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Réplica a Contestação e impugnação ao pedido contraposto em Ação de indenização por dano moral

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25 de Agosto de 2021

Defesa
Direito Civil
Réplica á Contestação

Réplica a Contestação e impugnação ao pedido


contraposto em Ação de indenização por dano moral

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Publicado por Jussara Ferreira


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AO JÚZO DO XXX JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE XXXXXXXX/ XXX

Processo nº XXXXXXXXXXXXXXXX

XXXXXXXXXXXXX, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem respeitosamente perante Vossa
Excelência, por meio de sua advogada abaixo assinado, propor a presente

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Réplica a Contestação e impugnação ao pedido contraposto em Ação de indenização por dano moral

RÉPLICA A CONTESTAÇÃO E IMPUGNAÇÃO AO PEDIDO CONTRAPOSTO

o que o faz tempestivamente pelas razões de fato e de direito a seguir expostos:

DA VERDADE DOS FATOS ALEGADOS EM CONTESTAÇÃO

1. A Ré, ao responder a presente demanda, trouxe fundamentos que não merecem prosperar, falta com a verdade em
toda a sua defesa, vejamos:

2. Afirma que o autor faltou com as cláusulas contratuais, todavia, foi a Ré que a partir do momento da assinatura
contratual, descumpriu com o acordo celebrado.

3. Ao assinar o contrato de locação com a Ré, o Autor acreditou ter a segurança expressa no mesmo, que o imóvel
estaria mobiliado conforme o quadro resumo, item 13 e em perfeita condição de uso e habitação.

4. No entanto não foi essa a realidade fática, o Autor ao assinar o contrato recebeu a chave do flat 105, mas,
contradizendo ao que estava expresso, estava faltando no apartamento muitos objetos do item 13, o que tornou difícil
a vida do Autor.

5. Apenas após três meses nesta situação desagradável, a Ré então decidiu transferir o Autor do flat 105 para o flat
102, que também não estava em plenas condições de gozo, uma vez que o fogão e o micro-ondas não funcionavam
bem.

6. Assim resta evidente a conduta de má fé da Ré ao realizar um contrato onde expressa condições que divergem
com a realidade oferecida.

7. Narra também em sua defesa que o autor não vinha cumprindo com sua obrigação de pagamento do aluguel na
data estabelecida em contrato, conforme recibos em anexo.

8. De fato, é inegável que houve atrasos em ALGUNS pagamentos, o autor não nega tanto que juntou tais recibos,
porém, o mesmo nunca, em momento algum, se negou a pagar os juros e multa de atraso.

9. Por liberalidade da própria Ré, o autor nunca foi cobrado pela mora. No mais, Excelência, no próprio contrato de
locação em sua Cláusula Sétima dispõe sobre a liberalidade do locador acerca da mora e outras obrigações
contratuais. Ou seja, não poderia a Ré rescindir um contrato sob a alegação de descumprimento de cláusula sobre
pagamento se a mesma assim o determinou. Em todo o período contratual a Ré fez uma única cobrança da mora
(doc. nº 34129452), quando pretendia rescindir antecipadamente o contrato.

10. Em sua Contestação a Ré alega que o autor descumpria as normas estabelecidas no Regimento Interno,
especificando as faltas supostamente cometidos pelo Autor.

11. Vale Ressaltar Nobre Julgador, que em momento algum o Regimento Interno foi entregue ao autor, o mesmo se
quer sabia de sua existência, desconhecia toda e qualquer norma estabelecida em tal documento.

12. Portanto o autor não sabia quais eram de fato as regras de convivência. Assim, mais uma vez a Ré descumpre
com o contrato visto que em sua CLAUSULA 16º, expressa que o Regimento Interno deve ser entregue ao locatário
no ato da assinatura do contrato, porém não o fez, tanto que não acostou provas da entrega do Regimento. Faz
inúmeras acusações ao autor por descumprimento de normas expressas.

13.Todavia, não juntou o Regimento aos autos, então depois de tantas inverdades alegadas pela Ré, como saber se
não se trata de mais uma. O autor nunca praticou qualquer ato com dolo, se porventura fez algo contrário as normas
de boa convivência, o fez por falta de conhecimento e da má fé da locadora.

14. Relatando supostas faltas do autor, alega a Ré que o autor sempre deixava o portão aberto.

15. Vejamos Excelência, como a verdade se deu, por algumas vezes o portão ficou aberto, e estas foram durante o
dia, conforme documento acostado. Há porteiro no prédio no período diurno, o controle do autor , por algum defeito
demorava para abrir e fechar o portão, e ele ficava esperando um bom tempo, mas como tinha porteiro e o mesmo
vinha até o portão ajudar abrir e fechar, o autor deixou o portão aberto por essas única vezes, certo que tinha um

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responsável pela portaria.

16. No mais, somente agora o autor soube do descontentamento com seu comportamento, a Ré nunca o informou
sobre isto ser quebra de norma que supostamente alega estar no Regimento.

17. Alega a Ré em sua defesa que o autor chegou a entrar com um amigo e estacionou dois carros, quebrando norma
regimental.

18. Ínclito Julgador, quando o autor estacionou dois carros, tratava-se de um carro alugado onde um amigo dirigia
para levar as mudanças do autor, estava retirando seus pertences do flat e os colocando no carro, ficou durante
apenas a retirada de seus objetos, e ocorreu logo após a humilhação que a Ré lhe causou diante de todos. Conforme
já exaustivamente dito, o autor desconhecia as normas do Regimento por nunca ter tido acesso ao mesmo e o
contrato nada dizia a respeito, além de não ter sido informado pela Ré sobre tais regras, por isso não estava
cometendo nenhum ato faltoso.

19. A ré , Douto juiz alega que o Autor estaciona em qualquer vaga menos na vaga destinada ao seu Flat, ocorre, que
não há no contrato ou qualquer outro documento de acesso do locatário que confirme que existe uma vaga específica
para cada flat , tanto que não há nenhuma sinalização, ou demarcação de vagas, nada foi alterado quando houve a
troca de apartamento, se assim o fosse conforme alega a Ré a troca de apartamento consequentemente ocasionaria a
troca de vaga. O que não ocorreu. Nas próprias imagens juntadas pela Ré é visível que não há qualquer tipo de
demarcação da especificidade de vagas.

20. Ainda a Ré lhe imputa a grave acusação de trocar um aparelho de micro-ondas sem sua autorização. Como já
antes mencionado mesmo após a troca do flat, o fogão e o micro-ondas não estavam funcionando. Então, com
autorização e vigilância da Ré e de sua secretária, pois estava presente no momento, os objetos acima levantados
foram trocados, inclusive a própria secretária o ajudou a carregar o fogão até o apartamento vizinho. Porém o micro-
ondas foi carregado apenas por ele, por trata-se de objeto leve.

21. Isso há cerca de dois meses antes de ocorrer a rescisão contratual. Se por ventura a alegação da Ré fosse verídica
teria a mesma rescindido com justa causa o contrato na data do ocorrido.

22. O autor nunca fez escândalos no prédio, como alega a Ré, sempre teve um comportamento pautada na boa
convivência, quando algum funcionário lhe “chamava atenção” o mesmo respondia com cordialidade e respeito,
como observa-se no caderno de anotações apresentado pela própria Ré , onde um funcionário anota que avisou o
autor e este respondeu simples “OK”, se assim não fosse, estaria relatado o comportamento desrespeitoso do autor.

23. É notório Excelência, o desejo da Ré em imputar alegações falsas ao Autor para não ter que arcar com as
consequências de sua conduta, tentando demasiadamente macular a imagem do Autor, proferindo inverdades contra
o mesmo.

24. A Ré confessa em sua defesa que desligou o fornecimento de energia do Autor na tentativa de chamar a atenção
do mesmo para uma conversa sobre fatos supostamente ocorrido.

25. Julgador, a Ré mais uma vez desrespeitosamente falta com a verdade e entra em contradição, pois exatamente no
dia 03/04/2018, aproximadamente as 21hs, na noite anterior ao desligamento do fornecimento de energia do autor, o
mesmo foi chamado pela Ré para uma conversa, que inclusive foi rápida devido o horário, no momento em que o
Autor chegava ao prédio. E mesmo assim a Ré alega nos autos que desligou a energia do autor para ter uma
conversa? Como Excelência?

26. Se em menos de 24h a mesma tinha conversado com o autor, que atendeu ao seu chamado, sem supostos
escândalos, nem insultos, com todo respeito de costume.

27. A ré imputa ao autor a grave alegação de supostamente trocar objetos sem autorização quando na verdade, a Ré
dá ordens a seu funcionário para desligar o fornecimento de energia do Autor sem sua autorização tampouco
autorização da empresa distribuidora de energia. No intuito de expulsar o Autor do prédio, mediante articulosas
medidas, minunciosamente planejadas, esperando que o mesmo a procurasse para saber o que estava acontecendo,
insulta-lo e filma-lo para ter motivos suficientes para se abster da multa de rescisão.

29. Excelência, veja tamanha a má fé da Ré que conforme vídeo juntado apresenta comportamento destemperado e

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desiquilibrado, insultou o Autor e até o agrediu, dando-lhe um tapa, e derrubando seu aparelho celular, quanto a
isso não há como negar, pois, as provas apresentadas são claras.

30. O autor foi exposto a uma situação de extrema humilhação e vexame, diante de todos que estavam presente e
estavam em seus apartamentos vendo de lá o que acontecia. A Ré gritou aos “quatro cantos” que a energia do Autor
tinha sido cortada por falta de pagamento quando na verdade a própria Ré por pura maldade desligou o
fornecimento, gritando para todos ouvirem que não o queria em seu prédio porque o mesmo não pagava os alugueis
em dia, uma situação de flagrante humilhação e desrespeito. A Ré poderia ter utilizado de outras formas de
cobrança, formas inclusive legais, porém preferiu utilizar-se a exposição vexatória do Autor.

31. Apresenta ainda, cópia de processo que o Autor responde para convencer o Nobre Julgador de uma suposta
periculosidade do locatário. De fato, é inegável que o Autor responde ao dito processo, mas em nada soma para os
fatos que trouxesse este a Vossa presença, mesmo porque o Autor responde a todos os ditames aos quais a justiça lhe
determina para cumprimento de suas obrigações.

32. Desta feita, resta claro que alegações apresentadas pela Ré em defesa não merecem prosperar visto que a mesma
desde o início do contrato descumpre com suas cláusulas, de acordo com o que foi explicitado, devendo a mesma
arcar com a multa rescisória ,no mais, sua condenação ao pagamento de indenização por danos morais visto a
agressão e a cobrança vexatória a qual expos o Autor.

NO MÉRITO

DA INEXISTÊNCIA DE JUSTA CAUSA PARA RESCISÃO CONTRATUAL E DA APLICAÇÃO DA MULTA

33. A Ré pretende eximir-se de sua responsabilidade pelo pagamento da multa por rescisão antecipada de contrato
locatício, alegando que o autor deu causa a rescisão.

34. Todavia, conforme já demonstrado, o Autor nunca deu azo a rescisão antecipada de contrato locatício. Em todo
período que o mesmo perdurou, a convivência sempre foi baseada no bom relacionamento e respeito.

35. A Ré alegou, inverdades em sua defesa, principalmente sobre supostos comportamentos inapropriados do Autor,
que segundo a mesma, descumpria normas estabelecidas no Regimento Interno. Entretanto o dito Regimento nunca
foi entregue ou mesmo de conhecimento do Autor, tampouco nunca foi notificado dessas alegações. Insiste a
Locatária em imputar acusações gravíssimas contra o Autor.

36. Nesse Diapasão, por motivos que o Autor desconhece, a Ré subitamente decidiu de forma ardilosa suspender o
fornecimento de energia no intuito puro de provocar a insatisfação do Locatário e consequentemente ficar isenta da
multa.

37. A legislação vigente é clara e determina através da Lei 8.245/91, que é responsabilidade do locador manter o
contrato de locação até o término estipulado no mesmo, salvo em decorrência dos requisitos estabelecidos no Art. 9º
de mesma lei, sob pena de pagamento de multa compensatória ao locatário.

Assim estabelece, o caput do Art. 4º da Lei 8.245/91, vejamos:

Art. 4º - Durante o prazo estipulado para a duração do contrato, não poderá o locador reaver o imóvel alugado...

38. Assim sem que autor, conforme já comprovado, tenha realizado qualquer dos dispositivos expressos no Art. 9º,
não poderia a Ré rescindir o contrato sem incorrer na multa.

39. No entanto, foi a Ré que descomprimiu com os ditames contratuais, ao realizar o desligamento do fornecimento
de energia do Autor, alegou que não tinha o feito e ainda culpou concessionário de energia (vídeo), infringindo o
disposto no contrato em sua CLÁUSULA SEGUNDA, B, se não bastasse ainda expôs o Autor ao constrangimento
público, a humilhação e ainda deu um tapa na mão do locatário a ponto de derrubar seu celular no chão, assim
determina a clausula acima:

Cláusula segunda:

a)...;

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b) Todos os impostos (IPTU), água, gás e taxas são de responsabilidade da LOCADORA, que atualmente recaem s
obre o imóvel locado, ficando assim da responsabilidade da (s) LOCATÁRIA (S) a conta de luz e qualquer
aumento no mesmo.

40. Sendo de responsabilidade da concessionaria (Cosern) e o Locatário (Autor) a energia do flat 102, não poderia a
Locadora/Ré unilateralmente e sem motivo plausível, desligar um fornecimento de energia do autor.

41. Desta forma, infringindo clausula contratual incorre a Ré na multa por rescisão antecipada injusta conforme
determina o Art. 9º, II da Lei 8.24/91, segue abaixo:

Art. 9º Alocação também poderá ser desfeita:

II- em decorrência da prática de infração legal ou contratual,

42. Alega ainda, que o autor ocasionou danos irreparáveis aos demais inquilinos, de forma genérica se quer
preocupa-se em detalhar supostos danos, mais uma inverdade da locatária, passível de comprovação, uma vez que a
simples alegação não é matéria de prova em nosso ordenamento.

43. Nobre Julgador, conforme toda explanação acima, resta evidente que a Ré rescindiu unilateral e arbitrariamente
o contrato de locação, portanto deve insurgir na condenação ao pagamento da multa contratual.

44. Isto posto Vossa Excelência, requer o Autor, a condenação da Ré ao pagamento da multa, de acordo com o pleito
na exordial, assim como a TOTAL IMPROCEDÊNCIA do pedido da Ré, pela condenação do Autor em mesma
multa, por falta de fundamento e comprovação.

DO DANO MORAL

45. A Ré alega que não houve ofensa capaz de lesar o patrimônio subjetivo do autor, que mesmo deligando o
fornecimento de energia, este deveria ter ido até o escritório conversar como pessoa civilizada.

46. Ínclito Julgador, é civilizado o locador desligar dolosamente o fornecimento de energia de seu inquilino? Esta é a
noção de civilidade da Ré?

47. No entanto, é notório os danos sofrido pelo autor, basta a análise simples do vídeo acostado, para ver o grau de
humilhação que a Ré o fez passar publicamente, lhe imputando inverdades, o acusando de não pagar a energia e
cobrando de forma vexatória débito de aluguel, ferindo os direitos inerente a sua personalidade.

48. Causou ao autor grande perturbação psicológica, tanto que o mesmo ficou preocupado e foi até a concessionária
de energia averiguar a razão da falta do serviço, assim como também causou danos a sua honra, e a sua imagem,
devendo, portanto, reparar os danos sofridos pelo autor.

49. A Carta Magna em seu artigo 5º consagra a tutela do direito a indenização por dano material ou moral decorrente
da violação de direitos fundamentais, tais como a honra, a imagem, privacidade das pessoas:

Art. 5º, X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

50. Assim, a Constituição garante a reparação dos prejuízos morais e materiais causados ao ser humano. Este
dispositivo assegura o direito da preservação da dignidade humana, da intimidade, da intangibilidade dos direitos da
personalidade

51. Dessa forma, o Art. 186 do Código Civil, define o que é ato ilícito, entretanto, não disciplina o dever de
indenizar, matéria tratada no art. 927 de mesmo código. Assim é previsto como ato ilícito aquele que causa dano,
ainda que exclusivamente moral. Faça-se constar no caput do Art. 927 CC, vejamos:

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

52. O STF tem proclamado que “ a indenização a título de dano moral , não exige , comprovação de prejuízo”(RT
614/236), por ser uma consequência irrecusável do fato, e um “direito subjetivo da pessoa ofendida” (RT 124/299).

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53. As decisões partem do princípio de que a prova do dano moral, está no próprio fato “não sendo correto
desacreditar na existência de prejuízo diante de situações potencialmente capazes de infringir doer moral”. Esta
não é passível de prova , pois está ligada a sentimento íntimo a pessoa .Assim é correto admitir-se a
responsabilidade civil, p. Ex., na maioria dos casos de ofensa à honra, imagem , ou ao conceito de pessoa , pois se
sub entendem seus íntimos sentimentos de auto estima ( CRJE, 3º Turma, Rec 228/98, rel. Juiz Demócrito Reinaldo
Filho, 20/08/98 DJ 21/08/98)

54. De imediato, percebe-se que a Ré deliberadamente atingiu e molestou a honra e a integridade moral do autor, no
momento em que suspendeu o fornecimento de energia, e o expôs a uma situação vexatória, quando gritou
publicamente que a sua energia tinha sido cortada por falta de pagamento e não o queria mais como inquilino porque
só pagava os alugueis em atraso, isso tudo aos “berros” e diante de todos.

55. Assim por todo o exposto, e do acervo de provas acostadas resta evidente, o dano, e prejuízo à honra, a imagem,
e também o dano psicológico, no seu íntimo, pelo qual deve ser reparado.

56. Posto isto, postula coerentemente o Autor, que seja impugnada todas as alegações e documentos acostados pela
Ré, a manutenção dos pedidos nos termos da inicial, condenando a Ré, ao pagamento de indenização por danos
morais, caracterizado pelos fatos e provas acima narrados e a IMPROCEDÊNCIA do pedido contraposto visto ser a
mesma causadora da conduta ilícita.

DO PEDIDO CONTRAPOSTO

57. Em sede de Contestação a Ré pleiteou através de pedido contraposto a condenação do autor ao pagamento de
multa contratual por rescisão antecipada, além da condenação autoral por danos morais estipulado no mesmo
montante da inicial.

58. Não merece prosperar o pleito da Ré, visto que, resta comprovada a culpa da Ré conforme relatos acima
demonstrados e provas apresentadas.

59. Enfim, a Ré é a única a responsável pela rescisão antecipada de contrato de locação uma vez que o Autor não
deu azo a tal situação e também por todos danos causados ao autor.

60. O Autor nunca deu causa a rescisão antecipada do contrato locatício, a Ré voluntariamente decidiu rescindir o
mesmo utilizando-se para isso de um discurso pautado em inverdades e contradições e ainda expôs o Autor a
cobrança vexatória e a suspenção do fornecimento de energia quando se quer havia débito com a concessionária, o
que já denota toda a conduta ilícita da mesma .

61. Desta feita, não há que se falar em condenação autoral, visto ser a autora responsável por todos os danos
causados ao locatário e que ensejaram a presente ação.

DO PEDIDO

62. Por todo o exposto requer se digne Vossa Excelência em receber a presente Réplica, a fim de dar TOTAL
PROCEDÊNCIA DA AÇÃO, com a condenação da Ré, em todos os pedidos contidos na exordial.

63. Requer ainda, pela TOTAL IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO CONTRAPOSTO, feito pela Ré.

Nestes termos pede e deferimento.

XXXXXX/XXXXX, 04 de novembro de XXXXX.

ADVOGADO

OAB/XXXXXX

Jussara Ferreira

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4 Comentários

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Edna Evangelista PRO


2 anos atrás

A Petição inicial é o nascimento do processo. Deve abranger tudo o que se requer sob
pena plecusão do direito

2 Responder

Rodrigo Requiao
3 meses atrás

excelente petição...... parabens jovem

1 Responder

Jean Maciel PRO


6 meses atrás

oii muito

1 Responder

Paula Pellegrino Sotto Maior PRO


1 mês atrás

Peça bem escrita e clara .

1 Responder

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