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Teoria da Dominância Cerebral

Que se tem notícias, há milênios o ser humano vem tentando descobrir


como funciona o seu corpo e o seu cérebro. Na China Antiga os filósofos
já trabalhavam com os conceitos de cérebro Yin (hemisfério direito) e
cérebro Yang (hemisfério esquerdo). Entretanto, só nas últimas décadas
os médicos começaram a comprovar essas diferenças. Foi observado,
por exemplo, que os danos resultantes de AVC (derrames cerebrais)
tinham repercussões diferentes no cérebro e no corpo, dependendo do
hemisfério do cérebro (direito ou esquerdo) que ele atingia.
William E. “Ned" Herrmann (1922 – 1999), mundialmente conhecido
pelas pesquisas que realizou sobre o funcionamento do nosso cérebro,
criou a teoria da DOMINÂNCIA CEREBRAL, levada a público em 1989 e
publicada no seu livro The Creative Brain (O Cérebro Criativo), em
1995.
A teoria de Ned Herrmann, calcada a partir das experiências do Dr. Paul
D. McLean e do Dr. Roger W. Sperry (explicadas a seguir), e dos Dr.
Joseph Bogen e Dr. Michael Gazzanaga, classificou o comportamento
mental das pessoas em Estilos, dependendo do Quadrante do cérebro
que manifestamente era dominante. Isto nos deu uma maior
compreensão de como as pessoas aprendem, tomam decisões, resolvem
problemas e se comunicam. Por exemplo: pessoas dominadas pelo
Hemisfério Esquerdo (Quadrantes superior A ou inferior B) são tidas
como analíticas, lógicas e sequenciais; já as pessoas dominadas pelo
Hemisfério Direito (Quadrantes superior D ou inferior C) são mais
intuitivas, agem baseadas em valores e têm comportamentos não-
lineares – como dito acima. Os conceitos sobre os Quadrantes A, B, C e
D serão explicados mais à frente.

A seguir, os conceitos sobre as Teorias de McLean e Sperry.


Segundo a teoria Triune, do Dr. Paul D. McLean, o cérebro humano tem
três cérebros sobrepostos:
- O primeiro deles é um cérebro primitivo, semelhante ao de um réptil.
- O segundo mais velho, é o límbico. O cérebro mamífero que registra as
aprendizagens por repetições baseadas em recompensas e castigos. É
onde está assentado o controle do sistema nervoso autônomo.
- Finalmente, em cima do cérebro límbico, está o neocórtex. Sendo o
córtex o mais recente dos cérebros, ele constituiu-se como uma "capa"
neural que recobre os lóbulos pré-frontais e frontais dos mamíferos.
Esse chamado "córtex pensante” encontra-se desenvolvido nos
primatas, mas seu desenvolvimento destaca-se muito mais no ser
humano.
Já na teoria do Dr. Roger W. Sperry, ele imaginou o nosso cérebro tendo
dois hemisférios: um esquerdo e um direito. Sistema este que já foi
confirmado pela ciência neuropsicológica onde ficou estabelecido que as
nossas habilidades mentais são lateralizadas e onde o Sistema Límbico e
o Neocórtex são compostos de dois hemisférios cada um: esquerdos e
direitos. Sua teoria prevê conectores que provêm caminhos de
comunicação entre as metades esquerda e direita, e vice-versa.
A pesquisa que deu origem a essa teoria iniciou-se na década de
1950/60, onde Dr. Roger W. Sperry e sua equipe, para reduzir os efeitos
da epilepsia, desfaziam as conexões entre os hemisférios direito e
esquerdo do cérebro dos seus pacientes. Através dessas experiências,
os estudos de Sperry confirmaram que os dois lados do cérebro
cumpriam funções diferentes. O lado esquerdo (que controla o lado
direito do corpo) lida principalmente com a lógica, a linguagem e o
tempo. O lado direito (que controla o lado esquerdo do corpo) trabalha
com intuição, a emoção, a visão, a imaginação e a orientação espacial.
Pelo seu trabalho sobre Hemisférios Cerebrais, o Dr. Roger W. Sperry
ganhou o Prêmio Nobel de Medicina, em 1981.
Estas descobertas de Sperry foram confirmadas por vários outros
cientistas. A partir de então, começaram as pesquisas para tentar
mapear e identificar qual a porção do cérebro humano (Hemisférios
Esquerdo e Direito) era o mais utilizado pela maioria das pessoas. Essas
pesquisas apontaram que o nosso habitat (a família, a comunidade, o
país, a educação escolar que recebemos, etc.) são os responsáveis pelo
direcionamento de utilização dos nossos hemisférios cerebrais.
Resumindo, a nossa educação, por valorizar mais a racionalidade, a
matemática e o estudo de idiomas é que nos impele a que
desenvolvamos muito mais o Hemisfério Cerebral Esquerdo do que o
Hemisfério Cerebral Direito. Direcionamento esse que, sempre muito
apoiado pelas empresas, está sendo revisto agora pelas organizações no
mundo todo.
Há alguns anos, livros do tipo “Inteligência Emocional” ganharam o
interesse de pessoas e profissionais. Passaram a mostrar que equipes de
trabalho diversificadas em termos de comportamento cerebral poderia
ser uma fonte adicional de lucros já que as equipes poderiam produzir
mais e melhor, pois se tornavam mais competentes. Lembrando,
competência é um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes
que produzem uma atuação diferenciada em cada pessoa. Como era de
se esperar, esse conhecimento mexeu com as organizações,
acostumadas que estavam a valorizar mais a racionalidade do que a
emocionalidade.
Os estudos sobre a Dominância Cerebral, que deram origem à ideia da
Inteligência Emocional, foram se tornando cada vez mais sofisticados
até que Ned Herrmann apresentou os resultados da sua pesquisa, onde
dizia que o cérebro era formado de estruturas emparelhadas, dispostas
em quatro quadrantes, com as seguintes características:

As pesquisas realizadas nos últimos anos mostraram que a Direção da


maioria das empresas sempre valorizou indivíduos que desenvolveram
fortemente preferências para utilizar o lado esquerdo do cérebro. Como
resultado disto, as organizações sempre tenderam a focar as suas
atividades em áreas que são mais orientadas para o lado esquerdo do
cérebro, ou seja, áreas operacionais e administrativas, burocratizáveis.
Por isto, as atividades ligadas ao lado direito do cérebro são utilizadas
com frequência muito menor. Como consequência, as pessoas que
utilizam mais o lado direito do cérebro sempre tiveram poucas chances
de progredir nessas organizações.
Quando uma organização foca apenas as atividades que estão mais
dirigidas para o lado esquerdo entende-se que estão utilizando, no
máximo, 50% da capacidade produtiva de suas equipes. Ao mesmo
tempo, por não valorizarem as funções do lado direito e serem muito
burocráticas, não conseguem conectar-se com o mercado como um
todo.
É a partir daí que entendemos a importância do processo criativo nas
organizações, já que o mesmo tende a gerar um movimento entre os
centros de pensamento intelectual e cognitivo.
O que podemos constatar é que na nossa sociedade despendemos mais
tempo e trabalho com as nossas habilidades ligadas ao hemisfério
esquerdo. Portanto, como já foi mencionado, a educação tradicional
preocupa-se muito mais com a nossa habilidade de ler, escrever,
calcular, as quais estão totalmente vinculadas ao nosso hemisfério
cerebral esquerdo; ao passo que a arte, a música, a poesia, que são
habilidades ligadas ao hemisfério direito não são consideradas
prioritárias ou importantes.
Óbvio que o indivíduo criativo não é aquele que apenas usa o lado
direito do cérebro, mas principalmente aquele que sabe utilizar bem os
dois hemisférios cerebrais. E o ideal é que as pessoas desenvolvam
todos os quadrantes apesar de terem um dominante. Nada impede que
a pessoa tenha um quadrante dominante, mas que desenvolva todos os
outros quadrantes. É mais ou menos como as pessoas terem duas mãos
e serem pessoas dominantemente canhotas e destras. Apesar de ter
uma mão dominante é fundamental ter as duas para realizar uma série
de atividades importantes.
Entendendo o seu estilo de comportamento mental pela sua Dominância
Cerebral, você pode alcançar maior compreensão de como você
aprende, toma decisões, resolve problemas e se comunica. Este
questionário que você respondeu mede, portanto, preferências e não
habilidades. Não é um teste de competências. Não há nenhuma resposta
errada. Por isso você ganhará mais se tiver respondido as perguntas
com franqueza e sinceridade. Isto, sim, pode melhorar a base das suas
decisões.
Apesar de terem um estilo dominante, as pessoas mudam a todo
momento, enquanto vão se adaptando às situações. Nós raramente
passamos um dia inteiro em um só quadrante. Usado no jeito certo,
estes flashs de perfis de personalidade podem nos ajudar a ser mais
efetivos como colaboradores ou mesmo líderes de uma equipe. Todas as
equipes precisam do comportamento de todas as Dominâncias Cerebrais
e o melhor modo para montar a melhor equipe é deixar que a
diversidade natural atue livremente. A chave, portanto, é encorajar cada
pessoa a fazer bem o que ela faz bem. Dar a cada pessoa o
conhecimento de qual é o seu Estilo Dominante e de qual é a sua
contribuição efetiva para uma equipe pode acrescentar uma nova
perspectiva na formação e desenvolvimento de grupos de trabalho.
Embora seja de bom senso que uma equipe precisa de diversidade, a
prática comum faz o contrário, ou seja, enfatiza a conformidade.
Isso posto, vale agora compreendermos as características de cada um
dos tipos de Dominância Cerebral:
A – RACIONAL;
B – ORGANIZACIONAL;
C – RELACIONAL; e
D – EXPERIMENTAL.

Nenhuma Dominância Cerebral deve ser considerada boa ou má por si


só, nem mais valorizada do que outra. Elas são, simplesmente, tipos de
percepções e comportamentos mentais de pessoas.
De uma maneira geral, o nosso maior desafio é adaptar nosso estilo
pessoal para nos relacionarmos melhor com as pessoas com quem
lidamos. Por exemplo, se você considerar a pessoa com quem você
melhor se relaciona ou aquele que você acha mais fácil de atrair, as
possibilidades são que o estilo primário dessa pessoa seja semelhante
ao seu. Por outro lado, aquela pessoa que você acha mais difícil de se
relacionar, normalmente é aquela cuja Dominância Cerebral é diferente
da sua.
Portanto, o objetivo deste Tema é melhorar sua habilidade para
reconhecer o Estilo das pessoas com quem você lida. Por exemplo,
quando a Dominância Cerebral de uma pessoa é reconhecida, será
possível modificar ou adaptar seu jeito de ser ao estilo dela para obter a
melhor comunicação possível. Este método pode não funcionar
totalmente, mas oferece uma alternativa na forma com que você se
comunica com essa pessoa, caso não esteja sendo bem-sucedido com a
forma que você está usando.

A - RACIONAL – Hemisfério Superior Esquerdo

O indivíduo RACIONAL valoriza a ação, os resultados, as atitudes


práticas e as decisões rápidas. É, portanto, pessoa voltada para a
tarefa. Faz parte das suas manifestações os atos de dar ordens, vencer
desafios, ser impaciente com as pessoas, ser voltado para o aqui e o
agora e utilizar-se do método de tentativa e erro para resolver
problemas. É direto e franco sobre acontecimentos, situações e pessoas.
É realista e prático no trabalho
Sente facilidade em administrar, analisar, planejar, criticar e quantificar.
É lógico, numérico e monetário. Gosta de saber como as coisas
funcionam. É responsável pelo trabalho em andamento e monitora o
trabalho dos outros. Demonstra e treina as pessoas para adquirir
habilidades profissionais, controla custos de projetos, delega tarefas e
faz acompanhamento. É objetivo, decidido e assertivo. Um realizador e
executor dedicado.
Suas habilidades normalmente estão voltadas para a análise crítica, já
que gosta de estar bem informado. Compreende bem os elementos
técnicos e é capaz de discutir de forma racional. Sua lógica de solução
de problemas normalmente é a cartesiana. Gosta de pesquisar dados e
trabalha bem com números, estatísticas e dados. Suas decisões são
sempre baseadas em números. É direto, objetivo e reage sempre de
forma não-emocional. Tem facilidade para debates. Exige qualidade,
prazo, custo e trabalho completo. Encontra atalhos nos procedimentos e
se o trabalho está atrasado, toma providências. Está sempre checando
se o trabalho terá o resultado esperado. Dirige as pessoas e as ensina
para que ajam rapidamente quando precisar. Desenvolve mecanismos
para enfrentar a concorrência e mantém a perspectiva em relação aos
resultados necessários. Introduz mudanças na programação dos
trabalhos, quando necessário.
Pode ser visto pelos outros estilos como dominante, frio e reativo. É tido
como um gerador de crise e mau planejador. É viciado em trabalho,
assume riscos e é discriminador. Também é visto como autoritário,
arrogante, desorganizado, desconfiado e superficial.
Você, que é de outro estilo, para se comunicar bem com um RACIONAL
observe o seguinte: Inicialmente, seja formal e evite excesso de
intimidade. Indique os resultados e a viabilidade da sua ideia. Apresente
dados financeiros, técnicos e, se possível, estudos e discussões de
casos. Use modelos visuais e seja breve. Evite ser muito conceitual e
detalhista. Com um RACIONAL, a comunicação verbal é mais eficiente
do que a escrita. Não faça rodeios. Tenha alternativas, mas só as
apresente se necessário. Prepare-se para receber críticas.

B - ORGANIZACIONAL – Hemisfério Inferior Esquerdo

O indivíduo ORGANIZACIONAL valoriza os dados, os fatos e a


organização. A lógica e a ordem. É, portanto, uma pessoa formal
voltada para a obediência às regras estabelecidas. Faz parte das suas
manifestações ser metódico, sistemático, previsível, organizado e
pontual. Seguir normas, ser conservador, reservado e prudente. Exigir
fatos e detalhes, ser radical e objetivo. Procurar alternativas, mas
sempre obedecendo ao status quo tradicional. Inspira confiança. Não
gosta de correr riscos e é bastante precavido. Detalhista, é dirigido para
procedimentos e processos. É bom ouvinte e persistente como
profissional.
Sente facilidade em estabelecer procedimentos e regular
comportamentos, organizar, planejar e agendar tarefas, adotar ações
preventivas contra a desordem e ser o guardião das normas existentes.
Acompanha resultados. É profissional sério e formal. Costuma ser bom
assessor.
Suas habilidades, adquiridas pela prática, normalmente estão voltadas
para orientações claras, estruturadas e organizadas, além de bem
planejadas. Tem facilidade para encontrar falhas e lidar com contratos e
documentos escritos. Suas habilidades na comunicação são para prover
informações na base do passo a passo. Prefere aprender através de
atividades que reforcem conteúdo e métodos tradicionais já
comprovados. No trabalho, vê os problemas de forma prática e
consistente. Normalmente lidera de forma estável e é firme nas posições
que toma. É resistente a mudanças nos métodos de trabalho e rígido
quanto a políticas e procedimentos. Esmerado no trabalho, não é
influenciável por emoções. Aceita bem as pressões do trabalho e exige
perfeição de si e dos outros.
Pode ser visto pelos outros estilos como indeciso, lento na tomada de
decisão e impessoal. Cuidadoso demais, minucioso demais, rígido e
sério em excesso. Frio no relacionamento, pouco dinâmico e muito
controlador.
Você, que é de outro estilo, para se comunicar bem com um
ORGANIZACIONAL observe o seguinte: Inicialmente, seja organizado,
específico e forneça detalhes. Seja formal, apresente sua ideia de forma
clara, lógica e sequencial. Ofereça alternativas. Dê e peça explicações.
Evite ser generalista e apoiar-se em truques e argumentos emocionais.
Também não funciona fazer associações vagas ou, como se diz, viajar
na maionese. Não se desvie do assunto ou do objetivo que o levou até
ele.

C - RELACIONAL – Hemisfério Inferior Direito

O indivíduo RELACIONAL valoriza as pessoas, os relacionamentos e o


trabalho em equipe. É, portanto, uma pessoa voltada para o social. Faz
parte das suas manifestações ser informal, afetuoso e persuasivo. É
amigável, humanista e sensível. É um apoiador e é sensível às
necessidades das outras pessoas. Gosta de ensinar, ouvir, observar e
compartilhar ideias. É sensível à música. Reflete emoções e demonstra
compreensão pelas pessoas. É paciente e falante. Na empresa,
demonstra preocupação com os impactos da atuação desta sobre o ser
humano. Estimula a cooperação e o progresso.
Sente facilidade em vivenciar a compaixão e expressar emoções. É
normalmente um bom comunicador. Estimula as atividades sociais e é
um facilitador de contatos pessoais. Normalmente fala muito e se
expressa muito bem. Faz boa leitura de linguagens não-verbais, é
empático e percebe os sentimentos dos outros.
Sabe conciliar e persuadir. É cinestésico (percebe o mundo pela mistura
dos sentidos - um perfume evoca uma cor; um som lembra uma
imagem) e sempre considera valores pessoais, além de compreender
elementos emocionais. Está sempre envolvido emocionalmente com as
pessoas. Expressa lealdade e comprometimento. Induz as pessoas a
fazerem seu trabalho.
Suas habilidades normalmente estão voltadas para compartilhar
experiências e entusiasmar pessoas. Nas discussões em grupo sempre
trabalha em favor do consenso. Sempre dá um toque especial nas coisas
que faz. Trabalha para que os sentimentos dos outros sejam
respeitados. É espontâneo, otimista e normalmente tem a consideração
de todos que o cercam. É informal nos relacionamentos. Delega
responsabilidade com maior confiança e é capaz de avaliar
subordinados. Normalmente é empático e confidente.
Pode ser visto pelos outros estilos como manipulador, político e
sentimental em excesso. Puxa-saco, suave e sensível. Pessoa que foge
de decisões mais duras e que mistura fatos com emoções, que precisa
de ajuda externa para se entusiasmar. Como pessoa sentimental que é,
tem dependência externa já que quer e precisa ser gostado. Tende a ser
subjetivo, postergador, impulsivo e pouco assertivo.
Você, que é de outro estilo, para se comunicar bem com um
RELACIONAL observe o seguinte: Inicialmente, seja informal e
mantenha proximidade física. Personalize ao máximo o contato e fale
sobre os seus sentimentos, interesses e convicções. Mencione que
outras pessoas (cite os nomes se possível) gostaram da ideia que você
vai lhe apresentar. Saliente em que a sua ideia é valiosa para o ser
humano e a especifique. Evite iniciar o contato indo direto ao assunto.
Bata um papinho antes para quebrar o gelo. Evite propor mudanças
radicais e seja caloroso. Evite ser impessoal.

D - EXPERIMENTAL – Hemisfério Superior Direito

O indivíduo EXPERIMENTAL é holístico e espontâneo. Valoriza a


liberdade, as ideias, a criatividade, a originalidade e os conceitos. É,
portanto, pessoa voltada para o futuro. Faz parte das suas
manifestações lidar com insight (percepção consciente) e abstrações
que tenham implicações a longo prazo. Despreza detalhes, tolera
ambiguidades e usa metáforas. Fica boa parte do seu tempo absorto em
pensamentos. Tem visão macro, é conceitual e especula. Intui soluções
inovadoras, corre riscos, é impetuoso e imaginativo. Quebra regras,
gosta de surpresas e percebe oportunidades. Tem boa visão sistêmica. É
capaz de focalizar o ponto central da tarefa ou as causas centrais de
problemas.
É curioso, intuitivo e adora surpresas. Imprevisível e inconformado.
Sente facilidade em visualizar os fatos e gosta de experimentar.
Explorar novas ideias, inventar soluções inovadoras, desenvolver
teorias, inferir, ter visão geral das coisas. Odeia rotinas e adora desafiar
normas e políticas rígidas. É comprometido com mudanças. Persistente
no trabalho de solução de problemas. Idealista, inovador e original. Tem
visão global e estratégica.
Suas habilidades normalmente estão voltadas para tomar iniciativa,
desenvolver projetos e inventar. Provocar mudanças, fazer experiências,
integrar e vender ideias. Lidar com o futuro e enxergar o fim a partir do
começo. Descobrir coisas, explorar possibilidades ocultas, sonhar
acordado, brincar e ser visual. Tem mente inquiridora e imaginativa em
relação à busca de solução ou identificação de problemas. Capta
facilmente teorias e aprecia a pesquisa intelectual. Assume
responsabilidades e riscos pessoais no cumprimento das funções de
liderança. Percebe oportunidades.
Pode ser visto pelos outros estilos como distraídos, sonhadores e pouco
práticos. Vivendo no mundo da lua, muito teóricos e irrealistas.
Autocentrado, dogmático, fantasioso, desligado e arrogante.
Você, que é de outro estilo, para se comunicar bem com um
EXPERIMENTAL observe o seguinte: Inicialmente, seja informal e
flexível, mas não seja muito pessoal. Indique os pontos inovadores, a
viabilidade da sua “ideia” e faça uma síntese global. Disponha de tempo
e não se apresse em concluir. Seja criativo e pense em várias maneiras
de tratar o assunto. Apresente uma visão de longo prazo. Seja
conceitual e estético, mas não seja muito detalhista. Não deprecie as
ideias dele.

REFERÊNCIAS
HERMANN, Ned. The Whole Brain Business Book. McGraw-Hill.
HERMANN, Ned. The Creative Brain. McGraw-Hill.
FERRERAS, Anibal Puente. El Cerebro Creador. Anaya.
Fonte: http://www.erlei.com.br/PESSOAIS/ARTIGOS/artigos.htm. Acesso em
<15 ago 2013>.

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