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Manual

Turbidímetro

AP 2000

Rev 02: 03/2010


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Índice
Capítulo 1 – Informações Gerais....................................................................................................3
1.Embalagem & Despacho...............................................................................................................3
2.Cuidados........................................................................................................................................3
3.Precauções de Segurança...............................................................................................................3
4.Limites de Responsabilidade.........................................................................................................3
Capítulo 2 – Turbidez......................................................................................................................4
1.Definição........................................................................................................................................4
2.Aspectos Estéticos e Sanitários......................................................................................................4
Capítulo 3 – Turbidimetria..............................................................................................................5
1.Princípio.........................................................................................................................................5
2.Normas de Padronização...............................................................................................................5
3.Unidade de Medida NTU...............................................................................................................5
Capítulo 4 – Padrões de Turbidez..................................................................................................7
1.Padrão Primário de Formazina 4000 NTU....................................................................................7
2.Padrão Diluído de Formazina........................................................................................................7
3.Padrões Estabilizados....................................................................................................................8
Capítulo 5 – Características AP 2000...........................................................................................10
1.Especificações..............................................................................................................................10
2.Partes e Acessórios – Opcionais..................................................................................................11
3.Partes e Acessórios – Inclusos.....................................................................................................11
4.Display.........................................................................................................................................12
Capítulo 6 – Calibração/Operação...............................................................................................13
1.Operação do Teclado...................................................................................................................13
2.Calibração....................................................................................................................................14
3.Aferição dos Padrões STABGEL................................................................................................15
4.Operação – Medida da Turbidez..................................................................................................15
5.Cubetas........................................................................................................................................16
Capítulo 7 – Interface Serial.........................................................................................................17
1.Configuração................................................................................................................................17
2.Operação com a Interface Serial..................................................................................................17
Capítulo 8 – Cuidados Especiais.................................................................................................18
1.Padrão Primário de Turbidez Formazina 4000 NTU...................................................................18
2.Cubetas........................................................................................................................................18
3.Recomendações...........................................................................................................................18
Capítulo 9 – Manutenção..............................................................................................................20
1.Troca da Bateria...........................................................................................................................20
2.Reparos........................................................................................................................................20
2.Auto Check..................................................................................................................................21
Capítulo 10 – Acessórios..............................................................................................................22
Certificado de Garantia.................................................................................................................23
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Capítulo 1 – Informações Gerais

1.Embalagem & Despacho.


Os funcionários da seção de nossa expedição, são especializados na confecção de
embalagens seguras, garantindo proteção total contra os riscos normais de transporte interno
até o despacho.
Após a saída do produto das instalações do fabricante, toda responsabilidade quanto
a entrega segura deverá ser garantida pela companhia de transporte. O documento de
reclamação sobre danos deve ser preenchido imediatamente junto à empresa de transporte,
para reembolso dos bens avariados.
Em caso de necessidade de retorno do equipamento para conserto ou manutenção,
embale-o cuidadosamente em uma caixa apropriada, envolvendo-a com material de proteção
adequado. O pacote deve conter a nota fiscal original para possibilitar a entrada do
equipamento na PoliControl e seguir com uma carta detalhando o defeito apresentado. Essas
informações irão permitir que o departamento de assistência técnica execute os consertos
necessários com maior eficiência.

2.Cuidados.
Leia o manual de instruções antes da instalação ou utilização deste equipamento,
caso contrário poderá ocorrer danos pessoais ou avaria do produto.
Este equipamento não deve ser estocado ou utilizado em ambiente úmido ou
corrosivo. Precauções devem ser tomadas para evitar que água entre em contato com a
eletrônica do equipamento.

Nunca Coloque Frascos Úmidos no


Turbidímetro AP 2000 !

3.Precauções de Segurança.
Leia o rótulo das embalagens de todos os reagentes, nestes existem simbologia sobre
periculosidade. Fichas de Segurança disponíveis pelo email produto@policontrol.com.br.

4.Limites de Responsabilidade.
Não nos responsabilizamos, em hipótese alguma, por morte, danos patrimoniais,
lucros cessantes ou quaisquer outros prejuízos advindos da utilização ou emprego
inadequado de nossos produtos.
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Capítulo 2 – Turbidez

1.Definição.
Turbidez em termos práticos é a redução da transparência da água devido a presença
de matéria em suspensão.

As partículas em suspensão dispersas nas águas têm origem na degradação


mecânica ou na transformação química ou biológica dos materiais (argila, iodo, limo e
plâncton) e possuem conformação e tamanhos diferentes entre si, com tamanho oscilando
entre 0,01 a 100 mícrons.

Em equilíbrio com esses materiais particulados encontram-se substâncias dissolvidas,


causadoras da cor. Em geral, o aumento de sólidos em suspensão aumenta a cor de águas.

As partículas em suspensão na água se encontram em constante mobilidade devido a


turbulência, correntes de convecção no líquido e a repulsão de cargas elétricas presentes na
superfície das partículas.

Esta mobilidade mantém as partículas em equilíbrio dinâmico, com as partículas


menores tendendo a permanecer em suspensão e as maiores a sedimentar lentamente.

A turbidez é avaliada a partir da medida da quantidade de luz refletida, dando a ordem


de grandeza dos sólidos em suspensão na amostra, mas não pode ser associada de
imediato a quantidade de sólidos.

2.Aspectos Estéticos e Sanitários.


A turbidez das águas foi por muito tempo considerada apenas como parâmetro
estético causador de rejeição do consumidor.

Contudo estatísticas realizadas em diversas cidades com dados quantificados entre


concentração de cloro residual livre, número de coliformes fecais, casos de hepatite e
poliomielite em função da turbidez da água, mostraram haver correlação entre turbidez e a
eficácia da desinfecção da água.

Comprovou-se desta maneira a presença de coliformes fecais em águas tratadas com


turbidez maior que 1 NTU, mesmo com residual de cloro entre 0,5 e 0,8 mg/L.
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Capítulo 3 – Turbidimetria
A evolução dos recursos tecnológicos possibilitou o desenvolvimento de equipamentos
de alta precisão e sensibilidade, sendo possível entender a importância no controle da
turbidez.

1.Princípio.
Entende-se por nefelometria a medida da quantidade de luz refletida devido a
presença de material sólido suspenso, a partir da luz dispersa num ângulo de 90° em relação
a um feixe de luz incidente (é comum também o uso da medição num ângulo de 45° em
relação a vertical).
Nefelômetro é o instrumento que realiza essa medida, constituído basicamente por
uma fonte luminosa (emissora de luz branca ou infravermelho), cubeta de amostra e
fotodetector, instalado a um ângulo de 45° ou 90° em relação a fonte de luz. Devido ao
ângulo em que é medida a luz, o fotodetector é excitado praticamente só pela luz refletida
pelas partículas em suspensão. Qualquer equipamento que parta deste princípio “medição
de luz refletida” pode ser usado em nefelometria. As medidas nefelométricas gozam das
seguintes propriedades:

Elevada sensibilidade para baixa turbidez;


Sinal nulo para valor de turbidez nulo;
Resposta direta, o sinal cresce com o aumento da turbidez;
Resposta linear para baixos valores de turbidez, com possibilidade de linearização para
valores maiores;
Cor dissolvida não é registrada como turbidez, contudo, pode gerar erro nas medições (erro
negativo).

2.Normas de Padronização.
Visando uniformizar os equipamentos nefelométricos, são adotadas as seguintes
Normas Técnicas: ISO 7027, APHA/AWWA 163 A, CETESB L. 5156, EPA 180.1 e Standard
Methods for the Examination of Water and Wastewater 2130B.

3.Unidade de Medida NTU.


A partir da 13ª edição do Standard Methods for the Examination of Water and
Wastewater, editada em 1971, foi estabelecida uma normalização para correlacionar as
medidas de turbidez. A norma definiu características do nefelômetro e do padrão primário
que permitem expressar em NTU (Nefelometric Turbidity Unit) a turbidez de uma solução.
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Definiu-se 1 NTU como sendo a medida fotométrica de feixe de luz refletida a 90° por
uma suspensão de 1 mg/L de formazina em nefelômetro que siga as normas ISO 7027 ou
APHA/AWWA 163 A ou CETESB L. 5156.
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Capítulo 4 – Padrões de Turbidez

Com a utilização de nefelômetros para a medida de turbidez, observou-se que as


suspensões de sílica não apresentavam reprodutibilidade de leitura. Isso ocorria porque as
partículas de sílica apresentavam conformações e tamanhos diferentes de modo que cada
suspensão possuía características próprias, difíceis de serem reproduzidas.
O emprego de padrões de formazina (partículas esféricas bastante uniformes com
tamanho aproximado de 3 mícrons) conseguiu-se medidas fotométricas reprodutíveis e
bastante proporcionais às concentrações.

1.Padrão Primário de Formazina 4000 NTU.


As diluições da formazina não são estáveis por mais de 24 horas. Após aberto o
frasco da solução padrão de formazina 4000 NTU, armazenar sob refrigeração.

1.1) Preparo da Suspensão de Formazina Padrão 4000 NTU.


1. Dissolva 5 gramas de Sulfato de Hidrazina em cerca de 400 ml de *água de diluição;
2. Dissolva 50 gramas de Hexametileno Tetramina, em cerca de 400 ml de *água de
diluição;
3. Junte as duas soluções e avolume para 1 litro em balão volumétrico;
4. Mantenha em repouso por 24 horas, entre 25°C ± 3°C.

2.Padrão Diluído de Formazina.


Para obtenção de padrões de formazina com valores abaixo da solução estoque,
partindo da solução acima, colete uma alíquota de 250 ml de suspensão estoque de
formazina em balão volumétrico de 1 litro. Complete o volume com *água de diluição e agite
até total homogeneização (Este é um Padrão de 1000 NTU).

1) Do padrão de 1000 NTU, coletar 800 ml e avolumar com *água de diluição para 1
litro (Padrão de 800 NTU);
2) Do padrão de 1000 NTU, coletar 100 ml e avolumar com *água de diluição para 1
litro (Padrão de 100 NTU);
3) Do padrão de 100 NTU, coletar 100 ml e avolumar com *água de diluição para 1
litro (Padrão de 10 NTU);
4) Do padrão de 10 NTU, coletar 100 ml e avolumar com *água de diluição para 1 litro
(Padrão de 1 NTU).
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NOTAS: Em função das variáveis que envolvem o preparo da formazina, é recomendável que
utilizem formazina de 4000 NTU adquirida da Policontrol com certificado de incerteza de ±2% para
verificar e controlar a formazina preparada em seu laboratório.

Essa proporção é uma recomendação para melhor precisão na transferência de


volumes, podendo ser utilizadas proporções menores.
Prepare três padrões na diluição desejada, confirmando a coincidência dos resultados.
Certifique-se que a vidraria utilizada esteja devidamente aferida e limpa.
Utilize agitador magnético mantendo sob agitação a solução que será extraída a
alíquota para diluição.

*água de diluição - preparada conforme Standard Methods – Método 2130 (última edição) com filtração em
membrana para retenção de partículas ≥ 0,1 µm – gerando valor nominal de 0,02 NTU.

3.Padrões Estabilizados.
Possuímos em nossa linha de produtos, padrões em concentrações definidas para
diversas faixas de turbidez estabilizados, com certificado de calibração. Consulte-nos através
do telefone (11) 4053-2060 ou pelo email vendas@policontrol.com.br

3.1) Padrão de Turbidez PoliControl / Suspensões Coloidais.

As suspensões utilizadas na preparação de padrões para turbidez devem apresentar


as seguintes características:

1. Suspensão estabilizada em fase líquida incolor, com partículas esféricas de tamanho


homogêneo e de aspecto branco leitoso;
2. Apresentar comportamento fotométrico linear e proporcional quando diluída a diversas
concentrações;
3. Apresentar reprodutibilidade fotométrica.

Os padrões estabilizados PoliControl se adequam a essas exigências, e são


fornecidos para faixa de: 0,02 – 10 – 100 – 800 (iR) e 1000 (Luz Branca) NTU sendo formado
por partículas esféricas brancas, com tamanho regular de 3 mícrons e calibrados frente a
padrões primários de Formazina estabilizada rastreada a RBC ( Rede Brasileira de
Calibração ).

3.2) Padrões de Turbidez STABGEL – PoliControl.

Os padrões secundário STABGEL estáveis, são apresentados em forma de gel e


possuem uma faixa nominal de turbidez de: 0 a 10 / 0 a 100 / 0 a 1000 NTU. Devem ser
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especificamente calibrados frente a padrões primários de formazina e os valores registrados
nas etiquetas lacradas em cada uma das tampas.
É importante salientar que estes padrões devem ser utilizados para checagem
rotineiras da calibração efetiva realizada com os padrões de formazina, e não para
calibração do equipamento, e que cada jogo destes padrões deve ser utilizado tão
somente no equipamento em que foi aferido.

3.3) Conservação dos Padrões.


Observar:

- Não submeter os padrões a temperaturas altas ou exposição a radiação solar;


- Evitar riscos nas cubetas de vidro. Muitas vezes é esse o fator que compromete a precisão
da leitura;
- As paredes externas do padrão devem estar livres de marcas de dedos, manchas ou
gorduras;
- Não deixar os padrões no interior do porta cubetas.
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Capítulo 5 – Características AP 2000

O Turbidímetro AP 2000 é um nefelômetro, controlado por microprocessador. A


configuração óptica multidetectora assegura uma estabilidade a longo prazo e minimiza
interferências indevidas de luz e cor. Todas as leituras são determinadas pelo processo de
média de sinal durante um período de 10 segundos, minimizando as flutuações em leituras
atribuídas a partículas maiores e permitindo medidas rápidas e reprodutíveis. O
microprocessador permite auto-ajuste de faixa por toda a faixa de 0 a 1000 NTU ou
seleção manual para faixas de 0 a 9,99 - 0 a 99,9 - 0 a 1000 NTU e fornece uma leitura
digital com resolução de 0,01 NTU para as faixas mais baixas.
O sistema óptico tem uma fonte de luz de estado sólido com uma expectativa de vida
de 100.000 horas. A luz é detectada por um fotodiodo de silício.

1.Especificações.
A PoliControl, para melhor atender as diversas necessidades de aplicação no
mercado, produz dois modelos de turbidímetros diferenciados basicamente pela fonte de
emissão de luz, Branca ou Infravermelho (iR), com as características abaixo:

Tipo Turbidímetro Nefelométrico, calibrado em NTU


Resultados Em NTU
Fonte de Luz* Luz Branca ou Luz Infravermelho (iR – 880 nm)
Faixa de Medição
0,00 – 1000 NTU / 0 – 250 EBC
Automática
Faixa de Medição Manual 0 a 9,99 – 0 a 99,9 – 0 a 1000 NTU
Resolução 0,01 – 0,1 – 1 NTU
Memória Armazenamento dos últimos 128 resultados
Incerteza Máxima ± 2% em toda escala
Repetibilidade de Leitura ± 1%
Display 2 linhas 16 caracteres
Tempo de Resposta Inferior a 10 segundos
Cubetas Φ = 24,5 mm
Teclado Tipo bolha
Modo Manual: 5 minutos
Desligamento Automático Modo Automático: 15 minutos
obs: sem acionamento das teclas
Bateria de 9 V
Alimentação
Adaptador de tensão AC/DC – 90~240 VAC – 9VDC
Saída Serial RS 232
Tamanho 195 x 95 x 85 mm
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• A Fonte de Luz indica o modelo do equipamento, estando identificada na etiqueta de referência
do mesmo.

2.Partes e Acessórios – Opcionais.


Cabo de Transmissão para Saída Serial RS 232
Expansão de memória para armazenamento de resultados
Armazenamento do último resultado de análise
Solução de Formazina estabilizada, selada em cubetas
Proteção do Gabinete à prova de água e poeira com opções para IP-65; IP-66; IP-67

3.Partes e Acessórios – Inclusos.


MODELO LUZ BRANCA MODELO iR
Bateria 9V - autonomia > 100 horas Bateria 9V – autonomia > 100 horas
Adaptador de tensão AC/DC: Adaptador de tensão AC/DC: 90~240VAC –
90~240VAC – 9VDC 9VDC
Manual de Instruções Manual de Instruções
Maleta para Transporte Maleta para Transporte
03 Cubetas para Leitura de Amostra 03 Cubetas para Leitura de Amostra
03 Padrões líquidos estáveis para 03 Padrões STABGEL – Faixas: 0 – 10 NTU, 0 –
escalas de 10 NTU, 100 NTU e 1000 100 NTU e 0 – 1000 NTU
NTU
01 Padrão 0,02 NTU 01 Padrão 0,02 NTU
- Padrão de Formazina 4000 NTU
NOTA: Devido a fornecimentos específicos, poderão haver alterações nas características
técnicas bem como no manual de instruções e nas partes e acessórios que o acompanham, sendo
válidos portanto, o que compor no descritivo técnico da proposta geradora deste fornecimento por
parte da PoliControl.
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4.Display.

Leitura em Modo Manual Leitura em Modo Automático

Liga / Leitura Inicializa / Realiza Leituras / Desliga / Pausa em Modo Automático


Cal Entra no Modo Calibração / Grava Calibração / Acessa dados armazenados
Cursor para Aumentar Valores /
▲ Seleciona Faixas de Leitura / Seleciona faixa de leitura e unidade NTU /
EBC
Cursor para Diminuir Valores / Seleciona dados armazenados
▼ Seleciona dados armazenados / Seleciona faixa de leitura e unidade NTU /
EBC
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Capítulo 6 – Calibração/Operação
1.Operação do Teclado.
Cada uma das teclas do AP 2000 pode executar mais de uma função, de acordo com
o modo de operação (operação normal, calibração, leitura automática e leitura manual).
− Caso dois traços estejam sobre a tecla significa que a tecla deverá ser mantida
pressionada por 3 segundos, até indicação do display;
− O uso de um sinal de “+” entre as tecla significa que a primeira tecla deve ser
mantida pressionada enquanto se tecla a segunda;
− Caso o traço esteja sobre as duas teclas com sinal de “+”, significa que as duas
teclas devem ser mantidas pressionadas juntas por 3 segundos, até indicação do display;
− Caso não haja nenhuma marcação, basta um toque na tecla indicada.

NOTA: Ao pressionar as teclas do display não utilizar material perfurante e pontiagudo, tais como
lápis, canetas, etc. O toque deverá ser com a digital e não com a unha.

Ligar / Desligar
Para ligar o AP 2000 <LIGA/LEITURA>
Para desligar, pressionar por 3 segundos <LIGA/LEITURA>

Modo de Leitura
Realizar uma leitura em Modo Manual <LIGA/LEITURA>
Alternar entre Leitura Manual e Leitura Automática <CAL> + ▼
Para Pausar a leitura quando em Modo Automático <LIGA/LEITURA>
Enviar dados para Saída Serial <LIGA/LEITURA>

Modo de Calibração
Pressione a tecla <CAL> até que o display indique “Calibrar”
Obs.: Não esqueça de colocar antes um padrão dentro do <CAL>
equipamento e realizar uma leitura.
Ajustar o valor (para cima ou para baixo).
▲ ou ▼
Obs.: Manter pressionada aumenta e diminui rapidamente.
Para registrar a nova Calibração <CAL>
Para abortar a Calibração (nada é alterado) <LIGA>

Seleção de Faixa de Leitura Seleção de Faixa de Leitura

Para alternar entre as Faixas de Leitura <CAL>


0 – 9,99 / 0 – 99,9 / 0 – 1000
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2.Calibração.
Para rotina de trabalho utiliza-se apenas a calibração com o padrão de 0,02 NTU para
o ajuste da faixa baixa. As calibrações completas (procedimento abaixo) devem ter
periodicidade definida pelo responsável/usuário, de acordo com seu programa de qualidade.

1. 5.
Pressione a tecla <LIGA> até a
Pressione a tecla
inicialização do equipamento.
<CAL> até que o display
Aguarde 30 segundos para sua
indique “CALIBRAR”;
estabilização;

6.
2. Ajuste através das teclas para
Limpe a cubeta com um papel fino cima ▲ e para baixo ▼ até o
e absorvente; valor do padrão diluído;

Utilizar a seqüência de calibração


3. Pressione a tecla <CAL> até
introduzindo os padrões das faixas 7.
que o display indique “GRAVAR
de 0,02; 10; 100 e 800 (iR)* ou
CAL” para que o equipamento
1000 (Luz Branca)** NTU,
memorize o valor. Pressione
alinhando a marcação “|” da cubeta
<LIGA> para realizar uma
com seta do porta cubetas do
leitura.
equipamento;
Repita o procedimento para
Feche a tampa. Aguarde a leitura 8. todos os padrões***, até
4.
estabilizar se estiver no modo encontrar valores para melhor
Automático. Se estiver no modo performance. Mesmo que o
Manual, pressione a tecla equipamento indique 0,02 NTU
<LIGA/LEITURA> para fazer a para este padrão, realize a
leitura; calibração deste padrão até que
o equipamento a memorize.

NOTA: Também calibrar o padrão de 0,02 NTU sempre que o modo de operação for alterado:
Manual ou Automático ( ∞).

*Para Turbidímetros AP2000 modelo iR, a calibração é realizada em 0,02; 10;


100 e 800 ou 1000 NTU.
**Para Turbidímetros AP2000 modelo Luz Branca, a calibração é realizada em
0,02; 10; 100 e 1000 NTU.
***Para ambos aparelhos podem ser utilizados padrões estabilizados adquiridos
da PoliControl ou padrões de formazina diluídos aos valores acima.
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3.Aferição dos Padrões STABGEL.


Após a calibração do turbidímetro frente a padrões de formazina, deverá ser feita a
aferição dos padrões STABGEL. Os padrões STABGEL deverão ser lidos no turbidímetro já
calibrado e os respectivos valores deverão ser anotados nas etiquetas das cubetas,
considerando uma faixa de aceitação de ± 5%.
Exemplo:
1. Valor lido para padrão STABGEL, faixa de 0 – 10 NTU, foi 6,5 NTU;
2. Etiquete a cubeta com a faixa de 6,18 a 6,83 com valor médio de 6,5.

NOTA: Os padrões STABGEL serão utilizados na rotina de trabalho apenas para verificação.
Caso a leitura esteja fora dos ± 5% da faixa indicada, o aparelho precisa ser calibrado frente a
formazina diluída e os padrões STABGEL devem ser identificados com novos valores de leitura.

4.Operação – Medida da Turbidez.


1.
Rinse a cubeta com a amostra;

2.

Coloque amostra na cubeta;

3.
Seque a cubeta com o papel fino e absorvente;

Segurando pela tampa, agite suavemente a amostra por inversão 3


4. vezes até homogeinização. Introduza a cubeta na célula de leitura. Alinhe
a marcação “l” da amostra para frente, coincidindo com a seta da porta
amostra. Feche a tampa;

Aguarde a leitura estabilizar se em Modo Automático. Em Modo Manual,


5.
aperte a tecla <LIGA/LEITURA>;

6. Para desligar pressione a tecla <LIGA> até que o display indique


“DESLIGAR”. Tempo aproximadamente, 3 segundos.
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5.Cubetas.
As cubetas devem sempre ser lavadas com detergente neutro antes de serem
utilizadas para remover qualquer sujeira ou impressões digitais. Seque a parte de fora das
cubetas com um pano limpo e sem fiapos ou lenço descartável. Deixe as cubetas secarem
ao ar numa posição invertida para evitar que pó entre nos tubos.
O manuseio das cubetas é de máxima importância. Riscos, impressões digitais e
gotículas de água nestas ou no interior da câmara de luz podem causar interferência
indevida levando a resultados imprecisos. É imperativo que cubetas e a câmara de luz
estejam limpos e secos. Riscos e desgastes afetarão permanentemente a precisão das
leituras.
A variabilidade na geometria e qualidade dos vidros é a causa predominante da
variabilidade nos resultados. A variação da posição do tubo na câmara afetará muito os
resultados. Para se obter resultados precisos, os tubos devem ser posicionados exatamente
na indicação “I” da cubeta com a seta (▲) do porta cubetas.

5.1) Calibração das Cubetas.


As cubetas do turbidímetro AP 2000 são selecionadas oticamente, mas variações
muito pequenas nestas podem causar diferentes leituras na mesma amostra em águas de
baixa turbidez. Para medição na faixa de turbidez menor que 1 NTU, se uma maior precisão
é exigida, as cubetas devem ser calibradas individualmente.

1.
Efetue a leitura de todas as
Encha cada cubeta com
2. cubetas, anotando o resultado de
água de diluição*.
cada cubeta.

A diferença entre o valor da


Marque a cubeta com a
cubeta “R” com as demais cubetas
3. menor leitura com "R", para ser
é o fator de correção para cada
a cubeta de referência. Esta
4. uma das cubetas. Este valor poderá
marca deve estar próximo ao
ser usado quando compararmos
topo e com marcador
valores lidos com cubetas
permanente.
diferentes.

*água de diluição - preparada conforme Standard Methods – Método 2130 (última edição) com filtração em membrana para
retenção de partículas ≥ 0,1 µm – gerando valor nominal de 0,02 NTU.

5.2) Calibração em Novo Ponto de Leitura.


Colocar etiqueta na tampa da cubeta. Introduzir a cubeta em várias posições
demarcadas (anotando os resultados), até encontrar posição com valor coincidente entre
duas ou mais cubetas, evitando assim a realização de cálculos para obter resultado final.
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Capítulo 7 – Interface Serial

1.Configuração.
A interface serial do AP 2000 não necessita de configuração, contudo o programa ou o
equipamento que irá receber os dados deve estar configurado da seguinte forma:

Parâmetro Valor
Velocidade 9600 bits/segundo
Bits de dados 8
Paridade Nenhum
Bits de parada 1
Controle de Fluxo Nenhum

A porta serial possui auto shut-off, evitando consumo de bateria. Quando não existe
um equipamento conectado à interface serial, a etapa de saída é desativada. O equipamento
que irá receber os dados deve apresentar um nível RS 232 válido na linha RD para que o
circuito possa detectar sua presença e se ativar corretamente.
Caso o equipamento conectado possua também uma interface com controle de
operação (comum em equipamentos de mão e notebook's), ligue o AP 2000 após todas as
conexões estarem prontas e o programa receptor dos dados ativo. Durante a ativação do AP
2000, a etapa de saída é sempre ligada por alguns instantes, possibilitando a ativação de
outras portas (com auto shut-off) conectadas a ele. A partir desse momento, as duas portas
se mantém mutuamente habilitadas.
Nos casos em que o equipamento que receberá os dados não possuir as duas linhas
de comunicação (serial out e serial in) interconecte a linha RD do conector DB9 da interface
serial (pino 2) à linha TD do conector DB9 (pino 3). Isso irá ecoar de volta ao AP 2000, o
nível RS 232 que ele próprio gera e irá manter a porta serial habilitada. Contudo isso irá
aumentar o consumo de bateria, já que a serial permanecerá ativa.

2.Operação com a Interface Serial.


Crie uma conexão no Hiperterminal no Windows, configurando com os dados acima.
Essa conexão será utilizada para transferência de dados.
Durante a operação com o AP 2000 são enviados pela Saída Serial os resultados
obtidos imediatamente após a leitura.

NOTA: O cabo de comunicação é acessório opcional, somente garantimos o pleno


desempenho da transmissão de dados com a utilização do cabo original PoliControl.
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Capítulo 8 – Cuidados Especiais

1.Padrão Primário de Turbidez Formazina 4000 NTU.


Esta solução tem validade de 6 meses. As soluções diluídas são instáveis e devem
ser descartadas após utilização.
O padrão primário permite a calibração acurada dos turbidímetros da série AP 2000,
reduzindo a possibilidade de problemas operacionais na calibração dos equipamentos. São
produzidos dentro de condições rigorosas e validados para certificação de sua performance e
precisão (± 2%).

2.Cubetas.
As cubetas compõem, junto com o padrão, o corpo que será medido pelo
equipamento. Assim, não só a qualidade do padrão, como também as cubetas afetam o
resultado obtido.
Objetivando melhor desempenho estamos enviando, um jogo de cubetas pré
classificadas e pareadas, a fim de evitar desvios. A seleção foi feita por equipamento
individualmente e estas não podem ser trocadas de equipamento, se assim for, estas devem
ser repareadas.

3.Recomendações.
Antes de realizar qualquer operação de calibração verifique sempre as condições das
cubetas.
− Não use cubetas com riscos ou sujas que interfiram nos resultados;
− Observe com cuidado o posicionamento da cubeta em relação ao porta cubetas
do equipamento. Esse procedimento minimiza a variação da leitura;
− Rinse a cubeta com a própria amostra (ou padrão) antes da leitura;
− Efetuar pareamento de cubetas periodicamente, pois as mesmas sofrem
desvios ao longo do tempo em uso;
− Para evitar o pareamento, pode-se efetuar calibração e leitura de amostras de
forma segura e simplificada, calibrando o equipamento a partir da água destilada, deionizada
ou ultra pura, com valor conhecido das mesmas. Exemplo: água destilada com valor
conhecido de 0,12 NTU medida em equipamento de referência. Seleciona-se 1 cubeta
qualquer do conjunto, enfrascando-a com água adotada como padrão, efetua-se a leitura e
ajusta-se ao valor 0,12 NTU (para o exemplo). Reserva-se somente esta cubeta para leitura
de amostras;
− Seque as paredes externas antes de ler;
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− Limpe cuidadosamente a superfície das cubetas antes de inserir no
equipamento. Marcas de dedos sobre a cubeta podem causar desvios significativos,
principalmente para padrões e amostras de baixo valor;
− Evite manipular padrões de baixa turbidez em ambiente com pó;
− Encha sempre a cubeta o máximo possível, para o padrão de baixa. Isso
melhora a estabilidade do padrão e as leituras obtidas são mais estáveis;
− Antes de usar a cubeta, observe se não foram geradas bolhas no interior do
líquido e nas paredes da cubeta; remova-as por meio de pequenas batidas e/ou ultra-som ou
aguarde até que se desprendam da amostra ± 7 minutos;
− Não agite em demasia os padrões;

NOTA: Para calibração do valor de baixa, não esqueça de finalizar a calibração do


equipamento repassando por último este padrão e mesmo que a leitura dê o valor esperado (caso
do 0,02 NTU), acione a tecla "cal" e grave o valor. Pois sendo este o menor valor de indicação,
poderíamos ter nas leituras desvios abaixo deste.
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Capítulo 9 – Manutenção

1.Troca da Bateria.
O Turbidímetro AP 2000 utiliza uma bateria alcalina de 9V, facilmente encontrada no
mercado. O compartimento de bateria está localizado na parte inferior do equipamento.

Para trocar a bateria siga o seguinte procedimento:

1) Abra a porta do compartimento de bateria, através do parafuso na tampa inferior;


2) Remova a bateria desconectando-a do terminal, fique atento a polaridade;
3) Cuidadosamente conecte a nova bateria, e recoloque-a no compartimento;
4) Feche a tampa do compartimento da bateria.

2.Reparos.
Caso haja necessidade, entre em contato com o Departamento de Produto e
Assistência Técnica PoliControl pelo email produto@policontrol.com.br.
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2.Auto Check.
Problema Check Faça
Bateria Troque
Verificar conexão no equipamento ou se está
Adaptador AC/DC
Equipamento não conectada a rede.
Liga Tensão da Rede Verifique se há tensão na tomada
Contate PoliControl
Acionar a PoliControl
produto@policontrol.com.br
Checar a calibração com
Calibre novamente o turbidímetro
padrões
Prepare novos padrões de formazina, calibre o
Verifique a concentração dos aparelho e leia os padrões estabilizados. Para
padrões desvios maiores que 5% revalide ou troque os
padrões
Calibração Checar o alinhamento das
Suspeita cubetas no porta amostra e Checar com outro Turbidímetro
limpeza de cubetas
Checar se as cubetas de Inspeção visual e limpe as cubetas de amostra
padrões e amostras não estão com solução sulfocrômica ou HCl 0,1N e/ou trocar,
riscadas se necessário
Checar se o interior da célula Sempre seque os tubos antes de inseri-los na
de leitura está molhada ou úmida célula de leitura
Checar o padrão de 0,02 NTU
Leitura de Troque o padrão de 0,02 NTU e faça pareamento
e verifique uso de cubeta de
amostras com de cubeta de amostra, além dos procedimentos
amostra pareada e mais os
valor 0,02 NTU (acima) de calibração suspeita.
checks de calibração suspeita
Equipamento não Checar valor do padrão se está
Contate PoliControl
aceita novas compatível com o valor de
produto@policontrol.com.br
calibrações calibração
Bateria Fraca / Bateria com baixa carga ou
Troque a bateria
Baixa problema no adaptador AC/DC

Checar se o valor do padrão Desligue a fonte de alimentação da força e


está compatível com o valor da desconecte a bateria de 9V até que o equipamento
Equipamento
escala de calibração ou se foi feito desligue, depois conectar novamente para
trava no modo de
conforme procedimento funcionamento.
calibração, faz
leitura errônea do Com o equipamento desligado, pressionar ao
zero ou aparece Realizar procedimento de mesmo tempo as teclas ▲+▼+<LIGA> até a
Erro do Padrão Retorno à Calibração de Fábrica indicação “REINICIALIZANDO CALIBRAÇÔES”
(Reset) aparecer no display.
Realizar novas calibrações.
Bateria sem carga ou problema Contate PoliControl
Trocar Bateria
no adaptador AC/DC produto@policontrol.com.br
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Capítulo 10 – Acessórios

ref. 500.000.02.27 Cubeta para AP2000


ref. 400.300.00.38 Solução Formazina 4000 NTU
ref. 500.000.02.30 Padrão Estabilizado 0,02 NTU
ref. 500.000.02.28 Padrão Estabilizado 10 NTU
ref. 500.000.02.31 Padrão Estabilizado 100 NTU
ref. 500.000.02.26 Padrão Estabilizado 1000 NTU
ref. 500.000.10.01 Fonte de Alimentação 90 ~ 240 V
ref. 100.082.00.01 Conjunto Padrões STABGEL
ref. 100.045.00.02 Maleta para Transporte
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Certificado de Garantia

PoliControl Equipamentos de Controle Ambiental Ind. e Com. Ltda., através do presente


certificado, garante o funcionamento do equipamento Turbidímetro, modelo AP 2000, série nº
contra eventuais defeitos de materiais e de fabricação, pelo prazo de Trinta e seis
meses, iniciando a partir da data de aquisição.

Condições de Garantia
1) A validade deste Certificado de Garantia fica condicionada à comunicação através de carta, fax ou
telegrama, diretamente à PoliControl, dentro do prazo especificado acima.
2) Estão cobertos pela presente garantia:
2.1)Peças comprovadamente defeituosas em material ou mão-de-obra;
2.2)Defeitos de funcionamento desde que não decorrentes do mau uso ou aplicação incorreta.
3) Estão cobertos por garantia de 90 dias:
3.1)Componentes originais com vida útil limitada, isto é, lâmpadas, fotocélulas, sensores,
eletrodos, baterias, suspensões ou soluções químicas, painéis, etc.
4) Estão excluídos da garantia:
4.1)Danos causados pela falta de manutenção, limpeza e conservação geral;
4.2)Defeitos ou danos oriundos de prolongada falta de utilização;
4.3)Danos causados pela inobservância de prescrições estabelecidas nas instruções de uso e/ou
Manual de Instruções e Funcionamento;
4.4)Aparelhos que sofram acidentes de transporte ou problemas nas embalagem quando vão ou
retornam de clientes;
4.5)Defeitos provenientes de: variações na rede elétrica, desgastes elétricos, exposição à vapores
ácidos ou alcalinos, utilização de peças e componentes não originais;
4.6)Equipamentos sem Lacre de Garantia PoliControl.
5) Extingue-se esta garantia:
5.1)Pela introdução de alterações nas aplicações do equipamento;
5.2)Pela alteração/adaptação realizadas no produto sem autorização prévia da PoliControl;
5.3)Pela assistência prestada por pessoas não autorizadas;
5.4)Pela falta de pagamento de qualquer uma das obrigações devidas pela aquisição do
equipamento.
6) Os serviços técnicos decorrentes do cumprimento desta garantia serão executados pela
PoliControl ou seus representantes/revendedores credenciados, em outras cidades que não a da
emissão deste. A assistência técnica poderá ser proporcionada no local ou em nossas oficinas. No
primeiro caso será cobrada uma taxa correspondente às despesas de viagem e de estadia de
nosso técnico. No segundo caso as despesas e os riscos de transporte correrão por conta do
comprador.
7) Esta garantia é intransferível sendo, portanto, válida para o primeiro comprador.

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