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Instituição Educacional Cecília Maria De Melo Barcelos

Faculdade ASA de Brumadinho

Daiane Gonçalves

CONTABILIDADE DE CUSTOS: apuração dos Custos de Fabricação de Bolos da


Confeitaria Pedacinhos Do Céu Ltda.

Brumadinho/MG
2020
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Daiane Gonçalves

CONTABILIDADE DE CUSTOS: apuração dos Custos de Fabricação de Bolos da


Confeitaria Pedacinhos Do Céu Ltda.

Trabalho de conclusão de curso


apresentado à Instituição Educacional
Cecília Maria De Melo Barcelos Faculdade
ASA de Brumadinho.

Orientador: Prof. Victor

Brumadinho
2020
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................
1.1 ​Problema De Pesquisa ​....................................................................
1.2 ​Objetivos ​ .............................................................................................
1.2.1 ​ ​Objetivo Geral​....................................................................................
1.2.2 Objetivos Específicos...........................................................................
1.3. Justificativa ............................................................................................
2 REFERENCIAL TEÓRICO .........................................................................
2.1 Contabilidade De Custos ........................................................................
2.1.1 Gastos x Custos x Despesas.................................................................
2.1.2 Custos Diretos e Indiretos ....................................................................
2.1.2.1 Custos Diretos ...................................................................................
2.1.2.2 Custos Indiretos ................................................................................
2.1.3 Custos Variáveis e Fixos .......................................................................
2.1.3.1 Custos Variáveis ................................................................................
2.1.3.2 Custos Fixos .......................................................................................
2.1.4 Relação entre custos variáveis, diretos, fixos e indiretos .....................
2.1.5 Sistema de acumulação de custos ........................................................
2.1.5.1 Sistema de Acumulação de Custos por Ordem de Produção ...........
2.1.5.2 Sistema de Acumulação de Custos por Processo .............................
2.2 Métodos De Custeio ................................................................................
2.2.1 Custeio por Absorção ............................................................................
2.2.2 Custeio Variável ......................................................................................
2.2.3 Custeio Baseado em Atividades (ABC) ..................................................
2.2.4 Margem de Contribuição..........................................................................
2.3 Formação De Preço De Venda ................................................................
2.3.1 Mark-up ...................................................................................................
2.4 Ebitda .........................................................................................................
3 METODOLOGIA ............................................................................................
3.1 Quanto Aos Objetivos Conforme……………….……………..….…….
3.2 Procedimentos………………………………………………….………...
4 REFERENCIAS…………………………….…………………………….....
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1 INTRODUÇÃO

Leone (2000) é realizado projeto pela contabilidade de custos sistema de


custos operacionais, determina custos de acordo com departamentos, funções,
centros de responsabilidade, atividades, produtos, regiões, períodos e outras
partes.Os custos estimados são comparados em diferentes períodos com os custos
reais e os custos estimados , Determine custos alternativos, explique e exiba
informações de custo para ajudar o gerenciamento a controlar as operações atuais
e futuras.

Segundo Viceconti & Neves (2013). Com o advento da Revolução Industrial e


o subsequente surgimento de empresas industriais, a contabilidade enfrentou um
problema, ou seja, o processo de ajustar os resultados dos cálculos das empresas
industriais (revendiam apenas mercadorias compradas de outras empresas) para
se adaptar às empresas industriais. Eles compraram matérias-primas e usaram
fatores de produção para transformá-los em produtos para venda.

A solução natural para o problema foi usar o mesmo esquema das empresas
comerciais para apuração do resultado, substituindo o item compras pelo
pagamento dos fatores que entraram na produção: matéria-prima consumida,
salário dos trabalhadores da produção, energia elétrica e combustíveis utilizados,
enfim todos os gastos que foram efetuados na atividade industrial e que foram
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denominados de custos de produção. O ramo da contabilidade que controlava estes
gastos passou a chamar-se contabilidade de custo.

Conforme Barreto (2013) a contabilidade é uma ciência que tem como


objetivo orientar, fornecer informações, controlar e explicar os fatos que ocorrem
nos ativos (sejam pessoas jurídicas ou bens pessoais) e tem como objetivo observar
todos os aspectos de sua administração (pessoas jurídicas).

Barreto (2013) Os usuários contábeis são pessoas físicas ou jurídicas


interessadas em avaliar o patrimônio da entidade. Por exemplo, eles são parceiros
ou acionistas de uma empresa e desejam saber se a empresa está lucrando ou
perdendo dinheiro.

São as instituições financeiras que desejam avaliar o patrimônio da


entidade/empresa, para saber se lhe concedem ou não um empréstimo. São
administradores da entidade, que desejam saber como se comporta o
desenvolvimento das atividades da empresa e qual o resultado que está advindo
das mesmas. E o fisco, que também se interessa pelo resultado da pessoa jurídica,
para lançar/cobrar os impostos sobre ele incidentes.

Usuário preferencial externo: são os acionistas/cotistas; emprestadores de


recursos (bancos e outros investidores) e credores em geral; integrantes do
mercado de capitais como um todo, lembrando que a quantidade da informação
prestada abertamente pela entidade influência, mesmo que indiretamente, esse
mercado; todos aqueles que por uma razão qualquer pretendem investir, ou
simplesmente colher dados para pesquisas (governamentais/IBGE ou não).
Usuários secundários: são os administradores (diversos) da empresa; o fisco
(municipal, estadual ou federal) e, outro a que assessoram direta ou indiretamente a
boa qualidade dos resultados.
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Ribeiro (2018) Saliente que a contabilidade de custos ou a contabilidade
industrial é um ramo contábil aplicado às empresas industriais. Quando falamos de
custos industriais, estamos nos referindo aos procedimentos contábeis necessários
para entender os custos que as empresas industriais gastam na fabricação de
produtos por meio de processos industriais.

A movimentação do Patrimônio das empresas industriais, com exceção área


de produção, assemelha-se à movimentação do Patrimônio dos demais tipos de
empresas. Por esse motivo, para se controlar a movimentação do Patrimônio das
empresas industriais aplicam-se as Normas Contábeis, também utilizadas para os
outros tipos de empresas. Porém, o que torna a Contabilidade de Custos diferente
dos demais ramos da Contabilidade, são os procedimentos praticados na área de
produção da empresa industrial, os quais exigem a aplicação de critérios específicos
para se apurar o Custo de Fabricação.

1.1 Problema De Pesquisa

Uma das principais preocupações das empresas familiares é decorrente do


prejuízo causado muitas vezes, por desconhecer a forma correta de desempenhar
as funções de gestão do patrimônio.
A empresa Confeitaria Pedacinhos Do Céu Ltda. é uma empresa familiar o
administrador não tem aprimoramento para melhor gerenciar os recursos
disponíveis, saber o custo do que é produzido ou consumido, apurar lucro ou
prejuízo. Diante do exposto levanta-se a seguinte questão: ​“Quais os fatores
poderão ser levados em consideração na produção de bolo, qual para utilizar
a ferramenta mais rentável e determinar a melhor lucratividade na venda de
bolos da empresa Confeitaria Pedacinhos Do Céu ltda.?”
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1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo Geral

O objetivo geral deste trabalho é identificar os custos envolvidos no processo


de fabricação de bolos da Confeitaria Pedacinhos Do Céu Ltda. para identificar qual
produto apresenta maior lucratividade.

1.2.1 Objetivos Específicos

● Identificar os custos diretos e indiretos no processo de fabricação dos bolos X, Y


e Z da confeitaria Pedacinhos Do Céu Ltda.;
● Apurar o custo de MOD e margem de lucro por unidade vendida dos produtos
comercializados pela empresa;
● Elaborar uma DRE e apresentar a margem de lucro no período analisado.

1.3 Justificativa

Para efeitos didáticos, o estudo da Contabilidade este trouxe muito


conhecimento de como se deve cuidar do patrimônio do qual trará muitos
benefícios, por intermédio da contabilidade obtém as informações do estado em que
se encontra nosso patrimônio pode acompanhar a sua evolução, seja na exploração
de determinado negócio, seja em nossa própria residência.

Considerando o validamente das informações contábeis dos administradores


da empresa Confeitaria Pedacinhos Do Céu pode perceber que as ações estão
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fugindo do controle das condições adequadas de gestão do patrimônio com auxílio
da contabilidade poderá ser feito controle na empresa como analisar gerenciar
melhor os recursos disponíveis, saber o custo do que são produzidos ou
consumidos as informações contábeis é um instrumento importante para gestão do
patrimônio.

Para empresa e administradores será apresentada a situação


econômico-financeira, qual é o produto mais rentável quanta custa produzir um bem
ou serviço, qual será o resultado provável num determinado nível de produção e
vendas saldar dívidas. Assim, podendo estar ajudando a empresa da qual trará
recursos disponíveis seguindo metas para ampliar o patrimônio gerando novos
empregos.
Isso dito, não resta dúvida de que este trabalho é um ato que vai decodificar
todo conhecimento e o objeto do qual a ciência cuida ampliando o conhecimento
adquirido posteriormente trazendo competência.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Inicialmente o que se Pode ver nas empresas e industrias,é a divisa de produzir mais
com menos, ou seja com em outro modo de dizer, tirar gastos para e propor para que seja
aceito preços inteligível do que a concorrência, sem abandonar, deixar usar a qualidade de
seus produtos. A contabilidade de custos deve ajudar o conjunto das empresas industrias
para que estas tenham a capacidade de saber o procedencia de todos os gastos diretos e
indiretos na produção.

2.1 Contabilidade De Custos

O 1° Congresso Brasileiro de Contabilidade, realizado em 1924, definiu a


Contabilidade como:
"A ciência que estuda e pratica as funções de orientaçã, de registro dos atos e fatos de uma
administração econômica."
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Barreto (2013) A contabilidade é uma ciência projetada para orientar, fornecer


informações, controlar e explicar os fatos que ocorrem no patrimônio. Pertence a pessoas
físicas ou jurídicas. É necessário observar os aspectos quantitativos e qualitativos e as
mudanças sofridas, principalmente devido às mudanças causadas pela administração.
(Pessoa Jurídica ).

Martins (2003) Até a Revolução Industrial (século XVIII), quase só existia a


Contabilidade Financeira (ou geral), que, desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem
estrutura para servir as empresas comerciais.

Martins (2003) Antes da Revolução Industrial (século XVIII), havia quase apenas
contabilidade financeira (ou contabilidade geral), desenvolvida na era do mercantilistismo e
com uma bem estruturada para prestar serviços a empresas comerciais.

Para calcular os resultados de cada período e, finalmente, preparar o balanço


patrimonial, é suficiente preparar o estoque em espécie, porque a sua mensuração do valor
monetário é muito simples: o contador verifica o valor do pagamento de cada item
armazenado e valorizava as mercadorias. Avaliação. Ele basicamente calcula pela
diferença, verifica a quantia de seu estoque inicial, adiciona o valor da compra durante o
período e depois o compara com o saldo restante para calcular o valor da compra dos
produtos vendidos.

Leone (2000) Para Eliseu Martins , "custo é um gasto relacionada aos bens ou
serviços utilizados para produzir outros bens e serviços", acrescentando: "O custo também
é um gasto e só é reconhecido como custo quando é usado, ou seja, custo. Fabricação do
produto Ou os fatores de produção (bens e serviços) executados pelo serviço "

Segundo Leone (2012) A contabilidade de custos é uma atividade semelhante a


um centro de processamento de informações, que adquire e acumula dados de maneira
organizada, analisando e interpretando-os. Em outras palavras, refere-se à atividade de
coletar e fornecer informações para a tomada de decisão. Através da contabilidade de
custos, você pode obter informações sobre como produzir produtos, para poder controlar
melhor o estoque da empresa.

A parte interna da contabilidade de custos cria os elementos necessários para


determinar os custos e diversificar os sistemas e métodos usados ​habitualmente. Fazer
parte da empresa nas metas e objetivos da empresa nada mais é do que analisar e verificar
qual método de custo melhor atende aos requisitos exigidos pela empresa.
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A implantação de um sistema tem início com um estudo das


operações “chão de fábrica”. Com tal estudo obter-se-á uma visão dos
fluxos físicos, os quais são conjugados ao fluxo monetário, e isto deve
culminar com um conjunto de informações do processo.
Isto se deve ao fato de que os sistemas de custeio devem ser
implantados em função da natureza do processo produtivo, do tipo de
custo a ser apurado e, ainda, levando-se em consideração o nível de
detalhes das informações a serem fornecidas segundo as necessidades
de cada usuário. (Dubois et al, 2009, p. 108) .

​2.1.1 Gastos x Custos x Despesas

Ha muita desordem em relação a nomeclatura: gastos, custos e despesas. O que querem


dizer, são as palavras que tem quase a mesma significação que outra

Primeiramente temos obrigação de compreender o que é gasto.

Leone (2000) Os conceitos de Eliseu Martins para gastos e despesa sao os seguintes

Gasto. O sacrifício financeiro de uma entidade para obter qualquer produto


ou serviço, um compromisso representado pela entrega ou um compromisso
de entrega de ativos (geralmente dinheiro)

Despesas.Bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente com


intenção no ganho de receita.

Para Ludwig J. M. Klauser "custo é o consumo de valores para determinados fins"

Barreto (2013) Despesas é o esforço para obter receita.


Esse é um gasto que gera direta ou indiretamente receita.

As despesas podem reduzir ativos e / ou aumentar passivo exigível, mas sempre


resultam na Situação Líquida ou Patrimônio Líquido em uma redução no patrimônio.
Despesas decorrem do consumo de bens e da utilização de serviços.

Custos os custos estão relacionados às atividades de produção, ou seja, estão


relacionados aos bens ou serviços utilizados na produção de outros bens e serviços
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Morante (2009) Os pagamentos reais ou gasto prometidas (ou seja, cada saída de
caixa) incorridas na obtenção de uma determinada mercadoria ou serviço são classificadas
como gasto.

Corroborando com o pensamento, Martins (2010) explique que o gasto é a compra


de qualquer produto ou serviço, causando sacrifício financeiros à entidade, representados
pela entrega ou compromisso de entregar ativos (geralmente dinheiro). Portanto, todos os
itens comprados podem ser classificados como gastos.

Ainda, Martins (2010) Despesas definidas, usando direta ou indiretamente bens ou


serviços para obter receitas , como: comissões de vendas, computadores de gerenciamento
e telefones. Os custos são dastos relacionadas a bens ou serviços usados ​para produzir
outros bens ou serviços, mas existem os seguintes exemplos: matérias-primas e
mão-de-obra direta

Morante (2009) Defina a diferença entre custo e despesa de uma maneira muito
simples, dizendo "o custo é o gasto de colocar o produto na prateleira e a despesa é a gasto
de levar o produto ao cliente final"

2.1.2 Custos Diretos e Indiretos

Leone (2000). A classificação dos custos da empresa, produtos, operações, em suma,


é objeto de inspeção e análise direta e indireta, com o objetivo de fornecer informações para
determinar o valor do montante mais realista do custo do objeto, o custo do controle do
centro de responsabilidade na maneira de custo geral, custos identificados e acumulados
que tiveram ao todo. Em suma, para fazer o cálculo mais realista do custo de qualquer
objeto, para verificar a rentabilidade e eficiência de várias atividades da empresa, é
necessário distinguir entre custos diretos e custos indiretos.

Tudo que a sua seja conveniente,os custos tem a possibilidade de ser determinado
como:Diretos e Indiretos

“Essa diferenciação entre custos diretos e indiretos é necessária para


o cálculo mais realístico do custo de qualquer objeto, para a verificação
da rentabilidade e da eficiência das várias atividades da empresa”
(LEONE, 2012, p. 58).
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Souza e Clemente (2011) Ilustrar e distinguir entre custos diretos e indiretos, por
exemplo Atribuir custos diretos dos cistos indiretos aos produtos

2.1.2.1 Custos Diretos

Beulke (2012) Custos diretos conceituais, que devem ser determinados diretamente
em cada unidade vendida. Dê exemplos dos custos associados à compra de mercadorias
ou ao uso de materiais diretos no processamento industrial.

Complementando, Rocha e Martins (2015) Eles disseram que, quando é possível


identificar, medir e calcular os custos relacionados à produção de forma clara, direta,
precisa, objetiva e economicamente viável, os custos são custos diretos.

Rocha e Martins (2015) Eles ainda dão alguns exemplos, como matérias-primas,
sabem quanto de matérias-primas são gastas e matérias-primas diretamente relacionadas
ao produto, portanto, esse é um custo direto. Da mesma forma, como o nome sugere, o
trabalho direto é usado diretamente na produção de produtos, por isso será um custo direto.

Leone (2000) Esses são os custos que podem ser determinados no projeto da
maneira mais econômica e lógica.

2.1.2.2 Custos Indiretos

Rocha e Martins (2015) Ao estimar e aproximar todos os custos alocados ao


produto, eles são classificados como custos indiretos. Como esses custos são alocados por
meio da rateio, sua precisão de medição é menor que os custos diretos. Por exemplo, o
salário do supervisor de produção é um custo indireto, porque é necessário para a produção
do produto, mas é necessário usar parâmetros para fazer essa apropriação.
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Leone (2000) sao todos os outros custos que dependem do emprego de recursos, de
taxas de rateio, de parametros para o débito às obras

2.1.3 Custos Variáveis e Fixos

Com relação ao volume produzido, faz-se a classificação entre custos variáveis


e custos fixos.

2.1.3.1 Custos Variáveis

Martins (2003) Em muitas empresas, entre os custos variáveis, o único custo


verdadeiramente variável no verdadeiro sentido são as matérias-primas. Mesmo assim, em
certos tipos de empresas, seu nível de consumo ainda pode não ser totalmente proporcional
ao grau de produção. Por exemplo, algumas indústrias têm perdas no processamento de
matérias-primas. Quando a produção é baixa, a perda de matérias-primas é muito alta. À
medida que a produção aumenta, a porcentagem da porcentagem tende a diminuir.

De acordo com Ribeiro (2018) o custo variável refere-se ao custo que varia devido ao
volume de produção, portanto, quanto mais produtos produzidos em um período, maior o
custo variável.

Souza e Clemente (2011) Souza e Clemente (2011) classificam todos os custos


que variam em proporção ao volume de produção como variáveis. Inclua materiais diretos
nesta categoria, materiais auxiliares e insumos para o processo de produção.
Rocha e Martins (2015) ​ ​acrescentaram que essa variabilidade de custos se refere
às suas dimensões físicas, quantitativas, e a diferença na moeda é o resultado. Ou seja, as
mudanças na moeda não são necessariamente afetadas pelas mudanças no consumo.

Ribeiro (2018) É possível entender melhor os custos variáveis, como a visualização


de matérias-primas. Se você deseja fazer uma saia com tecido precisa de 1,50m e 50
saias, precisa de 75m. Portanto, quanto maior o número de produção, maior o consumo de
matérias-primas, maior o custo.

2.1.3.2 Custos Fixos

Martins (2003)​ ​é bem conhecido que não há custos ou despesas permanentes. Em


vez disso, elas são fixadas dentro dos limites específicos das oscilações da atividade a que
se referem e, após esses limites, aumentam (mas não são exatamente proporcionais) e
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tendem a aumentar "gradualmente". Portanto, o custo da planta de supervisão pode ser
mantido constante até que, por exemplo, 50% de sua capacidade de produção seja
atingida. A partir daí, pode ser necessário aumentar (5%, 20% ou 80%) para desempenhar
melhor suas tarefas. .

Souza e Clemente (2011) acreditam que custos fixos são todos os custos que
sobrecarregam a empresa, independentemente do volume produzido. Esses custos são
necessários para manter o nível de atividade da empresa.

Rocha e Martins (2015) acrescentaram que o fato de um determinado custo ser fixo
não significa que ele sempre terá o mesmo valor, eles ainda podem mudar seu valor, mas
não está diretamente relacionado à produção. O autor também lista alguns custos
geralmente fixos, como: telefone, aluguel, depreciação, seguro, salários improdutivos etc.

Ribeiro (2018) custos fixos são custos editáveis ​que não estão relacionados a
mudanças na produção. Geralmente, são custos necessários para o desenvolvimento de
processos industriais e, portanto, são repetidos para todos os meses do ano.

2.1.4 Relação Entre Custos Variáveis, Diretos, Fixos E Indiretos

Ribeiro (2018) apontou que o custo de fabricação é apenas o custo direto variável.
Nesse caso, os custos indiretos combinam resultados com despesas. Como o sistema inclui
apenas parte dos custos incorridos na fabricação, a autoridade tributária não aceita esse
sistema para contabilizar diretamente os custos incorridos.

Rocha e Martins (2015) apontam que, se o custo é direto está diretamente


relacionado à unidade de produção, o custo é variável ao volume de produção. O autor
também acrescenta que, se o elemento de custo for indireto em relação às unidades e
produtos produzidos, o elemento de custo será fixado em termos de produção.
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Segundo a pesquisa de Fontura (2013), a diferença entre variáveis e fixos para


diretos e indiretos é a análise da forma de apropriação de produtos, e a análise de variável
e fixo é a análise do volume de produção.

2.1.5 Sistema De Acumulação De Custos

O sistema de acumulação de custos de acordo com Leone (2012) refere-se a uma


série de elementos administrativos, registros, fluxos, procedimentos e padrões que
interagem e interagem de maneira coordenada para obter custeio da produção. Os custos
podem ser acumulados de acordo com as ordens de produção e / ou processos. Se uma
empresa tenta entender certas distinções, geralmente usa os dois sistemas.

Ainda, Rocha e Martins (2015) complementam que:

A expressão sistema de acumulação de custos diz respeito à definição


da “entidade” que a empresa considera mais relevante custear antes de
chegar ao custo dos produtos e das unidades produzidas, tendo em
vista as características do seu sistema de produção, suas práticas de
vendas e seu modelo de gestão. (ROCHA e MARTINS, 2015, p. 46)

2.1.5.1 Sistema De Acumulação De Custos Por Ordem De Produção

Martins (2003) o Sistema de Custeamento por Ordem de Produção é o sistema de


custos que acumula e registra dados de operações das fábricas que trabalham sob o
regime de encomenda. é um sistema de custeio baseado em ordens de produção, usado
para acumular e registrar dados operacionais sobre fábricas que trabalham sob o sistema
de pedidos. Não esqueça o leitor que poderíamos reformular a sentença anterior afirmando
que o Sistema de Custeamento por Ordem de Produção é o "sistema de custos que
acumula e registra os dados e operações das empresas que trabalham sob o regime de
fabricação ou prestação de serviços por encomenda ". Seria a mesmacoisa.

Nesse sistema, Rocha e Martins (2015) enfatizam que a principal entidade objeto de
custeio é a ordem de produção. Nesse caso, o processo começa com o cliente solicitando o
produto, ou seja, a ordem de produção. Este produto não é uma série de produtos,
geralmente personalizados para cada cliente.

Os custos são debitados, elemento a elemento (material, mão de obra


etc.), às ordens de produção ou de serviço, durante todo o tempo de
sua execução. A principal informação gerencial não é o custo de cada
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fase do processo produtivo nem dos períodos de tempo (embora isso
também seja muito importante), mas sim o custo de cada ordem de
produção ou de serviço. (ROCHA e MARTINS, 2015, p. 46)

Leone (2012) também apontou que as empresas que possuem essa forma de
produção (por encomenda) costumam contratar toda a empresa para se engajar nessa
produção específica. Para Leone, o objetivo do sistema é um produto ou serviço. O objetivo
deste sistema é coletar, processar e fornecer informações sobre ordens de produção.

2.1.5.2 Sistema De Acumulação De Custos Por Processo

São produtos padronizados. Serão fabricados em série. A fabrica prepare-se para


produzi-lo em grande quantidade e pelo tempo que o mercado aceita-lo. Esses produtos de
grande consumo é que caracterizam a produção por processo.

Para Rocha e Martins (2015) As principais entidades objeto de custeio são as


etapas do processo produtivo:

Os custos são debitados, elemento a elemento (material, mão de obra


etc.), a fases, departamentos, processos ou centros de custos, durante
o transcorrer do tempo, e totalizados, geralmente, ao fim de cada mês.
Alguns exemplos dessas etapas do processo são: calandragem,
soldagem, montagem, pintura, embalamento etc. A principal informação
gerencial não é o custo de cada ordem de produção (embora isso
também possa ser importante), mas de cada fase do processo
produtivo por período de tempo, e o custo médio unitário dos produtos.
(ROCHA e MARTINS, 2015, p. 47)

Leone (2012) Seguindo a mesma linha pensamento, apontou que o objetivo desse
sistema de contabilidade de custos é o processo de fabricação. Nesse sistema, não há
pedido do cliente, o produto é um produto padrão e é produzido continuamente, e o estoque
é gerado para uso posterior.

2.2 MÉTODOS DE CUSTEIO

Segundo Rocha e Martins (2015), "método de contabilização de custeio" refere-se à


composição do valor de custo do produto. Existem diferentes métodos de contabilidade de
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custeio, e você deve entender suas diferenças para melhor se adequar à empresa e ao
produto.
O estudo e a prática dos diferentes métodos de custeio referem-se às
várias alternativas possíveis de decisão sobre quais elementos de
custos devem ou não ser computados na mensuração do custo dos
produtos individuais, considerando--se a natureza e o comportamento
daqueles elementos em relação às oscilações do volume de produção,
ou seja, custos fixos ou variáveis. (ROCHA e MARTINS, 2015, p. 45)

Os principais métodos de custeio são o por Absorção, o Variável (também


conhecido como Direto) e o por Atividades (ABC). Estes métodos diferenciam-se no
comportamento dos custos que devem ser considerados na sua apuração.

A opção de se utilizar determinado método de custeio define a


natureza dos recursos econômicos que devem ser computados na
apuração do valor de custo dos produtos; por exclusão, os elementos
não considerados no custo dos produtos devem ser debitados
diretamente ao resultado do período a que competem. (ROCHA e
MARTINS, 2015, p. 45)

2.2.1 Custeio Por Absorção

Leone (2000) O método do custo de absorção de é um método de dedução de todos


os custos no campo de fabricação dos custos do produto, independentemente de esses
custos serem definidos como custos diretos ou indiretos da estrutura ou operações, sejam
custos fixos ou variáveis. O nome da norma revela essa particularidade, ou seja, o
procedimento é fazer com que cada produto ou produção (ou serviço) absorva parte dos
custos diretos e indiretos associados à fabricação.

Segundo Souza e Clemente (2011), o cálculo do custo de absorção é um método que


pode alocar todos os custos incorridos em seu processo de fabricação aos produtos. É
geralmente aceito que todos os recursos consumidos direta ou indiretamente na produção
de bens ou serviços incluem custos de produtos. Ainda de acordo com o ponto de vista do
autor, esse método serve como pressuposto teórico de que a produção de bens é um
elemento que gera riqueza para a empresa e, portanto, visa monitorar a produção em
termos de quantidade e custo.

Rocha e Martins acrescentam que:

Custeio por Absorção é o gênero de custeio que atribui custos fixos


aos pro- dutos. [...] É denominado Custeio por Absorção porquê, sob a
18
sua ótica, o custo dos bens e serviços produzidos deve absorver, além
dos custos variáveis, também os fixos, e até – no limite – os gastos
fixos de administração geral. Portanto, todos os métodos de custeio
que atribuem custos fixos aos produtos pertencem a este gênero
denominado Custeio por Absorção. (ROCHA e MARTINS, 2015, p. 85)

Segundo Souza e Clemente (2011), as principais questões no cálculo dos custos de


absorção se resumem à definição de critérios de rateio e à formulação de mapas de
localização de custos indiretos. Os critérios de rateio devem basear-se no conhecimento
disponível sobre o processo de produção e devem ser continuamente revisados ​e
atualizados.

De acordo com Rocha e Martins (2015) o processo de alocação de custos de


produtos é geralmente realizado isoladamente em centros de custo. Um centro de custo é
um grupo que acumula custos para alocar a outros centros ou produtos de custo. O centro
de custo deve conter elementos cujos custos são determinados ou influenciados por um
único fator e esses elementos serão usados ​para alocar o custo do centro a produtos ou
outros centros.

Souza e Clemente (2011) Sobre os centros de custos comentam que:

A segmentação do processo de produção em Centros de Custos


permite a coleta de informações úteis para monitorar cada fase em
termos de volume (eficiência); tempo produtivo (ociosidade); recursos
consumidos (custo/hora do centro produtivo); desperdício; retrabalho;
refugos etc. (SOUZA e CLEMENTE, 2011, p. 80)

Os centros de custos de apoio são aqueles nos quais as atividades são


realizadas para prestar serviços a outros centros de custos. Alguns exemplos seriam:
controle de qualidade, almoxarifado, manutenção, supervisão, etc.

Em geral, as empresas – mesmo que utilizando muitos centros de


custos – acabam alocando-os aos produtos por meio de uma
quantidade reduzida de bases de rateio, geralmente relacionadas ao
volume de produção: horas de máquina, horas de mão de obra,
volume de produção etc. (ROCHA e MARTINS, 2015, p. 92)

Rocha e Martins (2015) Ainda conforme, o cálculo dos custos de absorção é


realizado em três etapas. Primeiro, acumule custos em cada centro de custo. No segundo
estágio, o valor é transferido do centro de custo de suporte para o centro de custo de
produção. Na fase final, o valor é transferido do centro de custo de produção para o
produto.
19
Porém, essa segregação em centro de custos não é obrigatória:

O Custeio por Absorção pode ser operacionalizado sem a utilização de


centros de custos; o sistema de alocação de custos item a item é
trabalhoso apenas na fase de modelagem, mas não oferece dificuldades
de processamento. (ROCHA e MARTINS, 2015, p. 91)

Souza e Clemente (2011) disseram que o método do custo de absorção é eficaz para
decisões operacionais. No entanto, é culpado em certos aspectos, como: custo de
oportunidade, custo ambiental e custo social. Esses autores também exemplificaram o custo
de absorção

2.2.2 Custeio Variável

Leone (2000) analisa a variabilidade dos custos em face de parâmetros selecionados


(com base no volume, ponto de referência, valor da medida física, unidade quantitativa),
resultando em alguns comportamentos que podem ser bem definidos em termos
matemáticos e constituem um relacionamento Compreensível e perfeitamente reutilizável
em modelos de planejamento, controle e tomada de decisão.

Para Souza e Clemente (2011), o método de custo variável também é chamado de


método de custo direto, que classifica os custos como custos fixos ou custos variáveis.
Como vimos anteriormente, os custos fixos se referem a todos os custos que ocorrem
regularmente e não são afetados pelo volume de produção ou têm pouco ou nenhum
impacto. Custo variável refere-se ao custo proporcional ao volume de produção.

Segundo Fontura (2013), o método de custo variável aplica diretamente o princípio de


que apenas custos variáveis ​devem ser alocados aos produtos. Todas as outros custos
indiretos devem ser consideradas como despesas de período.

Ainda Fontoura (2013) esse método de contabilidade de custos traz uma perspectiva
gerencial de curto prazo aplicada a organizações que enfrentam alta competitividade em
termos de preços de produtos e serviços. As grandes empresas usam esse método de
cálculo de custos em combinação com outros métodos para realizar análises de custo,
quantidade, lucro e plano de preços em determinados mercados, interrompendo empresas
menores e utilizando guerrilhas de preços durante o período planejado.

Rocha e Martins (2015) Sobre Custeio Variável complementam:


20
Como a apropriação de custos aos bens e serviços produzidos se
processa sempre por meio de mensuração direta, não se admite, aqui,
a figura do rateio. Sob esta ótica, todos os custos fixos, diretos ou
indiretos em relação aos produtos, isto é, identificáveis ou não com
determinados produtos, são debitados ao resultado do período em que
são incorridos. Só são atribuídosaos estoques os custos diretos em
relação às unidades produzidas, isto é, os variáveis. (ROCHA e
MARTINS, 2015, p. 59)

Rocha e Martins (2015) complementam ainda, no custeio variável a medida, ou


parâmetro, para expressar o valor do resultado individual de cada produto
denomina-se margem de contribuição, é a referência (base de comparação) de
lucratividade entre produtos. Essa margem mostra a contribuição de cada produto
para a cobertura dos custos e despesas fixas da empresa.

​2.2.3 Custeio Baseado Em Atividades (ABC)

Rocha e Martins (2015) Este método é bastante distinto dos citados


anteriormente apontam que o ABC não é um tipo de contabilidade de custeios variáveis,
porque considera custos fixos relacionados à quantidade de produção, nem é um tipo de
contabilidade de custeio de absorção, porque não considera todo o custo nos produtos.
Custos de produção, nem todas as despesas.

O princípio básico do ABC é que os recursos das empresas são


consumidos pelas atividades que elas executam para a fabricação de
seus produtos. Assim, o controle do consumo dos recursos da empresa
implica, necessariamente, controle das atividades por ela executadas.
Conhecendo
se as atividades que uma empresa executa, o custo dos produtos por
ela fabricados será igual ao custo das atividades necessárias à
produção. (SOUZA e CLEMENTE, 2011, p. 228)

Fontoura (2013) analisa que esse método visa alocar custos indiretos por meio de
direcionadores de custos, como o próprio nome indica, usa custos diretamente no processo
de produção ou atividades auxiliares de produção e, em seguida, diretamente em produtos
ou serviços.
Conforme Souza e Clemente (2011), a contabilidade de custos do ABC entende os
negócios como um conjunto de processos, cada um dos quais envolve uma série de
atividades. Nesse método, os objetos se tornam atividades porque são objetos que
21
consomem recursos e as informações de custo são separadas por atividades e não mais
produtos.

O foco do controle de custos está nas atividades, com o objetivo de


reduzir ou eliminar as que não agregam valor aos produtos. Assim,
pode-se dizer que o Custeio ABC é um método de análise e
gerenciamento de custos que busca rastrear os gastos de uma
empresa pelo monitoramento, em termos de consu- mo de recursos,
das múltiplas atividades executadas. (SOUZA e CLEMENTE, 2011,
p.229)

Ainda estes autores resumem o que seria os quatro estágios do sistema ABC.
Sendo primeiramente feito um rateio dos Custos Indiretos de Fabricação (CIF) da
estrutura aos processos; em seguida feito um rateio dos CIFs dos processos às
atividades que o compõem; depois atribuindo, segundo taxa de incidência, dos custos
das atividades aos produtos; e por fim, é adicionado os custos diretos aos custos
das atividades e cálculo do custo total e custo unitário de cada produto.

2.2.4 Margem De Contribuição

A margem de contribuição de Leone (2000) refere-se à receita, a diferença entre


direitos e custos variáveis ​determinados por produtos, linhas de produtos, serviços,
processos, subdivisões, enfim, cada uma das atividades da empresa pode ser dividida
Objeto. a empresa. Como você pode ver, podemos determinar a contribuição marginal de
qualquer departamento da empresa e até da própria empresa.

As receitas têm de estar diretamente ligadas ao segmento. Os custos e as despesas


devem ser diretamente identificados a esse segmento e variáveis em relação ao parametro
escolhido como base e representativo da atividade desse segmento. O parâmetro é a
unidade de medida.

Leone (2000) A melhor maneira de analisar o desempenho do departamento de


distribuição é analisar simultaneamente sua margem de contribuição direta e margem de
contribuição indireta.

Wernke (2005) definiu a margem de contribuição (MC) como o valor das vendas
unitárias, deduzidos os custos e despesas variáveis ​associados aos produtos vendidos.
22
Rocha e Martins (2015) complementam que a Margem de Contribuição designa
o valor resultante da venda de uma unidade após ser deduzido, do preço de venda
respectivo, os custos e despesas variáveis associados ao produto comercializado.

Essa margem mostra o valor do excesso de receita líquida de cada


produto em relação aos seus custos e despesas variáveis, ou seja, a
contribuição de cada um deles para a cobertura dos custos e despesas
fixas da empresa” (ROCHA e MARTINS, 2015, p. 66)

Segundo Fontoura (2013), "margem de contribuição" refere-se ao montante de outros


custos fixos recuperados dentro da escala planejada. Pode ser conceituado como o valor de
cada unidade vendida (em R $), que é inicialmente usada para pagar as gastos mensais
fixas da empresa e depois usada para gerar lucros para o período.

Souza e Clemente (2011) ainda acrescentam que a unidade de margem de


contribuição bruta unitária pode ser explicada quanto cada unidade de produto contribui
para o desempenho operacional da empresa antes de deduzir os custos fixos. Eles também
mencionaram que a margem de contribuição líquida é o conceito mais relevante no cálculo
de custos variáveis, porque, embora os custos sejam realizados através de atividades de
produção, a margem só pode ser alcançada através de atividades de vendas, portanto, se
não houver vendas, não é haverá uma margem e as vendas serão posicionadas como fator
de criação de riqueza da empresa.

2.3 Formação De Preço De Venda

A formação de preço de venda esta presente em todas as empresas de todos


os segmentos. Esta formação de preços é influenciada por diversos fatores, tanto
internos quanto externos, diferindo de empresa para empresa e de produto para
produto.

Para Santos (2013), existem dois tipos de análises relacionadas à formação dos
preços de venda: a primeira refere-se ao fato de que o preço de venda é determinado pelo
mercado, ou a empresa ajusta custos e processos ou não participa do mercado; o segundo
refere-se à empresa que adota o conceito correto de exploração e custo e deve alocar os
custos da maneira mais justa possível.

Cogan (2013) distinguiu certas formas de precificação com base no custo. Tudo isso
é baseado nos custos do produto, mas diferem em termos de margens de lucro aplicadas.
23
O método baseado no custo pleno, continua Cogan (2013), margem de lucro
aplicada aos custos e despesas de produção; o método baseado no custo marginal é
calculado com base no custo variável, é mais adequado para avaliar se a ordem do cliente é
válida quando a empresa está ociosa, porque mostra o total de vendas Contribuição,
especialmente quando o cliente está procurando um preço menor que o preço de venda; um
método baseado na taxa de retorno do capital de investimento busca um preço de venda
relativo ao capital de investimento e ao retorno esperado.

​2.3.1 Mark-up

Para Cogan (2013), o mark-up é usada para formar um índice de preços de vendas
baseado em custo. O índice cobre impostos e taxas comerciais, despesas administrativas
fixas, despesas fixas de vendas, custos indiretos fixos de fabricação e lucro.

Fontoura (2013) complementa que independente do método de custeio


utilizado, pode-se usar o Mark-up para formação de preços dos produtos. E continua:

O índice serve para calcular o preço de venda, e cobre os custos de


vendas, como impostos e taxas e margem de contribuição (% para
cobertura dos custos fixos + % lucro desejado). O índice mark-up
denomina-se índice multiplicador em função de que ele multiplica o
custo de fabricação para formar o PVI, ou preço de venda ideal. Então
preço é calculado da seguinte forma: índice mark-up × custo fabricação
= PVI. (FONTOURA, 2013, p. 131)

Souza e Clemente (2011) citam a simplicidade e a prática do uso da mark-up , que


inclui adicionar a porcentagem ao custo unitário em relação ao item a ser incluído no preço.
Esses itens são: custos, despesas, impostos e rentabilidade.

2.4 Ebtida RESTANDO ESTE

Para Ferreira (2013, p. 316), "ebitda é o lucro antes da despesa financeiras,


impostos sobre o lucro (IR e CSLL), depreciação e amortização (​Earnings Before Interest,
Taxes, Depreciations and Amortization - Ebitda)".

Ferreira ( 2013) O ebitda é obtido através da eliminação das despesas financeiras, IR,
CSLL, depreciação e amortização, ou seja, estes valores serão adicionados ao lucro líquido
do período. A eliminação das despesas financeiras é realizada para que o resultado do
24
período seja apresentando somente com as despesas necessárias para manutenção
regular das atividades.

Ainda conforme Ferreira (2013) Os juros fornecem aos usuários de informações uma
visão de que as empresas não precisam pagar juros sobre empréstimos. Depreciação e
amortização são despesas que não afetam as receitas do exercício atual, porque não
representam despesas financeiras.

3 METODOLOGIA

Segundo Severino (2010), O método científico é um conjunto de procedimentos


lógicos e técnicas operacionais que podem acessar a causalidade constante entre os
fenômenos.

Lakatos e Marconi (2011) definem o método científico como um conjunto de


atividades sistemáticas e razoáveis, que possuem maior segurança e economia e podem
atingir um determinado objetivo.

​3.1 Quanto Aos Objetivos Conforme

Severino (2010), A pesquisa pode ser dividida em: exploratória, descritiva ou


explicativa.

Ainda com base em Severino (2010), pesquisas exploratórias apresentaram


informações sobre o objeto a ser estudado, delineando uma área de trabalho e traçaram as
condições de desempenho do objeto.

Segundo Gil (2010), a pesquisa descritiva visa descrever as características de uma


dada população. A pesquisa explicativa é um método de tentar descobrir a causa do
fenômeno aplicando métodos experimentais / matemáticos ou qualitativos, além de registrar
e analisar os fenômenos estudados

As características dos objetivos da pesquisa são explicativas e serão formuladas para


exigir maior aproximação dos fatos.

3.2 Procedimentos
25

As características desse método são: indução, dedução, hipótese, dedução e


dialética (LAKATOS; MARCONI, 2011).

Os métodos indutivos variam das descobertas mais específicas às leis e teorias. Os


métodos dedutivos começam com a teoria e as leis e às vezes antecipam a ocorrência de
certos fenômenos.

O método utilizado no trabalho será um método dedutivo, com base nos


conhecimentos e teorias existentes como leis, artigos e teses, que serão o foco da
pesquisa.

Para Gil (2010), a pesquisa será classificada em bibliografia e estudos de caso.

Gil (2010) A pesquisa bibliográfica é realizada através da leitura e interpretação de


materiais publicados que podem ser impressos, como livros, revistas, jornais etc.,
contribuindo para a base teórica do trabalho.

Para Gil (2010), a pesquisa bibliográfica é semelhante à pesquisa bibliográfica, mas


os materiais utilizados para a pesquisa são literatura não analisada.

Lakatos e Marconi (2011) O estudo de caso é definido por, é uma investigação


detalhada de todos os aspectos de um caso específico ou de um grupo específico de
pessoas, devendo ser restrito, ou seja, limitado ao caso estudado e não pode ser
generalizado.

Quanto ao programa, trata-se de pesquisa bibliográfica exploratória, pois utiliza


materiais como livros e artigos. Para esse fim, este é um estudo de caso para determinar
como o setor usa a contabilidade de custos para tomar decisões.

Lakatos e Marconi (2011) As técnicas de coleta de dados podem ser divididas em


indiretas (literatura e pesquisa bibliográfica) e diretas (intensivas e extensas).

Segundo Gil (2010), os estudos de caso requerem uma variedade de técnicas de


coleta de dados para garantir a profundidade necessária da pesquisa e a inserção de casos
no contexto, além de fornecer maior credibilidade aos resultados. Em um estudo de caso,
as técnicas de coleta de dados requerem o uso de literatura, entrevistas e observações. Em
qualquer estudo de caso, a consulta à literatura é essencial. As entrevistas requerem uma
variedade de medidas preventivas em termos de comportamento, como métodos de
definição, número, seleção de informantes e negociação dos objetivos (GIL, 2010).
26

REFERENCIAS

BARRETO Gualter Alves Barreto / Manual Do Contador. ed. Minas Gerais - 2013.

BEULKE, Rolando; BERTÓ, Dalvio José. Gestão de Custos. 2. ed. São Paulo:
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FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade de custos e análise das demonstrações. 8. ed. Rio


de Janeiro: Ferreira, 2013.

FONTOURA, Fernando Batista Bandeira Da. Gestão de custos: uma visão integradora
e prática dos métodos de custeio. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2013.

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Custos : planejamento, implantação e controle / George S. G. Leone. - ed. São Paulo :
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: preços e custos, preços e composto de marketing, preços e concorrência, preços e
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Margens Analisados sob Diferentes Perspectivas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2015.

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tomada de decisões. 1 ed. Curitiba: Intersaberes, 2013.
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estratégicas: exercícios resolvidos e propostos com utilização do Excel. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2011.

VICECONTI & NEVES, Paulo Viceconti, Silvério Das Neves / Contabilidade de Custos. 11.
ed. , rev. e atual. - São Paulo - Saraiva, 2013.

WERNKE, Rodney. Análise de Custos e Preços de Venda: (ênfase em aplicações e


casos nacionais). São Paulo: Saraiva, 2005.

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