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Ao
Meritíssimo Sr. Dr. Juiz de Direito da
Sala do Cível e Administrativo do
Tribunal Provincial do Huambo
== H U A M B O ==
Vem, nos termos dos artigos 502.º e ss., todos do CPC, apresentar com fundamento de
facto e de razão a sua Réplica nos seguintes termos:
1.º
2.º
3.º
Quanto a alínea d) a A. Foi sim esbulhada pelo filho dos RR, que no momento arrogou-
se dono do prédio rústico. A confirmação da existência no espaço de areia e pedras, não
cabouco como afirmam os RR, não significa que eram deles, pois foi-lhe garantida pelo
senhor Tomás que não tinha problema algum e que aqueles inertes foram depositados
ali por engano, não tendo o mesmo prédio possuidor nem proprietário.
5.º
Não é de todo verdade o que consta no articulado 2º, pois houve sim acordo entre as
partes, embora não reduzido a escrito, o que faz os nossos RR agirem de má fé dando o
dito por não dito e não houve nenhuma orientação por parte da Dona Manuela Costa,
pois em sede do processo nº82/20-C ouvida como testemunha declarou que tinham sido
proibidas as construções pois havia um embargo feito pela administração.
6.º
7.º
8.º
O postulado nos artigos 6, 7º, 8º, 9ºº, 10, e 11º já foram discutidos em sede do processo
nº 82/20-C e o senhor Tomás declarou dizendo que o terreno pertencia a A. e a Dona
Manuela Costa referiu que as parcelas já tinham sido divididas e que essa confusão só
existe em função dos conflitos existentes entre os Srs. Tomás António e Canto dos Céus
Meritíssima, esse assunto já discorreu muita tinta aqui entre nós e esperamos que seja
feita justiça dando razão a quem realmente merece.
DO DIREITO
9º
A Prova testemunhal constitui ainda hoje a rainha das provas, costuma-se dizer que sem
testemunhas não há provas, não queremos com isso dizer que descartamos a prova
documental ou que ela seja menos importante para o processo, mas que passemos a dar
um pouco mais de atenção as testemunhas pois elas falam mais que os documentos aqui
arrolados.
10.º
E por outra, gostaríamos de chamar aqui a figura do valor extra processual da prova,
invocando assim as provas produzidas em sede do processo 82/20-C para este processo
art. 522º do CPC. O valor extra processual ou prova emprestada como é designada por
Rui Pinto tem uma grande importância pratica, não no que respeita a celeridade
processual e economia processual, como de certeza a segurança jurídica.
13.º
14.º
Pois, parece que os RR. desconhecem a sua real parcela, e fazem um pedido absurdo
alegando que a A. perturba a sua posse quando na verdade discutem por algo que não
lhes pertence.
E por outra, esse calculo feito para indemnização, as custas do processo bem como o
patrocínio judiciário, demonstram claramente que os RR, querem tirar proveito de uma
situação que não lhes é lícita locupletando-se injustamente.
Termos, em que se requer tal como na P.I. devendo o R. ser condenado ao pedido e com
todas as consequências legais.
O Advogados
Rua Alexandre Herculano / Cidade Alta
Tel. 923 561 125 / 913 287 599
E-mail: sapiangelo@gmail.com
Huambo - Angola
Ao
Meritíssimo Sr. Dr. Juiz de Direito da
Sala do Cível e Administrativo do
Tribunal Provincial do Huambo
== H U A M B O ==
Adelaide Dionísia Evaristo, A. e com mais sinais de identificação nos autos onde se
acha devidamente identificada, notificada da contestação da R, vem nos termos dos
artigos 502.º e ss., todos do CPC, apresentar com fundamento de facto e de direito a sua
Réplica nos seguintes termos:
1º
2º
A A, sempre teve a posse do imóvel, pois no momento em que se deu o confronto entre
as partes, a sensivelmente um ano, a R não tinha documentos que provasse que era
possuidora do mesmo bem,
3º
4º
Documento este que mostra bem claro um acordo de cedência de parcelas entre o Sr.
Tomás e o Sr. Canto dos Céus Hossi que não faz parte do mesmo a parcela de terra 408
que a R pretende litigar com a A.
5º
Meritíssima, a contestação apresentada pela R cai por terra, nos termos mencionados no
artigo anterior, pois vê-se logo que pretende-se apoderar-se de uma coisa alheia,
ademais é claro e evidente que a R foi enganada pelo Sr. Canto dos Céus, vendendo
terreno que não lhe pertence.
6º
7º
8º
A R, não pode afirmar que tem a melhor posse quando na verdade é possuidora de má
fé. Por mais títulos que tenha, a posse adquirida por violência é considerada de má fé.
(art1260ºnº3 do CC), considera-se violenta a posse quando para obtê-la o possuidor
usou de coacção física ou moral (art.1261º nº3 do CC).
9º
Outrossim, é evidente que a R esta a forcar um direito que não é seu, a titulo de
esclarecimentos gostaríamos que o tribunal ouvisse o Sr. Canto dos Céus e o Sr. Tomás
António, a fim de por termo a esta discussão e se chegar a real conclusão de quem
pertence a posse.
10º
Pelo que, nestes termos e demais de direito, que Vª Excelência doutamente suprirá
pedimos: