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ENFERMAGEM
A mecânica corporal
Caracteriza-se pelos esforços coordenados dos sistemas musculo esquelético e nervoso para
manter o equilíbrio. A postura e o alinhamento dos corpos nas diversas atividades, promovendo
a utilização mais eficaz da energia muscular.
Imobilidade – um estado no qual o individuo sofre limitação da capacidade para realizar com
autonomia movimentos físicos. Nível de mobilidade muito afetado ou imobilização mínima e
por curto período.
A falta de movimentos pode ser dada por:
• Deficiente coordenação;
• Estados emocionais limitados;
• Intolerância à atividade;
• Ansiedade.
Imobilidade
• Considera-se que de 7 a 10 dias seja um período de repouso, embora não sendo
desejável a pessoa manter-se no leito;
1º Conforto
• Almofadar e perguntar sempre no fim do posicionamento como se sente (e observar
alinhamento aos pés da cama) e, se necessário, um pequeno “ajeitar”.
3º Diminuição da espasticidade
• Posicionar sempre as mãos com dedos em extensão;
Posicionamentos
Conceito - É um conjunto de ações que visam mobilizar na cama uma pessoa dependente na
necessidade de se movimentar e manter uma postura correta.
• Posição de sentado;
• Exercício da ponte (para colocar arrastadeiras) e colocação com a pessoa passando de
lateral para dorsal;
• Movimentar entre os vários decúbitos;
• Levantes, mobilizações articulares e transferências.
Posicionamento terapêutico
As variáveis que influenciam a frequência com que a pessoa tem de mudar de posição são:
1. Conforto
2. Quantidade de movimento espontâneo
3. O edema
4. A perda sensorial
5. O estado global físico e mental
6. O tempo
Auxiliares de posicionamentos
1. Almofadas (textura e tamanho diferentes);
2. Rolos (toalha, lençol, cobertores, etc....);
3. Suportes de pés (armações...);
4. Talas e dispositivos...;
5. Cunha ou almofada de abdução;
6. Sacos de areia;
7. Trapézio;
8. Grades;
A (I)mobilidade da pessoa
Quando uma pessoa fica imobilizada ou “presa” á cama, a responsabilidade do enfermeiro nas
intervenções preventivas é manter o potencial para uma eventual mobilização. As intervenções
de enfermagem para ajudar a pessoa a maximizar o potencial de mobilização incluem:
1. Suportar o corpo em posições anatómica correta e funcionais;
2. Usar adequadamente, os dispositivos mecânicos e os posicionamentos;
3. Posicionar de acordo com um programa regularmente estabelecido;
4. Ensinar programas de exercícios terapêuticos para manter a mobilidade e o tonos mus-
cular;
5. Efetuar ensinos de prevenção ao cliente e família;
Decúbito Dorsal
Decúbito lateral
1. Para mudar de posição – voltar ao ponto zero, deitado a 180 graus e retirar todos os
apoios exceto a almofada da cabeça.
2. Almofada firme a apoiar a cabeça e o pescoço
3. Almofada no dorso – região sagrada liberta
4. O braço do nível mais baixo posiciona-se ao lado do corpo com pequenas almofadas,
saco ou lençol debaixo da mão.
5. O braço do nível superior ficará apoiado numa pequena almofada para evitar a pressão
direta sobre o tórax
6. A perna do nível do nível superior fica fletida na anca e joelho, apoiada numa almofada
e à frente da perna do nível mais baixo, para minimizar a pressão nesta última
7. Observar alinhamento corporal ao fundo da cama e perguntar a pessoa se esta confor-
tável
8. Se a pessoa se sentir melhor e/ou existir comunicação, levanta a cabeça
Decúbito ventral
1. Há que pesquisar as contraindicações para este decúbito.
2. Pode colocar-se, ou não, uma almofada por baixo da cabeça que fica virada de lado.
3. Pode colocar uma almofada entre o tórax e um umbigo para aliviar a pressão excessiva
nas mamas/tórax.
4. As ancas e os joelhos ficam estendidos, com cocha(s) e tíbia(s) apoiados em almofadas.
5. Os pés e dedos dos pés ficam apoiados noutra almofada.
6. Os braços poderão estar fletidos em cima da cabeça ou estendidos ao longo do corpo
em posição neutra.
Posição de sentado
1. Todos os utentes devem sentar-secos os pés bem apoiados no chão e com as ancas bem
para trás na cadeira, com o peso igualmente distribuído em ambas as nádegas – pode
recorrer-se ao uso de almofadas para que as ancas e joelhos fiquem colocados em ân-
gulo reto.
2. Se a altura da cadeira não permitir colocar os pés bem assentes no chão – usar um apoio
para os apoiar.
Registos
• Posicionamento efetuado;
• Hora do posicionamento;
• Alterações observadas (carácter, da pele/ reações da pessoa);
• Tolerância ao decúbito.
Transferências
Conceito
Conjunto de técnicas organizadas, que visam a deslocação da pessoa de uma superfície para a
outra.
Objetivos
• Prevenir complicações músculo-esquelética;
• Permitir a realização de atividades;
• Facilitar o relacionamento com os outros e com o meio ambiente;
• Promover a independência da pessoa.
Avaliação
• Força muscular
• Mobilidade articular
• Presença de paralisia/paresia
• Hipotensão ortostática
• Tolerância as atividades
• Nível de consciência
• Habilidades em seguir as instruções
Princípios
➢ Em relação a cadeira de rodas:
• Deve de estar travada;
• Pedais devem de estar elevados;
• Deve de ser posicionada de forma a que o lado “São “ da pessoa fique o mais
próximo possível da superfície para a qual irá transferir-se .
➢ Diversidade de superfícies:
• Da cama para a cadeira (vice-versa);
• Da cama para a maca (vice-versa);
➢ Em relação ao enfermeiro
• Explicar o processo à pessoa;
• Colocar-se onde possa proteger a pessoa de uma possível queda;
• Incentivar a pessoa a utilizar funções que lhe restem.
➢ Em relação à pessoa
• Mover-se em direção ao lado não comprometido;
• Mover-se em direção à beira da superfície em que estiver sentado, antes de
se transportar;
• Fazer uso de qualquer função que lhe reste.
Transferência cama-cadeira
Antes de iniciar a transferência:
• Posicionar a cadeira de rodas;
• Travar a cadeira de rodas, levantar os pedais e tirá-los;
• Colocar os apoios de braços virados para a frente.
CIPE/ICNP
Classificação – Pressupõe um determinado tipo de organização segundo alguns princípios
estabelecidos à partida.
Linguagem – Conjunto de Caracteres, convenções e regras usadas para expressar ideias e
informações.
Linguagem Classificada –Vocabulário estruturado que confere um meio de comunicação
comum numa disciplina do conhecimento.
“A estrutura substantiva em enfermagem, é o quê do conhecimento da disciplina, o fenómeno
de maior interesse para os seus membros.
A substância do conhecimento abrange os fenómenos centrais, o significado e as relações entre
os conceitos.
Assim, as taxonomias de enfermagem podem fornecer os conceitos, os materiais de construção
da estrutura substantiva do conhecimento”.
FOCO
Cliente
Localiz. Juízo
Tempo Recurs
os
Ação
Metas para a CIPE
• Expetoração;
• Adaptação à parentalidade;
• Eliminação;
• Desenvolvimento infantil;
• Conhecimento;
• Capacidade parental;
2. Juízo clínico - Opinião clínica ou determinação relativamente ao foco da prática de
enfermagem.
Exemplos:
• Comprometido;
• Risco;
• Dependente;
• Interrompido;
• Potencialidade;
• Parcial;
• Treino vesical;
• Dreno;
• Serviço de nutrição.
• Educar;
• Trocar;
• Administrar;
• Monitorizar.
• Nascimento;
• Crónico.
• Posterior;
• Abdómen;
• Escola;
• Centro de saúde.
• Prestador de cuidados;
• Família;
• Comunidade.
Resultado de
enfermagem
Exemplo: Indivíduo independente no autocuidado banho.
Intervenção de enfermagem
1. Um termo do eixo da Ação, e deve conter pelo menos um alvo, como termo;
2. Podem ainda ser incluídos termos de quaisquer dos outros eixos, mesmo outro termo
das ações.
Exemplo:
Assistir indivíduo no autocuidado.