Psicologia da

Personalidade
O
DESENVOLVIMENTO
DA PERSONALIDADE

Prof. Esp. Jhonathas Reis

DESENVOLVIMENTO
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NA PESSOA - ACP
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Influências de Rogers na construção de sua teoria.

Kurt Goldstein e a teoria “Organísmica”, além da

influência da “Auto Realização”.

Abraham Maslow e a “Hierarquia das necessidades”.

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Kurt Goldstein e a teoria Organísmica.

Goldstein propunha um organismo integrado com o

meio físico, trazendo uma relação direta com o
ambiente.
Propunha que tal organismo buscava evoluir e se
complexificar na medida que ia realizando-se. (HALL;
LINDZEY; CAMPBELL, 2008)
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Abraham Maslow e a Hierarquia das necessidades.

Maslow propunha que a “Motivação” era a base da

realização humana, e que existia uma hierarquia de
realizações para que o organismo chegasse ao seu ápice
de experiência. (HALL; LINDZEY; CAMPBELL,
2008)
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Na visão de Rogers sobre a personalidade, não há ênfase
forte em constructos estruturais, preferindo dedicar sua
atenção à mudança (processo) e ao desenvolvimento
(fluidez) da personalidade, entretanto se pudéssemos
elencar dois “constructos” essenciais para a obra de Rogers
e sua visão da personalidade, inclusive como base para a
sua teoria, eles seriam “o organismo e o self”. (HALL;
LINDZEY; CAMPBELL, 2008)
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O Organismo
O organismo, psicologicamente concebido, é o foco de
toda a experiência. A experiência inclui tudo o que está
acontecendo dentro do organismo em qualquer momento
dado e que está potencialmente disponível para a
consciência. Essa totalidade de experiência constitui o
campo fenomenal. (HALL; LINDZEY; CAMPBELL,
2008)
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Campo Fenomenal
O campo fenomenal é a estrutura de referência do
indivíduo que só pode ser conhecida pelo próprio
indivíduo. “Ele não pode ser conhecido por outra pessoa
exceto pela inferência empática e jamais pode ser
perfeitamente conhecido. (HALL; LINDZEY;
CAMPBELL, 2008).
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O Self
É uma porção do campo fenomenal que gradualmente se
diferencia. O self, ou autoconceito, denota “um aspecto conceitual
organizado e consistente composto por percepções das
características do ‘eu’ e pelas percepções dos relacionamentos do
‘eu’ com os outros e com vários aspectos da vida, juntamente com
os valores associados a essas percepções. está disponível à
consciência, mas não necessariamente consciente. É fluido e
mutante, um processo, mas em qualquer momento dado é uma
entidade específica. (HALL; LINDZEY; CAMPBELL, 2008).
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CAMPO
FENOMENAL

SELF

ORGANISMO
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Congruência X Incongruência
Quando as experiências simbolizadas (ganhar significado ou
sentido) que constituem o self espelham fielmente as
experiências do organismo, dizemos que a pessoa está ajustada,
madura e funciona de modo completo. Essa pessoa aceita toda a
variedade de experiências organísmicas sem ameaça ou
ansiedade. Ela é capaz de pensar realisticamente. (HALL;
LINDZEY; CAMPBELL, 2008).
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A incongruência entre o self e o organismo faz com que os
indivíduos se sintam ameaçados e ansiosos. Eles se comportam
defensivamente, e seu pensamento se torna limitado e rígido.
(HALL; LINDZEY; CAMPBELL, 2008).
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Na teoria de Rogers, estão implícitas duas outras manifestações
de congruência-incongruência. Uma delas é a congruência ou a
falta dela entre a realidade subjetiva (o campo fenomenal) e a
realidade externa (o mundo conforme ele é). A outra é o grau de
correspondência entre o self e o self ideal. Se a discrepância
entre o self e o self ideal for grande, a pessoa fica insatisfeita e
desajustada. (HALL; LINDZEY; CAMPBELL, 2008).
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Assim sendo, a personalidade na visão da abordagem centrada na
pessoa é construída na media em que o homem experiencia os
acontecimento e fenômenos ao seu redor, construindo uma relação
dialógica com as coisas.
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Dinâmica da personalidade
Segundo Rogers, “o organismo tem uma tendência e uma busca
básica – realizar, manter e melhorar o organismo que experiencia”.
A tendência realizadora é seletiva, prestando atenção apenas
àqueles aspectos do ambiente que prometem levar a pessoa
construtivamente na direção da realização e da completude.
(HALL; LINDZEY; CAMPBELL, 2008)
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O organismo e o self, embora possuam a tendência inerente a
realizar-se, estão sujeitos a fortes influências do ambiente, e
especialmente do ambiente social. (HALL; LINDZEY;
CAMPBELL, 2008)
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Tendencia Realizadora
Podemos dizer que cada organismo, não importa em que nível,
há um fluxo subjacente de movimento em direção à realização
construtiva das possibilidades que lhe são inerentes. (ROGERS,
1983)
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A tendencia realizadora pode, evidentemente, ser frustrada ou
desvirtuada, mas não pode ser destruída sem que destrua
também o organismo. (ROGERS, 1983)
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A inspiração para o conceito de tendencia realizadora/formativa
“Lembro-me de um episódio da minha meninice, que ilustra
essa tendência. A caixa em que armazenávamos nosso
suprimento de batatas era guardada no porão, vários pés abaixo
de uma pequena janela. As condições eram desfavoráveis, mas as
batatas começavam a germinar, eram brotos pálidos e brancos,
tão diferentes dos rebentos verdes e sadios que as batatas
produziam quando plantadas na terra, durante a primavera”.
ROGERS, 1983, p. 40-41)
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“Mas esses brotos tristes e esguios cresceram dois ou três pés em
busca da luz distante da janela. Em seu crescimento bizarro e
vão, esses brotos era uma expressão desesperada da tendencia
direcional que falo. Nunca seriam plantas, nunca
amadureceriam, nunca realizariam seu verdadeiro potencial.
Mas sob as mais diversas circunstâncias, estavam tentando ser
uma planta. A vida não entregaria os pontos, mesmo que não
pudesse florescer”. (ROGERS, 1983, p. 40-41)
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Tendência Formativa
“Minha tese principal é a seguinte: parece existir no universo
uma tendência formativa que pode ser observada em qualquer
nível. Essa tendência vem recebendo menos atenção do que
merece” (ROGERS, 1983, p. 40-41)
Entropia X Sintropia
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Características que ajudam no processo do desenvolvimento da
Personalidade
“Há três condições que devem estar presentes para que se crie
um clima facilitador e de crescimento. Estas condições se
aplicam a qualquer situação, na qual o objetivo seja o
desenvolvimento da pessoa.” (ROGERS, 1983, p. 38-39)
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Autenticidade
“O primeiro elemento poderia ser chamado de autenticidade,
sinceridade ou congruência. Quanto mais o terapeuta ou a
pessoa for ela mesma na relação com outro, quanto mais puder
remover barreiras profissionais ou pessoais, maior a
probabilidade de que ocorra mudança e crescimento.
(ROGERS, 1983, p. 38-39)
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Aceitação positiva incondicional
“A segunda atitude importante na criação de um clima que
facilite a mudança é a aceitação, o interesse ou a consideração,
aquilo que chamo de aceitação incondicional. Quando o
terapeuta ou a pessoa está tendo uma atitude positiva, aceitadora,
em relação ao que quer que o cliente seja naquele momento, a
probabilidade de ocorrer uma mudança aumenta. (ROGERS,
1983, p. 38-39)
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Compreensão empática
“O terceiro aspecto facilitador da relação é a compreensão
empática. Com isso quero dizer que o terapeuta ou a pessoa
capta com precisão os sentimentos e significados pessoais que o
cliente está vivendo e comunica essa compreensão. (ROGERS,
1983, p. 38-39)
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Percebe-se que na obra de Rogers, no que tange a sua visão de
personalidade, além da relação entre Organismo e Self, há a
necessidade de compreender que a Tendência Atualizadora
exerce um papel essencial na atualização de significados, mas
que nada disso ocorre se não houverem as condições suficientes
para esse crescimento, que chamamos de Atitudes Facilitadoras.
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 REFERÊNCIAS
HALL, Calvin S.; LINDZEY, Gardner.; CAMPBELL,
John B. Teorias da Personalidade. 4ª Ed. Porto Alegre:
Artmed, 2008.

ROGERS, Carl Ransom. Um Jeito de Ser. 15ª Ed. São

Paulo: EPU, 2022.
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OBRIGADO!
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