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Ao elaborar o seu material inovador, completo e moderno, o Hexag considerou como principal diferencial sua exclusiva metodologia em período integral,
com aulas e Estudo Orientado (E.O.), e seu plantão de dúvidas personalizado. O material didático é composto por 6 cadernos de aula e 107 livros, totali-
zando uma coleção com 113 exemplares. O conteúdo dos livros é organizado por aulas temáticas. Cada assunto contém uma rica teoria que contempla,
de forma objetiva e transversal, as reais necessidades dos alunos, dispensando qualquer tipo de material alternativo complementar. Para melhorar a
aprendizagem, as aulas possuem seções específicas com determinadas finalidades. A seguir, apresentamos cada seção:
Coordenador-geral
Murilo de Almeida Gonçalves
Editoração eletrônica
Letícia de Brito
Matheus Franco da Silveira
Imagens
Freepik (https://www.freepik.com)
Shutterstock (https://www.shutterstock.com)
Pixabay (https://www.pixabay.com)
ISBN
978-85-9542-248-3
Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo
por fim único e exclusivo o ensino. Caso exista algum texto a respeito do qual seja necessária a in-
clusão de informação adicional, ficamos à disposição para o contato pertinente. Do mesmo modo,
fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos direitos sobre as imagens pub-
licadas e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra é usado apenas para fins didáticos, não rep-
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SUMÁRIO
MATEMÁTICA
ÁLGEBRA 5
AULAS 1 E 2: POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO 007
AULAS 3 E 4: EQUAÇÕES DO PRIMEIRO GRAU E PROBLEMAS CLÁSSICOS 015
AULAS 5 E 6: EQUAÇÕES DO SEGUNDO GRAU 023
AULAS 7 E 8: TEORIA DOS CONJUNTOS 028
TRIGONOMETRIA E ARITMÉTICA 35
AULAS 1 E 2: TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO 037
AULAS 3 E 4: PRODUTOS NOTÁVEIS 042
AULAS 5 E 6: FATORAÇÃO 045
AULAS 7 E 8: CONJUNTOS NUMÉRICOS 050
GEOMETRIA PLANA 57
AULAS 1 E 2: INTRODUÇÃO À GEOMETRIA PLANA 059
AULAS 3 E 4: ÂNGULOS NUM TRIÂNGULO E ÂNGULOS NUMA CIRCUNFERÊNCIA 065
AULAS 5 E 6: RAZÃO PROPORCIONAL E TEOREMAS DE TALES E DA BISSETRIZ INTERNA 073
AULAS 7 E 8: PONTOS NOTÁVEIS DE UM TRIÂNGULO 078
MATRIZ DE REFERÊNCIA DO ENEM
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações - naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmações quantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
Competência 2
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
Competência 3
Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
Competência 4
Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações algébricas.
Competência 5
Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de tendência, extra-
Competência 6
Compreender o caráter aleatório e não-determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determi-
nação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística.
Competência 7
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados (não
H27
em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
MATEMÁTICA
ÁLGEBRA
LIVRO
TEÓRICO
INCIDÊNCIA DO TEMA NAS PRINCIPAIS PROVAS
O Enem exigirá dos candidatos conceitos Potenciação e radiciação, por serem assun-
básicos de potenciação e radiciação. En- tos básicos, dificilmente serão cobrados
contraremos também situações problemas diretamente. Já para equações do 1.º e 2.º
que precisam de equações do 1.º e 2.º graus graus, podemos encontrar alguma questão,
para serem resolvidas. na primeira fase, exigindo uma leitura mais
atenta.
Potenciação e radiciação, são cobrados em Esta prova possui questões dissertativas Encontraremos propriedades de potencia-
questões de variações de grandezas físicas. com alto grau de dificuldade. Portanto, de- ção e radiciação em questões tanto de Ma-
Teoria dos conjuntos é cobrada com descri- vemos somar os conteúdos deste livro com temática como de Física e Química. Não é
ção no enunciado. Equações são assuntos os próximos para resolver os exercícios. difícil encontrar alguma questão em ambas
básicos que necessitam de outros tópicos as fases da Vunesp, exigindo do candidato
para que tenham uma aplicação. a produção de equações do 1.º e 2.º graus.
Dentro dos temas abordados neste livro, Esta prova exigirá de seu candidato alta A PUC-Camp exige do candidato uma O vestibular da Santa Casa aborda as
os equacionamentos do 1.º e 2.º graus habilidade em potenciação. A leitura de um firme análise das propriedades básicas de propriedades de potenciação e radiciação,
possuem maior incidência nesse vestibular. texto aliada a um raciocínio lógico-mate- potenciação e radiciação, quando explora dentro dos exercícios de Exatas. Realizar
mático será fundamental para resolver pro- questões de exponenciais e logaritmos. equacionamentos do 1.º ou 2.º graus é
blemas clássicos de equações do 1.º grau. imprescindível nas questões objetivas.
Apresenta questões bem elaboradas, que A UFPR possui um vestibular com questões Esse vestibular exige pontos específicos
alinham os conteúdos deste livro com os dissertativas e objetivas, com alto grau de do candidato, pois possui uma quantidade
próximos e outras áreas de Exatas. dificuldade. O candidato deve resolver com menor de questões. Assim, a resolução de
proeza questões de equação do 1.º grau. equações do 1.º e 2.º graus e os outros
temas abordados neste livro são funda-
mentais.
Tanto no exame de qualificação, quanto O processo seletivo da Unigranrio possui O processo seletivo para Medicina da Sou-
no exame discursivo, ocorrem questões de questões mais diretas, diferentemente za Marques possui questões contextualiza-
equações do 1.º e 2.º graus. Conceitos de do Enem. Assim, a álgebra possui grande das, e os conteúdos abordados neste livro
potenciação e radiciação estarão, em gran- incidência nessa prova e o candidato deve são essenciais para suas resoluções.
de parte, das questões de Exatas. estar muito bem esclarecido em relação a
todos os temas.
VOLUME 1
MT COMPETÊNCIA(s)
sultado será negativo; no entanto, se o expoente for um
número natural par, o resultado será positivo.
()
2 , no qual a base é um núme-
3
1e2 § Cálculo do valor de __
3
ro racional:
AULAS HABILIDADE(s)
1, 3, 4, 7, 10 e 11 () ()()()
2 = __
__
3
2 ∙ __
2 ∙ __ 8
2 = ___
1E2
3 3 3 3 27
No caso em que n < 2, deve-se definir:
§ b0 = 1, para b ≠ 0;
§ b1 = b.
Algebricamente, sendo x ∈ ℝ, a potenciação pode ser es-
crita da seguinte forma:
x = x¹ x ∙ x = x² x ∙ x ∙ x = x³
25 = 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 = 32 a = ndXXX
am
§ Cálculo do valor de (–3)3 e (–3)4, no qual a base é um Como é possível observar, quando há um expoente racio-
número inteiro negativo: m
nal na forma da fração __ n , pode-se reescrever a potên-
() 1 = __
1
5
1 ∙ 23 = 2–5 ∙ 23 = 2–5+3 = 2–2 = __
§ __ n n
Atenção: Observe que (am) ≠ am . No caso de (am) , a base
n
2 22 4 n
do expoente n é am, e, no caso de am , a base do expoente n
§ 16 ∙ 32 = 24 ∙ 25 = 24+5 = 29 é m, e mn é o expoente da base a. Veja um exemplo:
§ x2 · __
x()
1 = x2 ∙ x–1 = x1 = x (2²)³ = (2²) ∙ (2²) ∙ (2²) = 4 ∙ 4 ∙ 4 = 64
22³ = 22 ∙ 2 ∙ 2 = 28 = 256
Quociente de potências de mesma base
Quando se tem o quociente entre duas potências de mes- 1.4.1. Resumo das propriedades
ma base, subtraem-se os expoentes e conserva-se a base:
Sendo a e b números reais, e m e n números inteiros,
an = am–n, se a ≠ 0
m
P2: __ segue que:
a
ciente de potências:
a = __
am , se b ≠ 0 25 = __
§ 0,25 = ___ 1 = 2–2
()
m m
P4: __ 100 4
b b
125 = __
1 = 2–3
()
2 = __
22 = __
4 § 0,125 = ____
2 2
§ __ 1.000 8
3 3 9
[_____________
1 ) ∙ 16 ]
4 ∙ ( __ para simplificar um produto de n termos iguais a b. Quando
–2
3 –1
8 se trata de grandezas muito grandes ou muito pequenas,
1 ( )
2
0,58 ∙ ___ podem-se utilizar potências de base 10 para representar
32 esses números. Esse tipo de representação é denominada
Escrevendo cada fator como uma potência de base 2, notação científica.
segue que:
Observe a fórmula da notação científica:
[ (2 ) ∙ (2 ) ∙ (2 ) ]
2 –3 –2
________________
4 3 –1
m ∙ 10e
(2–1)8 ∙ (2–5)2
na qual m é denominado mantissa, um número racional
Utilizando, agora, as propriedades da potenciação, pode-se maior do que 1 ou igual a 1 e menor que 10, enquanto que
realizar as simplificações: e é denominado a ordem de grandeza, expoente da base 10.
(22 ∙ 26 ∙ 212)–1 (22+6+12)–1 _____ (220)–1 Caso deseje escrever o número 2 500 000 (dois milhões
___________
–8 –10 = _______ –8+(–10) = –18
2 ∙2 2 2 e quinhentos mil) de forma mais concisa:
=2 –20–(–18)
= 2 =
–2 1
__
4 2 .500. 000 = 2,5 ∙ 1.000. 000 = 2,5 ∙ 106
Imagine um grande prédio em construção, com todos os seus elementos e estruturas, fundações, vigas e tijolos.
Fazendo uma analogia com a construção de um prédio, a potenciação e a radiciação são a base para a construção
dos conhecimentos algébricos.
Você poderá utilizar os conhecimentos aprendidos de potenciação na disciplina de Física, no uso da notação científica,
e na área de Geografia, mais especificamente na área de cartografia, uma vez que trabalhar com potências facilita a
mudança de escalas.
2. Radiciação
VOLUME 1
Chama-se radical a raiz enésima de um número real a, sendo α um número maior ou igual a zero, quando n é um natural par; ou
sendo α um número real, quando n é um natural ímpar.
__
a , em que a [ R+ e n [ N, com n ≥ 2, é chamado de radical.
n
√
___ __ ____ __
10 10 : 5
√ 32 = √ 25 = √ 25 : 5 = √ 2
10 2
Agora, veja um radical com índice par:
____
2
√ 121 = 11 e 121 = 112 2.1.3. Terceira propriedade
____ ___
2
√ 121 = √ 112 = 11
2 _____ ___ __
3 3 3
___
Observe as expressões √27 ∙ 8 e √27 · √ 8 .
De modo geral, vale a igualdade √ an = a, para todo a [
n
R+ e n [ N, com n ≥ 2.
Modelos
__ __ __
6 6 8 8 ____ __ __
√
42 √ 7
= 4 √ 7 = 7
= 7 De modo geral, segue que: √
a ∙ b = √n a · √ b , para todo a
n n
[ R+, b [ R+ e n [ N, com n ≥ 2.
Atenção: Essa propriedade é válida somente para a
maior do que zero ou igual a zero.
____ Modelos
√(-2)4 , a expressão não equiva-
4
Caso ocorra, por ____
exemplo,___ _____ __ ___
lerá a – 2, pois √(-2) = √16 = 2.
4 4 4 √4 ∙ 10 = √
4 ∙ √
10
__ _______ ___
____
Se, porém, o índice for ímpar, a propriedade √ an = a
√ 1 ∙ 100 = 4 ___ √
1 ∙ √100
n
___
4 4
√
3
√ __
Dessa forma, para uma expressão com radicais, é preciso 27
27 e ____
Observe as expressões ___ 3
8 3√ 8
impor a condição de existência:
__ ___
5 ___
2 = √ 25
10
2 = √ 210
___ √ 7
√ __
30
30 = ____
___
√
7
______ __
_____
√
3
5
__
10
___
√ 0,001 = _____
3 3 √ 1 = ___
1 = ______
_____ 1
Então: √25 = √210 1.000 3√ 1.000 10
Fonte: Youtube
d 2 dXX
XX 2 dXX2 dXX 2 dXX 2 dXX
2 · d XX 22 2
Uma Mente Brilhante
Observe que, depois da racionalização, escreve-se de outra
forma o número dado, agora com denominador racional.
dXX
2.2. Potenciação e radiciação 2 é mais simples do que calcular ___
Calcular ___ 1 .
2 d
XX
2
com radicais Acompanhe a racionalização dos denominadores de alguns
números agrupados nas situações a seguir:
Veja uma potenciação com radicais:
__ __ __ __ __ _________ __
( 5√ 2 )4 = 5√ 2 · 5√ 2 · 5√ 2 · 5√ 2 = 5√ 2 ∙ 2 ∙ 2 ∙ 2 = 5√ 24 Modelo 1
2 .
§ Racionalização do denominador de ____
De modo geral, para efetuar a potenciação com um __
ra- 3dXX
8
dical,
__ eleva-se o radicando ao expoente dado: (
√ a )n =
m
__ __
dXX 2√ 8 √
m n
√a , em que a ≥ 0, m é um número natural maior que 1, 2 = ____
____ 8 = ____
2 · ___ 8
= ___
3dXX
8 3dXX8 dXX 8 3 ∙ 8 12
e n é um número inteiro. __ __
3 .
§ Racionalização do denominador de 4___
m
Atenção: Repare que, se____
a < 0, então ( √ a )n ≠ √ an . Por exem-
m
__ ___
4 4 4
( 4 = √34 = 3, ( √−3 )4 não existe.
plo, se a = −3, tem-se: √−3) d
XX3
d 3 34dXX
4 XX
d 3
4 XX
4 3 = ____
4 3 = ____
3 3 = 4dXX
3
d d 729 = 2dXX
2 XXXXX
3 XXXX
9 = 3 e 6dXXXX
729 = 3
Modelo 2
dXXX
3
d 2 = 3 · 2dXX
XX 2 = 6dXX
2
dXX
6 .
dd Racionalização do denominador de ______
XXXXXXX
d d d 103 = ____
6 XXX
XXXXX XXXXX XXXX dXXX
1.000
3 _____ 1.000
= 2 · 3 _____ 103 = ____
= 6 ___ 10
4 – d XX
5
64 64 26
dXX
6
2
6 2
Alternativa B
O produto da soma pela diferença de a e b é:
(a + b) · (a – b) = a2 – b2 2. Analise as seguintes expressões:
___
__
3√ 12
I. ____ = 3√ 2
2.4. Potência com expoente fracionário 2
__ -1
__
√___
3
O expoente de uma potência pode ser um número em for- II. (2√ 3 ) =
6
__
ma de fração. __1
2√3 √ 3 6
__1
4
25/3 = 3dXX
__
25 III. Incorreta. (24) = 2 = 22 = 4
2
2
____
[ ] d[ ] √( ) d
XXXX XXX
1 = 3 __
13 = 3 __
1 = __
1
2
1 = 3 __
2/3 2
__ Alternativa B
8 8 2 26 4
____
(0,3)2/7 = 7d(0,3)
XXXXX2
= 7√0,09 3. Assinale a alternativa correta:
__ __ __
n
De modo geral, pode-se dizer que am/n = √ am para todo a 4 + √
a) √ 5 < 3
[ R+, m [ Z e n [ N, com n ≥ 2. __ __ __ __
b) (√3 + √ 2 2 = (√3 )2 + ( √2 )2 = 3 + 2 = 5
)
__
Aplicação do conteúdo c) ___ 9__ = 6√3
√
3
__
1. Examine as afirmações a seguir: d) __ 4 = √
______ 5 + 1
__ __ __ ( √5 − 1 )
I. A subtração ( 2√8 – 3√2 )3 equivale a 2√2 . ___
__ __ 16 = ±4
e) √
II. 5√8 é maior do que 11√2 .
__
III. (6√3 )2 é igual a 108. Resolução:
__ __
As afirmativas corretas são:
5 > 3
4 + √
a) Incorreta, pois √
a) I e II apenas.
__ __
b) I e III apenas. b) Incorreta, pois ( √3 + √
2 )2 =
c) II e III apenas.
__ __ __ __ __
d) I, II e III. = ( √3 )2 + 2 √ 2 + ( √2 )2 = 5 + 2 √
3 ∙ √ 6 .
__ __
Resolução: √ __
3 9√ 3
c) Incorreta, pois ___ 9__ = ___
9__ ∙ ___
__ = ____
= 3√ .
3
I. Correta. Desenvolvendo a subtração: √ 3 √3 __√ 3 3
__ __ __ __
√5 + 1 √__
VOLUME 1
(2 √ 2 3 = (2√23 – 3√2 )3 =
8 – 3√ ) __4 · ______
d) Correta, pois ______ __ = 5 + 1 .
__ __ ( √ 5 – 1 ) √ 5 + 1
= (2√22 · 2 – 3√ 2 )3 = ___
__ __ __ __ __
= (2√22 · √
2 – 3√ )
2 3 = (4√2 – 3√2 )3 = e) Incorreta, pois √
16 = 4.
__ 3
__
= ( √2 ) = 2√ 2 Alternativa D
[ ]
____ -1
y = √0,25 + ( √163 ) ⇒
4
__ _____
( √ √( ) )
-1 -1
⇒ y = __ 1 + 4 ___
4
-1
16
1 3 ⇒ y = __
2 8 (
1 + __
1 )
8 ( )
⇒ y= __5 ⇒ y = __ 8
5
________ ________
____ __
3 32
√ (6 )
z = √(2 ) – √56 ∙ __5 = 26/3 – 56/3 ∙ __
3 -2
√ ( 5)
6 ⇒
2
multimídia: site
_____
2
25 √
36 = 4 – 6 = –2
⇒ 2 – 52 · ___ https://pt.khanacademy.org/math/pre-algebra/pre-alge-
bra-exponents-radicals
a) Falso.
3 : - __
__z < – __
y 2 = –2 · __ 5 = – __ 5 e – __ 5 > – __
3 .
2 __ 8
8 4 4 2
5
b) Verdadeiro.
x – y < __ 1 : __ 5 – __
8 < __ 1 = ___
1 < __
1 .
5 3 5 5 15 5
c) Verdadeiro.
5 – 2 < 0 = -- __
x + z < 0 : __ 1 < 0.
3 3
d) Verdadeiro.
x + y + z ∉ (ℝ – ℚ), pois a soma de três números
racionais será sempre um número racional.
Alternativa A
VOLUME 1
EXPOENTE
(QUANTIDADE DE VEZES (EXPOENTE)
QUE A BASE É MULTIPLI-
n
POTENCIAÇÃO
CADA POR ELA MESMA)
a a• a• a• a•... •a
n VEZES
BASE
(NÚMERO A SER (BASE)
MULTIPLICADO)
"RAIZ" VEM DO
(ÍNDICE) LATIM RADIX, QUE
QUER DIZER "LADO".
n QUANDO ALGUÉM
RADICIAÇÃO
OPERAÇÃO INVERSA
DA POTENCIAÇÃO a DIZ "RAIZ
QUADRADA DE 9",
ESTÁ PENSANDO EM
"QUAL É O LADO
(RADICANDO) DO QUADRADO
DE ÁREA 9?".
9=3 9
1 1 1
1 1 1 3
1 1 1
VOLUME 1
MT COMPETÊNCIA(s)
5
pendendo do valor atribuído à variável x. Nesse caso, se o
valor de x for 3, a sentença será falsa. Por outro lado, se o
valor atribuído for 2, a sentença será verdadeira. Como x =
2 torna a sentença verdadeira, afirma-se que o número 2 é
a raiz da equação.
AULAS HABILIDADE(s)
19, 21, 22 e 23 O conjunto dos valores que tornam uma equação verdadei-
3E4 ra é chamado de conjunto solução. No exemplo dado, o
conjunto solução S é:
S = {2}
1. Equações
multimídia: site
A primeira referência conhecida que trata das equações
está relacionada ao chamado Papiro de Rhind (também
conhecido como Papiro de Ahmes), um dos documentos https://pt.khanacademy.org/math/cc-sixth-grade-math/
egípcios mais antigos sobre Matemática, escrito no ano de cc-6th-equations-and-inequalities
1650 a.C.
A álgebra começa a ser pesquisada a partir do século IX, Modelos
com a obra de Al-Khwarizmi (738-850 d.C), que trata do 1. 2x + 4 = 6, para x [ R
estudo das equações com uma ou mais incógnitas em uma
O único valor real que torna a equação verdadeira é x = 1,
resolução de problema. Em sua interpretação, quando é
logo S = {1}.
possível representar em linguagem simbólica, na forma de
uma equação, o resultado é a equação como uma conse- 2. x² = 4, para x [ R
quência da situação-problema. Al-Khwarizmi, um dos maio- Os valores reais que tornam a equação verdadeira são
res matemáticos árabes, resolvia as equações de um modo x = 2 ou x = –2, logo S = {–2, 2}.
semelhante ao atual: tudo, até mesmo os números, era re- 3. 0x + 1 = 1, para x [ R
presentado por palavras. O livro Al-jabr wa’l mugãbalah tra-
Nesse caso, nota-se que independentemente do valor de x,
zia explicações minuciosas sobre a resolução de equações.
a equação é verdadeira, logo S = R.
Diofante, por sua vez, foi um matemático grego que viveu
4. x² = –1, para x [ R
no século III. Ele se dedicou à álgebra e aplicou a ideia de
representar um número desconhecido por uma letra; as- Nesse caso, nota-se que não há valor real de x que torne a
sim, influenciou decisivamente outros matemáticos. equação verdadeira, logo S = Ø.
Para descobrir os valores que compõem o conjunto solu-
A equação de 1.º grau é definida como “uma sentença
ção, é possível manipular a equação utilizando algumas
aberta que exprime uma igualdade entre duas expres-
propriedades com o intuito de isolar a variável (incógnita)
sões numéricas”.
em um dos membros da equação.
VOLUME 1
A equação do primeiro grau é a mais simples das equações estudadas no Ensino Médio, mas não é menos importan-
te do que as outras. As famosas fórmulas da disciplina de Física, como Q = m · c · Dq, que equaciona a quantidade
de calor, e a equação horária do movimento retilíneo uniforme, s = S0 + vt, são equações do primeiro grau.
Aprender a manipular as equações do primeiro grau fará com que você aumente seus horizontes tanto em
Matemática quanto em Física.
x = __
___ 3 à 2x = 3(–4)
–4 2 Primeiramente, escolhe-se uma das equações e isola-se
2x = –12 à x = ____ –12
= –6 qualquer uma das incógnitas. Por exemplo, a incógnita x
2
na equação (I) é isolada:
x + 2= __
4. Resolver _____ 5
6 3
(I) x + 3y = 11 ä x = 11 – 3y
Realizando o produto cruzado, tem-se:
Em seguida, o valor encontrado para x na equação é subs-
3(x + 2) = 6 · 5 à 3x + 6 = 30 tituído na equação (II):
3x = 30 – 6
(II) 2x + y = 7
3x = 24
24 = 8
x = ___ 2(11 – 3y) + y = 7
3
22 – 6y + y = 7
Logo, S = {8}.
–5y = –15
12 –
x + 1 = __x
5.Resolver ______
3 2 –15 = 3
y = ____
–5
Em somas ou subtrações de frações, primeiramente é pre-
Logo, y = 3.
ciso encontrar o mínimo múltiplo comum entre os deno-
minadores. Assim, todos os denominadores são reduzidos Com esse resultado, é possível substituir o valor de y em
a um denominador comum, permitindo, então, cancelá-lo: quaisquer das equações. Utilizando a equação (I):
mmc(1,2,3) = 6 (I) x + 3y = 11
2 · (12 – x) + 6 · 1 ____
______________
= 3 · x x + 3(3) = 11
6 6
x + 9 = 11
Multiplicando ambos os membros por 6, os denominado-
x=2
res são cancelados. Efetuando as operações no restante da
igualdade, tem-se: Assim, a solução do sistema de equações é S = {(2; 3)}
VIVENCIANDO
Nos restaurantes por quilo, ou self-service, ocorre um exemplo de aplicação de uma equação de primeiro grau. Três
informações são indicadas no leitor da balança: 1) o peso da comida; 2) o valor por quilo da comida; 3) o valor a
ser pago. Com duas das três informações, é possível verificar a terceira informação desconhecida por meio de uma
equação do primeiro grau:
Valor a ser pago = Peso da comida multiplicado pelo valor do quilo da comida
R$12,00 = x kg ∙ 30 R$/kg
12 = x ∙ 30
12
x = ___
30
x = 0,4 kg ou 400 g
1. Dado um número x, a soma do dobro desse número 2. Um executivo distribui seus rendimentos mensais da
VOLUME 1
com 6 equivale à diferença entre o triplo desse número seguinte maneira: 1 __ para o plano de saúde, 1
__ para a
e 4. Qual é esse número? 1 8 4
poupança, __ para a alimentação e a moradia e os R$
6
Resolução: 6.600,00 restantes para o lazer. Quanto o executivo
§ “soma do dobro desse número com 6”: 2x + 6 poupa a cada mês?
1 x x + 1
__ x – 1
__ Acompanhe passo a passo a construção da tabela:
2 2
1. Eric disse: “Hoje eu tenho o dobro da idade que tu tinhas
2 x____
–
2 x____
–
2+1 x____
–
2–1
2 4 4 [...]”. Daí, Eric, no presente, tem 2x anos, e Douglas, x anos,
x____
–
6 x____
–
6+1 x____
–
6–1 no passado.
VOLUME 1
3
4 8 8
2. Eric disse: “[...] quando eu tinha a idade que tu tens”.
4 x_____
– 14
x_____
– 14
+ 1 x_____
– 14
– 1
8 16 16 Então, Eric tinha y anos no passado (quando Douglas tinha
5 x_____
– 30
x_____
– 30
+ 1 x_____
– 30
– 1
x anos), sendo y anos também a idade de Douglas hoje,
16 32 32 no presente.
(
3. 1h e 12 minutos = 1 + ___ ) 6 h
12 h = __
x · x = _____
___
30 20 (
20 – x · x
)
60 5
VOLUME 1
• X É UMA INCÓGNITA
CONHECIMENTOS
PRÉVIOS: 1+x=3 • TODA EQUAÇÃO TEM UM
CONJUNTO SOLUÇÃO.
• OPERAÇÕES BÁSICAS 1.º MEMBRO 2.º MEMBRO
• FRAÇÕES
• 2 É A RAIZ QUE TORNA A
IGUALDADE ENTRE
• DISTRIBUTIVAS
EQUAÇÃO UMA SEN-
OS MEMBROS
TENÇA VERDADEIRA.
MT
1. Encontre o conjunto solução da equação.
x² – 5x + 6 = 0
COMPETÊNCIA(s)
5 Determinando os parâmetros, segue:
a=1
AULAS HABILIDADE(s)
19, 21, 22 e 23
b = –5
5E6
c=6
Calcula-se primeiramente o discriminante:
D = b2 – 4ac = (–5)2 – 4 · 1 · 6 = 1
Como D > 0, a equação apresentará duas raízes reais dis-
tintas: x1 e x2:
–b ± d XXXXXXX
b2 –(–5) ± d XX
– 4ac = _________1 5 ± 1
____________
x = = _____
=
2a 2·1 2
{ 5 +
1= 3
1. Equações do segundo grau x1 = _____
=
2
Uma equação de segundo grau pode ser escrita na forma 5 –
x2 = ____ 1= 2
2
ax² + bx + c = 0, com a i 0 e a, b e c parâmetros reais.
As equações desse tipo podem apresentar até duas solu- Logo, o conjunto solução é S = {2, 3}.
ções distintas, ou seja, podem existir dois valores reais de
2. Encontre o conjunto solução da equação.
x que satisfaçam a igualdade. É por meio da fórmula de
Bhaskara que as soluções devem ser encontradas: 25 + x² – 10x = 0
Determinando os parâmetros, segue:
– b ± d XXXXXXX
x = ____________
b2 – 4ac
a=1
2a
b = –10
Sendo a, b e c os coeficientes de uma equação do tipo ax² c = 25
+ bx + c = 0, com a i 0, as duas soluções (denominadas Note que os parâmetros a e b são, respectivamente, os
raízes) x1 e x2 são dadas, então, por: coeficientes de x² e x, e c é o termo independente, não
_______ sendo necessariamente o primeiro, segundo e terceiro
–b + d XXXXXXX
b2 e
– 4ac √ 2 – 4ac
____________
x1 = –b – b
____________
x2 = termos da equação.
2a 2a
O termo b2 – 4ac, denominado discriminante, é represen- Identificando o discriminante:
tado pela letra grega delta maiúscula (D). O valor numérico D = b2 – 4ac = (–10)2 – 4 · 1 · 25 = 0
do discriminante indica a quantidade de raízes reais distin-
Como D = 0, a equação apresentará apenas uma raiz real.
tas da equação: _______ __
–b±√ b
2 –(–10) ± √
0 10 ± 0
– 4ac = __________
§ Se D > 0 (discriminante positivo), a equação possui ____________
x = = ______
= 5
2a 2(1) 2
duas raízes reais diferentes.
VIVENCIANDO
Imagine as seguintes situações: um designer de interiores precisa verificar se os móveis de uma casa estão bem dis-
postos dentro de cada cômodo e um pedreiro precisa confirmar a metragem de uma parede antes de levantá-la. Com
efeito, em todos os momentos em que um cálculo de área for exigido, a equação de segundo grau será a ferramenta
essencial para a resolução do problema.
1. Qual deve ser o valor real do parâmetro k para que D = b2 – 4ac > 0
a equação 2x² + 4x + k = 0 forneça apenas uma solu-
(–1)² – 4 · m · 1 > 0
ção real?
1 – 4m > 0
Resolução:
–4m > –1
Determinando os parâmetros, segue:
1
m < __
4
a=2
b=4 1 , a equação apresentará
Logo, se o valor de m for menor que __
4
c=k duas soluções reais distintas.
Como a equação deve fornecer apenas uma raiz real, o discrimi- Para que a equação não apresente raízes reais, o discriminante
nante deve ser nulo: deve ser negativo:
D = b2 – 4ac = 0
D = b2 – 4ac < 0
4² – 4 · 2 · k = 0
(– 1)² – 4 · m · 1 < 0
16 – 8k = 0
1 – 4m < 0
–8k = –16
– 4m < –1
–16 = 2
k = ____ 1
m > __
–8 4
Logo, se ocorrer k = 2 na equação 2x² + 4x + k = 0, haverá ape-
1 , a equação não
Dessa forma, se o valor de m for maior que __
nas uma raiz real. Veja que não é preciso calcular a raiz. 4
apresentará raiz real.
2. Quais os valores de m para que a equação mx² – x + 1 = 0
apresente duas raízes reais distintas? E para quais valores
não apresenta raízes reais? 1.2. Equações de segundo grau
Resolução: incompletas
VOLUME 1
4
{ }
5 .
S = 0, __
4
Equações do segundo grau estão intimamente relacionadas às funções do segundo grau estudadas na disciplina
de Física. Um exemplo é a equação horária do espaço s = s0 + v0t + __ 1 at2, para t0 = 0, chamada de “sorvetão”. A
2
resolução desse tipo de problema se torna mais fácil com a aplicação da fórmula de Bhaskara.
1.4. Equações biquadradas Essa equação pode ser resolvida por meio da fórmula de
Bhaskara, resultando em y1 = 4 e y2 = 9.
Quando uma equação do quarto grau possui a forma:
Contudo, como x² = y, segue que:
ax4 + bx² +c = 0 (sendo a i 0)
§ x² = 4, logo x1 = 2 e x2 = –2.
ela é denominada equação biquadrada. Note que a
equação de quarto grau possui somente variáveis com expo- § x² = 9, logo x3 = 3 e x4 = –3.
ente par. Observe alguns exemplos de equação biquadrada:
Assim, o conjunto solução é S = {–2, –3, 2, 3}.
x4 + 2x2 – 1 = 0
2. Encontre o conjunto solução da equação biquadrada
2x4 – 8 = 0
x4 + x2 – 2 = 0.
x4 – 4x2 = 0
Contudo, casos como: Substituindo x² por y, tem-se:
x4 + 2x3 – x2 + 7 = 0 y² + y – 2 = 0
5x4 – 2x2 + x – 1 = 0 Resolvendo a equação de segundo grau, resulta y1 = 1 e
y2 = –2.
não são equações biquadradas, pois possuem coeficientes
não nulos em variáveis de grau ímpar. Retornando à variável x, chega-se a:
Esses casos particulares de equações incompletas de quar- § x² = 1, logo x1 = 1 e x2 = –1.
to grau podem ser resolvidos por meio de uma substituição
de variável realizada de modo a reduzir a equação de quar- § x² = –2 (não há valores reais de x que satisfaçam
to grau a uma de segundo grau. essa igualdade)
Considere a equação ax4 + bx² + c = 0, com a i 0. Subs- Assim, o conjunto solução é S = {–1, 1}.
tituindo x² por y, resulta: 3. Encontre as raízes da equação x4 – 16 = 0.
x4 = (x²)² = (y)² = y² Realizando a substituição x² = y, tem-se:
Logo, a equação na variável y é:
y² – 16 = 0
ay² + by + c = 0
y² = 16
Como já visto, essa equação possui as raízes:
y = ± 4, ou seja, y1 = 4 e y2 = –4.
dXXXXXXX dXXXXXXX
–b + b e
– 4ac –b – b
– 4ac .
2 2
y1 = ____________
y2 = ____________
Como x² = y, retornando a equação à variável x, segue que:
2a 2a
_
No entanto, como x² = y, segue que x = ± √
y , logo: § x² = 4, logo x1 = 2 e x2 = –2.
__ __
x1 = √
y1 x2 = – √
y1 § x² = –4 (não há valores reais de x que satisfaçam essa
__ __
x3 = √
y2 x4 = – √
y2 igualdade)
Assim, o conjunto solução é S = {–2, 2}.
Modelos
VOLUME 1
CONHECIMENTOS
PRÉVIOS:
• FATORAÇÃO ax² + bx + c = 0 x= - b +- b² - 4ac
• PRODUTO NOTÁVEL com a ≠ 0 2a
• POTENCIAÇÃO
E RADICIAÇÃO
DISCRIMINANTE
VOLUME 1
MT COMPETÊNCIA(s)
1, 5 e 6
B = {1, 3, 5,...} é conjunto infinito
§ 6 ÓA
(Lê-se: o elemento 6 não pertence ao conjunto A)
B ÷A
1.3. Igualdade de conjuntos
Dois conjuntos são iguais quando possuem os mesmos
As relações de inclusão , e ÷ relacionam dois conjuntos. elementos. Caso dois conjuntos A e B sejam iguais, a indi-
cação será A = B.
Considerando os conjuntos A e B representados pelo dia-
grama de Venn, tem-se: A negação da igualdade é indicada por A i B (A é dife-
rente de B). Isso quer dizer que um desses conjuntos possui
pelo menos um elemento que não pertence ao outro.
Observe que, se A , B e B , A, então A = B.
Errado – o elemento {2} não pertence ao conjunto {1, 2, 3}. Considere, por exemplo, o conjunto P = { x | x é um número
primo par e positivo}.
§ 2 [ {1, 2, 3}
O único número primo par e positivo é 2. Assim, P é um
Correto – o elemento 2 pertence ao conjunto {1, 2, 3}. conjunto unitário e é possível escrever P = {2}.
2. Operações
2.1. União de conjuntos
Considere os conjuntos A = {0, 2, 4, 6} e B = {0, 1, 2, 3, 4}.
Agora, considere um conjunto C, formado pelos elementos
A = {1, 3, 7} e B = {1, 2, 3, 5, 6, 7, 8} que pertencem a A, a B ou a ambos:
É possível notar que qualquer elemento de A também per-
tence a B. Nesse caso, afirma-se que A está contido em B
ou A é subconjunto de B.
A indicação é: A , B (A está contido em B). O conjunto C é denominado união de A e B.
Esse símbolo significa “está contido”. A união de dois conjuntos A e B é o conjunto formado por
Também é possível dizer que B contém A. todos os elementos que pertencem a A ou a B.
Caso exista ao menos um elemento de A que não pertença 2.1.1. Propriedades da união
a B, afirma-se que A não está contido em B ou que B não
contém A. Exemplo: P1 A < A = A (idempotente)
P2 A < Ø = A (elemento neutro em relação
A = {1, 2, 3, 4, 5} e B = {1, 2, 6}
à união)
P3 A < B = B < A (comutativa)
P4 (A < B) < C = A < (B < C) (associativa)
VOLUME 1
Modelos
1. Determine a união dos conjuntos A = {0, 2} e B = {x [ N
| x é impar e 0 < x < 6}.
Em diagrama:
Observe que os conjuntos A e B não possuem elementos
comuns.
2. Determine a união dos conjuntos A = {1, 2, 3, 4} e B =
{3, 4, 5, 6}.
A união entre os conjuntos A e B pode ser representada
pelo diagrama de Venn da seguinte maneira:
b)
à interseção)
P3 A > B = B > A (comutativa)
P4 (A > B) > C = A > (B > C) (associativa)
Lembre-se:
O complementar de B em relação a A é o que falta para o
conjunto B ficar igual ao conjunto A. Assim, o complementar § Conjunto unitário
de B em relação a A só está definido se, e somente se, B , A. A = {x | x é dia da semana que começa com a letra D}
A = {domingo} ä n(A) = 1
Aplicação do conteúdo § Conjunto vazio
1. Se A = {4, 5, 6, 7}, B = {5, 6} e E = {5, 6, 8}, determine: A = {x | x é dia da semana que começa com a letra M}
a) C
B
A A = { } ou Ø ä n(A) = 0
b) B–E
§ Conjuntos finitos e infinitos
Resolução:
A = {2, 3, 4} ä n(A) = 3 ä A é finito
a) C AB= A – B = {4, 5, 6, 7} – {5, 6}
C AB= {4, 7} B = {2, 3, 4,...} ä B é infinito
§ Conjuntos iguais
A = {1, 2, 3} e B = {1, 2, 2, 3, 3} e
C = {x | x [ N e 1 ø x ø 3}
A = B = C, em todos os casos, n(A) = n(B) = n(C) = 3.
Veja: A > B = Ø
7. Números de subconjuntos
Um conjunto A é subconjunto de um conjunto B se, e so-
mente se, todo elemento de A pertence também a B.
Com a notação A , B indicamos que “A é subconjunto de
B” ou “A é parte de B” ou “A está contido em B”. 2. Quantos subconjuntos possui um conjunto A com
A negação de A , B é indicada por A ÷ B, que se lê: “A n elementos?
não está contido em B” ou “B não contém A”. Resolução:
Conforme explicado no exemplo anterior, cada elemento de A
A indicação simbólica é: A , B à (?x, x [ A ä x [ B).
pode ou não estar presente num determinado subconjunto C, de-
vido ao fato de A ter n elementos. Dessa forma:
§ {1, 2} , {1, 2, 3, 4}
§ {5} , {5, 6}
§ {1, 2, 3} ÷ {4, 5, 6}
DIAGRAMA DE IDEIAS
• A É UM CONJUNTO
A • 0 • 2
• 0, 2, 4 E 6 SÃO ELEMENTOS A, ISTO É, PERTENCEM A A
• 4 • 6
• 8
VOLUME 1
TRIGONOMETRIA
E ARITMÉTICA
LIVRO
TEÓRICO
INCIDÊNCIA DO TEMA NAS PRINCIPAIS PROVAS
Todos os conteúdos deste livro são cobra- Produtos notáveis são facilitadores impor-
dos no Enem, com alta incidência. As ques- tantes para resolução de polinômios. Ao
tões serão contextualizadas e podem variar saber os conceitos de razões e proporções,
seu grau de dificuldade. podemos solucionar com facilidade diver-
sas questões dentro das Exatas.
Não faltarão questões abordando os con- Razão e proporção são temas cobrados Trigonometria no triângulo retângulo será
ceitos básicos da trigonometria na prova com grande incidência, em situações do cobrado neste vestibular com questões
da Comvest. Saber utilizar produtos notá- cotidiano, sempre descritos em textos ou contextualizadas. Por meio de gráficos de
veis com agilidade é importante. Trabalhar em gráficos. Já trigonometria no triângulo tabelas, utilizaremos os conceitos de razão
com razão e proporção é fundamental ao retângulo é um assunto cobrado, em sua e proporção para solucionar questões na
resolver questões de exatas. maioria, em geometria. área de Exatas.
Esta prova possui temas próximos ao do Nesse processo seletivo, as questões são Por possuir um vestibular tradicional, exi- O processo seletivo exigirá do aluno um
vestibular da Unesp, logo, toda a abor- contextualizadas com razão e proporção e girá de seu candidato uma boa habilidade grande conhecimento em trigonometria,
dagem deste livro é fundamental para a possuem alto nível de dificuldade. Fatorar e em trigonometria. Questões contextualiza- pois trabalhar com triângulos retângulos
continuidade do estudo, ao longo do ano. agrupar expressões algébricas será exigido das serão cobradas nesse processo seletivo. alinhados a essa área é essencial. Possui
do candidato. também uma alta incidência de questões
sobre razão e proporção.
Por meio de situações do cotidiano, a UEL Trigonometria no triângulo retângulo será Esse vestibular apresentará uma questão
exigirá de seu candidato uma boa resolu- cobrado do candidato, em questões de com situação problema aliada ao cotidiano
ção de questões sobre razão e proporção. geometria. Proporções são essenciais para do candidato. Portanto, razão e proporção
É de extrema importância a fatoração e o resolver questões de equação do 1.º grau. é o tema de maior importância neste livro.
conhecimento de produtos notáveis para
questões sobre funções polinomiais.
Devido à similaridade entre as provas da A Unigranrio apresenta um vestibular com Com questões contextualizadas, esse pro-
Uerj e do Enem, os assuntos abordados questões objetivas, que abordam a trigono- cesso seletivo tem alta incidência de razão
neste livro são essenciais para o candida- metria por completo. Logo, o aluno deve e proporção. O candidato também deverá
to. Por meio de figuras planas, gráficos e estar muito esclarecido sobre esse assunto. resolver questões sobre trigonometria, na
tabela, encontraremos questões muito bem área de Exatas.
contextualizadas.
VOLUME 1
MT COMPETÊNCIA(s)
2
Se θ é um ângulo interno de um triângulo retângulo,
define-se:
medida do cateto oposto a θ
sen θ = ______________________
medida da hipotenusa
Razões inversas
medida da hipotenusa
cossec θ= _______________________
medida do cateto a oposto a θ
medida da hipotenusa
sec θ = ________________________
medida do cateto adjacente a θ
no triângulo retângulo
medida do cateto oposto a θ
A trigonometria no triângulo retângulo é a base para a resolução de exercícios de Física nos tópicos de
estudo de forças com e sem atrito no plano inclinado. Decomposição de vetores, inclinação do plano, coe-
ficiente estático, todos, sem exceção, dependem do conhecimento de trigonometria no triângulo retângulo
para as suas resoluções.
Aplicação do conteúdo
1. Calcule o valor de x e y no triângulo retângulo
ABC a seguir:
Ao estudar e medir a topografia do terreno de interesse, os engenheiros civis utilizam instrumentos como o teodolito,
que se baseia na trigonometria do triângulo retângulo para medir as elevações e desníveis do terreno. Observe um
exemplo prático disso:
1. (PUC) Um determinado professor de uma das disciplinas do curso de Engenharia Civil da PUC solicitou como
trabalho prático que um grupo de alunos deveria efetuar a medição da altura da fachada da Biblioteca Central da
PUC usando um teodolito. Para executar o trabalho e determinar a altura, eles colocaram um teodolito a 6 metros
da base da fachada e mediram o ângulo, obtendo 30º, conforme mostra a figura abaixo. Se a luneta do teodolito
está a 1,70 m do solo, qual é, aproximadamente, a altura da fachada da Biblioteca Central da PUC?
30
6 metros
DIAGRAMA DE IDEIAS
HIPOTENUSA
LADO OPOSTO AO
ÂNGULO RETO
CATETO OPOSTO
LADO OPOSTO AO
ÂNGULO
CATETO OPOSTO
SENO =
HIPOTENUSA
CATETO ADJACENTE
CATETO ADJACENTE
LADO PRÓXIMO COSSENO =
HIPOTENUSA
AO ÂNGULO
CATETO OPOSTO
TANGENTE =
CATETO ADJACENTE
VOLUME 1
NOTÁVEIS multiplicação.
Propriedade distributiva
(a + b)c = ac + bc
da multiplicação.
MT COMPETÊNCIA(s)
5
1.1. Quadrado da soma de dois termos
Considere a expressão (x + y)². Ela representa o qua-
drado da soma de dois termos. Aplicando a propriedade
AULAS HABILIDADE(s)
19 e 21 distributiva, obtém-se:
(x + y)² = x² + 2xy + y²
(3 + 5)² = 3² + 2 · 3 · 5 + 5² = 9 + 30 + 25 = 64
1. Produtos notáveis O resultado obtido está correto, pois (3 + 5)² = (8)² = 64.
Alguns produtos são frequentes no cálculo algébrico, como:
Também é possível observar essa relação geometricamen-
te. A partir de um quadrado de lado a, em que são prolon-
Produto da soma pela
(x + y) · (x – y) gados dois lados consecutivos a um comprimento b, de
diferença de dois termos.
modo a obter um quadrado de lado a + b:
Quadrado da soma
(x + y) · (x + y) = (x + y)2 b
de dois termos.
Quadrado da diferença
(x – y) · (x – y) = (x – y)2
de dois termos. a
Propriedade comutativa
a+b=b+a a b
da adição.
É possível, então, calcular a área total (A) de duas maneiras:
Propriedade associativa
a + (b + c) = (a + b) + c 1.ª maneira:
da adição.
Considerando que o quadrado maior possui lados a + b,
0+a=a Elemento neutro da adição.
sua área é dada por A = (a + b)².
Propriedade comutativa
VOLUME 1
ab = ba 2.ª maneira:
da multiplicação.
Somando todas as áreas no interior do quadrado
Propriedade associativa maior, tem-se:
a(bc) = (ab)c
da multiplicação.
A = a² + ab + ab + b² = a² + 2ab + b²
( ) ()
2
§ __
Assim, resulta a seguinte igualdade: 3 3 3 9 3
DIAGRAMA DE IDEIAS
QUADRADO DA SOMA
(x+y)² = x² + 2•x•y + y²
QUADRADO MAIS DUAS VEZES O MAIS QUADRADO
1.º TERMO 2.º TERMO
DO 1.º TERMO 1.º VEZES O 2.º DO 2.º TERMO
QUADRADO DA DIFERENÇA
(x-y)² = x² - 2•x•y + y²
QUADRADO MENOS DUAS VEZES O MAIS QUADRADO
1.º TERMO 2.º TERMO
DO 1.º TERMO 1.º VEZES O 2.º DO 2.º TERMO
VOLUME 1
MT COMPETÊNCIA(s)
5
A área do retângulo maior pode ser calculada por:
Aretângulo maior = base × altura = a · (x + y)
(
a b + ____
a b + __ )
ab = Então, y3 – y2 + y – 1 = (y – 1)(y2 + 1).
2 3 3 4
a²b³ + a³b4 + ab = ab ____
ab ab ab
4. ax + ay – x – y
= ab(ab² + a²b³ + 1)
Tem-se:
ax + ay – x – y = a (x + y) – 1· (x + y)
1.2. Agrupamento 1.º grupo 2.º grupo
( )
2
11a
2
____ a2 + 2ab + b2 = (a + b)2
4
ou
( )
2
6xy2 a2 – 2ab + b2 = (a – b)2
____
5
4. (7x + 3y)2 – 16a2 =
Modelos
(4a)2
Verifique se os trinômios a seguir são quadrados perfeitos
= [(7x + 3y) + 4a] · [(7x + 3y) – 4a] =
e, caso sejam, fatore-os.
= (7x + 3y + 4a) · (7x + 3y – 4a) 1. x² + 4x + 4
5. (3a + 2b)2 – (3a – 2b)2 = Escrevendo o primeiro e o terceiro como quadrados, tem-se:
= [(3a + 2b) + (3a – 2b)] · [(3a + 2b)
– (3a – 2b)] = [6a][4b] = 24ab
2. 4x² + 4x + 25
2. Trinômio quadrado perfeito Escrevendo o primeiro e o terceiro como quadrados, tem-se:
Um monômio é quadrado perfeito, assim como os núme-
ros quadrados perfeitos, quando ele é igual ao quadrado
de outro monômio. Dessa forma, todo monômio quadra-
do perfeito, não nulo, tem expoentes pares.
São exemplos de monômios quadrados perfeitos:
__
1 x8 = __ ( )
1 x4 e 5x² = (x√ Como 20x ≠ 4x, o trinômio não é quadrado perfeito.
2
9m4x² = (3m²x)², ___ 5 )²
16 4
3. 4x² – 16x + 16
Já o monômio 25x3 não é monômio quadrado perfeito,
Escrevendo o primeiro e o terceiro como quadrados, tem-se:
uma vez que o expoente da variável não é par.
VOLUME 1
–b ± d XXXXXXX
b2 –(–3) ± d XX
– 4ac = _________ 1 3 ± 1
1. Fatore o trinômio x² – 5x + 6, sabendo que suas raízes x = ____________
= _____
2a 2(1) 2
são x1 = 2 e x2 = 3.
3 +
x1 = _____ 1=2
2
Resolução:
Como as raízes são conhecidas e se sabe que o coeficiente 3 –
x2 = ____ 1=1
2
dominante é 1, tem-se: Portanto, x² – 3x + 2 = (x – 2)(x – 1).
x² – 5x + 6 = a(x – x1) · (x – x2) = Substituindo tem-se:
(x – 2) (x – 1)
x – 3x +
2 = ___________
2
= 1(x – 2)(x – 3) = (x – 2)(x – 3) _________ = x – 2
x–1 x–1
VOLUME 1
VOLUME 1
MT COMPETÊNCIA(s)
5
Z+ = N = {x [ Z | x ù 0} = {0, 1, 2, 3, ...}
4. Conjunto Z–* dos números inteiros negativos não nulos:
Z–* = {x [ Z | x < 0} = {–1, –2, –3, ...}
AULAS HABILIDADE(s)
1, 3, 4 e 5
5. Conjunto Z– dos números inteiros não positivos:
São chamados de números inteiros, ou simplesmente intei- § 0 não é divisor de 2, pois não existe número inteiro c,
ros, os números ..., –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3,..., cujo conjunto é de forma que 0 · c = 2
representado pela letra maiúscula Z. § –6 é divisor de 18, pois (–6) · (–3) = 18
Z = {..., –3, –2, –1, 0, 1, 2, 3, ...}.
Note que:
O conjunto dos números inteiros contém o conjunto dos
§ 0 não é divisor de nenhum número.
números naturais.
VOLUME 1
1. Conjunto Z* dos números inteiros não nulos: § 1 é divisor de qualquer número inteiro.
Z* = {x [ Z | x i 0} = {..., –3, –2, –1, 1, 2, 3, ...} § Todo número é um divisor de si mesmo.
D(p) = {-p,-1,1,p}
Nota:
É possível afirmar que um número primo é um número que
possui apenas como divisores os números 1, –1, o oposto 2,1 = 2,10 = 2,100 = 2,1000 = ... é um decimal exato.
e ele próprio. Como foi provado por Euclides, o conjunto
dos números primos é infinito. Observe, a seguir, alguns
números primos em ordem crescente:
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53,
3.3. Qualquer fração de numerador
59, 61,... inteiro e denominador inteiro não nulo
Note que: Modelos:
§ O número 1 não é um número primo. 1
§ – __
4
§ O número 2 é o único número primo par.
3
§ ___
19
3. Números racionais (Q) 2122
§ ____
990
São chamados de números racionais os números que podem
ser expressos na forma __ a , onde a e b são inteiros, e b i 0.
b 3.4 Qualquer decimal periódico
Ou seja, são racionais os números que são razões (quocien-
tes) de dois números inteiros. Simbolicamente, representa-se (numerais formados por infinitos
o conjunto dos números racionais (Q) dessa forma: algarismos decimais que se
Q = x = __ a | a [ Z e b [ Z*
{ } repetem periodicamente)
b
São, portanto, números racionais: Modelos:
3
3 ou 0,3 = __
§ 0,333... = __ (período = 3)
3.1. Qualquer número inteiro. 9 9
§ –0,313131... = – ___ 31 ou – 0,31 = – ___ 31 (período = 31)
99 99
Modelos
25
§ 4,1666... = 4,16= ___
(período = 6)
0
§ 0 = __ 6
1
2
§ 2 = __ 4. Dízima periódica
1
VOLUME 1
§ Os números 10x = 3,33333... e x = 0,3333... Subtraindo membro a membro essas duas igualdades, as
têm a mesma parte decimal. partes decimais se anulam e resulta:
10m · 10nx – 10mx = IAP – IA ä
Subtraindo x e 10x, as partes decimais anulam-se e ä10m x (10n – 1) = IAP – IA ä
VOLUME 1
resulta:
3
10x – x = 3 – 0 ä 9x = 3 [ x = __
9 zeros
Dessa forma, é possível utilizar a seguinte regra prática
para obtenção da fração geratriz de uma dízima periódica:
IAP – IA
___________
I, APPPP... =
99...9 00...0
n algarismos m algarismos Além do conjunto dos números naturais (N) e dos conjun-
tos dos números inteiros (Z), também são subconjuntos
em que m é a quantidade de algarismos de A e n, a de P.
especiais do conjunto dos números racionais (Q):
Modelos
1. Conjunto dos números racionais não nulos:
§ 0,23666...
Q* = {x [ Q | x i 0}
Observe que P = 6 tem um algarismo e A = 23 tem dois al-
garismos. Assim, o denominador da fração geratriz terá um 2. Conjunto dos números racionais não negativos:
algarismo 9 e dois algarismo 0, enquanto o numerador será
Q+ = {x [ Q | x ù 0}
IAP – IA = 0236 – 023. Daí:
Modelo
Nota
Alguns autores usam a notação = (R – Q) = {irracionais}
para representar o conjunto dos números irracionais.
P4: O resultado do quociente de dois números racionais, sen-
do o divisor diferente de zero, é igual a um número racional.
Também é possível visualizar o conjunto dos números reais e
Modelo seus principais subconjuntos por meio do quadro sinóptico:
7. Números
__
irracionais (R - Q)
Números como √ 2 = 1,4142135..., cuja representação de-
Também merecem destaque os seguintes subconjuntos de R:
cimal é infinita e não periódica, são chamados de núme-
ros irracionais, ou seja, não racionais e, sendo assim, não § R* = {x [ R | x i 0} ä conjunto dos números reais
inteiros nem razão de dois inteiros, mas podem representar não nulos
medidas no mundo real, como a medida da diagonal do
quadrado de lado igual a 1, por exemplo. § R+ = {x [ R | x ù 0} ä conjunto dos números reais
não negativos
Observe outros exemplos de números irracionais:
§ R+* = {x [ R | x > 0} ä conjunto dos números reais
§ 0,1234567891011...
positivos
§ 1,01002000300004000005...
§ R– = {x [ R | x < 0} ä conjunto dos números reais
__
§ √3 = 1,7320508 não positivos
8. Conjunto dos números reais (R) P1: Se o__número √n a , com n [ N* e a [ N, não é inteiro,
então √n a é irracional.
O conjunto dos números reais () resulta da união dos
§ d XX
2 [ (R – Q)
números racionais com os números irracionais. Utilizando
diagramas, é possível representar essa união assim: § 3dXX
3 [ (R – Q)
§ 5dXX
8 [ (R – Q)
§ 4dXX
1 Ó (R – Q), pois 4dXX
1 = 1 [ Q
§ 3dXXX
27 Ó (R – Q), pois 3dXXX
27 = 3 [ Q
§ 9dXX
0 Ó (R – Q), pois 9dXX
0 = 0 [ Q
VOLUME 1
§ 1 – 3,14159265... = – 2,14159265...
Racional Irracional Irracional
DIAGRAMA DE IDEIAS
REAIS ( )
RACIONAIS( ) IRRACIONAIS
( - )
INTEIROS
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
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____________________________________________________________
____________________________________________________________
VOLUME 1
____________________________________________________________
____________________________________________________________
GEOMETRIA
PLANA
LIVRO
TEÓRICO
INCIDÊNCIA DO TEMA NAS PRINCIPAIS PROVAS
Todos os conteúdos são essenciais para Geometria plana será cobrada neste vesti- A Vunesp abordará o candidato com
este vestibular, pois ele exigirá uma reso- bular associada a outros conceitos mate- questões de nível médio, mas buscando a
lução da geometria plana aliada a uma máticos. Por ser introdutório, o candidato resolução de uma situação problema. Os
situação do nosso cotidiano. O candidato deve absorver o conhecimento das aulas. conteúdos serão cobrados também em
deve levar este livro como base para as questões de dinâmica, por exemplo.
próximas aulas.
Nesse processo seletivo, as questões de ge- Apresenta questões de geometria plana Por ser um vestibular tradicional, encon- Apresenta alta incidência de questões de
ometria plana estarão ligadas a situações com nível médio de dificuldade e sempre tramos questões com elevado grau de geometria plana associadas à geometria
do cotidiano do candidato. A interpreta- conectadas a problemas cotidianos. A fa- dificuldade e em grande quantidade. Com espacial, geometria analítica e trigono-
ção do texto deve ser proeminente nesse culdade do ABC utiliza outros conceitos da questões abstratas, o candidato realizará metria.
vestibular. Matemática aos seus problemas. construções geométricas.
Essa prova abordará uma questão de ge- É um vestibular tradicional que aborda to- Nesse processo seletivo, encontraremos
ometria plana. dos os temas deste livro. Geometria plana questões de geometria espacial que trazem
terá alta incidência, associada à geometria conceitos da geometria plana. Assim, o
espacial e analítica. candidato deve possuir conhecimento de
todos os itens deste livro para dar continui-
dade aos próximos.
Os tópicos abordados neste livro serão Geometria plana estará no vestibular da Geometria plana será cobrada nesse ves-
base para as questões da Uerj. A geometria Unigranrio, com questões de nível médio. tibular associada a outros conceitos mate-
plana, como um todo, tem alta incidência Por este livro ser introdutório, todos os máticos, como trigonometria.
neste vestibular, com questões que envol- temas são importantes para a realização
vem situações problemas. desse processo seletivo.
VOLUME 1
MT
em um plano.
P
AULAS HABILIDADE(s)
6, 7, 8 e 9
1E2
§ Dois pontos distintos determinam uma única
reta que os contém. Observe os pontos A e‹___
B.› A
reta determinada por eles é escrita como AB .
1.Postulados e teoremas
1.1 Conceitos primitivos A
Conceitos primitivos, entes primitivos ou entes geométricos
são as figuras ponto, reta e plano. Eles não possuem
definição. Suas representações são:
§ Três pontos distintos não colineares determi-
nam um único plano que os contém.
A B C
r
P
Como é possível observar na figura, os pontos A, B e C são
colineares, pois A [ r, B [ r e C [ r.
Q R
Q
Os segmentos QP
e PR
são adjacentes;
3. Segmentos de reta P é o único ponto comum.
e definições
3.6. Segmentos de reta congruentes
3.1. Segmento de reta
___
Dois segmentos de reta AB serão congruentes
e CD
‹ › quando possuírem o mesmo comprimento, na mesma
Considerando uma reta AB , o segmento de reta AB
éa
unidade de medida.
parte limitada entre os pontos A e B.
P
P
VOLUME 1
O B
A
C
O AÔB BÔC
OB
A
B
O B
D A
O
r
0
VOLUME 1
C B
É possível concluir que qualquer ângulo a, medido em ra-
diano, recebe a seguinte definição: AÔB CÔD
^ ^
a = _ Lr rad Logo: AO B > CO D.
O B
P
r
VOLUME 1
A O C
s
AÔB BÔC
AÔB BÔC
AÔB BÔC
§ Ângulos alternos: r
1 e 7, 2 e 8, 3 e 5, 4 e 6.
§ Ângulos correspondentes: s
1 e 5, 2 e 6, 3 e 7, 4 e 8.
§ Ângulos colaterais:
1 e 8, 2 e 7, 3 e 6, 4 e 5.
Além dessa classificação, em relação aos ângulos alternos
e colaterais tem-se: t
§ Ângulos alternos internos: r
3 e 5, 4 e 6.
t s
s
t
t
s
r
s 4.15. Consequências
Como os ângulos alternos (internos e externos) são
congruentes, os ângulos correspondentes também
são congruentes, assim como os ângulos colaterais
t são suplementares:
t t
r
r r
VOLUME 1
s
s s
x x
a x b
x
b
Agora, como os ângulos x e 20° + x são suplementares,
tem-se:
Se a e b são paralelas, calcule o valor, em graus, x + 20° + x = 180°
de x. 2x = 160°
Resolução: x = 80°
Como a e b são paralelas, tem-se que ângulos correspon-
dentes são congruentes; assim, é possível reescrever o ân-
gulo 20° + x na reta b:
DIAGRAMA DE IDEIAS
PONTO
ENTENDER PRIMEIRO OS ENTENDER O
RETA
CONCEITOS PRIMITIVOS “MATEMATIQUÊS”
PLANO
C B
MT
A
COMPETÊNCIA(s)
2
AULAS HABILIDADE(s)
6, 7, 8 e 9
3E4 B C
1. Triângulos
Um triângulo é uma figura geométrica formada a partir
de três segmentos de reta cujas extremidades são três pon- B C
tos distintos e não colineares. Na figura acima, o lado BC é chamado de base, e os ângu-
A los relativos aos vértices B e C são denominados ângulos
da base, que são congruentes.
B
C
É possível classificar os triângulos em relação às medidas Os ângulos relativos aos vértices A e C são complementares.
dos lados ou quanto aos seus ângulos internos.
B C
B C
Resolução:
Logo:
B C
Aplicação do conteúdo
2x
1. Calcule o valor de x sabendo que o triângulo DABC B C D E
é isósceles de base BC
e o ângulo interno relativo ao
vértice C vale 35°. Resolução:
C O triângulo ABC é equilátero, portanto seus ângulos
^
in-
ternos medem 60°. Sabendo disso, o ângulo AC D mede
120° (suplementar de 60°).
^ ^
O triângulo ACD é isósceles; então, fazendo CA D=CD A=y,
tem-se:
120° + y + y = 180°
2y = 60°
y = 30°
X
^
B A O ângulo AD E é externo relativo ao triângulo ACD, logo:
^
AD E = 30° + 120°
^
Resolução: AD E = 150°
^ ^
Como o triângulo é isósceles, C = B = 35°, assim, pelo Finalmente, somando os ângulos internos do triângulo ADE:
teorema do ângulo externo: x + 2x + 150° = 180°
3x = 180° – 150°
x = 35° + 35° = 70°
3x = 30°
2. Calcule o valor de x sabendo que o triângulo DABC é
x = 10°
isósceles de base BC
.
2.3. Teorema da soma dos ângulos externos
B
Considere o triângulo DABC e seus ângulos externos ae,
y be e ge.
X
VOLUME 1
C A
Resolução:
^ ^
B
Como o triângulo é isósceles de base BC
, tem-se B = C = y. C
1
C
VOLUME 1
r C1 C2
Tangentes
d = r1 + r2
externas
P
X O X
C1
Internas
C2
concêntri- d=0 B
cas
E
G
C1 C2
Externas d > r1 + r2
F
Notas
1. No caso de as circunferências serem tangen-
tes, os centros e os pontos de tangência serão
Propriedade
sempre colineares. Se um ângulo central e um ângulo inscrito em uma mesma
2. Quando as circunferências são concêntricas, satis- circunferência têm o mesmo arco correspondente, então a
fazem a condição d < r1 – r2, pois perfazem um caso medida do ângulo central equivale ao dobro da medida do
particular de circunferências internas. ângulo inscrito.
Considere três situações:
A
4. Ângulos na circunferência y
O
B
O
VOLUME 1
x B
A
A y
D
C
Observe que, dessa propriedade, conclui-se que, para um C
mesmo arco BC, não importa a posição do ponto A nos três ^
Agora, pode-se calcular a medida do ângulo CO D :
x , pois todos eles “enxer-
casos, o valor de y é o mesmo __ () ^ ^
2
CO D + 30°+ 40° = 180° à CO D = 110°
gam” o mesmo arco. Ou seja, qualquer ângulo inscrito que
determine o mesmo arco terá o mesmo valor: ^
Como CO D e a são opostos pelo vértice O, resulta:
N
x
a = 110°
P
O x
4.3. Ângulo de segmento
x B
É um ângulo que tem como vértice um ponto da circunferên-
M x
cia, um lado secante à circunferência e outro tangente a ela.
A
^
Na figura anterior, se AO B é um ângulo
^ ^
central
^
de medida
x, todos os ângulos inscritos AMB, AN B e AP B possuem a
mesma medida: __ x .
2 O B
^
Em consequência, se um ângulo central AO B descreve um
arco de 180°, onde AB é o diâmetro, ao tomar um ponto P
qualquer na circunferência,
^
o triângulo ABP será retângulo,
pois o ângulo AP B será reto (180°/2 = 90°):
t
P
A
Propriedade
A medida do ângulo de segmento é metade da medida
Aplicação do conteúdo angular do arco determinado na circunferência por um
1. Calcule o ângulo a na circunferência abaixo: de seus lados.
B
A
O
O B
D a
VOLUME 1
C
Resolução:
^ ^ a
Note que os ângulos AD C e AB C determinam o mesmo t
arco AC. Portanto, possuem o mesmo valor. A
Modelos
1. Em 4 partes de 90°
2. Em 5 partes de 72°
VOLUME 1
ÂNGULOS EM UM TRIÂNGULO
+ + = 180°
SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS
ALTERNOS
INTERNOS
AB ___
TALES ___ EF .
=
segmentos proporcionais se existe a proporção
CD GH
E DA BISSETRIZ
MT
INTERNA Aplicação do conteúdo
COMPETÊNCIA(s)
1. Considere os segmentos AB
, CD
, EF
e GH
repre-
2e3 sentados abaixo:
AULAS HABILIDADE(s)
6, 7, 8, 9 e 14
A B
5E6 C D
E F
G H
—— ——
Será verificado se AB
e CD são segmentos proporcionais
— ——
aos segmentos EF
e GH
.
Calculando as razões entre eles, tem-se:
AB = ___
5 = __ EF = ___
1 e ___ 20 = __
2
P Q ___
GH 40 8 CD 10 1
R S
AB ___ EF ; então, AB
T U ___
i , GH
, EF
e CD
, nessa ordem, não são
GH CD
segmentos proporcionais.
V X
2. Considere dois segmentos adjacentes e consecutivos
AB e BC
, sendo que AB mede 12, e BC
mede 8. Dado
outro par de segmentos adjacentes e consecutivos PQ
Calculando a razão entre os segmentos PQ
e RS
, e a razão e QR
, com PQ
medindo 4, quanto deve ser a medida do
entre TU
e V X, obtém-se: segmento QR de modo que os segmentos AB
, BC
, PQ
e
QR sejam proporcionais?
PQ __3 __1
___
= = A B C
RS 9 3 x
TU
___ 2 = __
= __ 1 P Q R
VX 6 3
Resolução:
PQ =
Note que: k = ___
TU
___ 1 .
= __ Para que AB
, BC
, PQ
e QR
sejam segmentos proporcionais,
RS VX 3
Quando há uma igualdade entre razões, afirma-se que há é preciso ter:
uma proporção entre as medidas dos segmentos. Dessa
VOLUME 1
AB ___ PQ
forma, os segmentos PQ
e RS
são proporcionais aos seg- ___
=
BC QR
mentos TU
e V X. Assim:
Assim, os segmentos PQ
, RS
, TU
e VX
, nessa ordem, são
12 = __
___ 32 = __
4 ⇒ 12x = 32 ⇒ x = ___ 8
segmentos proporcionais. 8 x 12 3
VIVENCIANDO
Assim como a natureza, a arte e as construções realizadas pelo homem estão repletas de razões proporcionais para
garantir a harmonia visual. Observe um exemplo:
(Fepar) O retângulo áureo é uma forma de grande apelo estético e das mais utilizadas na arquitetura antiga e mod-
erna (as pirâmides e o Partenon, por exemplo, têm as dimensões frontais do retângulo áureo). A proporção áurea
também é recorrente em outras obras de arte; é comum sua utilização em pinturas renascentistas, como as do mestre
Giotto e as de Leonardo da Vinci.
Phi, como é denominado o número de ouro, está vinculado à lógica da natureza (nas constelações, nas estruturas
biológicas) e pode ser verificado no homem (o tamanho das falanges dos dedos, por exemplo). Justamente por ser
encontrado em estruturas naturais, o número de ouro ganhou status de “ideal”, tornando-se tema de pesquisadores,
artistas e escritores. O fato de ser expresso em matemática é que o torna fascinante.
Matematicamente falando, a proporção áurea é uma constante real algébrica irracional obtida quando dividimos
uma reta em dois segmentos, de forma que o segmento mais longo, dividido pelo segmento menor, dê um número
igual ao da reta completa dividida pelo segmento mais longo.
c
2.2. Reta transversal t
Se uma reta intercepta uma das retas do feixe de retas
paralelas, necessariamente intersecta as demais. Essa
Essa parte do conteúdo da geometria plana está intimamente relacionada à parte histórica da Grécia Antiga. Os mate-
máticos gregos estavam no auge de suas descobertas enquanto a cultura grega florescia e se expandia. Fique ligado nas
VOLUME 1
questões de Grécia Antiga que relacionam sua arquitetura com a matemática. Razões proporcionais e, principalmente, a
razão áurea são temas frequentes nos vestibulares.
B m D n C
B D C Aplicação do conteúdo
Assim, BÂD = DÂC = x. 1. No triângulo ABC
^a seguir, o segmento AP
é bissetriz
interna do ângulo A . Encontre o valor de x.
Considere agora uma reta r paralela a AD
passando pelo
vértice C. A
A
x x
x
B C
P
B D C
Como o segmento BC mede 9, resulta que PC
= 9 – x. Pelo
até interceptar a reta r.
Prolongando o lado AB
teorema da bissetriz interna, tem-se:
r
E ___
AB AC ___
= 4x = ____
⇒ __ 12 ⇒ 4(9 – x) = 12x ⇒
BP PC 9–x
9
⇒ 36 – 4x = 12x à 16x = 36 à x = __
4
2. Considere o retângulo PQST semelhante ao retângulo
RSTU. Sabendo que o triângulo não é isósceles, avalie
A as afirmativas.
x x
Considere ϕ = a__
b
Q
B D C a
a
P
AB ___ AE .
Pelo teorema de Tales, pode-se escrever: ___
= R
BD DC
b
No entanto, segue que:
^ ^ S
DA C = AC E = x (alternos internos) b U
^ ^
b a
BA D = AE C = x (correspondentes)
T
Dessa forma, o triângulo ACE é isóceles, com AC = AE . ( ) Em razão da semelhança entre os dois retângulos, é
Sendo assim, tem-se a seguinte proporção no triângulo: possível afirmar que a2 – ab – b2 = 0.
( ) A razão entre a área do quadrado PQRU e a área do
AB AC
___
___
= retângulo RSTU é ϕ.
BD DC
( ) Em razão da semelhança entre os dois retângulos, é
VOLUME 1
∆= (–1)2 – 4 · 1 · (–1) = 5
__ __ __
(V) Tem-se:
1 ±
√
5 → ______ √ √5
SPQRU a2 __a ϕ = ______ 1 +
5 ou ______
1 –
____ 2 2 2
= __
= = ϕ __ __
SRSTU ab b
√ 2 · (1 + √
5 )
1 –
__ a = ______ 5 → __ b = ______
2 __ __________
a 1 – √ 5 = –4 →
(V) Utilizando-se a relação encontrada no primeiro b 2
__ __
item, tem-se: (√5 – 1) (√5 –1)
→ __a b = _______ a
→ b = ________
2 2
a – ab – b2= __ a2 – __
02 → __ ab2 – __
b2 = 0 → __
a2 – __ a – 1 = 0 →
2 2 2 2
_________
b 2
b b b b b b Portanto: V – V – V – F – V.
ϕ2 - ϕ – 1 = 0
b b
conforme calculado no item anterior.
DIAGRAMA DE IDEIAS
EXEMPLO: 4 MEDIDAS
RAZÃO PROPORCIONAL PQ = 3 CM
RS = 9 CM
TU = 2 CM
VX = 6 CM
DIVISÃO EQUIVALENTE
SÃO SEGMENTOS
PROPORCIONAIS
3 = 2 1 = 1
9 6 3 3
1) RETAS PARALELAS
LEMBRAR-SE DO 2) CORTADAS POR DUAS TRANSVERSAIS
TEOREMA DE TALES 3) SEGMENTOS DAS DUAS RETAS
TRANSVERSAIS SÃO PROPORCIONAIS
R S
A P
B Q
C R
VOLUME 1
MT
A A
COMPETÊNCIA(s) AM GM
G G
2
AM GM
B C B C
M M
AULAS HABILIDADE(s)
6, 7, 8 e 9
7E8
2. Bissetriz
Bissetriz é o segmento com uma extremidade em um
vértice que divide o ângulo interno formado por ele em
dois ângulos congruentes:
A
1. Mediana
B C
Mediana é o segmento que contém um dos vértices e o
Na figura acima, o segmento BS
é a bissetriz interna re-
^
ponto médio do lado oposto: lativa ao ângulo AB C, pois determina nesse ângulo dois
A ângulos congruentes. Todo triângulo possui três bissetrizes
que se encontram em um ponto denominado incentro,
simbolizado na figura abaixo pela letra I:
A
B C I
M
Na figura acima, o segmento AM
é a mediana relativa ao B C
lado BC
, pois BM
= CM
.
O incentro determina o centro da circunferência inscrita
Todo triângulo possui três medianas que se encontram em ao triângulo:
um ponto denominado baricentro, simbolizado na figura A
abaixo pela letra G: O centro da circunferência inscrita ao
triângulo ABC coincide com seu incentro.
A
I
MAB MAC
G B C
BG
= 2GMAC
3. Altura
CG
= 2GMAB
Altura é o segmento cuja extremidade é um vértice do tri-
Assim, conclui-se que é possível dividir a mediana pelo ba- ângulo e que é perpendicular ao seu lado oposto (ou do
ricentro das seguintes formas equivalentes: prolongamento dele):
s
C
B C
t
B C
H
O circuncentro de um triângulo é o centro da circunferência
O segmento AH
é a altura relativa ao lado BC
, pois AH
é
circunscrita a ele:
perpendicular a BC
. A
r
Quando o triângulo é obtusângulo, a intersecção de duas O centro da circunferência
circunscrita ao triângulo
das alturas se dá com o prolongamento dos lados: s
ABC coincide com seu
A circuncentro. C
B C
t
C
B
Aplicação do conteúdo
Observe que não há perpendicular relativa ao lado BC
que
encontre o vértice A, internamente ao triângulo, portanto 1. Determine os raios das circunferências inscrita e cir-
deve-se prolongar o lado BC
. cunscrita a um triângulo equilátero de lado a.
h a a R h a
H
r h
B C a
Mediatriz é qualquer segmento de reta perpendicular a um Como a altura coincide com a mediana relativa a uma
lado do triângulo e que passa por seu ponto médio. mesma base, segue que o baricentro divide a altura em
dois segmentos, sendo que o maior corresponde também
A ao raio R da circunferência circunscrita ao triângulo, e o
r
segmento menor corresponde ao raio r da circunferência
inscrita ao triângulo. Assim:
d
XX dXX
3 = a ___
2 h = __
R = __ 2 a ___ 3
3 3 2 3
B C Portanto, é possível dizer que, em um triângulo equilátero,
M
se R é o raio da circunferência circunscrita, e r o raio da
circunferência inscrita ao triângulo, segue que:
A reta r é a mediatriz do triângulo relativa ao lado BC,
pois
VOLUME 1
, e M é o ponto médio desse lado.
é perpendicular a BC R = 2r
Todo triângulo possui três mediatrizes que se encontram 2. No triângulo ABC a seguir, o ponto I é o incentro
em um ponto denominado circuncentro, simbolizado na do triângulo. Calcule a distância do ponto I até o lado
figura a seguir pela letra C: ABdo triângulo.
A P C
Resolução:
DIAGRAMA DE IDEIAS
SEGMENTO DE RETA
PROPRIEDADES CONSTRUÇÃO
CARACTERÍSTICO
ENCONTRO DAS
MEDIANA MEDIANAS GERA MAB MAC
G
O BARICENTRO
B C
MBC
A O CENTRO DA
CIRCUNFERÊNCIA
INSCRITA AO
ENCONTRO DAS TRIÂNGULO ABC
BISSETRIZ BISSETRIZES GERA COINCIDE COM
SEU INCENTRO
O INCENTRO
B C
ENCONTRO DAS
ALTURA ALTURAS GERA O
ORTOCENTRO H
B C
O CENTRO DA
CIRCUNFERÊNCIA
CIRCUNSCRITA
AO TRIÂNGULO
ABC COINCIDE r A
ENCONTRO DAS COM SEU
CIRCUNCENTRO s
MEDIATRIZ MEDIATRIZES GERA
VOLUME 1
O CIRCUNCENTRO. C
B C
t