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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

DEPARTAMENTO DE EGENHARIA
CONCRETO PROTENDIDO
PROFESSOR JANES

PONTE SOBRE O RIO MARAHÃO

ALUNOS: ROBERTO FERREIRA MORGADO FILHO


JUANCARLOS CÂNDIDO DE SOUSA
GOIÂNIA, 11 DE MAIO DE 2006
PONTE SOBRE O RIO MARANHÃO

INTRODUÇÃO

Iniciada no governo Henrique Santillo e com as obras


paralisadas por cerca de oito anos, a ponte sobre o Rio Maranhão, na
GO-132 é a segunda maior do estado perdendo apenas para a ponte
sobre o Rio Araguaia, em Itacaiú.
Ela está situada no trecho que liga Minaçu a Colinas do Sul, e se
encontra abaixo da Usina Serra da Mesa.
A ponte foi calculada anteriormente baseada em uma classe
inferior a 45t, posteriormente o cálculo foi reajustado para suportar a
classe de 45t.
A fundação foi feita em tubulões com uma profundidade média
de 10m. Essa profundidade relativamente pequena ocorreu devido ao
subsolo composto por rocha muito rija.
Para concretagem dos pilares foi usado o sistema de forma
deslizante.
Foram utilizados 4 longarinas protendidas por vão, todas com
41m de comprimento e seção em “I”, moldadas e concretadas no
local.
O comprimento total da ponte é de 517,50m com vão máximo
de 70m localizado entre os pilares com mesa misulada. O concreto
utilizado nas viga foi de alto desempenho chegando a 35MPa.
OBJETIVO E METODOLOGIA

O objetivo deste trabalho é enfocar os sistema e a execução


das vigas protendida usada na ponte sobre o Rio Maranhão,
abordando os métodos de concretagem, forma, controle tecnológico,
protensão e lançamento das mesmas.

DESENVOLVIMENTO

Para um melhor acabamento e controle rigoroso foram


utilizadas fôrmas metálicas para as vigas protendidas.
Os componentes do concreto foram controlados por peso para
se ter um maior controle tecnológico e confiabilidade na sua
resistência.
Foram utilizadas 5 bainhas semi-rígidas galvanizadas
corrugadas com e , 9 cabos CP 190 RB de
12,5mm em cada bainha e força de protensão de 184tf, em cada
viga, e ancoragem ativa nos dois lados.
A vantagem das bainhas galvanizadas é que elas reduzem o
atrito entre o cabo e a bainha na ocasião da protensão.
A perda por cravação das ancoragens foi considerada igual a
6mm, a seqüência de protensão foi da seguinte maneira: após o
terceiro dia é necessário protender os 5 cabos com uma carga de
90tf, sendo que o concreto deve estar com 25MPa ou acima, após 30
dias é necessário protender 4 cabos com uma carga de 184tf, sendo
que o concreto deve atingir sua resistência máxima de 35MPa.
O tipo de protensão utilizado foi a aderente com bainhas em
traçados parabólicos, aplicando uma força resultante direcionada para
cima melhorando a resistência da viga em grandes vãos, ou seja, o
cabo transfere as cargas em serviço ao concreto por aderência, não
afetando a carga na ancoragem. Para esse tipo de viga bi-apoiada, os
cabos acham-se concentrados na face inferior da viga, próximas ao
meio do vão, onde os momentos fletores são maiores.
A viga protendida possui seção variada, sendo que nas
proximidades do apoio ela é retangular para resistir ao esforço
cortante e para resistir ao lançamento dela através da treliça, que iça
a peça próximo ao apoio, já na parte central a seção é em “I” pois
não há muito esforço de cortante e também a mesa superior contribui
com ao maior trabalho do concreto em resistir ao esforço de
compressão na parte superior.
Os cabos alçados na alma da viga também favorecem para a
resistência ao esforço de cortante nas proximidades dos apoios.
O lançamento das viga foi através de uma treliça metálica que
apóia-se sobre os binários.
CONCLUSÃO

Foi verificado que as vigas pré-moldadas protendidas possuem


uma boa utilização em pontes, por vencer grandes vãos, bom
controle tecnológico, de execução, controle maior do funcionamento
da viga e agilidade no lançamento.
BIBLIOGRAFIA

Concreto Protendido, Walter Pfeil


Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.

Projeto da ponte sobre o Rio Maranhão, Maubertec Engenharia e


Projetos Ltda.

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