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Jorge Augusto Costa 1


OBJETO DE CONHECIMENTO

INFORMAÇÕES DE NATUREZA SOCIAL,


AMBIENTAL E A DIMENSÃO CONTÁBIL
FINANCEIRA – DO BALANÇO SOCIAL AO
RELATO INTEGRADO

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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

 Descrever e capacitar para elaboração dos


demonstrativos de natureza social e ambiental.
 Compreender a relevância desses
demonstrativos e as tendências do mercado.

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COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS COM ESTA AULA
 Compreender a necessidade de os demonstrativos de natureza
social e ambiental associarem-se aos demonstrativos contábeis e
financeiros.
 Saber elaborar o balanço social e a NBC T 15 (Norma Brasileira de
Contabilidade Técnica – 15).
 Conhecer o relatório integrado, instrumento que está sendo
construído pelo mercado.
 Compreender e refletir sobre a necessidade de indicadores que
possibilitem analisar micro e pequenas empresas.

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Ética Empresarial - Desenvolvimento e Implantação
de Código de Conduta Empresarial
Praticando um pouco
1) Comente qual deve ser a abrangência das campanhas, posturas e práticas
éticas em relação ao tempo, as áreas internas, ambientes, níveis
hierárquicos e cadeia de produção? Explique.
Solução
 Temporal: deve ser contínua e não apenas em períodos específicos.
 Diversas áreas da empresa: portanto, não pode se limitar a algumas áreas ou
setores.
 Todos os níveis hierárquicos: portanto, são necessárias políticas em todos os
níveis.
 Todos os níveis da cadeia de produção: por exemplo, uma instituição que tem
uma produção com muita preocupação ambiental, mas que na venda utiliza
embalagem plástica, não está preocupada com toda a cadeia. O mesmo
ocorre com alguém que adquire de um fornecedor que não tem preocupação
com o meio ambiente.
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Ética Empresarial - Desenvolvimento e Implantação de
Código de Conduta Empresarial
Praticando um pouco
2) O desenvolvimento de um código de conduta deve considerar qual dos
seguintes aspectos:
a) ( ) Missão e Valores da empresa.
b) ( ) Objetivos empresariais.
c) ( ) Legislação.
d) ( ) As diferenças individuais.
e) (X) Todas as alternativas são verdadeiras.

GABARITO E

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Ética Empresarial - Desenvolvimento e Implantação
de Código de Conduta Empresarial
Praticando um pouco
3) Em relação à teoria do negócio de uma empresa é falso afirmar que:

a) ( ) Deve ser avaliada periodicamente.


b) ( ) Deve ser avaliada quando ocorre um sucesso inesperado.
c) ( ) Deve ser avaliada quando ocorre um fracasso inesperado.
d) (X) Não deve ser avaliada quando ocorre um sucesso de um concorrente.
e) ( ) Está relacionada à Ética Corporativa.

GABARITO D

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Ética Empresarial - Desenvolvimento e Implantação
de Código de Conduta Empresarial
Praticando um pouco
4) Assinale a alternativa verdadeira:
a) ( ) As informações constituem-se em um intangível de fácil mensuração.
b) ( X ) As políticas e posturas éticas constituem-se de conhecimento e
informação, logo valorizam a empresa.
c) ( ) Em uma sociedade globalizada as informações sobre a ética corporativa
não são relevantes.
d) ( ) Em um ambiente competitivo as empresas não devem se preocupar
com as questões éticas.
e) ( ) As empresas hoje podem facilmente não divulgar internamente e nem
externamente fatos negativos que ocorrem, logo as pessoas nunca
descobrem seus problemas éticos.
GABARITO B
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Ética Empresarial - Desenvolvimento e Implantação de
Código de Conduta Empresarial
Praticando um pouco
5) Não consiste em exemplos de falta de ética:
a) ( ) Usar a rede de informações da empresa para saber questões pessoais
dos funcionários.
b) ( ) Copiar figuras na Internet sem autorização dos autores e utilizar em
apresentações.
c) (X ) Divulgar um breve texto disponível na Internet, citando a fonte, em seu
trabalho particular.
d) ( ) Usar computadores de outros colegas de trabalho sem autorização.
e) ( ) Utilizar softwares sem licença.

GABARITO C
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Ética Empresarial - Desenvolvimento e Implantação
de Código de Conduta Empresarial
Praticando um pouco
6) Quais pessoas o Código de Condutas da empresa deve abranger?
Solução
 Conselheiros.
 Diretores.
 Sócios.
 Funcionários.
 Fornecedores.
 Outros Stakeholders.
7) O que são Stakeholders? Exemplifique.
Solução
Os Stakeholders são as pessoas físicas ou jurídicas que tenham interesse pela
empresa. Eles podem ser, funcionários, representantes da comunidade,
concorrentes, acionistas e investidores, o governo, a família dos funcionários, a
população do entorno da empresa, clientes e outros.
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Ética Empresarial - Desenvolvimento e Implantação
de Código de Conduta Empresarial
Praticando um pouco
8) Cite cinco assuntos que merecem ser abordados pelo Código de Condutas
da empresa. Os assuntos são diversos, entre eles:
Solução
 Cumprimento das leis e pagamento de  Doações.
tributos.  Atividades políticas.
 Operações com partes relacionadas.  Direito à privacidade.
 Uso de ativos da organização.  Nepotismo.
 Conflito de interesses.  Meio ambiente.
 Política de negociação das ações da  Discriminação no ambiente de trabalho,
empresa. exploração do trabalho adulto ou
 Processos judiciais e arbitragem. infantil e assédio moral ou sexual.
 Whistle-blower ou Delator.  Segurança no trabalho.
 Prevenção e tratamento de fraudes.  Informações privilegiadas.
 Pagamentos ou recebimentos  Relações com a comunidade.
questionáveis ou Recebimento de  Uso de álcool e drogas.
presentes e favorecimentos.
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Ética Empresarial
Ética Empresarial - Desenvolvimento
- Desenvolvimento e de
e Implantação
Implantação Código deEmpresarial
Código de Conduta Conduta Empresarial
Praticando um pouco
9) O que são partes relacionadas? Exemplifique. Parte relacionada é uma
entidade ou uma pessoa física, ou um membro próximo da família dessa
pessoa física que esteja relacionado à outra entidade.
Solução
Exemplos de partes relacionadas:
 Pessoa física: Determinada pessoa gestora de uma empresa faz
transações comerciais com outra empresa que o principal acionista é
um membro da família.
 Pessoa jurídica: A empresa A tem 55% das ações da empresa B,
portanto são partes relacionadas.

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Ética Empresarial - Desenvolvimento e Implantação
de Código de Conduta Empresarial
Praticando um pouco
10) Exemplifique uma situação em que um gestor tem conflito de interesses:
Solução
 Um sócio que possui investimentos na empresa concorrente.
 Um administrador, sócio da concorrência.
 Um grupo de gestores que possui interesses diversos da empresa.
 Um membro do conselho da empresa que, ao mesmo tempo, exerce
uma função de gestão.

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Informações de Natureza Social,
Ambiental e a
Dimensão Contábil Financeira
Do Balanço Social ao Relato Integrado

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Demonstrativos de natureza social e ambiental
As empresas observaram uma necessidade de ampliar os demonstrativos de
natureza ambiental mediante a construção de instrumentos de natureza social
e ambiental associando dados contábeis e financeiros a esses demonstrativos.
Assim foram construídos, entre outros, os seguintes instrumentos:
 Balanço social.
 DVA (Demonstração do Valor Adicionado).
 NBC T 15 (Norma Brasileira de Contabilidade Técnica 15).
 Relato Integrado.
Atualmente, busca-se aperfeiçoamento relativos ao relatório integrado e
instrumentos com indicadores que possibilitem comparabilidade, entre
períodos e entre empresas com diferentes perfis, em especial que sejam
efetivas para as pequenas e médias empresas.
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Demonstrativos de natureza social e ambiental

Os demonstrativos de natureza social e ambiental consistem em instrumentos


que possibilitam:
 Comparar períodos diferentes.
 Divulgar o comprometimento e as ações sociais e ambientais das
empresas.
 Comparar empresas e segmentos.
 Ampliar a transparência institucional.
 As empresas prestarem contas para os acionistas, funcionários,
terceirizados, fornecedores, parceiros, governo, comunidade externa e
outros.

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Demonstrativos de natureza social e ambiental
A responsabilidade social e ambiental, assim como os seus demonstrativos,
são muito relevantes para a sociedade atual e devem ser aprimorados e mais
utilizados pelas empresas.
Conforme destaca Vallaeys (2014, p. 133):
O Movimento de Responsabilidade Social das Empresas (SER) se
desenvolveu fortemente durante as últimas décadas. As normas de
qualidade integram agora os aspectos sociais e ambientais dos processos
de produção e gestão: Não tem mais “qualidade” sem
“responsabilidade”.
Observe que o autor destaca a necessidade de pensar qualidade com
responsabilidade nos processos produtivos.

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Balanço Social – Breve Histórico

O balanço social foi um demonstrativo criado com o objetivo de anualmente as empresas


publicarem dados sobre os seus projetos e ações sociais, os impactos e a sua relação com a
sociedade interna e externa, além de descrever a relação com o meio ambiente.
Apesar dessa realidade, a responsabilidade social das empresas, assim como a necessidade
de prestar contas, começa a ser fato relevante para os empresários apenas na segunda
metade do século XX.
Torres (2001) divide em três períodos as fases que antecedem o Balanço Social:
I. Origem nos anos 60 e 70
II. Anos 80 e fortalecimento da questão
III. Anos 90 e consolidação da Responsabilidade Social das Empresas e do Balanço
Social no Brasil

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Balanço Social – Breve Histórico
Torres (2001) divide em três períodos as fases que antecedem o Balanço Social:
I. Origem nos anos 60 e 70 - Seguintes fatos:
 1965: Foi elaborada a “Carta de Princípios do Dirigente Cristão de Empresas”
(Gonçalves, 1980. In: Torres, 2001, p. 15).
 1971: A companhia alemã Steag produziu uma espécie de relatório social, um
balanço de suas atividades sociais (IBASE, 2013).
 1972: A empresa Singer, na França, fez o considerado primeiro balanço social da
história das empresas (IBASE, 2013).
 1977: A ADCE (Associação de Dirigentes Cristãos do Brasil) organizou o segundo
Encontro Nacional de Dirigentes de Empresas, tendo como tema central o balanço
social (Tinoco, 2010, p. 18).

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Balanço Social – Breve Histórico
Torres (2001) divide em três períodos as fases que antecedem o Balanço Social:
II. Anos 80 e fortalecimento da questão - Um modelo de balanço social.
 1984: Tinoco apresentou o primeiro trabalho acadêmico sobre Balanço Social, no
Brasil, na área Contábil (Tinoco, 2010, p. 19).
 1984: A empresa publicou relatório que denominou de balanço social. Foi
considerado o primeiro relatório social no Brasil.
Período de raras iniciativas, no Brasil, voltadas ao Balanço Social, contudo a experiências na
França, que segundo Tinoco (2010, p. 21) passou a exigir das empresas a Demonstração do
Valor Adicionado (DVA), que continha os seguintes indicadores:
 valor adicionado/produção realizada;
 valor adicionado/quadro efetivo (pessoal); O valor adicionado consiste na
 custos de pessoal/valor adicionado; diferença entre o valor das vendas e os
 encargos financeiros/valor adicionado; insumos adquiridos de terceiros. O que
demonstra a participação efetiva da
 valor adicionado/efetivo médio.; contribuição da empresa.
 valor adicionado/ativo fixo operacional médio.
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Balanço Social – Breve Histórico
Torres (2001) divide em três períodos as fases que antecedem o Balanço Social:
III. Anos 90 e consolidação da Responsabilidade Social das Empresas e do Balanço Social
no Brasil
Nos anos 90 muitas empresas passaram a adotar ações de filantropia e assistência social.
O Balanço Social passa a ser realizado por várias empresas como instrumento institucional.
Mediante a publicação de relatórios de sustentabilidade e outros instrumentos.
Começa-se conscientização da necessária a prestação de contas para a sociedade, também
elaboram instrumento de marketing, pois a sociedade tende cada vez mais a exigir das
empresas uma postura ética.
O sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, e o Instituto Brasileiro de Análise Sociais e
Econômicas (Ibase), em meados de 1997, o destacavam a importância e a necessidade da
realização do balanço social das empresas em um modelo único e simples.
Assim, foi criado um modelo de balanço social e Instituído o “Selo Balanço Social” para as
empresas que aderiam à proposta.
Este selo foi fornecido até 2008, mas hoje ainda há empresas que utilizam este modelo.
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DVA (Demonstração do Valor Adicionado)
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é parte integrante do Balanço Social.
O Balanço Social tornou obrigatório, com a publicação da Lei no 11.638, de 2007, contudo
a DVA passou a ser obrigatória para as companhias abertas, sendo que ela é normatizada
pela NBC TG-09 (Norma Brasileira de Contabilidade – Técnica Geral).
Conforme a NBC T G-09, a DVA:
 É fundamentada em conceitos macroeconômicos.
 Busca apresentar a parcela de contribuição que a entidade tem na formação do Produto
Interno Bruto (PIB) do país onde essas operações estiverem sendo realizadas e
eliminados os valores que representam dupla-contagem.

Vejamos um modelo de DVA

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DVA (Demonstração do Valor Adicionado) - Modelo
Modelo de DVA com a demonstração do percentual destinado dos recursos para Pessoal,
Impostos, Taxas e Contribuição, Remuneração de capital de Terceiros, Remuneração de
Capitais Próprios e Outros.

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NBC T (Norma Brasileira de Contabilidade Técnica) – 15 –
Informações de natureza social e ambiental

O Conselho Federal de Contabilidade, por meio da NBC T 15 (Norma


Brasileira de Contabilidade – 15), estabeleceu em 2006 procedimentos
para evidenciação de informações de natureza social e ambiental. Tal
Norma objetiva demonstrar para a sociedade a responsabilidade social
das empresas. O conteúdo é divido em quatro tópicos, que são:
a) a geração e a distribuição de riqueza;
b) os recursos humanos;
c) a interação da entidade com o ambiente externo;
d) a interação com o meio ambiente.

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NBC T (Norma Brasileira de Contabilidade Técnica) – 15 –
Informações de natureza social e ambiental
Essa norma não é obrigatória para as empresas, mas traz alguns aspectos
relevantes, como a definição de indicadores mínimos e a necessidade de um
contador e de um auditor.
Um aspecto que deve ser melhorado é a inclusão de outros indicadores que
possibilitem:
 Relativizar, considerando as realidades das empresas. Por exemplo,
quando afirma-se o total de investimentos com saúde ou com educação,
não podemos comparar um grande grupo e uma microempresa.
Relativizando ao porte, é possível fazer comparações.
 Comparar períodos de forma mais clara.
Vejamos uma síntese do modelo NBCT – 15

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NBC T (Norma Brasileira de Contabilidade Técnica) – 15 –
Informações de natureza social e ambiental
1 Geração e Distribuição de Riqueza
Riqueza gerada e distribuída pela entidade, apresentada conforme a Demonstração do Valor Adicionado, definida na NBC T 3.
2 Recursos Humanos
2.1 Quanto à remuneração e benefícios concedidos aos empregados, administradores, terceirizados e autônomos:
a) remuneração bruta segregada por empregados, administradores, terceirizados e autônomos;
b) relação entre a maior e a menor remuneração da entidade, considerando os empregados e os administradores;
c) gastos com encargos sociais;
d) gastos com alimentação;
e) gastos com transporte;
f) gastos com previdência privada;
g) gastos com saúde;
h) gastos com segurança e medicina do trabalho;
i) gastos com educação (excluídos os de educação ambiental);
j) gastos com cultura;
k) gastos com capacitação e desenvolvimento profissional;
l) gastos com creches ou auxílio-creches;
m) participações nos lucros ou resultados.
Essas informações devem ser expressas monetariamente pelo valor total do gasto com cada item e a quantidade de empregados,
autônomos, terceirizados e administradores beneficiados.

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NBC T (Norma Brasileira de Contabilidade Técnica) – 15 –
Informações de natureza social e ambiental
2.2 Nas informações relativas à composição dos recursos humanos, devem ser evidenciados:
a) total de empregados no final do exercício;
b) total de admissões;
c) total de demissões;
d) total de estagiários no final do exercício;
e) total de empregados portadores de necessidades especiais no final do exercício;
f) total de prestadores de serviços terceirizados no final do exercício;
g) total de empregados por sexo;
h) total de empregados por faixa etária, nos seguintes intervalos: – menores de 18 anos – de 18 a 35 anos – 36 a 60 anos – acima
de 60 anos
i) total de empregados por nível de escolaridade, segregados por: – analfabetos
– com ensino fundamental – com ensino médio – com ensino técnico – com ensino superior – pós-graduados
j) percentual de ocupantes de cargos de chefia, por sexo.

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NBC T (Norma Brasileira de Contabilidade Técnica) – 15 –
Informações de natureza social e ambiental
2.3 Nas informações relativas às ações trabalhistas movidas pelos empregados contra a entidade, devem ser evidenciados:
a) número de processos trabalhistas movidos contra a entidade;
b) número de processos trabalhistas julgados procedentes;
c) número de processos trabalhistas julgados improcedentes;
d) valor total de indenizações e multas pagas por determinação da justiça.

Para o fim desta informação, os processos providos parcialmente ou encerrados por acordo devem ser considerados
procedentes.

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NBC T (Norma Brasileira de Contabilidade Técnica) – 15 –
Informações de natureza social e ambiental
3 Interação da Entidade com o Ambiente Externo
3.1 Nas informações relativas à interação com a comunidade, devem ser evidenciados os totais dos investimentos em:
a) educação, exceto a de caráter ambiental;
b) cultura;
c) saúde e saneamento;
d) esporte e lazer, não considerados os patrocínios com finalidade publicitária;
e) alimentação.

3.2 Nas informações relativas à interação com os clientes, devem ser evidenciados:
a) número de reclamações recebidas diretamente na entidade;
b) número de reclamações recebidas por meio dos órgãos de proteção e defesa do consumidor;
c) número de reclamações recebidas por meio da Justiça;
d) número das reclamações atendidas em cada instância arrolada;
e) montante de multas e indenizações a clientes, determinado por órgãos de proteção e defesa do consumidor ou pela Justiça;
f) ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamações.

Nas informações relativas aos fornecedores, a entidade deve informar se utiliza critérios de responsabilidade social para a
seleção de seus fornecedores.

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NBC T (Norma Brasileira de Contabilidade Técnica) – 15 –
Informações de natureza social e ambiental
4 Interação com o Meio Ambiente
a) investimentos e gastos com manutenção nos processos operacionais para a melhoria do meio ambiente;
b) investimentos e gastos com a preservação e/ou recuperação de ambientes degradados;
c) investimentos e gastos com a educação ambiental para empregados, terceirizados, autônomos e administradores da entidade;
d) investimentos e gastos com educação ambiental para a comunidade;
e) investimentos e gastos com outros projetos ambientais;
f) quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a entidade;
g) valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, determinadas administrativa e/ou judicialmente;
h) passivos e contingências ambientais.

Fonte: SANTOS, Fernando Almeida (2009, p. 498-500) – Dados extraídos da Norma Brasileira de Contabilidade CFC NBC T 15, de
19 de agosto de 2004 – Informações de Natureza Social e Ambiental.

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Relato integrado

Atualmente há uma preocupação das empresas com os aspectos éticos e


com a transparência em relação à sustentabilidade.
A preocupação consiste em elaborar um relatório com informações
financeiras e não financeiras, a fim de possibilitar uma visão integrada,
possibilitando análise mais consistente e global.
Essa visão possibilita agregar as três da sustentabilidade que são os
aspectos ambientais, sociais e econômicos.

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Relato integrado

Com esta reflexão, o mercado atualmente busca a construção do relato


integrado. Em 2012 criou-se a Comissão Brasileira de Acompanhamento
do Relato Integrado, que possui o objetivo de manter o mercado
brasileiro atualizado sobre essa iniciativa, além de contribuir no processo
de implantação e estimular o engajamento das empresas brasileiras nesse
processo. Hoje, esta comissão tem 190 participantes de cerca de 90
organizações.
No período de abril a julho de 2013, o modelo de Relatório Integrado
ficou em audiência pública.

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Relato integrado

Há, também, o IIRC (International Integrated Reporting Council), de criar


um modelo global, o IR (Integrated Reporting). que tem o objetivo No IIRC
participam: empresas, organismos reguladores e instituições para
padronização, além de investidores, organizações não governamentais e
consultorias de quase 30 países.
Segundo o IIRC (2014), o relato integrado “é uma comunicação concisa
sobre como a estratégia, a governança, o desempenho e as
possibilidades de uma organização, no contexto do seu ambiente
externo, levam à criação de valor no curto, médio e longo prazos”.

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Relato integrado
Conforme o IIRC (2014), o Relato Integrado possibilitará:
1. Melhorar a articulação da estratégia para o negócio e como seu
modelo de negócios está respondendo às novas necessidades e
expectativas do mercado.
2. Permitir um melhor diálogo entre a empresa e os fornecedores do
capital financeiro.
3. Desenvolver departamentos mais conectados e quebrar áreas
fechadas.
4. Aprimorar processos internos.
5. Reduzir custo de capital.

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Relato integrado

O relato integrado representa um grande avanço para o


mercado, pois possibilitará uma visão integrada, além de
ampliar a transparência das empresas em relação aos aspectos
sustentáveis.

Este é um processo em desenvolvimento e que merece


regulamentação e apoio de instituições públicas e privadas.

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Demonstrativos para micro, pequenas e médias empresas

Mesmo não sendo obrigatórios no Brasil, tais instrumentos têm sido adotados por
diversas empresas, principalmente por empresas de grande porte.
Este fato de ser mais adotado pelas grandes empresas se deve a dois fatores:
1. As empresas menores têm menor infraestrutura e têm dificuldade de acesso às
informações.
Para a elaboração e desenvolvimento das demonstrações de natureza social e
ambiental é necessária uma maior discussão na sociedade (divulgação da
informação), além de ser oportuno incentivos fiscais conforme os indicadores.
2. Os indicadores não consideram o porte das empresas.

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Demonstrativos para micro, pequenas e médias empresas
Uma empresa familiar que é bem pequena e criada para a subsistência de
uma família, como há muitas no país, não tem interesse em elaborar e
divulgar demonstrativos que demonstrem um baixo gasto em educação ou em
saúde, sem considerar a sua realidade.

Exemplo:
Uma empresa familiar que tem quatro funcionários e tem gastos mensais com
bolsas de estudos para três funcionários.
Ao apresentar os gastos reais, parecem ter pouca representatividade, mas ao
comparar o número de bolsas de estudo por funcionário observa-se o índice
de 75%.

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Demonstrativos para micro, pequenas e médias empresas
Para relativizar para as empresas de pequeno porte, sugerem-se indicadores como:
 Bolsas de estudo por ano/funcionário.
 Gastos de treinamento/funcionário.
 Gastos com alimentação e transportes/funcionário.
 Gastos com saúde/funcionário.
 Participação nos lucros e resultados/lucro líquido.
 Demissões no ano/funcionários.
 Estagiários/funcionários.
 Número de processos trabalhistas julgados procedentes/funcionários.
 Número de reclamações recebidas por meio da justiça/número de clientes (no
caso de clientes correntistas ou assinantes).
 Investimentos e gastos em projetos ambientais/receita bruta.
 Investimentos e gastos em projetos educacionais/receita bruta.
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Estudo de caso
Determinada empresa fictícia do setor alimentício, chamada “Sabor Brasileiro S.A.”, estabelecida em São
Paulo, tem apenas uma unidade e possui a seguinte missão: “Atingir excelência no mercado brasileiro, por
processar e comercializar produtos de alta qualidade na área alimentícia, buscando se expandir no
mercado nacional, buscando melhoria contínua de seus processos e produtos gerando maior
rentabilidade.”
Esta empresa, de porte médio, tem oito anos de tradição. Em seus primeiros anos, a gestão era realizada
de maneira muito familiar, sem uma participação maior de gestores profissionais. Nos dois últimos anos,
devido ao crescimento, a empresa contratou profissionais formados em Administração, realizou a revisão
de todos os seus processos e melhorou muito a qualidade, reduzindo perdas e aumentando lucro. Devido
à profissionalização, a empresa ampliou o mercado e o índice de satisfação dos clientes aumentou muito.
Os produtos, por sua vez, não têm diferenciais de mercado em relação à sustentabilidade e
responsabilidade social; os profissionais antigos sentem-se desmotivados com a valorização dos novos
profissionais e têm reclamado pelo excesso de trabalho e por condições não adequadas de trabalho. A
empresa, porém, apesar de satisfeita com os resultados, não tem claro o motivo da insatisfação dos
funcionários e ao perguntar eles não respondem, mas eles não participam de atividades, exceto quando
obrigados e demonstram desânimo.
Considerando-se que você é um funcionário da empresa e que a Direção solicitou que implantasse um
trabalho ou programa que fosse relacionado à Sustentabilidade ou Responsabilidade Social, pergunta-se:
 Quais ações você propõe que sejam realizadas pela empresa?

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Vamos praticar
um pouco

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86 9.98515570 WhatsApp
Jct.jac2705@gmail.com
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Praticando um pouco
1) Cite demonstrativos utilizados de natureza social ou ambiental.

Resposta padrão
Balanço social.
DVA (Demonstração do Valor Adicionado).
NBC T 15 (Norma Brasileira de Contabilidade Técnica 15).
Relato Integrado.

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Praticando um pouco
2) Os demonstrativos utilizados de natureza social ou ambiental são
relevantes para:
a) ( ) Comparar períodos diferentes.
b) ( ) Divulgar o comprometimento e as ações sociais e ambientais das
empresas.
c) ( ) Comparar empresas e segmentos.
d) ( ) Ampliar a transparência das empresas.
e) (X ) Todas as alternativas são verdadeiras.

GABARITO E

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Praticando um pouco
3) Em relação ao Balanço Social é correto afirmar que:
a) (X ) Contém dados sobre os projetos e ações sociais da empresa.
b) ( ) É um instrumento novo, pois foi desenvolvido em 2014.
c) ( ) Não contém dados financeiros.
d) ( ) É obrigatório para todas as empresas.
e) ( ) Contém apenas dados contábeis.

GABARITO A

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4) Em relação a NBC T 15, norma que estabelece procedimentos para
evidenciação de informações de natureza social e ambiental, é correto afirmar
que:
a) ( ) É obrigatório as pequenas e médias empresas seguirem.
b) ( X ) É facultativo para todas as empresas.
c) ( ) Não contém dados financeiros.
d) ( ) É obrigatório todas as grandes empresas seguirem.
e) ( ) Não contém dados contábeis.

GABARITO B

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5) Quais os quatro tópicos previstos para evidenciação de informações de
natureza social e ambiental, segundo a NBC T 15?
Resposta Padrão
 a geração e a distribuição de riqueza;
 os recursos humanos;
 a interação da entidade com o ambiente externo;
 a interação com o meio ambiente.

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6) Em relação ao Relato Integrado é correto afirmar que:
a) ( ) Não auxiliará aprimorar processos internos.
b) ( X ) É um instrumento que algumas empresas já estão elaborando e
divulgando, mas não têm um modelo ainda considerado definitivo.
c) ( ) Não auxiliará na transparência das empresas.
d) ( ) É obrigatório para todas as empresas.
e) ( ) É um modelo que já está pronto e que todas as empresas adotam.

GABARITO B

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7) O que a elaboração e publicação do Relatório Integrado pode possibilitar
para uma empresa?
Resposta Padrão
Além de Melhorar a imagem institucional, segundo o IIRC (International
Integrated Reporting Council), possibilitará:
 Melhorar a articulação da estratégia para o negócio e como seu modelo de
negócios está respondendo às novas necessidades e expectativas do
mercado.
 Permitir um melhor diálogo entre a empresa e os fornecedores do capital
financeiro.
 Desenvolver departamentos mais conectados e quebrar áreas fechadas.
 Aprimorar processos internos.
 Reduzir custo de capital.
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Revisão de
tema anterior

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A CONDUTA
DOS
STAKEHOLDERS

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A conduta dos stakeholders
Apesar de as Normas serem seguidas apenas pelos agentes internos da
empresa, os Códigos de Conduta devem buscar contemplar todos os
stakeholders, pois todos os agentes envolvidos de forma direta ou indireta
impactam na Conduta da Empresa.
A melhoria da imagem institucional ocorrerá devido ao fato de que a população
e, principalmente, os stakeholders irão observar este processo contínuo de
busca pela ética.
Assim, devemos separar as abordagens ao público interno e a relação com o
público externo.
 Normas de conduta ao público interno
 Normas em Relação com o público externo

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A conduta dos stakeholders
Normas de conduta ao público interno
 Sócios ou associados
 Conselheiros
 Gestores/administradores
 Funcionários
 Comunicação interna

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A conduta dos stakeholders
Normas de conduta ao público interno
 Sócios ou associados
Os associados representam a instituição, portanto eles devem ter normas de conduta.
Como a necessidade de respeitar as leis vigentes no País, Estatuto Social e demais regras
internas.
Em relação aos sócios, ainda que uma grande empresa não consiga ter controle sobre os
seus associados, é necessário ter uma política definida e deixar claro que, na concepção
da empresa, respeitar as leis é fundamental para demonstrar a ética institucional.
Essa afirmação não deve se limitar ao Código, mas, sempre que possível, é relevante a
instituição demonstrar claramente não aceitar ações ilícitas.
Um associado ou sócio, ao falar pela empresa, ou afirmar que a representa, pode
demonstrar algo institucional ou como uma prática do grupo, ainda que a sua
participação na sociedade seja inexpressiva.
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A conduta dos stakeholders
Normas de conduta ao público interno
 Conselheiros
Devem estar previstos pela Instituição, formas de controle da sua
independência.
No Código de Ética deve-se abordar a forma de conduta do Conselho, assim
como os valores em que se constitui este conselho (que devem ser coincidentes
com os da instituição).
É importante que o Conselho aborde questões como o conflito de interesses ao
estar em cargos ou funções internas ou externas.

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A conduta dos stakeholders
Normas de conduta ao público interno
 Gestores/administradores
Há uma preocupação no fato de os gestores realizarem a administração em seu
benefício ou de um grupo de gestores desenvolver protecionismo desviando a
missão da organização.
Por atentar a este fato, o Código das Melhores Práticas de Governança afirma,
também, que os Conselheiros e executivos não devem exercer sua autoridade
em benefício próprio ou de terceiros.
Este é um aspecto importante, pois o exemplo de Conduta deve iniciar pela alta
gestão. Aplicar condutas éticas apenas para o baixo escalão ou para parte da
empresa é um procedimento que tende ao fracasso de toda a proposta.

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A conduta dos stakeholders

Normas de conduta ao público interno


 Funcionários
Os funcionários devem conhecer, respeitar e praticar ações que
contribuam e estejam alinhadas à missão institucional e aos valores da
organização.
Também devem conter aspectos éticos específicos ao tipo de empresa.

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A conduta dos stakeholders
Normas de conduta ao público interno
 Comunicação interna
A comunicação interna deve, também, não apenas estar alinhada com a missão e
os valores institucionais. A comunicação interna formal ou informal deve atender
ainda aspectos como: respeito à multicultura, às diferenças e à legislação.
A empresa, portanto, deve se preocupar com:
 Comunicações institucionais coletivas internas: Exemplos: boletins
internos, informações na página interna e murais com mensagens
institucionais.
 Comunicações institucionais direcionadas externas: Exemplos:
memorandos, comunicados, convocatórias e cartas oficiais.
 Comunicações não institucionais internas: e-mails, murais eletrônicos ou
físicos com mensagens pessoais, redes sociais internas.
A comunicação deve ser regulada, pois ela pode impactar, inclusive, em aspectos
legais.
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A conduta dos stakeholders
Normas em Relação com o público externo
O público interno da empresa tem diversos relacionamentos profissionais com
agentes externos e o Código de Conduta deve regular esses relacionamentos.
Para tal, deve contemplar em seus códigos o público externo e as duas formas
de abordagem.
 Clientes
 Fornecedores, terceirizados e prestadores de serviços
 Concorrentes
 Imprensa (mídia)
 Redes sociais e outras informações na Internet
 Outros membros da comunidade externa
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A conduta dos stakeholders
Normas em Relação com o público externo
 Clientes
A relação com os clientes tem muita influência com o tipo de negócio. O Código de
Ética do Itaú Unibanco, por exemplo, classifica este tópico como clientes e
Consumidores e afirma:
 Ouvimos com acolhimento sugestões, críticas e dúvidas e buscamos respondê-
las com profissionalismo e agilidade, valorizando os interesses, o tempo, as
opiniões e os sentimentos dos consumidores.
 Respeitamos a liberdade de escolha, fornecendo de forma clara e correta as
informações necessárias para decisões conscientes.
 Rejeitamos o uso de artifícios como vendas casadas e outras formas de
imposição ou constrangimento na realização de negócios.
 Adotamos contratos de fácil compreensão para formalizar nossas transações.
É importante observar que no texto apresentado pelo banco há aspectos que não
seriam adequados para um outro setor.
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A conduta dos stakeholders
Normas em Relação com o público externo
 Fornecedores, terceirizados e prestadores de serviços
Os fornecedores, terceirizados e prestadores de serviços, ainda que externos,
podem se submeter às normas de conduta interna, pois, em caso de não
adequação, a empresa pode se negar a fazer negócio.
É o caso de empresas que se negam a aceitar fornecedores que tenham mão de
obra escrava ou que tenham preferência por adquirir produtos sustentáveis ou
de instituições com projetos voltados à responsabilidade social.
 Concorrentes
O concorrente deve ser tratado com respeito, assim como os colaboradores
devem ser respeitados, portanto o Código deve ser taxativo em relação a
relações diferentes das previstas.
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A conduta dos stakeholders
Normas em Relação com o público externo
 Imprensa (Mídia)
As normas para as relações com a imprensa são fundamentais.
Esse aspecto precisa estar muito claro, pois uma imagem pública
representando a empresa tem um impacto e uma repercussão muito fortes.
Quando as empresas possuem um grande número de colaboradores com
acesso aos meios de comunicação de massa, o ideal é que desenvolvam,
também, um Manual de Relação com a Imprensa.

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A conduta dos stakeholders
Normas em Relação com o público externo
 Redes sociais e outras informações na Internet
Em relação às redes sociais há três preocupações:
1. Veículos da empresa na Internet: Nesse caso, a página eletrônica da empresa e a
sua atuação em redes sociais, comunidades e outros.
2. Os colaboradores na Internet: Hoje, os instrumentos utilizados na Internet,
principalmente as redes sociais, são poderosos meios de comunicação, e as
pessoas, quando se identificam como profissionais de determinada empresa,
transmitem ideias e pensamentos que podem significar para os leitores uma
comunicação institucional ou transparecer uma postura coletiva.
3. Outros agentes na Internet: Nesse caso é, também, preocupante, pois muitas
pessoas fazem considerações verdadeiras ou não, sendo preciso uma postura
institucional.
A Internet tem uma comunicação muito abrangente e complexa, portanto é
necessário ter políticas claras em relação a este veículo.
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A conduta dos stakeholders
Normas em Relação com o público externo
 Outros membros da comunidade externa
A abordagem a outros membros conforme o tipo de empresa.
Estes outros membros podem ser entidades governamentais, entidades
religiosas e outros.

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Referência
BLANCHARD, K. O poder da Administração Ética. 6.ed. Rio de Janeiro: Record, 2007.
SANTOS, Fernando de Almeida Ética empresarial 1. ed. – 3a. Reimpressão. – São Paulo: Atlas, 2019.
SROUR, Robert Henry. Ética empresarial: a gestão da reputação. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
SROUR, Robert Henry. Ética empresarial. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
FREIRE, Elias; MOTTA, Sylvio. Ética na administração pública. Rio de Janeiro: Campus/ Impetus,
2005.

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