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Carlinhos e William

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1. (Campinas-FCC-2016) Ao refletir sobre o cotidiano das crianças em escolas brasileiras de Educação


Infantil e Ensino Fundamental nos deparamos com atividades em que prevalecem preocupações com
cuidados voltados à higiene, saúde, alimentação ganhando um tratamento bastante acentuado, por
vezes, em detrimento à atenção ao brincar e demais atividades lúdicas. Ao prevalecer essas práticas
pedagógicas entra-se em confronto com teorias que têm se preocupado com as relações entre tempo,
espaço e infância em que essa última é concebida como categoria social e histórica e as crianças sujeitos
de direitos, incluindo o brincar e atividades expressivas e artísticas. Assim sendo, a afirmação que
corresponde aos atuais debates e pesquisas quanto à concepção de infância é:

(A) Os profissionais de educação no cotidiano vivido e percebido pelas e com as crianças na educação
infantil têm buscado estabelecer estreita relação entre o cuidar e o educar como orientadoras das práticas
pedagógicas considerando as crianças como agentes e sujeitos de direitos, sem excluir qualquer uma
delas, considerada a diversidade brasileira em classe social, raça, etnia, religião.
(B) O cotidiano vivido por crianças na educação infantil tem como principal responsabilidade os cuidados
físicos com as crianças e por isso a dedicação da professora a estes cuidados define a qualidade do
atendimento educacional.
(C) Na educação infantil sempre deve haver dois diferentes níveis de atuação junto às crianças, segundo
sua faixa etária, em que se separa cuidar e educar. Às mais novas, destina-se o cuidar. Às maiores de 3
anos, o educar.
(D)As práticas pedagógicas no âmbito da educação infantil devem pautar-se, com particular atenção, em
perspectivas cognitivistas, ainda que adaptadas para o desenvolvimento psicológico no seu estágio etário.
De forma consciente ou subconsciente, as sinapses gerarão conhecimentos cada vez mais complexos.
(E) As práticas pedagógicas existentes na educação infantil devem basear-se apenas em propostas que
considerem a infância em perspectiva propedêutica e as crianças como seres em desenvolvimento,
portanto, que possuem relativa condição de aceleração de seu desenvolvimento.

2. (Campinas-FCC-2016) A pluralidade cultural brasileira traz em si variedade ampla de modos de viver e


construir culturas no interior do país e entre os grupos infantis. As populações de crianças ribeirinhas, de
ocupações urbanas, assentamentos e demais territórios rurais, quilombos, entre outros, ainda se
constituem como grupos pouco conhecidos. Urge o enfrentamento de questões relativas à especificidade
do atendimento a essas crianças na educação infantil e ensino fundamental concernente as diversidades

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cultural, social e econômica existentes no país. Tais crianças do campo podem vir a se estabelecer em
escolas da cidade, e as práticas pedagógicas que se recomendam a essa infância são:

(A) uma escuta sensível em que as vozes das crianças estejam presentes possibilitando que as mesmas
saiam do anonimato, mas, ao mesmo tempo submetam-se, por vezes, às ações hierarquizadas em que
apenas alguns grupos são privilegiados, dada a realidade societária de divisão de classes.
(B) o direito à diversidade, pois é imprescindível considerar os contextos sociais, culturais e históricos em
que as crianças estão inseridas e, para isso, é fundamental organizar práticas pedagógicas em que
trabalhos do campo e os da cidade estejam sendo comparados e, eventualmente, um deles, superado.
(C) o direito à diversidade, que fundamenta o diálogo entre os grupos infantis e os segmentos
componentes das escolas e para tanto faz-se necessário propor atividades cotidianas em que todos os
grupos culturais e sociais estejam representados.
(D)atendimento especializado para as crianças, de forma que consigam adaptar-se ao contexto escolar
em que foram inseridas, pois, muitas vezes, os costumes e hábitos populares são eivados de
comportamentos equivocados.
(E) deixar as crianças do campo, no campo, sem criar políticas públicas de atendimento a todos em
quaisquer espaços, pois as condições de vida no campo, por serem muito diferente das da cidade,
levariam as crianças a um processo de não adaptação ao meio, e portanto, prejudicando seu
desenvolvimento.

3. (Campinas-FCC-2016) Pedro é aluno da turma do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola
pública e brinca diariamente em sua escola. Estava com vários meninos e meninas e com a professora
brincando no pátio externo. Nessa mesma área, Pedro propõe a seus colegas que brincassem de “casinha”
e que todos buscassem brinquedos para compor a casa e tarefas de cada um do grupo. Rapidamente as
crianças escolhem os brinquedos. Bonecas, carros, vassouras e demais materiais são escolhidos e
transformam-se em ricos jogos entre as crianças. Pedro, contudo, ao contrário de outros meninos, opta
por brincar com bonecas e coloca um avental de cozinha de forma a tomar o lugar de cozinheiro. Ao sair
do pátio em que brincavam, Pedro ouve o chamado de uma das educadoras da escola que lhe interpela
sugerindo que não deveria brincar com as bonecas já que se tratava de atividade feminina. Afirma que
não ficaria bem para ele e o comprometeria perante os demais colegas. A professora da turma,
prontamente, iniciou uma conversa com essa educadora explicando-lhe sobre as diferenças de gênero,
sobre os direitos de meninos e meninas escolherem suas brincadeiras e brinquedos, e que os mesmos
não tinham essa diferença. Afirmava que intervenções como essa correm o risco de transformar a
diferença, em desigualdade de gênero. Ao refletir sobre essa cena do cotidiano, é correto afirmar que

(A) não é aconselhável problematizar essa temática, pois, a mesma deve ficar restrita ao âmbito familiar.
(B) as brincadeiras das crianças não podem ser questionadas do ponto de vista de gênero, até porque elas
estão se divertindo e têm características de neutralidade.
(C) os brinquedos das crianças devem ser separados por cor, por ser um costume cultural, seguindo o que
se considera próprios para meninas e meninos.

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(D)problematizar relações de gênero e educação constitui temática fundamental a compor práticas


pedagógicas dentro da escola, independentemente da etapa de ensino.
(E) se trata de grande desafio, porém, não pode ser tomado como princípio na esfera escolar.

4. (Campinas-FCC-2016) Ao discutir o ensino de história e cultura indígena previsto na Lei no


11.645/2008, que torna obrigatório esse conteúdo no currículo escolar, Almeida Neto aponta equívocos
em determinadas abordagens:

(...) No culto idílico a determinados valores e modo de vida indígenas; na inserção da temática indígena
no currículo escolar em momentos muito específicos, como “Dia do Índio”, como exceção que confirma a
regra; na pasteurização que empobrece, simplifica e homogeneíza a diversidade dos povos indígenas; na
abordagem folclorizada presente em festividades e eventos escolares que trata os indígenas como povos
exóticos; (...) na percepção essencialista de culturas indígenas puras, desconsiderando o hibridismo
cultural.

Esse autor chama-nos a atenção para o denominado Dia do Índio como data comemorativa, a qual, orienta
currículo e práticas pedagógicas tanto na educação infantil, quanto no ensino fundamental. Em função
disso, é correto afirmar que

(A) os povos indígenas são puros e sua cultura selvagem deve ser preservada, por isso o estabelecimento
de um dia nacional de comemoração permite a denúncia sobre a atual situação de sobrevivência dos
mesmos.
(B) tratar a cultura indígena no currículo escolar como sendo homogênea e essencialista desconsidera a
diversidade, riqueza e complexidade desses povos e não podem se reduzir a apenas um dia ou uma
semana de debates que, efêmeros, não permitem aprofundamento e maior conhecimento de questões
relativas à diversidade cultural existente no Brasil.
(C) a manutenção de um dia de festividades escolares como o Dia do Índio, em si, contribui para a
compreensão adequada da cultura dos povos indígenas, dispensando maiores aprofundamentos
curriculares, já que as festas são a expressão plena de sua cultura.
(D)por ser exótica e pura, a cultura indígena deve ser tratada como elemento do folclore nacional e
estabelecer um dia para dar destaque a ela propicia o tratamento da mesma em um recorte
transdisciplinar.
(E) a cultura indígena deve ser tratada em festividades específicas como o Dia do Índio, em que podemos
pintar os corpos das crianças e colorir cartazes, dado que, por ser exótica, é excepcional, e propiciam um
tratamento adequado ao tema e à contribuição indígena na história brasileira.

5. (Campinas-FCC-2016) Discutindo aspectos da Lei no 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino de


história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas de Educação Básica pública e privada, J. Sales afirma
que:

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As diferentes formas de expressão identitária não podem ser vistas como essencialmente contrapostas
ou adversas, sob pena de transformarmos a sala de aula em palco de acertos de contas. Disso decorre a
possibilidade – livre e democrática – de emergência de formas identitárias negadas – como negras e
indígenas, evidentemente – através da ação educativa.

Está correto afirmar que:

(A) uma ação educativa verdadeiramente antirracista pode ser marcada pelo revanchismo étnico-racial,
como forma de combater os preconceitos.
(B) as identidades são plurais e não devem ser impostas, sejam elas brancas, negras ou indígenas e é
fundamental abordar em sala de aula temáticas que envolvam tais questões, bem como, provocar ações
que problematizem os preconceitos.
(C) a sala de aula pode ser entendida como palco de acerto de contas para afirmar as identidades negadas,
como negras e indígenas, desde que a professora se utilize da dramatização e do teatro como alternativas
de representação.
(D)as diferentes formas de expressão de identidade étnico-racial, numa perspectiva pluralista de
educação, pressupõem o estabelecimento de políticas compensatórias, como a política de cotas para
ingresso no ensino superior.
(E) a revanche étnico-racial é um aspecto fundamental para uma perspectiva pluralista de educação, pois
a opressão histórica que estes grupos sofreram precisam ser superadas.

6. (Campinas-FCC-2016) Ao longe é possível observar certa organização de um pequeno grupo de


meninas frequentadoras de uma escola de educação infantil. Conversas e combinados expunham uma
lógica aparentemente incompreensível aos olhares daqueles que passavam ao redor. A manhã estava
mais quente e as blusas de inverno com as quais as crianças vieram para a escola já não seriam
necessárias. Tiradas uma a uma e de modo vagaroso, como num lento balé envolvendo tecido e mãos
infantis, iam ganhando outra forma: eram transformadas em bonecas criadas com blusas, parecendo
verdadeiros bebês. Tal como dobraduras japonesas feitas com papel elas adquiriam formato que permitia
às crianças segurarem com firmeza, brincarem, alimentarem “de mentirinha”, ninar os bebês rica e
criativamente criados. Esse ato criativo por parte das crianças envolvidas evidenciava uma rica e complexa
capacidade de construir culturas e a si mesmas dentro do grupo. A cena descrita poderia ser vista
cotidianamente em creches e pré-escolas brasileiras, sofrendo alterações a depender da região geográfica
em que estão situadas. Contudo, algo aconteceu. Muito rapidamente a professora chamou a todas para
o retorno à sala de aula parando bruscamente a brincadeira que tivera início entre as crianças
desconsiderando o que estava acontecendo no grupo infantil. A atitude da professora demonstra uma
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(A) Adultocentrada de criança e infância em que pouco ou nada interessa os atos das crianças. Concentra-
se apenas nas atividades por ela propostas. Parte unicamente de suas propostas e falas em detrimento
das vozes das crianças e suas sugestões.
(B) de que as crianças não são capazes de criar e inventar brincadeiras, razão pela qual elas deveriam
somente preparar atividades segundo as propostas da professora, sem transgredir ou propor práticas
diferentes.
(C) de infância e criança que, embora aconteça cotidianamente em escolas de educação infantil não se
trata de algo relevante, por não ter sido planejada, proposta e acompanhada pelos professores.
(D)correta, pois as crianças têm uma imaginação fértil e a toda hora estão inventando histórias,
desconsiderando a proposta educacional da escola.
(E) de criança, segundo a qual a mesma é vista como incapaz de resolver problemas e criar brincadeiras
autonomamente e, portanto, cabe a professora a tarefa de aplicar e sugerir atividades previstas no
projeto educacional da escola.

7. (Campinas-FCC-2016) Considere as afirmações abaixo.

I. Arte na educação infantil não pode se resumir a poucos momentos contidos em propostas dirigidas
em que se instrui para exercícios de habilidades especificas.
II. Na educação infantil não há necessidade de se preocupar com propostas pedagógicas e atividades
artísticas sistemáticas.
III. As múltiplas linguagens infantis não são importantes ao trabalho pedagógico em educação infantil.
IV. É importante garantir o acesso a diferentes materiais que possibilitem ricos processos de criação, bem
como, organizar espaços em que as crianças possam transitar, ter possibilidades de escolha e ampliar seu
repertório visual, musical, corporal, cultural.
V. Embora importantes, as atividades artísticas devem restringir-se a momentos específicos do cotidiano
infantil como mais uma atividade disciplinar.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) I e IV.
(B) I e V.
(C) III e V.
(D)II e IV.
(E) II e III.

8. (Campinas-FCC-2016) O cotidiano escolar da educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental


está permeado por atividades voltadas para diferentes trocas entre pares e aprendizagens em distintas
áreas. Contudo, percebe-se certas restrições quanto às práticas artísticas e expressivas das crianças.
Observa-se que a rotina diária favorece tempos para algumas práticas em detrimento de outras,
prevalecendo um diminuto espaço para pintura, desenho, teatro, dança, escultura e demais expressões

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em linguagens artísticas. Assim sendo, percebe-se certa escassez de atividades lúdicas e artísticas e
quando estão presentes, por vezes, são reduzidas a instrumento para se atingir objetivos de outras áreas
ou disciplinas escolares. Essa prática intensifica-se quanto maior a faixa etária da criança e a etapa de
ensino.
Diante desse contexto é INCORRETO afirmar:

(A) É imprescindível garantir a presença de variado repertório cultural e artístico das crianças na educação
infantil e ensino fundamental aproximando-as de diversas produções artísticas, sem esquecer ou
desqualificar as referências presentes em suas origens familiares e sociais.
(B) O desafio a ser enfrentado é pensar o espaço em suas dimensões física e simbólica de forma a organizá-
lo de modo a enriquecer processos de criação entre as crianças.
(C) É fundamental estar com as crianças incentivando-as em suas criações junto à outras crianças.
(D)Merece destaque a preocupação com a uniformização dada aos modos de organizar as exposições das
produções das crianças de maneira que esculturas, teatro, dança, desenho, pinturas possam ter seu
espaço segundo decisões tomadas entre crianças e adultos rompendo com a visão centrada nas
concepções estéticas concentradas apenas no ponto de vista dos adultos.
(E) Alimentar o repertório artístico das crianças e sua imaginação implica organizar espaços e tempo de
maneira a incentivar a exploração de materiais, porém, isso é irrelevante quando comparado à
necessidade de reservar tempo para desenvolver atividades de caráter disciplinar privilegiando outras
áreas do conhecimento que não a arte.

9. (Campinas-FCC-2016) Um dos aspectos que tem sido reafirmado desde a década de 1990 nos
documentos que normatizam e orientam a educação infantil enquanto primeira etapa da educação básica
é o reconhecimento do direito à brincadeira, considerada um modo de ser e estar no mundo das crianças,
especialmente das crianças pequenas. Neste sentido, considerando aspectos do brincar nas turmas de
bebês e o papel do professor, é correto afirmar:

(A) Áreas externas transmitem insegurança aos bebês, que devem brincar em espaços fechados e
pequenos.
(B) Somente os adultos devem participar da organização dos brinquedos e materiais não estruturados,
reservando locais apropriados para cada conjunto de objetos.
(C) Os adultos não devem participar das brincadeiras com as crianças, mesmo quando solicitados, pois é
preciso preservar que as crianças criem um universo infantil próprio durante a brincadeira.
(D)É desejável que os brinquedos estejam disponíveis às crianças em todos os momentos, organizados
em locais em que elas tenham livre acesso.
(E) As propostas de brincadeiras devem partir sempre do adulto, sendo este o responsável pela inserção
dos bebês na cultura.

10. (Campinas-FCC-2016) Observe a charge abaixo.

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A charge de Frato problematiza uma preocupação dos estudiosos da infância na atualidade: o


reconhecimento da importância do brincar na escola de educação infantil e também quando as crianças
são maiores, durante o ensino fundamental. Sendo assim, é importante que a unidade escolar que atende
os anos iniciais do ensino fundamental

(A) estabeleça com clareza e rigidez tempos e espaços para a brincadeira livre, entendidos como distintos
dos tempos e espaços de aprendizagem.
(B) diminua o tempo de recreio, considerando que as crianças possuem tempo reduzido de atenção e não
deve desperdiçá-lo em brincadeiras livres.
(C) organize todos os horários da escola em atividades dirigidas pelos adultos, considerando a brincadeira
e o lúdico nas propostas.
(D)consiga medir a aprendizagem das crianças nos diferentes momentos vividos, por meio de testes e
avaliações diversificadas.
(E) organize tempos e espaços para o brincar sem objetivos didáticos, a fim de que os adultos observem,
aprendam com e sobre as crianças e reconheçam a brincadeira como fenômeno da cultura.

11. (Campinas-FCC-2016) Na discussão sobre os ambientes escolares a arquiteta Mayumi Sousa Lima
afirma:

Não existem espaços vazios de significados... O espaço físico isolado do ambiente só existe na cabeça dos
adultos para medi-lo, para vendê-lo, para guardá-lo. Para a criança existe o espaço-alegria, o espaço-
medo, o espaço-proteção, o espaço-mistério, o espaço-descoberta, enfim, os espaços de liberdade ou de
opressão.

Na perspectiva da criação de espaços de liberdade nas escolas considere:

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I. Os espaços devem ser organizados com objetos que permitam à criança ter contato com elementos
de outras culturas e o convívio com uma ampla diversidade de valores estéticos.
II. Os espaços devem ter funcionalidades previamente definidas e serem separados para uso exclusivo
por cada idade das crianças que frequentam a instituição, restringindo as interações entre diferentes
faixas etárias que podem oferecer riscos de segurança para os menores.
III. O uso dos espaços não deve se restringir à sala referência da turma. Em especial, o contato com o meio
externo e os elementos da natureza são necessários à saúde e à qualidade de vida.
IV. É fundamental, na composição estética do ambiente, a presença das produções infantis nas mais
diversas formas de expressão.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) III e IV.


(B) I e II.
(C) I, III e IV.
(D)II e IV.
(E) I, II e III.

12. (Campinas-FCC-2016) De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil (DCNs
− Parecer CNE/CEB no 05/2009),

As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho


pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças sem objetivo de seleção, promoção ou
classificação (...).

Considerando as DCNs de Educação Infantil e os estudos sobre avaliação na educação infantil, é correto
afirmar:

(A) Múltiplos registros devem ser utilizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos,
álbuns) para compor uma documentação específica que indique o trabalho da instituição e os processos
de desenvolvimento e aprendizagem da criança.
(B) O registro da avaliação é importante para comparar o desenvolvimento entre as crianças e organizar
os planejamentos dos professores para equalizar a aprendizagem da turma.
(C) Desde que fundamentada, a avaliação permite a retenção das crianças que não alcançaram os
objetivos da educação infantil, sobretudo na transição para o ensino fundamental.
(D)O único instrumento válido de avaliação na educação infantil é a observação das brincadeiras
espontâneas das crianças.

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(E) O uso de avaliações padronizadas (como fichas de desenvolvimento para bebês e testes em caso de
crianças maiores) é recomendado pois equilibra a aprendizagem de bebês e crianças da mesma idade e
possibilita a intervenção pontual dos professores em aspectos que as crianças apresentarem dificuldades.

13. (Campinas-FCC-2016) Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Educação Infantil
do Município de Campinas (2013),

As Diretrizes Curriculares não são prescrições. Norteiam as práticas pedagógicas, levando-se em conta
que conhecimentos se dão nas relações múltiplas que se estabelecem no cotidiano. Apontam caminhos
para todos seguirem, de acordo com sua capacidade criadora e inovadora, considerando a especificidade
de cada comunidade educativa. Portanto, Diretriz Curricular se constitui em princípios que orientam o
trabalho educativo e currículo é o que se configura no cotidiano.

Um aspecto destacado neste documento em relação à sua concepção de currículo é:

(A) Por se tratar de um conceito flexível e em transformação, o currículo da unidade escolar não pode ser
discutido e planejado com antecedência.
(B) A importância da pesquisa e de clareza na definição de um rol de conteúdos.
(C) Orientações e propostas lúdicas que sigam as etapas do desenvolvimento de acordo com a faixa etária
dos bebês e crianças pequenas.
(D) A incorporação das datas comemorativas enquanto norteadoras da elaboração do currículo, como
contemplação do repertório cultural das famílias e da sociedade.
(E) O caráter construtivo do currículo que se concretiza nas relações existentes no cotidiano escolar.

14. (Campinas-FCC-2016) A formação dos professores e das professoras devia insistir na constituição
deste saber necessário e que me faz certo desta coisa óbvia, que é a importância inegável que tem sobre
nós o contorno ecológico, social e econômico em que vivemos. E ao saber teórico desta influência teríamos
que juntar o saber teórico-prático da realidade concreta em que os professores trabalham. Já sei, não há
dúvida, que as condições materiais em que e sob que vivem os educandos lhes condicionam a compreensão
do próprio mundo, sua capacidade de aprender, de responder aos desafios. Preciso, agora, saber ou abrir-
me à realidade desses alunos com quem partilho a minha atividade pedagógica. Preciso tornar-me, se não
absolutamente íntimo de sua forma de estar sendo, no mínimo, menos estranho e distante dela. E a
diminuição de minha estranheza ou de minha distância da realidade hostil em que vivem meus alunos não
é uma questão de pura geografia. Minha abertura à realidade negadora de seu projeto de gente é uma
questão de real adesão de minha parte a eles e a elas, a seu direito de ser.

Paulo Freire defendia que problematizar as causas da opressão e reconhecer as pessoas como seres
condicionados, mas não determinados, é um imperativo ético na relação educador-educando.

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Sendo assim, a prática docente


(A) compreende a figura do professor como centro das relações educacionais, uma vez que este é uma
autoridade intelectual frente a seus educandos podendo, assim, superar as desigualdades sociais.
(B) exige uma tomada de posição crítica frente ao mundo, visto que a educação é um ato político, uma
forma de intervenção no mundo que só se afirma na relação entre sujeitos.
(C) é uma atividade remunerada como qualquer outra, portanto, insere-se no sistema capitalista em que
vivemos e, se tiver êxito, traduz os seus interesses.
(D)deve tomar como referência a literatura e os conhecimentos sistematizados da área de atuação,
dispensando uma aproximação com a cultura popular e os modos de viver dos alunos.
(E) precisa reafirmar o direito de ser dos educandos, sendo fundamental lhes transferir o máximo de
conhecimentos possíveis, em especial os conteúdos estabelecidos nos currículos nacionais, como forma
de superar a opressão da classe social.

15. (Campinas-FCC-2016) Considere abaixo a história em quadrinhos de Calvin.

Sobre qual crítica à organização escolar ela se refere?

(A) O distanciamento do currículo e do planejamento docente dos interesses e experiências das crianças.
(B) O sistema de avaliação por notas, que não mensura qualitativamente a aprendizagem escolar.
(C) O crescente desinteresse dos estudantes nos temas propostos pela escola, que é motivado por seus
pais e familiares que também demonstram pouco interesse no conhecimento escolar.
(D)A falta de participação das famílias na aprendizagem das crianças.
(E) Os dinossauros não fazerem parte do currículo dos anos iniciais do ensino fundamental.

16. (Campinas-FCC-2016) Durante uma aula sobre “direito à moradia”, em uma turma de 4º ano do
ensino fundamental, a professora apresentava uma música e discutia com as crianças as características
dos locais que viviam. Neste momento, algumas crianças da turma questionam a professora sobre a
dengue, uma vez que a comunidade local vivenciava uma epidemia, e muitas crianças demonstravam-se

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interessadas na discussão. Considerando que a professora não estabeleceu tal doença como conteúdo a
ser abordado em seu planejamento, a professora deve

(A) redirecionar a atenção das crianças para o tema planejado previamente, desconsiderando, com
delicadeza, as intervenções das crianças.
(B) seguir seu planejamento e, após concluir o programa, inserir o novo tema, motivando novamente o
interesse dos alunos.
(C) responder às crianças de modo superficial, para não se dizer que não tratou do assunto, e explicar que
elas irão aprender sobre o tema em outra ocasião.
(D) revisitar seu planejamento e verificar como incorporar a questão trazida pelas crianças, uma vez que
o planejamento deve ser flexível e dinâmico, a partir das relações que as crianças vão estabelecendo com
a professora e com os temas propostos.
(E) solicitar às famílias que o tema seja tratado em casa, uma vez que não há tempo disponível no
planejamento mas como se trata de assunto pertinente à toda comunidade é importante ser discutido de
maneira mais abrangente.

17. (Campinas-FCC-2016) Desde os primeiros dias do desenvolvimento da criança, suas atividades


adquirem significado próprio num sistema de comportamento social e, sendo dirigidas a objetivos
definidos, são refratadas através do prisma do ambiente da criança. O caminho do objeto até a criança e
desta até o objeto passa através de outra pessoa.
(VYGOTSKY)

Esse conceito refere-se à:

(A) oralidade e à percepção sensorial.


(B) zona de desenvolvimento aproximado.
(C) ação dos membros da sociedade na mediação da aprendizagem da criança.
(D)interação com o meio social.
(E) zona de desenvolvimento real.

18. (Campinas-FCC-2016) No Documento “Elementos conceituais e metodológicos para definição dos


direitos de aprendizagem e desenvolvimento do ciclo de alfabetização do Ensino Fundamental” (MEC,
2012), que embasa as ações do Pacto Nacional para a Alfabetização na Idade

Certa são tratados dois conceitos referentes ao ensino da leitura e escrita, transcritos abaixo.
I. O processo de apropriação do sistema de escrita alfabético. Para que o indivíduo se torne autônomo
nas atividades de leitura e escrita, ele precisa compreender os princípios que constituem o sistema
alfabético, realizar reflexões acerca das relações sonoras e gráficas das palavras, reconhecer e

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automatizar as correspondências som-grafia. É certo, portanto, que, na alfabetização, a criança precisa


dominar o sistema alfabético, o que demanda que o professor trabalhe explicitamente com as relações
existentes entre grafemas e fonemas.
II. O aprendiz precisa avançar rumo a uma alfabetização em sentido lato, a qual supõe não somente a
aprendizagem do sistema de escrita, mas também os conhecimentos sobre as práticas, usos e funções da
leitura e da escrita, o que implica o trabalho com todas as áreas curriculares e em todo o processo do Ciclo
de Alfabetização.

Esses conceitos referem-se, respectivamente, à


(A) alfabetização e ao letramento.
(B) alfabetização e aos projetos interdisciplinares.
(C) hipótese silábica com valor sonoro e ao letramento.
(D) hipótese silábica com valor sonoro e aos projetos interdisciplinares.
(E) alfabetização e ao desenvolvimento da leitura.

19. (Campinas-FCC-2016) Os estudos de Lerner e Sadovsky (1996) evidenciam que os alunos constroem
hipóteses em relação ao conhecimento matemático da mesma forma que o fazem na leitura e na escrita.
Por isso, muitas vezes a resposta aparentemente errada traz muitas informações de como o aluno pensa
para resolver aquela questão. Quando um professor solicita ao aluno que ele escreva o número 294 e ele
grafa “200904”, isto pode ser explicado pelas

(A) condições de trabalho dos professores e pela sua má formação cientifica, pois se ele ensina “errado”
não haverá correção no processo pedagógico dos alunos.
(B) relações da oralidade com o registro do número e a necessidade do pensamento abstrato para o
entendimento dessa composição numérica.
(C) próprias características do nosso sistema de numeração decimal, a relação da oralidade e a escrita e a
necessidade de entendimento do valor posicional que cada algarismo ocupa na composição do número.
(D)dificuldades de compreensão do nosso sistema de numeração decimal e a falta de exercícios práticos,
como adivinhações e jogos, que facilitem e incentivem a linguagem do pensar.
(E) falta de motivação e interesse do professor para explicar aos alunos a relevância do conhecimento
matemático, apontando significados que devem interagir com as direções apontadas pelos alunos do uso
que se faz destes significados, nos seus respectivos contextos culturais.

20. (Campinas-FCC-2016) Considere os quadrinhos e o texto abaixo.

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“Nenhum organismo individual pode existir isoladamente. Os animais dependem da fotossíntese das
plantas para suprir as suas necessidades de energia; as plantas dependem do gás carbônico produzido
pelos animais e do nitrogênio produzido pelas bactérias das suas raízes. Junto, as plantas, os animais e os
microorganismos regulam toda a biosfera e mantêm as condições propícias à vida”. (CAPRA)

O trecho acima e os quadrinhos referem-se

(A) à necessidade de conhecimento das ciências naturais pelas famílias para melhor orientar suas crianças.
(B) às relações de dependência entre a vida animada e inanimada.
(C) à Agroecologia, como alternativa viável à produção de alimentos saudáveis.
(D)à fotossíntese, como fenômeno interativo do mundo vegetal.
(E) à sustentabilidade do planeta Terra.

21. (Campinas-FCC-2016) Os autores Fernandes e Freitas ao se referirem à avaliação da aprendizagem


como um processo, no documento

“Indagações sobre o currículo”, do MEC afirmam:


“Ao falarmos de instrumentos utilizados nos processos de avaliação, estaremos falando das tarefas que
são planejadas com o propósito de subsidiar, com dados, a análise do professor acerca do momento de
aprendizagem de seus estudantes.”

Nessa concepção, a fala adequada de uma professora ao iniciar uma dessas tarefas com sua turma, em
um terceiro ano do Ensino Fundamental é:

(A) “Hoje, faremos uma avaliação que comporá a nota final de vocês e quem não acertar a metade das
questões ficará de recuperação!”
(B) “Hoje faremos uma avaliação e é preciso toda a atenção de vocês!”

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(C) “Hoje faremos uma prova, por isso ninguém pode conversar com o colega!”
(D)“Hoje, vamos fazer um exercício que vai valer nota, por isso todos quietos!”
(E) “Hoje, vamos fazer um exercício que servirá de base para a avaliação de vocês!”.

22. (Campinas-FCC-2016) Um dos principais objetivos da prática pedagógica em Educação Matemática é


desenvolver o raciocínio do aluno; ensinar o aluno a enfrentar situações novas; dar ao aluno a
oportunidade de se envolver com as aplicações da matemática.

Para se atingir estes objetivos têm sido sugeridas metodologias baseadas na


(A) observação da natureza.
(B) avaliação do desempenho nas provas e discussão de seus resultados.
(C) organização de conteúdos, em uma sequência dos mais concretos aos mais abstratos.
(D)resolução de problemas.
(E) organização de campeonatos intersalas e interescolas.

23. (Espirito Santo-FCC-2016) Todos têm o direito de aprender. Por isso, sua proposta consiste
fundamentalmente no planejamento racional da atividade pedagógica, com operacionalização dos
objetivos, privilegiando as funções de planejar, organizar, dirigir e controlar. O plano pedagógico deve se
submeter ao administrativo.

As características apresentadas estão relacionadas à tendência da educação


(A) tecnicista.
(B) construtivista.
(C) crítica.
(D)antiautoritária.
(E) crítico-reprodutivista.

24. (Espirito Santo-FCC-2016) Para os liberais, a função social da escola é prover o ensino de qualidade
para todos os estudantes independentemente do nível socioeconômico.

Para os socialistas, a escola também deve ensinar com qualidade todos os alunos, no entanto para se
atingir este objetivo

(A) o ensino deve ser organizado por conteúdos distintos para cada classe social, visando atender ao
mercado de trabalho.
(B) as diferenças de níveis socioeconômicos entre os alunos não os impedem de aprender igualmente.
(C) é preciso que o professor elabore propostas pedagógicas diferenciadas, de acordo com a capacidade
cognitiva de seus alunos.

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(D)o professor deve planejar um trabalho pedagógico que recupere as deficiências culturais dos alunos
pobres.
(E) é necessária a eliminação dos desníveis socioeconômicos e a distribuição do capital cultural e social.

25. (Espirito Santo-FCC-2016) A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à


memorização mecânica do conteúdo narrado (...) Em lugar de comunicar-se, o educador faz “comunicados
e depósitos, que os educandos recebem pacientemente, memorizam e repetem.
Eis aí a concepção “bancária” de educação...

Para Paulo Freire, a concepção problematizadora da educação, ao contrário desta visão, considera que
(A) é a competência técnica do educador e a dedicação e disciplina por parte do educando que garantem
a qualidade do ensino.
(B) a aprendizagem do educando é efetiva quando se dá por meio de um processo amoroso entre o
educador e os educandos.
(C) a ação educativa exige técnicas mnemônicas para que o educando possa demonstrar sua compreensão
do conhecimento ensinado.
(D)ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si mediatizados
pelo mundo.
(E) nenhuma pessoa educa a si mesmo, é no ato de transferência do conhecimento que se cria a
possibilidade de aprendizagem do educando.

26. (Espirito Santo-FCC-2016) É frequente ouvirmos depoimentos de professoras ou membros da equipe


escolar acerca de que as famílias são "desestruturadas", desinteressadas, carentes e, muitas vezes, de
comunidades de baixa renda, violentas (...)

Segundo teorias críticas da educação, este raciocínio

I. constitui, na maioria das vezes, uma "explicação" fácil para o insucesso escolar de algumas crianças.
II. serve para atribuição de culpa a uma situação externa à escola e para um consequente afastamento
do problema.
III. confirma a incapacidade intelectual de algumas famílias no acompanhamento de seus filhos nas tarefas
escolares.
IV. utiliza a denominação "família desestruturada" para se referir a uma estrutura diferente do modelo de
família nuclear tradicional.
V. justifica o simples fato de a família se organizar como responsável pelo comportamento acadêmico de
suas crianças.

Está correto o que se afirma APENAS em

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(A) II, III, IV e V.


(B) I, III, IV e V.
(C) I, II, IV e V.
(D)II, IV e V.
(E) I, II e III.

27. (Espirito Santo-FCC-2016) No muro de uma escola que dava para a rua, havia um pedaço que estava
com marcas de terra. Ao indagarmos sobre o porquê daquilo, os alunos informaram de que aquele era o
lugar por onde eles pulavam, nos finais de semana, para jogar futebol na quadra. Este era um fato
conhecido por todos, mas a proibição de entrar na escola era mantida e sistematicamente transgredida
(...) era proibido, mas nada acontecia se houvesse transgressão. Isso significava que os alunos, ao
pularem o muro, poderiam correr um remoto risco de punição, caso se fizesse valer a proibição, ou nada
aconteceria pela vigência da política de fechar os olhos.

Diante disso, é correto afirmar que o que se aprende na escola


(A) ajuda a sobreviver na lógica social, ou seja, às vezes têm-se que fazer de conta que não se percebe a
realidade dos fatos.
(B) não foram suficientes para corrigir as práticas indisciplinares dos alunos transgressores.
(C) é indispensável para que se mantenha a meta de qualidade prevista no Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (IDEB).
(D)favorece a construção do pensamento crítico dos estudantes, promovendo um diálogo aberto e
verdadeiro entre educadores e educandos.
(E) não se reduz a conteúdos programáticos, e que atitudes, valores, sentimentos também são
"ensinados" na vivência das relações interpessoais dentro da instituição.

28. (Espirito Santo-FCC-2016) A democratização, no âmbito da escola, não será alcançada sem que cada
escola organize o seu próprio projeto educativo (...) nada impede que cada escola se organize em termos
do modo como compreende a tarefa educativa em face das dificuldades específicas que enfrenta...

Nessa compreensão,
(A) o acesso e a qualidade da educação resultam da participação e da possibilidade de democracia nos
mecanismos de gestão educacional.
(B) a escola pública é uma oportunidade que o Estado oferece à população garantindo ao indivíduo
ingressar na vida produtiva do país.
(C) o projeto político pedagógico voltado a uma educação de qualidade deve ser elaborado pela equipe
gestora da escola, pois é formada por especialistas do ensino.
(D) o projeto educativo da escola precisa estar organizado para atender os alunos que têm capacidade de
adquirir conhecimento.

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(E) a qualidade da educação depende da capacidade dos professores elaborarem um projeto pedagógico
detalhado no qual se privilegiem o mérito e a dedicação dos alunos.

29. (Espirito Santo-FCC-2016) Frequentemente, as discussões sobre o fracasso escolar referem-se ao erro
do aprendiz, às suas causas e à sua natureza. Inverter a perspectiva, e pensar no erro como sinônimo de
inadequação da instituição escolar é também uma necessidade, é talvez a questão crucial.

Diante disso, é possível supor que a escola erre de três maneiras diferentes por:
I. desconhecimento das características as várias fases do desenvolvimento humano.
II. adotar as diretrizes curriculares que constam do projeto pedagógico da escola.
III. considerar ideias do segmento cultural que contextua os aprendizes concretos.
IV. levar em conta as histórias de vida próprias de cada um.
V. exigências de conteúdo das provas nacionais aplicadas em larga escala.

Está correto o que se afirma APENAS em


(A) III, IV e V.
(B) I, II e IV.
(C) I, III e IV.
(D)II, III e V.
(E) I, IV e V.

30. (Espirito Santo-FCC-2016) Para os teóricos sociointeracionistas, a interação social fornece a matéria-
prima para o desenvolvimento psicológico do indivíduo.

Dessa maneira,
(A) para que a aprendizagem ocorra é preciso que se considere a natureza dos estímulos presentes na
situação, tipo de resposta que se espera obter e o estado físico e psicológico do organismo.
(B) é através da relação interpessoal concreta com os outros homens que o indivíduo vai chegar a
interiorizar as formas culturalmente estabelecidas de funcionamento psicológico.
(C) as qualidades básicas de cada ser humano encontram-se basicamente prontas por ocasião de seu
nascimento.
(D)os instrumentos para medir a inteligência emocional possibilitam fornecer a capacidade mental e a
capacidade de interação social de uma pessoa.
(E) o desenvolvimento cognitivo e psicológico de um indivíduo ocorre através de constantes desequilíbrios
e equilibrações sucessivas ou de adaptação.

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31. (Espirito Santo-FCC-2016) Muitos educadores, reconhecendo que a velocidade de aprendizado pode
variar de criança para criança, isolam os “aprendizes lentos” de seus professores e companheiros através
do uso de instrução programada e muitas vezes mecanizadas.

Vygotsky, valendo-se do conceito da zona de desenvolvimento proximal, vê o aprendizado como


(A) dois processos distintos: um está relacionado ao interesse e esforço do aluno e o outro diz respeito
àquele que é participativo e pesquisa a informação que lhe é transmitida.
(B) um processo profundamente social, enfatizando o diálogo e as diversas funções da linguagem na
instrução e no desenvolvimento cognitivo mediado.
(C) processos diferenciados, pois existem alunos que apresentam capacidade cognitiva de apreensão do
conhecimento e outros com déficit intelectual, por isso desatentos.
(D) um processo de se obter conhecimento, desde que se aplique técnicas de motivação adequadas à fase
de desenvolvimento dos alunos.
(E) um processo de aprendizado que depende fundamentalmente do componente afetivo para que o
aluno interaja com o conhecimento ensinado.

32. (Espirito Santo-FCC-2016) Enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que
conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas,
para não incomodar os moradores, avisava gritando: − Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? "Então você não é ninguém?" Ele abriu um
sorriso largo.
Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e
ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro
perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: "não é ninguém, não senhora,
é o padeiro". Assim ficara sabendo que não era ninguém...

As ideias contidas no conto de Rubem Braga nos alerta, numa concepção crítica de educação, que
(A) identidade e diferença, muitas vezes, definem os que “ficam dentro” e os que “ficam fora”: os aceitos
na escola e os discriminados por ela.
(B) a escola é uma instituição neutra, onde brancos e negros, pobres e ricos têm oportunidades iguais
desde que todos tenham compromisso em aprender.
(C) reconhecer a pluralidade existente na sala de aula é papel de todo professor que aceita a diferença.
(D)gestores e professores devem ser capazes de lidar com a diferença, promovendo um clima de
harmonia na escola e recuperação paralela quando necessário.
(E) direitos devem ser conquistados e não oferecidos por um Estado paternalista; direitos e deveres
devem ser cumpridos.

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33. (Espirito Santo-FCC-2016) Quem não se lembra dos “questionários”, muitos usados no ensino de
história e geografia, enfatizando a memorização repetitiva e automática? Professores conclamavam os
alunos: “Não deixem de estudar o questionário que passei”. E quando o professor não se adiantava em
passar o questionário, os alunos o solicitavam, pois consideravam como uma espécie de garantia de
sucesso.

Este processo de memorização


(A) é uma forma eficiente do aluno aprender a aprender.
(B) favorece o aluno adquirir disciplina em seu processo de estudo.
(C) possibilita ampliar a compreensão dos conhecimentos transmitidos pelo professor.
(D)desconsidera a escola como espaço de produção de conhecimento.
(E) desenvolve a capacidade do aluno pensar sobre o conhecimento a ser apreendido.

34. (Espirito Santo-FCC-2016) Numa visão linear do processo pedagógico, o planejamento didático é uma
sucessão de etapas que começa com a definição dos objetivos do ensino, passa pela definição dos
conteúdos e dos métodos, pela execução do planejado e finalmente pela avaliação do estudante.

Em forma alternativa de ver o processo pedagógico em sala de aula,


I. a avaliação não figura ao final, mas está justaposta aos próprios objetivos.
II. é preciso que a avaliação classifique os estudantes de acordo com os níveis de aproveitamento
previamente estabelecidos.
III. são os objetivos que dão base para a construção da avaliação.
IV. os conteúdos e o nível de domínio destes, projetados pelos objetivos, permitem extrair as situações
que possibilitarão ao aluno demonstrar seu desenvolvimento em uma situação de avaliação.
V. os objetivos e a avaliação orientam todo o processo de aprendizagem.

Está correto o que se afirma APENAS em


(A) I, II e III.
(B) I, II, III e IV.
(C) II, III e V.
(D) II, IV e V.
(E) I, III, IV e V.

35. (Espirito Santo-FCC-2016) A ampliação dos níveis de avaliação para além da sala de aula e da
aprendizagem dos estudantes, em especial a avaliação institucional, trouxe novas possibilidades ao
desenvolvimento de escolas reflexivas.

Estas ideias apontam para a avaliação institucional da escola como um processo que

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(A) resgata o papel central das provas nacionais no desenvolvimento de uma educação crítica e de
qualidade.
(B) envolve todos os sujeitos, com vistas a negociar patamares adequados de aprimoramento a partir dos
problemas concretos da escola.
(C) conduz o ensino para uma aprendizagem voltada à autonomia intelectual dos educandos com melhor
desempenho escolar.
(D)impulsiona os pais a serem comprometidos com a aprendizagem de seus filhos, na medida em que a
avaliação fornece dados de seu ensino.
(E) propicia a mudança da cultura de um ensino mecânico e transmissor de conhecimento para uma
prática educativa construtivista.

36. (Espirito Santo-FCC-2016) Um plano de aula deve prever necessariamente

(A) abordagens diferentes em relação a assuntos polêmicos.


(B) realização de atividades lúdicas e propiciadoras de vínculos afetivos.
(C) aprendizagem de conteúdos que possam ter aplicação prática.
(D)continuidade das experiências de aprendizagem.
(E) uniformização de metodologias entre professores do mesmo ano de ensino.

37. (Espirito Santo-FCC-2016) A Educação Especial, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei
no 9.394/1996),

(A) é determinada como ensino obrigatório a toda pessoa com deficiência dos 4 (quatro) aos 17
(dezessete) anos de idade, dever do Estado e obrigação de acompanhamento médico realizado pela
família.
(B) estabelece a garantia de acesso e benefícios igualitários a todos alunos com deficiência ou transtornos
globais do
desenvolvimento, matriculados nas redes públicas e privadas do ensino de responsabilidade municipal.
(C) é definida como modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação.
(D) organiza seu ensino em classes do ensino regular e supletivo, escolas de atendimento especializados
por deficiência, após avaliação médica e testes psicológicos de inteligência emocional.
(E) assegura a todos alunos portadores de necessidades especiais acompanhamento médico e/ou
psicológico em Unidade Básica de Saúde mais próxima da escola em que o aluno estiver matriculado.

38. (Espirito Santo-FCC-2016) Ainda hoje podemos constatar a existência da ideia de que o trabalho
precoce é a melhor, e talvez a única alternativa à marginalidade, para as crianças pobres. A ideia do

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trabalho como um instrumento disciplinador da criança pobre defende a tese de que o trabalho é a forma
capaz de afastar a criança e o adolescente do caminho do crime.

Tais ideias contrariam o Estatuto da Criança de do Adolescente (Lei no 8.069/1990) que


I. estabelece aos menores de dezoito anos formação profissional voltada ao mercado de trabalho.
II. garante à criança e ao adolescente a oportunidade de trabalho como forma preventiva a atos
infracionais.
III. determina a proibição de qualquer trabalho a todas as crianças e aos adolescentes menores de
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos de idade.

Está correto o que se afirma em

(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) II, apenas.
(D)II e III, apenas.
(E) III, apenas.

39. (Espirito Santo-FCC-2016) Em relação ao Ensino Médio, a LDB (Lei no 9.394/1996) determina que

(A) o ensino de várias disciplinas por um único professor só poderá ser aprovado pelo Conselho Estadual
de Educação se constar do Projeto Político Pedagógico da Escola.
(B) é da competência de cada município a definição do currículo mínimo desta modalidade de ensino,
respeitando-se a realidade da cidade.
(C) o controle da frequência dos alunos fica a cargo de cada escola, desde que se cumpra a frequência
mínima estipulada pelo Conselho de Escola.
(D)no currículo serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todos os anos
do ensino médio.
(E) é da competência exclusiva de cada município a definição da carga horária anual e do número de dias
letivos da rede municipal de ensino.

40. (Espirito Santo-FCC-2016) O aluno do ensino noturno, por estar de alguma forma inserido no mundo
do trabalho, ter seu tempo quase todo dedicado à luta pela sobrevivência, por ser responsável por si e,
muitas vezes, por uma família, traz para a sala de aula uma concepção de vida, valores incorporados e
necessidades concretas ligadas ao seu cotidiano e às suas expectativas de vida (...). Ao chegar, à noite, à
escola se defronta, muitas vezes, com uma rotina que não valoriza, e, portanto, não aproveita os
elementos que aprendem no decorrer do seu cotidiano de trabalho.

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Considerando este contexto, constata-se a


(A) preocupação do aluno do ensino noturno em relação à obtenção de um certificado para apresentar
em seu emprego.
(B) distância entre a perspectiva e a necessidade de estudo para o aluno do ensino noturno e o ensino que
a escola proporciona.
(C) necessidade de conhecimentos mais práticos e menos teóricos na organização curricular do ensino
voltado ao aluno trabalhador.
(D) organização do ensino noturno por faixas de idade e a redução de carga horária para a permanência
do aluno na escola.
(E) importância da aquisição de conhecimentos específicos voltados a seu mundo do trabalho.

41. (Espirito Santo-FCC-2016) O currículo do Ensino Médio deve, dentre outros aspectos, organizar os
conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação de tal forma que ao final do Ensino Médio o
estudante demonstre:

I. domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna.


II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.
III. apreço pela atividades integradoras artístico-culturais, vinculadas ao meio ambiente e à prática social.
IV. valorização da leitura e da produção escrita em todos os campos do saber.

Está correto o que se afirma APENAS em


(A) III e IV.
(B) II e III.
(C) I e II.
(D) I e IV.
(E) I e III.

42. (TCE-PI, FCC-2014) A qualidade da intervenção do professor, os materiais didáticos, os horários, a


organização das classes, a seleção de conteúdos e atividades concorrem para que o caminho seja
percorrido com sucesso.

Os elementos aqui apresentados são constituintes do currículo de diversos cursos e precisam garantir o
sucesso para todos os alunos. Pensando nesta direção, o currículo:

a) tem como fundamento as necessidades sociais que apontam ao sucesso e não as teorias e o
conhecimento atrelado às disciplinas
b) tem precedência, mas deve se isentar de propor objetivos que correspondam ao sucesso esperado
para todos.

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c) pode prescindir da intervenção do professor, considerando que a base do sucesso está na


infraestrutura escolar.
d) precisa cuidar do treinamento das habilidades de responder as questões de provas, como garantia de
sucesso individual e escolar.
e) tem precedência e precisa delimitar o que é essencial para ensinar e aprender, deixando espaço à
diversidade nos diferentes contextos.

43. (DPE-SP, FCC – 2015) Os teóricos críticos entendem o currículo como

a) experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, em meio a relações sociais, e


que contribuem para a construção das identidades dos estudantes.
b) organização do ensino por meio de uma grade de conteúdos, na qual de define a quantidade de aulas
por disciplinas para cada ano de ensino.
c) planos pedagógicos elaborados pelos professores da unidade escolar, em concordância com as
determinações da secretaria da educação.
d) conjunto de objetivos a serem alcançados no final do ano, por meio de conteúdos a serem ensinados
e aprendidos durante o processo de ensino.
e) projeto político pedagógico elaborado pelas escolas, com a colaboração dos professores e de
especialistas de ensino e aprovado pelos órgãos regionais de educação.

44. (TJ-PE, FCC-2012) Para o educador Paulo Freire, a educação é

a) uma ação neutra, enquanto a alfabetização deve focar a leitura crítica da realidade do aluno.
b) a forma como os grupos opressores organizaram a sociedade visando a reprodução do status quo.
c) um ato político-partidário que possibilita a tomada de poder das mãos dos opressores pelos grupos
oprimidos.
d) um ato político que visa a formação da autonomia intelectual do educando e a sua intervenção na
realidade.
e) o momento em que os educandos podem, sem pressão do poder, discutir os problemas sociais que
afligem o trabalhador.

45. (TCE-PI, FCC- 2014) Ao falarmos em sujeitos socioculturais, diversidade ética e cultural e escola,
estamos dando visibilidade ao fato de que professores, alunos e pais vivenciam diferentes processos na
sua relação com o mundo do trabalho, nas relações sociais e no ambiente escolar.

Levar em conta a ação dos sujeitos socioculturais no espaço escolar


a) possibilita a organização curricular por meio de objetivos pré-definidos oportunizando diferentes
experiências ético-culturais.
b) comprova a existência de um projeto político pedagógico elaborado coletivamente nas escolas
públicas.

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c) configura a existência da participação coletiva dos vários agentes da comunidade escolar.


d) representa o reconhecimento de que também os alunos são mais do que sujeitos de aprendizagem,
são portadores e produtores de cultura.
e) constitui a concretização de uma gestão democrática.

46. ( SEGEP-MA, FCC-2016) Há uma somatória de fatores que contribuem para a construção de um
modelo de educação que traduza as necessidades de um determinado povo. Para Paulo Freire, não se
pode esperar resultados positivos de um programa, seja educativo num sentido mais técnico ou de ação
política, se,

a) este é baseado em culturas superiores, mas também nas culturas inferiores de determinados povos
primitivos que não permite a unificação de um processo cultural de uma nação.
b) desrespeitarmos a visão particular de mundo que tenha ou esteja tendo o povo, pois isso se constitui
numa espécie de “invasão cultural”, ainda que feita com a melhor das intenções.
c) os conteúdos ensinados nas escolas indígenas não forem referenciados na cultura ocidental.
d) as crenças, os rituais e demais saberes dos indígenas não estiverem compatibilizados com os
conhecimentos escolares ensinados nas redes do ensino público.
e) não valorizarmos o trabalho que busca criar um processo unificado de formação dos educadores do
campo.

47. (TCE-PI, FCC-2014)


Segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB nº 9394/96), a educação, dever da família e do Estado, inspirada
nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade

I. o pleno desenvolvimento do educando; seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho.
II. o desenvolvimento integral das habilidades do educando: aprender a conhecer, aprender a fazer,
aprender a viver e aprender a ser.
III. o desenvolvimento intelectual do educando e a maturação gradativa de suas etapas emocionais.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) III.
b) I e II.
c) I
d) II e III.
e) I, II e III.

48. (Campinas-FCC-2016) A escola é um direito; todos devem ter acesso a um local onde aprofundem sua
capacidade de criadores e elaboradores de conhecimentos [...]. A escola pode ser um espaço em que as
desigualdades sociais sejam suspensas, propiciando uma convivência democrática entre iguais.

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Para que isso aconteça é preciso que a


(A) comunidade escolar (profissionais da escola, alunos e famílias) construa uma proposta educacional e
a mantenha em permanente discussão, visando consolidar as condições para que isso ocorra.
(B) prática educativa transfira a democratização do ensino do espaço público de participação social para
o plano individual, para que todos possam ter respeitada sua liberdade de pensamento.
(C) escola perceba seus limites, procurando consubstanciar sua função primeira de socialização do
acúmulo histórico cultural da sociedade.
(D)proposta curricular da escola proponha conhecimentos dirigidos às diferentes aptidões a preencher
numa sociedade globalizada.
(E) prática da liberdade construída na escola seja identificada com a esperada e realizada na sociedade
nos seus diferentes espaços culturais.

49. (Campinas-FCC-2016) O conhecimento científico não deve se tornar verdadeiro em si mesmo, é


preciso voltar constantemente à realidade e à experimentação para demonstrar sua validade. No entanto,
muitas vezes, os conhecimentos são apresentados, de forma autoritária, como verdades acabadas,
desligadas da realidade. Em geral, isso ocorre pelo uso que é feito dos livros didáticos e, mais
recentemente, pelo uso de sistemas apostilados, que passam a ser usados como guias exclusivos e
determinantes da seleção dos conteúdos escolares.

Quando isso acontece


(A) o conhecimento científico é reconhecido como o pensamento verdadeiro que possibilita o
desenvolvimento integral de todos os alunos, nas suas diferentes fases.
(B) a escola desenvolve efetivamente sua função equalizadora, uma vez que oferece oportunidades iguais
de obtenção de um conhecimento uniforme e de qualidade a todos alunos.
(C) a escola já conseguiu construir um projeto pedagógico e pode definir qual conhecimento o aluno deve
ter domínio, qual saber é importante ou essencial para merecer estar relacionado na organização
curricular.
(D)o conteúdo escolar torna-se elemento central na formação da autonomia de pensamento de todos os
alunos, promovendo assim um ensino de qualidade.
(E) a escola perde uma parte fundamental de sua função, que é ser um local de criação e elaboração de
conhecimentos, para tornar-se mera reprodutora de um conhecimento, muitas vezes distorcido,
simplificado ou dogmático.

50. (Campinas-FCC-2016) A União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão da receita


resultante de impostos, na manutenção e desenvolvimento do ensino público, o que consta nas
Constituições Federal, Estaduais ou Leis Orgânicas, mas nunca menos, respectivamente, de:

(A) 18% e 25%.

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(B) 20% e 30%.


(C) 12% e 30%.
(D)15% e 20%.
(E) não há percentual definido.

51. (Campinas-FCC-2016) A educação brasileira, ao longo de sua história, enfrenta os seguintes dilemas:
educação elitista versus educação de massa; escola pública versus escola privada; centralização versus
descentralização, educação politicamente neutra versus politicamente orientada.

Nessa lógica, é possível afirmar outro dilema:


(A) centralização de recursos públicos da educação para melhor gestão da rede pública de ensino.
(B) educação de qualidade às camadas mais privilegiadas da sociedade que têm condições de frequentar
a escola em período integral.
(C) privatização da escola pública como possibilidade de melhor educação para as massas.
(D)a ampliação de vagas para as camadas populares com a identificação de perda da qualidade de ensino.
(E) privatização da gestão escolar como garantia da eficiência da escola pública.

52. (Campinas-FCC-2016) De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é direito dos pais
ou responsáveis

(A) registrar formalmente no Conselho Tutelar as punições dos professores aos alunos.
(B) ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
(C) participar da elaboração do regimento escolar para definir as regras disciplinares dos alunos.
(D)participar do Conselho Municipal de Educação representando a escola de seus filhos.
(E) integrar a comissão de avaliação para participar da decisão sobre aprovação ou retenção de alunos.

53. (Campinas-FCC-2016) Segundo Piaget, a evolução da inteligência e, por conseguinte, dos


conhecimentos tem, como essencial fonte, as regulações advindas de situações perturbadoras.

Nessa tese está presente


(A) a aquisição de habilidades e competências como fundantes do desenvolvimento.
(B) o conhecimento como base para a aquisição da aprendizagem.
(C) a necessidade da inteligência no processo de desenvolvimento sensorial.
(D)o conflito como o fundamento central da aprendizagem.
(E) a importância do erro na aprendizagem e no desenvolvimento.

54. (Campinas-FCC-2016) Embora já se saiba que as principais causas da evasão e da reprovação não se
encontram necessária e exclusivamente na criança, a prática diagnóstica continua se caracterizando por
focalizar seu olhar na criança, culpabilizando-a pelo seu fracasso.

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Esta afirmação refere-se à produção do fracasso escolar dada pelos mecanismos


(A) de ausência de condições básicas do aluno para a aprendizagem.
(B) da deficiência cultural das famílias mais pobres.
(C) institucionais de avaliação e nas relações cotidianas que perpassam o dia a dia das escolas públicas.
(D)da aprendizagem que só ocorrem na presença de determinadas características genéticas.
(E) desiguais de compensação das condições de interesse e motivação em sala de aula.

55. (Campinas-FCC-2016) As notas são comumente usadas para fundamentar necessidades de


classificação de alunos, onde a maior ênfase é dada à comparação de desempenhos e não aos objetivos
instrucionais que se deseja atingir. O aluno é classificado como inferior, médio ou superior quanto ao seu
desempenho e muitas vezes fica preso a esse estigma, não conseguindo desvelar seu potencial.

A ênfase dada à atribuição de notas tem


(A) permitido que o aluno reconheça a importância dos estudos.
(B) assegurado o respeito do aluno no processo de avaliação.
(C) promovido a aprendizagem através de provas objetivas de múltipla escolha.
(D)desconsiderado seu aspecto educacional de orientação ao aluno.
(E) possibilitado ao aluno, conhecimento da real construção do conhecimento.

56. (Campinas-FCC-2016) De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (Lei no 9.394/96), o dever do Estado
com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia, dentre outras, de

(A) vaga em escola pública de educação básica mais próxima a sua residência, em qualquer idade.
(B) educação infantil de zero aos 6 (seis) anos de idade, ensino fundamental e ensino técnico profissional.
(C) educação infantil a partir dos 3 (três) anos de idade e ensino fundamental obrigatório e gratuito.
(D)atendimento, somente ao educando do ensino fundamental, de programas suplementares de
transporte, alimentação e assistência à saúde.
(E) educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da
seguinte forma: pré-escola, ensino fundamental e ensino médio.

57. (DPE-ES, FCC- 2016) Sobre a educação infantil, conforme disciplinada na normativa vigente, é correto
afirmar que
a) sua oferta é de responsabilidade primária dos Estados e Municípios e apenas supletivamente da União.
b) engloba três etapas: creche (0 a 2 anos), jardim (3 e 4 anos) e pré-escola (5 e 6 anos).
c) tem como finalidade principal a oferta de cuidado e proteção da criança em ambiente rico de estímulos
para seu desenvolvimento cognitivo.

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d) não tem exigência de frequência mínima obrigatória na educação pré-escolar, mas ausências reiteradas
sem justificativa podem ensejar notificação ao Conselho Tutelar para adoção das providências cabíveis
em face dos pais ou responsável.
e) tem como regra a avaliação por meio de acompanhamento e registro do desenvolvimento de crianças,
sem objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

58. (SEGEP-MA, FCC-2016) Alguns autores defendem a ideia de que foi somente na LDB 9.394/96 que
tivemos um avanço na natureza dos laços que devem relacionar a noção de autonomia e o projeto
pedagógico da unidade escolar, e basicamente por duas razões: porque a Lei estabeleceu que aquele
projeto é tarefa coletiva e de responsabilidade das comunidades escolar e local, e porque ela retomou,
como princípio de toda a educação nacional, o “pluralismo de ideias e concepções pedagógicas”. Isto
posto, para estes autores, ao nível da escola tais fundamentos implicam na efetiva consideração da
“convivência democrática”.

A partir dessas posições, pode-se admitir que a construção do projeto pedagógico de cada unidade escolar
deve se fundamentar em uma noção de democracia que
I. aceita e considera os diferentes e as diferenças.
II. tolera posições éticas e políticas unilaterais.
III. considera a discordância parte componente do debate coletivo.
IV. entende que o conflito é inerente a qualquer grupo social.
V. considera apenas a vontade da maioria.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) II, III e V.
b) II, III e IV.
c) I, III e IV.
d) I, II e V.
e) I, IV e V.

60. (SEGEP-MA,FCC-2016)
A questão indígena no Brasil decorre dos conflitos associados ao processo de colonização e pós-
colonização, no qual o contato entre a civilização ocidental (branca), a africana (negra) e a indígena foi
historicamente marcado pelo domínio exercido pela primeira.
Um novo momento para a educação indígena do país se dá na Constituição Federal de 1988 que
a )impede a certificação de escolas nos diferentes territórios onde os indígenas habitam, a não ser por
solicitação dos mesmos.
b) garante que serão formados professores indígenas para assumir as classes das diferentes etnias.
c) reconhece o direito das populações indígenas à educação diferenciada e específica, possível de ser
organizada para atender as demandas de cada etnia.

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d) garante a produção de material didático na língua da respectiva tribo.


e) autoriza a organização de classes de alunos em número inferior ao exigido nas escolas urbanas, para
garantir o direito social à educação.

61. (SEGEP-MA, FCC- 2016) A Educação Escolar Quilombola é desenvolvida em unidades educacionais
inscritas em suas terras e cultura, requerendo pedagogia própria em respeito à especificidade étnico-
cultural de cada comunidade e formação específica de seu quadro docente, observados os princípios
constitucionais, a base nacional e os princípios que orientam a Educação Básica brasileira.
Amparada na Lei de Diretrizes e Bases − LDB, Lei nº 9.394/1996,

a) cabe a cada instituição da rede pública de ensino incluir ou não o ensino da História do Povo Afro-
Brasileiro.
b) as ações afirmativas do movimento negro torna-se a base para a organização curricular das escolas
quilombolas.
c) a grade curricular das escolas quilombolas deve abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua
portuguesa e o estudo da língua materna dos quilombolas.
d) nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e particulares, é obrigatório o ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira.
e) é facultativo, no ensino da educação física, a inclusão do estudo da cultura dos quilombolas, em especial
a capoeira.

62. (AL-MS, FCC-2016) A Educação à Distância − EaD é normatizada pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional e tem, como características básicas, a separação física entre o professor e o aluno e a
utilização de meios técnicos para a comunicação. São tecnologias utilizadas nas diversas gerações de EaD,
usualmente narradas na literatura:

a) distributivas, interativas e colaborativas.


b) padronizadas, individualizadas e customizadas.
c) fechadas, compartilhadas e abertas.
d) segmentadas, integradas e globais.
d) segmentadas, integradas e globais.
e) de massa, por grupo de interesse e individualizadas.

63. (AL-MS, FCC-2016) A Constituição Federal brasileira, após a Emenda Constitucional nº 59/2009, prevê
como dever do Estado que a educação será efetivada mediante a garantia de

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a) acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de
cada um, demonstrada em provas nacionais realizadas sob responsabilidade do Ministério da Educação.
b) educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta
gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.
c) os Estados, e o Distrito Federal atuarem prioritariamente no ensino médio.
d) atendimento ao educando do ensino fundamental, por meio de programas suplementares de material
didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
e) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede
comunitária e privada de ensino.

64. (FCC-2016) Na trajetória da educação brasileira, em muitos momentos e experiências, o


planejamento assumiu uma função essencialmente burocrática e de controle do trabalho alheio, tanto no
âmbito da organização dos sistemas de ensino, quanto no interior de nossas escolas. Esse modelo de
planejamento burocratizado se sustenta
a) na divisão do trabalho, na fragmentação da ação educativa e em concepções de caráter
predominantemente instrumental e técnico do planejamento.
b) na gestão democrática da educação que implica no planejamento participativo e no fortalecimento dos
processos mais que dos produtos.
c) no conhecimento técnico-político dos procedimentos de organização e em práticas participativas para
aprovação do plano proposto.
d) na concepção neoliberal da educação e da escola que zela pela construção da liberdade profissional e
autonomia institucional.
e) na perspectiva da função de mediador e articulador do trabalho coletivo na educação, em seus
diferentes níveis, empoderando os agentes.

65. (SEGEP-MA,FCC-2016) O planejamento é uma abordagem e uma ferramenta que permite organizar
a complexidade das relações na sociedade e nas organizações.
Enquanto o planejamento é um processo contínuo, o plano é a expressão de um processo de tomada
antecipada de decisões e sua importância está em

a) determinar as funções dos agentes envolvidos e racionalizar ao máximo as ações fracionando as tarefas
de modo a permitir a supervisão dos resultados ao final do processo de execução do plano e a avaliação
de desempenho dos envolvidos.
b) reduzir as incertezas e as surpresas; guiar a ação até chegar à situação desejada e organizar os meios
para atingir os objetivos; envolve organização, coordenação de esforços, acompanhamento e controle de
ações e avaliação de resultados.

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c) potencializar o tempo de trabalho das equipes na medida em que não há desperdício de tempo e
energia para decidir sobre o que fazer, dado que as tarefas são estabelecidas até a finalização do plano e
da avaliação do produto final.
d) garantir o êxito do que foi planejado, desde que todos os passos previstos sejam executados sem
interferências políticas e as ações sejam tecnicamente indicadas por planejadores qualificados; envolve o
uso de manuais e planilhas de controle.
d) garantir o êxito do que foi planejado, desde que todos os passos previstos sejam executados sem
interferências políticas e as ações sejam tecnicamente indicadas por planejadores qualificados; envolve o
uso de manuais e planilhas de controle.
e) impedir a improvisação daqueles que executam a ação e a pretensão dos mesmos em tomar decisões
fora do plano, causando ruídos ao trabalho, falta de harmonia nas equipes, atraso na execução do plano
e o não cumprimento das metas.

66. (SEGEP-MA, FCC- 2016) Na alfabetização, o domínio da linguagem oral e escrita constitui uma das
dimensões da expressividade. O aprendizado da leitura e da escrita não terá significado real se ele se faz
através da repetição puramente mecânica das sílabas. Este aprendizado só é válido quando,
simultaneamente com o domínio do mecanismo da formação vocabular, o educando vai percebendo o
profundo sentido da linguagem. Quando vai percebendo a solidariedade que há entre a linguagem-
pensamento e realidade.
Por isso, o processo de alfabetização libertadora
a) parte do mais simples para o mais distante, na direção do mais complexo, e do concreto para o
abstrato.
b) deve se basear em simples narração de uma realidade neutra, adquirida pela codificação da linguagem
materna.
c) exige a criação de grupos de estudos que apresentem uma constante rotina de leitura para não levar à
doutrinação de ideias.
d) procura trabalhar com conceitos científicos que possam preparar o indivíduo para adquirir sua
cidadania.
e) ajuda na compreensão crítica da mudança e na instauração de um novo pensamento-linguagem.

67. (DPE-SP, FCC-2015) Analisar e promover o desenvolvimento da inteligência no educando é algo


inerente à função social atribuída à escola. No entanto, este educando vive imerso em relações com um
universo objetivo e subjetivo...

Dessa maneira, é importante compreender que o aspecto intelectual é

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a) o componente responsável pelo desenvolvimento integral do ser humano, permitindo sua inserção na
sociedade e sua distinção dos outros animais.
b) um dos elementos constituintes que integra o desenvolvimento humano; a formação integral incorpora
também os aspectos físicos, psicológicos e sociais.
c) responsável por nossas ações na sociedade, ou seja, é o desenvolvimento intelectual que define a
posição social que a pessoa irá ter em sua fase adulta.
d) valorizado em todas as etapas da vida do indivíduo porque permite ser aceito em seus grupos sociais.
e) constitutivo da natureza humana e é ele que define a essência do homem em todas as fases de sua vida
(da infância à velhice).

68. (DPE-SP, FCC-2015) Para se elaborar um projeto é necessário

a) considerar criticamente os limites e as possibilidades do contexto de trabalho, definindo os princípios


norteadores da ação, determinando o que queremos conseguir, estabelecendo caminhos e etapas para o
trabalho e avaliando continuamente o processo e os resultados.
b) escolher profissionais de confiança do coordenador do projeto, delimitar o que se quer conseguir na
execução das ações planejadas e estabelecer padrões objetivos para os produtos esperados.
c) levar em conta os recursos humanos e os recursos materiais já disponíveis, direcionando as ações para
garantir maior produtividade e menor custo na execução do projeto.
d) prever todas as intercorrências que podem acontecer durante a efetivação do projeto, para assim obter
os resultados esperados.
e) definir o objetivo de forma clara para que se possa garantir que as estratégias escolhidas viabilizem a
contenção de custos e possam apresentar resultados satisfatórios.

69. (DPE-SP, FCC-2015) A professora que acredita saber como melhor ensinar, já que domina o método,
se limitando a planejar e executar o que planeja, sem buscar explicações para o sucesso de uns e o
fracasso de outros, se limitando a aprovar os que revelam ter aprendido o que ela ensinou, e reprovar os
que não mostram ter aprendido o ensinado, decididamente nada aprendeu ao ensinar.

Baseando-se nesta concepção de ensino aprendizagem, depreende-se que a prática docente crítica

a) proporciona o reconhecimento de quais conteúdos foram assimilados pelos alunos.


b) exige uma dinâmica pedagógica de perguntas e respostas.
c) possibilita a escolha de um método de ensino que garante o aprendizado dos alunos.
d) permite um desempenho mais seguro no processo de ensino.
e) envolve um movimento dinâmico entre o fazer e o pensar sobre o fazer.

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70. (DPE-SP, FCC-2015) Na sua origem a avaliação serviu como instrumento de poder e de ameaça (...),
a avaliação foi e ainda é, na maioria das vezes, considerada como atividade final de processo e não como
uma atividade a ser desenvolvida durante o processo.

A avaliação voltada à aprendizagem


a) premia o aluno que aprende o conhecimento ensinado para motivar aqueles que não apresentaram
resultados desejados.
b) examina o conhecimento aprendido pelo aluno para, dessa forma, prosseguir o processo de
aprendizado ou encaminhar o aluno para recuperação paralela.
c) verifica as dificuldades que os alunos apresentam, para planejar intervenções que promovam a
aquisição dos conhecimentos durante o processo de ensino.
d) classifica os alunos de acordo com o seu desempenho nas provas realizadas e estabelece uma meta a
ser alcançada pela turma.
e) possibilita verificar o conhecimento já aprendido pelo aluno para o professor poder verificar se
cumpriu, com sucesso, seu planejamento do curso.

71. (DPE-SP, FCC-2015) Uma proposta metodológica tem como objetivo

a) prescrever um conjunto de técnicas de aprendizagem a serem aplicadas de maneira sistemática para


se atingir os resultados esperados nesse processo.
b) determinar os caminhos a serem percorridos na aprendizagem de competências e habilidades voltadas
à eficiência de um trabalho.
c) a constituição de um espaço de interação e reflexão na elaboração e aprofundamento de
conhecimentos, em um permanente movimento que se volta a práticas educativas.
d) estabelecer um conjunto de abordagens para um ensino que especifique, com precisão, os produtos
esperados.
e) definir, no início do processo de aprendizagem, os conteúdos curriculares que deverão ser
desenvolvidos para se alcançar um determinado resultado.

72. (DPE-SP, FCC-2015) Em uma proposta metodológica emancipadora, o mapeamento de quem são os
alunos, como vivem, quais suas experiências, é essencial para que os educadores possam identificar seus
conhecimentos prévios e, desta forma, estabelecer estratégias de confronto entre estes e o
conhecimento escolar de forma a problematizá-los e ampliá-los.

Igualmente importante é que o planejamento do trabalho do professor possa considerar


a) a graduação do ensino, de maneira que se parta do conhecimento fácil para o difícil, e do próximo para
o distante.
b) as habilidades e competências de cada um dos alunos para que o ensino escolar os prepare para ter
sucesso no mercado de trabalho.

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c) os conhecimentos úteis a um ensino eficiente que interesse aos alunos, visando à sua preparação para
a vida adulta.
d) o exercício dos sentidos para se obter a necessária memorização funcional dos conteúdos.
e) os interesses e as vivências dos alunos para que eles próprios se conheçam e se reconheçam,
construindo sua identidade individual e de grupo.

73. (DPE-SP, FCC-2015) Numa concepção de educação tecnicista, o currículo escolar é visto como um

a) local de vivências e aprendizagem de conhecimentos advindos da experiência de vida dos alunos.


b) conjunto de conhecimentos científicos direcionados a uma educação voltada à formação integral da
personalidade.
c) arranjo centrado em disciplinas, conteúdos e áreas de estudo voltados ao desenvolvimento da
inteligência e à capacidade reflexiva do aluno.
d) instrumento para educar o indivíduo segundo suas potencialidades e aptidões, introduzindo os alunos
em uma sequência eficiente de conhecimentos.
e) planejamento de atividades que leva em conta os interesses e conhecimentos prévios dos alunos na
aprendizagem.

74. (CETAM, FCC-2014) Atenção: Para responder à questão, considere a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional − LDB (Lei nº 9.394/1996).
A Lei destaca um entendimento amplo da função social da educação, quando
a) determina que a mesma deve ser organizada em período integral.
b) propõe a reflexão crítica da prática educacional.
c) explicita que deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.
d) destaca o entendimento da função social de uma educação preparatória.
e) vincula a vida social à vida cultural a partir do ensino na escola.

75. (CETAM, FCC-2014) Atenção: Para responder à questão, considere a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional − LDB (Lei nº 9.394/1996).

A avaliação deverá ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais. Isto possibilita a

a) verificação do rendimento escolar.


b) conveniência de aceleração de estudos aos alunos atrasados.
c) obrigatoriedade de estudos de recuperação paralela.

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d) definição da nota final como critério da aprovação ou não do aluno.


e) gestão do processo de provas e exames bimensais.

76. (CETAM, FCC-2014)

Atenção: Para responder à questão, considere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB (Lei
nº 9.394/1996). Os Estados incumbir-se-ão de definir com os municípios formas de colaboração na oferta
do ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de
acordo com
a) a população a ser atendida na faixa etária dos 6 aos 17 anos de idade.
b) a população a ser atendida a partir dos 6 anos de idade, incluída a que não o concluiu na idade certa.
c) a população a ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder
Público.
d) os recursos recebidos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização
do Magistério − FUNDEB.
e) as notas obtidas no Indicador de Desenvolvimento da Educação Básica − IDEB.

77. (CETAM, FCC-2014) O Decreto nº 5.154/2004 estabelece que a educação profissional será
desenvolvida por meio de cursos e programas de
I. qualificação profissional, inclusive formação inicial e continuada de trabalhadores.
II. educação de jovens e adultos, à distância para os alunos fora da faixa etária ideal.
III. educação profissional técnica de nível médio.
IV. educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação.
V. formação de nível fundamental e médio presenciais.

Está correto o que consta APENAS em

a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) II, III e IV.
d) II e V.
e) IV e V.

78. (CETAM, FCC-2014) Em relação à organização curricular da Educação Profissional Técnica de Nível
Médio, os cursos são organizados por eixos tecnológicos ou em uma ou mais ocupações, que constam,
respectivamente,

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a) do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (Ministério da Educação) e da Classificação Brasileira de


Ocupações − CBO.
b) do Plano Nacional de Formação do Trabalhador (Ministério do Trabalho e Renda) e da Análise Nacional
de Habilidades e Competências − ANHAC.
c) do Currículo Geral do Trabalhador (Ministério da Educação) e do Currículo Específico das Áreas de
Especialização do Trabalho − CEAET.
d) das Diretrizes Curriculares da Formação Profissional (Ministério do Trabalho) e do Programa da
Educação Técnica Brasileira − PETB.
e) da Rede Nacional Tecnológica (Organização Não Governamental) e do Conjunto de Ocupações
Profissionais − COP.

79. (CETAM, FCC-2014)De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional
Técnica de Nível Médio, por itinerário formativo, entende-se

a) a sequência de cursos do ensino regular que deve ser percorrida para a efetividade da qualificação
profissional necessária para o desenvolvimento do país.
b) o conjunto de eixos tecnológicos que constituem as necessidades da produção em dado setor rural, da
indústria, do comércio ou de serviços.
c) a trajetória de estágios previstos de forma a articular teoria e prática na Educação Profissional,
otimizando os investimentos necessários.
d) o planejamento curricular necessário à Educação Profissional Técnica de Nível Médio e Superior que
contribua para a formação de sujeitos empreendedores.
e) o conjunto das etapas que compõem a organização da oferta da Educação Profissional pela instituição
de Educação Profissional e Tecnológica, no âmbito de determinado eixo tecnológico.

80. (CETAM, FCC-2014) De acordo com o Parecer CNE/CEB nº 11/2012, o estágio profissional
supervisionado, obrigatório ou não é “ato educativo escolar, supervisionado e desenvolvido no ambiente
de trabalho” e faz parte
a) do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.
b) da tríade da organização curricular: contextualização, interdisciplinaridade e flexibilidade.
c) do eixo tecnológico que tem na tecnologia seu objeto de estudo e intervenção.
d) do eixo que perpassa transversalmente a organização e a identidade do curso.
e) da sua matriz tecnológica e do seu núcleo politécnico comum.

81. (CETAM, FCC-2014) A contribuição social do salário-educação previsto pela CF/88, diz respeito
a) a uma fonte adicional de financiamento à educação básica pública.
b) ao auxílio pago pelas empresas aos seus trabalhadores com filhos em idade escolar.

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c) ao recolhimento feito pelas empresas e destinado ao Sistema S (Sesi/Sesc/Senac/ ...).


d) à gratificação paga pelas empresas aos trabalhadores que mantêm filhos em escolas privadas de
educação básica.
e) ao auxílio pago pelas empresas para atualização e/ou formação profissional.

82. (CETAM, FCC-2014) De acordo com a CF/88, os Estados e o Distrito Federal atuarão, prioritariamente,
a) na educação infantil e no ensino fundamental.
b) nos ensinos fundamental e médio.
c) nos ensinos médio e superior.
d) no ensino médio regular e à distância.
e) no ensino médio e na educação profissional técnica.

83. (CETAM, FCC-2014)


A Educação Profissional Técnica de Nível Médio será desenvolvida
a) integrada aos cursos propedêuticos, como forma de conclusão de estudos para ingresso no mercado
de trabalho.
b)desmembrada do Ensino Médio, em cursos preparatórios para a educação superior e em cursos
técnicos para a profissionalização.
c) concomitante ao Ensino Médio, de forma a melhor preparar os alunos para o Ensino Técnico e ao Ensino
Tecnológico.
d) continuada, dando sequência ao Ensino Fundamental e consecutivamente, aos cursos da educação
superior.
e) articulada com o Ensino Médio e subsequente, em cursos destinados a quem já tenha concluído o
Ensino Médio.

84. (TCE-PI, FCC-2014) Ao considerar a educação como um ato pedagógico e também político, é correto
afirmar que um traço marcante, nas teorias críticas atuais, é
a) a valorização da pessoa do educando enquanto aprendiz e como ser histórico, político e social.
b) o desenvolvimento de técnicas capazes de treinar o aprendiz para sua função no mercado de trabalho.
c) a transversalidade de temas que possibilitam superar as dinâmicas próprias das disciplinas.
d) a compreensão dos limites de aprendizagem geneticamente determinados em cada indivíduo.
e) o conhecimento incorporado pelos educandos de forma cumulativa por meio da transmissão científica
e planejada dos conteúdos.

85. (TCE-PI, FCC-2014) No Século XVIII, a Revolução Francesa trouxe o lema igualdade, liberdade e
fraternidade e uma teoria educacional considerada revolucionária para a época, pois afirmava os direitos

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do indivíduo, apoiava-se no humanismo igualitário e indicava que o processo civilizatório deveria ser
universal.

Passados mais de 200 anos dos ideais da Revolução Francesa e dos períodos históricos que a sucederam,
constata-se que
a) a exclusão escolar permanece e a uma grande parte da população ainda é negado o direito à educação.
b) não é possível a transmissão de conhecimentos de forma contextualizada.
c) não é possível se conseguir organizar a escola como espaço de saber para todos.
d) é comum a organização escolar baseada na integração entre teoria e prática.
e) há avanço das áreas científicas no compartilhamento dos saberes desenvolvidos, em diferentes
ambientes.

86. (TCE-PI, FCC-2014) Ao examinar o acesso à educação em vários períodos históricos, as teorias críticas
atentam para o fato de que a escola
a) deve cumprir seu papel de oferecer uma educação de qualidade aos alunos capazes e intelectualmente
prontos para assimilar os conhecimentos ensinados.
b) tanto pode servir para a construção da cidadania como prática libertadora, como para as práticas de
dominação, visando à reprodução da sociedade vigente.
c) precisa definir os objetivos a serem alcançados de acordo com a capacidade cognitiva de cada grupo
social a ser atendido.
d) deve ser espaço de exercício de disciplina e de desenvolvimento do autocontrole, para formar
indivíduos capazes de seguirem as regras coletivas de sua comunidade.
e) tem como objetivo fazer com que os alunos reconheçam seu espaço na sociedade, de acordo com sua
inserção no mercado de trabalho.

87. (TCE-PI, FCC-2014)


Quando se discute que o paradigma da inclusão não é específico para alunos com deficiência,
apresentando um resgate histórico do igual direito de todos à educação de qualidade, são feitas objeções
no entendimento deste conceito.

Parece que já está condicionada a ideia de que a inclusão é para alunos da educação especial passarem
das classes e escolas especiais para as turmas do ensino regular.

Este raciocínio, muitas vezes,


a) não permite discutir amplamente as causas das várias deficiências existentes.
b) privilegia a discussão de uma determinada deficiência em relação a outra.
c) não possibilita sensibilizar o professor para as necessidades dos alunos deficientes.

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d) dificulta a discussão sobre outras formas de exclusão como a que sofrem os alunos de educação de
jovens e adultos.
e) impede a discussão mais profunda do processo de exclusão que as crianças deficientes visuais e
auditivas sofrem em sala de aula.

88. (PGM-PB, FCC-2012)


De acordo com a disciplina constitucional a respeito do direito à educação,

a) em todas as etapas da educação básica, é garantido ao educando o atendimento por meio de


programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
b) o ensino superior em nível de graduação poderá ser prestado em estabelecimento público oficial
mediante pagamento, nas hipóteses autorizadas em lei.
c) é garantido atendimento educacional aos portadores de deficiência, prestado preferencialmente em
instituições especializadas.
d) o ensino superior não pode ser prestado pelos Municípios, salvo disposição em contrário da
Constituição do Estado-membro respectivo.
e) o ensino médio apenas pode ser prestado pelos Estados-membros, salvo se a Constituição Estadual
autorizar sua delegação aos Municípios.

89. (TCE-PI, FCC-2014)

Com base na concepção piagetiana de aprendizagem, conclui-se que cabe ao professor

a) planejar as atividades intelectivas em conformidade com o ano escolar dos alunos.


b) criar situações que estimulem o aluno a pensar, pesquisar, estudar e analisar a questão a ele
apresentada.
c) escolher os conteúdos e organizar materiais didáticos de acordo com os diversos interesses dos alunos.
d) elaborar uma rotina de estudo para que o aluno conquiste sua autonomia de pensamento.
e) ensinar primeiramente os conteúdos mais simples para gradativamente chegar aos mais complexos.

90. (TCE-PI, FCC-2014) É preciso reconhecer a inclusão curricular do tema “ética” em projetos
pedagógicos de várias escolas. Entretanto, se como cidadãos (ou mesmo usuários), temos experimentado
o hábito de avaliar certas práticas sociais e profissionais a que estamos ligados no dia a dia, não se pode
dizer que o mesmo venha ocorrendo explicitamente e com a mesma frequência quando colocamos a
educação escolar em pauta.

Em conformidade com o exposto, é correto afirmar que

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a) raras são as vezes em que a discussão ética é presenciada de modo explícito no campo pedagógico,
principalmente entre os pares escolares.
b) depois da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional incluir este tema como conteúdo obrigatório,
a discussão ficou mais frequente nas escolas.
c) ética se pratica, não se discute.
d) a discussão deste tema nas reuniões pedagógicas, no Brasil, já se tornou uma prática comum.
e) esse tema só aparece quando problemas disciplinares graves são identificados nas escolas

91. (TCE-PI, FCC-2014) A cidadania se dá com a participação eficiente e criativa no contexto social, o
exercício concreto de direitos e deveres [...] O conceito de cidadania se estende a todos indivíduos na
sociedade, sem discriminação de raça, gênero, idade, credo religioso [...]

De acordo com as ideias acima, cidadania exige


a) o cumprimento das determinações legais da Constituição do país, por parte de todos os membros de
uma sociedade, indistintamente.
b) consciência de pertença a uma comunidade e também de responsabilidade partilhada, tendo em vista
a vida em comum.
c) obediência às regras coletivas de cada comunidade, de acordo com a regulamentação jurídica formal.
d) compromisso do indivíduo frente às necessidades de seu grupo social, desconsiderando as suas
necessidades.
e) compreensão de seus deveres junto a todos os membros de sua comunidade.

92. (TCE-PI, FCC-2014) Segundo Paulo Freire, uma das tarefas essenciais da escola, como centro de
produção sistemática de conhecimento, é trabalhar criticamente a inteligibilidade das coisas e dos fatos
e a sua comunicabilidade.

Diante disso, é correto afirmar que a educação deve

a) propiciar um ensino baseado nas experiências científicas das pessoas aprendentes.


b) valorizar a sociedade do conhecimento que se baseia nas ciências humanas.
c) enfrentar o desafio de ensinar informações de forma mnemônica, a fim de conseguir que o aluno
compreenda o conhecimento científico.
d) alicerçar-se nos conhecimentos prévios dos alunos, para tentar motivá-los a aprender os
conhecimentos científicos transmitidos pela escola.
e) criar as condições para que o educando vá assumino o papel de sujeito da produção de sua inteligência
do mundo.

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93. (TCE-PI, FCC-2014)


Em objeção a uma escola uniforme, Howard Gardner afirma que

a) nem todas as pessoas têm os mesmos interesses e habilidades; nem todos aprendem da mesma
maneira.
b) as habilidades mentais/intelectivas são determinantes para o sucesso profissional de uma pessoa.
c) sem o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático, o ser humano não consegue se
desenvolver integralmente.
d) a inteligência espacial comanda a organização mental do indivíduo, pois é ela que possibilita a
compreensão global do mundo.
e) o professor, para saber se seu aluno é ou não inteligente, pode submetê-lo a testes de aptidão escolar.

94. (TCE-PI, FCC-2014)


Para Ausubel, a aprendizagem significativa ocorre quando a

a) informação a ser ensinada for trabalhada interdisciplinarmente de forma planejada por todos
professores.
b) nova informação fixar-se em conceitos relevantes preexistentes na estrutura cognitiva de quem
aprende.
c) nova informação é armazenada de forma aleatória pelo aluno.
d) informação é adquirida de forma lúdica e mnemônica.
e) informação ensinada já tenha sido apresentada e/ou discutida anteriormente.

95. (TCE-PI, FCC-2014) No que se refere ao direito à alfabetização, existe um longo caminho a percorrer:
organismos das Nações Unidas estimam que há ainda cerca de 100 milhões de crianças e adolescentes
que não têm acesso a escolas e 771 milhões de jovens e adultos, em todo o mundo, analfabetos.

Estes dados
a) comprovam a desqualificação dos sistemas de ensino público dos países em desenvolvimento.
b) evidenciam a falta de compromisso político dos professores das várias redes de ensino público no país.
c) configuram, à luz da visão universalista e das instituições internacionais de justiça, violação dos direitos
humanos.
d) internacionais caracterizam a visão economicista da educação, que se preocupa fundamentalmente
com a educação profissional.
e) indicam que os cursos de formação de professores não apresentam qualidade de ensino na preparação
de seu alunado para a profissão do magistério.

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96. (TCE-PI, FCC-2014) Considere as asserções abaixo.

I. A maioria dos jovens e adultos pouco escolarizados se responsabiliza individualmente por não saber ler
e escrever.

PORQUE

II. Os jovens ou adultos analfabetos ignoram como se dá o processo de exclusão social na sociedade
brasileira.

É correto afirmar que


a) a primeira e a segunda afirmações são verdadeiras.
b) a primeira e a segunda afirmações são falsas.
c) a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
d) a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
e) as duas asserções são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.

97. (TCE-PI, FCC-2014)


A cultura escolar está impregnada de uma complexidade de conflitos provenientes das diferentes
referências de identidades construídas pelos sujeitos nas relações sociais e no processo cultural.

Por isso, aos educadores que optam pelo diálogo entre escola/sociedade/cultura não se pode imputar a
acusação de abandonarem a discussão sobre as funções sociais da escola e a relação entre Educação e
Trabalho. Pelo contrário, o que se busca é, a partir de temáticas tão importantes como é o caso da
questão racial, contribuir para o aprofundamento e a ampliação da produção teórica educacional.

Desta forma, estes educadores estarão


a) contribuindo para minimizar a falta de embasamento teórico do professor e demais especialistas da
educação.
b) ensinando como diferentes grupos de alunos podem se adequar à cultura do outro.
c) proporcionando uma educação escolar eficiente e efetiva, pois ao mercado de trabalho interessa tão
somente a formação escolar.
d) colocando a discussão sobre a educação escolar no campo dos direitos sociais.
e) apresentando alternativas para superar o preconceito e a discriminação racial na sociedade.

98. (TCE-PI, FCC-2014)

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Nos dias atuais, o campo de ação das políticas públicas em educação encontra, entre suas forças, a forte
presença de setores privados relacionados ao mercado educacional. Neste cenário, acirram-se os conflitos
em relação à concepção do papel da educação e, deste embate, saem fortalecidos os

a) alunos e as próprias famílias, mais conscientes e atuantes, na busca de um projeto de educação mais
condizente com as necessidades do mundo moderno.
b) projetos de inclusão social e escolar, tendo em vista a formação plena do aluno, tanto no domínio do
conhecimento, quanto em questões de formação cidadã.
c) sindicatos e associações de professores que perseguem a manutenção de políticas públicas que possam
garantir acesso e permanência no ensino gratuito e de qualidade reconhecida.
d) professores que podem atuar de forma autônoma, considerando os valores éticos, a responsabilidade
social própria da profissão e o compromisso com a qualidade do ensino.
e) ideais de eficiência na gestão, cujo modelo requer padronização das ações pedagógicas e do próprio
currículo, com sistemas de aferição de resultados e de recompensas.

99. (TCE-PI, FCC-2014)


A educação profissional se organiza de maneira a integrar-se às diferentes formas de educação, ao
trabalho e ao desenvolvimento tecnológico. Pode ser desenvolvida em articulação com o ensino regular
ou por meio de estratégias de educação continuada em instituições especializadas ou no ambiente de
trabalho. No caso da educação continuada,
a) o acesso ao mercado de trabalho fica vinculado à conclusão de cursos regulares, mediante
comprovação pelo histórico escolar.
b) os certificados, mesmo registrados, têm validade restrita a determinadas empresas e em âmbito
regional.
c) considera-se a experiência do aluno e a certificação do conhecimento adquirido permite que o
trabalhador continue a estudar e aperfeiçoar-se.
d) por se tratar de educação de jovens e adultos, a avaliação no processo deve se restringir à observação
das atividades dos alunos.
e) há restrições legais, em termos de carga horária, conteúdo programático e qualificação dos professores
instrutores, bem como da validação de cursos.

100. (TCE-PI, FCC-2014) Na sala de aula, as relações entre professores, alunos e conhecimentos se
concretizam e, a aula, enquanto espaço/tempo do ensino, do estudo e da aprendizagem, torna- se o
objeto da didática, interligando as dimensões linguística, pessoal e cognitiva dessas relações. No que diz
respeito ao aspecto cognitivo,

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a) pode-se dizer que ele é o motor das ações escolares, importando pouco o contexto social, político e
econômico em que se encontram seus atores.
b) pode-se dizer que ele é irrelevante na discussão didática, uma vez que a aprendizagem se dá,
basicamente pela experiência do dia a dia.
c) vale salientar a relevância desta dimensão, considerando que, ao lado de assumir a função
socializadora, a escola deve propiciar a todos, o acesso ao saber.
d) a escola deve assumir, na modernidade, que o que vale em educação é o diálogo, independentemente
do conteúdo que veicula, posto assim em segundo plano.
e) a escola precisa desvencilhar-se da pretensão de acesso ao saber, considerando as tecnologias
educacionais que propiciam, de forma mais dinâmica, o acesso ao conhecimento.

101. (TCE-PI, FCC-2014) A tecnologia sempre esteve presente na sala de aula, auxiliando direta ou
indiretamente o trabalho do professor, sua comunicação didática, em busca da aprendizagem. Foi assim
desde o giz e a lousa, o retroprojetor, o vídeo, o mimeógrafo, o computador, a xerocópia, entre outros.

Não seria diferente hoje, quando se pode contar com recursos da informática, ampliando, diversificando
e agilizando a comunicação e a disponibilidade, em rede, de conteúdos escolares, acadêmicos e sociais.
Neste contexto, nada mais esperado que a escola e o professor

a) reservem o uso da tecnologia para as ações complementares, fora da sala de aula, tentando evitar o
simples recorta e cola.
b) utilizem a tecnologia disponível, em prol de uma aprendizagem autônoma e significativa, ultrapassando
a simples repetição do saber.
c) indiquem o uso da tecnologia apenas para as situações de pesquisa, em que o aluno tem mais liberdade
de escolher os temas de estudo.
d) evitem as novas tecnologias para não haja dispersão e, em consequência, os alunos não consigam
dominar todo o conteúdo ensinado
e) submetam-se às novas tecnologias, deixando de lado o potencial criativo do professor e do aluno, em
busca da qualidade da aprendizagem.

102. (TCE-PI, FCC-2014) Em 1973, Lauro de Oliveira Lima afirmou que “o novo nome do ensino é pesquisa”.
Quarenta anos são passados e ainda estamos em busca deste ideal. Sem dúvida, todos nós aceitamos e
partilhamos esta ideia, mas sentimos grande dificuldade para praticá-la no cotidiano escolar. Isto
dependeria do desenvolvimento, desde a educação básica,

a) de condições de busca e obtenção de aportes financeiros, em vista dos custos para a realização da
pesquisa escolar.

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b) de um conhecimento profundo acerca dos valores científicos e éticos, além do conhecimento da


própria metodologia de pesquisa.
c) de uma atitude científica, promotora da ultrapassagem do conhecimento do método científico,
transformando-se em prática pedagógica.
d) da ampliação de laboratórios e bibliotecas escolares de forma que pudessem substituir as salas de aula
na realização do ensino.
e) de currículos flexíveis, não padronizados, desatrelados de avaliações nacionais e internacionais

103. (TCE-PI, FCC-2014) Com relação à pesquisa situada no âmago do fazer pedagógico, constituindo-se
em fundamento do ensino e mola propulsora do aprender, observa-se que ela é realizada na educação
formal, ainda de maneira assistemática, pontual. O que se pretende na escola, no entanto, é uma
mudança de paradigma que se daria
a) pela eliminação dos saberes emanados das diversas disciplinas escolares, tendo o currículo como eixo
norteador, as experiências dos alunos, acompanhadas pelo professor.
b) naturalmente, no decorrer dos processos escolares, tendo em vista a curiosidade natural dos alunos e
o domínio das habilidades de ler e escrever.
c) por pressão da sociedade que exige um ensino que promova o pensamento criativo e divergente para
as diversas camadas da sociedade, sem discriminação.
d) mediante pressão dos sistemas escolares para atender às metas de inclusão social e escolar, bem como
às demandas avaliativas das diversas instâncias oficiais.
e) pelo deslocamento radical da concepção de aprender de modo receptivo para o construído e, enquanto
tal, preocupação e diretriz explícita no projeto pedagógico de cada escola e curso.

104. (TCE-PI, FCC-2014) Para a prática da avaliação da aprendizagem, deverão ser coletados os dados que
lhe sejam essenciais, relevantes e significativos.
Dentro desta lógica, os dados essenciais e relevantes são
a) os mais atuais, uma vez que o ensino moderno precisa perseguir as últimas informações divulgadas.
b) os encontrados nos livros didáticos e nas apostilhas utilizadas, porque são a base do ensino e da
aprendizagem.
c) aqueles definidos no projeto pedagógico da escola e os efetivamente trabalhados e previstos nos planos
de ensino dos professores.
d) aqueles revelados nas diversas provas dos concursos públicos, já que os alunos se preparam para o
trabalho.
e) os que representam a experiência dos alunos, considerando que é a realidade que fundamenta a
aprendizagem.

105. (TCE-PI, FCC-2014) A avaliação da aprendizagem, enquanto processo investigativo, tem como objeto
de conhecimento, a aprendizagem escolar. É com ela que está envolvida, tendo em vista detectar fatores
que a impulsionam e fatores que a comprometem. Concebida assim, a avaliação se relaciona,
obrigatoriamente, com a otimização dos resultados

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Desta feita, este processo que coleta e analisa dados dos alunos,

a) completa-se quando o diagnóstico da realidade, em termos de aprendizagem, é seguido de intervenção


pedagógica.
b) finaliza quando expressa, em notas, os resultados obtidos pelos alunos, assumindo sua função
somativa.
c) é contínuo, diário, observa e acompanha o desenvolvimento do aluno, sem pressão, sem critérios
impostos.
d) encerra-se no diagnóstico porque é esta a sua função primordial, ser formativa.
e) preocupa-se sobremaneira com o processual, é qualitativo, dinâmico, importando pouco os resultados.

106. (TCE-PI, FCC-2014) Leia as afirmações abaixo, extraídas do filme Matrix e do livro de Fernão Capelo
Gaivota.

Eu luto Jiu-jitsu ...(Neo)


Mostre-me! (Morfeu)
Nada sabes até provares. Voa! (Instrutor)

As ideias acima apontam para um saber construído pelo aprendiz que, continuamente, apropria-se do
conhecimento, seja na escola ou fora dela. As referidas ideias sugerem que

a) os saberes escolares são construídos de forma independente, assim, não há interligação entre os
conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, respectivamente, orientados ao saber, saber-fazer
e saber ser.
b) a competência formada na escola diz respeito diretamente aos conteúdos procedimentais que
constituem a base do saber-fazer técnico e produtivo, assim devendo ser avaliada.
c) os saberes escolares são difusos e influenciados pela subjetividade; dependem, basicamente, dos
conteúdos atitudinais, acontecem independentemente do que se planeja e como se avalia.
d) o conhecimento construído pelo aluno, individual e subjetivamente, é melhor avaliado quando
traduzido em ações. Em função disso, deve constituir objeto do planejamento e da avaliação escolares.
e) a competência escolar é teórico-prática, dependendo mais da aprendizagem de conceitos que nem
sempre podem ser traduzidos em ações, devendo assim ser planejada com antecedência.

107. (TCE-PI, FCC-2014) O documento oficial pelo qual as escolas e os cursos mostram suas finalidades,
suas concepções educacionais, suas intenções, escolhas e orientações metodológicas, constitui o

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a) projeto pedagógico realizado a partir das demandas da sociedade, com divulgação interna para não se
criar falsas expectativas para a comunidade, as famílias e aos próprios alunos.
b) projeto pedagógico que deve ser concebido e sistematizado por equipes técnicas de planejamento e,
após sua aprovação pelos gestores, divulgado à comunidade escolar.
c) plano estratégico das ações escolares, realizado em vista do diagnóstico das dificuldades identificadas
e, por esta razão, deve ser divulgado de forma restrita.
d) projeto pedagógico construído coletivamente, para que todos se sintam atores e autores e, em
consequência, as dimensões curriculares, nele propostas, possam ser concretizadas.
e) projeto de ação escolar, baseado nos limites e possibilidades da comunidade e, enquanto não for
executado, precisa ser reservado ao conhecimento das autoridades educacionais, para não haver
desestímulo.

108. (TCE-PI, FCC-2014) Com relação à avaliação da aprendizagem, realizada pelo professor e, assumindo,
assim seu caráter heteroavaliativo, entende-se que ela atinge sua grande finalidade quando oferece aos
alunos, condições de conhecer suas possibilidades e seus limites, além de lhes fornecer elementos para a
autorreflexão. Deste modo, pode-se perceber que o valor intrínseco da heteroavaliação está centrado
a) no encaminhamento para a autoavaliação, o que se torna possível pela crítica e pela premiação.
b) na condução para a autoavaliação, o que se consegue por meio do feedback e da mediação.
c) no direcionamento para a conscientização dos pontos fracos que resultam em insucesso escolar.
d) na orientação para a autoavaliação, com aceitação tácita das dificuldades, consideradas normais.
e) na busca de entender o processo de autoconhecimento e autoestima do aluno.

109. (TCE-PI, FCC-2014) Os docentes, na atualidade, sofrem influência de fatores sociais diversos que têm
provocado neles, uma crise de identidade associada à autodepreciação pessoal e profissional, resultando
em um processo de desajuste, no que diz respeito ao significado do seu trabalho. Entre esses fatores,
convém salientar:

I. o aumento das exigências profissionais, a visível desvalorização do seu trabalho, sem a contrapartida de
políticas de adaptação, sobretudo nos programas de formação dos professores.
II. a massificação do ensino e o aumento das responsabilidades docentes que afetam as condições de
trabalho e evidenciam a carência de recursos materiais.
III. a prática diária do professor que sofre influência do contexto determinado em que trabalha, desde as
reformas, os regimentos, os horários, a organização espaço temporal, até os programas e os livros
didáticos, deixando pouco espaço à autonomia.
IV. a autonomia didático-pedagógica do professor, chamado a usar seu conhecimento e sua criatividade,
na gestão do ensino e na resolução dos problemas diários.

Está correto o relacionado APENAS em

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a) II, III e IV.


b) I, II e III.
c) I e IV.
d) I e II.
e) III e IV.

110. (TCE-PI, FCC-2014) A evasão escolar constitui preocupação para o gestor local, para os sistemas de
ensino e para a sociedade como um todo, que se afasta dos mínimos desejados de educação para todos.
Para evitá-la, é necessário que a escola inclua, entre as suas responsabilidades,

a) a moderação nos processos avaliativos e a adoção da promoção automaticamente, de forma que todos
possam atingir níveis de aprovação e fiquem satisfeitos.
b) o controle efetivo da permanência do aluno, permitindo seu desligamento apenas em situações
especiais.
c) a distribuição de recompensas para garantir o acesso e a permanência dos alunos na escola.
d) a moderação nos critérios para o acesso de forma que as salas fiquem sempre cheias e a evasão natural
não prejudique a escola.
e) o combate ao bullying e à discriminação, de qualquer ordem, além do cuidado com a apreciação e
autoestima de cada um aluno, em particular.

111. (TCE-PI, FCC-2014) As afirmações a seguir referem-se ao princípio da autonomia na capacitação do


aluno. Analise a sua veracidade e se existe relação entre elas.

A autonomia, nas Diretrizes Curriculares Nacionais, é apresentada como capacidade a ser desenvolvida
pelos alunos e como princípio orientador das práticas pedagógicas

PORQUE

O aluno, para refletir, participar e assumir responsabilidades, necessita inserir-se em um processo


pedagógico, cuja opção metodológica, priorize estas ações e o considere construtor do próprio
conhecimento.

a) A primeira afirmação é verdadeira, a segunda é falsa e não a justifica.


b) As duas afirmações são falsas, não havendo relação entre elas.
c) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
d) As duas afirmações são verdadeiras, entretanto a segunda não justifica a primeira.

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e) A primeira afirmação é falsa, a segunda é verdadeira e não estão relacionadas.

112. (TCE-PI, FCC-2014) Considere as afirmativas abaixo, enquanto propostas para superar as críticas ao
caráter apenas instrumental e neutro da didática.

I. Sua perspectiva fundamental assume a multidimensionalidade do processo de ensino aprendizagem e


coloca a articulação das três dimensões: técnica, humana e política, no centro configurador de sua
temática.
II. Procura partir da análise da prática pedagógica concreta e de seus determinantes.
III. Tem na competência técnica a melhor direção para um ensino de qualidade.
IV. Contextualiza a prática pedagógica e procura repensar as dimensões técnica e humana, sempre
situando-as.
V. Analisa as diferentes metodologias explicitando seus pressupostos, o contexto em que foram geradas,
a visão de homem, de sociedade, de conhecimento e de educação que veiculam.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I, III e V.
b) II, III e IV.
c) II, III e V.
d) I, II, IV e V.
e) I, III, IV e V.

113. (TCE-PI, FCC-2014) O predomínio do caráter intelectual corresponde às etapas em que a ênfase está
na elaboração do real e no conhecimento do mundo físico. A dominância do caráter afetivo e,
consequentemente, das relações com o mundo humano, correspondem às etapas que se prestam à
construção do eu.
Diante disso, Wallon

a) concebe o desenvolvimento afetivo como uma estrutura de apoio para que possa haver o
desenvolvimento intelectual do ser humano.
b) indica o desenvolvimento do pensamento concreto e a aquisição da linguagem como elementos
fundamentais para a organização afetiva de uma pessoa.
c) defende que sem o desenvolvimento afetivo, a pessoa não adquire a capacidade plena de realizar o
pensamento abstrato.
d) vê o desenvolvimento da pessoa como uma construção progressiva em que se sucedem fases com
predominância alternadamente afetiva e cognitiva.
e) defende uma concepção dialética para o desenvolvimento de pessoas jovens e adultas que não
puderam vivenciar sua afetividade quando era criança.

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114. (TCE-PI, FCC-2014) Diretamente ligada à certificação está a vontade de dominar os saberes escolares
na expectativa de que esse domínio permita a ascensão social, seja pela possibilidade de aprovação em
concurso público ou teste para preenchimento de vagas de melhores empregos, seja pela vontade de
alcançar e cursar o ensino superior [...] De qualquer modo existe, por parte do aluno de educação de
jovens e adultos, um desejo de saber, cuja criticidade pode ser maior ou menor em razão das experiências
da pessoa e do tipo de programa em que ela se inserir.

Outra forte razão para a procura de programas de ampliação de escolaridade é a


a) empregabilidade exigida pela sociedade de consumo.
b) busca do reconhecimento social e da afirmação da autoestima.
c) necessidade de especialização para inserção no mercado informal.
d) grande demanda por trabalhadores que dominam múltiplas habilidades.
e) oferta da bolsa de estudo a partir do ensino médio.

115. (TCE-PI, FCC-2014) Dentre outras, são condições para uma escola democrática:

I. O livre fluxo das ideias, independentemente de sua popularidade, que permite às pessoas estarem tão
bem informadas quanto possível.
II. O uso da reflexão e da análise crítica para avaliar ideias, problemas e políticas.
III. Preocupação com a dignidade e os direitos dos indivíduos e das minorias.
IV. A organização de instituições sociais para promover e ampliar o modo de vida democrático.

Está correto o que se afirma em


a) I, II e IV, apenas.
b) I, III e IV, apenas.
c) I, II, III e IV.
d) II e III, apenas.
e) III e IV, apenas.

116. (TCE-PI, FCC-2014) Lei nº 9.394/96, estabelece que a educação básica poderá organizar-se em séries
anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com
base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização [...]

Contribuindo para o acesso e a permanência dos alunos na escola, o Art. 23 desta Lei propõe que se
considere

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a) as diferentes características regionais das escolas e a adequação ao processo de aprendizagem dos


alunos.
b) as dificuldades cognitivas dos alunos com baixo rendimento escolar, garantindo assistência psicológica
pelo Programa Saúde da Família.
c) o multiculturalismo existente na escola e a recuperação paralela para a aquisição dos conhecimentos
não ensinados por alguns povos.
d) as diferenças de ensino nas redes públicas, oferecendo formação aos professores para o
aperfeiçoamento de um núcleo comum.
e) a defasagem de aprendizagem dos alunos das escolas públicas, requerendo auxílio dos pais no incentivo
aos estudos.

117. (TCE-PI, FCC-2014)Em relação à gestão democrática do ensino público na educação básica, a Lei de
Diretrizes e Bases (Lei nº 9.394/96) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) preveem:

I. participação dos docentes na elaboração do projeto pedagógico da escola.


II. definição do material didático da escola pelos especialistas das secretarias de educação.
III. participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
IV. ciência do processo pedagógico, bem como participação da definição das propostas educacionais,
como direito dos pais ou responsáveis.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.

118. (TCE-PI, FCC-2014)A Emenda Constitucional nº 59/2009 estabeleceu que o dever do Estado com a
educação terá efetivado mediante

a) a organização da educação básica em ensino fundamental e ensino médio.


b) o oferecimento de vagas ao ensino fundamental a partir dos 6 (seis) anos de idade.
c) a obrigatoriedade, por parte dos pais, em matricular seus filhos a partir dos 7 (sete) anos de idade.
d) a garantia de educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade.
e) a gratuidade da educação infantil ao ensino superior.

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119. (TCE-PI, FCC-2014) Em relação à educação, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece
que são direitos da criança e do adolescente:

I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.


II. direito de ser respeitado por seus educadores.
III. direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.
IV. direito de organização e participação em entidades estudantis.
V. acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

Está correto o que se afirma em


a) I, II e V, apenas.
b) I, III, IV e V, apenas.
c) I, II, III e IV, apenas.
d) II, III, IV e V, apenas.
e) I, II, III, IV e V.

120. (TCE-PI, FCC-2014) Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei no 9.394/96),

a) ao Estado incumbe assumir o transporte escolar dos alunos, incluindo-se os da rede municipal e
estadual.
b) o rito para processamento de ação judicial que verse sobre sonegação ou oferta irregular de ensino
obrigatório é o sumário.
c) há garantia de que a criança, a partir do dia em que completar 2 anos de idade, obtenha vaga na escola
pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima à sua residência.
d) ao Município cabe oferecer educação infantil em pré- escolas, às crianças de zero a seis anos
incompletos.
e) é compulsória a inclusão de conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no
currículo do ensino médio.

121. (TCE-PI, FCC-2014)

Ao projetar um curso de educação a distância deve-se levar em conta:

I. Contexto sócio-histórico dos aprendentes.


II. Perfil cognitivo, social e cultural dos aprendentes.
III. Expectativas dos aprendentes em relação ao curso
IV. Infraestrutura tecnológica.
V. Os conteúdos e interfaces de conteúdos e de comunicação.

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VI. Estrutura: aula, fase, módulo ou unidade do curso.

Está correto o que se afirma em


a) I, III, IV e V, apenas.
b) II, III, IV e VI, apenas.
c) II, IV, V e VI, apenas.
d) I, II, III, IV e VI, apenas.
e) I, II, III, IV, V e VI.

122. (TRT - MT, FCC-2014) Os elementos que um educando adulto pode construir porque sua experiência
de vida assim o permitiu naquele momento, não necessariamente são os mesmos para outro que
possivelmente teve outra experiência com outros elementos.

Logo, desenvolver a formação continuada por meio de propostas previamente definidas e organizadas
pelo referencial dos conhecimentos e da lógica de quem ensina

a) possibilita estruturar um trabalho preciso, sem cair nas armadilhas da subjetividade dos conhecimentos
dos alunos.
b) exige a preparação de conteúdos voltados para o desenvolvimento de habilidades e competências
necessárias ao mundo do trabalho.
c) favorece a organização curricular voltada especificamente para as lacunas existentes na formação dos
educandos.
d) pode significar invalidar ou não fazer sentido às experiências vividas pelos educandos e a seus
conhecimentos construídos.
e) permite o desenvolvimento de um processo mais organizado de aquisição do conhecimento,
habilidades e competências.

123. (TRT - MT, FCC-2014) Uma proposta de tecnologia na educação que crie impacto na aprendizagem e
no ensino, no sentido de tornar-se libertadora e não opressora, tem que ser fundamentada em uma
compreensão da aprendizagem humana e em uma concepção de educação também libertadora.
Dessa forma, não se trata de uma educação contra a tecnologia, mas uma educação em que os alunos
possam

a) refletir sobre sua condição no mundo frente aos desafios postos pela tecnologia.
b) assimilar os conhecimentos tecnológicos, exigência atual de sucesso nos estudos.
c) incorporar o saber científico voltado à criação do conhecimento tecnológico.
d) aceitar novos valores, incorporando as novas tecnologias em seu dia a dia.
e) refletir sobre as diferenças existentes entre o ensino tradicional e o ensino moderno.

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124. (AL-SP, FCC-2014) A frase que melhor expressa uma concepção crítica sobre a relação entre
sociedade e escola é:

a) A educação é a alavanca do desenvolvimento e do progresso e, com investimentos adequados, pode


ser responsável por um país melhor.
b) A educação é uma atividade socialmente neutra, imparcial e seu caráter apolítico lhe confere
autonomia para formar os jovens que vão construir a nação.
c) A escola reproduz a desigualdade social e, sem dar espaço para transformações, instrumentaliza as
elites em detrimento do povo.
d) A escola é conservadora e inovadora ao mesmo tempo, o que permite aos educadores realizarem um
trabalho político-pedagógico relevante socialmente.
e) A educação tem um papel político-pedagógico relevante, que não se concretiza por apoiar seus projetos
em propostas partidárias.

125. (AL-SP, FCC-2014) É prática comum no País, a cada início de ano, os alunos receberem uma lista de
material escolar para serem apresentados no primeiro dia de aula, sem que se considere a possibilidade
de sua aquisição pelas famílias. Em certa escola, diante do fato de que muitas famílias não providenciaram
todo o material solicitado, os professores afirmaram que sem ele era impossível trabalhar! Ao aceitar de
imediato a impossibilidade de interferir nas desigualdades sociais presentes na escola, o professor está,
fundamentalmente,

a) defendendo seus direitos e os dos alunos, além de boas condições de ensino e aprendizagem.
b) cobrando do poder público sua responsabilidade em prover condições materiais de estudo a todos.
c) eximindo-se de buscar alternativas pedagógicas emergenciais e reforçando a segregação educacional.
d) agindo de modo a despertar a consciência política dos alunos e da comunidade escolar.
e) atento à realidade social dos alunos, que limita o alcance da escolarização.

126. (AL-SP, FCC-2014) A aproximação entre as instituições públicas de ensino e as famílias dos estudantes
é incentivada pelas gestões democráticas escolares, especialmente via Conselhos de Escola, por se
compreender que

a) a comunidade tem um papel político relevante e deve se responsabilizar pelas decisões de natureza
pedagógica nas escolas.
b) a sociedade tem o direito de conhecer e fiscalizar a implementação das ações educativas e das políticas
educacionais em vigor.
c) os pais são os que melhor conhecem seus filhos e, portanto, sabem indicar as condutas mais
apropriadas para a escola cumprir seus objetivos educacionais.

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d) a colaboração das APMs na conservação das escolas e no apoio às atividades complementares é


fundamental ao bom funcionamento das instituições.
e) as famílias podem constituir uma base de apoio importante para a direção diante de conflitos
extraescolares com grupos de alunos.

127. (AL-SP, FCC-2014) Quando uma criança de quatro anos diz "eu odio comer verdura", ela está
conjugando um verbo irregular (odiar) como se fosse um regular. De acordo com Piaget, essa criança
a) cometeu um erro construtivo.
b) acabou de entrar na fase anal.
c) construiu a noção de qualidade.
d) entrou no período operatório formal.
e) elaborou a noção simbólica.

128. (AL-SP, FCC-2014) Quando a professora percebe que uma criança está na fase heterônoma do
desenvolvimento moral, expressando crenças e comportamentos tipicamente estudados e descritos por
Piaget, sabe que não pode ensinar ao aluno como adquirir autonomia no pensamento e na ação. De fato,
se ela se propusesse a fazer isso, estaria, segundo o construtivismo, levando esse aluno a

a) pular um estágio importante do desenvolvimento cognitivo.


b) parar de atuar cognitivamente, por confiar na professora.
c) realizar uma aprendizagem exógena, para a qual não há maturação biológica.
d) distinguir entre o aparato jurídico e as regras éticas da sociedade em que vive.
e) confundir as fronteiras entre os conceitos de assimilação, acomodação e adaptação.

129. (AL-SP, FCC-2014) A zona de desenvolvimento proximal, na concepção de Vigotsky, é,


fundamentalmente,
a) a compreensão de que, ao longo do desenvolvimento, muda o papel dos significados culturalmente
estabelecidos.
b) a intervenção da escolarização na aprendizagem e nos processos de desenvolvimento, com impacto
sobre o desempenho escolar.
c) um objetivo dos agrupamentos humanos, central para viver o processo de humanização e a constituição
do cultural.
d) o resultado do papel atribuído à atuação do biológico no social, como resultado da mediação social
entre cultura e indivíduos.
e) o espaço psicológico próprio da mudança, criado na interação recíproca de processos de aprendizagem
e desenvolvimento.

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130. (AL-SP, FCC-2014) Criador da sociologia da educação, autor de uma teoria que se opõe vivamente ao
idealismo, corrente segundo a qual a sociedade é formada pelo 'espírito' ou 'consciência' humana,
Durkheim acreditava que a educação exerce um papel fundamental na construção social do humano, ao
permitir que os indivíduos assimilem uma série de normas e princípios elaborados coletivamente para
orientar sua conduta. Nesse sentido, postulava que

a) as características pessoais produzem o desenvolvimento coletivo.


b) a sociedade é um produto da educação.
c) o homem é um produto da sociedade.
d) o pensamento racional é fruto da escolaridade.
e) o foco da educação é promover o autoconceito do aluno.

131. (AL-SP, FCC-2014) O planejamento de um currículo para a educação infantil deve contemplar

a) atividades que possam garantir um ritmo de aprendizagem comum a todas as crianças de um mesmo
grupo.
b) situações variadas que permitam uma diversidade de experiências e dispensar avaliações para evitar
comparação entre as crianças.
c) um método definido de ensino que esclareça para o professor como abordar cada um dos conteúdos
pré-estabelecidos.
d) a organização de tempo, espaços, rotina, materiais disponíveis e resultar de um projeto coletivo que
considere o perfil da clientela.
e) as características individuais dos educadores de modo a aproveitar melhor o talento de cada um a
serviço da escola.

132. (AL-SP, FCC-2014) Um projeto curricular adequado não pode deixar de incluir em seu processo de
elaboração

a) a formulação e a análise das intenções do projeto educacional, articuladas a propostas sobre como
concretizá-las.
b) a seleção de conteúdos em função de um método didático comum, acordado pelos educadores da
escola.
c) o levantamento dos resultados do ano anterior e o planejamento de aula de cada um dos docentes da
escola.

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d) uma proposta de avaliação partilhada pelos docentes, para basicamente verificar quem pode, com
sucesso, seguir para o próximo ano letivo.
e) a opinião de pais e alunos sobre os conteúdos específicos das disciplinas a serem desenvolvidos durante
o ano.

133. (AL-SP, FCC-2014) Na escola, crianças de seis anos de idade, com experiências distintas em relação
ao contato com materiais escritos e à interação com pessoas alfabetizadas, devem ser agrupadas em

a) duas classes distintas, com base no tipo de familiaridade que os alunos demonstram em relação à língua
escrita.
b) duas classes: uma regular e outra especial, com alunos menos familiarizados com a escrita recebendo
ajuda específica.
c) várias classes, formando grupos homogêneos, algo central para o sucesso do processo de alfabetização.
d) uma única classe, com dois programas de ensino, para não criar rivalidades entre as crianças, com
danos à autoestima.
e) uma só classe, fazendo uso de um trabalho diversificado, cuja meta é atender constantemente às
necessidades de cada aluno.

134. (AL-SP, FCC-2014) O trabalho com os temas geradores, ainda hoje em vigor em muitas escolas,
apresenta, como problema central, o fato de faltar aos educadores

a) informação de que essa forma de trabalhar foi proposta por Paulo Freire, para adulto já vividos, em
projetos de curta duração, fora da escola formal.
b) conhecimentos sobre como fazer a progressão dos conteúdos e sua complexificação em função da
idade dos alunos, série ou ciclo.
c) familiaridade com as temáticas sociais, uma vez que a escola autoritária brasileira sempre as ignorou,
ao privilegiar os privilegiados.
d) compatibilização entre os assuntos escolhidos e os apresentados nos livros didáticos, gerando confusão
para alunos e sobrecarga para os docentes.
e) visão acerca da importância de se construir valores na escola, tratando, assim, os temas geradores
apenas do ponto de vista cognitivo.

135. (AL-SP, FCC-2014) A indisciplina escolar é uma das principais queixas dos professores. Nesse sentido,
compete ao supervisor escolar argumentar e demonstrar que, para lidar com esse problema, é melhor
recorrer a

a) mecanismos de intervenção.

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b) mecanismos de punição.
c) medidas preventivas.
d) medidas paliativas.
e) instruções vindas do diretor.

136. (AL-SP, FCC-2014) A visão de que o sistema de supervisão deve explicar como deve ser o processo
pedagógico na atual sociedade, explicitar a quem ele serve, apontar suas contradições e promover
alternativas que formem um cidadão bem informado, capaz de analisar o mundo em que vive e de tomar
decisões éticas por vias democráticas, considera que o supervisor atua como

a) ferramenta de controle daquilo que é planejado nas esferas administrativas mais elevadas do sistema
escolar.
b) agente fiscalizador da qualidade de ensino e da educação fornecida às gerações mais jovens
incumbindo- se portanto de cuidar do futuro.
c) aparato institucional, cuja finalidade é garantir a preservação do prédio escolar e das atividades
previstas em calendário, tal como programadas.
d) instância responsável por estabelecer uma parceria com a equipe escolar, auxiliando-a a romper com
o ultrapassado e a construir o novo.
e) instrumento de regulação das relações pessoais e profissionais que se passam nas escolas, entre escolas
e destas com as esferas administrativas.

137. (AL-SP, FCC-2014) Com objetivo de auxiliar o supervisor a melhor desempenhar suas funções junto
às escolas, a literatura mais atual tem proposto que se entenda sua função como

I. uma tarefa baseada na participação, na cooperação, na integração e na flexibilidade.


II. um trabalho que requer, para ser bem sucedido, o estabelecimento de uma sólida parceria com a
equipe escolar, com espaços de interlocução garantidos na e pela escola.
III. uma prática que não pode ser aprisionada em objetivos claramente especificados, uma vez que
depende do contexto de cada escola.
IV. uma atividade política, vinculada diretamente às esferas administrativas de poder, resultando daí seu
caráter persuasivo, burocrático, cujo compromisso está em cumprir as diretrizes da SEE.
V. uma ação que envolve constante avaliação crítica acerca do próprio desempenho na escola, além de
aperfeiçoamento profissional e pessoal.

Espera-se do supervisor escolar APENAS as propostas apresentadas em


a) I, II e V.
b) I e II.
c) II e III.
d) III, IV e V.

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e) IV e V.

138. (DPE-SP, FCC -2015) A partir do estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei
n°9.394/96 – LDB), a democratização, no âmbito da escola,
a) está subordinada à aprovação do projeto pedagógico pela direção da escola.
b) não será alcançada sem que cada escola organize o seu próprio projeto educativo com a participação
de todos sujeitos da escola.
c) depende da participação dos professores e da equipe gestora da escola.
d) ocorre quando o projeto pedagógico da escola está de acordo com as normas e definições
estabelecidas pela Secretaria da Educação.
e) só será desenvolvida quando os alunos puderem criar sua própria representação por meio dos grêmios
estudantis.

139. (SEE-MG, FCC- 2012) A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) estabelece que é dever
dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula, no ensino fundamental, dos menores, a partir dos
a) cinco anos e onze meses.
b) seis anos de idade.
c) sete anos de idade.
d) oito anos de idade.

140. (TRE- RR, FCC -2015) Nonaka e Takeuchi (1995) afirmam que os conhecimentos nas organizações
devem ser gerenciados de forma articulada e cíclica. Esse processo denomina-se
a) Curva de Aprendizagem.
b) Espiral do Conhecimento.
c) Processo Ensino-Aprendizagem.
d) Gestão do Conhecimento Tácito e Explícito.
e) Gestão do Conhecimento.

141. (AL-MS, FCC -2016) Nos termos da Lei de Diretrizes e Bases − LDB, Lei n°9.394/1996, são atribuições
docentes:

I. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.


II. Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta do Conselho Tutelar do Município.
III. Zelar pela aprendizagem dos alunos.
IV. Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I e II.
b) I, II e III.

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c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) III e IV.

142. (TJ-PE, FCC -2012) De acordo com a legislação brasileira, o ensino deve ser ministrado com base no
princípio da

a) uniformidade de concepções pedagógicas pautadas pelas diretrizes curriculares.


b) igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
c) livre concorrência das iniciativas privadas responsáveis pelas escolas.
d) seleção por mérito, concretizada pelos sistemas de avaliação do ensino.
e) garantia da escola pública para as classes populares.

143. O princípio da gestão democrática hoje substitui a organização burocrática, herança do modelo
clássico de administração escolar. Nessa perspectiva, é correto afirmar que:

a) o olhar da escola deve estar voltado para o que lhe é externo, aguardando as diretrizes a serem
executadas e incluídas no seu Projeto Político-Pedagógico.
b) a escola deve ser concebida como uma organização social, inserida em um contexto local e que possui
identidade e cultura próprias, e seu Projeto Político-Pedagógico deve ser construído com a participação
da coletividade.
c) o Projeto Político-Pedagógico da escola reúne as diretrizes definidas pelo gestor para orientar as ações
que devem ser assumidas como prioritárias pelos educadores.
d) as equipes escolares devem obedecer às decisões centrais na definição e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico de sua unidade educacional.

144. Quando os professores, alunos e pais participam da elaboração do Projeto Político Pedagógico e
juntos decidem a organização curricular do ensino da escola, está se respeitando o seguinte princípio da
Constituição Federal:

a) universalização do acesso escolar.


b) organização curricular de acordo com a realidade dos alunos.
c) gestão democrática do ensino público.
d) igualdade de condições dos alunos na escola, por meio de projeto curricular uniforme.
e) valorização dos conhecimentos dos alunos por meio de currículo único da escola.

145. A democratização, no âmbito da escola, não será alcançada sem que cada escola organize o seu
próprio projeto educativo (...) nada impede que cada escola se organize em termos do modo como
compreende a tarefa educativa em face das dificuldades específicas que enfrenta...

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Nessa compreensão,

a) o acesso e a qualidade da educação resultam da participação e da possibilidade de democracia nos


mecanismos de gestão educacional.
b) a escola pública é uma oportunidade que o Estado oferece à população garantindo ao indivíduo
ingressar na vida produtiva do país.
c) o projeto político pedagógico voltado a uma educação de qualidade deve ser elaborado pela equipe
gestora da escola, pois é formada por especialistas do ensino.
d) o projeto educativo da escola precisa estar organizado para atender os alunos que têm capacidade de
adquirir conhecimento.
e) a qualidade da educação depende da capacidade dos professores elaborarem um projeto pedagógico
detalhado no qual se privilegiem o mérito e a dedicação dos alunos.

146. Adotar o trabalho como princípio educativo implica entendê-lo como

a) atividade escolar atrelada aos processos de produção capitalista, consumo e cultura para dar significado
aos conteúdos de estudo.
b) princípio ético e político de provimento da subsistência humana e de outras esferas da vida.
c) técnica didática ou metodológica do processo de aprendizagem.
d) tarefa que, de forma natural, prepara crianças e jovens para atuarem no competitivo mercado de
trabalho.

147. Com relação à compreensão do trabalho como princípio educativo, analise as afirmativas a seguir.

I. Compreender o trabalho como princípio educativo implica compreender as dimensões éticas e políticas
das atividades produtivas que constituem a existência humana em sociedade.
II. Compreender o trabalho como princípio educativo implica compreendê-lo, simultaneamente, como
um dever e um direito, posto que é justo que todos colaborem na produção da existência humana, assim,
como todos necessitam do trabalho para garantir a sua própria existência.
III. Compreender o trabalho como princípio educativo corresponde a compreender o trabalho como
princípio pedagógico e, consequentemente, organizar a metodologia de ensino e as práticas pedagógicas
em função da realidade do mundo do trabalho.

a) se somente a afirmativa I estiver correta.


b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

148. São aspectos importantes para a elaboração do Projeto Político Pedagógico, EXCETO:

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a) estabelecer diretrizes básicas de organização e funcionamento da escola, integradas às normas comuns


do sistema nacional e do sistema ou rede ao qual ela pertence.
b) reconhecer e expressar a identidade da escola de acordo com sua realidade, características próprias e
necessidades locais.
c) definir coletivamente objetivos e metas comuns à escola como um todo.
d) estimular o desenvolvimento da heteronomia no aluno reconhecendo que o conhecimento é neutro.

149. Quanto ao Projeto Político‐Pedagógico, assinale a afirmativa INCORRETA.

a) É um instrumento formativo e auxilia a desenvolver uma ação coletiva.


b) Exige que cada professor tenha uma proposta, um plano de ensino articulado ao projeto da escola.
c) Exige uma ação colegiada para verificar se as atividades pedagógicas estão coerentes com os objetivos
propostos.
d) Tem uma função social importante ao redefinir as relações sociais no interior da escola,
impossibilitando a abertura de espaço para práticas democráticas.

150. Quanto ao Projeto Político-Pedagógico, é INCORRETO afirmar que ele:

a) deve ser democrático.


b) precisa ser construído coletivamente.
c) confere identidade à escola.
d) explicita a intencionalidade da escola.
e) mostra-se abrangente e imutável.

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1. (Campinas-FCC-2016) Ao refletir sobre o cotidiano das crianças em escolas brasileiras de Educação


Infantil e Ensino Fundamental nos deparamos com atividades em que prevalecem preocupações
com cuidados voltados à higiene, saúde, alimentação ganhando um tratamento bastante
acentuado, por vezes, em detrimento à atenção ao brincar e demais atividades lúdicas. Ao
prevalecer essas práticas pedagógicas entra-se em confronto com teorias que têm se preocupado
com as relações entre tempo, espaço e infância em que essa última é concebida como categoria
social e histórica e as crianças sujeitos de direitos, incluindo o brincar e atividades expressivas e
artísticas. Assim sendo, a afirmação que corresponde aos atuais debates e pesquisas quanto à
concepção de infância é:

(A)Os profissionais de educação no cotidiano vivido e percebido pelas e com as crianças na educação
infantil têm buscado estabelecer estreita relação entre o cuidar e o educar como orientadoras das
práticas pedagógicas considerando as crianças como agentes e sujeitos de direitos, sem excluir
qualquer uma delas, considerada a diversidade brasileira em classe social, raça, etnia, religião.
(B) O cotidiano vivido por crianças na educação infantil tem como principal responsabilidade os
cuidados físicos com as crianças e por isso a dedicação da professora a estes cuidados define a
qualidade do atendimento educacional.
(C) Na educação infantil sempre deve haver dois diferentes níveis de atuação junto às crianças,
segundo sua faixa etária, em que se separa cuidar e educar. Às mais novas, destina-se o cuidar. Às
maiores de 3 anos, o educar.
(D) As práticas pedagógicas no âmbito da educação infantil devem pautar-se, com particular
atenção, em perspectivas cognitivistas, ainda que adaptadas para o desenvolvimento psicológico no
seu estágio etário. De forma consciente ou subconsciente, as sinapses gerarão conhecimentos cada
vez mais complexos.
(E) As práticas pedagógicas existentes na educação infantil devem basear-se apenas em propostas
que considerem a infância em perspectiva propedêutica e as crianças como seres em
desenvolvimento, portanto, que possuem relativa condição de aceleração de seu desenvolvimento.

GABARITO – Letra A

O projeto de educação a ser seguido pelo nosso país, considerando


todos os direcionamentos elencados pelos normativos educacionais

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apontam para práticas pedagógicas voltadas para a formação


integral do indivíduo, desde o primeiro contato com escola, ou seja,
na educação infantil. Entende-se por formação integral, os aspectos
cognitivos, psicomotores, sociais e também afetivos. Nessa
concepção, o olhar do profissional deve permear todas as dimensões,
passando pelo cuidar e educar, em sua inseparabilidade. A
alternativa que contempla esse pensamento é a letra A,
acrescentando ainda os ideais acerca da diversidade.

2. (Campinas-FCC-2016) A pluralidade cultural brasileira traz em si variedade ampla de modos de


viver e construir culturas no interior do país e entre os grupos infantis. As populações de crianças
ribeirinhas, de ocupações urbanas, assentamentos e demais territórios rurais, quilombos, entre
outros, ainda se constituem como grupos pouco conhecidos. Urge o enfrentamento de questões
relativas à especificidade do atendimento a essas crianças na educação infantil e ensino fundamental
concernente as diversidades cultural, social e econômica existentes no país. Tais crianças do campo
podem vir a se estabelecer em escolas da cidade, e as práticas pedagógicas que se recomendam a
essa infância são:

(A)uma escuta sensível em que as vozes das crianças estejam presentes possibilitando que as mesmas
saiam do anonimato, mas, ao mesmo tempo submetam-se, por vezes, às ações hierarquizadas em
que apenas alguns grupos são privilegiados, dada a realidade societária de divisão de classes.
(B) o direito à diversidade, pois é imprescindível considerar os contextos sociais, culturais e históricos
em que as crianças estão inseridas e, para isso, é fundamental organizar práticas pedagógicas em que
trabalhos do campo e os da cidade estejam sendo comparados e, eventualmente, um deles,
superado.
(C) o direito à diversidade, que fundamenta o diálogo entre os grupos infantis e os segmentos
componentes das escolas e para tanto faz-se necessário propor atividades cotidianas em que todos
os grupos culturais e sociais estejam representados.
(D) atendimento especializado para as crianças, de forma que consigam adaptar-se ao contexto
escolar em que foram inseridas, pois, muitas vezes, os costumes e hábitos populares são eivados de
comportamentos equivocados.
(E) deixar as crianças do campo, no campo, sem criar políticas públicas de atendimento a todos em
quaisquer espaços, pois as condições de vida no campo, por serem muito diferente das da cidade,
levariam as crianças a um processo de não adaptação ao meio, e portanto, prejudicando seu
desenvolvimento.

GABARITO – Letra C

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Ainda superando as características de um currículo tradicional


fundamentado em práticas em que se via o estudante como um ser
passivo, desconsiderando suas especificidades e contexto social, a
LDB de 1996 reconhece, em seus artigos 3º, 23, 27 e 61, a diversidade
sociocultural e o direito à igualdade e à diferença. Isso possibilitado
a definição de diretrizes operacionais para a educação do campo
sem, no entanto, romper com um projeto global de educação para o
país. A ideia de mera adaptação é substituída pela de adequação, o
que significa levar em conta, nas finalidades, nos conteúdos e na
metodologia, os processos próprios de aprendizado do estudante e o
que é específico do campo. Permite, ainda, a organização escolar
própria, a adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola
e às condições climáticas. Note as palavras grifadas nas alternativas
incorretas sempre contraindo os fundamentos justificados.

3. (Campinas-FCC-2016) Pedro é aluno da turma do primeiro ano do ensino fundamental de uma


escola pública e brinca diariamente em sua escola. Estava com vários meninos e meninas e com a
professora brincando no pátio externo. Nessa mesma área, Pedro propõe a seus colegas que
brincassem de “casinha” e que todos buscassem brinquedos para compor a casa e tarefas de cada
um do grupo. Rapidamente as crianças escolhem os brinquedos. Bonecas, carros, vassouras e demais
materiais são escolhidos e transformam-se em ricos jogos entre as crianças. Pedro, contudo, ao
contrário de outros meninos, opta por brincar com bonecas e coloca um avental de cozinha de forma
a tomar o lugar de cozinheiro. Ao sair do pátio em que brincavam, Pedro ouve o chamado de uma
das educadoras da escola que lhe interpela sugerindo que não deveria brincar com as bonecas já que
se tratava de atividade feminina. Afirma que não ficaria bem para ele e o comprometeria perante os
demais colegas. A professora da turma, prontamente, iniciou uma conversa com essa educadora
explicando-lhe sobre as diferenças de gênero, sobre os direitos de meninos e meninas escolherem
suas brincadeiras e brinquedos, e que os mesmos não tinham essa diferença. Afirmava que
intervenções como essa correm o risco de transformar a diferença, em desigualdade de gênero. Ao
refletir sobre essa cena do cotidiano, é correto afirmar que

(A)não é aconselhável problematizar essa temática, pois, a mesma deve ficar restrita ao âmbito
familiar.
(B) as brincadeiras das crianças não podem ser questionadas do ponto de vista de gênero, até porque
elas estão se divertindo e têm características de neutralidade.

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(C) os brinquedos das crianças devem ser separados por cor, por ser um costume cultural, seguindo
o que se considera próprios para meninas e meninos.
(D) problematizar relações de gênero e educação constitui temática fundamental a compor práticas
pedagógicas dentro da escola, independentemente da etapa de ensino.
(E) se trata de grande desafio, porém, não pode ser tomado como princípio na esfera escolar.

GABARITO – Letra D

É uma questão bastante atual e presente no cotidiano de todos os


profissionais da educação o debate sobre a postura a ser adotada,
dentro das escolas, em face às manifestações e separações de
brincadeiras e brinquedos por gênero. Essa postura evoca a
necessidade dessa problemática ser discutida enquanto prática
pedagógica e social. Dessa forma, notoriamente não é aconselhável
o abafando do tema. Note que a questão da FCC não aponta ser
“correto” ou “incorreto” a separação de brincadeiras por gênero. A
alternativa apontada como correta indica que as relações de gênero
e educação são um tema a ser discutido como prática pedagógica
para que os professores saibam lidar com a problemática.

4. (Campinas-FCC-2016) Ao discutir o ensino de história e cultura indígena previsto na Lei no


11.645/2008, que torna obrigatório esse conteúdo no currículo escolar, Almeida Neto aponta
equívocos em determinadas abordagens:

(...) No culto idílico a determinados valores e modo de vida indígenas; na inserção da temática
indígena no currículo escolar em momentos muito específicos, como “Dia do Índio”, como exceção
que confirma a regra; na pasteurização que empobrece, simplifica e homogeneíza a diversidade dos
povos indígenas; na abordagem folclorizada presente em festividades e eventos escolares que trata
os indígenas como povos exóticos; (...) na percepção essencialista de culturas indígenas puras,
desconsiderando o hibridismo cultural.

Esse autor chama-nos a atenção para o denominado Dia do Índio como data comemorativa, a qual,
orienta currículo e práticas pedagógicas tanto na educação infantil, quanto no ensino fundamental.
Em função disso, é correto afirmar que

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(A)os povos indígenas são puros e sua cultura selvagem deve ser preservada, por isso o
estabelecimento de um dia nacional de comemoração permite a denúncia sobre a atual situação de
sobrevivência dos mesmos.
(B) tratar a cultura indígena no currículo escolar como sendo homogênea e essencialista desconsidera
a diversidade, riqueza e complexidade desses povos e não podem se reduzir a apenas um dia ou uma
semana de debates que, efêmeros, não permitem aprofundamento e maior conhecimento de
questões relativas à diversidade cultural existente no Brasil.
(C) a manutenção de um dia de festividades escolares como o Dia do Índio, em si, contribui para a
compreensão adequada da cultura dos povos indígenas, dispensando maiores aprofundamentos
curriculares, já que as festas são a expressão plena de sua cultura.
(D) por ser exótica e pura, a cultura indígena deve ser tratada como elemento do folclore nacional e
estabelecer um dia para dar destaque a ela propicia o tratamento da mesma em um recorte
transdisciplinar.
(E) a cultura indígena deve ser tratada em festividades específicas como o Dia do Índio, em que
podemos pintar os corpos das crianças e colorir cartazes, dado que, por ser exótica, é excepcional, e
propiciam um tratamento adequado ao tema e à contribuição indígena na história brasileira.
GABARITO – Letra B

O estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, previsto na


LDB 9.394/96, deve contribuir para a formação da identidade
nacional considerando todos os aspectos históricos e os povos que
participaram dessa construção. Nesse sentido, ao ser estudada a
cultura indígena, todos as características desse povo devem ser
valorizadas com uma forma de resgate e formação de identidade
histórica. Ao ser tratado desses temas, os educadores não devem
referir-se a esses povos como exóticos, ou distantes da nossa cultura,
visto que somos reflexos do somatório dessas culturas. Logo o
trabalho não pode se resumir a apenas um dia. No texto referência,
utilizado para fundamentar as questões é feita uma crítica sobre
como o tema é tratado na educação hoje. Expressões como
excepcional, exótica e selvagem são usadas com tom de crítica.

5. (Campinas-FCC-2016) Discutindo aspectos da Lei no 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino


de história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas de Educação Básica pública e privada, J.
Sales afirma que:

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As diferentes formas de expressão identitária não podem ser vistas como essencialmente
contrapostas ou adversas, sob pena de transformarmos a sala de aula em palco de acertos de
contas. Disso decorre a possibilidade – livre e democrática – de emergência de formas identitárias
negadas – como negras e indígenas, evidentemente – através da ação educativa.
Está correto afirmar que:

(A)uma ação educativa verdadeiramente antirracista pode ser marcada pelo revanchismo étnico-
racial, como forma de combater os preconceitos.
(B) as identidades são plurais e não devem ser impostas, sejam elas brancas, negras ou indígenas e é
fundamental abordar em sala de aula temáticas que envolvam tais questões, bem como, provocar
ações que problematizem os preconceitos.
(C) a sala de aula pode ser entendida como palco de acerto de contas para afirmar as identidades
negadas, como negras e indígenas, desde que a professora se utilize da dramatização e do teatro
como alternativas de representação.
(D) as diferentes formas de expressão de identidade étnico-racial, numa perspectiva pluralista de
educação, pressupõem o estabelecimento de políticas compensatórias, como a política de cotas para
ingresso no ensino superior.
(E) a revanche étnico-racial é um aspecto fundamental para uma perspectiva pluralista de educação,
pois a opressão histórica que estes grupos sofreram precisam ser superadas.
GABARITO – Letra B

Tendo o texto referência acima como norteador para o julgamento


das questões é preciso reconhecer que a diversidade vem ganhando
voz na sala de aula. Grupos historicamente silenciados vem se
expressando e isso deve ser valorizado no âmbito educacional. Ao
dar voz a formas identitárias diversas (e muitas vezes reprimidas ao
longo história) não se deve deixar que a sala de sala se torne um
palco de acerto de contas. Isso implica que as discussões devem
abranger todos os grupos sociais para que haja debate e respeito e
não imposição de ideias ou uma compensação de justiça histórica
dentro da escola. A concepção pós-crítica de currículo traz como sua
principal característica o respeito a DIVERSIDADE.

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6. (Campinas-FCC-2016) Ao longe é possível observar certa organização de um pequeno grupo de


meninas frequentadoras de uma escola de educação infantil. Conversas e combinados expunham
uma lógica aparentemente incompreensível aos olhares daqueles que passavam ao redor. A manhã
estava mais quente e as blusas de inverno com as quais as crianças vieram para a escola já não seriam
necessárias. Tiradas uma a uma e de modo vagaroso, como num lento balé envolvendo tecido e mãos
infantis, iam ganhando outra forma: eram transformadas em bonecas criadas com blusas, parecendo
verdadeiros bebês. Tal como dobraduras japonesas feitas com papel elas adquiriam formato que
permitia às crianças segurarem com firmeza, brincarem, alimentarem “de mentirinha”, ninar os bebês
rica e criativamente criados. Esse ato criativo por parte das crianças envolvidas evidenciava uma rica
e complexa capacidade de construir culturas e a si mesmas dentro do grupo. A cena descrita poderia
ser vista cotidianamente em creches e pré-escolas brasileiras, sofrendo alterações a depender da
região geográfica em que estão situadas. Contudo, algo aconteceu. Muito rapidamente a professora
chamou a todas para o retorno à sala de aula parando bruscamente a brincadeira que tivera início
entre as crianças desconsiderando o que estava acontecendo no grupo infantil. A atitude da
professora demonstra uma concepção

(A)Adultocentrada de criança e infância em que pouco ou nada interessa os atos das crianças.
Concentra-se apenas nas atividades por ela propostas. Parte unicamente de suas propostas e falas
em detrimento das vozes das crianças e suas sugestões.
(B) de que as crianças não são capazes de criar e inventar brincadeiras, razão pela qual elas deveriam
somente preparar atividades segundo as propostas da professora, sem transgredir ou propor práticas
diferentes.
(C) de infância e criança que, embora aconteça cotidianamente em escolas de educação infantil não
se trata de algo relevante, por não ter sido planejada, proposta e acompanhada pelos professores.
(D) correta, pois as crianças têm uma imaginação fértil e a toda hora estão inventando histórias,
desconsiderando a proposta educacional da escola.
(E) de criança, segundo a qual a mesma é vista como incapaz de resolver problemas e criar
brincadeiras autonomamente e, portanto, cabe a professora a tarefa de aplicar e sugerir atividades
previstas no projeto educacional da escola.
GABARITO – Letra A

A questão revela a necessidade de se proporcionar a criança


autonomia necessária para sua formação sociocultural baseada em
sua identidade. A proposta apresentada na parte inicial do texto
sugere um grupo de meninas que baseado em suas próprias
características criam um modelo brincadeiras e comportamentos. No
segundo exemplo, a educadora não dá oportunidade para que o

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mesmo aconteça. A professora cessa as brincadeiras espontâneas


para, de certa forma, substituir por ações determinadas por ela. Essa
atitude caracteriza-se pela concepção adultocentrada ou
adultocêntrica, em que o adulto, numa visão redutora da criança, a
vê como um ser inacabado e incompleto e que precisa amadurecer e
evoluir, e que também necessita se educar segundo os seus próprios
modelos. Com isso, reduz-se um pouco da autonomia dada a
criança.

7. (Campinas-FCC-2016) Considere as afirmações abaixo.

I. Arte na educação infantil não pode se resumir a poucos momentos contidos em propostas
dirigidas em que se instrui para exercícios de habilidades especificas.
II. Na educação infantil não há necessidade de se preocupar com propostas pedagógicas e atividades
artísticas sistemáticas.
III. As múltiplas linguagens infantis não são importantes ao trabalho pedagógico em educação infantil.
IV. É importante garantir o acesso a diferentes materiais que possibilitem ricos processos de criação,
bem como, organizar espaços em que as crianças possam transitar, ter possibilidades de escolha e
ampliar seu repertório visual, musical, corporal, cultural.
V. Embora importantes, as atividades artísticas devem restringir-se a momentos específicos do
cotidiano infantil como mais uma atividade disciplinar.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) I e IV.
(B) I e V.
(C) III e V.
(D) II e IV.
(E) II e III.
GABARITO – Letra A

A formação do indivíduo, sobretudo na educação infantil, deve


abranger as múltiplas linguagens infantis, inclusive o saber artístico

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que contribui com diversas habilidades importante nesta etapa.


Além disso, o ensino das artes é obrigatório, segundo o artigo 26 da
LDB, Lei n° 9.394/96 especialmente em suas expressões regionais,
além de constituir componente curricular obrigatório da educação
básica. Logo há necessidade de se preocupar com as propostas
pedagógicas das artes, considerando que são extrema importância,
não devendo limitá-las a momentos específicos do cotidiano infantil.

8. (Campinas-FCC-2016) O cotidiano escolar da educação infantil e séries iniciais do ensino


fundamental está permeado por atividades voltadas para diferentes trocas entre pares e
aprendizagens em distintas áreas. Contudo, percebe-se certas restrições quanto às práticas artísticas
e expressivas das crianças. Observa-se que a rotina diária favorece tempos para algumas práticas em
detrimento de outras, prevalecendo um diminuto espaço para pintura, desenho, teatro, dança,
escultura e demais expressões em linguagens artísticas. Assim sendo, percebe-se certa escassez de
atividades lúdicas e artísticas e quando estão presentes, por vezes, são reduzidas a instrumento para
se atingir objetivos de outras áreas ou disciplinas escolares. Essa prática intensifica-se quanto maior
a faixa etária da criança e a etapa de ensino.
Diante desse contexto é INCORRETO afirmar:

(A)É imprescindível garantir a presença de variado repertório cultural e artístico das crianças na
educação infantil e ensino fundamental aproximando-as de diversas produções artísticas, sem
esquecer ou desqualificar as referências presentes em suas origens familiares e sociais.
(B) O desafio a ser enfrentado é pensar o espaço em suas dimensões física e simbólica de forma a
organizá-lo de modo a enriquecer processos de criação entre as crianças.
(C) É fundamental estar com as crianças incentivando-as em suas criações junto à outras crianças.
(D) Merece destaque a preocupação com a uniformização dada aos modos de organizar as
exposições das produções das crianças de maneira que esculturas, teatro, dança, desenho, pinturas
possam ter seu espaço segundo decisões tomadas entre crianças e adultos rompendo com a visão
centrada nas concepções estéticas concentradas apenas no ponto de vista dos adultos.
(E) Alimentar o repertório artístico das crianças e sua imaginação implica organizar espaços e tempo
de maneira a incentivar a exploração de materiais, porém, isso é irrelevante quando comparado à
necessidade de reservar tempo para desenvolver atividades de caráter disciplinar privilegiando outras
áreas do conhecimento que não a arte.

GABARITO – Letra E

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As atividades lúdicas e artísticas são extremamente relevantes para


o cotidiano escolar da educação infantil e séries iniciais do ensino
fundamental. Na alternativa E, a banca nega esse fundamento. É
importante também ressaltar que essas estratégias pedagógicas são
utilizadas para o pleno desenvolvimento educacional atraindo assim
o estudante. Vale lembrar ainda o conceito de ludicidade, “Tomando
por base os escritos, as falas e os debates, que tem se desenvolvido
em torno do que é lúdico, tenho tido a tendência em definir a
atividade lúdica como aquela que propicia a plenitude da
experiência. Comumente se pensa que uma atividade lúdica é uma
atividade divertida. Poderá sê-la ou não. O que mais caracteriza a
ludicidade é a experiência de plenitude que ela possibilita a quem a
vivencia em seus atos. (LUCKESI, 2005, p. 2)”.

9. (Campinas-FCC-2016) Um dos aspectos que tem sido reafirmado desde a década de 1990 nos
documentos que normatizam e orientam a educação infantil enquanto primeira etapa da educação
básica é o reconhecimento do direito à brincadeira, considerada um modo de ser e estar no mundo
das crianças, especialmente das crianças pequenas. Neste sentido, considerando aspectos do brincar
nas turmas de bebês e o papel do professor, é correto afirmar:

(A)Áreas externas transmitem insegurança aos bebês, que devem brincar em espaços fechados e
pequenos.
(B) Somente os adultos devem participar da organização dos brinquedos e materiais não estruturados,
reservando locais apropriados para cada conjunto de objetos.
(C) Os adultos não devem participar das brincadeiras com as crianças, mesmo quando solicitados, pois
é preciso preservar que as crianças criem um universo infantil próprio durante a brincadeira.
(D) É desejável que os brinquedos estejam disponíveis às crianças em todos os momentos,
organizados em locais em que elas tenham livre acesso.
(E) As propostas de brincadeiras devem partir sempre do adulto, sendo este o responsável pela
inserção dos bebês na cultura.

GABARITO – Letra D

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Mais uma vez a FCC coloca em debate, com outras palavras, a


importância da educação infantil ressaltando as práticas
pedagógicas nesta etapa educacional. Nessa questão é preciso
deixar disponível a criança todos os recursos (internos e externos) e
brinquedos para ela se desenvolver. A ação do adulto não deve ser
determinante e impositiva evitando uma concepção adultocentrada.

10. (Campinas-FCC-2016) Observe a charge abaixo.

A charge de Frato problematiza uma preocupação dos estudiosos da infância na atualidade: o


reconhecimento da importância do brincar na escola de educação infantil e também quando as
crianças são maiores, durante o ensino fundamental. Sendo assim, é importante que a unidade
escolar que atende os anos iniciais do ensino fundamental

(A)estabeleça com clareza e rigidez tempos e espaços para a brincadeira livre, entendidos como
distintos dos tempos e espaços de aprendizagem.
(B) diminua o tempo de recreio, considerando que as crianças possuem tempo reduzido de atenção
e não deve desperdiçá-lo em brincadeiras livres.
(C) organize todos os horários da escola em atividades dirigidas pelos adultos, considerando a
brincadeira e o lúdico nas propostas.
(D) consiga medir a aprendizagem das crianças nos diferentes momentos vividos, por meio de testes
e avaliações diversificadas.

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(E) organize tempos e espaços para o brincar sem objetivos didáticos, a fim de que os adultos
observem, aprendam com e sobre as crianças e reconheçam a brincadeira como fenômeno da
cultura.

GABARITO – Letra E

A brincadeira na educação infantil é um importante instrumento


para levar a criança até o seu desenvolvimento integral. Atividades
lúdicas, recreação e brincadeiras devem estar presentes em todos o
planejamento dessa etapa. O “brincar” nessa fase é ação
normatizada que leva aos objetivos educacionais previsto para a
educação infantil. Com isso, o professor deve organizar e planejar
suas atividades baseadas nesses ideais organizando tempo e espaços
para tal finalidade. Importante distinguir os objetivos da educação
infantil e do ensino fundamental, respaldados nos normativos.

11. (Campinas-FCC-2016) Na discussão sobre os ambientes escolares a arquiteta Mayumi Sousa Lima
afirma:

Não existem espaços vazios de significados... O espaço físico isolado do ambiente só existe na
cabeça dos adultos para medi-lo, para vendê-lo, para guardá-lo. Para a criança existe o espaço-
alegria, o espaço-medo, o espaço-proteção, o espaço-mistério, o espaço-descoberta, enfim, os
espaços de liberdade ou de opressão.

Na perspectiva da criação de espaços de liberdade nas escolas considere:


I. Os espaços devem ser organizados com objetos que permitam à criança ter contato com
elementos de outras culturas e o convívio com uma ampla diversidade de valores estéticos.
II. Os espaços devem ter funcionalidades previamente definidas e serem separados para uso
exclusivo por cada idade das crianças que frequentam a instituição, restringindo as interações entre
diferentes faixas etárias que podem oferecer riscos de segurança para os menores.
III. O uso dos espaços não deve se restringir à sala referência da turma. Em especial, o contato com o
meio externo e os elementos da natureza são necessários à saúde e à qualidade de vida.
IV. É fundamental, na composição estética do ambiente, a presença das produções infantis nas mais
diversas formas de expressão.

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Está correto o que se afirma APENAS em

(A) III e IV.


(B) I e II.
(C) I, III e IV.
(D) II e IV.
(E) I, II e III.

GABARITO – Letra C

Todo o espaço dentro de uma escola é carregado de significado


pedagógico, sobretudo na educação infantil. A sala de aula não é o
único local onde acontece educação, visto que o refeitório, banheiro,
corredor e outros ambientes também podem contribuir para o
sentido amplo de educar. Para isso, é necessário que esses espaços
sejam organizados e pensados para essa finalidade dando sentido ao
processo educativo. Na perspectiva atual de educação as
aprendizagens se consolidam com a ampliação de tempos e espaços

12. (Campinas-FCC-2016) De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil


(DCNs − Parecer CNE/CEB no 05/2009),

As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho


pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças sem objetivo de seleção, promoção ou
classificação (...).

Considerando as DCNs de Educação Infantil e os estudos sobre avaliação na educação infantil, é


correto afirmar:

(A)Múltiplos registros devem ser utilizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos,
álbuns) para compor uma documentação específica que indique o trabalho da instituição e os
processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.

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(B) O registro da avaliação é importante para comparar o desenvolvimento entre as crianças e


organizar os planejamentos dos professores para equalizar a aprendizagem da turma.
(C) Desde que fundamentada, a avaliação permite a retenção das crianças que não alcançaram os
objetivos da educação infantil, sobretudo na transição para o ensino fundamental.
(D) O único instrumento válido de avaliação na educação infantil é a observação das brincadeiras
espontâneas das crianças.
(E) O uso de avaliações padronizadas (como fichas de desenvolvimento para bebês e testes em caso
de crianças maiores) é recomendado pois equilibra a aprendizagem de bebês e crianças da mesma
idade e possibilita a intervenção pontual dos professores em aspectos que as crianças apresentarem
dificuldades.

GABARITO – Letra A

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação


Infantil (DCNs − Parecer CNE/CEB no 05/2009), a etapa da educação
infantil deve ser pautada com os princípios da avaliação formativa.
Entende-se por essa função, uma proposta de reflexão e feedback
que acontecem durante o processo formativo com finalidade de
avaliar para a aprendizagem. Desse conceito, supera-se ideais
ligados ao comparativo, retenção e padronização. Nesse sentido, a
alternativa A atende a proposta da questão, estando plenamente de
acordo com o artigo 10, da Resolução nº 5/2009.

13. (Campinas-FCC-2016) Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Educação


Infantil do Município de Campinas (2013),

As Diretrizes Curriculares não são prescrições. Norteiam as práticas pedagógicas, levando-se em


conta que conhecimentos se dão nas relações múltiplas que se estabelecem no cotidiano. Apontam
caminhos para todos seguirem, de acordo com sua capacidade criadora e inovadora, considerando a
especificidade de cada comunidade educativa. Portanto, Diretriz Curricular se constitui em princípios
que orientam o trabalho educativo e currículo é o que se configura no cotidiano.

Um aspecto destacado neste documento em relação à sua concepção de currículo é:

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(A)Por se tratar de um conceito flexível e em transformação, o currículo da unidade escolar não pode
ser discutido e planejado com antecedência.
(B) A importância da pesquisa e de clareza na definição de um rol de conteúdos.
(C) Orientações e propostas lúdicas que sigam as etapas do desenvolvimento de acordo com a faixa
etária dos bebês e crianças pequenas.
(D) A incorporação das datas comemorativas enquanto norteadoras da elaboração do currículo, como
contemplação do repertório cultural das famílias e da sociedade.
(E) O caráter construtivo do currículo que se concretiza nas relações existentes no cotidiano escolar.

GABARITO – Letra E

O Currículo é um documento norteador das práticas pedagógicas de


um sistema de ensino, sendo contextualizado com as perspectivas
sociais e também econômicas. Dado esse caráter de
contextualização, ele refere-se ao reconhecimento de que a práticas
educativas organizadas acontecem escola, devendo o Currículo
direcionar a ações afirmativas para o projeto educacional,
entendendo-o como algo aberto, flexível e a ser construído
democraticamente.

14. (Campinas-FCC-2016) A formação dos professores e das professoras devia insistir na constituição
deste saber necessário e que me faz certo desta coisa óbvia, que é a importância inegável que tem
sobre nós o contorno ecológico, social e econômico em que vivemos. E ao saber teórico desta
influência teríamos que juntar o saber teórico-prático da realidade concreta em que os professores
trabalham. Já sei, não há dúvida, que as condições materiais em que e sob que vivem os educandos
lhes condicionam a compreensão do próprio mundo, sua capacidade de aprender, de responder aos
desafios. Preciso, agora, saber ou abrir-me à realidade desses alunos com quem partilho a minha
atividade pedagógica. Preciso tornar-me, se não absolutamente íntimo de sua forma de estar sendo,
no mínimo, menos estranho e distante dela. E a diminuição de minha estranheza ou de minha
distância da realidade hostil em que vivem meus alunos não é uma questão de pura geografia. Minha
abertura à realidade negadora de seu projeto de gente é uma questão de real adesão de minha parte
a eles e a elas, a seu direito de ser.

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Paulo Freire defendia que problematizar as causas da opressão e reconhecer as pessoas como seres
condicionados, mas não determinados, é um imperativo ético na relação educador-educando.

Sendo assim, a prática docente


(A)compreende a figura do professor como centro das relações educacionais, uma vez que este é
uma autoridade intelectual frente a seus educandos podendo, assim, superar as desigualdades
sociais.
(B) exige uma tomada de posição crítica frente ao mundo, visto que a educação é um ato político,
uma forma de intervenção no mundo que só se afirma na relação entre sujeitos.
(C) é uma atividade remunerada como qualquer outra, portanto, insere-se no sistema capitalista em
que vivemos e, se tiver êxito, traduz os seus interesses.
(D) deve tomar como referência a literatura e os conhecimentos sistematizados da área de atuação,
dispensando uma aproximação com a cultura popular e os modos de viver dos alunos.
(E) precisa reafirmar o direito de ser dos educandos, sendo fundamental lhes transferir o máximo de
conhecimentos possíveis, em especial os conteúdos estabelecidos nos currículos nacionais, como
forma de superar a opressão da classe social.

GABARITO – Letra B

Para Paulo Freire, a educação é um ato político, que exige do


professor uma postura prática em defesa de uma sociedade mais
justa, que com isso precisa romper com a reprodução da ordem do
sistema social vigente. Nesse sentido, exige-se que o docente seja
crítico e tome posição do lado social, ou seja, defenda essas
características de transformação.

15. (Campinas-FCC-2016) Considere abaixo a história em quadrinhos de Calvin.

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Sobre qual crítica à organização escolar ela se refere?

(A)O distanciamento do currículo e do planejamento docente dos interesses e experiências das


crianças.
(B) O sistema de avaliação por notas, que não mensura qualitativamente a aprendizagem escolar.
(C) O crescente desinteresse dos estudantes nos temas propostos pela escola, que é motivado por
seus pais e familiares que também demonstram pouco interesse no conhecimento escolar.
(D) A falta de participação das famílias na aprendizagem das crianças.
(E) Os dinossauros não fazerem parte do currículo dos anos iniciais do ensino fundamental.

GABARITO – Letra A

A charge faz uma crítica explícita ao distanciamento do currículo, o


planejamento docente e às experiências das crianças. Na educação
contemporânea busca-se diminuir essas distâncias possibilitando ao
estudante conteúdos com maior aproveitamento na vida real. É o
conceito de transversalidade, deixando que o conhecimento perpasse
aos interesses reais e saberes dos alunos e não fique restrito a sala
de aula, o que muitas vezes desestimula o discente.

16. (Campinas-FCC-2016) Durante uma aula sobre “direito à moradia”, em uma turma de 4º ano do
ensino fundamental, a professora apresentava uma música e discutia com as crianças as
características dos locais que viviam. Neste momento, algumas crianças da turma questionam a
professora sobre a dengue, uma vez que a comunidade local vivenciava uma epidemia, e muitas

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crianças demonstravam-se interessadas na discussão. Considerando que a professora não


estabeleceu tal doença como conteúdo a ser abordado em seu planejamento, a professora deve

(A)redirecionar a atenção das crianças para o tema planejado previamente, desconsiderando, com
delicadeza, as intervenções das crianças.
(B) seguir seu planejamento e, após concluir o programa, inserir o novo tema, motivando novamente
o interesse dos alunos.
(C) responder às crianças de modo superficial, para não se dizer que não tratou do assunto, e explicar
que elas irão aprender sobre o tema em outra ocasião.
(D) revisitar seu planejamento e verificar como incorporar a questão trazida pelas crianças, uma vez
que o planejamento deve ser flexível e dinâmico, a partir das relações que as crianças vão
estabelecendo com a professora e com os temas propostos.
(E) solicitar às famílias que o tema seja tratado em casa, uma vez que não há tempo disponível no
planejamento mas como se trata de assunto pertinente à toda comunidade é importante ser
discutido de maneira mais abrangente.

GABARITO – Letra D

A própria alternativa apresenta um comentário coerente ao


questionamento. Umas das principais características do
planejamento educacional é a flexibilidade. Isso significa que o
planejamento, no momento da execução, pode sofrer alteração em
virtude de demandas internas ou externas. No exemplo, o a
professora deve revisar toda a sua prática de planejamento e
incorporar o assunto que despertou o interesse dos estudantes, visto
que se trata da inserção de relevante e justificável e que o
planejamento assim o permite.

17. (Campinas-FCC-2016) Desde os primeiros dias do desenvolvimento da criança, suas atividades


adquirem significado próprio num sistema de comportamento social e, sendo dirigidas a objetivos
definidos, são refratadas através do prisma do ambiente da criança. O caminho do objeto até a criança
e desta até o objeto passa através de outra pessoa.
(VYGOTSKY)

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Esse conceito refere-se à:

(A)oralidade e à percepção sensorial.


(B) zona de desenvolvimento aproximado.
(C) ação dos membros da sociedade na mediação da aprendizagem da criança.
(D) interação com o meio social.
(E) zona de desenvolvimento real.

GABARITO – Letra C

Para Vygotsky, o adulto é figura essencial do saber por representar


um elo intermediário entre o aluno e o conhecimento disponível no
ambiente. Na questão, a concepção de mediador entre o
conhecimento real e o potencial é o alvo para acertar. O adulto
mencionado é aquele membro da sociedade que está em interação
com o aluno e possui mais experiências.

18. (Campinas-FCC-2016) No Documento “Elementos conceituais e metodológicos para definição


dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento do ciclo de alfabetização do Ensino Fundamental”
(MEC, 2012), que embasa as ações do Pacto Nacional para a Alfabetização na Idade

Certa são tratados dois conceitos referentes ao ensino da leitura e escrita, transcritos abaixo.
I. O processo de apropriação do sistema de escrita alfabético. Para que o indivíduo se torne
autônomo nas atividades de leitura e escrita, ele precisa compreender os princípios que constituem o
sistema alfabético, realizar reflexões acerca das relações sonoras e gráficas das palavras, reconhecer
e automatizar as correspondências som-grafia. É certo, portanto, que, na alfabetização, a criança
precisa dominar o sistema alfabético, o que demanda que o professor trabalhe explicitamente com as
relações existentes entre grafemas e fonemas.
II. O aprendiz precisa avançar rumo a uma alfabetização em sentido lato, a qual supõe não somente
a aprendizagem do sistema de escrita, mas também os conhecimentos sobre as práticas, usos e
funções da leitura e da escrita, o que implica o trabalho com todas as áreas curriculares e em todo o
processo do Ciclo de Alfabetização.

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Esses conceitos referem-se, respectivamente, à


(A) alfabetização e ao letramento.
(B) alfabetização e aos projetos interdisciplinares.
(C) hipótese silábica com valor sonoro e ao letramento.
(D) hipótese silábica com valor sonoro e aos projetos interdisciplinares.
(E) alfabetização e ao desenvolvimento da leitura.

GABARITO – Letra A

O conceito de alfabetização está associado a decodificação do


sistema alfabético, podendo estar restrito a este domínio. Quando se
fala em letramento, o conceito se torna mais amplo, a medida em
que o indivíduo utiliza os conhecimentos obtidos para fazer uma
leitura de mundo, tornando-o capaz de aplicar socialmente os
avanços obtidos por meio da alfabetização. Por isso, os conceitos
expressos, referem-se certamente a letra A.

19. (Campinas-FCC-2016) Os estudos de Lerner e Sadovsky (1996) evidenciam que os alunos


constroem hipóteses em relação ao conhecimento matemático da mesma forma que o fazem na
leitura e na escrita. Por isso, muitas vezes a resposta aparentemente errada traz muitas informações
de como o aluno pensa para resolver aquela questão. Quando um professor solicita ao aluno que ele
escreva o número 294 e ele grafa “200904”, isto pode ser explicado pelas

(A)condições de trabalho dos professores e pela sua má formação cientifica, pois se ele ensina
“errado” não haverá correção no processo pedagógico dos alunos.
(B) relações da oralidade com o registro do número e a necessidade do pensamento abstrato para o
entendimento dessa composição numérica.
(C) próprias características do nosso sistema de numeração decimal, a relação da oralidade e a escrita
e a necessidade de entendimento do valor posicional que cada algarismo ocupa na composição do
número.
(D) dificuldades de compreensão do nosso sistema de numeração decimal e a falta de exercícios
práticos, como adivinhações e jogos, que facilitem e incentivem a linguagem do pensar.
(E) falta de motivação e interesse do professor para explicar aos alunos a relevância do conhecimento
matemático, apontando significados que devem interagir com as direções apontadas pelos alunos do
uso que se faz destes significados, nos seus respectivos contextos culturais.

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GABARITO – Letra C

A relação entre os grupamentos e a escrita numérica tem sido um


problema para as crianças nas experiências escolares. Pesquisadores
levantaram hipóteses e concluíram que as crianças usam como
critério de comparação de números maiores ou menores elaborando
a partir da interação com a numeração escrita, quando ainda não
conhecem a denominação oral dos números que comparam.

20. (Campinas-FCC-2016) Considere os quadrinhos e o texto abaixo.

“Nenhum organismo individual pode existir isoladamente. Os animais dependem da fotossíntese das
plantas para suprir as suas necessidades de energia; as plantas dependem do gás carbônico produzido
pelos animais e do nitrogênio produzido pelas bactérias das suas raízes. Junto, as plantas, os animais
e os microorganismos regulam toda a biosfera e mantêm as condições propícias à vida”. (CAPRA)

O trecho acima e os quadrinhos referem-se

(A)à necessidade de conhecimento das ciências naturais pelas famílias para melhor orientar suas
crianças.
(B) às relações de dependência entre a vida animada e inanimada.
(C) à Agroecologia, como alternativa viável à produção de alimentos saudáveis.

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(D) à fotossíntese, como fenômeno interativo do mundo vegetal.


(E) à sustentabilidade do planeta Terra.

GABARITO – Letra E

Indiscutivelmente o tema sustentabilidade e a educação ambiental


devem ser levados para dentro das salas de aula. Por isso, vários
documentos tratam do assunto como um tema transversal, ou seja,
amplamente discutido por todas disciplinas e relacionado aos
interesses reais dos estudantes, por sua relevância. As demais
alternativas tratam-se de subtemas que não estão dentro dessa
temática.

21. (Campinas-FCC-2016) Os autores Fernandes e Freitas ao se referirem à avaliação da


aprendizagem como um processo, no documento

“Indagações sobre o currículo”, do MEC afirmam:


“Ao falarmos de instrumentos utilizados nos processos de avaliação, estaremos falando das tarefas
que são planejadas com o propósito de subsidiar, com dados, a análise do professor acerca do
momento de aprendizagem de seus estudantes.”

Nessa concepção, a fala adequada de uma professora ao iniciar uma dessas tarefas com sua turma,
em um terceiro ano do Ensino Fundamental é:

(A)“Hoje, faremos uma avaliação que comporá a nota final de vocês e quem não acertar a metade
das questões ficará de recuperação!”
(B) “Hoje faremos uma avaliação e é preciso toda a atenção de vocês!”
(C) “Hoje faremos uma prova, por isso ninguém pode conversar com o colega!”
(D) “Hoje, vamos fazer um exercício que vai valer nota, por isso todos quietos!”
(E) “Hoje, vamos fazer um exercício que servirá de base para a avaliação de vocês!”.

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GABARITO – Letra E

A avaliação é um processo imprescindível do processo ensino


aprendizagem. Sobre esse tema é preciso entender que a avaliação é
relevante para o redirecionamento das práticas pedagógicas, pois
possibilidade o feedback de dados e informações tanto para o aluno
quanto ao professor. Com esse resultado, o docente poderá planejar
a continuidade das ações. Outro ponto importante é que avaliação
não equivale a prova, visto que este é um instrumento da primeira.

22. (Campinas-FCC-2016) Um dos principais objetivos da prática pedagógica em Educação


Matemática é desenvolver o raciocínio do aluno; ensinar o aluno a enfrentar situações novas; dar ao
aluno a oportunidade de se envolver com as aplicações da matemática.

Para se atingir estes objetivos têm sido sugeridas metodologias baseadas na


(A)observação da natureza.
(B) avaliação do desempenho nas provas e discussão de seus resultados.
(C) organização de conteúdos, em uma sequência dos mais concretos aos mais abstratos.
(D) resolução de problemas.
(E) organização de campeonatos intersalas e interescolas.

GABARITO – Letra D

A resolução de problemas é uma estratégia didática/metodológica


importante e fundamental para o desenvolvimento intelectual do
aluno e para o ensino da matemática. “A Resolução de Problemas é
um método eficaz para desenvolver o raciocínio e para motivar os
alunos para o estudo da Matemática. O processo ensino e
aprendizagem pode ser desenvolvido através de desafios, problemas
interessantes que possam ser explorados e não apenas resolvidos”
(Lupinacci e Botin, 2004). Na aprendizagem da matemática, os
problemas são fundamentais, pois permitem ao aluno colocar-se
diante de questionamentos e pensar por si próprio, possibilitando o

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exercício do raciocínio lógico e não apenas o uso padronizado de


regras.

23. (Espirito Santo-FCC-2016) Todos têm o direito de aprender. Por isso, sua proposta consiste
fundamentalmente no planejamento racional da atividade pedagógica, com operacionalização dos
objetivos, privilegiando as funções de planejar, organizar, dirigir e controlar. O plano pedagógico deve
se submeter ao administrativo.

As características apresentadas estão relacionadas à tendência da educação


(A)tecnicista.
(B) construtivista.
(C) crítica.
(D) antiautoritária.
(E) crítico-reprodutivista.

GABARITO – Letra A

Dentro das teorias apresentadas nas alternativas, a Tecnicista é a


que se preocupa com racionalização da atividade pedagógica dando
ênfase no processo ensino aprendizagem privilegiando os métodos e
as técnicas em detrimento a aprendizagem do aluno. Nessa
concepção, a operacionalização das práticas educativas tem mais
importância que o próprio conteúdo.

24. (Espirito Santo-FCC-2016) Para os liberais, a função social da escola é prover o ensino de
qualidade para todos os estudantes independentemente do nível socioeconômico.

Para os socialistas, a escola também deve ensinar com qualidade todos os alunos, no entanto para se
atingir este objetivo

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(A)o ensino deve ser organizado por conteúdos distintos para cada classe social, visando atender ao
mercado de trabalho.
(B) as diferenças de níveis socioeconômicos entre os alunos não os impedem de aprender igualmente.
(C) é preciso que o professor elabore propostas pedagógicas diferenciadas, de acordo com a
capacidade cognitiva de seus alunos.
(D) o professor deve planejar um trabalho pedagógico que recupere as deficiências culturais dos
alunos pobres.
(E) é necessária a eliminação dos desníveis socioeconômicos e a distribuição do capital cultural e
social.

GABARITO – Letra E

Nas concepções influenciadas pelas ideias socialistas, a educação


além de ser um direito de todos deve ser garantida com qualidade.
Nessa fundamentação, como na teoria crítica, em que o real
interesse do modelo educacional é posto em questão, a eliminação
dos desníveis socioeconômico são prontamente questionados. Nesse
pensamento, a educação sofre influência direta dos aspectos sociais,
políticos e econômico, visto que é contextualizada. Para que o
objetivo, ofertar educação de qualidade a todos, seja atendido é
preciso acabar com as diferenças sociais, como propõe a alternativa
E. As demais alternativas apresentam características da teoria
tradicional.

25. (Espirito Santo-FCC-2016) A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à


memorização mecânica do conteúdo narrado (...) Em lugar de comunicar-se, o educador faz
“comunicados e depósitos, que os educandos recebem pacientemente, memorizam e repetem.
Eis aí a concepção “bancária” de educação...

Para Paulo Freire, a concepção problematizadora da educação, ao contrário desta visão, considera
que
(A)é a competência técnica do educador e a dedicação e disciplina por parte do educando que
garantem a qualidade do ensino.

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(B) a aprendizagem do educando é efetiva quando se dá por meio de um processo amoroso entre o
educador e os educandos.
(C) a ação educativa exige técnicas mnemônicas para que o educando possa demonstrar sua
compreensão do conhecimento ensinado.
(D) ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si
mediatizados pelo mundo.
(E) nenhuma pessoa educa a si mesmo, é no ato de transferência do conhecimento que se cria a
possibilidade de aprendizagem do educando.

GABARITO – Letra D

O educador brasileiro, autor da pedagogia do oprimido, defendia


como objetivo da escola ensinar o aluno a “ler o mundo” para poder
transformá-lo. O método Paulo Freire não visa apenas tornar mais
rápido e acessível o aprendizado, mas pretende habilitar o aluno a
“ler o mundo”, na expressão famosa do educador. “Trata-se de
aprender a ler a realidade (conhecê-la) para em seguida poder
reescrever essa realidade (transformá-la)”, dizia Freire. A
alfabetização é, para o educador, um modo de os desfavorecidos
romperem o que chamou de “cultura do silêncio” e transformar a
realidade, “como sujeitos da própria história”. No conjunto do
pensamento de Paulo Freire encontra-se a ideia de que tudo está em
permanente transformação e interação.

26. (Espirito Santo-FCC-2016) É frequente ouvirmos depoimentos de professoras ou membros da


equipe escolar acerca de que as famílias são "desestruturadas", desinteressadas, carentes e, muitas
vezes, de comunidades de baixa renda, violentas (...)

Segundo teorias críticas da educação, este raciocínio

I. constitui, na maioria das vezes, uma "explicação" fácil para o insucesso escolar de algumas
crianças.
II. serve para atribuição de culpa a uma situação externa à escola e para um consequente
afastamento do problema.

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III. confirma a incapacidade intelectual de algumas famílias no acompanhamento de seus filhos nas
tarefas escolares.
IV. utiliza a denominação "família desestruturada" para se referir a uma estrutura diferente do
modelo de família nuclear tradicional.
V. justifica o simples fato de a família se organizar como responsável pelo comportamento acadêmico
de suas crianças.

Está correto o que se afirma APENAS em


(A) II, III, IV e V.
(B) I, III, IV e V.
(C) I, II, IV e V.
(D) II, IV e V.
(E) I, II e III.

GABARITO – Letra C

As teorias críticas da educação argumentam que não existe uma


teoria neutra, já que toda teoria está baseada nas relações de poder.
A situação externa reflete em seu interior tendo consequências. Isso
está implícito nas disciplinas e conteúdo que reproduzem a
desigualdade social que fazem com que muitos alunos saem da
escola antes mesmo de aprender as habilidades propostas. Nesse
currículo, os aspectos familiares e sociais, influenciam nesse contexto
que prega a liberdade e um espaço cultural e social de lutas.

27. (Espirito Santo-FCC-2016) No muro de uma escola que dava para a rua, havia um pedaço que
estava com marcas de terra. Ao indagarmos sobre o porquê daquilo, os alunos informaram de que
aquele era o lugar por onde eles pulavam, nos finais de semana, para jogar futebol na quadra. Este
era um fato conhecido por todos, mas a proibição de entrar na escola era mantida e sistematicamente
transgredida
(...) era proibido, mas nada acontecia se houvesse transgressão. Isso significava que os alunos, ao
pularem o muro, poderiam correr um remoto risco de punição, caso se fizesse valer a proibição, ou
nada aconteceria pela vigência da política de fechar os olhos.

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Diante disso, é correto afirmar que o que se aprende na escola


(A)ajuda a sobreviver na lógica social, ou seja, às vezes têm-se que fazer de conta que não se percebe
a realidade dos fatos.
(B) não foram suficientes para corrigir as práticas indisciplinares dos alunos transgressores.
(C) é indispensável para que se mantenha a meta de qualidade prevista no Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica (IDEB).
(D) favorece a construção do pensamento crítico dos estudantes, promovendo um diálogo aberto e
verdadeiro entre educadores e educandos.
(E) não se reduz a conteúdos programáticos, e que atitudes, valores, sentimentos também são
"ensinados" na vivência das relações interpessoais dentro da instituição.

GABARITO – Letra E

A disciplina escolar faz parte da formação integral do indivíduo


sobretudo na dimensão social. Logo, os direitos, deveres e vedações
previstos aos discentes impactam sobre sua formação, visto que a
escola não deve se limitar a conteúdos programáticos. O artigo 1° da
LDB, Lei n° 9.394/96, explica “A educação abrange os processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência
humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais”.

28. (Espirito Santo-FCC-2016) A democratização, no âmbito da escola, não será alcançada sem que
cada escola organize o seu próprio projeto educativo (...) nada impede que cada escola se organize
em termos do modo como compreende a tarefa educativa em face das dificuldades específicas que
enfrenta...

Nessa compreensão,
(A)o acesso e a qualidade da educação resultam da participação e da possibilidade de democracia
nos mecanismos de gestão educacional.
(B) a escola pública é uma oportunidade que o Estado oferece à população garantindo ao indivíduo
ingressar na vida produtiva do país.

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(C) o projeto político pedagógico voltado a uma educação de qualidade deve ser elaborado pela
equipe gestora da escola, pois é formada por especialistas do ensino.
(D) o projeto educativo da escola precisa estar organizado para atender os alunos que têm capacidade
de adquirir conhecimento.
(E) a qualidade da educação depende da capacidade dos professores elaborarem um projeto
pedagógico detalhado no qual se privilegiem o mérito e a dedicação dos alunos.

GABARITO – Letra A

A proposta de organização das unidades escolares públicas


fundamenta-se pela gestão democrática. Assim, qualidade e acesso,
com eficiência, bem como outros fatores importantes na formação
social são resultados do trabalho coletivo desenvolvidos com a
escola e a comunidade. A ideia é fortalecer os aspectos democráticos
reforçando os efeitos da participação de todos. Quanto mais a
comunidade escolar se envolver, melhor é para o projeto
educacional, fundamentado nas dimensões políticas e pedagógicas.
Assim, a alternativa A aponta esses direcionamentos. As demais
opções apresentam erros quanto a finalidade e características.

29. (Espirito Santo-FCC-2016) Frequentemente, as discussões sobre o fracasso escolar referem-se ao


erro do aprendiz, às suas causas e à sua natureza. Inverter a perspectiva, e pensar no erro como
sinônimo de inadequação da instituição escolar é também uma necessidade, é talvez a questão
crucial.

Diante disso, é possível supor que a escola erre de três maneiras diferentes por:
I. desconhecimento das características as várias fases do desenvolvimento humano.
II. adotar as diretrizes curriculares que constam do projeto pedagógico da escola.
III. considerar ideias do segmento cultural que contextua os aprendizes concretos.
IV. levar em conta as histórias de vida próprias de cada um.
V. exigências de conteúdo das provas nacionais aplicadas em larga escala.

Está correto o que se afirma APENAS em

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(A) III, IV e V.
(B) I, II e IV.
(C) I, III e IV.
(D) II, III e V.
(E) I, IV e V.

GABARITO – Letra C

O fracasso escolar pode estar relacionado a diversos fatores, sendo


alguns deles apontados nessa questão, em geral, como a falta de
adequação ao contexto em que o estudante está inserido. No item I,
a escola não considera as características do desenvolvimento
humano; III, a escola erra ao considerar ideias do segmento cultural
para aprendizagens concretas; IV, a escola levou em consideração as
histórias de vidas próprias. Essas três afirmativas apontam os
supostos erros da escola para tal finalidade proposta.

30. (Espirito Santo-FCC-2016) Para os teóricos sociointeracionistas, a interação social fornece a


matéria-prima para o desenvolvimento psicológico do indivíduo.

Dessa maneira,
(A)para que a aprendizagem ocorra é preciso que se considere a natureza dos estímulos presentes
na situação, tipo de resposta que se espera obter e o estado físico e psicológico do organismo.
(B) é através da relação interpessoal concreta com os outros homens que o indivíduo vai chegar a
interiorizar as formas culturalmente estabelecidas de funcionamento psicológico.
(C) as qualidades básicas de cada ser humano encontram-se basicamente prontas por ocasião de seu
nascimento.
(D) os instrumentos para medir a inteligência emocional possibilitam fornecer a capacidade mental
e a capacidade de interação social de uma pessoa.
(E) o desenvolvimento cognitivo e psicológico de um indivíduo ocorre através de constantes
desequilíbrios e equilibrações sucessivas ou de adaptação.

GABARITO – Letra B

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Sociointeracionismo é um processo de interação com mediação. Nas


teorias sociointeracionistas o desenvolvimento infantil é visto como
um processo dinâmico, pois, as crianças não são passivas. Através do
contato com seu próprio corpo, com as coisas do seu ambiente, bem
como através da interação com outras crianças e adultos, as mesmas
vão desenvolvendo as capacidades afetivas, e seu raciocínio lógico,
é, consequentemente aperfeiçoando à linguagem. No âmbito
educacional, essa concepção é de grande importância, por exemplo,
no processo de leitura, visto que o contato com a leitura quando se
dá por meio da interação há mais produtividade. Isso posto, por
entendermos que parece ser indispensável para aquisição dos
aprenderes. Assim a interação constitui o processo em que o sujeito
interage com a sua cultura e com a cultura do outro.

31. (Espirito Santo-FCC-2016) Muitos educadores, reconhecendo que a velocidade de aprendizado


pode variar de criança para criança, isolam os “aprendizes lentos” de seus professores e companheiros
através do uso de instrução programada e muitas vezes mecanizadas.

Vygotsky, valendo-se do conceito da zona de desenvolvimento proximal, vê o aprendizado como


(A)dois processos distintos: um está relacionado ao interesse e esforço do aluno e o outro diz respeito
àquele que é participativo e pesquisa a informação que lhe é transmitida.
(B) um processo profundamente social, enfatizando o diálogo e as diversas funções da linguagem na
instrução e no desenvolvimento cognitivo mediado.
(C) processos diferenciados, pois existem alunos que apresentam capacidade cognitiva de apreensão
do conhecimento e outros com déficit intelectual, por isso desatentos.
(D) um processo de se obter conhecimento, desde que se aplique técnicas de motivação adequadas
à fase de desenvolvimento dos alunos.
(E) um processo de aprendizado que depende fundamentalmente do componente afetivo para que
o aluno interaja com o conhecimento ensinado.

GABARITO – Letra B

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Para Vygotsky, Zona de Desenvolvimento Proximal é a distância


entre as práticas que uma criança já domina e as atividades nas
quais ela ainda depende de ajuda. É no caminho entre esses dois
pontos que ela pode se desenvolver mentalmente por meio da
interação e da troca de experiências. Não basta, portanto, apenas
determinar o que um aluno já aprendeu para avaliar seu
desempenho.

32. (Espirito Santo-FCC-2016) Enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que
conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha,
mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando: − Não é ninguém, é o padeiro!
Interroguei-o uma vez: como tivera a ideia de gritar aquilo? "Então você não é ninguém?" Ele abriu
um sorriso largo.
Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma
casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de
dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: "não é ninguém,
não senhora, é o padeiro". Assim ficara sabendo que não era ninguém...

As ideias contidas no conto de Rubem Braga nos alerta, numa concepção crítica de educação, que
(A)identidade e diferença, muitas vezes, definem os que “ficam dentro” e os que “ficam fora”: os
aceitos na escola e os discriminados por ela.
(B) a escola é uma instituição neutra, onde brancos e negros, pobres e ricos têm oportunidades iguais
desde que todos tenham compromisso em aprender.
(C) reconhecer a pluralidade existente na sala de aula é papel de todo professor que aceita a
diferença.
(D) gestores e professores devem ser capazes de lidar com a diferença, promovendo um clima de
harmonia na escola e recuperação paralela quando necessário.
(E) direitos devem ser conquistados e não oferecidos por um Estado paternalista; direitos e deveres
devem ser cumpridos.

GABARITO – Letra A

As ideias presentes no conto de Rubem Braga reforçam os ideais da


concepção crítica pautada pela luta de classes, ideologia de currículo

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e crítica social. Na teoria crítica, a divisão social propagada pelo


“não é ninguém” e “é o padeiro” deve ser questionada, sobretudo
por meio do currículo e das práticas reprodutivistas nas escolas.

33. (Espirito Santo-FCC-2016) Quem não se lembra dos “questionários”, muitos usados no ensino de
história e geografia, enfatizando a memorização repetitiva e automática? Professores conclamavam
os alunos: “Não deixem de estudar o questionário que passei”. E quando o professor não se adiantava
em passar o questionário, os alunos o solicitavam, pois consideravam como uma espécie de garantia
de sucesso.

Este processo de memorização


(A)é uma forma eficiente do aluno aprender a aprender.
(B) favorece o aluno adquirir disciplina em seu processo de estudo.
(C) possibilita ampliar a compreensão dos conhecimentos transmitidos pelo professor.
(D) desconsidera a escola como espaço de produção de conhecimento.
(E) desenvolve a capacidade do aluno pensar sobre o conhecimento a ser apreendido.

GABARITO – Letra D

O processo de memorização característico da teoria tradicional


apenas reproduz um saber considerado acabado. Nesse sentido, essa
técnica não se mostra adequadamente eficiente para uma educação
que considera o saber, como algo dinâmico, inacabado e ainda em
construção. Por isso, fundamenta-se a alternativa D, como a opção
correta.

34. (Espirito Santo-FCC-2016) Numa visão linear do processo pedagógico, o planejamento didático é
uma sucessão de etapas que começa com a definição dos objetivos do ensino, passa pela definição
dos conteúdos e dos métodos, pela execução do planejado e finalmente pela avaliação do estudante.

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Em forma alternativa de ver o processo pedagógico em sala de aula,


I. a avaliação não figura ao final, mas está justaposta aos próprios objetivos.
II. é preciso que a avaliação classifique os estudantes de acordo com os níveis de aproveitamento
previamente estabelecidos.
III. são os objetivos que dão base para a construção da avaliação.
IV. os conteúdos e o nível de domínio destes, projetados pelos objetivos, permitem extrair as
situações que possibilitarão ao aluno demonstrar seu desenvolvimento em uma situação de
avaliação.
V. os objetivos e a avaliação orientam todo o processo de aprendizagem.

Está correto o que se afirma APENAS em


A. I, II e III.
B. I, II, III e IV.
C. II, III e V.
D. II, IV e V.
E. I, III, IV e V.

GABARITO – Letra E

A avaliação faz parte do processo ensino aprendizagem e sua função


precisa estar de acordo com o objetivo. Pensar num tipo ou função
avaliativa, significa relacioná-la com os objetivos, métodos, meios e
conteúdo para melhor adequar a finalidade. Os itens citados são
todos considerados componentes do processo ensino aprendizagem
que fundamentam a função avaliativa. Nesse processo linear, apenas
o item II, que sugere que a avaliação “classifique” está inapropriada
para a proposta, visto que se trata da função somativa. Por isso,
letra E.

35. (Espirito Santo-FCC-2016) A ampliação dos níveis de avaliação para além da sala de aula e da
aprendizagem dos estudantes, em especial a avaliação institucional, trouxe novas possibilidades ao
desenvolvimento de escolas reflexivas.

Estas ideias apontam para a avaliação institucional da escola como um processo que

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(A)resgata o papel central das provas nacionais no desenvolvimento de uma educação crítica e de
qualidade.
(B) envolve todos os sujeitos, com vistas a negociar patamares adequados de aprimoramento a partir
dos problemas concretos da escola.
(C) conduz o ensino para uma aprendizagem voltada à autonomia intelectual dos educandos com
melhor desempenho escolar.
(D) impulsiona os pais a serem comprometidos com a aprendizagem de seus filhos, na medida em
que a avaliação fornece dados de seu ensino.
(E) propicia a mudança da cultura de um ensino mecânico e transmissor de conhecimento para uma
prática educativa construtivista.
GABARITO – Letra B

A avaliação institucional é uma importante ferramenta para todos os


agentes envolvidos no processo educacional. Diferente das
avaliações das aprendizagens, a avaliação institucional permite um
olhar coletivo sobre o todo, ampliando o campo de visão para
possibilitar o melhor funcionamento da instituição. Este tipo de
avaliação é um uma oportunidade importantíssima em que é
possível envolver a todos e rediscutir os procedimentos educativos.

36. (Espirito Santo-FCC-2016) Um plano de aula deve prever necessariamente

(A)abordagens diferentes em relação a assuntos polêmicos.


(B) realização de atividades lúdicas e propiciadoras de vínculos afetivos.
(C) aprendizagem de conteúdos que possam ter aplicação prática.
(D) continuidade das experiências de aprendizagem.
(E) uniformização de metodologias entre professores do mesmo ano de ensino.

GABARITO – Letra D

Em Didática, Libâneo ressalta que na preparação de aulas, que o


professor deve reler os objetivos gerais da matéria e a sequência de
conteúdo do plano de ensino. O docente não pode esquecer que cada

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tópico novo é uma continuidade do anterior; é necessário assim,


considerar o nível de preparação inicial dos alunos para a matéria
nova.

37. (Espirito Santo-FCC-2016) A Educação Especial, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(Lei no 9.394/1996),

(A)é determinada como ensino obrigatório a toda pessoa com deficiência dos 4 (quatro) aos 17
(dezessete) anos de idade, dever do Estado e obrigação de acompanhamento médico realizado pela
família.
(B) estabelece a garantia de acesso e benefícios igualitários a todos alunos com deficiência ou
transtornos globais do
desenvolvimento, matriculados nas redes públicas e privadas do ensino de responsabilidade
municipal.
(C) é definida como modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação.
(D) organiza seu ensino em classes do ensino regular e supletivo, escolas de atendimento
especializados por deficiência, após avaliação médica e testes psicológicos de inteligência emocional.
(E) assegura a todos alunos portadores de necessidades especiais acompanhamento médico e/ou
psicológico em Unidade Básica de Saúde mais próxima da escola em que o aluno estiver matriculado.

GABARITO – Letra C

Letra “C”, pois é a literalidade do artigo 58, compreendendo o


conceito dessa modalidade. “Entende-se por educação especial,
para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento
e altas habilidades ou superdotação. ”

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38. (Espirito Santo-FCC-2016) Ainda hoje podemos constatar a existência da ideia de que o trabalho
precoce é a melhor, e talvez a única alternativa à marginalidade, para as crianças pobres. A ideia do
trabalho como um instrumento disciplinador da criança pobre defende a tese de que o trabalho é a
forma capaz de afastar a criança e o adolescente do caminho do crime.

Tais ideias contrariam o Estatuto da Criança de do Adolescente (Lei no 8.069/1990) que


I. estabelece aos menores de dezoito anos formação profissional voltada ao mercado de trabalho.
II. garante à criança e ao adolescente a oportunidade de trabalho como forma preventiva a atos
infracionais.
III. determina a proibição de qualquer trabalho a todas as crianças e aos adolescentes menores de
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos de idade.

Está correto o que se afirma em

(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) III, apenas.

GABARITO – Letra E

Apenas o terceiro item está correto. Todos são correspondentes ao


artigo 60, da Lei nº 8.069/90, “É proibido qualquer trabalho a
menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz”.
Fique atento as idades!

39. (Espirito Santo-FCC-2016) Em relação ao Ensino Médio, a LDB (Lei no 9.394/1996) determina que

(A)o ensino de várias disciplinas por um único professor só poderá ser aprovado pelo Conselho
Estadual de Educação se constar do Projeto Político Pedagógico da Escola.

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(B) é da competência de cada município a definição do currículo mínimo desta modalidade de ensino,
respeitando-se a realidade da cidade.
(C) o controle da frequência dos alunos fica a cargo de cada escola, desde que se cumpra a frequência
mínima estipulada pelo Conselho de Escola.
(D) no currículo serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todos os
anos do ensino médio.
(E) é da competência exclusiva de cada município a definição da carga horária anual e do número de
dias letivos da rede municipal de ensino.

GABARITO – CUIDADO ATUALIZAÇÃO DA LDB

Cuidado com essa questão. Como ela foi aplicada em 2016, o


gabarito correto. À época, era a alternativa D, sendo exatamente o
que dizia a legislação. No entanto, a alteração proposta pela Lei nº
13.145/2017 trouxe uma nova redação “A Base Nacional Comum
Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoriamente
estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e filosofia”. A
alternativa deixa de estar correta visto que essas disciplinas deixarão
de ser obrigatórias nos três anos do ensino médio.

40. (Espirito Santo-FCC-2016) O aluno do ensino noturno, por estar de alguma forma inserido no
mundo do trabalho, ter seu tempo quase todo dedicado à luta pela sobrevivência, por ser responsável
por si e, muitas vezes, por uma família, traz para a sala de aula uma concepção de vida, valores
incorporados e necessidades concretas ligadas ao seu cotidiano e às suas expectativas de vida (...). Ao
chegar, à noite, à escola se defronta, muitas vezes, com uma rotina que não valoriza, e, portanto, não
aproveita os elementos que aprendem no decorrer do seu cotidiano de trabalho.

Considerando este contexto, constata-se a


(A)preocupação do aluno do ensino noturno em relação à obtenção de um certificado para
apresentar em seu emprego.
(B) distância entre a perspectiva e a necessidade de estudo para o aluno do ensino noturno e o ensino
que a escola proporciona.
(C) necessidade de conhecimentos mais práticos e menos teóricos na organização curricular do
ensino voltado ao aluno trabalhador.

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(D) organização do ensino noturno por faixas de idade e a redução de carga horária para a
permanência do aluno na escola.
(E) importância da aquisição de conhecimentos específicos voltados a seu mundo do trabalho.

GABARITO – Letra B

A oferta de ensino noturno é uma das garantias expressas na


Constituição Federal e na LDB (9.394/96). Essa oferta deve ser feita
de forma adequada ao seu público alvo, evitando o relato posto no
enunciado. Fica evidente que o objetivo é oferecer um ensino
noturno mais voltado a real necessidade da faixa etária, evitando a
distância entre a perspectiva e a necessidade de estudo.

41. (Espirito Santo-FCC-2016) O currículo do Ensino Médio deve, dentre outros aspectos, organizar
os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação de tal forma que ao final do Ensino Médio o
estudante demonstre:

I. domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna.


II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem.
III. apreço pela atividades integradoras artístico-culturais, vinculadas ao meio ambiente e à prática
social.
IV. valorização da leitura e da produção escrita em todos os campos do saber.

Está correto o que se afirma APENAS em


(A) III e IV.
(B) II e III.
(C) I e II.
(D) I e IV.
(E) I e III.

GABARITO – Letra C

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A LDB 9.394/96, no artigo 35, ao falar sobre o ensino médio, traz de


forma explícita “§ 8o Os conteúdos, as metodologias e as formas de
avaliação processual e formativa serão organizados nas redes de
ensino por meio de atividades teóricas e práticas, provas orais e
escritas, seminários, projetos e atividades on-line, de tal forma que
ao final do ensino médio o educando demonstre: I - domínio dos
princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção
moderna; II - conhecimento das formas contemporâneas de
linguagem.”

42. (TCE-PI, FCC-2014) A qualidade da intervenção do professor, os materiais didáticos, os horários,


a organização das classes, a seleção de conteúdos e atividades concorrem para que o caminho seja
percorrido com sucesso.

Os elementos aqui apresentados são constituintes do currículo de diversos cursos e precisam garantir
o sucesso para todos os alunos. Pensando nesta direção, o currículo:

a) tem como fundamento as necessidades sociais que apontam ao sucesso e não as teorias e o
conhecimento atrelado às disciplinas
b) tem precedência, mas deve se isentar de propor objetivos que correspondam ao sucesso esperado
para todos.
c) pode prescindir da intervenção do professor, considerando que a base do sucesso está na
infraestrutura escolar.
d) precisa cuidar do treinamento das habilidades de responder as questões de provas, como garantia
de sucesso individual e escolar.
e) tem precedência e precisa delimitar o que é essencial para ensinar e aprender, deixando espaço à
diversidade nos diferentes contextos.

GABARITO – Letra E

O Currículo deve delimitar o que precisa ser ensinado e aprendido


dentro dos espaços escolares. Por ser flexível, esse documento
deixará margem para atender as demandas sociais e a diversidades.
O Currículo é contextualizado, situado num tempo e espaço. A

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precedência referida na questão refere-se ao fato de se considerar as


características que foram historicamente desenvolvidas.

43. (DPE-SP, FCC – 2015) Os teóricos críticos entendem o currículo como

a) experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento, em meio a relações sociais,


e que contribuem para a construção das identidades dos estudantes.
b) organização do ensino por meio de uma grade de conteúdos, na qual de define a quantidade de
aulas por disciplinas para cada ano de ensino.
c) planos pedagógicos elaborados pelos professores da unidade escolar, em concordância com as
determinações da secretaria da educação.
d) conjunto de objetivos a serem alcançados no final do ano, por meio de conteúdos a serem
ensinados e aprendidos durante o processo de ensino.
e) projeto político pedagógico elaborado pelas escolas, com a colaboração dos professores e de
especialistas de ensino e aprovado pelos órgãos regionais de educação.

GABARITO – Letra A

A teoria crítica se apropria da ideia de que o currículo é um


importante instrumento social capaz de influenciar, seja
reproduzindo ou transformando, as demandas de uma sociedade.
Nesse sentido, os saberes e experiências são vistos como
conhecimentos contextualizados e que contribuem para a formação
de identidade dos cidadãos. O Currículo, nesta teoria, é visto além de
uma listagem de disciplinas e conteúdos programáticas.

44. (TJ-PE, FCC-2012) Para o educador Paulo Freire, a educação é

a) uma ação neutra, enquanto a alfabetização deve focar a leitura crítica da realidade do aluno.
b) a forma como os grupos opressores organizaram a sociedade visando a reprodução do status quo.
c) um ato político-partidário que possibilita a tomada de poder das mãos dos opressores pelos grupos
oprimidos.
d) um ato político que visa a formação da autonomia intelectual do educando e a sua intervenção na
realidade.

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e) o momento em que os educandos podem, sem pressão do poder, discutir os problemas sociais
que afligem o trabalhador.

GABARITO – Letra D

Para Paulo Freire, a educação é um ato político, com uma função


social clara e definida: formar um cidadão crítico e consciente. Por
meio de cidadãos capazes de fazer uma leitura do mundo é possível
uma transformação social. Outra importante citação de Freire:
“Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas.
Pessoas transformam o mundo”.

45. (TCE-PI, FCC- 2014) Ao falarmos em sujeitos socioculturais, diversidade ética e cultural e escola,
estamos dando visibilidade ao fato de que professores, alunos e pais vivenciam diferentes processos
na sua relação com o mundo do trabalho, nas relações sociais e no ambiente escolar.

Levar em conta a ação dos sujeitos socioculturais no espaço escolar


a) possibilita a organização curricular por meio de objetivos pré-definidos oportunizando diferentes
experiências ético-culturais.
b) comprova a existência de um projeto político pedagógico elaborado coletivamente nas escolas
públicas.
c) configura a existência da participação coletiva dos vários agentes da comunidade escolar.
d) representa o reconhecimento de que também os alunos são mais do que sujeitos de
aprendizagem, são portadores e produtores de cultura.
e) constitui a concretização de uma gestão democrática.

GABARITO – Letra D

O sujeito sociocultural é um ser humano aberto a um mundo que


possui uma historicidade; é portador de desejos, e é movido por eles,
além de estar na relação com outros seres humanos, eles também
sujeitos. Ao mesmo tempo, o sujeito é um ser social, com uma
determinada origem familiar, que ocupa um determinado lugar
social e se encontra inserido em relações sociais (CHARLOT, 2000

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apud DAYRELL, 2003, p. 43). Por isso, entende-se o que o sujeito


sociocultural carrega consigo cultura e também produz em seu meio.

46. ( SEGEP-MA, FCC-2016) Há uma somatória de fatores que contribuem para a construção de um
modelo de educação que traduza as necessidades de um determinado povo. Para Paulo Freire, não
se pode esperar resultados positivos de um programa, seja educativo num sentido mais técnico ou
de ação política, se,

a) este é baseado em culturas superiores, mas também nas culturas inferiores de determinados
povos primitivos que não permite a unificação de um processo cultural de uma nação.
b) desrespeitarmos a visão particular de mundo que tenha ou esteja tendo o povo, pois isso se
constitui numa espécie de “invasão cultural”, ainda que feita com a melhor das intenções.
c) os conteúdos ensinados nas escolas indígenas não forem referenciados na cultura ocidental.
d) as crenças, os rituais e demais saberes dos indígenas não estiverem compatibilizados com os
conhecimentos escolares ensinados nas redes do ensino público.
e) não valorizarmos o trabalho que busca criar um processo unificado de formação dos educadores
do campo.

GABARITO – Letra B

Para Paulo Freire, é necessário a valorização da cultura do aluno.


Nesse sentido, ao se desrespeitar a visão particular de mundo
buscando uma unificação não será possível atingir resultados
positivos. Freire fez críticas ao que chamou de educação bancária, ao
respeito devido ao homem, ao mundo passivo de transformações por
conta dos comportamentos reprodutivistas.

47. (TCE-PI, FCC-2014)


Segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB nº 9394/96), a educação, dever da família e do Estado,
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade

I. o pleno desenvolvimento do educando; seu preparo para o exercício da cidadania e sua


qualificação para o trabalho.

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II. o desenvolvimento integral das habilidades do educando: aprender a conhecer, aprender a fazer,
aprender a viver e aprender a ser.
III. o desenvolvimento intelectual do educando e a maturação gradativa de suas etapas emocionais.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) III.
b) I e II.
c) I
d) II e III.
e) I, II e III.

GABARITO – Letra C

Trata-se da literalidade fiel do artigo 2º, da LDB 9394/96, em que


trata da FINALIDADE. “Art. 2º A educação, dever da família e do
Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”. Por tanto,
letra C.

48. (Campinas-FCC-2016) A escola é um direito; todos devem ter acesso a um local onde aprofundem
sua capacidade de criadores e elaboradores de conhecimentos [...]. A escola pode ser um espaço em
que as desigualdades sociais sejam suspensas, propiciando uma convivência democrática entre iguais.

Para que isso aconteça é preciso que a


(A)comunidade escolar (profissionais da escola, alunos e famílias) construa uma proposta educacional
e a mantenha em permanente discussão, visando consolidar as condições para que isso ocorra.
(B) prática educativa transfira a democratização do ensino do espaço público de participação social
para o plano individual, para que todos possam ter respeitada sua liberdade de pensamento.
(C) escola perceba seus limites, procurando consubstanciar sua função primeira de socialização do
acúmulo histórico cultural da sociedade.
(D) proposta curricular da escola proponha conhecimentos dirigidos às diferentes aptidões a
preencher numa sociedade globalizada.

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(E) prática da liberdade construída na escola seja identificada com a esperada e realizada na sociedade
nos seus diferentes espaços culturais.

GABARITO – Letra A

Na concepção educacional vigente de formação de escola


democrática, livre de desigualdade, é um requisito importantíssimo a
participação e envolvimento efetivos de todos agentes educacionais.
A discussão das propostas em um ambiente coletivo com proposição
de ações engajadas pela comunidade escolar tende a ter maior
amplitude e mais eficiência no âmbito educacional, atendendo a
proposta de uma escola democrática.

49. (Campinas-FCC-2016) O conhecimento científico não deve se tornar verdadeiro em si mesmo, é


preciso voltar constantemente à realidade e à experimentação para demonstrar sua validade. No
entanto, muitas vezes, os conhecimentos são apresentados, de forma autoritária, como verdades
acabadas, desligadas da realidade. Em geral, isso ocorre pelo uso que é feito dos livros didáticos e,
mais recentemente, pelo uso de sistemas apostilados, que passam a ser usados como guias exclusivos
e determinantes da seleção dos conteúdos escolares.

Quando isso acontece


(A)o conhecimento científico é reconhecido como o pensamento verdadeiro que possibilita o
desenvolvimento integral de todos os alunos, nas suas diferentes fases.
(B) a escola desenvolve efetivamente sua função equalizadora, uma vez que oferece oportunidades
iguais de obtenção de um conhecimento uniforme e de qualidade a todos alunos.
(C) a escola já conseguiu construir um projeto pedagógico e pode definir qual conhecimento o aluno
deve ter domínio, qual saber é importante ou essencial para merecer estar relacionado na
organização curricular.
(D) o conteúdo escolar torna-se elemento central na formação da autonomia de pensamento de
todos os alunos, promovendo assim um ensino de qualidade.
(E) a escola perde uma parte fundamental de sua função, que é ser um local de criação e elaboração
de conhecimentos, para tornar-se mera reprodutora de um conhecimento, muitas vezes distorcido,
simplificado ou dogmático.

GABARITO – Letra E

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A ideia de uma escola reprodutora de conteúdo, fundamentada pelas


teorias tradicionais, considerando o professor centro da ação
educativa e detentor do conhecimento ou verdade absoluta, não
sustenta a proposta educacional vigente. Entende-se que essas
características devem ser superadas por uma educação que é
construída coletivamente por saberes dinâmicos, expressos num
Currículo flexível e, que também parte da premissa de uma educação
transformadora de uma sociedade, antes, reprodutora.

50. (Campinas-FCC-2016) A União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão da receita


resultante de impostos, na manutenção e desenvolvimento do ensino público, o que consta nas
Constituições Federal, Estaduais ou Leis Orgânicas, mas nunca menos, respectivamente, de:

(A)18% e 25%.
(B) 20% e 30%.
(C) 12% e 30%.
(D) 15% e 20%.
(E) não há percentual definido.

GABARITO – Letra A

Veja o artigo 212, da Constituição Federal, sua literalidade sempre é


objeto de prova. Fique atento as porcentagens. “A União aplicará,
anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal
e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita
resultante de impostos, compreendida a proveniente de
transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino”.

51. (Campinas-FCC-2016) A educação brasileira, ao longo de sua história, enfrenta os seguintes


dilemas: educação elitista versus educação de massa; escola pública versus escola privada;
centralização versus descentralização, educação politicamente neutra versus politicamente
orientada.

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Nessa lógica, é possível afirmar outro dilema:


(A)centralização de recursos públicos da educação para melhor gestão da rede pública de ensino.
(B) educação de qualidade às camadas mais privilegiadas da sociedade que têm condições de
frequentar a escola em período integral.
(C) privatização da escola pública como possibilidade de melhor educação para as massas.
(D) a ampliação de vagas para as camadas populares com a identificação de perda da qualidade de
ensino.
(E) privatização da gestão escolar como garantia da eficiência da escola pública.

GABARITO – Letra D

Infelizmente, entre vários dilemas educacionais é uma realidade


notória o desequilíbrio do balanço entre a ampliação de vagas para
as camadas populares e o aumento da qualidade de ensino. De
acordo com a demandas educacionais, um dos grandes desafios é o
reestabelecimento do equilíbrio entre quantidade e qualidade para o
a oferta de educação com qualidade ao maior número de pessoas,
sobretudo na educação superior.

52. (Campinas-FCC-2016) De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é direito dos
pais ou responsáveis

(A)registrar formalmente no Conselho Tutelar as punições dos professores aos alunos.


(B) ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.
(C) participar da elaboração do regimento escolar para definir as regras disciplinares dos alunos.
(D) participar do Conselho Municipal de Educação representando a escola de seus filhos.
(E) integrar a comissão de avaliação para participar da decisão sobre aprovação ou retenção de
alunos.

GABARITO – Letra B

Vide o artigo 53. “A criança e o adolescente têm direito à educação,


visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o
exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-
se-lhes.

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É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo


pedagógico, bem como participar da definição das propostas
educacionais.”

53. (Campinas-FCC-2016) Segundo Piaget, a evolução da inteligência e, por conseguinte, dos


conhecimentos tem, como essencial fonte, as regulações advindas de situações perturbadoras.

Nessa tese está presente


(A)a aquisição de habilidades e competências como fundantes do desenvolvimento.
(B) o conhecimento como base para a aquisição da aprendizagem.
(C) a necessidade da inteligência no processo de desenvolvimento sensorial.
(D) o conflito como o fundamento central da aprendizagem.
(E) a importância do erro na aprendizagem e no desenvolvimento.

GABARITO – Letra E

Na visão de Piaget, aprender em suma, não consiste em incorporar


informações já constituídas e sim, em reinventá-las através da
própria atividade do sujeito (Castorina 1988). Na perspectiva de
Piaget o erro é uma fonte rica de aprendizagem e desenvolvimento,
é uma fonte e não a única, por isso toda pedagogia não deve ser
gerada em torno do erro, o erro terá uma função e uma utilidade na
construção do saber da criança e cabe ao educador uma
metodologia para auxiliar no processo de construção do
conhecimento, e através do erro chegar ao acerto.

54. (Campinas-FCC-2016) Embora já se saiba que as principais causas da evasão e da reprovação não
se encontram necessária e exclusivamente na criança, a prática diagnóstica continua se
caracterizando por focalizar seu olhar na criança, culpabilizando-a pelo seu fracasso.

Esta afirmação refere-se à produção do fracasso escolar dada pelos mecanismos

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(A)de ausência de condições básicas do aluno para a aprendizagem.


(B) da deficiência cultural das famílias mais pobres.
(C) institucionais de avaliação e nas relações cotidianas que perpassam o dia a dia das escolas públicas.
(D) da aprendizagem que só ocorrem na presença de determinadas características genéticas.
(E) desiguais de compensação das condições de interesse e motivação em sala de aula.

GABARITO – Letra C

As causas da evasão e reprovação devem ser profundamente


estudadas pela escola com a finalidade de evitá-las ou saná-las a
tempo de produzir qualquer tipo de efeito. Muitas vezes a avaliação
diagnóstica das aprendizagens não é suficiente pois, por vezes, o
problema pode estar além desse tipo ou função avaliativa.
Mecanismos institucionais de avaliação e nas relações cotidianas
podem ter influência direta com esses resultados e devem ser
considerados nessa problemática. Para que isso seja identificado é
necessária uma avaliação de maior amplitude.

55. (Campinas-FCC-2016) As notas são comumente usadas para fundamentar necessidades de


classificação de alunos, onde a maior ênfase é dada à comparação de desempenhos e não aos
objetivos instrucionais que se deseja atingir. O aluno é classificado como inferior, médio ou superior
quanto ao seu desempenho e muitas vezes fica preso a esse estigma, não conseguindo desvelar seu
potencial.

A ênfase dada à atribuição de notas tem


(A)permitido que o aluno reconheça a importância dos estudos.
(B) assegurado o respeito do aluno no processo de avaliação.
(C) promovido a aprendizagem através de provas objetivas de múltipla escolha.
(D) desconsiderado seu aspecto educacional de orientação ao aluno.
(E) possibilitado ao aluno, conhecimento da real construção do conhecimento.

GABARITO – Letra D

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A atribuição de nota, prática historicamente comum, adotada pelas


escolas para classificar os estudantes refere-se à avaliação somativa.
Nessa função avaliativa, que normalmente acontece ao final do
processo, privilegia-se o somatório de números, que, em tese,
representam mediação cognitiva do aluno. Nesse método,
desconsidera-se seu aspecto educacional de orientação ao aluno
alinhado ao enunciado da questão.

56. (Campinas-FCC-2016) De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (Lei no 9.394/96), o dever do
Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia, dentre outras, de

(A)vaga em escola pública de educação básica mais próxima a sua residência, em qualquer idade.
(B) educação infantil de zero aos 6 (seis) anos de idade, ensino fundamental e ensino técnico
profissional.
(C) educação infantil a partir dos 3 (três) anos de idade e ensino fundamental obrigatório e gratuito.
(D) atendimento, somente ao educando do ensino fundamental, de programas suplementares de
transporte, alimentação e assistência à saúde.
(E) educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada
da seguinte forma: pré-escola, ensino fundamental e ensino médio.

GABARITO – Letra E

Fique ligado no artigo 4º, da LDB 9.394/96. “Art. 4º O dever do


Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a
garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro)
aos 17 (dezessete) anos de idade”.

57. (DPE-ES, FCC- 2016) Sobre a educação infantil, conforme disciplinada na normativa vigente, é
correto afirmar que
a) sua oferta é de responsabilidade primária dos Estados e Municípios e apenas supletivamente da
União.

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b) engloba três etapas: creche (0 a 2 anos), jardim (3 e 4 anos) e pré-escola (5 e 6 anos).


c) tem como finalidade principal a oferta de cuidado e proteção da criança em ambiente rico de
estímulos para seu desenvolvimento cognitivo.
d) não tem exigência de frequência mínima obrigatória na educação pré-escolar, mas ausências
reiteradas sem justificativa podem ensejar notificação ao Conselho Tutelar para adoção das
providências cabíveis em face dos pais ou responsável.
e) tem como regra a avaliação por meio de acompanhamento e registro do desenvolvimento de
crianças, sem objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

GABARITO – Letra E

O artigo 31, da LDB 9.394/96, diz que “Art. 31. A educação infantil
será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I -
avaliação mediante acompanhamento e registro do
desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo
para o acesso ao ensino fundamental”

58. (SEGEP-MA, FCC-2016) Alguns autores defendem a ideia de que foi somente na LDB 9.394/96
que tivemos um avanço na natureza dos laços que devem relacionar a noção de autonomia e o
projeto pedagógico da unidade escolar, e basicamente por duas razões: porque a Lei estabeleceu que
aquele projeto é tarefa coletiva e de responsabilidade das comunidades escolar e local, e porque ela
retomou, como princípio de toda a educação nacional, o “pluralismo de ideias e concepções
pedagógicas”. Isto posto, para estes autores, ao nível da escola tais fundamentos implicam na efetiva
consideração da “convivência democrática”.

A partir dessas posições, pode-se admitir que a construção do projeto pedagógico de cada unidade
escolar deve se fundamentar em uma noção de democracia que
I. aceita e considera os diferentes e as diferenças.
II. tolera posições éticas e políticas unilaterais.
III. considera a discordância parte componente do debate coletivo.
IV. entende que o conflito é inerente a qualquer grupo social.
V. considera apenas a vontade da maioria.

Está correto o que se afirma APENAS em

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a) II, III e V.
b) II, III e IV.
c) I, III e IV.
d) I, II e V.
e) I, IV e V.

GABARITO – Letra C

Veiga ao tratar sobre o Projeto Político Pedagógico, dentro da


concepção emancipatória, traz fundamentos democráticos baseados
na diversidade e respeito, nas diferenças e também na visão
heterogênea. Para isso, considera-se que o conflito é um importante
pressuposto pois indica visões diferentes enriquecendo o debate
coletivo.

60. (SEGEP-MA,FCC-2016)
A questão indígena no Brasil decorre dos conflitos associados ao processo de colonização e pós-
colonização, no qual o contato entre a civilização ocidental (branca), a africana (negra) e a indígena
foi historicamente marcado pelo domínio exercido pela primeira.
Um novo momento para a educação indígena do país se dá na Constituição Federal de 1988 que
a )impede a certificação de escolas nos diferentes territórios onde os indígenas habitam, a não ser
por solicitação dos mesmos.
b) garante que serão formados professores indígenas para assumir as classes das diferentes etnias.
c) reconhece o direito das populações indígenas à educação diferenciada e específica, possível de ser
organizada para atender as demandas de cada etnia.
d) garante a produção de material didático na língua da respectiva tribo.
e) autoriza a organização de classes de alunos em número inferior ao exigido nas escolas urbanas,
para garantir o direito social à educação.

GABARITO – Letra C

115
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O artigo 78, da LDB 9.9394/96 explica “O Sistema de Ensino da


União, com a colaboração das agências federais de fomento à
cultura e de assistência aos índios, desenvolverá programas
integrados de ensino e pesquisas, para oferta de Educação escolar
bilíngüe e intercultural aos povos indígenas, com os seguintes
objetivos: I - proporcionar aos índios, suas comunidades e povos, a
recuperação de suas memórias históricas; a reafirmação de suas
identidades étnicas; a valorização de suas línguas e ciências; II -
garantir aos índios, suas comunidades e povos, o acesso às
informações, conhecimentos técnicos e científicos da sociedade
nacional e demais sociedades indígenas e não-índias.”

61. (SEGEP-MA, FCC- 2016) A Educação Escolar Quilombola é desenvolvida em unidades educacionais
inscritas em suas terras e cultura, requerendo pedagogia própria em respeito à especificidade étnico-
cultural de cada comunidade e formação específica de seu quadro docente, observados os princípios
constitucionais, a base nacional e os princípios que orientam a Educação Básica brasileira.
Amparada na Lei de Diretrizes e Bases − LDB, Lei nº 9.394/1996,

a) cabe a cada instituição da rede pública de ensino incluir ou não o ensino da História do Povo Afro-
Brasileiro.
b) as ações afirmativas do movimento negro torna-se a base para a organização curricular das escolas
quilombolas.
c) a grade curricular das escolas quilombolas deve abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua
portuguesa e o estudo da língua materna dos quilombolas.
d) nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e particulares, é obrigatório o
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira.
e) é facultativo, no ensino da educação física, a inclusão do estudo da cultura dos quilombolas, em
especial a capoeira.

GABARITO – Letra D

116
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Trata-se da literalidade do art. 26-A, da LDB 9.394/96 “Nos


estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e
particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura
Afro-Brasileira”.

62. (AL-MS, FCC-2016) A Educação à Distância − EaD é normatizada pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional e tem, como características básicas, a separação física entre o professor e o aluno
e a utilização de meios técnicos para a comunicação. São tecnologias utilizadas nas diversas gerações
de EaD, usualmente narradas na literatura:

b) distributivas, interativas e colaborativas.


b) padronizadas, individualizadas e customizadas.
c) fechadas, compartilhadas e abertas.
d) segmentadas, integradas e globais.
d) segmentadas, integradas e globais.
e) de massa, por grupo de interesse e individualizadas.

GABARITO – Letra A

A divisão apresentada acima, refere-se uma classificação das


tecnologias. Aliadas a educação elas podem também assumir essas
funções. As tecnologias distributivas, interativas e colaborativas
podem estar diretamente relacionadas aos modos de aprendizagem
sequencial, relacional e criativo, centrados, ora no professor, ora no
aluno, ou no grupo, conforme os objetivos instrucionais, aos tipos de
leitor possíveis de formar, de acordo com a interação entre a
tecnologia e os alunos e destes entre si. Porém, o uso das tecnologias
não determina o modo de aprendizagem, e o nível de colaboração
será definido pelas formas de utilização dos potenciais dos recursos
tecnológicos e pelos objetivos educacionais almejados. Em algumas
situações, elas distribuem informações e conhecimentos, em outros

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buscam interação com o receptor que pode se tornar um


colaborador.

63. (AL-MS, FCC-2016) A Constituição Federal brasileira, após a Emenda Constitucional nº 59/2009,
prevê como dever do Estado que a educação será efetivada mediante a garantia de

a) acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade
de cada um, demonstrada em provas nacionais realizadas sob responsabilidade do Ministério da
Educação.
b) educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta
gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria.
c) os Estados, e o Distrito Federal atuarem prioritariamente no ensino médio.
d) atendimento ao educando do ensino fundamental, por meio de programas suplementares de
material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
e) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede
comunitária e privada de ensino.

GABARITO – Letra B

A alternativa B está de acordo com o artigo 208, da Consituição


Federal. “Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado
mediante a garantia de: I - educação básica obrigatória e gratuita
dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive
sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na
idade própria”. As demais: A – Art. 208, V, não precisam ser
demonstradas em provas nacionais; C – Art. 211, atuarão
prioritariamente no ensino fundamental e médio (incompleta); D –
Art. 208 – VII, atendendo ao educando de todas as etapas da
educação básica.

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64. (FCC-2016) Na trajetória da educação brasileira, em muitos momentos e experiências, o


planejamento assumiu uma função essencialmente burocrática e de controle do trabalho alheio, tanto
no âmbito da organização dos sistemas de ensino, quanto no interior de nossas escolas. Esse modelo
de planejamento burocratizado se sustenta
a) na divisão do trabalho, na fragmentação da ação educativa e em concepções de caráter
predominantemente instrumental e técnico do planejamento.
b) na gestão democrática da educação que implica no planejamento participativo e no fortalecimento
dos processos mais que dos produtos.
c) no conhecimento técnico-político dos procedimentos de organização e em práticas participativas
para aprovação do plano proposto.
d) na concepção neoliberal da educação e da escola que zela pela construção da liberdade profissional
e autonomia institucional.
e) na perspectiva da função de mediador e articulador do trabalho coletivo na educação, em seus
diferentes níveis, empoderando os agentes.
GABARITO – Letra A

Na perspectiva tradicional de trabalho há predominância da


burocracia reforçada pela divisão de trabalho e fragmentação das
ações. Nesse modelo o foco não está no resultado, mas sim nas
perspectivas instrumentais e técnicas. Trata-se de um modelo de
planejamento que controla as ações e que hoje quer ser superado
pelas práticas educacionais.

65. (SEGEP-MA,FCC-2016) O planejamento é uma abordagem e uma ferramenta que permite


organizar a complexidade das relações na sociedade e nas organizações.
Enquanto o planejamento é um processo contínuo, o plano é a expressão de um processo de tomada
antecipada de decisões e sua importância está em

a) determinar as funções dos agentes envolvidos e racionalizar ao máximo as ações fracionando as


tarefas de modo a permitir a supervisão dos resultados ao final do processo de execução do plano e
a avaliação de desempenho dos envolvidos.

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b) reduzir as incertezas e as surpresas; guiar a ação até chegar à situação desejada e organizar os
meios para atingir os objetivos; envolve organização, coordenação de esforços, acompanhamento e
controle de ações e avaliação de resultados.
c) potencializar o tempo de trabalho das equipes na medida em que não há desperdício de tempo e
energia para decidir sobre o que fazer, dado que as tarefas são estabelecidas até a finalização do
plano e da avaliação do produto final.
d) garantir o êxito do que foi planejado, desde que todos os passos previstos sejam executados sem
interferências políticas e as ações sejam tecnicamente indicadas por planejadores qualificados;
envolve o uso de manuais e planilhas de controle.
d) garantir o êxito do que foi planejado, desde que todos os passos previstos sejam executados sem
interferências políticas e as ações sejam tecnicamente indicadas por planejadores qualificados;
envolve o uso de manuais e planilhas de controle.
e) impedir a improvisação daqueles que executam a ação e a pretensão dos mesmos em tomar
decisões fora do plano, causando ruídos ao trabalho, falta de harmonia nas equipes, atraso na
execução do plano e o não cumprimento das metas.

GABARITO – Letra B

Planejar está diretamente relacionado a economia de tempo e de


recursos. Uma ação bem planejada tem menos chance perder
energia para sanar dificuldades atemporais. O sucesso depende,
grande parte, do planejamento, que antecipa, antevê problemas e
soluções. O planejamento envolve a elaboração, execução e
avaliação.

66. (SEGEP-MA, FCC- 2016) Na alfabetização, o domínio da linguagem oral e escrita constitui uma
das dimensões da expressividade. O aprendizado da leitura e da escrita não terá significado real se ele
se faz através da repetição puramente mecânica das sílabas. Este aprendizado só é válido quando,
simultaneamente com o domínio do mecanismo da formação vocabular, o educando vai percebendo
o profundo sentido da linguagem. Quando vai percebendo a solidariedade que há entre a linguagem-
pensamento e realidade.
Por isso, o processo de alfabetização libertadora

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a) parte do mais simples para o mais distante, na direção do mais complexo, e do concreto para o
abstrato.
b) deve se basear em simples narração de uma realidade neutra, adquirida pela codificação da
linguagem materna.
c) exige a criação de grupos de estudos que apresentem uma constante rotina de leitura para não
levar à doutrinação de ideias.
d) procura trabalhar com conceitos científicos que possam preparar o indivíduo para adquirir sua
cidadania.
e) ajuda na compreensão crítica da mudança e na instauração de um novo pensamento-linguagem.

GABARITO – Letra D

A alfabetização libertadora pressupõe a definição de vocábulo e


temáticas relevantes e de interesse do alfabetizando. O método de
educação libertadora passa por três estágios. O primeiro é o da
investigação, durante o qual mestre e aprendiz discutem vocábulos e
questões que têm maior importância na existência do aluno, no
interior do grupo no qual ele vive. A segunda etapa é a da
tematização – este é o instante de conscientização em relação ao
mundo, por meio da avaliação dos sentidos sociais assumidos por
temáticas e palavras. O terceiro momento é o da problematização,
quando o professor provoca e motiva seus estudantes a
transcenderem o ponto de vista mítico e desprovido de críticas do
universo que ele habita, para que possam atingir a fundamental
tomada de consciência.

67. (DPE-SP, FCC-2015) Analisar e promover o desenvolvimento da inteligência no educando é algo


inerente à função social atribuída à escola. No entanto, este educando vive imerso em relações com
um universo objetivo e subjetivo...

Dessa maneira, é importante compreender que o aspecto intelectual é

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a) o componente responsável pelo desenvolvimento integral do ser humano, permitindo sua inserção
na sociedade e sua distinção dos outros animais.
b) um dos elementos constituintes que integra o desenvolvimento humano; a formação integral
incorpora também os aspectos físicos, psicológicos e sociais.
c) responsável por nossas ações na sociedade, ou seja, é o desenvolvimento intelectual que define a
posição social que a pessoa irá ter em sua fase adulta.
d) valorizado em todas as etapas da vida do indivíduo porque permite ser aceito em seus grupos
sociais.
e) constitutivo da natureza humana e é ele que define a essência do homem em todas as fases de sua
vida (da infância à velhice).
GABARITO – Letra B

Atendendo a Constituição Federal, a LDB 9.394/96 e os demais


normativos educacionais, a educação brasileira é fundamentada
pela formação integral do indivíduo passando por quatro dimensões:
cognitivos, psicomotores, afetivos e sociais. Todos esses aspectos
contribuem para a formação integral do indivíduo objetivando torná-
lo um cidadão crítico e consciente.

68. (DPE-SP, FCC-2015) Para se elaborar um projeto é necessário

a) considerar criticamente os limites e as possibilidades do contexto de trabalho, definindo os


princípios norteadores da ação, determinando o que queremos conseguir, estabelecendo caminhos
e etapas para o trabalho e avaliando continuamente o processo e os resultados.
b) escolher profissionais de confiança do coordenador do projeto, delimitar o que se quer conseguir
na execução das ações planejadas e estabelecer padrões objetivos para os produtos esperados.
c) levar em conta os recursos humanos e os recursos materiais já disponíveis, direcionando as ações
para garantir maior produtividade e menor custo na execução do projeto.
d) prever todas as intercorrências que podem acontecer durante a efetivação do projeto, para assim
obter os resultados esperados.

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e) definir o objetivo de forma clara para que se possa garantir que as estratégias escolhidas viabilizem
a contenção de custos e possam apresentar resultados satisfatórios.
GABARITO – Letra A

A elaboração de um projeto parte sempre do diagnóstico de dada


realidade. Esse levantamento geral crítico é fundamento para o
avanço em outros passos, como a definição da problemática,
estabelecimento dos objetivos e princípios norteadores para
implementação e avaliação do projeto. Note que as etapas da
planificação (projeto, programa e plano) passam por essas rotinas
que organizam o procedimento.

69. (DPE-SP, FCC-2015) A professora que acredita saber como melhor ensinar, já que domina o
método, se limitando a planejar e executar o que planeja, sem buscar explicações para o sucesso de
uns e o fracasso de outros, se limitando a aprovar os que revelam ter aprendido o que ela ensinou, e
reprovar os que não mostram ter aprendido o ensinado, decididamente nada aprendeu ao ensinar.

Baseando-se nesta concepção de ensino aprendizagem, depreende-se que a prática docente crítica

a) proporciona o reconhecimento de quais conteúdos foram assimilados pelos alunos.


b) exige uma dinâmica pedagógica de perguntas e respostas.
c) possibilita a escolha de um método de ensino que garante o aprendizado dos alunos.
d) permite um desempenho mais seguro no processo de ensino.
e) envolve um movimento dinâmico entre o fazer e o pensar sobre o fazer.
GABARITO – Letra E

O processo ensino aprendizagem, alinhado com o planejamento


docente, deve atender a uma característica: flexibilidade. Isso quer
dizer que o mesmo deve ser dinâmico e não rígido como na teoria
tradicional. Isso implica ao docente um olhar atento as ações do
aluno para redirecionar as práticas pedagógicas para melhor
atender a essa finalidade. Dica: palavras como dinâmico, flexível,

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participativo caracterizam bem a proposta de planejamento do


projeto educacional vigente.

70. (DPE-SP, FCC-2015) Na sua origem a avaliação serviu como instrumento de poder e de ameaça
(...), a avaliação foi e ainda é, na maioria das vezes, considerada como atividade final de processo e
não como uma atividade a ser desenvolvida durante o processo.

A avaliação voltada à aprendizagem


a) premia o aluno que aprende o conhecimento ensinado para motivar aqueles que não
apresentaram resultados desejados.
b) examina o conhecimento aprendido pelo aluno para, dessa forma, prosseguir o processo de
aprendizado ou encaminhar o aluno para recuperação paralela.
c) verifica as dificuldades que os alunos apresentam, para planejar intervenções que promovam a
aquisição dos conhecimentos durante o processo de ensino.
d) classifica os alunos de acordo com o seu desempenho nas provas realizadas e estabelece uma meta
a ser alcançada pela turma.
e) possibilita verificar o conhecimento já aprendido pelo aluno para o professor poder verificar se
cumpriu, com sucesso, seu planejamento do curso.

GABARITO – Letra C

Historicamente, a avaliação foi um mecanismo para medir os


conhecimentos adquiridos pelos estudantes. Como consequência, o
modelo de avaliação somativa gera classificação, medição e
exclusão de estudantes, é o que se chama de avaliação das
aprendizagens. Hoje privilegia-se a avaliação para as aprendizagens
em substituição do modelo tradicional. Nas duas funções avaliativas
(formativa e diagnóstica), esse instrumento deixa de ser a última
etapa do processo ensino aprendizagem permitindo ao docente
reorganizar suas práticas pedagógicas, sendo a avaliação formativa,
aquela que acontece durante o processo. Já a função diagnóstica,
antes de se iniciar uma nova etapa dentro do processo.

71. (DPE-SP, FCC-2015) Uma proposta metodológica tem como objetivo

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a) prescrever um conjunto de técnicas de aprendizagem a serem aplicadas de maneira sistemática


para se atingir os resultados esperados nesse processo.
b) determinar os caminhos a serem percorridos na aprendizagem de competências e habilidades
voltadas à eficiência de um trabalho.
c) a constituição de um espaço de interação e reflexão na elaboração e aprofundamento de
conhecimentos, em um permanente movimento que se volta a práticas educativas.
d) estabelecer um conjunto de abordagens para um ensino que especifique, com precisão, os
produtos esperados.
e) definir, no início do processo de aprendizagem, os conteúdos curriculares que deverão ser
desenvolvidos para se alcançar um determinado resultado.

GABARITO – Letra C

Numa proposta metodológica, a ação dos agentes envolvidos no


projeto deve levar ao cumprimento do objetivo previamente
definido. No âmbito educacional ou científico, diversas propostas
podem levar diferentes caminhos. No entanto, todos têm uma meta
em comum, para alcance do que foi previamente estabelecido num
determinado espaço (seja virtual ou físico) utilizado para integração
e discussão de ideias do envolvidos. Esse processo permite o
aprofundamento de conhecimentos, que é base para a uma proposta
metodológica bem fundamentada.

72. (DPE-SP, FCC-2015) Em uma proposta metodológica emancipadora, o mapeamento de quem são
os alunos, como vivem, quais suas experiências, é essencial para que os educadores possam
identificar seus conhecimentos prévios e, desta forma, estabelecer estratégias de confronto entre
estes e o conhecimento escolar de forma a problematizá-los e ampliá-los.

Igualmente importante é que o planejamento do trabalho do professor possa considerar


a) a graduação do ensino, de maneira que se parta do conhecimento fácil para o difícil, e do próximo
para o distante.
b) as habilidades e competências de cada um dos alunos para que o ensino escolar os prepare para
ter sucesso no mercado de trabalho.
c) os conhecimentos úteis a um ensino eficiente que interesse aos alunos, visando à sua preparação
para a vida adulta.

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d) o exercício dos sentidos para se obter a necessária memorização funcional dos conteúdos.
e) os interesses e as vivências dos alunos para que eles próprios se conheçam e se reconheçam,
construindo sua identidade individual e de grupo.

GABARITO – Letra E

É imprescindível que o docente conheça a realidade de seus discente


para a implementação de qualquer proposta metodológica. Nos
ideais emancipatórios, que visam a autonomia discente para a
transformação social, esse requisito de se conhecer a realidade
torna-se ainda mais fundamental, visto que para efetivamente
executar qualquer proposta de ação é preciso conhecer a realidade
de um público entendendo suas vivências e interesses reais.

73. (DPE-SP, FCC-2015) Numa concepção de educação tecnicista, o currículo escolar é visto como
um

a) local de vivências e aprendizagem de conhecimentos advindos da experiência de vida dos alunos.


b) conjunto de conhecimentos científicos direcionados a uma educação voltada à formação integral
da personalidade.
c) arranjo centrado em disciplinas, conteúdos e áreas de estudo voltados ao desenvolvimento da
inteligência e à capacidade reflexiva do aluno.
d) instrumento para educar o indivíduo segundo suas potencialidades e aptidões, introduzindo os
alunos em uma sequência eficiente de conhecimentos.
e) planejamento de atividades que leva em conta os interesses e conhecimentos prévios dos alunos
na aprendizagem.

GABARITO – Letra D

Na concepção de educação tecnicista, o foco está na difusão de


conhecimentos e habilidades voltados para o mercado produtivo. O
currículo é baseado na técnica para selecionar e organizar os
objetivos e as experiências de aprendizagem, os materiais didáticos,

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os instrumentos de avaliação para fazer do ensino um processo


eficiente.

74. (CETAM, FCC-2014) Atenção: Para responder à questão, considere a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional − LDB (Lei nº 9.394/1996).
A Lei destaca um entendimento amplo da função social da educação, quando
a) determina que a mesma deve ser organizada em período integral.
b) propõe a reflexão crítica da prática educacional.
c) explicita que deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.
d) destaca o entendimento da função social de uma educação preparatória.
e) vincula a vida social à vida cultural a partir do ensino na escola.

GABARITO – Letra C

Observe a literalidade do artigo 1º, da LDB 9.394/96, em que diz “A


educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na
vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições
de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da
sociedade civil e nas manifestações culturais. § 2º A educação
escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.”

75. (CETAM, FCC-2014) Atenção: Para responder à questão, considere a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional − LDB (Lei nº 9.394/1996).

A avaliação deverá ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais. Isto possibilita a

a) verificação do rendimento escolar.

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b) conveniência de aceleração de estudos aos alunos atrasados.


c) obrigatoriedade de estudos de recuperação paralela.
d) definição da nota final como critério da aprovação ou não do aluno.
e) gestão do processo de provas e exames bimensais.

GABARITO – Letra A

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB (Lei nº


9.394/1996) trata explicitamente desse assunto no artigo 24 “V - a
verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a)
avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.”

76. (CETAM, FCC-2014)

Atenção: Para responder à questão, considere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB
(Lei nº 9.394/1996). Os Estados incumbir-se-ão de definir com os municípios formas de colaboração
na oferta do ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das
responsabilidades, de acordo com
a) a população a ser atendida na faixa etária dos 6 aos 17 anos de idade.
b) a população a ser atendida a partir dos 6 anos de idade, incluída a que não o concluiu na idade
certa.
c) a população a ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do
Poder Público.
d) os recursos recebidos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e
Valorização do Magistério − FUNDEB.
e) as notas obtidas no Indicador de Desenvolvimento da Educação Básica − IDEB.

GABARITO – Letra C

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Para responder essa questão, considere o artigo 10, da Lei de


Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB (Lei nº 9.394/1996).
“Os Estados incumbir-se-ão de: II - definir, com os Municípios, formas
de colaboração na oferta do ensino fundamental, as quais devem
assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de
acordo com a população a ser atendida e os recursos financeiros
disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público”.

77. (CETAM, FCC-2014) O Decreto nº 5.154/2004 estabelece que a educação profissional será
desenvolvida por meio de cursos e programas de
I. qualificação profissional, inclusive formação inicial e continuada de trabalhadores.
II. educação de jovens e adultos, à distância para os alunos fora da faixa etária ideal.
III. educação profissional técnica de nível médio.
IV. educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação.
V. formação de nível fundamental e médio presenciais.

Está correto o que consta APENAS em

a) I, II e III.
b) I, III e IV.
c) II, III e IV.
d) II e V.
e) IV e V.

GABARITO – Letra B

A educação profissional, prevista no art. 39 da Lei no 9.394/96,


observadas as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo
Conselho Nacional de Educação, será desenvolvida por meio de
cursos e programas de: I - qualificação profissional, inclusive
formação inicial e continuada de trabalhadores; II - educação
profissional técnica de nível médio; e III - educação profissional
tecnológica de graduação e de pós-graduação.

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78. (CETAM, FCC-2014) Em relação à organização curricular da Educação Profissional Técnica de


Nível Médio, os cursos são organizados por eixos tecnológicos ou em uma ou mais ocupações, que
constam, respectivamente,

a) do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (Ministério da Educação) e da Classificação Brasileira de


Ocupações − CBO.
b) do Plano Nacional de Formação do Trabalhador (Ministério do Trabalho e Renda) e da Análise
Nacional de Habilidades e Competências − ANHAC.
c) do Currículo Geral do Trabalhador (Ministério da Educação) e do Currículo Específico das Áreas de
Especialização do Trabalho − CEAET.
d) das Diretrizes Curriculares da Formação Profissional (Ministério do Trabalho) e do Programa da
Educação Técnica Brasileira − PETB.
e) da Rede Nacional Tecnológica (Organização Não Governamental) e do Conjunto de Ocupações
Profissionais − COP.

GABARITO – Letra A

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional


Técnica de Nível Médio, por meio da Resolução nº 06/2012, no artigo
12, definem que “os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível
Médio são organizados por eixos tecnológicos constantes do
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, instituído e organizado pelo
Ministério da Educação ou em uma ou mais ocupações da
Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)”.

79. (CETAM, FCC-2014)De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Profissional Técnica de Nível Médio, por itinerário formativo, entende-se

a) a sequência de cursos do ensino regular que deve ser percorrida para a efetividade da qualificação
profissional necessária para o desenvolvimento do país.
b) o conjunto de eixos tecnológicos que constituem as necessidades da produção em dado setor rural,
da indústria, do comércio ou de serviços.

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c) a trajetória de estágios previstos de forma a articular teoria e prática na Educação Profissional,


otimizando os investimentos necessários.
d) o planejamento curricular necessário à Educação Profissional Técnica de Nível Médio e Superior
que contribua para a formação de sujeitos empreendedores.
e) o conjunto das etapas que compõem a organização da oferta da Educação Profissional pela
instituição de Educação Profissional e Tecnológica, no âmbito de determinado eixo tecnológico.

GABARITO – Letra E

O artigo 3º das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação


Profissional Técnica de Nível Médio, publicadas pela Resolução nº
06/2012, define que “A Educação Profissional Técnica de Nível Médio
é desenvolvida nas formas articulada e subsequente ao Ensino
Médio, podendo a primeira ser integrada ou concomitante a essa
etapa da Educação Básica. § 3º Entende-se por itinerário formativo o
conjunto das etapas que compõem a organização da oferta da
Educação Profissional pela instituição de Educação Profissional e
Tecnológica, no âmbito de um determinado eixo tecnológico,
possibilitando contínuo e articulado aproveitamento de estudos e de
experiências profissionais devidamente certificadas por instituições
educacionais legalizadas.”

80. (CETAM, FCC-2014) De acordo com o Parecer CNE/CEB nº 11/2012, o estágio profissional
supervisionado, obrigatório ou não é “ato educativo escolar, supervisionado e desenvolvido no
ambiente de trabalho” e faz parte
a) do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.
b) da tríade da organização curricular: contextualização, interdisciplinaridade e flexibilidade.
c) do eixo tecnológico que tem na tecnologia seu objeto de estudo e intervenção.
d) do eixo que perpassa transversalmente a organização e a identidade do curso.
e) da sua matriz tecnológica e do seu núcleo politécnico comum.

GABARITO – Letra A

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Tendo como referência o Parecer CNE/CEB nº 11/2012, o estágio


profissional supervisionado, obrigatório ou não é “ato educativo
escolar, supervisionado e desenvolvido no ambiente de trabalho” e
““faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o
itinerário formativo do educando”, podendo ser conferido no tópico
“Desenvolvimento dos saberes profissionais”.

81. (CETAM, FCC-2014) A contribuição social do salário-educação previsto pela CF/88, diz respeito
a) a uma fonte adicional de financiamento à educação básica pública.
b) ao auxílio pago pelas empresas aos seus trabalhadores com filhos em idade escolar.
c) ao recolhimento feito pelas empresas e destinado ao Sistema S (Sesi/Sesc/Senac/ ...).
d) à gratificação paga pelas empresas aos trabalhadores que mantêm filhos em escolas privadas de
educação básica.
e) ao auxílio pago pelas empresas para atualização e/ou formação profissional.

GABARITO – Letra A

A Constituição Federal traz de forma expressa no artigo 212 que “A


União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo,
da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de
transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. § 5º A
educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento
a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas
na forma da lei”.

82. (CETAM, FCC-2014) De acordo com a CF/88, os Estados e o Distrito Federal atuarão,
prioritariamente,
a) na educação infantil e no ensino fundamental.
b) nos ensinos fundamental e médio.
c) nos ensinos médio e superior.

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d) no ensino médio regular e à distância.


e) no ensino médio e na educação profissional técnica.

GABARITO – Letra B

A questão foi extraída da literalidade do artigo 211, da Constituição


Federal. “A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino. § 3º
Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino
fundamental e médio.”

83. (CETAM, FCC-2014)


A Educação Profissional Técnica de Nível Médio será desenvolvida
a) integrada aos cursos propedêuticos, como forma de conclusão de estudos para ingresso no
mercado de trabalho.
b)desmembrada do Ensino Médio, em cursos preparatórios para a educação superior e em cursos
técnicos para a profissionalização.
c) concomitante ao Ensino Médio, de forma a melhor preparar os alunos para o Ensino Técnico e ao
Ensino Tecnológico.
d) continuada, dando sequência ao Ensino Fundamental e consecutivamente, aos cursos da educação
superior.
e) articulada com o Ensino Médio e subsequente, em cursos destinados a quem já tenha concluído o
Ensino Médio.

GABARITO – Letra E

Observe o artigo 36-B, da Lei 9.394/96. “A Educação Profissional


Técnica de Nível Médio será desenvolvida nas formas: I. Articulada
ao Ensino médio; e II. Subsequente, para quem já tenha concluído o
Ensino médio. Dica: fique atento! Esse artigo costuma cair bastante
em prova.

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84. (TCE-PI, FCC-2014) Ao considerar a educação como um ato pedagógico e também político, é
correto afirmar que um traço marcante, nas teorias críticas atuais, é
a) a valorização da pessoa do educando enquanto aprendiz e como ser histórico, político e social.
b) o desenvolvimento de técnicas capazes de treinar o aprendiz para sua função no mercado de
trabalho.
c) a transversalidade de temas que possibilitam superar as dinâmicas próprias das disciplinas.
d) a compreensão dos limites de aprendizagem geneticamente determinados em cada indivíduo.
e) o conhecimento incorporado pelos educandos de forma cumulativa por meio da transmissão
científica e planejada dos conteúdos.

GABARITO – Letra A

Entender a educação também como um político significa considerar


a dimensão social do estudante. Para isso é preciso valorizar o
educando reforçando a aprendizagem e não apenas o ensino,
levando em consideração todo o saber histórico e contexto daquele
estudante. A partir de uma realidade contextualizada é possível
discutir a transformação social, ideal da teoria crítica.

85. (TCE-PI, FCC-2014) No Século XVIII, a Revolução Francesa trouxe o lema igualdade, liberdade e
fraternidade e uma teoria educacional considerada revolucionária para a época, pois afirmava os
direitos do indivíduo, apoiava-se no humanismo igualitário e indicava que o processo civilizatório
deveria ser universal.

Passados mais de 200 anos dos ideais da Revolução Francesa e dos períodos históricos que a
sucederam, constata-se que
a) a exclusão escolar permanece e a uma grande parte da população ainda é negado o direito à
educação.
b) não é possível a transmissão de conhecimentos de forma contextualizada.
c) não é possível se conseguir organizar a escola como espaço de saber para todos.

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d) é comum a organização escolar baseada na integração entre teoria e prática.


e) há avanço das áreas científicas no compartilhamento dos saberes desenvolvidos, em diferentes
ambientes.
GABARITO – Letra A

A educação tem passado por muitos avanços nos últimos tempos,


mas ainda não atinge a todos os indivíduos de forma igualitária.
Acesso e permanência continuam sendo fundamentados essenciais
que carecem de políticas públicas assertivas para garantir uma
educação de qualidade. Mesmo havendo previsão legal para o
acesso e a universalização e ainda o reconhecimento de que a
educação é um direito de todos é preciso dar passos maiores para
que todos sejam verdadeiramente incluídos no sistema educativo.
Por exemplo, nota-se quanto o sistema educacional precisa ser
aprimorado para verdadeiramente atender a diversidade.

86. (TCE-PI, FCC-2014) Ao examinar o acesso à educação em vários períodos históricos, as teorias
críticas atentam para o fato de que a escola
a) deve cumprir seu papel de oferecer uma educação de qualidade aos alunos capazes e
intelectualmente prontos para assimilar os conhecimentos ensinados.
b) tanto pode servir para a construção da cidadania como prática libertadora, como para as práticas
de dominação, visando à reprodução da sociedade vigente.
c) precisa definir os objetivos a serem alcançados de acordo com a capacidade cognitiva de cada
grupo social a ser atendido.
d) deve ser espaço de exercício de disciplina e de desenvolvimento do autocontrole, para formar
indivíduos capazes de seguirem as regras coletivas de sua comunidade.
e) tem como objetivo fazer com que os alunos reconheçam seu espaço na sociedade, de acordo com
sua inserção no mercado de trabalho.
GABARITO – Letra B

A teoria crítica pauta-se pelo ideal de que a educação deve libertar o


estudante para que o mesmo possa fazer uma leitura de mundo. Essa
teoria fundamenta-se em temas como luta de classes, emancipação
e transformação social. Apesar de defender essas ideias, ela não

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apresenta uma proposta de ação capaz provocar mudanças. Logo,


esta teoria tem ideais ligados a transformação, no entanto, acaba
por reproduzir as práticas tradicionais.

87. (TCE-PI, FCC-2014)


Quando se discute que o paradigma da inclusão não é específico para alunos com deficiência,
apresentando um resgate histórico do igual direito de todos à educação de qualidade, são feitas
objeções no entendimento deste conceito.

Parece que já está condicionada a ideia de que a inclusão é para alunos da educação especial
passarem das classes e escolas especiais para as turmas do ensino regular.

Este raciocínio, muitas vezes,


a) não permite discutir amplamente as causas das várias deficiências existentes.
b) privilegia a discussão de uma determinada deficiência em relação a outra.
c) não possibilita sensibilizar o professor para as necessidades dos alunos deficientes.
d) dificulta a discussão sobre outras formas de exclusão como a que sofrem os alunos de educação
de jovens e adultos.
e) impede a discussão mais profunda do processo de exclusão que as crianças deficientes visuais e
auditivas sofrem em sala de aula.

GABARITO – Letra D

A inclusão não se restringe a inserção dos alunos com necessidades


educacionais especiais. Incluir abrange atender a todos os grupos
sociais e está diretamente ligado a melhor adequação do sistema
evitando segregações, que historicamente acompanharam o
desenvolvimento educacional. Ainda hoje muitos pensam que a
inclusão está ligada a inserção desse grupo quando na verdade é
política mais abrangente visando a garantia do direto a educação de
qualidade a todos.

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88. (PGM-PB, FCC-2012)


De acordo com a disciplina constitucional a respeito do direito à educação,

a) em todas as etapas da educação básica, é garantido ao educando o atendimento por meio de


programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
b) o ensino superior em nível de graduação poderá ser prestado em estabelecimento público oficial
mediante pagamento, nas hipóteses autorizadas em lei.
c) é garantido atendimento educacional aos portadores de deficiência, prestado preferencialmente
em instituições especializadas.
d) o ensino superior não pode ser prestado pelos Municípios, salvo disposição em contrário da
Constituição do Estado-membro respectivo.
e) o ensino médio apenas pode ser prestado pelos Estados-membros, salvo se a Constituição Estadual
autorizar sua delegação aos Municípios.

GABARITO – Letra A

Observar o artigo 208, da Constituição Federal. “O dever do Estado


com a educação será efetivado mediante a garantia de: VII -
atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica,
por meio de programas suplementares de material didático escolar,
transporte, alimentação e assistência à saúde”

89. (TCE-PI, FCC-2014)

Com base na concepção piagetiana de aprendizagem, conclui-se que cabe ao professor

a) planejar as atividades intelectivas em conformidade com o ano escolar dos alunos.


b) criar situações que estimulem o aluno a pensar, pesquisar, estudar e analisar a questão a ele
apresentada.
c) escolher os conteúdos e organizar materiais didáticos de acordo com os diversos interesses dos
alunos.

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d) elaborar uma rotina de estudo para que o aluno conquiste sua autonomia de pensamento.
e) ensinar primeiramente os conteúdos mais simples para gradativamente chegar aos mais
complexos.

GABARITO – Letra B

Para Piaget a escola tem que adequar sua prática pedagógica ao


modo de ser dos seus alunos, seguindo os instintos de curiosidade, ou
seja deve-se criar situações que estimulem o aluno a pensar,
pesquisar, estudar, e analisar a questão apresentada.

90. (TCE-PI, FCC-2014) É preciso reconhecer a inclusão curricular do tema “ética” em projetos
pedagógicos de várias escolas. Entretanto, se como cidadãos (ou mesmo usuários), temos
experimentado o hábito de avaliar certas práticas sociais e profissionais a que estamos ligados no dia
a dia, não se pode dizer que o mesmo venha ocorrendo explicitamente e com a mesma frequência
quando colocamos a educação escolar em pauta.

Em conformidade com o exposto, é correto afirmar que

a) raras são as vezes em que a discussão ética é presenciada de modo explícito no campo pedagógico,
principalmente entre os pares escolares.
b) depois da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional incluir este tema como conteúdo
obrigatório, a discussão ficou mais frequente nas escolas.
c) ética se pratica, não se discute.
d) a discussão deste tema nas reuniões pedagógicas, no Brasil, já se tornou uma prática comum.
e) esse tema só aparece quando problemas disciplinares graves são identificados nas escolas

GABARITO – Letra A

A questão se fundamenta na necessidade de incluir o tema “ética”


dentro das unidades escolares. É preciso reconhecer que a ética é
requisito primordial para formação do cidadão crítico e consciente e
a partir disso deve ser debatida e incluída no processo de formação
educacional. Esse debate enrique os projetos pedagógicos pautados
por temas relevantes ao contexto social.

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91. (TCE-PI, FCC-2014) A cidadania se dá com a participação eficiente e criativa no contexto social, o
exercício concreto de direitos e deveres [...] O conceito de cidadania se estende a todos indivíduos
na sociedade, sem discriminação de raça, gênero, idade, credo religioso [...]

De acordo com as ideias acima, cidadania exige


a) o cumprimento das determinações legais da Constituição do país, por parte de todos os membros
de uma sociedade, indistintamente.
b) consciência de pertença a uma comunidade e também de responsabilidade partilhada, tendo em
vista a vida em comum.
c) obediência às regras coletivas de cada comunidade, de acordo com a regulamentação jurídica
formal.
d) compromisso do indivíduo frente às necessidades de seu grupo social, desconsiderando as suas
necessidades.
e) compreensão de seus deveres junto a todos os membros de sua comunidade.
GABARITO – Letra B

Paralelamente ao conceito de cidadania ligado a prática dos direitos


e deveres de um indivíduo em um Estado, o exercício cidadão está
ligado ao despertar consciente do pertencimento a um contexto
social. As lutas de transformação ou reprodução são decisões a
serem tomadas a partir dessa consciência. No campo educacional, o
currículo e o trabalho do docente devem favorecer esse resgate e
percepção real de onde se está inserido.

92. (TCE-PI, FCC-2014) Segundo Paulo Freire, uma das tarefas essenciais da escola, como centro de
produção sistemática de conhecimento, é trabalhar criticamente a inteligibilidade das coisas e dos
fatos e a sua comunicabilidade.

Diante disso, é correto afirmar que a educação deve

a) propiciar um ensino baseado nas experiências científicas das pessoas aprendentes.

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b) valorizar a sociedade do conhecimento que se baseia nas ciências humanas.


c) enfrentar o desafio de ensinar informações de forma mnemônica, a fim de conseguir que o aluno
compreenda o conhecimento científico.
d) alicerçar-se nos conhecimentos prévios dos alunos, para tentar motivá-los a aprender os
conhecimentos científicos transmitidos pela escola.
e) criar as condições para que o educando vá assumino o papel de sujeito da produção de sua
inteligência do mundo.

GABARITO – Letra E

A base das ideias de Paulo Freire fundamenta-se no olhar social


sobre aquilo que faz sentido para o aluno para que o mesmo consiga
fazer uma leitura de mundo. Ele desenvolveu, por exemplo, um
método de alfabetização baseado nas experiências de vidas das
pessoas, em vez de buscar a aprendizagem por meio de cartilhas. Ele
trabalhava as palavras chamadas geradoras a partir da realidade do
educando, como um trabalhador da fábrica que ia aprendendo as
palavras tijolo, cimento, já um agricultor ia aprendendo cana,
enxada, terra, e assim ia se construindo novas palavras e ampliando
o repertório. A partir disso o sujeito tem condições de produzir sua
inteligência do mundo.

93. (TCE-PI, FCC-2014) Em objeção a uma escola uniforme, Howard Gardner afirma que

a) nem todas as pessoas têm os mesmos interesses e habilidades; nem todos aprendem da mesma
maneira.
b) as habilidades mentais/intelectivas são determinantes para o sucesso profissional de uma pessoa.
c) sem o desenvolvimento do pensamento lógico-matemático, o ser humano não consegue se
desenvolver integralmente.
d) a inteligência espacial comanda a organização mental do indivíduo, pois é ela que possibilita a
compreensão global do mundo.

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e) o professor, para saber se seu aluno é ou não inteligente, pode submetê-lo a testes de aptidão
escolar.

GABARITO – Letra A

De acordo com ideias de Gardner, a escola ideal baseia-se em


algumas fundamentações, como: nem todas as pessoas têm os
mesmos interesses e habilidades, nem aprendem da mesma
maneira; ninguém pode aprender tudo o que há para ser aprendido;
a tarefa dos especialistas em avaliação seria a de tentar
compreender as capacidades e interesses dos alunos de uma escola;
a tarefa do agente de currículo para o aluno seria a de ajudar a
combinar os perfis, objetivos e interesses dos alunos a determinados
currículos e determinados estilos de aprendizagem; a tarefa do
agente da escola-comunidade seria a de encontrar situações na
comunidade determinadas pelas opções não disponíveis na escola,
para as crianças que apresentam perfis cognitivos incomuns; um
novo conjunto de papéis para os educadores deveria ser construído
para transformar essas visões em realidade.

94. (TCE-PI, FCC-2014) Para Ausubel, a aprendizagem significativa ocorre quando a

a) informação a ser ensinada for trabalhada interdisciplinarmente de forma planejada por todos
professores.
b) nova informação fixar-se em conceitos relevantes preexistentes na estrutura cognitiva de quem
aprende.
c) nova informação é armazenada de forma aleatória pelo aluno.
d) informação é adquirida de forma lúdica e mnemônica.
e) informação ensinada já tenha sido apresentada e/ou discutida anteriormente.

GABARITO – Letra B

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Para David Ausubel, a aprendizagem significativa queria dizer que


quanto mais sabemos mais aprendemos. Para o especialista em
psicologia educacional o conhecimento prévio do aluno é a chave
para aprendizagem significativa.

95. (TCE-PI, FCC-2014) No que se refere ao direito à alfabetização, existe um longo caminho a
percorrer: organismos das Nações Unidas estimam que há ainda cerca de 100 milhões de crianças e
adolescentes que não têm acesso a escolas e 771 milhões de jovens e adultos, em todo o mundo,
analfabetos.

Estes dados
a) comprovam a desqualificação dos sistemas de ensino público dos países em desenvolvimento.
b) evidenciam a falta de compromisso político dos professores das várias redes de ensino público no
país.
c) configuram, à luz da visão universalista e das instituições internacionais de justiça, violação dos
direitos humanos.
d) internacionais caracterizam a visão economicista da educação, que se preocupa
fundamentalmente com a educação profissional.
e) indicam que os cursos de formação de professores não apresentam qualidade de ensino na
preparação de seu alunado para a profissão do magistério.

GABARITO – Letra C

Os organismos internacionais e as políticas públicas educacionais


têm objetivos ligados a universalização da educação. As estatísticas
comprovam a necessidade de investimento nessa área e também o
aprofundamento de ações nesse sentido. Não se trata de um luta
apenas brasileira por essas políticas estando de acordo com uma
perspectiva global.

96. (TCE-PI, FCC-2014) Considere as asserções abaixo.

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I. A maioria dos jovens e adultos pouco escolarizados se responsabiliza individualmente por não saber
ler e escrever.

PORQUE

II. Os jovens ou adultos analfabetos ignoram como se dá o processo de exclusão social na sociedade
brasileira.

É correto afirmar que


a) a primeira e a segunda afirmações são verdadeiras.
b) a primeira e a segunda afirmações são falsas.
c) a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
d) a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
e) as duas asserções são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.

GABARITO – Letra A

As duas afirmações são verdadeiras e se completam. Enquanto


grande parte dos poucos escolarizados se culpam pela falta de
instrução, pequena parcela da sociedade compreende que a exclusão
social e modelo de ordem econômico vigente são determinantes para
a manutenção dessa estrutura. Sendo assim, uma afirmativa é
consequência da outra. O sujeito não é alfabetizado e por assim não
ser, desconhece as causas e organização que mantém esse sistema.

97. (TCE-PI, FCC-2014)


A cultura escolar está impregnada de uma complexidade de conflitos provenientes das diferentes
referências de identidades construídas pelos sujeitos nas relações sociais e no processo cultural.

Por isso, aos educadores que optam pelo diálogo entre escola/sociedade/cultura não se pode
imputar a acusação de abandonarem a discussão sobre as funções sociais da escola e a relação
entre Educação e Trabalho. Pelo contrário, o que se busca é, a partir de temáticas tão importantes
como é o caso da questão racial, contribuir para o aprofundamento e a ampliação da produção
teórica educacional.

143
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Desta forma, estes educadores estarão


a) contribuindo para minimizar a falta de embasamento teórico do professor e demais especialistas
da educação.
b) ensinando como diferentes grupos de alunos podem se adequar à cultura do outro.
c) proporcionando uma educação escolar eficiente e efetiva, pois ao mercado de trabalho interessa
tão somente a formação escolar.
d) colocando a discussão sobre a educação escolar no campo dos direitos sociais.
e) apresentando alternativas para superar o preconceito e a discriminação racial na sociedade.

GABARITO – Letra D

Por entender a educação como um processo formativo


contextualizado as questões históricas e sociais, depreende-se a
relação entre educação e trabalho. A ligações dos dois temas
fundamentam-se na necessidade de formação cidadã discutir os
direitos sociais. A ideia é possibilitar ao aluno meios para a fazer
uma leitura de mundo capaz transformar o ambiente. Cabe ao
educador também levantar esse debate.

98. (TCE-PI, FCC-2014)


Nos dias atuais, o campo de ação das políticas públicas em educação encontra, entre suas forças, a
forte presença de setores privados relacionados ao mercado educacional. Neste cenário, acirram-se
os conflitos em relação à concepção do papel da educação e, deste embate, saem fortalecidos os

a) alunos e as próprias famílias, mais conscientes e atuantes, na busca de um projeto de educação


mais condizente com as necessidades do mundo moderno.
b) projetos de inclusão social e escolar, tendo em vista a formação plena do aluno, tanto no domínio
do conhecimento, quanto em questões de formação cidadã.
c) sindicatos e associações de professores que perseguem a manutenção de políticas públicas que
possam garantir acesso e permanência no ensino gratuito e de qualidade reconhecida.
d) professores que podem atuar de forma autônoma, considerando os valores éticos, a
responsabilidade social própria da profissão e o compromisso com a qualidade do ensino.

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e) ideais de eficiência na gestão, cujo modelo requer padronização das ações pedagógicas e do
próprio currículo, com sistemas de aferição de resultados e de recompensas.

GABARITO – Letra E

O modelo de gestão fundamentado nos objetivos capitalistas busca


as referências do planejamento tradicional e da lógica estratégico
empresarial. Ele reforça o ideal de eficiência na gestão, padroniza a
ações e valorizando os resultados. Esses ideais contrapõem-se a
perspectiva emancipatória.

99. (TCE-PI, FCC-2014)


A educação profissional se organiza de maneira a integrar-se às diferentes formas de educação, ao
trabalho e ao desenvolvimento tecnológico. Pode ser desenvolvida em articulação com o ensino
regular ou por meio de estratégias de educação continuada em instituições especializadas ou no
ambiente de trabalho. No caso da educação continuada,
a) o acesso ao mercado de trabalho fica vinculado à conclusão de cursos regulares, mediante
comprovação pelo histórico escolar.
b) os certificados, mesmo registrados, têm validade restrita a determinadas empresas e em âmbito
regional.
c) considera-se a experiência do aluno e a certificação do conhecimento adquirido permite que o
trabalhador continue a estudar e aperfeiçoar-se.
d) por se tratar de educação de jovens e adultos, a avaliação no processo deve se restringir à
observação das atividades dos alunos.
e) há restrições legais, em termos de carga horária, conteúdo programático e qualificação dos
professores instrutores, bem como da validação de cursos.

GABARITO – Letra C

Formação continuada é o engajamento dos profissionais da


educação em processos de aprimoramento, que lhes permite estar

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continuamente bem informados e atualizados sobre as novas


tendências educacionais. Mais do que isso, permite que o educador
agregue conhecimento que seja capaz de gerar transformação e
impacto no contexto profissional e escolar. Na questão é feita uma
relação entre a educação profissional e o aluno, por isso letra C.

100. (TCE-PI, FCC-2014) Na sala de aula, as relações entre professores, alunos e conhecimentos se
concretizam e, a aula, enquanto espaço/tempo do ensino, do estudo e da aprendizagem, torna- se o
objeto da didática, interligando as dimensões linguística, pessoal e cognitiva dessas relações. No que
diz respeito ao aspecto cognitivo,

a) pode-se dizer que ele é o motor das ações escolares, importando pouco o contexto social, político
e econômico em que se encontram seus atores.
b) pode-se dizer que ele é irrelevante na discussão didática, uma vez que a aprendizagem se dá,
basicamente pela experiência do dia a dia.
c) vale salientar a relevância desta dimensão, considerando que, ao lado de assumir a função
socializadora, a escola deve propiciar a todos, o acesso ao saber.
d) a escola deve assumir, na modernidade, que o que vale em educação é o diálogo,
independentemente do conteúdo que veicula, posto assim em segundo plano.
e) a escola precisa desvencilhar-se da pretensão de acesso ao saber, considerando as tecnologias
educacionais que propiciam, de forma mais dinâmica, o acesso ao conhecimento.

GABARITO – Letra C

Para essa questão é preciso relacionar o direito de todos ao ensino e


também ao conceito de didática “a arte de ensinar tudo a todos”.
Nesse sentido, na proposta de uma educação que inclui a todos e
cumpre sua função social, é preciso preparar os melhores métodos,
recursos e meios mais adequados ao contexto do educando, para
melhor atingir aos objetivos estabelecidos.

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101. (TCE-PI, FCC-2014) A tecnologia sempre esteve presente na sala de aula, auxiliando direta ou
indiretamente o trabalho do professor, sua comunicação didática, em busca da aprendizagem. Foi
assim desde o giz e a lousa, o retroprojetor, o vídeo, o mimeógrafo, o computador, a xerocópia, entre
outros.

Não seria diferente hoje, quando se pode contar com recursos da informática, ampliando,
diversificando e agilizando a comunicação e a disponibilidade, em rede, de conteúdos escolares,
acadêmicos e sociais. Neste contexto, nada mais esperado que a escola e o professor

a) reservem o uso da tecnologia para as ações complementares, fora da sala de aula, tentando evitar
o simples recorta e cola.
b) utilizem a tecnologia disponível, em prol de uma aprendizagem autônoma e significativa,
ultrapassando a simples repetição do saber.
c) indiquem o uso da tecnologia apenas para as situações de pesquisa, em que o aluno tem mais
liberdade de escolher os temas de estudo.
d) evitem as novas tecnologias para não haja dispersão e, em consequência, os alunos não consigam
dominar todo o conteúdo ensinado
e) submetam-se às novas tecnologias, deixando de lado o potencial criativo do professor e do aluno,
em busca da qualidade da aprendizagem.

GABARITO – Letra B

Um dos grandes desafios da educação frente ao surgimento de todo


a aparato tecnológico é um utilizá-la em prol da educação. Antes
vista como algo antagônico que poderia retirar a atenção, o foco do
aluno, hoje, inserida num universo cada vez mais globalizado, a
tecnologia é considerada uma importante ferramenta no processo
educacional. O importante é utilizá-la para contribuir no processo de
formação superando a simples repetição do saber.

102. (TCE-PI, FCC-2014) Em 1973, Lauro de Oliveira Lima afirmou que “o novo nome do ensino é
pesquisa”. Quarenta anos são passados e ainda estamos em busca deste ideal. Sem dúvida, todos nós
aceitamos e partilhamos esta ideia, mas sentimos grande dificuldade para praticá-la no cotidiano
escolar. Isto dependeria do desenvolvimento, desde a educação básica,

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a) de condições de busca e obtenção de aportes financeiros, em vista dos custos para a realização da
pesquisa escolar.
b) de um conhecimento profundo acerca dos valores científicos e éticos, além do conhecimento da
própria metodologia de pesquisa.
c) de uma atitude científica, promotora da ultrapassagem do conhecimento do método científico,
transformando-se em prática pedagógica.
d) da ampliação de laboratórios e bibliotecas escolares de forma que pudessem substituir as salas de
aula na realização do ensino.
e) de currículos flexíveis, não padronizados, desatrelados de avaliações nacionais e internacionais

GABARITO – Letra C

Mais uma vez a FCC vem trabalhar, de forma, contextualizada com o


conceito de transversalidade. A ideia é fundamentar-se no saber
cientifico a ponto de perpassá-lo para as práticas pedagógicas. Esse
conceito deve ser desenvolvido em toda as etapas da educação
dando mais sentido ao currículo.

103. (TCE-PI, FCC-2014) Com relação à pesquisa situada no âmago do fazer pedagógico, constituindo-
se em fundamento do ensino e mola propulsora do aprender, observa-se que ela é realizada na
educação formal, ainda de maneira assistemática, pontual. O que se pretende na escola, no entanto,
é uma mudança de paradigma que se daria
a) pela eliminação dos saberes emanados das diversas disciplinas escolares, tendo o currículo como
eixo norteador, as experiências dos alunos, acompanhadas pelo professor.
b) naturalmente, no decorrer dos processos escolares, tendo em vista a curiosidade natural dos
alunos e o domínio das habilidades de ler e escrever.
c) por pressão da sociedade que exige um ensino que promova o pensamento criativo e divergente
para as diversas camadas da sociedade, sem discriminação.
d) mediante pressão dos sistemas escolares para atender às metas de inclusão social e escolar, bem
como às demandas avaliativas das diversas instâncias oficiais.
e) pelo deslocamento radical da concepção de aprender de modo receptivo para o construído e,
enquanto tal, preocupação e diretriz explícita no projeto pedagógico de cada escola e curso.
GABARITO – Letra E

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A ideia de que a educação é um processo em construção deve


substituir a concepção passiva e receptora de aprendizado (aluno). O
fazer pedagógico envolve a ação ativa de todos os agentes
educacionais em consonância com as diretrizes previstas no Projeto
Pedagógico de cada escola.

104. (TCE-PI, FCC-2014) Para a prática da avaliação da aprendizagem, deverão ser coletados os dados
que lhe sejam essenciais, relevantes e significativos.
Dentro desta lógica, os dados essenciais e relevantes são
a) os mais atuais, uma vez que o ensino moderno precisa perseguir as últimas informações divulgadas.
b) os encontrados nos livros didáticos e nas apostilhas utilizadas, porque são a base do ensino e da
aprendizagem.
c) aqueles definidos no projeto pedagógico da escola e os efetivamente trabalhados e previstos nos
planos de ensino dos professores.
d) aqueles revelados nas diversas provas dos concursos públicos, já que os alunos se preparam para
o trabalho.
e) os que representam a experiência dos alunos, considerando que é a realidade que fundamenta a
aprendizagem.

GABARITO – Letra C

Os dados e informações que serão coletados para avaliação da


aprendizagem são aqueles considerados essenciais, relevantes e
significativos para determinada comunidade escolar. Sendo assim,
esses critérios devem ser previamente definidos no projeto
pedagógico escolar para que o corpo docente faça uso nas práticas
educativas. A avaliação, assim como todo o processo ensino
aprendizagem é situado no contexto.

105. (TCE-PI, FCC-2014) A avaliação da aprendizagem, enquanto processo investigativo, tem como
objeto de conhecimento, a aprendizagem escolar. É com ela que está envolvida, tendo em vista
detectar fatores que a impulsionam e fatores que a comprometem. Concebida assim, a avaliação se
relaciona, obrigatoriamente, com a otimização dos resultados

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Desta feita, este processo que coleta e analisa dados dos alunos,

a) completa-se quando o diagnóstico da realidade, em termos de aprendizagem, é seguido de


intervenção pedagógica.
b) finaliza quando expressa, em notas, os resultados obtidos pelos alunos, assumindo sua função
somativa.
c) é contínuo, diário, observa e acompanha o desenvolvimento do aluno, sem pressão, sem critérios
impostos.
d) encerra-se no diagnóstico porque é esta a sua função primordial, ser formativa.
e) preocupa-se sobremaneira com o processual, é qualitativo, dinâmico, importando pouco os
resultados.

GABARITO – Letra A

A avaliação diagnóstica atende a análise preliminar em um curso na


busca de identificar ou avaliar os conhecimentos específicos dos
alunos antes de iniciar atividades, ou seja, fazer um diagnóstico de
determinada realidade.

106. (TCE-PI, FCC-2014) Leia as afirmações abaixo, extraídas do filme Matrix e do livro de Fernão
Capelo Gaivota.

Eu luto Jiu-jitsu ...(Neo)


Mostre-me! (Morfeu)
Nada sabes até provares. Voa! (Instrutor)

As ideias acima apontam para um saber construído pelo aprendiz que, continuamente, apropria-se
do conhecimento, seja na escola ou fora dela. As referidas ideias sugerem que

a) os saberes escolares são construídos de forma independente, assim, não há interligação entre os
conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, respectivamente, orientados ao saber, saber-
fazer e saber ser.

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b) a competência formada na escola diz respeito diretamente aos conteúdos procedimentais que
constituem a base do saber-fazer técnico e produtivo, assim devendo ser avaliada.
c) os saberes escolares são difusos e influenciados pela subjetividade; dependem, basicamente, dos
conteúdos atitudinais, acontecem independentemente do que se planeja e como se avalia.
d) o conhecimento construído pelo aluno, individual e subjetivamente, é melhor avaliado quando
traduzido em ações. Em função disso, deve constituir objeto do planejamento e da avaliação
escolares.
e) a competência escolar é teórico-prática, dependendo mais da aprendizagem de conceitos que nem
sempre podem ser traduzidos em ações, devendo assim ser planejada com antecedência.

GABARITO – Letra D

A aprendizagem não acontece apenas na escola. Ao trazer sua


bagagem cultural, o estudante carrega consigo suas experiências
sociais e pode transformá-los em conhecimento. O currículo pós-
crítico não desconsidera essas habilidades. Essas experiências podem
ser formalmente transformadas em conhecimento por meio de um
bom planejamento educacional.

107. (TCE-PI, FCC-2014) O documento oficial pelo qual as escolas e os cursos mostram suas
finalidades, suas concepções educacionais, suas intenções, escolhas e orientações metodológicas,
constitui o

a) projeto pedagógico realizado a partir das demandas da sociedade, com divulgação interna para
não se criar falsas expectativas para a comunidade, as famílias e aos próprios alunos.
b) projeto pedagógico que deve ser concebido e sistematizado por equipes técnicas de planejamento
e, após sua aprovação pelos gestores, divulgado à comunidade escolar.
c) plano estratégico das ações escolares, realizado em vista do diagnóstico das dificuldades
identificadas e, por esta razão, deve ser divulgado de forma restrita.
d) projeto pedagógico construído coletivamente, para que todos se sintam atores e autores e, em
consequência, as dimensões curriculares, nele propostas, possam ser concretizadas.

151
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e) projeto de ação escolar, baseado nos limites e possibilidades da comunidade e, enquanto não for
executado, precisa ser reservado ao conhecimento das autoridades educacionais, para não haver
desestímulo.

GABARITO – Letra D

O PPP é um documento que deve ser elaborado por cada instituição


de ensino para orientar os trabalhos. O projeto político pedagógico
precisa ter o caráter de um documento formal, mas também deve ser
acessível a todos os integrantes da comunidade escolar. Ele
determina, em linhas gerais, quais os grandes objetivos da escola,
que competências ela deve desenvolver nos alunos e como pretende
fazer isso. É através do PPP que cada escola articula a maneira como
os conteúdos serão ensinados, levando em consideração a realidade
social, cultural e econômica do local onde está inserida. Desse modo,
o projeto deve servir para atender às especificidades de cada escola.

108. (TCE-PI, FCC-2014) Com relação à avaliação da aprendizagem, realizada pelo professor e,
assumindo, assim seu caráter heteroavaliativo, entende-se que ela atinge sua grande finalidade
quando oferece aos alunos, condições de conhecer suas possibilidades e seus limites, além de lhes
fornecer elementos para a autorreflexão. Deste modo, pode-se perceber que o valor intrínseco da
heteroavaliação está centrado
a) no encaminhamento para a autoavaliação, o que se torna possível pela crítica e pela premiação.
b) na condução para a autoavaliação, o que se consegue por meio do feedback e da mediação.
c) no direcionamento para a conscientização dos pontos fracos que resultam em insucesso escolar.
d) na orientação para a autoavaliação, com aceitação tácita das dificuldades, consideradas normais.
e) na busca de entender o processo de autoconhecimento e autoestima do aluno.

GABARITO – Letra B

Entre os variados critérios que tem possibilitado tipificações da


avaliação, um deles está centrado no sujeito que pratica o ato de
avaliar: “heteroavaliação”, circunstância na qual um sujeito avalia
outro ou outros; “autoavaliação”, circunstância na qual um sujeito

152
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avalia a si mesmo; “avaliação por opinião de quem participa de uma


atividade”, circunstância na qual um sujeito opina avaliativamente
sobre uma atividade da qual participa ou participou. Nessa questão,
o professor utiliza do método da heteroavaliação para chegar a
autoavaliação.

109. (TCE-PI, FCC-2014) Os docentes, na atualidade, sofrem influência de fatores sociais diversos que
têm provocado neles, uma crise de identidade associada à autodepreciação pessoal e profissional,
resultando em um processo de desajuste, no que diz respeito ao significado do seu trabalho. Entre
esses fatores, convém salientar:

I. o aumento das exigências profissionais, a visível desvalorização do seu trabalho, sem a


contrapartida de políticas de adaptação, sobretudo nos programas de formação dos professores.
II. a massificação do ensino e o aumento das responsabilidades docentes que afetam as condições de
trabalho e evidenciam a carência de recursos materiais.
III. a prática diária do professor que sofre influência do contexto determinado em que trabalha, desde
as reformas, os regimentos, os horários, a organização espaço temporal, até os programas e os livros
didáticos, deixando pouco espaço à autonomia.
IV. a autonomia didático-pedagógica do professor, chamado a usar seu conhecimento e sua
criatividade, na gestão do ensino e na resolução dos problemas diários.

Está correto o relacionado APENAS em


a) II, III e IV.
b) I, II e III.
c) I e IV.
d) I e II.
e) III e IV.

GABARITO – Letra B

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O papel do docente foi sendo modificado ao longo dos anos. O


aumento das funções, a sobrecarga de trabalho e a influência de
transformações sociais, dentre outros fatores contribuíram para a
ressignificação do seu trabalho. De todos os pontos apresentados,
apenas o IV não apresenta coerência com proposta inicial, visto que
o docente não é chamado a utilizar seu conhecimento e criatividade,
mas sim os saberes universais.

110. (TCE-PI, FCC-2014) A evasão escolar constitui preocupação para o gestor local, para os sistemas
de ensino e para a sociedade como um todo, que se afasta dos mínimos desejados de educação para
todos. Para evitá-la, é necessário que a escola inclua, entre as suas responsabilidades,

a) a moderação nos processos avaliativos e a adoção da promoção automaticamente, de forma que


todos possam atingir níveis de aprovação e fiquem satisfeitos.
b) o controle efetivo da permanência do aluno, permitindo seu desligamento apenas em situações
especiais.
c) a distribuição de recompensas para garantir o acesso e a permanência dos alunos na escola.
d) a moderação nos critérios para o acesso de forma que as salas fiquem sempre cheias e a evasão
natural não prejudique a escola.
e) o combate ao bullying e à discriminação, de qualquer ordem, além do cuidado com a apreciação e
autoestima de cada um aluno, em particular.

GABARITO – Letra E

Atenta à formação integral dos estudantes, a escola deve primar,


também, pelas dimensões sociais e afetivas. Por elas decorrem
debater sobre problemas de ordem, como o bullying e a
discriminação, que estão em voga e fazem parte de um debate e luta
social. Assim a escola contribui com a sua função social.

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111. (TCE-PI, FCC-2014) As afirmações a seguir referem-se ao princípio da autonomia na capacitação


do aluno. Analise a sua veracidade e se existe relação entre elas.

A autonomia, nas Diretrizes Curriculares Nacionais, é apresentada como capacidade a ser


desenvolvida pelos alunos e como princípio orientador das práticas pedagógicas

PORQUE

O aluno, para refletir, participar e assumir responsabilidades, necessita inserir-se em um processo


pedagógico, cuja opção metodológica, priorize estas ações e o considere construtor do próprio
conhecimento.

a) A primeira afirmação é verdadeira, a segunda é falsa e não a justifica.


b) As duas afirmações são falsas, não havendo relação entre elas.
c) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
d) As duas afirmações são verdadeiras, entretanto a segunda não justifica a primeira.
e) A primeira afirmação é falsa, a segunda é verdadeira e não estão relacionadas.

GABARITO – Letra C

A autonomia apresentada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais


compreende um importante instrumento utilizado pelo docente e
pela escola para oferecer ao estudante uma educação inserida em
seu contexto social. Na Resolução CNE/CEB nº 4, de 13 de julho de
2010, no artigo 43, § 1º é que previsto que “a autonomia da
instituição educacional baseia-se na busca de sua identidade, que se
expressa na construção de seu projeto pedagógico e do seu
regimento escolar, enquanto manifestação de seu ideal de educação
e que permite uma nova e democrática ordenação pedagógica das
relações escolares”.

155
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112. (TCE-PI, FCC-2014) Considere as afirmativas abaixo, enquanto propostas para superar as críticas
ao caráter apenas instrumental e neutro da didática.

I. Sua perspectiva fundamental assume a multidimensionalidade do processo de ensino


aprendizagem e coloca a articulação das três dimensões: técnica, humana e política, no centro
configurador de sua temática.
II. Procura partir da análise da prática pedagógica concreta e de seus determinantes.
III. Tem na competência técnica a melhor direção para um ensino de qualidade.
IV. Contextualiza a prática pedagógica e procura repensar as dimensões técnica e humana, sempre
situando-as.
V. Analisa as diferentes metodologias explicitando seus pressupostos, o contexto em que foram
geradas, a visão de homem, de sociedade, de conhecimento e de educação que veiculam.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I, III e V.
b) II, III e IV.
c) II, III e V.
d) I, II, IV e V.
e) I, III, IV e V.

GABARITO – Letra D

Para a autora Vera Candau (2012), a Didática (fundamental no


processo ensino aprendizagem) possui três dimensões: técnica,
humana e política. Essas três dimensões tratadas de forma
equilibrada pressupõem métodos e técnicas adequadas,
considerando a influência das relações humanas e contexto social,
sendo a educação situada num determinado e espaço. Nesse sentido
é incoerente afirmar a competência ou dimensão técnica se sobressai
sobre as demais.

113. (TCE-PI, FCC-2014) O predomínio do caráter intelectual corresponde às etapas em que a ênfase
está na elaboração do real e no conhecimento do mundo físico. A dominância do caráter afetivo e,
consequentemente, das relações com o mundo humano, correspondem às etapas que se prestam à
construção do eu.
Diante disso, Wallon

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a) concebe o desenvolvimento afetivo como uma estrutura de apoio para que possa haver o
desenvolvimento intelectual do ser humano.
b) indica o desenvolvimento do pensamento concreto e a aquisição da linguagem como elementos
fundamentais para a organização afetiva de uma pessoa.
c) defende que sem o desenvolvimento afetivo, a pessoa não adquire a capacidade plena de realizar
o pensamento abstrato.
d) vê o desenvolvimento da pessoa como uma construção progressiva em que se sucedem fases com
predominância alternadamente afetiva e cognitiva.
e) defende uma concepção dialética para o desenvolvimento de pessoas jovens e adultas que não
puderam vivenciar sua afetividade quando era criança.

GABARITO – Letra D

Wallon fundamentou sua teoria pedagógica, que diz que o


desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples
cérebro, abalou as convicções numa época em que memória e
erudição eram o máximo em termos de construção do conhecimento.
Wallon foi o primeiro a levar não só o corpo da criança mas também
suas emoções para dentro da sala de aula. Fundamentou suas ideias
em quatro elementos básicos que se comunicam o tempo todo: a
afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como
pessoa.

114. (TCE-PI, FCC-2014) Diretamente ligada à certificação está a vontade de dominar os saberes
escolares na expectativa de que esse domínio permita a ascensão social, seja pela possibilidade de
aprovação em concurso público ou teste para preenchimento de vagas de melhores empregos, seja
pela vontade de alcançar e cursar o ensino superior [...] De qualquer modo existe, por parte do aluno
de educação de jovens e adultos, um desejo de saber, cuja criticidade pode ser maior ou menor em
razão das experiências da pessoa e do tipo de programa em que ela se inserir.

Outra forte razão para a procura de programas de ampliação de escolaridade é a

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a) empregabilidade exigida pela sociedade de consumo.


b) busca do reconhecimento social e da afirmação da autoestima.
c) necessidade de especialização para inserção no mercado informal.
d) grande demanda por trabalhadores que dominam múltiplas habilidades.
e) oferta da bolsa de estudo a partir do ensino médio.

GABARITO – Letra B

Dentro do contexto anunciado na questão fica nítida a valorização


do estudo. Dentro da realidade de cada indivíduo é possível perceber
diversos objetivos sobretudo o reconhecimento social. Alcançar um
cargo público ou preencher vagas de trabalhos melhores exigem do
estudante melhor preparação, que necessariamente passam pela
formação educacional. A educação de jovens e adultos proporciona
ao estudante, fora da faixa etária própria, esse tipo de formação que
pode se reverter em reconhecimento social por meio do alcance de
objetivos pessoais ou da afirmação da autoestima, como autonomia
para fazer uma leitura de mundo.

115. (TCE-PI, FCC-2014) Dentre outras, são condições para uma escola democrática:

I. O livre fluxo das ideias, independentemente de sua popularidade, que permite às pessoas estarem
tão bem informadas quanto possível.
II. O uso da reflexão e da análise crítica para avaliar ideias, problemas e políticas.
III. Preocupação com a dignidade e os direitos dos indivíduos e das minorias.
IV. A organização de instituições sociais para promover e ampliar o modo de vida democrático.

Está correto o que se afirma em


a) I, II e IV, apenas.
b) I, III e IV, apenas.

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c) I, II, III e IV.


d) II e III, apenas.
e) III e IV, apenas.

GABARITO – Letra C

Os fundamentos da gestão democrática baseiam-se nos ideais de


participação ativa de todos, sem exclusão de ideias e grupos sociais.
Isso quer dizer que nesse modelo de gestão todos têm voz. Todas as
alternativas referendam a perspectiva de inclusão e participação.

116. (TCE-PI, FCC-2014) Lei nº 9.394/96, estabelece que a educação básica poderá organizar-se em
séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-
seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de
organização [...]

Contribuindo para o acesso e a permanência dos alunos na escola, o Art. 23 desta Lei propõe que se
considere
a) as diferentes características regionais das escolas e a adequação ao processo de aprendizagem dos
alunos.
b) as dificuldades cognitivas dos alunos com baixo rendimento escolar, garantindo assistência
psicológica pelo Programa Saúde da Família.
c) o multiculturalismo existente na escola e a recuperação paralela para a aquisição dos
conhecimentos não ensinados por alguns povos.
d) as diferenças de ensino nas redes públicas, oferecendo formação aos professores para o
aperfeiçoamento de um núcleo comum.
e) a defasagem de aprendizagem dos alunos das escolas públicas, requerendo auxílio dos pais no
incentivo aos estudos.

GABARITO – Letra A

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Esta questão trata-se da interpretação do artigo 23 da Lei nº


9.394/96. “A educação básica poderá organizar-se em séries anuais,
períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de
estudos, grupos não-seriados, com base na idade, na competência e
em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre
que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.”

117. (TCE-PI, FCC-2014) Em relação à gestão democrática do ensino público na educação básica, a Lei
de Diretrizes e Bases (Lei nº 9.394/96) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90)
preveem:

I. participação dos docentes na elaboração do projeto pedagógico da escola.


II. definição do material didático da escola pelos especialistas das secretarias de educação.
III. participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
IV. ciência do processo pedagógico, bem como participação da definição das propostas educacionais,
como direito dos pais ou responsáveis.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) II, III e IV.

GABARITO – Letra D

Os itens I e III são previstos no artigo 14, da Lei n° 9.394/96.” Os


sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com as suas

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peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação


dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico
da escola; II - participação das comunidades escolar e local em
conselhos escolares ou equivalentes. Já no Estatuto da Criança e do
Adolescente, no artigo 53, parágrafo único, é previsto o item IV. “É
direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico,
bem como participar da definição das propostas educacionais”. Já o
item II está em discordância com os normativos.

118. (TCE-PI, FCC-2014)A Emenda Constitucional nº 59/2009 estabeleceu que o dever do Estado com
a educação terá efetivado mediante

a) a organização da educação básica em ensino fundamental e ensino médio.


b) o oferecimento de vagas ao ensino fundamental a partir dos 6 (seis) anos de idade.
c) a obrigatoriedade, por parte dos pais, em matricular seus filhos a partir dos 7 (sete) anos de idade.
d) a garantia de educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de
idade.
e) a gratuidade da educação infantil ao ensino superior.

GABARITO – Letra D

A alternativa B é a única que está de acordo com as previsões


constitucionais no que tange a educação. O artigo 208 prevê que “O
dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia
de: I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17
(dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita
para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria”

119. (TCE-PI, FCC-2014) Em relação à educação, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)


estabelece que são direitos da criança e do adolescente:

I. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.


II. direito de ser respeitado por seus educadores.

161
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III. direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.
IV. direito de organização e participação em entidades estudantis.
V. acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.

Está correto o que se afirma em


a) I, II e V, apenas.
b) I, III, IV e V, apenas.
c) I, II, III e IV, apenas.
d) II, III, IV e V, apenas.
e) I, II, III, IV e V.

GABARITO – Letra E

Questão totalmente de acordo com o artigo 53 da Lei n° 8069/90: “A


criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da
cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: I -
igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II -
direito de ser respeitado por seus educadores; III - direito de
contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias
escolares superiores; IV - direito de organização e participação em
entidades estudantis; V - acesso à escola pública e gratuita próxima
de sua residência”

120. (TCE-PI, FCC-2014) Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei no 9.394/96),

a) ao Estado incumbe assumir o transporte escolar dos alunos, incluindo-se os da rede municipal e
estadual.
b) o rito para processamento de ação judicial que verse sobre sonegação ou oferta irregular de ensino
obrigatório é o sumário.
c) há garantia de que a criança, a partir do dia em que completar 2 anos de idade, obtenha vaga na
escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima à sua residência.

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d) ao Município cabe oferecer educação infantil em pré- escolas, às crianças de zero a seis anos
incompletos.
e) é compulsória a inclusão de conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no
currículo do ensino médio.

GABARITO – Letra B

A única alternativa que apresenta coerência com a LDB 9.394/96 é a


letra B, considerando o artigo 5º . “O acesso à educação básica
obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão,
grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical,
entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o
Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.§ 3º
Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem
legitimidade para peticionar no Poder Judiciário, na hipótese do § 2º
do art. 208 da Constituição Federal, sendo gratuita e de rito sumário
a ação judicial correspondente”.

121. (TCE-PI, FCC-2014)

Ao projetar um curso de educação a distância deve-se levar em conta:

I. Contexto sócio-histórico dos aprendentes.


II. Perfil cognitivo, social e cultural dos aprendentes.
III. Expectativas dos aprendentes em relação ao curso
IV. Infraestrutura tecnológica.
V. Os conteúdos e interfaces de conteúdos e de comunicação.
VI. Estrutura: aula, fase, módulo ou unidade do curso.

Está correto o que se afirma em


a) I, III, IV e V, apenas.
b) II, III, IV e VI, apenas.
c) II, IV, V e VI, apenas.
d) I, II, III, IV e VI, apenas.
e) I, II, III, IV, V e VI.

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GABARITO – Letra E

A modalidade educação a distância para ter eficácia sobre a sua


finalidade, ainda na fase de planejamento, deve considerar vários
pontos importantes para ser de fato implementada. As condições
sociais e de infraestrutura do público-alvo, o perfil dos estudantes,
assim como os conteúdos e objetivos, enquanto componentes do
processo ensino aprendizagem.

122. (TRT - MT, FCC-2014) Os elementos que um educando adulto pode construir porque sua
experiência de vida assim o permitiu naquele momento, não necessariamente são os mesmos para
outro que possivelmente teve outra experiência com outros elementos.

Logo, desenvolver a formação continuada por meio de propostas previamente definidas e


organizadas pelo referencial dos conhecimentos e da lógica de quem ensina

a) possibilita estruturar um trabalho preciso, sem cair nas armadilhas da subjetividade dos
conhecimentos dos alunos.
b) exige a preparação de conteúdos voltados para o desenvolvimento de habilidades e competências
necessárias ao mundo do trabalho.
c) favorece a organização curricular voltada especificamente para as lacunas existentes na formação
dos educandos.
d) pode significar invalidar ou não fazer sentido às experiências vividas pelos educandos e a seus
conhecimentos construídos.
e) permite o desenvolvimento de um processo mais organizado de aquisição do conhecimento,
habilidades e competências.

GABARITO – Letra D

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Ao trazer no enunciado “propostas previamente definidas e


organizadas pelo referencial dos conhecimentos e da lógica de quem
ensina”, a questão aborda o risco em se educar de cima para baixo, a
partir de uma proposta pré-definida e não contextualizada,
organizada pela lógica de quem ensina e não de quem aprende. As
consequências desse modelo estão previstas alternativa D.

123. (TRT - MT, FCC-2014) Uma proposta de tecnologia na educação que crie impacto na
aprendizagem e no ensino, no sentido de tornar-se libertadora e não opressora, tem que ser
fundamentada em uma compreensão da aprendizagem humana e em uma concepção de educação
também libertadora.
Dessa forma, não se trata de uma educação contra a tecnologia, mas uma educação em que os alunos
possam

a) refletir sobre sua condição no mundo frente aos desafios postos pela tecnologia.
b) assimilar os conhecimentos tecnológicos, exigência atual de sucesso nos estudos.
c) incorporar o saber científico voltado à criação do conhecimento tecnológico.
d) aceitar novos valores, incorporando as novas tecnologias em seu dia a dia.
e) refletir sobre as diferenças existentes entre o ensino tradicional e o ensino moderno.

GABARITO – Letra A

Mais uma vez a FCC aborda a relação educação e tecnologia. As


invenções tecnológicas devem contribuir com a educação à medida
que o aluno consiga fazer uma reflexão das condições do mundo
relacionadas ao desafio tecnológico. Essa nova ferramenta precisa
ser utilizada para auxiliar o estudante a fazer sua própria leitura de
mundo.

124. (AL-SP, FCC-2014) A frase que melhor expressa uma concepção crítica sobre a relação entre
sociedade e escola é:

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a) A educação é a alavanca do desenvolvimento e do progresso e, com investimentos adequados,


pode ser responsável por um país melhor.
b) A educação é uma atividade socialmente neutra, imparcial e seu caráter apolítico lhe confere
autonomia para formar os jovens que vão construir a nação.
c) A escola reproduz a desigualdade social e, sem dar espaço para transformações, instrumentaliza
as elites em detrimento do povo.
d) A escola é conservadora e inovadora ao mesmo tempo, o que permite aos educadores realizarem
um trabalho político-pedagógico relevante socialmente.
e) A educação tem um papel político-pedagógico relevante, que não se concretiza por apoiar seus
projetos em propostas partidárias.

GABARITO – Letra D

É possível perceber a visão da Concepção Crítico-Emancipatória de


KUNZ, ao afirmar que o ensino “deve obrigatoriamente incluir a
reflexão sobre o Mundo Vivido e respectivo Mundo do Movimento do
aluno”, visto que “entre a dimensão de determinada visão de mundo
e uma correspondente visão de Homem, existe uma relação muito
tensa pela qual se pode chegar a interpretar a Educação como um
processo real (KUNZ, 2001a, p. 135)”. Nessa visão antagônica, fica
evidente que a escola ao mesmo tempo que reproduz valores
culturais e sociais, também influencia no processo de transformação
social.

125. (AL-SP, FCC-2014) É prática comum no País, a cada início de ano, os alunos receberem uma lista
de material escolar para serem apresentados no primeiro dia de aula, sem que se considere a
possibilidade de sua aquisição pelas famílias. Em certa escola, diante do fato de que muitas famílias
não providenciaram todo o material solicitado, os professores afirmaram que sem ele era impossível
trabalhar! Ao aceitar de imediato a impossibilidade de interferir nas desigualdades sociais presentes
na escola, o professor está, fundamentalmente,

a) defendendo seus direitos e os dos alunos, além de boas condições de ensino e aprendizagem.
b) cobrando do poder público sua responsabilidade em prover condições materiais de estudo a todos.
c) eximindo-se de buscar alternativas pedagógicas emergenciais e reforçando a segregação
educacional.

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d) agindo de modo a despertar a consciência política dos alunos e da comunidade escolar.


e) atento à realidade social dos alunos, que limita o alcance da escolarização.

GABARITO – Letra D

A função social da escola só atingida com a colaboração de docente


atentos às demandas sociais. Por isso, espera-se desse profissional
uma postura de transformação da qualidade escolar pautada pelo
despertar da consciência política. Nesse contexto, professor vai ao
enfrentamento das novas demandas do mundo contemporâneo.

126. (AL-SP, FCC-2014) A aproximação entre as instituições públicas de ensino e as famílias dos
estudantes é incentivada pelas gestões democráticas escolares, especialmente via Conselhos de
Escola, por se compreender que

a) a comunidade tem um papel político relevante e deve se responsabilizar pelas decisões de natureza
pedagógica nas escolas.
b) a sociedade tem o direito de conhecer e fiscalizar a implementação das ações educativas e das
políticas educacionais em vigor.
c) os pais são os que melhor conhecem seus filhos e, portanto, sabem indicar as condutas mais
apropriadas para a escola cumprir seus objetivos educacionais.
d) a colaboração das APMs na conservação das escolas e no apoio às atividades complementares é
fundamental ao bom funcionamento das instituições.
e) as famílias podem constituir uma base de apoio importante para a direção diante de conflitos
extraescolares com grupos de alunos.

GABARITO – Letra B

Com o modelo democrático de gestão, todos estão envolvidos no


processo educativo contribuem para a elaboração, execução e
avaliação das ações desenvolvidos nessa perspectiva de
participação. Sendo assim, é reconhecido o direito de conhecer e

167
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fiscalizar as políticas educacionais traduzidos na gestão democrática


e planejamento participativo.

127. (AL-SP, FCC-2014) Quando uma criança de quatro anos diz "eu odio comer verdura", ela está
conjugando um verbo irregular (odiar) como se fosse um regular. De acordo com Piaget, essa criança
a) cometeu um erro construtivo.
b) acabou de entrar na fase anal.
c) construiu a noção de qualidade.
d) entrou no período operatório formal.
e) elaborou a noção simbólica.

GABARITO – Letra A

Na teoria psicogenética de Piaget, a ênfase é a descoberta, a


invenção, a interação física e mental com o meio, com os objetos, e
não propriamente o certo e o errado. Por isso, ele nomeou o
chamado “erro construtivo”, aquele que tem grande significação
enquanto sinal de progresso cognitivo e que evidencia uma evolução
no processo de aprendizagem.

128. (AL-SP, FCC-2014) Quando a professora percebe que uma criança está na fase heterônoma do
desenvolvimento moral, expressando crenças e comportamentos tipicamente estudados e descritos
por Piaget, sabe que não pode ensinar ao aluno como adquirir autonomia no pensamento e na ação.
De fato, se ela se propusesse a fazer isso, estaria, segundo o construtivismo, levando esse aluno a

a) pular um estágio importante do desenvolvimento cognitivo.


b) parar de atuar cognitivamente, por confiar na professora.
c) realizar uma aprendizagem exógena, para a qual não há maturação biológica.
d) distinguir entre o aparato jurídico e as regras éticas da sociedade em que vive.
e) confundir as fronteiras entre os conceitos de assimilação, acomodação e adaptação.

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GABARITO – Letra B

Para Piaget, quando a criança vivencia o estágio chamado


heterônomo, isto é, onde as regras são estabelecidas e provindas de
uma ordem exterior de maneira determinada e imposta, acaba
concebendo a regra como algo correto que deve ser seguido e
obedecido, caso contrário há uma consequência (punição) que não é
agradável. Piaget expõe que a criança amadurecerá moralmente ao
passo que for desenvolvendo sua capacidade cognitiva. Esse
desenvolvimento cognitivo, no intuito de desenvolver a maturidade
moral, implica um processo de construção do sujeito na interação.

129. (AL-SP, FCC-2014) A zona de desenvolvimento proximal, na concepção de Vigotsky, é,


fundamentalmente,
a) a compreensão de que, ao longo do desenvolvimento, muda o papel dos significados culturalmente
estabelecidos.
b) a intervenção da escolarização na aprendizagem e nos processos de desenvolvimento, com
impacto sobre o desempenho escolar.
c) um objetivo dos agrupamentos humanos, central para viver o processo de humanização e a
constituição do cultural.
d) o resultado do papel atribuído à atuação do biológico no social, como resultado da mediação social
entre cultura e indivíduos.
e) o espaço psicológico próprio da mudança, criado na interação recíproca de processos de
aprendizagem e desenvolvimento.

GABARITO – Letra E

Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), é um conceito elaborado


por Vygotsky, e define a distância entre o nível de desenvolvimento
real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem
ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através

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de resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em


colaboração com outro companheiro. Quer dizer, é a série de
informações que a pessoa tem a potencialidade de aprender, mas
ainda não completou o processo, conhecimentos fora de seu alcance
atual, mas potencialmente atingíveis.

130. (AL-SP, FCC-2014) Criador da sociologia da educação, autor de uma teoria que se opõe vivamente
ao idealismo, corrente segundo a qual a sociedade é formada pelo 'espírito' ou 'consciência' humana,
Durkheim acreditava que a educação exerce um papel fundamental na construção social do humano,
ao permitir que os indivíduos assimilem uma série de normas e princípios elaborados coletivamente
para orientar sua conduta. Nesse sentido, postulava que

a) as características pessoais produzem o desenvolvimento coletivo.


b) a sociedade é um produto da educação.
c) o homem é um produto da sociedade.
d) o pensamento racional é fruto da escolaridade.
e) o foco da educação é promover o autoconceito do aluno.

GABARITO – Letra C

Durkeim afirma que os fatos sociais são aqueles que exercem


determinada força sobre os indivíduos, obrigando-os a adaptar-se às
regras da sociedade em que vivem. Nem sempre utilizava a força
física. Interiorização de normas e regras, que são socialmente
construídas e que pensamos que são escolhas pessoais. E assim
afirma que o homem é produto da sociedade pois apenas internaliza
o que lhe é imposto.

131. (AL-SP, FCC-2014) O planejamento de um currículo para a educação infantil deve contemplar

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a) atividades que possam garantir um ritmo de aprendizagem comum a todas as crianças de um


mesmo grupo.
b) situações variadas que permitam uma diversidade de experiências e dispensar avaliações para
evitar comparação entre as crianças.
c) um método definido de ensino que esclareça para o professor como abordar cada um dos
conteúdos pré-estabelecidos.
d) a organização de tempo, espaços, rotina, materiais disponíveis e resultar de um projeto coletivo
que considere o perfil da clientela.
e) as características individuais dos educadores de modo a aproveitar melhor o talento de cada um a
serviço da escola.

GABARITO – Letra D

Observe o artigo 26, da LDB 9.394/96. “Os currículos da educação


infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base
nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e
em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada,
exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da
cultura, da economia e dos educandos”.

132. (AL-SP, FCC-2014) Um projeto curricular adequado não pode deixar de incluir em seu processo
de elaboração

a) a formulação e a análise das intenções do projeto educacional, articuladas a propostas sobre como
concretizá-las.
b) a seleção de conteúdos em função de um método didático comum, acordado pelos educadores da
escola.
c) o levantamento dos resultados do ano anterior e o planejamento de aula de cada um dos docentes
da escola.
d) uma proposta de avaliação partilhada pelos docentes, para basicamente verificar quem pode, com
sucesso, seguir para o próximo ano letivo.

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e) a opinião de pais e alunos sobre os conteúdos específicos das disciplinas a serem desenvolvidos
durante o ano.

GABARITO – Letra A

É improvável um planejamento que não contemple a fase de


formulação dos objetivos e metas da escola e como a unidade
escolar pretende alcançá-las. Planejar necessariamente depende de
um alvo, um objetivo determinado. É uma ação intencional que deve
ser bem estruturada para ser atingida.

133. (AL-SP, FCC-2014) Na escola, crianças de seis anos de idade, com experiências distintas em
relação ao contato com materiais escritos e à interação com pessoas alfabetizadas, devem ser
agrupadas em

a) duas classes distintas, com base no tipo de familiaridade que os alunos demonstram em relação à
língua escrita.
b) duas classes: uma regular e outra especial, com alunos menos familiarizados com a escrita
recebendo ajuda específica.
c) várias classes, formando grupos homogêneos, algo central para o sucesso do processo de
alfabetização.
d) uma única classe, com dois programas de ensino, para não criar rivalidades entre as crianças, com
danos à autoestima.
e) uma só classe, fazendo uso de um trabalho diversificado, cuja meta é atender constantemente às
necessidades de cada aluno.

GABARITO – Letra E

O primeiro ano do ensino fundamental deve atender aos alunos, com


diferentes graus de conhecimentos e experiências, sem fazer
exclusão. Fazendo uso da proposta pedagógica, o docente deve

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ofertar um trabalho de diversidade atendendo as peculiaridades de


cada estudante, independentemente do nível de conhecimento.

134. (AL-SP, FCC-2014) O trabalho com os temas geradores, ainda hoje em vigor em muitas escolas,
apresenta, como problema central, o fato de faltar aos educadores

a) informação de que essa forma de trabalhar foi proposta por Paulo Freire, para adulto já vividos,
em projetos de curta duração, fora da escola formal.
b) conhecimentos sobre como fazer a progressão dos conteúdos e sua complexificação em função da
idade dos alunos, série ou ciclo.
c) familiaridade com as temáticas sociais, uma vez que a escola autoritária brasileira sempre as
ignorou, ao privilegiar os privilegiados.
d) compatibilização entre os assuntos escolhidos e os apresentados nos livros didáticos, gerando
confusão para alunos e sobrecarga para os docentes.
e) visão acerca da importância de se construir valores na escola, tratando, assim, os temas geradores
apenas do ponto de vista cognitivo.

GABARITO – Letra B

Nesse processo de formação surgem os Temas Geradores, extraídos


da problematização da prática de vida dos educandos. Os conteúdos
de ensino são resultados de uma metodologia dialógica. Cada
pessoa, cada grupo envolvido na ação pedagógica dispõe em si
próprio, ainda que de forma rudimentar, dos conteúdos necessários
dos quais se parte. O importante não é transmitir conteúdo
específicos, mas despertar uma nova forma de relação com a
experiência vivida. A transmissão de conteúdos estruturados fora do
contexto social do educando é considerada "invasão cultural" ou
"depósito de informações" porque não emerge do saber popular.
Portanto, antes de qualquer coisa, é preciso conhecer o aluno.
Conhecê-lo enquanto indivíduo inserido num contexto social de onde
deverá sair o "conteúdo" a ser trabalhado.

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135. (AL-SP, FCC-2014) A indisciplina escolar é uma das principais queixas dos professores. Nesse
sentido, compete ao supervisor escolar argumentar e demonstrar que, para lidar com esse problema,
é melhor recorrer a

a) mecanismos de intervenção.
b) mecanismos de punição.
c) medidas preventivas.
d) medidas paliativas.
e) instruções vindas do diretor.

GABARITO – Letra C

Quando se trata de indisciplina na escola as ações voltadas para a


prevenção desta são mais eficazes do que medidas baseadas em
mecanismos de intervenção, ou seja, é fundamental que se avance
para uma mentalidade preventiva quando o assunto é indisciplina
escolar, encarando esse fenômeno como previsível e deixando de vê-
lo apenas no nível de intervenção.

136. (AL-SP, FCC-2014) A visão de que o sistema de supervisão deve explicar como deve ser o processo
pedagógico na atual sociedade, explicitar a quem ele serve, apontar suas contradições e promover
alternativas que formem um cidadão bem informado, capaz de analisar o mundo em que vive e de
tomar decisões éticas por vias democráticas, considera que o supervisor atua como

a) ferramenta de controle daquilo que é planejado nas esferas administrativas mais elevadas do
sistema escolar.
b) agente fiscalizador da qualidade de ensino e da educação fornecida às gerações mais jovens
incumbindo- se portanto de cuidar do futuro.
c) aparato institucional, cuja finalidade é garantir a preservação do prédio escolar e das atividades
previstas em calendário, tal como programadas.
d) instância responsável por estabelecer uma parceria com a equipe escolar, auxiliando-a a romper
com o ultrapassado e a construir o novo.

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e) instrumento de regulação das relações pessoais e profissionais que se passam nas escolas, entre
escolas e destas com as esferas administrativas.

GABARITO – Letra D

A função do supervisor escolar está centrada na ação pedagógica,


processos de ensino e aprendizagem. O papel do supervisor escolar é
muito importante, junto ao corpo docente e discente e toda equipe
técnica da escola. É esse profissional que auxiliar o rompimento com
ações tradicionais buscando a construção do conhecimento.

137. (AL-SP, FCC-2014) Com objetivo de auxiliar o supervisor a melhor desempenhar suas funções
junto às escolas, a literatura mais atual tem proposto que se entenda sua função como

I. uma tarefa baseada na participação, na cooperação, na integração e na flexibilidade.


II. um trabalho que requer, para ser bem sucedido, o estabelecimento de uma sólida parceria com a
equipe escolar, com espaços de interlocução garantidos na e pela escola.
III. uma prática que não pode ser aprisionada em objetivos claramente especificados, uma vez que
depende do contexto de cada escola.
IV. uma atividade política, vinculada diretamente às esferas administrativas de poder, resultando daí
seu caráter persuasivo, burocrático, cujo compromisso está em cumprir as diretrizes da SEE.
V. uma ação que envolve constante avaliação crítica acerca do próprio desempenho na escola, além
de aperfeiçoamento profissional e pessoal.

Espera-se do supervisor escolar APENAS as propostas apresentadas em


a) I, II e V.
b) I e II.
c) II e III.
d) III, IV e V.
e) IV e V.

GABARITO – Letra A

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A atuação do supervisor enquanto profissional escolar deve envolver


a participação do corpo docente para um planejamento
participativo. Por isso ações voltadas a cooperação e a integração
fazem parte de suas atribuições. Toda a equipe deve trabalhar em
prol da função social da escola. O supervisor também deve incentivar
a formação continuada.

138. (DPE-SP, FCC -2015) A partir do estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(Lei n°9.394/96 – LDB), a democratização, no âmbito da escola,
a) está subordinada à aprovação do projeto pedagógico pela direção da escola.
b) não será alcançada sem que cada escola organize o seu próprio projeto educativo com a
participação de todos sujeitos da escola.
c) depende da participação dos professores e da equipe gestora da escola.
d) ocorre quando o projeto pedagógico da escola está de acordo com as normas e definições
estabelecidas pela Secretaria da Educação.
e) só será desenvolvida quando os alunos puderem criar sua própria representação por meio dos
grêmios estudantis.

GABARITO – Letra B

Literalidade do artigo 14, da LDB. “Art. 14. Os sistemas de ensino


definirão as normas da gestão democrática do ensino público na
educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme
os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação
na elaboração do projeto pedagógico da escola; II - participação das
comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes”.

139. (SEE-MG, FCC- 2012) A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) estabelece que é
dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula, no ensino fundamental, dos menores, a partir
dos

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a) cinco anos e onze meses.


b) seis anos de idade.
c) sete anos de idade.
d) oito anos de idade.

GABARITO – Letra B

Observe o artigo 6º da LDB. “É dever dos pais ou responsáveis


efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4
(quatro) anos de idade” e o artigo “O ensino fundamental
obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola
pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a
formação básica do cidadão”.

140. (TRE- RR, FCC -2015) Nonaka e Takeuchi (1995) afirmam que os conhecimentos nas organizações
devem ser gerenciados de forma articulada e cíclica. Esse processo denomina-se
a) Curva de Aprendizagem.
b) Espiral do Conhecimento.
c) Processo Ensino-Aprendizagem.
d) Gestão do Conhecimento Tácito e Explícito.
e) Gestão do Conhecimento.

GABARITO – Letra E

Gestão do conhecimento é o processo sistemático de identificação,


criação, renovação e aplicação de conhecimentos estratégicos.

141. (AL-MS, FCC -2016) Nos termos da Lei de Diretrizes e Bases − LDB, Lei n°9.394/1996, são
atribuições docentes:

I. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.


II. Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta do Conselho Tutelar do Município.

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III. Zelar pela aprendizagem dos alunos.


IV. Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento.

Está correto o que se afirma APENAS em


a) I e II.
b) I, II e III.
c) II e IV.
d) I, III e IV.
e) III e IV.

GABARITO – Letra D

Trata-se da literalidade do artigo 13, da LDB 9.394/96. “Os docentes


incumbir-se-ão de: I - participar da elaboração da proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino; II - elaborar e cumprir
plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino; III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento; V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos,
além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; VI -
colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias
e a comunidade.”

142. (TJ-PE, FCC -2012) De acordo com a legislação brasileira, o ensino deve ser ministrado com
base no princípio da

a) uniformidade de concepções pedagógicas pautadas pelas diretrizes curriculares.


b) igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
c) livre concorrência das iniciativas privadas responsáveis pelas escolas.

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d) seleção por mérito, concretizada pelos sistemas de avaliação do ensino.


e) garantia da escola pública para as classes populares.

GABARITO – Letra B

Fundamenta-se no artigo 3, da LDB. “Segundo o artigo 3º da Lei de


Diretrizes e Bases da Educação (LDB), o ensino será ministrado com
base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o
acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III -
pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; IV - respeito à
liberdade e apreço à tolerância; V - coexistência de instituições
públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em
estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da
educação escolar; VIII - gestão democrática do ensino público, na
forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia
de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extra-
escolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as
práticas sociais”.

143. O princípio da gestão democrática hoje substitui a organização burocrática, herança do


modelo clássico de administração escolar. Nessa perspectiva, é correto afirmar que:

a) o olhar da escola deve estar voltado para o que lhe é externo, aguardando as diretrizes a serem
executadas e incluídas no seu Projeto Político-Pedagógico.
b) a escola deve ser concebida como uma organização social, inserida em um contexto local e que
possui identidade e cultura próprias, e seu Projeto Político-Pedagógico deve ser construído com a
participação da coletividade.
c) o Projeto Político-Pedagógico da escola reúne as diretrizes definidas pelo gestor para orientar as
ações que devem ser assumidas como prioritárias pelos educadores.
d) as equipes escolares devem obedecer às decisões centrais na definição e avaliação do Projeto
Político-Pedagógico de sua unidade educacional.

GABARITO – Letra B

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O Projeto Político Pedagógico deve refletir as demandas sociais de


uma unidade escolar sendo revelado como a identidade da escola.
Sua construção deve ser coletiva ouvindo a todos os agentes
envolvidos.

144. Quando os professores, alunos e pais participam da elaboração do Projeto Político


Pedagógico e juntos decidem a organização curricular do ensino da escola, está se respeitando o
seguinte princípio da Constituição Federal:

a) universalização do acesso escolar.


b) organização curricular de acordo com a realidade dos alunos.
c) gestão democrática do ensino público.
d) igualdade de condições dos alunos na escola, por meio de projeto curricular uniforme.
e) valorização dos conhecimentos dos alunos por meio de currículo único da escola.

GABARITO – Letra C

No artigo 206, da Constituição Federal, a gestão democrática está


expressa entre os princípios. Art. 206. O ensino será ministrado com
base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o
acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo
de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições
públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em
estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais do ensino,
garantido, na forma da lei, plano de carreira para o magistério
público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por
concurso público de provas e títulos, assegurado regime jurídico
único para todas as instituições mantidas pela União; V - valorização
dos profissionais do ensino, garantidos, na forma da lei, planos de
carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e
ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos; V -

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valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na


forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por
concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; VI -
gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia
de padrão de qualidade. VIII - piso salarial profissional nacional para
os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei
federal.

145. A democratização, no âmbito da escola, não será alcançada sem que cada escola organize o
seu próprio projeto educativo (...) nada impede que cada escola se organize em termos do modo
como compreende a tarefa educativa em face das dificuldades específicas que enfrenta...

Nessa compreensão,

a) o acesso e a qualidade da educação resultam da participação e da possibilidade de democracia nos


mecanismos de gestão educacional.
b) a escola pública é uma oportunidade que o Estado oferece à população garantindo ao indivíduo
ingressar na vida produtiva do país.
c) o projeto político pedagógico voltado a uma educação de qualidade deve ser elaborado pela
equipe gestora da escola, pois é formada por especialistas do ensino.
d) o projeto educativo da escola precisa estar organizado para atender os alunos que têm capacidade
de adquirir conhecimento.
e) a qualidade da educação depende da capacidade dos professores elaborarem um projeto
pedagógico detalhado no qual se privilegiem o mérito e a dedicação dos alunos.

GABARITO – Letra A

Pressupõe-se requisitos para o acesso e qualidade, no modelo de


gestão democrático, a participação efetiva de todos os agentes
envolvidos no processo educacional.

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146. Adotar o trabalho como princípio educativo implica entendê-lo como

a) atividade escolar atrelada aos processos de produção capitalista, consumo e cultura para dar
significado aos conteúdos de estudo.
b) princípio ético e político de provimento da subsistência humana e de outras esferas da vida.
c) técnica didática ou metodológica do processo de aprendizagem.
d) tarefa que, de forma natural, prepara crianças e jovens para atuarem no competitivo mercado de
trabalho.

GABARITO – Letra B

O trabalho como um princípio educativo fundamenta-se no


reconhecimento do mesmo um tema de relevância para o currículo
escolar. A abordagem faz parte do prosseguimento dos estudos e
pode conduzir os estudantes ao trabalho manual ou intelectual,
segundo Karl Marx. Por isso é preciso entendê-lo como princípio ético
e político no processo de educação.

147. Com relação à compreensão do trabalho como princípio educativo, analise as afirmativas a
seguir.

I. Compreender o trabalho como princípio educativo implica compreender as dimensões éticas e


políticas das atividades produtivas que constituem a existência humana em sociedade.
II. Compreender o trabalho como princípio educativo implica compreendê-lo, simultaneamente,
como um dever e um direito, posto que é justo que todos colaborem na produção da existência
humana, assim, como todos necessitam do trabalho para garantir a sua própria existência.
III. Compreender o trabalho como princípio educativo corresponde a compreender o trabalho como
princípio pedagógico e, consequentemente, organizar a metodologia de ensino e as práticas
pedagógicas em função da realidade do mundo do trabalho.

a) se somente a afirmativa I estiver correta.


b) se somente a afirmativa II estiver correta.

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c) se somente a afirmativa III estiver correta.


d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

GABARITO – Letra D

Ao assumir o caráter contextualizado para o cumprir sua função


social, o Currículo deve necessariamente deve abordar o trabalho
como um princípio educativo. A abordagem deve valorizar a
concepção de transformação social a partir da vida do estudante. O
trabalho deve ser entendido a partir das dimensões éticas e políticas
da sociedade.

148. São aspectos importantes para a elaboração do Projeto Político Pedagógico, EXCETO:

a) estabelecer diretrizes básicas de organização e funcionamento da escola, integradas às normas


comuns do sistema nacional e do sistema ou rede ao qual ela pertence.
b) reconhecer e expressar a identidade da escola de acordo com sua realidade, características
próprias e necessidades locais.
c) definir coletivamente objetivos e metas comuns à escola como um todo.
d) estimular o desenvolvimento da heteronomia no aluno reconhecendo que o conhecimento é
neutro.

GABARITO – Letra D

A neutralidade não é característica do Projeto Político Pedagógico,


visto que se trata de um documento ligado aos aspectos de
transformação social e por isso deve reconhecer a comunidade a que
se refere.

183
149. Quanto ao Projeto Político‐Pedagógico, assinale a afirmativa INCORRETA.

a) É um instrumento formativo e auxilia a desenvolver uma ação coletiva.


b) Exige que cada professor tenha uma proposta, um plano de ensino articulado ao projeto da escola.
c) Exige uma ação colegiada para verificar se as atividades pedagógicas estão coerentes com os
objetivos propostos.
d) Tem uma função social importante ao redefinir as relações sociais no interior da escola,
impossibilitando a abertura de espaço para práticas democráticas.

GABARITO – Letra D

A democrática é um dos principais instrumentos para a elaboração


de um Projeto Político Pedagógico, numa visão emancipatória.

150. Quanto ao Projeto Político-Pedagógico, é INCORRETO afirmar que ele:

a) deve ser democrático.


b) precisa ser construído coletivamente.
c) confere identidade à escola.
d) explicita a intencionalidade da escola.
e) mostra-se abrangente e imutável.
GABARITO – Letra E

Outra característica do PPP é a flexibilidade. Por se tratar de um


documento que representa a realidade de uma comunidade escolar,
o mesmo está aberto as constantes mudanças e transformações
sociais.

184

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