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Escoliose

Desvio da coluna no plano coronal acima de 10 graus.

Introdução

Curvas primárias: cifoses toracias e sacrococcígea – desenvolvimento embrionário

Curvas secundárias: lordoses cervical e lombar – resultado da locomoção bípede.

Conceitos:

- Paciente e RX examinados “de costa” – por trás

- Tem um começo(vertebral terminal cranial) e um fim (vertebra cranial caudal( - a vértebra do


meio (mais distante da linha média – apical

- Lado do desvio: convexidade

- Localização do ápice da curva: cervical, torácica, lombar – depende da localização da vértebra


apical

- A curva pode ser estruturada ou não – rígida ou flexível  curva estruturada é rígida,
apresenta rotação ao RX e não se corrige com manobras.

- Curva primária: a primeira a aparecer, a mais estruturada e maior magnitude.

- Curva compensatória: acima ou abaixo da curva maior tentando manter o equilíbrio – pode
ser acima ou abaixo

- Para medir a curvatura, passa-se uma linha pelo platô da vértebra mais cranial e da vértebra
mais caudal. Depois, traça-se uma perpendicular entre elas, o ângulo formado pelo
cruzamento das perpendiculares é o grau de curvatura.

Classificação de Winter

1 – escolioses estruturadas: não se modifica

- mais comum

- idiopática: mais comum, potencionalmente grave.[

- Neuromuscular: desequilíbrio muscular e doença neuromuscular de base

- Congênita: má formação no desenvolvimento vertebral

- Sindrômica

2 – escolioses não estruturas: mais flexível

- Postural

- Histérica

- Irritação nervosa

- Inflamatórias

- Assimetria de MMIII
- Contraturas no quadril

Qto à idade:

- Infantil: até os 3 anos

- Juvenil: 4 a 10 anos

- Adolescente: 11 a 17 anos

- Adulto: mais de 18 anos

Anamnese:

- História familiar: penetrancia variável – filhas de mães com escoliose tendem a ter mais
propensão ao surgimento

- Crescimento recente do paciente

- Puberdade – menarca – qto mais imaturo maior a chance de progredir a curva

- Dor intesa: sinal de alarme p causa secundária

- Idade ao diagnóstico

- Velocidade de progressão da curva

Exame físico:

- Avaliar forma e tronco (linha de prumo, assimetria da altura dos ombros, triangulo talhe)

- Desenvolvimento puberdade (estágios de tanner)

- Teste de Adams: inclinação anterior do tronco - aparece gibosidade

- Exame da pele: manchas café com leite sugerem causa secundária

- Comprimento dos mmii

- Exame neurológico (4 membros). – causa secundária

Avaliação radiográfica:

- Radiografia panorâmica em ortostase PA

- Radiografia perfil se dor ou deformidade sagital

- Radiografias com inclinação lateral (planjemaneot cirúrgico/ flexibilidade)

´- TC apenas na presença de deformidades congênitas

- RM: quando há alterações neurológicas e menor de 11 anos com curvas que indiquem
cirurgia, curvas atípicas como torácica esquerda e lombar direito, dor significativa e
progressão maior que 1 grau por mês.

- Cintilografia apenas em pct com dor intensa – tumor/infecção ou espondilose.

Ãngulo de Cobb: mede ângulo de inclinação da curva – definir vestebras cranial e caudal –
placa terminal vértebra – linhas perpendiculares traçadas – mede-se ângulo.
- Índice de Risser: mede o potencial de crescimento – estimada pela apófise do ilíaco (se está
maduro ou não) – se o osso já estiver fundido, a curva não irá mais progredir. A apófise fecha
de lateral para medial. Imaturo: 3, 2 e 1.

Escoliose idiopática

- infantil 0,5% dos casos menos de 4 anos

- juvenil 10,5% dos casos de 4 a 10 anos

- adolescente (89%)

- causa não definida

- identificada por exclusão

- se inicia por volta de 8-10 anos de idade.

- a escoliose torácica e geralmente acompanhada de hipocifose.

- Adolescentes: 11-17 anos apenas 5% dos casos evoluirão para mais de 30° muito mais
frquente em meninas 8:1

- Fatores de risco de progressão: 5° ou mais pelo método de coBB EM MAIS DUAS VISITAS

- meninas: progridem mais que meninos  pré menarca/ risser 0/ curvas graves/ dupla
curva>curva simples/ curva torácica >> curva lombar/ >40° com risser 5 podem progredir 1
grau/ano pela vida.

Tratamento conservador:

- Acompanhamento:

Curvas idiopáticas menos de 20°

No pct maduro: curva piora 1° ao ano (normal)

Acompanhamento com consultas seriadas de 4-6 meses.

- ORTESE: fase de crescimento/ curva entre 30 e 45 graus/ risser menor que 3.

- TTO CIRURGICO:
Paciente imaturio: curva maior de 40-50

Paciente maduro: curva maior de 50-60 graus

Usar limites como orientação e não como indicação absoluta

Técnica usada: instrumentação + artrodese – fusão óssea

Escoliose congênita: curvatura lateral da coluna causada pela presença de anomalias


vertebrais que provocam desequilíbrio do crescimento longitudinal.
Defeitos de formação da vértebra.

Classificação

1- Defeitos de segmentação
2- Defeitos de formação
3- Mistos

TTo normalmente cirúrgico geralmente acima de 80-90 graus.

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