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Faculdade de Ciências Jurídica e Sociais

Curso de Direito

Análises comparativa das obrigações no período Justiniano(530-565)

Sebastião João Paulo


Número de matrícula: 35202

Resumo

Este artigo tem como objectivo analisar, comparativamente, a influência da reforma


legislativa dirigida pelo imperador Justiniano precisamente na formação e desenvolvimento
do direito das obrigações. Assim, a partir de uma retomada dos principais factos históricos e
de uma análise, principalmente, do conteúdo do Corpus Iuris Civilis, partindo dos institutos,
digesto( Pandectas), códigos e as novelas.

Palavras-chave: Justiniano; Corpus Iuris Civilis; comparação; obrigação.

Lista de abreviaturas
Art.° – Artigo
CC – Código Civil

Sumário: Introdução; Breve história (vida e obra de justiniano); Análises comparativa dos institutas,
digesto entre Código Civil vigente, referente às obrigações( Noções, fontes, garantias e obrigações
que nascem de um delito); Contrato de compra e venda( Noções e elemento constitutivo); Conclusão.
Introdução

O Direito não é fruto de um acontecimento histórico pontual, mas resultado de uma


constante evolução. Por isso, não é incomum encontrarmos institutos jurídicos
contemporâneos em legislações antigas, ainda que em uma versão bastante primitiva.

Dentre os sistemas jurídicos disseminados pelo mundo, pode-se dizer sem sombra de dúvidas
que o romano-germânico é o que teve maior influência na formação dos ordenamentos jurídicos.
Angola, furto da colonização Portuguesa, é fortemente influenciado pelo Direito Romano.

Destarte, este trabalho busca não só retomar os principais acontecimentos no período do


Imperador Justiniano, mas também analisar comparativamente a sua obra frente a visão atual, na
tentativa de identificar pontos em comum que demonstrem a influência do direito romano era
Justiniano na formação das obrigações.
1.Breve história ( Vida e Obra de Justiniano)

Justiniano (Flávio Pedro Sabácio Justiniano) foi imperador bizantino desde 1 de agosto de 527
até o seu falecimento. Tendo nascido em Constantinopla em 11 de maio de 483 e morrido em 14 de
novembro de 565, sucedeu seu tio Justino I no trono, após ter sido nomeado cônsul. Foi casado com
Teodora, mulher de vida desregrada e de origem humilde. Era um imperador ambicioso, pois
pretendia resgatar o momento de maior esplendor de Roma, ao implementar um projeto de expansão
e unificação territorial.

Ficou marcado também pelo seu autoritarismo. Seu governo é caracterizado pela cobrança de
altos impostos, fortalecendo bastante a desigualdade entre pobres e ricos, tão marcante no período em
que governou. Ademais, é descrito como um governo autocrático e burocrático. A primeira
característica advém da superioridade do imperador que ficava no topo tanto político quanto religioso.
Já a segunda característica em razão da enorme quantidade de funcionários públicos de que dispunha.

Justiniano, com seu projeto de unificação e expansão do império bizantino, via a necessidade
de criar uma legislação capaz de atender às demandas e litígios vivenciados à época. Para isso,
redigiu, compilou e explicou inúmeras normas e jurisprudência em obra que foi designada como
Corpus Iuris Civilis pelo romanista francês Dionísio Godofredo em 1583.

A obra está dividida em quatro partes, nomeadamente:

1. Código.

2. Digesto, dito também de Pandectas, em grego;

3. Institutas;

4. Novelas.

É uma revolução no âmbito jurídico, pois organizou de forma sistemática a legislação e a


jurisprudência romana da época, sendo uma das estruturas para o Direito Civil moderno. Assim,
vejamos cada uma delas separadamente.

1) Código

Segundo José E. F. Andrade Martins(2012), “dada a desorganização da legislação vigente à


época e a necessidade de preservar as normas de direito romano, Justiniano convoca uma comissão
de dez membros para compilar as constituições imperiais vigentes. O trabalho foi encerrado em dois
anos, com a publicação do Nouus Iustinianus Codex (Novo Código de Justiniano) com a constituição
Summa rei publicae em 7 de abril de 529. Mesmo com todo o trabalho, este Código teve vida curta,
pois com a publicação do Digesto, muitas contradições surgiram e as normas tiveram que ser
revisadas. Por isso, já no ano de 534, foi editado Código Novo.

2) Digesto

Digesto, do latim digere, significa “pôr em ordem”, dito támbem em grego Pandectae,
organizado pela segunda comissão que traduziu na doutrina e nas decisões dos antigos jurisconsultos,
principalmente Ulpiano, Paulo, Papiniano, Gaio e Modestino. O Digesto era composto de cinquenta
livros, agrupados pelo próprio Justiniano por matéria em sete partes a citar:

I. Livros primeiro a quarto, sobre os princípios gerais de direito e sobre a jurisdição;

II. Livros quinto a undécimo, sobre a doutrina geral da ação, a proteção jurídica da
propriedade e sobre outros direitos reais;

III. Livros duodécimo a décimo nono, sobre obrigações e contratos;

IV. Livros vigésimo a vigésimo sétimo, sobre outros institutos das obrigações e sobre
relações jurídicas de família;

V. Livros vigésimo oitavo a trigésimo sexto, sobre heranças, legados e fideicomissos;

VI. Livros trigésimo sétimo a quadragésimo quarto, sobre sucessão pretoriana,


múltiplos institutos sobre direitos reais, posse e obrigações;

VII. Os últimos seis livros, sobre stipulatio e institutos conexos, direito penal,
apellatio e direito municipal. (SANCHOTENE, 2009, p. 9)

3) Institutas

Justiniano, após a elaboração do Digesto, selecionou os compiladores Triboniano, Doroteu e


Teófilo para organizar um manual introdutório às normas inclusas no Digesto. As Institutas foram
publicadas um mês antes do Digesto, em 21 de novembro de 533, para que fosse possível o estudo
prévio das normas que em breve entrariam em vigor. Entrou em vigor no mesmo dia do Digesto, ou
seja, 30 de dezembro de 533.

Sendo destinada ao ensino, as Institutas têm como característica o ponto de vista


teórico, expondo noções gerais, definições e classificações dos dispositivos presentes no Digesto.

4.Novelas (ou Autênticas, Plácida, Novellae)

Após o término das compilações, ou seja, da elaboração do Codex, do Digesto e das Institutas,
houve a reserva para que Justiniano pudesse editar novas leis. Utilizando-se dessa faculdade,
Justiniano realizou diversas modificações na legislação, as quais não foram diretamente incorporadas
ao Corpus Iuris Civilis, pois o governante veio a falecer antes que fosse possível realizá-la.

Assim, particulares resolveram realizar este objectivo, reunindo toda a legislação editada por
Justiniano após a elaboração do Codex, do Digesto e das Institutas e transformá-la num quarto
volume, as Novelas. Tem-se notícia de três grandes compilações feitas por particulares: o Epítome do
professor Juliano, o Authenticum e outra do tempo de Tibério II. Estas são, portanto, constituídas de
constituições imperiais, que apresentam prefácio, capítulos e epílogo.

2.Análises comparativa dos Institutas, Digesto entre Código Civil vigente, referente as
obrigações.

2.1 Noções de obrigação

Antes de mais, a palavra "obrigação" tem origem latina e reflete uma relação de ligação, um
vínculo entre coisas ou pessoas. Nas Institutas de Justiniano encontramos a definição de obrigação
como um vinculum, ou seja, um vínculo entre duas pessoas, podendo uma coagir a outra a pagar uma
determinada prestação(Baldon,2009).

O jurisconsulto Paulo nos apresenta no Digesto a seguinte definição: "a substância das
obrigações não consiste nisto, a saber, que torne nosso algum corpo ou nossa alguma obrigação, mas
que constranja outrem para connosco a dar, fazer ou prestar algo".

Comparativamente, é esta ideia de obrigações, com devida adaptações, acolhida nos termos
do art. 397º do C.C, como “o vínculo jurídico por virtude do qual uma pessoa fica adstrita para com
outra à realização de uma prestação”. O vínculo jurídico, é definido como o laço que une o devedor
ao credor, obrigando o primeiro a cumprir a obrigação pactuada, e ao mesmo tempo permitindo que
o sujeito activo exerça o direito de coagir o sujeito passivo a praticar o acto, ou seja, ao devedor
corresponde um dever jurídico, ao credor um direito subjetivo específico.

Brinz negou à obligatio o caráter de dever jurídico, salientando que ela não consistia
no dever de realizar uma prestação (dever esse que seria o debitum; Schuld, em
alemão), mas, sim, na responsabilidade (obligatio; Haftung, em alemão) em que se
incorria pelo inadimplemento desse dever; por isso, o objeto da obrigação, em vez de ser
a prestação (isto é, um dar, um fazer ou não fazer algo), seria, primitivamente, o próprio
corpo de devedor, e, mais tarde, o devedor como sujeito de um patrimônio, ou seja,
como pessoa econômica(Alves, 2018). Esta ideia não colheu relevância doutrinamente, sendo que
diante do inadimplemento da obrigação, responde todos os bens do devedor ( art.601 do CC).
2.2 Fontes da obrigação

Referente as fontes, dz-se fonte de obrigação o facto jurídico de onde nasce o vínculo
obrigacional. A fonte tem uma importância especial na vida da obrigação, por virtude da tipicidade
da relação creditória. Enumeração legal – apreciação crítica.

Destarte, a sistematização das fontes das obrigações foi feita, ao longo dos séculos, de
maneiras diversas. no direito romano, são três as principais fontes da obrigação – duas são atribuídas
ao jurisconsulto Gaio, as Institutas e o Libro Secundus Aureorum, e uma a Justiniano, igualmente
denominada Institutas. Gaio, nas Institutas (III,88), refere como fontes das obrigações os contratos e
delitos, sendo o primeiro o acordo de duas ou mais vontades destinados à produção da obrigação e o
segundo, advindo da prática de actos danosos, contrários ao direito, praticados com dolo. Depois veio
as institutas apresentada pelo Justiniano, que acrescenta os quase-contratos e quase-delitos. segundo
Venosa apud Cesar Baldon, "as várias causas de obrigações que não se consideram nem contratos,
nem delitos, foram classificadas sob o título quase contratos, isto é, situações assemelhadas a
contratos. Nesses casos, como não existe o consenso de vontades, característica básica dos contratos,
nem existe a violação da lei, os romanos assemelhavam as situações aos contratos"

Em relação à classificação justinianeia, o desenvolvimento da responsabilidade civil veio


fazer perder o sentido à distinção entre delitos e quase delitos, uma vez que a lei além de ter tornado
atípicos os delitos, a partir de uma cláusula geral( art. 483.° nº 1 do CC) atribui neste âmbito relevância
à prática de facto com dolo ou negligência ( art.494.°) admitindo ainda casos de responsabilidade
civil não baseada na culpa( art.499º e ss). Para além disso, a noção de quase contrato também perdeu
importância ao longo do séc. XX na medida que se foi reconhecendo o carácter altamente indefinido
e enganador desse conceito(Leitão,2009).

Código Civil trata os Contratos (art. 405º segs. CC), negócios unilaterais(arts. 457º segs.
CC), gestão de negócios (arts. 464º segs. CC), enriquecimento sem causa(arts. 473º segs. CC),
responsabilidade civil(arts. 483º segs. CC) como fontes das obrigações, posição acolhida pelo prof.
Antunes Varela.
2.3 As garantias
Relativamente as garantias, entende-se de garantia da obrigações o direito que o credor tem
de receber o pagamento de uma dívida através de um bem dado como garantia. Neste termos,
dispõe o art. 601 do C.C, sob capítulo Garantia geral das obrigações, “ Pelo cumprimento da obrigação
respondem todos os bens do devedor susceptíveis de penhora...”
No direito romano, temos três espécies – as arras, o constitutum debiti proprii e a cláusula
penal.
As arras, do latim arrha, tem o sentido próprio de garantia, referindo-se a tudo o que uma
parte dava à outra a título de sinal de uma convenção e também para assegurar indiretamente a
execução. Em regra, poderiam ser retidas pelo vendedor, caso o comprador se arrependesse da
compra; porém, se o vendedor se arrependesse da venda, deveria restituir as arras em dobro – esta
natureza penal das arras (arrha poenitentialis) decorre da Constituição de Justiniano, promulgada em
528 d.C. Portanto, esta visão ainda encontra em vigor no Código vigente como cláusula acessória no
contrato promessa, art. 441 a 442 do referido código, (Leitão, 2009).

O constitutum debiti proprii é um pacto de origem pretoriana, por meio do qual uma pessoa,
que pode ser o devedor ou um terceiro, obriga-se ao pagamento da obrigação inadimplida em data
determinada. Em regra, não implicava em novação da dívida, exceto quando tal condição fosse
pactuada entre as partes. A cláusula penal, de natureza acessória, decorre de uma violação ou
retardamento injustificado no cumprimento da obrigação, imputando uma pena pecuniária ao
descumpridor. Materializa-se pela stipulatio ou por simples pacto. Sendo o contrato celebrado sem o
requisito da boa fé, o credor poderia cumular ações de cumprimento da obrigação principal (contrato)
e da acessória (cláusula penal); sendo o contrato de boa fé, o credor não poderia cumular as
obrigações, devendo optar por uma delas.

2.4 Obrigações que nascem de um delito

O delito, para os romanos, é todo ato humano que contraria a norma jurídica e que causa dano
a outrem, sendo, portanto, punível. No direito atual, temos este conceito muito mais afecto ao Direito
Penal, notadamente quando o dano provocado pelo agente atinge um bem que tenha interesse público
e relevância social.

No plano cível, o delito ofende a pessoa ou os bens da vítima; o Estado não tem interesse
jurídico de punir o ofensor, contudo assegura à vítima uma Actio que permita a condenação do autor
ao pagamento de uma quantia a título de pena (poena priuata). Surge aqui a responsabilidade de
natureza extracontratual, também denominada "aquiliana", uma obrigação de indenizar os prejuízos;
portanto, em regra não se trata de "pena", ao menos em face do direito atual.

Os delitos privados eram em regra intransmissíveis tanto activa quanto passivamente; assim,
as Actio somente podiam ser intentadas pela própria vítima contra o próprio ofensor, e não pelos
herdeiros do primeiro; nos direito justinianeu, contudo, observam-se situações em que ocorre a
transmissão aos herdeiros da vítima e do ofensor. Nos casos em que o delito era cometido pelo filius
familias ou um escravo, por exemplo, ou mesmo quando um animal provocasse prejuízo a terceiro, a
vítima podia demandar contra o pater familias; este podia assumir o prejuízo ou abandonar o filius
(por emancipação), o escravo ou o animal em favor da vítima, sendo que estes dois últimos passavam
para a propriedade do ofendido.

3. Contrato de compra e venda

A compra e venda é um contrato consensual, bilateral perfeito (sinalagmático) e oneroso.


Dito também como o contrato pelo qual se transmite a propriedade de uma coisa, ou outro direito,
mediante um preço( art.874.° do CC).

É consensual porque realizado por consentimento das partes e sua manifestação não requer
qualquer formalidade, salvo a a forma exigida à bens imóveis( art. 874.° do CC). É um contrato
bilateral ou sinalagmático porque dele decorrem prestações recíprocas para os contraentes, que se
obrigam, respectivamente, à entrega da coisa e o pagamento do preço( art.879.° do CC). É oneroso
porque gera reciprocamente obrigações para as partes. Cada uma delas tem um ônus, de natureza
diversa, que se equivalem ou se equilibram.

3.1 Elemento Constitutivo

Os elementos constitutivos da compra e venda são:

1. A res;

2. O pretium;

3. E consensus.

Ou seja, a coisa, o preço, e o consentimento das partes(1).

1) A coisa (res)

Relativamente à coisa, entende se corpórea ou incorpórea, contanto que sua posse possa ser
transferida de modo livre e pacífico. E pode ser presente ou futura.

As coisas corpóreas podiam ser fungíveis e infungíveis. Nas coisas corpóreas, incluía-se o
escravo ( ALVES, 2018). Quanto às coisas incorpóreas, era possível haver compra e venda de
servidões prediais a se constituir, usufruto a se constituir, a herança já aceita pelo herdeiro (PETIT,
2003), e no direito justinianeu, o direito real do enfiteuta e o do superficiário (SANTOS JUSTO,
2011).

(1)
GAIO 3,139: “Celebra-se contrato de compra e venda, quando há acordo sobre o preço, embora ainda não pago, mesmo sem ter
sido dado nenhum sinal. Dado o sinal, isso é prova de haver-se celebrado o contrato de compra e venda”. CRETELLA JR. e
CRETELLA, 2004.
Era possível a compra e venda ter como objeto também o direito de crédito, por meio de uma
cessão de crédito, ou a coisa alheia, porque a obrigação do vendedor é de transferir a propriedade,
ficando seu incumprimento passível de ressarcimento ao comprador (SANTOS JUSTO, 2011). Neste
primas, o código civil nos teremos do art.892.° é nula a venda de bens alheios, tornando assim
impossível por falta de legitimidade do vendedor.
2) O preço (pretium)
O preço deve consistir em dinheiro. Na época Clássica, Sabinianos e Proculeinos divergiam
quanto ao que poderia representar o preço. Para os Sabinianos qualquer coisa poderia se constituir no
preço. Os Proculeianos defendiam que somente uma quantia em dinheiro poderia ser o preço no
contrato de compra e venda. Essa diferença se constitui na distinção do contrato de compra e venda
e da permuta. Contudo, prevaleceu a opinião dos Proculeianos que, posteriormente, foi acolhida por
Justiniano (VIEIRA CURA, 2003).
O preço deve ser certo, determinado ou determinável por ocasião da celebração
do contrato, fundamentado em critérios objetivos. Na época clássica, o arbítrio de uma
das partes ou de terceiro não era admitida para a fixação posterior do preço. Justiniano
confirmou a tese de que a fixação do preço poderia ser deixada ao arbítrio de terceiro.
Segundo o art. 883.° do CC, se o preço não estiver fixado por entidades públicas,
e as partes não determinarem nem convencionarem o modo de ele ser determinado,
vale como preço contratual o que o vendedor normalmente praticar à data da conclusão
do contrato ou, na falta dele, o do mercado ou bolsa no momento do contrato e no lugar
em que o comprador deva cumprir; na insuficiência destas regras, o preço é
determinado pelo tribunal, segundo o juízos de equidade. Ou seja, por regra os preços
são fixado por uma entidade pública, mas se não tiver, as partes têm também a
faculdade de convencionarem, ou o preço praticado no mercado ou bolsa; como o
último recurso o preço possa ser determinado pelo tribunal, ideia um pouco espirado
na tese defendida pelo justiniano sobre o terceiro árbitro.
Conclusão
Chegando aqui, constatou-se no presente trabalho a importância que representa
o Direito Romano era justiniano para o direito atual, demonstrando a surpreendente
reforma legislativa, referente a compilação e explicação de inúmeras normas e jurisprudência
em obra que foi designada como Corpus Iuris Civilis. Sua evolução e unidade despontam com

clareza e precisão em diversos ordenamentos jurídicos. E quando, devido a essa mesma


evolução, alguns institutos se apresentam sem utilidade para época, é ainda no direito
romano que a mais das vezes vão buscar subsídios.
Referência bibliográfica
Leitão, Menezes, Direito das obrigações, vol.1, 8.°edição, Almedina, 2009.
Alves, Moreira, Direito romano, 18.°edição, Forense LTDA, 2018.
Varela, Antunes, Direito das obrigações, vol. 1, 10.° edição, Almedina, 2009..
Baldon, Cesar. Obrigações e contrato no direito romano. 2009. Disponível em:
< https://jus.com.br/artigos/17115/obrigacoes-e-contratos-no-direito-romano/2> acesso em: 2 de
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Martins, Andrade. Corpus júris civilis justiniano e o Direito brasileiro. 2012. Disponível em:
<https://jus.com.br/artigos/22969/corpus-juris-civilis-justiniano-e-o-direito-brasileiro/2> acesso em:
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Sanchotene, Tellechea. Revista de Direito. 2009. Disponível em:
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