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Guiamba - Oficinas Pedagógicas XXX
Guiamba - Oficinas Pedagógicas XXX
OFICINAS PEDAGÓGICAS
Machava
Setembro de 2022
INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS DE DEFESA
(Tenente – General Armando Emílio Guebuza)
OFICINAS PEDAGÓGICAS
Machava
Setembro de 2022
ÍNDICE
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO...............................................................................................3
1.1. Contextualização..........................................................................................................3
1.2. Justificativa...................................................................................................................3
1.3. Objectivo......................................................................................................................3
1.3.1. Geral......................................................................................................................3
1.3.2. Específicos.................................................................................................................3
1.4. Metodologia.................................................................................................................3
2. CAPÍTULO II: OFICINAS PEDAGÓGICAS...............................................................4
2.1. Oficina Pedagógica de produção de material didáctico...............................................4
2.2. Oficina Pedagógica como espaço de aprendizagem individual ou colectiva...............7
2.3. Micro-ensino................................................................................................................8
2.4. As micro-aulas..............................................................................................................9
2.5. Planificação e execução...............................................................................................9
3. CAPÍTULO III: CONCLUSÃO.....................................................................................10
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................11
1. CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
O presente trabalho tem como tema: Oficinas Pedagógicas. A oficina pedagógica pode ser
considerada um espaço físico, uma sala em que os estudantes produzem material didáctico
auxiliar para as aulas que estão a ser ministradas pelos professores das escolas, ou por eles
próprios. O objectivo da Oficina Pedagógica é o de levar os praticantes a aprenderem a
produzir material didáctico, que tornará as aulas mais motivadoras e interessantes para os
alunos e a elevar a aprendizagem daqueles.
1.2. Justificativa
A relevância deste tema está no facto de que contribui para o ensino de competências e
habilidades básicas para que o aluno possa superar os seus problemas e para que possa ser
realmente incluído na escola, acompanhando o desenvolvimento das matérias dadas na sua
sala de aula.
1.3. Objectivo
1.3.1. Geral
Conhecer a aplicação pratica das Oficinas Pedagógicas
1.3.2. Específicos
Descrever as principais acepções das Oficinas Pedagógicas
Identificar as Oficinas Pedagógicas na produção matérias didático
Identificar as Oficinas Pedagógicas como espaço de aprendizagem individual ou
colectiva.
Conceptualizar o Micro-ensino e a planificação e execução
1.4. Metodologia
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2. CAPÍTULO II: OFICINAS PEDAGÓGICAS
Ademais, é necessário ressaltar também que as oficinas pedagógicas são capazes de promover
a articulação entre diferentes níveis de ensino e diferentes níveis de saberes, sendo assim, essa
atividade serve como meio de formação continuada de educadores e como base para a
construção criativa e coletiva do conhecimento de alunos.
Na compreensão de Dias et all (2010), a Oficina Pedagógica pode ter duas acepções
principais:
A Oficina Pedagógica pode ser considerada um espaço físico, uma sala, em que os estudantes
produzem material didáctico auxiliar para as aulas que estão a ser ministradas pelos
professores das escolas, ou por eles próprios. O objectivo da Oficina Pedagógica é o de levar
os praticantes a aprenderem a produzir material didáctico, que tornará as aulas mais
motivadoras e interessantes para os alunos e a elevar a aprendizagem daqueles.
Portanto, são vários os materiais didácticos que os estudantes praticantes podem usar e
produzir como, vejamos alguns:
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estudante pode usar o flanelógrafo para movimentar peças, para seriar, agrupar,
classificar, e ordenar os elementos da aula.
Imanógrafo - tal como o flanelógrafo é um quadro feito de uma superfície rija; a
diferença é que no verso ele tem um íman magnetizado que permite a aderência dos
vários elementos que estão a ser apresentados;
Quadro de pregas – é feito de cartolina ou de tecido grosso que fica disposto de
forma pregueada e é nessas pregas que se vai inserindo o material ilustrativo que é
habitualmente constituído por fichas;
Gravuras – são usadas para que o aluno veja objectos, coisas, seres de forma a que
seja possível reproduzir a situação natural. A apresentação de gravuras é muito
motivadora, mas devem ser apresentadas uma de cada vez e devem ser
contextualizadas à situação de ensino e aprendizagem desejada;
Fotografias – tal como as gravuras, as fotografias podem ser usadas para a
visualização de coisas, objectos e seres que se relacionam com o contexto da lição a
ser dada;
Cartazes - são ilustrações feitas de cartolina ou folhas de papel grosso que pretendem
direccionar a atenção do aluno para certo tópico da aula e visam a transmissão rápida
de uma mensagem;
Quadros didácticos – são recursos que contêm ilustrações para um certo conteúdo
didáctico e que são acompanhados de explicações do professor. Por exemplo, o
professor pode fazer um quadro didáctico sobre os tipos de linguagem;
Mural didáctico – é um quadro feito de contraplacado, esferovite, madeira, papelão,
forrado de flanela, feltro, veludo, etc. e que visa sintetizar o conteúdo de uma certa
unidade didáctica. Normalmente, o mural didáctico é feito pelos alunos da turma sob
supervisão do professor ou do praticante;
Material tridimensional (objectos, espécimes e modelos) – os objectos são coisas
reais e inanimadas (pedras, papel, etc.) que o professor usa para ilustrar e explicar
melhor as matérias; espécimes são seres animados (animais, plantas, etc.).
Álbum seriado – é um meio didáctico composto por várias folhas grandes que são
presas umas às outras na parte superior. O professor organiza o material a ser usado de
forma seriada e progressiva e vai mostrando os textos e as ilustrações ao longo da
explicação;
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Letreiros – são os elementos que constituem os murais, cartazes, etc. e que enfatizam
a explanação de certos assuntos;
Ilustrações - são formas de concretização de certas mensagens por meio visual ou
sonoro;
Exposição - é um conjunto de materiais (gravuras, murais, objectos, etc.) que se
dispõe de forma organizada formando um conjunto coerente que visa alcançar certos
objectivos pré-definidos;
Museu - é um espaço constituído para apresentar materiais que servirão para a
observação e estudo de certas matérias;
Digramas – cenas representadas de forma tridimensional. Existe artesanato feito de
folhas de bananeira que representa profissões em que se constroem casas com pessoas
e objectos lá dentro, etc.;
Projeções fixas e móveis – os estudantes praticantes podem usar nas suas aulas uma
série de aparelhos (retroprojector, episcópios, diascópios, epidiascópio, filme,
datashow, etc) que servem para projetor imagens, gravuras, diagramas, gráficos,
mapas, etc.
Gravador – pode ser usado na aula para gravar ou reproduzir histórias, canções,
conversas, etc. que poderão ser usadas para expor, explicar ou ilustrar certos tópicos;
Discos – podem ser usados, tal como o gravador, para animar a aula e para ajudar na
compreensão dos conteúdos;
Rádio e televisão – são óptimos recursos para trazer assuntos da atualidade para a sala
de aula;
Cores – podem ser usadas como auxiliares para os recursos visuais, facilitando a
compreensão das matérias; a cor deve ser usada para predispor para o trabalho, para
aumentar a eficácia da comunicação.
Sala-ambiente – colocam-se na sala materiais próprios para motivar o interesse para o
ensino e aprendizagem de certa disciplina. Tais materiais 68 podem ser constituídos
por livros, cartazes, mapas, gravuras, retratos, aparelhos, murais, jornais de parede,
fichários, etc.
Caixas de assunto - podem ser usadas caixas pequenas (por exemplo, de sapatos)
catalogadas por assuntos, normalmente, de 30x20x15 cm em que se colocam fichas,
recortes de revistas e jornais, gravuras, filmes, etc.
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Banda desenhada - é a narração de uma história combinando o desenho com a
linguagem. Trata-se de um excelente recurso para motivar o interesse dos alunos para
aprenderem, por exemplo, a leitura, a narrativa, servindo para estimular a criatividade,
o discernimento, etc.;
Normógrafo - é um instrumento feito com papelão, celulóide, esferovite,
contraplacado e é usado na confecção de letreiros, cartazes e outros recursos em que é
necessário escrever as letras de modo uniforme;
Mapas – são representações de uma certa realidade;
Gráficos – são representações de dados numéricos;
Diagramas – é uma representação visual esquemática contendo linhas e símbolos
gráficos, cujo objectivo é apresentar as relações entre vários elementos.
Tochon vai mais além afirmando que a Oficina Pedagógica tem três níveis de planificação:
2.3. Micro-ensino
O micro-ensino é uma técnica que pode ser usada nas Práticas Pedagógicas quando há turmas
numerosas e não há possibilidades de disponibilização de turmas para todos os praticantes. De
acordo com Pimenta (1997), o microensino cria situações experimentais para que o futuro
professor desenvolva as habilidades docentes consideradas eficientes, em situações
controladas de ensino. Trata-se de um poderoso instrumento para a aquisição de habilidades
de ensino e prepara o professor para ser dinâmico e interativo.
Segundo Simões (1991), o micro ensino tem objectivos de 3 níveis, que são:
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Segundo Dias et all (2010), o micro-ensino pode aparecer em duas modalidades: micro-aulas
e ensino reflexivo com o uso de vídeo-formação.
2.4. As micro-aulas
O plano é um projeto, uma idealização da aula. A realização de uma aula seja qual for a sua
dimensão e perspectiva não dispensa a planificação. Este facto também é importante em todos
os outros aspectos da vida social.
Portanto, no que se refere à avaliação, assim como nos outros aspectos, os critérios são
idênticos aos que se usam no âmbito da aula clássica, contudo, devemos centrar-nos com
particular enfoque nos objectivos, nos conteúdos e nas estratégias definidas para cada
segmento, reflectindo-se também de um modo particular para a questão da gestão do tempo,
pois o período definido para a realização da micro-aula deve ser respeitado com maior rigor,
aliás, no caso da realização consecutiva de micro-aulas incluindo a introdução, o
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desenvolvimento, verificação e consolidação, será de particular valor a obediência ao tempo
de cada uma das partes (Dias et all, 2010).
Após uma pesquisa sobre o tema intitulado Oficinas Pedagógicas, constatou-se que para que
uma atividade prática possa contribuir de forma positiva para a aprendizagem do aluno, é
fundamental que essa atividade esteja acompanhada de um momento de reflexão e discussão
de idéias sobre a prática em si. No entanto, as aprendizagens proporcionadas pelas atividades
práticas dependem do modo como estas são planejadas e conduzidas, pois para que o aluno
possa construir conceitos, é necessário que essa atividade possua um caráter investigativo e
questionador das idéias e conhecimentos prévios dos alunos. As oficinas pedagógicas são
exemplos de atividades que proporcionam aprendizagens oriundas da interação entre teoria e
prática.
Portanto, uma oficina pedagógica representa uma atividade prática onde se trabalha com
resolução de problemas que levam em consideração os conhecimentos teóricos e práticos dos
alunos.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NÉRECI, I. G. (1991). Introdução à Didáctica Geral. 16ª.ed. São Paulo, Editora Atlas, SA.
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