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UNIFOA-CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA 

ALUNA: BEATRIZ BAHIENSE TAVARES

MATRÍCULA: 202010794

1.
A COPILAÇÃO DAS LEIS DO IMPÉRIO ROMANO E SEU IMPACTO NA HISTÓRIA DO
DIREITO

Resumo:
O processo de codificação das leis do império romano foi um marco para o início da organização
das leis escritas e o Direito no Ocidente. Tal organização fora executada pelo imperador Justiniano I
com o desejo de recuperar a unidade do Império Romano, esse foi o responsável por ordenar a
compilação das leis que assim formaram o Corpus Juris Civilis, que se perpetuou pela parte
ocidental do mundo até os dias de hoje. O objetivo geral dessa pesquisa se constitui como explicar o
que foi o Corpo de Leis Civis, como se compunha, as razões de ter sido criado e o que resultou para
o Império Romano. Já o objetivo específico se consta em apresentar o impacto e importância que
esta obra de jurisprudência teve ao longo dos séculos e criar hipóteses do que teria acontecido, não
só ao Império Romano, como também, toda a História do Direito sem este livro de Justiniano.

Palavras-chaves: Corpus Juris Civilis, História do Direito, Código Civil, Império Romano

Introdução:
O tema “A COPILAÇÃO DAS LEIS DO IMPÉRIO ROMANO E SEU IMPACTO NA HISTÓRIA
DO DIREITO” fora escolhido justamente pela importância do documento Corpus Juris Civilis na
área do Direito. De todos os inúmeros marcos do Império Romano (monumentos a mudanças
socioculturais que embasaram a sociedade ocidental), deve-se por ênfase na produção escrita de
seus códigos legislativos vigentes e como isso causou impactos na nossa atualidade. Esta que é uma
obra fundamental de jurisprudência se compõe em 4 partes: Código (coleção completa das
constituições imperiais), Digesto (seleção de obras de jurisconsultos), Institutas (manual de direito
para estudantes) e Novelas (publicação das leis do próprio Justiniano). Ao longo desse presente
trabalho, explica-se as origens de cada parte e os quais dessas se correlacionam com o Direito Civil
Moderno.
Ademais, a respeito desse estudo, hipóteses são levantadas a respeito de o que teria ocorrido caso,
caso Justiniano não tivesse tomado a providência de criar o corpo das leis civis. Se consta que,
provavelmente, o lado oriental do Império Romano viria a cair tão rapidamente quanto seu irmão
ocidental. Afinal, essa copilação de leis permitiu que houvesse maior organização e controle sob o
hemisfério bizantino. E, também, não teríamos, no Brasil, o Código Civil da forma que se encontra
agora uma vez que na produção do Código Civil Brasileiro, o Corpus Juris Civilis fora, de fato,
base primordial.
Sendo assim, esse trabalho pretende explicar o que e porquê o copilado de leis romanas são tão
importantes para o Direito e também, na história da construção da sociedade humana atual.

2. A correta é a letra c.
A Carta Magna inglesa fora um documento regido pelo rei João sem Terra após conflitos com a
Igreja e os barões ingleses. Essa carta consistia em uma série de premissas escritas e afirma que o
Rei governaria a Inglaterra e lidaria com o povo de acordo com os costumes feudais. A Magna Carta
foi uma tentativa de fazer com que o Rei parasse de abusar do seu poder e fazer com que os ingleses
sofressem com isso. Seu legado jurídico se vê no marco inicio do devido processo legal e também
se estende na Constituição dos Estados Unidos, nas emendas V E XIV.

3.
A legislação brasileira como um todo, recebeu inúmeras influências (como por exemplo o Direito
Romano). Entretanto, cabe ressaltar que entre o descobrimento até a proclamação da república essa
influência era advinda do controle português em nossas decisões jurídicas. Esse aspecto do controle
colonizador português reflete, principalmente, na chegada da família portuguesa em 1808 e as
transformações advindas dessa. As leis abolicionistas, por exemplo, foram promulgadas por razão
da relação família real portuguesa e a Inglaterra, que exigia o fim da escravidão a fim de aumentar
seu mercado consumidor (sem tirar o mérito dos movimentos abolicionistas brasileiros na luta
contra a escravidão, porém, a frase “Feita para inglês ver” não foi espalhada popularmente sem
razão alguma).
Em relação a proclamação da República, um aspecto que pode ser ressaltado consiste na presença
da ideologia positivista na produção da nossa primeira constituição republicana em 1892. O
positivismo foi extremamente difundido entre os militares que acabaram por adentrar no movimento
a favor da República. Uma prova do positivismo presente nesse período histórico do país, são os
próprios dizeres na bandeira “Ordem e progresso”. Ademais, a legislação brasileira entre o dito cujo
“descobrimento” até 1930 (ano da Revolução de Getúlio Vargas), possui um terceiro e escancarado
aspecto de concentrar poderes e silenciar as camadas mais populares e pobres.
REFERÊNCIAS:
(CASTRO, Flávia Lages de, “História do direito geral e do Brasil”, Lumen Juris Direito, 2003)
(SILVA, Evander de Oliveira. A Magna Carta de João Sem-Terra e o devido processo legal. Revista
Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 20, n. 4455, 12 set. 2015.) Disponível em:
https://jus.com.br/artigos/33931.

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