resolução: = k · a
b
Alternativa A ___›
b
tem como característica:
Montar o seguinte diagrama vetorial, de acordo com a re- ___
› ___›
gra do polígono: § b = k · a
___› ___›
§ b
tem a mesma direção de a
.
___›
___›
Se
§ ___
›
k > 0, b
tem o mesmo sentido
___›
de a
, caso seja k < 0,
b tem sentido oposto ao de a
.
Sendo assim, temos:
_____
› ___›
= m . a (m escalar positivo)
a) F
_____
› _____
›
= |q| . E (q > 0 ou q < 0)
b) F
VOLUME 1
Por exemplo
Sendo qualquer um desses vetores ponto de partida, o
___› ___› ___›
ponto inicial sempre coincide com o ponto final, tornando § Na figura, representamos os vetores a
, 2a e –2a . Note
___› ___›
a resultante nula. que tanto 2a como –2a têm módulos iguais ao dobro
___›
___› 2a ___›
a –2a Observação
§ Versor é um vetor unitário que possui a mesma dire-
___› _›_
por k, obtendo o vetor c :
Podemos também dividir o vetor a ção e mesmo sentido do eixo que o contém.
_›_ ___›
y
a
c = __ y →
k →
i
1
→
j →
1 j
→ j =1u →
0 1 x j =1u →
→
i
i
Sendo: →
i =1u x
k =1u 0 1 x
___›
0 1 →
1
→ i =1u
__
→
c › = __| |
a i =1u
z
k
u=
... unidade de medida
k
__›
Quanto à direção e ao sentido de c , valem as mesmas con- 2.6. Projeções ortogonais
siderações feitas para a multiplicação.
___› ou decomposição de um vetor
Se k = 0, não podemos calcular .
a
__
k O plano cartesiano é o sistema de referenciais que auxilia
adequadamente
___›
toda representação vetorial. Seja um ve-
Aplicação do conteúdo tor a , conforme a representação abaixo:
__› __›
1. Qual a soma dos vetores x e y , se cada quadradinho
tem lados iguais a uma unidade? y
a) _›_
a
_›_ θ
x
_›_ x
y
___›
A projeção
___› de a, no eixo (x) pode ser representada
___› pelo
b) vetor a x, bem como a projeção
___›
do vetor a no eixo (y) pode
_›_ ser representado pelo vetor a y.
x
_›_
y
Resolução:
___› ___›
ay = 3j
_›_ _›_ ___› ___›
s y Sendo i e j os vetores unitários nas direções indicadas
_›_ __› _›_ pelos eixos (x) e (y) respectivamente, dessa forma o vetor
= x
s + y
também pode ser representando por:
multimídia: site
www.respondeai.com.br/resumos/1/capitulos/1
pt.khanacademyorg/math/precalculus/vectors-precalc
O
__
›
vetor F
2 será:
__
› 2
F
= (|F 2|__ + (|F 2| senx) j ⇔
cos x) i
›
F 2 = (8cosx) i
+ (8senx) j (N)
__
› __
› __
› __› __
› __›
O vetor F
__
5 será: F +(–1)(|F 5| senx) j ⇔
=(–1)(|F 5|__cosx) i
__ 5
› › ›
F
5 =(–8cosx) i
+ (–8senx) j
(N)
A Matemática entra como ferramenta fundamental para a interpretação e/ou construção de fenômenos no
contexto da física, dessa forma se faz necessário saber o manuseio, aplicabilidade além da capacidade inter-
pretativa dessa linguagem simbólica. Tal qual o terceiro eixo cognitivo da matriz de referência do Ensino Médio
diz: “selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas, para
tomar decisões e enfrentar situações-problema.”
A utilização de vetores é inerente à física, dada a grande quantidade de grandezas vetoriais, sendo vital para a
compreensão a fixação desse assunto, mais básico e, como dito anteriormente, uma ferramenta fundamental
para a Física.
MODELO 1
(Enem) Um foguete foi lançado do marco zero de uma estação e após alguns segundos atingiu a posição (6, 6,
7) no espaço, conforme mostra a figura. As distâncias são medidas em quilômetros.
Considerando que o foguete continuou sua trajetória, mas se deslocou 2 km para frente na direção do eixo-x,
3 km para trás na direção do eixo-y, e 11 km para frente, na direção do eixo-z, então o foguete atingiu a posição:
a) (17, 3, 9).
b) (8, 3, 18).
c) (6, 18, 3).
d) (4, 9, –4).
e) (3, 8, 18).
ANÁLISE EXPOSITIVA
No Ensino Médio, o contato inicial que se tem em Física com vetores é em cinemática. A ideia de representar
a posição de um objeto no espaço é o exemplo mais clássico da utilização de vetores, além de ser um dos
motivadores de sua criação.
Adotando como referência “para trás” como sendo no sentido negativo e, “para frente”, como um
deslocamento no sentido positivo de cada eixo, devemos somar o número inteiro correspondente ao
deslocamento em cada coordenada, sendo assim
VOLUME 1
RESPOSTA Alternativa B
PROCESSO
MÓDULO
GEOMÉTRICO
VETOR
PROCESSO
DIREÇÃO
ANALÍTICO
SENTIDO
VOLUME 1
ELETROSTÁTICA
CN COMPETÊNCIA(s)
1e5
Neutron
Núcleo
AULAS HABILIDADE(s)
3 e 17
Nesse modelo, o átomo é constituído de prótons, elétrons
3E4
e nêutrons. O átomo pode ser divido em duas partes: a
primeira, o núcleo (composto de prótons e nêutrons); a
segunda, a eletrosfera (composta de elétrons). A atração
elétrica descrita por Tales e por tantos outros físicos é justi-
ficada pela existência da carga elétrica. A carga elétrica
é uma propriedade intrínseca da matéria e existem dois
tipos: as positivas e as negativas.
No modelo atômico, a carga elétrica dos prótons foi deno-
minada de carga positiva, e a carga elétrica dos elétrons,
de carga negativa. O nêutron, como o próprio nome su-
1. Introdução gere, não possui carga elétrica. As denominações de cargas
positivas e negativas e sua associação com os prótons e
O ramo da Física que estuda as propriedades das cargas elétrons se devem a razões históricas.
elétricas em repouso e suas interações é denominado
eletrostática. A constatação do módulo e das características das cargas
elétricas que prótons e elétrons portam só se mostrou pos-
sível empiricamente. A carga elétrica que cada umas dessas
partículas porta é chamada carga elétrica elementar, e
esse é o menor valor percebido livremente na natureza. Des-
sa forma, é possível dizer que a carga elétrica é quantizada, e
seu valor em módulo é dado por: |e| = 1,6 · 10–19 C.
Desde a antiguidade, o homem se pergunta do que é feita a matéria. Demócrito de Abdera foi um dos primeiros pen-
sadores a postular a existência de um componente básico para todas as coisas: o átomo. Muito tempo depois, foi na
química que a ideia atômica ressurgiu. Primeiramente, com John Dalton, que no começo do século XIX reinventou a ideia,
postulando a existência de esferas maciças e indivisíveis, extremamente pequenas, onde cada elemento químico distinto
era composto de um átomo diferente, com propriedades iguais ao elemento, mas diferente entre os diferentes átomos; por
fim, as reações químicas seriam apenas a união ou separação de diferentes arranjos atômicos. Seu átomo ficou conhecido
como bolas de bilhar.
Após Dalton, Joseph John Thomson sugeriu outro modelo atômico, incluindo propriedades elétricas, uma vez que a
eletricidade já era conhecida e estudada. Seu modelo ficou conhecido como pudim de passas, pois o átomo seria
constituído de um pudim, representando carga elétrica positiva, e pequenas passas espalhadas, que representariam a
carga negativa, uniformemente distribuídas pelo pudim.
Depois de realizar diversas experiências, Ernest Rutherford percebeu que, na verdade, o átomo era composto por um nú-
cleo maciço composto pelas cargas positivas, sendo orbitado pelas cargas negativas.
Por fim, o modelo atômico foi corrigido por Niels Henrick David Bohr, utilizando a mecânica quântica. Ele postulou que:
I. Os elétrons descrevem ao redor do núcleo órbitas circulares, chamadas de camadas eletrônicas, com energia constante
e determinada. Cada órbita permitida para os elétrons possui energia diferente.
II. Os elétrons, ao se movimentarem numa camada, não absorvem nem emitem energia es-
pontaneamente.
III. Ao receber energia, o elétron pode saltar para outra órbita mais energética. Dessa forma,
o átomo fica instável, pois o elétron tende a voltar à sua órbita original. Quando o elétron
volta à sua órbita original, ele devolve a energia que foi recebida em forma de luz ou calor.
Isto é:
Q = 8 µC
Lembrando que Q > 0, pois o corpo tem prótons em excesso.
4. Princípio da conservação
das cargas elétricas
O princípio da conservação das cargas elétricas estabelece que:
Resolução:
Sabe-se, pelo princípio da conservação das cargas elétricas,
que as cargas se conservam, ou seja:
VOLUME 1
Q1 + Q2 = Q’1 + Q’2
Sabe-se que, inicialmente, tanto a lã quanto o bastão de vidro A positivo e B neutro estão isolados e afastados; colocados em contato,
durante breve intervalo de tempo,
estavam descarregados, assim, temos que: Q1 = Q2 = 0. Logo: elétrons livres vão de B para A; após o processo, A
e B apresentam-se eletrizados positivamente.
0 + 0 = –12 µC + Q’2
Resolução:
A negativo e B neutro estão isolados e afastados: colocados em Para descobrir qual é a situação final de equilíbrio, deve-se
contato, durante breve intervalo de tempo, elétrons vão de A para B;
depois do processo, A e B apresentam-se eletrizados negativamente.
aplicar a fórmula:
Q + Qb
Se os condutores A e B forem iguais, por exemplo, a duas Q’ = __
a
2
esferas condutoras de mesmo material e dimensão, as Substituindo os valores, temos:
cargas em quantidade e sinais serão idênticas para os
–5 · 10 + 7 · 10-9
-9
dois corpos. Q’ = __
2
Finalizando a conta, obtém-se:
Q’ = 1 · 10–9 C
Ou seja:
Q’ = 1 nC
Aplicação do conteúdo
1. Antes de sair do banheiro de sua casa, um garoto
que estava com os pés descalços toca no interruptor
instalado incorretamente, com o objetivo de apagar
a lâmpada, mas recebe um choque elétrico. O menino
então chama o seu pai, que averigua a situação e toca
também no interruptor, mas, calçado com um par de Caso o indutor seja afastado, o induzido voltará à sua con-
chinelos de borracha, não recebe choque. Explique con- dição inicial, na qual as cargas elétricas não estavam sepa-
ceitualmente por que o pai do garoto não recebeu o radas. Pode-se realizar o seguinte procedimento para que
choque elétrico.
VOLUME 1
Reprodução
Na eletrização por indução, o induzido ficará eletrizado
com cargas elétricas de sinais opostos às cargas elétri-
cas apresentadas pelo indutor. A carga do indutor não
se altera.
Aplicação do conteúdo
1. A figura abaixo representa um condutor A, eletri-
camente neutro, ligado à Terra. Aproxima-se de A um
corpo B carregado positivamente. Pode-se afirmar que:
Resolução:
Ao se aproximar uma carga positiva, pelo princípio da
atração e repulsão, elétrons de todo o eletroscópio serão
atraídos a ficarem fixos na esfera, inclusive das folhas, ou
a) os elétrons da Terra são atraídos para A.
seja, os elétrons das folhas vão migrar e se concentrar na
b) os elétrons de A escoam para a Terra.
esfera. Com essa migração, as folhas ficarão com excesso
c) os prótons de A escoam para a Terra. de prótons e, assim, ficarão positivas. Ficando ambas posi-
d) os prótons da Terra são atraídos para A. tivas, elas irão se repelir, logo, irão abrir.
e) há troca de prótons e elétrons entre A e B. Alternativa C
Resolução:
Há elétrons e prótons em abundância na Terra. Isso causa 9.1. Gerador de Van de Graaff
como consequência o fato de que todo corpo carregado,
quando conectado à Terra, fica descarregado. Quando o
corpo B, positivamente carregado, é aproximado do corpo
A, ocorre, pelo princípio da atração e repulsão, a tendên-
cia para atrair elétrons. Assim, os elétrons da Terra serão
atraídos e irão migrar para a esfera A.
Alternativa A
VOLUME 1
VIVENCIANDO
A eletricidade está presente em todos os lugares no dia a dia moderno e tecnológico. Fugindo um pouco do óbvio,
observe algumas aplicações cotidianas da eletricidade. Em caminhões que carregam combustíveis, existe uma cor-
rente metálica que é arrastada pelo chão a fim de descarregar para a Terra um possível excesso de carga elétrica, que
se deve ao atrito do caminhão com o ar e que poderia originar uma faísca e provocar uma explosão. Ao caminhar
sobre carpetes com os pés descalços, é possível, através do atrito entre eles, que a pessoa possua um excesso de
cargas, e, ao encostar em um objeto ou em outra pessoa, pode-se gerar um pequeno choque devido à descarga elé-
trica. Em dias secos, é mais fácil eletrizar por atrito, por exemplo, ao escovarmos os cabelos; a repulsão elétrica entre
os fios de cabelo será maior, e atrair pequenos objetos com a escova será mais fácil. Já em dias úmidos, o efeito é
menor. Isso se deve ao fato de que as moléculas de água presentes no ar acabam roubando os elétrons e dificultando
a eletrização por atrito.
VOLUME 1
CARGA
ELÉTRICA
CARGA CARGA
POSITIVA NEGATIVA
CARGA
FUNDAMENTAL
VOLUME 1
CN
O físico Charles Coulomb determinou a relação que expri-
me o módulo da interação existente entre dois portadores
COMPETÊNCIA(s) de cargas elétricas, conhecida como lei de Coulomb.
5e6
A intensidade da força de interação entre duas cargas
AULAS HABILIDADE(s)
17 e 20
elétricas puntiformes é diretamente proporcional ao
5E6
produto dos módulos das cargas e inversamente pro-
porcional ao quadrado da distância entre as cargas.
9 · 10
· 4 · 10-16
· 6 · 10-16.
9
lei de Newton, para cada ação existe uma reação, de F = _____________________
mesma direção, mesma intensidade, sentidos opostos (3 · 10 )
-9 2
e que atuam em corpos diferentes. Assim, serão carac- Finalizando os cálculos, temos:
terizadas as forças de interações elétricas.
F = 2,4 · 10–4 N
Resolução:
Para calcular, é preciso retirar alguns valores do gráfico, multimídia: site
como para d = 0,1 m, temos F = 9 N, assim:
k · |Q | · |Q2| pt.khanacademy.org/science/physics/electric-charge-
F = __
o 21
d -electric-force-and-voltage#charge- electricforce
k · |Q | · |Q2|
9 = __
o 12 mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/forca-eletrica.htm
0,1
Por consequência, tem-se: www.if.ufrgs.br/fis/EMVirtual/cap1/cargas.htm
F = 0,36 N
multimídia: vídeo
VOLUME 1
Fonte: Youtube
Força Elétrica - Lei de Coulomb
* *
te. Por isso será importante detalhar cada força envolvida, k · |Q | · |Q |
k · |Q | · |Q3| __
Fr = __
0 21 – 0 22 3 .
representar geometricamente seu vetor, prestando atenção d d
se a força é de atração ou de repulsão, para o cálculo veto-
Substituindo os valores, temos:
rial da força resultante.
9
-6
· 4 · 10-6 – __
9 · 10 · 2
9
9 *
· 10-6 · 4 · 10-6
§ Massa do elétron: 9,1 · 10–31 kg Observa-se que os valores das forças são os mesmos; logo,
temos:
§ Massa do próton: 1,67 · 10–27 kg
1 C é, em eletrostática, uma carga enorme. Em virtude dis- Fr = 0 N
so, são muito utilizados os submúltiplos do Coulomb:
2. Considere duas cargas elétricas pontuais, sendo uma
§ 1 milicoulomb = 1 mC = 10–3 C delas Q1, localizada na origem de um eixo x, e a outra
§ 1 microcoulomb = 1 mC = 10–6 C Q2, localizada em x = L. Uma terceira carga pontual, Q3,
é colocada em x = 0,4 L. Considerando apenas a intera-
§ 1 nanocoulomb = 1 nC = 10–9 C ção entre as três cargas pontuais e sabendo que todas
Q2
§ 1 picocoulomb = 1 pC = 10–12 C elas possuem o mesmo sinal, qual é a razão __ para
Q1
A carga de um elétron ou de um próton é a menor car- que fique submetida a uma força resultante nula?
ga elétrica livre encontrada na natureza. Essas cargas são
iguais em valores absolutos, constituindo a chamada carga Resolução:
elementar (e):
Segue a representação do caso:
__Q
1. Três cargas elétricas encontram-se alinhadas no vácuo. 2 = 2,25
Sendo Q1 = 2 µC, que está a 3 m de Q3 = 4 µC, e Q2 = 2 µC, Q1
VOLUME 1
que está a 3 m de Q3; determine a força resultante sobre Q3. 3. Duas cargas elétricas puntiformes idênticas Q1 e Q2,
cada uma com 1 · 10–7 C, encontram-se fixas sobre um
plano horizontal, como pode ser observado na figura
abaixo. Uma terceira carga q, de massa 10 g, encontra-
-se em equilíbrio no ponto P, formando, assim, um
Resolução:
A força elétrica é uma das quatro forças fundamentais da Natureza. Graças à força elétrica, há união entre os dife-
rentes átomos, moléculas, etc, possibilitando condições para que a vida exista. A atração e a repulsão elétrica estão
presentes quando um pente é capaz de atrair pequenos corpos depois de ser atritado com o cabelo de uma pessoa.
Elas também ocorrem nos processos em que gotículas de água são ionizadas a fim de atrair pequenas partículas de
poeira ou sujeira, processo que ocorre nas chaminés industriais ou em climatizadores, por exemplo.
DIAGRAMA DE IDEIAS
CARGA
ELÉTRICA
GRANDEZA
VETORIAL
DEPENDE DO INVERSO
FORÇA ELÉTRICA DA DISTÂNCIA AO
AÇÃO A QUADRADO
DISTÂNCIA
NATUREZAS NATUREZAS
OPOSTAS IGUAIS
VOLUME 1
ATRAÇÃO REPULSÃO
CN COMPETÊNCIA(s)
5e6
AULAS HABILIDADE(s)
17 e 21 multimídia: vídeo
7E8 Campo elétrico
Fonte: Youtube
k · |Q|
multimídia: site E = __
0 2
d
.
3. Campo elétrico de uma Se em P for colocada a carga pontual ___› q > 0, as cargas se
repelem (pois
_›_ Q > 0 e q > 0). Então E
, em P, tem o mesmo
carga puntiforme Q fixa sentido de F
e, isto é, de Q para P.
d²
|Q|
E = k0 · ___
Se em P for colocada a carga
d² ___› pontual q < 0, as cargas se
atraem. Como q < 0, então E , em P, tem sentido oposto ao
___› ___›
O campo elétrico E
produzido por uma carga posi- O campo elétrico E
produzido por carga negativa fixa
tiva fixa é de afastamento (divergente) em qual- é de aproximação (convergente) em qualquer ponto.
quer ponto.
d1
a) __ = 4.
d2
d1
b) __ = 2.
d2
d1
c) __ = 1.
d2
d1 1
d) __ = __
.
d2 2
Resolução: d1 1
e) __ = __
.
Calculando o valor do campo elétrico produzido pela d2 4
carga A:
k · |Q| Resolução:
E = __ 0 2
d Para que as distâncias sejam encontradas, é preciso anali-
Substituindo os valores, tem-se:
sar os campos elétricos no ponto A gerado por cada carga.
9 · 102 · 12
9
E = __ Se o campo no ponto A é nulo, isso significa que os campos
2
de A e B possuem o mesmo módulo e direção, mas em
Assim: sentidos opostos.
E = 2,7 · 1010 N/C Sendo Ed1 e Ed2, os campos produzidos pela carga +4q e
+q, respectivamente, temos:
Calculando o valor do campo elétrico produzido pela
carga B: Ed1 = Ed2
__ d 2
21 = 4
d 2
__d
1 = 2
d2
VOLUME 1
Alternativa B
3. Duas cargas puntiformes no vácuo, de mesmo valor
Q = 125 µC e de sinais opostos, geram campos elétricos
no ponto P (vide figura). Qual o módulo do campo elé-
trico resultante, em P, em unidades de 107 N/C?
Lembrando que:
|E–q| = |Eq|
Aplicação do conteúdo
1. Observe o desenho das linhas de força do campo ele-
Carga puntiforme Q < 0.
As linhas de forças chegam às cargas negativas. trostático gerado pelas pequenas esferas carregadas
com cargas elétricas e.
Quanto maior for o módulo da carga que origina o campo
elétrico, maior será o número de linhas de força. Na figura
a seguir, o módulo da carga positiva é maior que o da carga
negativa. Nas regiões em que as linhas estão mais próxi-
mas, a concentração de linhas de força é maior e o campo
elétrico é mais intenso. O campo elétrico é mais intenso
em A do que em B, por exemplo. No ponto N, o campo
elétrico é nulo.
HABILIDADE 21
Utilizar leis físicas e/ou químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto
da termodinâmica e/ou do eletromagnetismo.
Fenômenos eletromagnéticos estão presentes no cotidiano do mundo moderno. Desde a Segunda Revo-
lução Industrial, a eletricidade tomou conta da vida das pessoas. Entretanto, ainda trata-se de uma área
mais abstrata da física, uma vez que o objeto de estudo é pequeno demais aos olhos. A habilidade 21
cobra justamente que o estudante seja capaz de perceber, relacionar e interpretar os fenômenos eletro-
magnéticos cotidianos e trazer à luz a verdade por meio de respostas científicas.
MODELO 1
(Enem) Em museus de ciências, é comum encontrarem-se máquinas que eletrizam materiais e geram intensas
descargas elétricas. O gerador de Van de Graaff (Figura 1) é um exemplo, como atestam as faíscas (Figura 2) que
ele produz. O experimento fica mais interessante quando se aproxima do gerador em funcionamento, com a mão,
uma lâmpada fluorescente (Figura 3). Quando a descarga atinge a lâmpada, mesmo desconectada da rede elétri-
ca, ela brilha por breves instantes. Muitas pessoas pensam que é o fato de a descarga atingir a lâmpada que a faz
brilhar. Contudo, se a lâmpada for aproximada dos corpos da situação (Figura 2), no momento em que a descarga
ocorrer entre eles, a lâmpada também brilhará, apesar de não receber nenhuma descarga elétrica.
A grandeza física associada ao brilho instantâneo da lâmpada fluorescente, por estar próxima a uma descarga
elétrica, é o(a):
a) carga elétrica.
b) campo elétrico.
c) corrente elétrica.
d) capacitância elétrica.
e) condutividade elétrica.
ANÁLISE EXPOSITIVA
O campo elétrico gerado pelos corpos eletrizados faz com que partículas existentes no interior das lâmpa-
das movam-se, chocando-se umas com as outras, emitindo luz.
VOLUME 1
RESPOSTA Alternativa B
ANÁLISE EXPOSITIVA
Excelente questão, pois cobra do aluno a explicação de um fenômeno natural muito comum, que é a ocorrência
de relâmpagos. O estudante deve ser capaz de explicar cientificamente o fato, utilizando-se dos seus conheci-
mentos em eletricidade.
O aumento do campo elétrico entre as nuvens e o solo favorece o deslocamento de partículas carregadas (íons)
que causam as descargas elétricas.
RESPOSTA Alternativa D
DIAGRAMA DE IDEIAS
CARGA
ELÉTRICA
DEPENDE DO INVERSO
GRANDEZA
CAMPO ELÉTRICO DA DISTÂNCIA AO
VETORIAL
QUADRADO
CAMPO CAMPO
CONVERGENTE DIVERGENTE
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VOLUME 1
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