O documento discute como a contração muscular pode reduzir a carga sobre ossos e articulações ao alterar a distribuição de estresse, descreve o processo de remodelação óssea segundo a Lei de Wolff e os 5 estágios da consolidação óssea, e explica como a fisioterapia pode contribuir para o processo de consolidação óssea ao controlar dores e inchaço e melhorar a amplitude de movimento e força muscular.
O documento discute como a contração muscular pode reduzir a carga sobre ossos e articulações ao alterar a distribuição de estresse, descreve o processo de remodelação óssea segundo a Lei de Wolff e os 5 estágios da consolidação óssea, e explica como a fisioterapia pode contribuir para o processo de consolidação óssea ao controlar dores e inchaço e melhorar a amplitude de movimento e força muscular.
O documento discute como a contração muscular pode reduzir a carga sobre ossos e articulações ao alterar a distribuição de estresse, descreve o processo de remodelação óssea segundo a Lei de Wolff e os 5 estágios da consolidação óssea, e explica como a fisioterapia pode contribuir para o processo de consolidação óssea ao controlar dores e inchaço e melhorar a amplitude de movimento e força muscular.
1. Explique como a contração muscular pode reduzir a carga sobre
ossos e articulações O osso é carregado continuamente por forças, entretanto essas forças podem ser eliminadas ou diminuídas pela contração muscular pela produção de estresse compressivo que neutraliza o de tensão, parcialmente ou totalmente. Contrações musculares altera a distribuição de estresse no osso (estabilizadores dinâmicos).
2. Descreva a remodelação óssea, segundo a lei de Wolf.
O osso tem a habilidade de remodelar-se alternando seu tamanho, forma e estrutura, para suportar as demandas mecânicas impostas a eles. Esse fenômeno no qual o osso ganha ou perde tecido ósseo esponjoso ou cortical em resposta do nível de estresse sustentado é definido como Lei de Wolff, a qual diz que a remodelação do osso é influenciada e modulada pelo estresse mecânico. Essa Lei diz que ocorrendo um impacto transversal no osso, a atividade osteoclástica aumenta do lado do impacto e a atividade osteoblástica aumenta do lado oposto ao impacto.
3. Descreva o processo de consolidação óssea.
Pode ser definida em 5 estágios: 1º Estágio (Hematoma): Esta é fase que ocorre logo após ao trauma que levou à fratura. Ocorre um grande sangramento local, e no foco da fratura ocorre acúmulo de células, sangue e líquido. Este estágio é caracterizado por forte dor e um grande edema no local da fratura. 2º Estágio (Inflamação): Esta fase é caracterizada pela proliferação de células inflamatórias, importantes na limpeza do foco da fratura. Nesta fase haverá angiogênese (neoformação capilar) e isto facilitará a chegada de fibroblastos, Associação de Escolas Reunidas Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro Rua 7, 1193 – Centro - Cep: 13500-200 - Rio Claro – SP Telefone: (19) 3523-2001
condroblastos, fatores de crescimento tecidual, interleucinas, prostaglandinas e
células mesenquimais. 3º Estágio (Calo Mole): Popularmente, as pessoas dizem que neste estágio o osso “colou”. Neste estágio ocorre a formação de um calo provisório formado de tecido cartilaginoso e fibrocartilaginoso, que serve como uma espécie de cola biológica que estabiliza o segmento fraturado, preparando-o para o processo de consolidação da fratura de fato. 4º Estágio (Calo Duro): Depois que o osso estiver “colado” e bem estabilizado, aquele tecido fibrocartilaginoso formado no estágio anterior é substituído gradualmente por tecido de matriz calcificada formando um calo de tecido ósseo no foco fraturado. Este calo ósseo é facilmente visualizado em uma radiografia simples e marca a consolidação óssea de fato. 5º Estágio (Remodelação Óssea): O processo de remodelação óssea perdura por toda a vida da pessoa, onde o excesso de tecido ósseo será reabsorvido, e em áreas com menos tecido ósseo teremos maior formação óssea. Desta forma, calos ósseos exuberantes podem diminuir de volume, porém é muito difícil de desaparecerem servindo como um tipo de “cicatriz” do osso fraturado.
4. Descreva como a fisioterapia pode contribuir com o processo de
consolidação óssea A fisioterapia é uma parte importante do processo de recuperação do paciente, já que ajuda a controlar o inchaço e as dores através de algumas manobras de drenagem linfática e uso de aparelhos, tanto de analgesia quanto anti-inflamatórios, como o laser e ultrassom, que também aceleram o processo de cicatrização e consolidação óssea. Isso significa que se o paciente estiver com imobilização móvel (talas, robofoot etc.), pode iniciar a fisioterapia imediatamente, e não só após a consolidação óssea. Além disso, a médio prazo, a fisioterapia deve continuar. Devido ao tempo imobilizado, o indivíduo pode sofrer de rigidez muscular, perda de massa muscular e fraqueza muscular. O profissional de fisioterapia ajudará na recuperação das funções da região afetada, favorecendo a amplitude dos movimentos, e a musculatura envolvida para o membro poder voltar ao normal. Dentro de Associação de Escolas Reunidas Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro Rua 7, 1193 – Centro - Cep: 13500-200 - Rio Claro – SP Telefone: (19) 3523-2001
determinados limites, o tecido ósseo possui a capacidade de alternar sua resistência
em resposta a cargas diferentes. Quando submetido à tensão, o tecido ósseo se torna mais resistente pelo aumento da produção de fibras colágenas pelos osteoblastos. As principais tenções mecânicas que atuam sobre o osso são aquelas resultantes da tração dos músculos e da gravidade. Se uma pessoa está acamada ou com um osso engessado em decorrência de fratura, a resistência dos ossos não submetidos à tensão diminui, em resultados da perda de minerais pelo osso e da redução na quantidade de fibras colágenas.