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RESENHA CRITICA

Nome: ANNA FLÁVIA GLIOSCI CAMPEAN


Matricula:122050018
Unidade: BANGU

resenha crítica sobre o texto 8b apontando as principais ideias


expostas pelo autor.
“Neoconstitucionalismo: entre a ciência do direito e o direito da
ciência”
A Revista Eletrônica de Direito do Estado começa esclarecendo o fato sobre
Neoconstitucionalismo.
Onde fica claro que mesmo havendo muita discussão sobre as
teorias, métodos, movimentos jurídicos e outros assuntos mais marcantes no
período de vigência da Constituição de 1988, não há apenas um conceito certo
de "neoconstitucionalismo".
Também a revista deixa claro e pode-se concordar, sobre a banca da
diversidade de autores, concepções e perspectivas que torna irrealizável
conceber uma teoria exclusiva do "neoconstitucionalismo".
Um dos autores afirma que o Neoconstitucionalismo é uma mudança de
paradigma que ocorreu a partir do período pós guerra, no período entre 1939 e
1945, em razão do fracasso do Estado Legislativo de direito na qual o
pensamento era voltado na positivação das normas jurídicas, no sentido de que
as normas tinham seu fundamento de validade somente por haver sido posta por
uma autoridade dotada de
competência normativa.
Já no texto de Humberto Ávila ele deixa explicito que o neoconstitucionalismo
pode ter várias teorias, não existe apenas uma só e para exemplificar esse
fenômeno, pode-se citar a constituição cidadã de 1988, e em relação o
neoconstitucionalismo existem algumas alterações    primordiais, onde o autor
aborda que em lugar de regras, prevalecem os princípios, alterando a
metodologia para análise das normas que é a logo, assim também há mudança
de justiça individual/concreta e por fim haveria maior prevalência do Poder
Judiciário.
Deste modo de entendimento, pode-se observar que na teoria do
neoconstitucionalismo abordada por Humberto Ávila, há a uma
supervalorização dos princípios, logo a transformação do método de aplicação,
o que ocasiona uma alteração da dimensão prevalente da justiça, bem como a
alteração da atuação dos poderes, sob esses seguintes fundamentos ele analisa a
constituição de 1988. No momento de Humberto, fazer a análise da
Constituição Federal de 1988, que tange ao fundamento de ser esta
uma constituição principiológica ou regulatória, ele afirma ser uma constituição
regulatória, visto que mesmo tendo como método normativo princípios e regras,
os mesmos convivem no ordenamento jurídico de maneira harmônica pois cada
um tem a sua função exata e não há primazia de uma sobre a outra, os princípios
e as regras se complementam.
O autor afirma que a Constituição de 1988 é principiológica, tendo em vista ser
classificada como analítica, por ser primorosa e estruturalmente organizada a
existência de regras, e que a Constituição, quantitativamente e de maneira
qualitativa é uma constituição regulatória.
Explicando que de forma quantitativa pois existem no nosso ordenamento
ademais regras que princípios, e as mesmas, têm a função de maior
previsibilidade e justiça, diminuindo assim os problemas, sendo superior do que
de forma aberta. E também sendo principiológica do ponto de vista qualitativo,
logo que haveriam dois problemas um de natureza científica e outro de natureza
metodológica.
Em suma, Humberto Ávila afirma que o neoconstitucionalismo está menos para
uma teoria jurídica ou método e sim para uma ideologia ou movimento
defendido de forma muito vaga e que se serve melhor a doutrina estrangeira.

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