Você está na página 1de 2

Glossário – Ética Ocidental

Carolina Larangeira

 Cultura Ocidental

Cultura é uma palavra de origem latina que significa “ação de tratar”, “fazer
crescer”, “cultivar”. Dessa maneira, a palavra cultura passa a designar os
fatores que predispõem o homem no processo de desenvolvimento da alma.

A cultura ocidental é a junção da Filosofia Grega, do Direito Romano e da


Religião Católica. Esses fatores formam a cosmovisão e orientam as ações dos
indivíduos que nela foram criados – esses pilares baseiam o modo de pensar e,
consequentemente, de agir das pessoas educadas no hemisfério ocidental.

Disponível em: https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/cultura-ocidental.


Acesso em 11 de Março de 2022.

 Henrique C. de Lima Vaz

Henrique Cláudio de Lima Vaz, SJ (Ouro Preto, MG, 24 de agosto de 1921 –


Belo Horizonte, 23 de maio de 2002) foi padre jesuíta, professor, filósofo e
humanista brasileiro.

Sua síntese filosófica pessoal apoiava-se em três grandes influências: Platão,


Tomás de Aquino e Hegel. Mas seu autor predileto é, sem dúvida, Tomás de
Aquino. Lima Vaz via na obra de Tomás de Aquino, especialmente na sua
metafísica, tal profundidade, lucidez e equilíbrio nas questões fundamentais
que, ainda hoje, suas intuições são, segundo Lima Vaz, capazes de fecundar a
reflexão. E, nesta união fecunda de elementos antigos, como a metafísica de
Tomás de Aquino, e perspectivas renovadoras, como a ênfase na dialética
hegeliana, Lima Vaz colocava-se em busca de uma vida ética, onde fosse
possível a realização da humanidade na liberdade, na verdade, na beleza e na
justiça.

Nos seus últimos trabalhos, buscou analisar a realidade sociocultural


contemporânea e a crise da modernidade sob os aspectos filosóficos, éticos,
políticos e religiosos. Nessas suas investigações, tomou posição no debate de
ideias a respeito do sentido transcendente da existência humana e dos rumos
da nossa civilização.

Disponível em: https://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/6506-lima-vaz-biografia.


Acesso em 11 de Março de 2022.

Disponível em: https://www.ufmg.br/copi/mendespimentel/henrique-claudio-de-


lima-vaz-padre-vaz/. Acesso em 11 de Março de 2022.
 Ética Agostiniana

A felicidade é o tema central de sua filosofia, e não se dá sem o conhecimento,


sem o encontro de Deus. O verdadeiro conhecimento é aquele que conduz o
homem à verdade suprema e, só se atinge tal verdade pelo amor. Para o
alcance da felicidade, amor e sabedoria andam juntos.

A ética agostiniana envolve o conceito de liberdade e o livre arbítrio da


vontade.  Agostinho rompe com a concepção de liberdade grega, que estava
fundamentada em um télos político e com o maniqueísmo, enfatizando que
Deus criou o mundo e partindo disso, não existe o mal. Deus é perfeito e não
poderia ser a causa do mal. O mal é o contrário da ideia de Deus, é apenas
ausência de bem.

O homem possuía o livre arbítrio, a possibilidade de escolha entre o bem e o


mal. O que pode afastar o homem de Deus é o fator vontade, que muitas vezes
leva o homem a escolhas erradas. Afastar-se de Deus significa ir para o não-
ser, ir em direção ao mal. É nesse contexto que surge o pecado, como vontade
do homem e não de Deus. No homem que vai em direção ao pecado, sua alma
decai e não consegue salvar-se sozinha, até que venha então a graça, para
dirigir o homem para o caminho do bem. Sem o auxílio da graça reveladora
divina, exercendo somente o livre arbítrio, o homem ficaria condenado em seu
livre arbítrio e acabaria escolhendo o caminho do mal. Porém, nem todos
recebem a graça, somente os predestinados. O homem não é só intelecto, mas
também vontade e esta vontade pode ser influenciado ou vulnerável desejando
coisas ruins. O homem que busca a beatitude para alcançar a felicidade, só a
encontra com fé e intuição, não por meio de atividade intelectual. A fé e a razão
complementam-se na busca da felicidade e da beatitude.   

Disponível em: https://eticaesantoagostinho.wordpress.com/. Acesso em 11 de


Março de 2022.

Você também pode gostar