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Modelo do Programa da Disciplina

ESTRATIGRAFIA E PALEONTOLOGIA
Nome da Disciplina: ESTRATIGRAFIA & Curso: GEOLOGIA &
PALEONTOLOGIA MINAS
Tipo: Semestral Semestre: 1º Ano: 2º Código Carga 40
UJP.CN.FIQ.237.GEM.2.1-3
SNATCA: Horária:
Créditos: 3 Volume de 90 Nível da Disciplina: Nuclear
Trabalho:

1. Objectivo da Disciplina
 Analisar e interpretar a composição, origem, génese e distribuição temporal e
espacial das rochas, assim como os acontecimentos e fenómenos relacionados
com elas;
 Descrever a história da Terra e da vida.

Competências

Espera-se que o estudante:


 Tenha conhecimento e compreensão dos conceitos e princípios fundamentais
de estratigrafia e de paleontologia;
 Domine a análise de registos estratigráficos e da identificação de fósseis;
 Elabore colunas estratigráficas e sua interpretação;
 Análise e interprete sucessões de rochas, caracterização das suas relações no
espaço e no tempo;
 Análise as sucessões fácies e suas interpretações em termos de evolução dos
ambientes sedimentares.
 Define e caracterize as unidades estratigráficas e sua aplicação.
 Compreenda e manuseia o quadro de divisões estratigráficas.

Pré-Requisitos
 Geologia Geral

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Conteúdo da Disciplina
 Fundamentos da Estratigrafia. Definição e objectivos
 Aspectos históricos
 Classificação estratigráfica
 Dimensão “tempo”; ordenamento dos acontecimentos
 Medida do tempo
 Sistemas de rochas e Períodos de tempo
 Biostratigrafia
 Princípios da Estratigrafia
 Lei de Walther
 Descontinuidades sedimentares, tipos de contactos entre unidades litológicas
 Fácies. Análise sequencial
 Paleogeografia
 Estratigrafia de acontecimentos
 Unidades litostratigráficas formais e não formais, cronostratigráficas,
biostratigráficas
 Estratótipos
 Escalas cronostratigráfica e geocronológica
 Paleontologia e Estratigrafia
 Fossilização;
 Taxinomia e nomenclatura; Paleobiogeografia, Paleoecologia; plantas e
animais com interesse para a Estratigrafia
 Métodos físicos e geoquímicos da Estratigrafia. Correlações
 Sínteses globais
 Geohistória
 Pré-Câmbrico. Características. Subdivisões e limites
 Paleogeografia
 Paleozóico.Características Subdivisões,limites

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 Ciclos orogénicos caledónico e hercínico ou varisco Paleogeografia.


 Paleoclimatologia
 Mesozóico. Características. Subdivisões, limites
 Ciclo orogénico alpino
 Paleogeografia; fragmentação da Pangeia; transgressões e regressões na
 Europa dependentes do mar boreal e do mar de Tétis
 Paleoclimatologia. Cenozóico. Características. Subdivisões, limites
Continuação do Ciclo orogénico alpino, fases paroxismais
 Paleogeografia. Paleoclimatologia

5. Métodos de Ensino - Aprendizagem


a) Modelos Pedagógicos Utilizados

Os modelos pedagógicos tradicionais, normalmente designados por modelos


centrados no formador, têm como objectivo principal uma mera transferência de
informação do formador para o formando, recorrendo à utilização de métodos
expositivos. O formando comporta-se de forma absolutamente passiva, enquanto o
formador possui todo o controlo sobre o processo de formação e sobre o próprio ritmo
da aprendizagem – este modelo ocupa cerca de 10 % do tempo lectivo.
Por outro lado, nos modelos pedagógicos centrados no formando (largamente
valorizados e revisitados pelo Processo de Bologna), toda a informação recebida é
submetida a um processo de interpretação, conducente à construção de novas formas
de conhecimento. O formando aprende ao seu próprio ritmo, interpretando os factos
com base na sua experiência pessoal. O formador actua como um facilitador e
orientador do processo de aprendizagem, proporcionando meios para o
desenvolvimento de novas competências nos formandos - este modelo ocupa cerca de
45 % do tempo lectivo.
O outro modelo pedagógico, vulgarmente designado por modelo centrado no grupo,
baseia-se na implementação de ambientes de trabalho colaborativos, nos quais o
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conhecimento é construído com base na interacção entre todos os elementos do grupo


de trabalho. Este modelo revela-se bastante adequado em contextos orientados para a
pesquisa e para a resolução de situações problemáticas, onde o objectivo é apelar à
criatividade dos alunos, no sentido de resolver situações com algum grau de
complexidade. O docente tem tido como função facilitar a troca de informação e de
conhecimento entre os alunos, intervindo nos debates e providenciando para que todos
eles interajam mutuamente. Este modelo será adoptado progressivamente na nossa
Instituição, visto que para além de atingir todos os objectivos propostos pelos
modelos anteriores, desenvolve nos alunos uma maior criatividade, uma maior atitude
crítica, fortalecendo o espírito de grupo e desenvolvendo capacidades de comunicação
interpessoal - este modelo ocupa cerca de 45 % do tempo lectivo.
No entanto, para que os modelos citados possam ser implementados no terreno, é
necessário que assentem em determinadas plataformas tecnológicas:
- As tecnologias de difusão suportam o modelo centrado no docente. Exemplos
típicos são as emissões de difusão por televisão - raramente utilizadas ou quase nunca
utilizadas nas aulas.
- As tecnologias interactivas suportam o modelo centrado no aluno, permitindo-lhe a
aquisição de novas competências, através da simulação de ambientes específicos de
aprendizagem. São exemplos o ensino assistido por computador e alguns produtos
multimédia, em formato CD-ROM/ DVD e INTERNET. Estas tecnologias permitem
que o formando progrida ao seu próprio ritmo, testando o seu grau de aquisição de
novos conhecimentos – tecnologias a serem adoptadas.
- As tecnologias de trabalho colaborativo suportam o modelo centrado no grupo,
possibilitando a criação de espaços virtuais de aprendizagem onde os alunos podem
interagir mutuamente, orientados pela acção do docente. Estas tecnologias assentam
sobretudo nos serviços de comunicação síncronos e assíncronos disponibilizados pela
Internet - utilizadas frequentemente nas aulas e como instrumentos de pesquisas para
os trabalhos de casa ou outros.
b) Instrumentos Didáctico - Pedagógicos

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O emprego de instrumentos didáctico - pedagógicos facilita o acesso à informação e


oferece interacções facilitadoras de aprendizagens aos estudantes. Não só são
empregues pelos docentes como pelos alunos. Da selecção dos instrumentos
didácticos - pedagógicos mais adequados a cada situação educativa resultam factores-
chave para o cumprimento dos objectivos educativos definidos. Nas unidades
curriculares, incentiva-se o recurso ao uso de manuais modernos e adequados bem
como o recurso aos meios como a Internet, o retroprojector e o projector, contribuem
para uma melhor captação dos conteúdos programáticos e consequentemente para um
melhor desempenho dos estudantes no estágio.

6. Métodos de Avaliação
a) Processo de Avaliação dos Alunos

- Registo quotidiano das considerações sobre o grupo e cada aluno em particular


a partir de actividades desenvolvidas durante o processo pedagógico e
marcação do TPC;

- Observação do nível de aprendizagem, relacionado ao conhecimento; o


interesse e a iniciativa do aluno para a leitura, o estudo, a pesquisa; a
qualidade do conteúdo elaborado e da linguagem utilizada; a sistematização e
ordenação das partes, relacionadas à produção individual; a qualidade da
elaboração em conjunto com outros alunos; a capacidade crítica, a evidência
da criatividade;
- A capacidade de relacionar os conteúdos das diversas áreas do conhecimento;
- As considerações e opiniões dos próprios alunos são também anotadas e
analisadas pelo professor;
- Auto-avaliação do professor, reflectindo sobre o seu próprio trabalho,
verificando os seus procedimentos e, quando necessário, reestruturando a sua
prática.

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- Nesta Disciplina serão ministradas uma avaliação escritas com o peso de 50%
e um trabalho individual com o peso de 50%.

Vide ponto 7 do modelo da fundamentação deste curso para mais subsídios.

7. Regime de Faltas
Aulas Teóricas: Mínimo 70% de Presenças; Aulas Práticas: Mínimo 90% de
Presenças.

Vide ponto 4.1.2. do Regulamento dos Cursos de Graduação

8. Língua de Ensino
Língua Portuguesa

9. Bibliografia Recomendada
BROOKFIELD, M. (2004) - Principles of Stratigraphy. Blackwell, Malden, Oxford,
Carlton, 340 p.
CONDIE,K.C. & SLOAN, R. (1998) - Origin and evolution of Earth. Principles of
historical geology. Prentice-Hall, 498p.
DABRIO,C. & HERNANDO, S. (2003) – Estratigrafia. Facultad de Ciencias
Geológicas, Univ. Complutense de Madrid, Colección Geociencias, 382 p.
MONROE, J.S. & WICANDER, R. (2000) – Historical Geology. Evolution of Earth
and life through time. Brooks / Cole, Thomson Learning, 580p.
NICHOLS, G – (1999) Sedimentology & Stratigraphy. Blackwell Publishing,355p.

O docente
Luís Deixa

10. Planos de aulas e da bibliografia


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Nº de Data Conteúdo Tipo de Método Bibliografia


aula aula /Actividades
1 Fundamentos da Estratigrafia
2 (Definição e objectivos); M.E & 1
3 26.02.20 Aspectos históricos; T M.E:C
Classificação estratigráfica.

4 Dimensão “tempo”, ordenamento 1


5 dos acontecimentos;
6 Medida do tempo;
04.03.20 Sistemas de rochas e Períodos de M.E & 3
tempo; T&P M.E.C
Biostratigrafia.

Princípios da Estratigrafia; 1
Lei de Walther; M.E &
7 11.03.20 Descontinuidades sedimentares, T&P M.E.C
8 tipos de contactos entre unidades
9 litológicas;
Fácies, Análise sequencial.
Paleogeografia; 2
10 Estratigrafia de acontecimentos;
11 18.03.20 Unidades litostratigráficas formais M.E, 3
12 e não formais, cronostratigráficas, T&P M.E.C &
biostratigráficas. M.T.I.
M.E.C & 4
M.T.I.

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Estratótipos;
13 Escalas cronostratigráfica e M.E,
14 geocronológica; T&P M.E.C &
15 25.03.20 Paleontologia e Estratigrafia; M.T.I. 3
. M.E.C &
M.T.I. 4
16 Fossilização 3
17 M.T.I,
18 01.04.20 Realização da primeira T&P M.E.C 4
Avaliação Escrita &
M.T.I. 5

Taxinomia e nomenclatura; 1
19 Paleobiogeografia, Paleoecologia; M.T.I.
20 08.04.20 Plantas e animais com interesse T
21 para a Estratigrafia; 2
Métodos físicos e geoquímicos da MTI
Estratigrafia. Correlações T
geológicas 3

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Geohistória; M.E,
22 Pré-Câmbrico. Características, 5
23 Subdivisões e limites; M.E.C &
24 15.04.20 Paleogeografia
Paleozóico, características M.T.I.
subdivisões e limites. T

25 Ciclos orogénicos caledónico e M.T.I, 1


26 hercínico ou varisco; T M.E, 2
27 22.04.20 Paleogeografia e M.E.C
Paleoclimatologia; & M.T.I. 3
Mesozóico, características,
subdivisões e limites

28 Ciclo orogénico alpino;


29 Paleogeografia, fragmentação da M.E.C & 1
30 29.04.20 Pangeia, transgressões e regressões M.T.I.
na Europa dependentes do mar M.T.I 3
boreal e do mar de Tétis. T
5

Paleoclimatologia;
31 Cenozóico, características, M.E.C &
32 06.05.20 subdivisões, limites; T M.T.I. 1
33 Continuação do ciclo orogénico
alpino, fases paroxismais;
Paleogeografia e
Paleoclimatologia.

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34
35 Apresentação de trabalhos M.E.C &
36 M.T.I. 4
13.05.20 M.E.C &
T&P M.T.I.
5
T&P

37 Considerações Finais 1
38 2
39 20.05.20 Exame Normal M.E.C & 3
40 T&P M.T.I. 4
5

ME- Método Expositivo, MTI – Método de trabalho Independente, MEC- Método


Elaboração Conjunta

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