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Missão: oferecer serviços de logística e transporte de medicamentos e correlatos com

transparência e agilidade.

A TM Transportes preza, incentiva e promove o bom relacionamento com todos os seus públicos.
O mesmo se aplica aos motoristas agregados, motoqueiros, caminhoneiros, ajudantes e chapas.
Nosso relacionamento com esses públicos precisa ser baseado na cordialidade, respeito e
cooperação e da mesma forma que lidamos com nossos colaboradores próprios.
Incentivamos a cooperação e o trabalho em equipe, pois reforçam a preocupação da empresa
com um ambiente saudável e harmonioso para trabalhar;
Os gestores devem colaborar para que a competição interna seja focada no desenvolvimento
técnico e profissional;
Proporcionar condições para o desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores,
ressaltando que a busca pelo autodesenvolvimento é responsabilidade de cada um e
reconhecendo as diferenças individuais de desempenho;
A TM Transportes respeita o princípio da igualdade de oportunidades e o mérito individual,
promovendo valorização profissional dos seus colaboradores. A empresa reconhece o esforço e o
comprometimento de seus colaboradores para melhorar o resultado do trabalho;
A organização busca garantir que informações pessoais, inclusive médicas e sobre benefícios,
sejam restritas ao próprio colaborador e ao pessoal responsável pela guarda, manutenção e
tratamento destas informações. As solicitações, análises e repasses destas informações somente
são feitas por quem tem o poder para tanto, nos exatos termos da legislação e disposições
normativas, bem como para fazer prova em juízo, de acordo com orientação da área jurídica;
A empresa contribui para que a comunicação interna e o relacionamento entre a TM Transportes
e colaboradores sejam pautados pela ética e verdade, no intuito de proporcionar um bom
relacionamento e integração entre as pessoas;
Entre os critérios de recrutamento, seleção e movimentação interna/externa de pessoas, deverá
ser considerada as condições dos candidatos que atendam aos requisitos de cada cargo, sendo
vedada qualquer discriminação e/ou favorecimento. Não há restrição para admissão de parentes,
desde que as funções pretendidas sejam exercidas em equipes diferentes;
Os líderes devem ter relacionamentos no trabalho pautados pelo respeito, honestidade,
integridade, imparcialidade, ausência de favoritismo e confiança, pois a empresa abomina
qualquer tipo de discriminação, favorecimentos desleais e/ou práticas desonestas com todos que
se relacionam conosco;
A TM Transportes deve proporcionar o cumprimento dos programas de treinamentos e de
integração e a liberação dos colaboradores para participar deles;
A organização deve cumprir os horários estabelecidos sem atrasos, incluindo em reuniões e
treinamentos;
A TM Transportes, deixa claro que é contra toda e qualquer tipo de prática de: uso de mão de
obra escrava (trabalho forçado); uso ilegal no trabalho e exploração de crianças e adolescentes;
exploração sexual e discriminação com base em raça, origem étnica e social, sexo, religião, credo
ou convicção política, incapacidade, preferência sexual ou qualquer outro parâmetro proibido por
lei;
O relacionamento com fornecedores ou prestadores de serviço deve estar baseado em critérios
técnicos e transparentes, visando garantir a melhor relação custo benefício para a empresa. A TM
Transportes não aceita práticas como: suborno, tráfico de influência ou favorecimento de qualquer
espécie na seleção ou contratação de seus fornecedores, nem o recebimento de comissões,
presentes ou qualquer vantagem de caráter pessoal;
A organização apoia o combate à corrupção (Lei 12.846, Lei Brasileira Anticorrupção), extorsão,
propina e “facilitação de pagamento”, em qualquer aspecto ou fase de negócios; valorizar o
relacionamento transparente, respeitoso e construtivo com todos os nossos públicos (governo,
cliente, colaboradores, fornecedores, concorrentes e a comunidade).

Orientações para os colaboradores:

É importante cooperar com o trabalho do outro, prestando informações oportunas referentes ao


negócio e cultura da empresa sempre que necessário;
Manter um relacionamento baseado no respeito ao próximo e no tratamento justo com todos;
Ser disciplinado em relação a suas funções, atividades, responsabilidades e compromissos;
Colaborar para que as relações de trabalho se pautam pela ética e trabalho em equipe,
favorecendo um ambiente transparente e com qualidade de vida;
Em hipótese alguma poderá haver qualquer forma de discriminação de raça, cor, classe, sexo,
cor, aparência, nacionalidade, religião, idade, condições físicas e mentais, estado civil, ideologia
política, condição de veterano ou novato, orientação sexual ou qualquer outra forma de
hostilidade para com os nossos colaboradores, seja por parte de nossa equipe ou de qualquer
outra pessoa;

Não fazer “fofocas” ou admitir mentiras e falso testemunho;

Nunca inventar uma resposta. Caso não tenha conhecimento sobre o assunto, busque se
informar para posteriormente dar o retorno;
Cabe a todos os colaboradores e prepostos da TM Transportes o dever de lealdade à empresa,
de respeito, zelo e comprometimento com os objetivos, valores e regras estabelecidas neste
Código de Ética e Conduta Profissional.
Conhecer e cumprir as normas e procedimentos de saúde e segurança;

É proibido consumir, circular ou permanecer com qualquer tipo de bebida alcoólica e drogas
ilícitas dentro da empresa, nos veículos da frota e terceiros;
Não é permitido portar qualquer tipo de arma nas dependências da empresa, nos vestiários, nos
veículos da frota e terceiros;
Não realizar qualquer tipo de violência, seja ela física ou verbal, nas dependências da empresa
ou empresa terceirizada em qualquer ocasião;
Buscar, de forma permanente, o aperfeiçoamento e atualização dos seus conhecimentos, tendo
em vista a manutenção, o desenvolvimento e a melhoria das suas capacidades profissionais e a
prestação de melhor serviço aos clientes;
A entrega de atestado ou declarações médicas inidôneos (falsos) para abono de faltas é conduta
que deve ser severamente repudiada, podendo acarretar consequências graves tanto em relação
a seu contrato de trabalho (advertência, suspensão ou demissão por justa causa) quanto de
ordem pessoal na esfera penal e criminal;
O colaborador deve transportar mercadorias com zelo, segurança e agilidade é a razão de ser da
empresa. Por isso, evitar avarias, extravios ou perdas é dever de todos. Danos causados por
negligência, imperícia ou imprudência, por culpa ou dolo (quando há intenção) devidamente
comprovados, serão rigorosamente punidos com demissão por justa causa e até mesmo através
de representação criminal nos casos de furto, roubo ou descaminho de mercadorias que
estiverem sob sua responsabilidade;
Utilizar o uniforme (exceto cargos de liderança ou que não o exijam);
Não permita que assuntos particulares interfiram na sua rotina de trabalho: discussões ou
demonstrações de afeto devem acontecer em ambiente externo à empresa (fora do horário de
trabalho);
Cumprir rigorosamente seu horário de trabalho. Atrasos e/ou saídas antecipadas devem ser
comunicados à sua liderança;
Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas pela organização;

Agir com transparência, rigor e verdade;

Não divulgar informações confidenciais da empresa ao mercado, sobretudo informações que


possam prejudicar a organização;
Contribuir para a criação de um bom ambiente de trabalho, facilitando a colaboração e a
cooperação mútuas;
Procurar sempre as melhores soluções para a empresa independentemente dos seus interesses;
Partilhar o conhecimento e a informação e promover a entreajuda entre todos.

Ser proativo no atendimento às necessidades dos clientes, atuando nas demandas de forma ágil
e eficaz;
Manter os canais de comunicação, via telefone, com a gestão durante todo o horário de trabalho,
uma vez que pode haver outras demandas de entregas neste período;
Manter grau de profissionalismo e respeito no trato com os clientes, proporcionando-lhes serviços
de apoio com cortesia e presteza;
Usar o horário de trabalho somente em atividades de interesse da empresa;

Somente compartilhar informações confidenciais com outros colaboradores, na medida em que


elas sejam necessárias para desempenhar suas funções na empresa.
Não aceitar presentes de clientes, fornecedores, parceiros e concorrentes, excetuando-se brindes
claramente identificados e sem valor comercial significativo.
Não submeter ou aceitar situações de assédio moral (entendido como o ato de desqualificar
repetidamente, por meio de palavras, gestos ou atitudes, a autoestima, a segurança ou a imagem
do empregado em função do vínculo hierárquico ou não);
Não submeter ou aceitar situações de assédio sexual (entendido como ato de insinuação sexual
que atinge o bem-estar de uma mulher ou de um homem, ou que constitui um risco para sua
permanência no emprego);
Comunicar e envolver seu superior hierárquico em qualquer fato ou decisão que diga respeito aos
interesses da empresa;
Respeitar o meio ambiente em todas as atividades, utilizando os recursos naturais sem
desperdícios, prevenindo a poluição e descartando os resíduos de forma adequada;
É vedada a todos os funcionários o recebimento para si próprio e para terceiros de comissões,
presentes ou qualquer vantagem de carácter pessoal, oferecida por fornecedores e clientes;
A TM Transportes repudia funcionários que se envolvam em atos irregulares ou fraudulentos e
espera que os mesmos ajam com honestidade, transparência, integridade e respeito;

Proteção do patrimônio:

Os materiais e equipamentos utilizados para o exercício das suas atividades na TM Transportes


fazem parte do nosso patrimônio. Por isso, eles devem ser usados de forma responsável e
sustentável, para evitar estragos e perdas pela má utilização, sem causar prejuízos para a
empresa;
Os colaboradores devem assegurar a proteção e a conservação de bens econômicos que
estejam ao seu encargo ou ao seu alcance, assim como adotar medidas adequadas para
minimizar os custos e evitar o desperdício dos recursos disponíveis, tornando mais eficiente o seu
uso;
Todo colaborador tem o dever de proteger o patrimônio e os ativos da empresa de danos, perdas,
roubos, má utilização, desvio ou destruição;
Sempre que for solicitado, você deve prestar contas da condição de uso dos bens e
equipamentos que utiliza para exercer suas atividades profissionais e as do setor que está sob
sua responsabilidade;
Não utilizar os bens e equipamentos da empresa para fins pessoais e atividades particulares;
Os recursos da empresa devem ser utilizados unicamente no exercício da função profissional,
para que sejam atingidos os objetivos da empresa e nunca para uso ou ganho pessoal;
É proibido a saída e a utilização de materiais, equipamentos e bens físicos de propriedade da
empresa ou a ela confiada à guarda por terceiros;

Condições Gerais:

A violação de alguma norma deste código pode expor você e a TM Transportes a situações
indesejáveis, podendo-lhe caber punição por meio de medidas disciplinares, inclusive a rescisão
do contrato de trabalho. É preciso estar ciente de que este código não antecipa toda e qualquer
situação, nem abrange todos os assuntos detalhadamente. Se alguma situação não estiver clara
para você, peça orientação antes de agir. Em caso de dúvidas ou violação das normas de
conduta, poderão ser comunicadas através do canal de ouvidoria, conforme descrito abaixo para
que sejam tomadas as devidas tratativas.

Vigência:

O presente Código de Conduta ética da TM Transportes entra em vigor a partir do mês de janeiro
de 2021 e vigorará por prazo indeterminado.
É dever de cada empregado da TM Transportes contribuir para que este código seja respeitado.
Se houver alguma dúvida sobre a conduta a ser adotada em suas atividades ou se tiver
conhecimento de violação ao código, solicitar orientação ao seu supervisor ou encaminhar seu
questionamento à Diretoria Administrativa.

Canais de comunicação:

ouvidoria@tmtransportesbh.com.br

(31) 3567-6784

Termo de compromisso:

Declaro que recebi uma cópia integral do Código de Ética e Conduta da TM Transportes, li,
compreendi e estou plenamente de acordo com todas as diretrizes e normas contidas nele.
Assumo a responsabilidade e o compromisso de reportar sempre à Ouvidoria qualquer
comportamento ou situação que esteja em desacordo ou em conflito com as regras aqui
estabelecidas.
Declaro ainda que, neste momento, não tenho conhecimento de nenhuma circunstância que
possa gerar qualquer conflito com as regras contidas neste Código de Ética e Conduta
Profissional ou alguma situação que o viole;
Serei multiplicador na divulgação destas regras a todos os públicos de meu relacionamento
profissional, como colaboradores diretos, fornecedores, comunidade, agentes públicos, etc.;
Empenharei totalmente em adequar os processos da empresa sempre no sentido das melhores
práticas recomendadas neste código;
Estou ciente de que a violação das normas contidas neste Código de Ética e Conduta Profissional
por minha ação ou omissão ocasionará por parte dos gestores ou da diretoria da empresa a
aplicação das medidas disciplinares competentes, que podem variar de uma simples advertência
até mesmo o meu desligamento por justa causa da companhia.
Minha assinatura neste termo é a manifestação de minha livre vontade e concordância em
cumprir e fazer cumprir integralmente as normas aqui estabelecidas.
Nome:

Local: Data: / /

Assinatura
13 etapas para a certificação ISO 9001
A sua empresa deseja implementar a ISO 9001? A ISO 9001 é uma ótima maneira de mostrar aos seus clientes que você está
comprometido em fornecer a eles os produtos de melhor qualidade disponíveis. Embora não seja uma necessidade, ter uma
certificação ISO é uma evidência de que sua empresa mantém um certo padrão e requisitos quando se trata de gerenciar a qualidade.

Pode ser uma tarefa assustadora pensar em implementar um sistema totalmente novo para os seus negócios. É melhor não olhar para
o quadro geral e o quanto precisa ser feito. A implementação da ISO 9001 para sua organização pode levar de seis a nove meses;
portanto, é melhor se concentrar em uma etapa de cada vez para garantir que nada seja perdido.

Para ajudar com isso, aqui está uma visão geral das 13 etapas são necessárias para ajudá-lo a garantir que nada seja perdido durante
sua implementação e os preparativos para a certificação:

1 – Suporte da Alta Gerência: Isso é crítico. Sem o apoio da gestão, a implementação da ISO 9001
quase certamente falhará. Planeje as suas estratégias de vendas com o objetivo de convencer sua
administração de que a ISO 9001 é uma excelente ideia.

Sem o comprometimento da alta gerência, nenhuma iniciativa de qualidade pode ter sucesso. A alta
gerência deve estar convencida de que o registro e a certificação permitirão à organização demonstrar a
seus clientes um compromisso visível com a qualidade. Deve-se perceber que um sistema de
gerenciamento da qualidade melhoraria a eficiência geral dos negócios, eliminando a duplicação
desnecessária no sistema de gerenciamento. A alta gerência deve fornecer evidências de seu
compromisso com o desenvolvimento e a implementação do sistema de gestão da qualidade e melhorar continuamente sua eficácia.

2 – Identificação dos Requisitos: Outro passo crucial para garantir que sua implementação seja bem-sucedida é garantir que você
tenha identificado corretamente todos os requisitos que existem para o seu SGQ. Estes incluirão os requisitos do cliente, bem como
outros requisitos, tais como regulações e necessidades para a cultura da empresa.

Você deve absolutamente adquirir uma cópia da norma ISO 9001 e revisar os principais
conceitos. Todos devem ter uma compreensão firme dos requisitos da norma, dos requisitos de
procedimentos documentados e do tipo de documentos e registros exigidos.

A ISO 9001 fornece uma estrutura para os principais requisitos de um sistema de gestão da
qualidade, mas é flexível para atender a todos os tipos de negócios. É importante que você
entenda como o padrão se aplica especificamente aos seus negócios. Essa flexibilidade permitirá
que você atenda aos requisitos estabelecidos de uma maneira que faça sentido para sua organização.

Processos e Procedimentos – ISO 9001

3 – Definir escopo: Definir o alcance do seu SGQ ajudará a garantir que você conheça os limites de tudo que precisa ser feito, de
modo que você não inclua áreas da sua empresa que possam não ter um efeito no seu sistema.

A ferramenta chave para definir o escopo é a “política de qualidade” que será o primeiro documento que precisará criar para o
SGQ.

Ter um plano em prática é essencial para implementar qualquer sistema de maneira oportuna e eficaz. A fim de garantir que as
coisas sejam feitas em horários específicos sob condições controladas, evitando que atividades importantes sejam deixadas de lado,
o que levaria ainda mais tempo.

4 – Definir processos e procedimentos: Estão incluídos os procedimentos obrigatórios definidos pelo padrão da ISO 9001, mas
também quaisquer processos e procedimentos adicionais exigidos pela sua empresa para garantir resultados consistentes e
adequados em relação à qualidade.

A chave é definir todos os processos em sua empresa e ver como eles interagem dentro de sua organização. É nessas interações que
podem ocorrer problemas.

Usando uma lista de tarefas a partir de suas análises na etapa 2, a equipe de implementação deve criar marcos e prazos para realizar
as tarefas.

5 – Implementar processos e procedimentos: Muitas vezes, esses processos já estão em vigor em sua empresa e só precisam ser
devidamente documentados para garantir resultados consistentes. Nem todos os processos precisam ter procedimentos
documentados, mas é importante decidir quais devem ser para garantir produtos e serviços compatíveis.

6 – Programas de treinamento e conscientização: É importante que todos em sua organização saibam o que você está fazendo
com seu SGQ e como eles se encaixam na equação.
Os funcionários devem ter treinamento sobre o que é ISO 9001, para que eles estejam cientes do por que você está fazendo isso,
bem como treinamentos importantes caso haja qualquer alteração nos processos em que eles estão envolvidos.

Além disso, o treinamento inicial também pode ser necessário para que seja possível escrever os manuais, procedimentos e
instruções de trabalho de qualidade; princípios de auditoria; técnicas de gerenciamento de laboratório; calibração; procedimentos de
teste, etc.

7 – Trabalhe em conjunto com um órgão de certificação: Esse pode ser um passo muito importante na eficácia da sua
implementação. O órgão de certificação é a empresa que, em última instância, entrará para auditar seu SGQ e decidirá se ele é
compatível com os requisitos ISO 9001, bem como se é efetivo e se está melhorando.

É melhor entrevistar vários órgãos de certificação para decidir qual é o caminho certo para sua empresa.

8 – Operar o SGQ / Medir o sistema: Isso é quando você coletará os registros que serão necessários nas auditorias para mostrar
que seus processos atendem aos requisitos estabelecidos para eles, que são efetivos e que as melhorias estão sendo feitas em seu
SGQ conforme necessário.

Os órgãos de certificação precisam que isso aconteça durante um certo período de tempo, assim eles identificarão as necessidades,
para garantir que o sistema esteja maduro o suficiente para mostrar conformidade.

9 – Realizar auditorias internas: Antes que o órgão de certificação venha auditar o seu sistema, eles primeiro querem que você
audite cada processo internamente. Isso lhe dará uma chance de garantir que os processos internos estão de acordo com o que você
planejou. Você deve realizar auditorias internas para identificar quaisquer problemas no escopo do seu Sistema de Gestão da
Qualidade. Quaisquer medidas corretivas que precisem ser tomadas devem ser tomadas sem atrasos. Se necessário, a documentação
deve ser revisada. Você também terá a chance de implementar as ações corretivas necessárias para corrigir os problemas que você
encontrar. Por que não considerar fazer um curso de auditoria interna ISO 9001 para mais detalhes.

10 – Revisão do gerenciamento de conduta: Assim como é importante que o gerenciamento suporte a implementação da ISO
9001, também é importante que eles estejam envolvidos na manutenção contínua do SGQ. A gerência precisa revisar dados
especificados das atividades do SGQ, a fim de garantir que os processos tenham recursos adequados para serem efetivos e melhorar.

11 – Ação corretiva: Esse é o passo onde você encontra a causa raiz de qualquer problema encontrado durante suas medições,
auditorias internas, revisão do gerenciamento e toma medidas para corrigir a causa raiz. Este é o passo fundamental para a melhoria,
que é o foco principal de ter um SGQ ISO 9001.

12 – Auditoria de certificação da Etapa 1: Esta é uma revisão de sua documentação pelos auditores do órgão de certificação para
verificar que, “em papel”, ou seja, documentos, você abordou todos os requisitos necessários da norma ISO 9001. Os auditores
emitirão um relatório descrevendo onde você cumpre e onde há problemas, e você terá a chance de implementar quaisquer ações
corretivas para resolver os problemas. Isso pode ocorrer durante o período definido para a operação inicial do SGQ.

13 – Auditoria de certificação da Etapa 2: Esta é a principal auditoria quando os auditores do órgão de certificação analisarão os
registros que você acumulou operando seus processos de SGQ, incluindo seus registros de auditorias internas, revisão do
gerenciamento e ações corretivas. A partir desta revisão, que levará alguns dias, eles emitirão um relatório detalhando as
descobertas e se eles acreditam que o seu SGQ pode ser eficaz e em conformidade com os requisitos ISO 9001.

Os auditores também farão uma recomendação para certificação se você atender a todos os requisitos. Se você tiver alguma não-
conformidade importante, então você precisará tomar medidas corretivas para esses problemas antes que a certificação possa ser
recomendada. Um bom plano ajudará muito quando você implementar a ISO 9001 e trabalhar em direção à certificação, então tome
o tempo para planejar e saber quais recursos você precisa – isso irá poupar tempo e recursos mais tarde.

A certificação geralmente dura três anos. Porém, receber o seu certificado ISO não é o fim. O órgão de certificação realizará
auditorias de vigilância uma ou duas vezes por ano para garantir que seu Sistema de Gerenciamento da Qualidade continue
atendendo ao padrão.

Conclusão: Depois que seu novo sistema estiver em vigor, você começará a ver grandes mudanças na eficiência da sua empresa. A
implementação da ISO 9001 oferecerá uma maneira prática de melhorar e monitorar todas as partes de como sua empresa opera.
Respire fundo e reserve um tempo para colocar tudo em ordem. Não se sobrecarregue se preocupando com todas as etapas do
processo de implementação de uma só vez. Concentre-se em uma etapa de cada vez e, antes que você perceba, sua empresa terá um
Sistema de Gestão da Qualidade para se orgulhar.

https://guiacorporativo.com.br/13-etapas-para-a-certificacao-iso-9001/

Antes de começarmos a abordar o tema central desse texto, sobre os documentos e registros obrigatórios para a norma ISO 9001, é interessante
fazer uma breve explicação das distinções entre os dois. Os registros possuem a função básica de comprovar ou evidenciar algo importante.
Basicamente, servem para catalogar dados. Por exemplo: retenção de INSS, FGTS, PPRA, PCMSO, atestados de saúde ocupacional, cartão-ponto
e outros. Já os documentos, de maneira simplificada, são conjuntos de informações de alta relevância e protagonismo dentro de uma empresa. São
mais amplos que os registros e estão ligados ao futuro do negócio. São os manuais, formulários de procedimento, políticas da organização, etc. É
imprescindível conhecer essa diferença e as particularidades de documentos e registros para conseguir o certificado da norma ISO 9001. Isso vai
ajudar, até mesmo, nas mudanças que ocorrem de anos em anos e na leitura de outras regulamentações.

Por que é tão importante conseguir um certificado de qualidade? A obtenção de um atestado de qualidade é importante porque pode refletir
nos contratos e parceiros. Algumas empresas só negociam com quem tem esse título comprovando a excelência do serviço. Mas, é claro, além do
certificado em si, ter o conhecimento da norma ISO 9001 e saber lidar com suas informações ajuda, consequentemente, na melhoria da qualidade
de todas as operações.
Vale lembrar que, recentemente, foram realizadas mudanças em algumas diretrizes (incluindo a norma ISO 9001). Todas as informações
apresentadas a seguir já contemplam essas novidades.
A norma ISO 9001:2015 é extensa e separada em 10 seções, mas quais são, efetivamente, os documentos e registros obrigatórios para uma obra
de acordo com a regulamentação? Veja a seguir!

Documentos obrigatórios segundo a norma ISO 9001


Escopo do Sistema de Gestão de Qualidade (cláusula 4.3): A corporação deve determinar a aplicabilidade do Sistema de Gestão de
Qualidade para estabelecer seu escopo. Assim, devem-se declarar todos os tipos de serviços cobertos e justificar caso algum dos ofícios realizados
pela construtora não esteja presente. Serviços não listados podem ser apenas aqueles que não afetem a capacidade ou a responsabilidade da
organização de assegurar suas entregas e o aumento da satisfação do cliente.

Política (cláusula 5.2): Esta cláusula tem duas seções na norma ISO 9001. A primeira trata do desenvolvimento da política de  qualidade, e a
segunda, da comunicação dessa política. Portanto, de maneira geral, a instituição deve estipular, implementar, manter e divulgar uma política
de qualidade que seja apropriada ao seu propósito e contexto.

Objetivos da qualidade e planejamento para alcançá-los (cláusula 6.2): Os objetivos da qualidade devem seguir alguns requisitos básicos.
Dentre eles, vale citar: coerência com a política de qualidade vista anteriormente, mensuração, monitoramento e publicidade. Para a efetividade
dessas metas, é preciso determinar o que será feito, quais recursos serão utilizados, quem será o responsável, quando será concluído e como os
resultados serão avaliados.

Controle de processos, produtos e serviços providos externamente (cláusula 8.4): A construtora deve assegurar que processos e serviços
providos externamente estejam conformes com os requisitos. Portanto, deve-se fazer o que for possível para que terceiros contratados não
prejudiquem as entregas, já que, pela norma ISO 9001, a contratante é a responsável.
Todas essas cláusulas precisam estar documentadas. Mesmo que você crie uma política de qualidade na corporação, se ela não estiver
devidamente documentada, não valerá para o processo de certificação.
Além de manter esses documentos em local seguro, é necessário estar com tudo em dia. Vale lembrar, ainda, que alguns documentos não são
obrigatórios se não houver, na empresa, um processo relevante que se enquadre na cláusula.

Registros obrigatórios segundo a norma ISO 9001


 Registros de monitoramento e medição (cláusula 7.1.5)
 Registros de competência (cláusula 7.2)
 Registros de análise crítica de requisitos de produto/serviço (cláusula 8.2.3)
 Registro sobre o projeto e o desenvolvimento de produtos e serviços (cláusula 8.3)
 Controle de produtos e de provisão de serviço (cláusula 8.5.1)
 Registros sobre propriedade pertencente a clientes ou provedores externos (cláusula 8.5.3)
 Registros de controle de mudança de produção/provisão de serviço (cláusula 8.5.6)
 Registro de liberação de produtos e serviços (cláusula 8.6)
 Registro de saídas não conformes (cláusula 8.7.2)
 Resultados de monitoramento, medição, análise e avaliação (cláusula 9.1)
 Registro de auditoria interna (cláusula 9.2)
 Registros de análises críticas da direção (cláusula 9.3)
 Resultados de melhorias (cláusula 10)

A importância de realizar o controle de documentos e registros para a qualidade da obra: Por serem muitos documentos e registros
obrigatórios pela norma ISO 9001, controlá-los não é tarefa fácil. Principalmente se levarmos em conta que, no setor de construção, é possível
que uma só corporação gerencie diversas obras, dispondo assim de vários lugares para armazená-los (alguns nos canteiros e outros na sede da
organização). Muitos documentos também transitam entre os locais e podem ser extraviados em meio a papéis não tão importantes. Desse modo, a
tecnologia se torna uma aliada na gestão de documentos eficiente no canteiro de obras. Ela permite o controle e a distribuição de informações e
conhecimentos por toda a obra de modo rápido e, assim, garante a execução da construção em nível de excelência. A falta desse gerenciamento
pode comprometer vários processos e a qualidade do serviço em si. Por fim, é recomendado que, pelo menos, um responsável pela leitura completa
da norma ISO 9001:2015, para verificar quais cláusulas realmente se enquadram no escopo da empresa. Embora a lista que preparamos dê um
panorama geral do que é pedido, ainda é importante um entendimento completo da regulamentação. Afinal, se a ideia é trazer qualidade ao
negócio, é preciso dedicação e estudo.
O que você achou desse conteúdo? O próximo passo é assistir a esse webinar gratuito que preparamos para entender por completo como realizar
o controle de documentos e registros no setor da construção de acordo com a norma ISO 9001!
https://www.mobussconstrucao.com.br/blog/documentos-registros-norma-iso-9001/
A NBR ISO 9001 funciona como uma norma específica dentro de um Sistema de Gestão da Qualidade
quando a organização deseja demonstrar a capacidade que possui em fornecer produtos e/ou serviços
que atendam as exigências do seu cliente. Isso se dá por meio de uma melhoria contínua interna,
envolvendo todos os setores da indústria ou empresa.

A partir de sua implantação, é possível monitorar e melhorar o desempenho em qualquer área de uma
organização, bem como promover a motivação dos colaboradores. Veja quais são as principais
vantagens de fazer uso das ferramentas da ISO 9001:

– Vantagem competitiva através da liderança da alta direção, que deve possuir uma abordagem
estratégica para colocar em prática os seu sistema de gestão.

– Facilidade em gerenciar o risco do negócio, uma vez que os gerentes devem elevar o desempenho
de sua organização frente à concorrência.

– Novos investimentos são possíveis por meio da reputação organização, além de remover barreiras
comerciais, uma vez que indústrias que tem a norma costumam comprar de fornecedores que sigam os
mesmos padrões de qualidade.

– Economia financeira é um reflexo das operações que se tornam mais eficientes, do crescimento nas
vendas e da maior rentabilidade.

– Redução do desperdício graças ao foco nos seus processos operacionais.

– Incentiva a comunicação entre os setores, uma vez que é preciso pensar no todo, valorizando os
colaboradores e os tornando parte importante do processo. Assim, é também mais fácil de identificar
possíveis problemas que a equipe esteja sofrendo.

O que é Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) e como aplicar

 Operações / Qualidade
 Por Lee Veloso | Gerente Comercial da Moki
 Publicado em 17/08/2021

Como cliente, você já teve uma experiência de compra que considerou inesquecível? Um produto de qualidade acima
da média, uma entrega rápida, uma embalagem especial, um brinde, tudo isso significa ter a satisfação do cliente como
foco.

Mas você já se perguntou se a sua empresa faz o mesmo pelos seus clientes? Sua empresa tem como objetivo
a melhoria contínua dos padrões de qualidade em todos os aspectos do negócio?
Veja neste artigo o que é Sistema de Gestão da Qualidade e o que esse conceito tem a ver com sua experiência
inesquecível como cliente.

O que é um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ)?


A administração da qualidade nas empresas representa a melhoria contínua de processos nas mais diversas áreas da
organização a fim de aumentar o nível de satisfação do cliente.

Portanto, um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) nada mais é do que uma ferramenta organizacional de
controle de processos para melhoria permanente com foco na superação das expectativas dos clientes.

Ao implementar um Sistema de Gestão da Qualidade, os gestores e todo o corpo de funcionários passam a ter uma
visão clara e sistêmica da cadeia de atividades. A busca pelo atendimento a padrões de alto nível passa a ser o grande
norte de todos os processos.

A ABNT NBR ISO 9000 regulamenta os fundamentos do SGQ no Brasil, cujos princípios veremos mais adiante: foco no
cliente, liderança, engajamento da equipe, dentre outros.

Para que serve um sistema de gestão de qualidade?

As empresas que estão implementando a gestão de qualidade têm como foco o aumento da satisfação do cliente e, por
consequência, um incremento nos resultados.

O SGQ, portanto, verifica todos os processos de uma empresa a fim de encontrar formas de aprimorá-los para que
produtos e serviços sejam entregues aos clientes com o máximo de qualidade.

O potencial competitivo aumenta com base na melhoria da percepção da imagem da instituição, em seu desempenho
otimizado e numa cultura organizacional pautada na excelência.

E não só isso. A visão sistêmica dos negócios traz uma noção mais clara de todas as oportunidades que não eram
percebidas.

Os padrões de atendimento às regulamentações podem ser superados e servirem como novas oportunidades de
oferecimento de produtos e serviços. Os riscos e os desafios são encarados de forma consciente, com mais dados e
informações para a tomada de decisões.

Gestão da Qualidade na ISO 9001

A ISO 9000 é um conjunto de normas que envolvem a ISO 9000, 9001, 9004 e 19011. Elas se referem à qualidade dos
processos numa organização, descrevendo regras para a implementação, o desenvolvimento, a avaliação e a continuidade
do SGQ.

A ISO 9001 é a norma que certifica os Sistemas de Gestão da Qualidade e traz ferramentas de padronização para a
implantação da gestão de qualidade.

Ao se certificar pela ISO 9001, a empresa terá capacidade de utilizar o famoso Ciclo PDCA, e pautará sua atuação com
base nos seguintes princípios:
Foco no cliente
No planejamento e na gestão da qualidade, o cliente é a peça principal de uma série de engrenagens em busca da
excelência. O que isso quer dizer? Que o objetivo não é tão somente a satisfação do cliente, mas sim, a
superação de expectativas.

É preciso conhecer seu cliente, estabelecer e monitorar indicadores de satisfação e identificar oportunidades de
melhoria. O foco no aumento da satisfação do cliente, portanto, é uma constante.

Veja a história de Jeff Bezos, fundador da gigante do e-commerce Amazon, e seu espírito visionário, com foco total no
cliente. Ele tornou sua empresa uma referência em customer experience. Em entrevista à CBN, ele declarou:

“A obsessão com o cliente impulsionou nosso sucesso, e eu entendo isso como um artigo de fé que os clientes
percebem quando você faz a coisa certa. Você ganha confiança lentamente, ao longo do tempo, fazendo bem as
coisas difíceis, promete cumpri-las e tomar decisões baseadas em princípios, mesmo quando são impopulares, e
nossa abordagem está funcionando.”

Liderança
A alta liderança da empresa deve demonstrar comprometimento com o sistema SGQ, promovendo a unidade de
propósito e direcionamento, engajando toda a cadeia de comando.

Deve inspirar e incentivar pessoas a terem compromisso com a qualidade em todas as etapas do negócio.

Líderes são verdadeiros espelhos diante dos quais seus subordinados se veem, sendo, portanto, fator-chave para o
sucesso da implementação de um SGQ.

Engajamento da equipe
Como a própria palavra “sistema” já sugere, a adesão a um Sistema de Gestão da Qualidade deve ser um
comprometimento de todos dentro de uma organização, não somente do Departamento de Qualidade.

Engajar toda a equipe é um dos princípios mais difíceis de se pôr em prática e um dos mais desafiadores, pois envolve
investimento em qualificação profissional, respeito às diferenças, conhecimento do perfil dos colaboradores e
conscientização da importância da qualidade.

Profissionais integrados com a visão da empresa, inseridos na cultura da qualidade, tendem a aderir melhor às
mudanças necessárias implicadas na implementação de um SGQ.

Abordagem por processos


Na abordagem por processos é essencial que se tenha clareza de que as atividades devem ser geridas como
processos inter-relacionados, fazendo parte de um sistema coeso.

Um processo eficiente necessita de padronização em suas etapas, não somente no resultado do produto ou
serviço. Os resultados devem ser consistentes e previsíveis, assim é possível buscar aprimoramentos para suprir suas
falhas.

A previsibilidade e padronização permite que a organização leve confiança aos stakeholders. Um estudo publicado pela
FGV traz reflexões sobre as normativas de padronização. Nele fica claro o quanto o modelo de abordagem por
processos é importante.
Melhoria contínua
Na abordagem por processos, sempre existe a possibilidade de melhorar, tornando-os mais eficientes. E, como o
próprio nome do princípio sugere, trata-se de uma exigência permanente, um processo cíclico que não termina.

Para atingir esse fim, é necessário que toda a cultura da empresa seja modificada e a satisfação do cliente esteja em
primeiro lugar. Para tanto, deve haver padrões bem definidos, indicadores e avaliações permanentes do que foi
alcançado.

Tomada de decisões com base em evidências


Se os processos forem monitorados e medidos a partir de patamares de qualidade bem definidos, será
possível analisar números essenciais para a tomada de decisões.

Um dos métodos que as empresas utilizam para a tomada de decisões com base em evidências é o Controle
Estatístico de Processo (CEP), que controla os resultados de um processo através de indicadores de qualidade.

O CEP tem como objetivo otimizar recursos, dar apoio às melhorias, reduzir erros e melhorar a qualidade.

Gerenciamento do relacionamento
Para sustentar um Sistema de Gestão da Qualidade no longo prazo é essencial uma gestão de relacionamentos eficaz
com sua rede, que inclui fornecedores, parceiros, clientes, investidores, funcionários e a sociedade em geral.

No que se refere especificamente ao relacionamento com o cliente, é fundamental que a empresa se atente para a
última etapa do ciclo PDCA – avaliar.

Após a implementação do SGQ e a melhoria dos processos, o produto/serviço é recebido pelo cliente. Qual o feedback
e o relacionamento que você mantém com seu cliente depois que todo o processo é concluído?

Ele tem um bom suporte? Existe alguma forma de ele deixar suas considerações sobre o que recebeu? Se sim, o que
a empresa faz com esse feedback?

Como implantar o SGQ em uma empresa?


Um Sistema de Gestão de Qualidade não está restrito a um aspecto específico da produção, ao contrário, envolve todo
o negócio da empresa.

Por isso, a gestão de qualidade hoje é tida como uma gestão global voltada para melhoria contínua de todos os
processos, daí a complexidade de sua implementação e sua conexão com vários outros aspectos de uma boa gestão
empresarial.

Assista a seguir, neste vídeo produzido pelo Sebrae, como a Gestão de Qualidade também está intimamente atrelada
ao conceito de “sustentabilidade”:

Como visto, alguns aspectos são fundamentais na implantação do SGQ. A seguir, enumero três fatores que considero
como pilares deste processo:

Envolva todos os funcionários


A gestão da qualidade implica padronização e rotina, por isso, para um Sistema de Gestão da Qualidade ser
eficiente, é necessário o envolvimento de todos na empresa.

Como é possível implementar padrões efetivos, se os seus funcionários não estiverem plenamente conscientes da
importância desse processo?

Neste sentido, será necessário fomentar uma Cultura da Qualidade, em que não somente a alta gestão, mas todo o
corpo de funcionários empenhe-se na redução de desperdícios e retrabalhos, na ampliação da confiabilidade e no foco
total no cliente.

A cultura da qualidade precisa ser comunicada, incentivada e internalizada em cada ação da empresa. Há várias
formas de se fazer isso, com investimentos em treinamentos, palestras, reuniões, sempre com foco na comunicação e
fomento da qualidade.

Comece pelos produtos/serviços mais impactantes


Implementar um Sistema de Gestão da Qualidade pode ser muito complexo, vários processos na empresa terão de ser
revistos, padronizados e depois reavaliados.

Por isso, o ideal é que, desde o início, o foco esteja naqueles produtos e serviços que mais impactam o resultado da
empresa. Do contrário, muita energia pode ser gasta para aprimorar algo que tem pouco reflexo no resultado e na
satisfação do cliente.
Aprenda a fazer uma equação simples: o que minha empresa pode implantar imediatamente, com relativamente pouco
recurso, e ter um grande impacto na fidelização da clientela?

Defina os indicadores e o método de mensuração de resultados


A melhor forma de mensurar resultados de quaisquer processos é definindo quais indicadores você utilizará como
referência. Eles trarão resultados quantitativos e qualitativos. Com esses resultados em mãos, é possível melhorar a
estratégia.

Os indicadores de qualidade não somente mostram se os produtos e serviços estão sendo oferecidos com
inconformidades, mas também, se estão suprindo as necessidades e desejos dos clientes.

Alguns indicadores podem ser interessantes e fáceis de mensurar como, por exemplo, a fidelidade do cliente. Quantos
de seus clientes compraram mais de uma vez com sua empresa ao longo do último ano? Esses clientes deixaram
feedbacks qualitativos sobre os produtos comprados?

Software para o SGQ: importância e como escolher o ideal

Por que pode ser interessante adotar um software para implantar um SGQ em sua empresa?

Primeiro, pelo custo/benefício. O tempo que se gasta com mapeamento de processos, o desperdício de material
humano para descobrir falhas, etapas cujos registros e controles ainda são feitos manualmente… tudo isso pode ser
solucionado com o uso de um software.

Segundo, pela segurança dos dados coletados. Do que adianta rastrear processos, coletar dados e reuni-los se a sua
empresa não consegue armazená-los corretamente e os perde para futuras análises?

Terceiro e não menos importante: um bom software de gestão permite que a empresa compartilhe facilmente os dados
e os resultados do que foi analisado com toda a equipe, facilitando atualizações, complementações e o próprio trabalho
coletivo.
Conte com o Moki implantação do SGQ seguindo as diretrizes ISO. Entre em contato e conheça!

QUERO SABER MAIS

Conclusão
Implementar um Sistema de Gestão da Qualidade na empresa pode ser extremamente desafiador. Mas existem
ferramentas no mercado que ajudam com os principais desafios.

O gerenciamento de pessoas, a sincronização de projetos, o estabelecimento de indicadores, o compartilhamento de


informações entre os integrantes de uma equipe, tudo isso pode ser facilitado com um software de gestão.

Além disso, a conscientização de que se trata de um processo de implementação difícil, mas que gera resultados
consideráveis na empresa no longo prazo, pode ser o combustível que falta para você tirar o SGQ do papel e levar
para a realidade de seus negócios.

Sem dúvida, a consciência que se ganha do negócio como um todo é um grande diferencial para as empresas que
decidem levar adiante essa empreitada. A organização conhece melhor seus sistemas, toma decisões baseadas em
números e fatos, e sai fortalecida em sua liderança.
ISO 9001 requisitos: 4.3 – Determinando o escopo do sistema de gestão da qualidade
By Guilherme AlonçoQualidade e Inovação
Avançando no requisito 4 – Contexto da Organização, agora iremos tratar sobre o que diz o
item 4.3 – Determinando o escopo do sistema de gestão da qualidade. Este requisito inclui
uma importante atribuição para quem está em processo de implementação da ISO 9001. Momento
de determinar o escopo do SGQ da sua organização. Mas o que é escopo? Antes de falarmos
sobre o requisito 4.3, vamos entender como este termo, escopo, é aplicado em diferentes lugares e
situações.
Começando pela própria ABNT NBR ISO 9001:2015 (norma). Nela está especificado qual é o
escopo da norma, que incluem:
1. fazer com que as organizações demonstrem sua capacidade de prover produtos e
serviços que atendam aos requisitos dos clientes;
2. aumentar a satisfação do cliente por meio da aplicação eficaz do sistema.
Com o escopo definido, fica muito mais fácil entender o objetivo de atender cada requisito
estabelecido.
Perceba como o escopo da norma limita a aplicabilidade de sua utilização. Imagine que uma das
suas pretensões é melhorar a relação da sua companhia com o meio ambiente e as questões
ambientais. Com certeza, a ISO 9001:2015 não irá atender a sua necessidade, por outro lado a
ABNT NBR 14001:2015 auxiliará com o alcance destes objetivos. Isto se deve ao escopo bem
definido de ambas as normas.
Outro exemplo do uso do termo é em gerenciamento de projetos. Os profissionais desta área antes
de colocar a mão na massa e darem início a descrição das etapas do projeto, o cronograma de
execução, definição de recursos e entre outros passos, os gerentes precisam definir com clareza
os limites e aplicabilidades do projeto.
O guia PMBOK®, a bíblia do gerenciamento de projetos, afirma que o gerenciamento do escopo de
um projeto deve incluir os processos necessários para garantir que o projeto inclua todo
trabalho necessário, e somente o necessário, para terminar o projeto com sucesso. Necessário e
somente o necessário, que sentença fantástica!
Com este exemplos reais, uma coisa fica clara: Escopo está diretamente relacionado
com limites e aplicabilidade!

Limites e aplicabilidade do escopo…


O requisito 4.3 – Determinando o escopo do sistema de gestão da qualidade – começa com a
seguinte ênfase:

“A organização deve determinar os limites e a aplicabilidade do sistema de gestão da qualidade

para estabelecer o escopo”


Determinar o escopo também é uma tarefa estratégica na busca pela compreensão do contexto da
organização. Resumir a função do escopo a um documento para atender requisitos para auditoria
não é o correto.
A delimitação do escopo do SGQ é baseado em três aspectos, os quais são:
 as questões externas e internas anteriormente definidas no requisito 4.1
 os requisitos das partes interessadas pertinentes definidos no requisito 4.2
 os produtos e serviços da organização
Caso vocês leram os primeiros textos da série “ISO 9001 requisitos”, já devem ter notado como a
ISO 9001:2015 segue uma sequência lógica. Não são apenas requisitos espalhados, por lado tudo
que é apresentado segue o ciclo PDCA com o qual está norma foi desenvolvida.
Mas algumas perguntas ficam no ar, as quais são:

O que levar em consideração sobre as questões externas e internas?


As questões externas interferem diretamente no escopo de um SGQ. Para isto, o escopo pode
conter informações sobre a disposição geográfica da empresas e seu mercado de atuação.
Quanto as questões internas, os processos de uma empresa também poderão ser abordados. São
nos processos que ocorrem as transformações nos produto e serviço ofertados pela organização.

O que levar em consideração sobre as partes interessadas pertinentes?


As partes interessadas pertinentes, abordadas no requisito 4.2 – Entendendo as necessidades e
expectativas de partes interessadas, devem ser levadas em consideração mo momento de elaborar
o escopo do seu SGQ.
Estes intervenientes possuem uma forte relação com os produtos/serviços e processos da
organização. Por isso, ao elaborar o escopo do SGQ, principalmente no momento de considerar a
aplicabilidade ou não aplicabilidade dos requisitos ou até a exclusão de um processo, a
organização precisa analisar se esta decisão afeta estas partes interessadas pertinentes. 

O que levar em consideração sobre os produtos e serviços da organização?


Descreva todos os produtos e serviços da empresa. Isto não implica em transcrever um catálogo
com mais de 1000 itens! Diga quais são os tipos de produtos produzidos pela empresa ou qual é a
prestação de serviço, assim seu escopo estaria completo.

Exclusões do escopo
Exclusão é um ponto que merece atenção. Anteriormente na versão ABNT NBR ISO 9001:2008 o
escopo era apenas um item do requisito 4.2.2 – Manual da qualidade, que dizia:

A organização deve estabelecer e manter um manual da qualidade que inclua


a) o escopo do sistema de gestão da qualidade, incluindo detalhes e justificativas para

quaisquer exclusões
Na nova versão, o “Manual da qualidade” não é mais citado e o termo “exclusões” foi substituído
por “aplicabilidade”. Por isso, as perguntas não são mais:
 Eu posso excluir este item da norma?
Pelo contrário, será necessário analisar se o requisito é aplicável ou não. Justificar a aplicabilidade
de um requisito traz consigo ideia de analisar cada item da norma a fim de constatar se todos
fazem sentido para organização. Este é um exercício de análise deve levar em consideração a
complexidade e porte de cada organização.
Classificar um requisito como não aplicável sem uma justificativa que faça sentido pode representar
um risco. A amarração existente entre os requisitos da ISO 9001:2015 conduzem a organização
para o resultado esperado, dado que a norma segue o ciclo PDCA citado anteriormente.
Outra dúvida recorrente a respeito dos limites e aplicabilidade do escopo do SGQ, é:

Posso excluir o processo “x” do escopo do SGQ?


Ficou muito difícil não considerar algum processo no escopo do seu SGQ! Como o resultado
é o que importa para a ISO 9001:2015, é necessário analisar se aquele processo que pretende não
abordar pode interferir diretamente nas saídas de sua companhia.
Uma forma de identificar se algum processo pode ser excluído ou não é através de três perguntas:
1. O processo que você pretende excluir está diretamente relacionado com o produto ou
serviço da organização?
2. O processo em questão está diretamente relacionado com a missão da empresa?
3. O processo está ligado a algum requisito de alguma parte interessada pertinente?
Caso você respondeu “SIM” para apenas um destes questionamentos, o processo não poderá ser
excluído em hipóteses alguma. Os resultados de uma empresa dependem do desempenho de seus
produtos e serviços, da busca pelo cumprimento da missão organizacional e do relacionamento
direto com as partes interessadas.

Mas, enfim, como definir o escopo do meu SGQ?


O pessoal do Blog da qualidade  apresentam uma forma simplificada e bem interessante  para
definir o escopo do sistema de gestão da qualidade de sua empresa. Para isto, devemos fazer as
seguintes perguntas:
1. Onde minha empresa está localizada?
2. Quais os produtos/serviços são vendidos pela minha empresa?
3. Em qual mercado (local físico) minha empresa atua?
4. Para quem a empresa vende?
5. Quais os processos do meu SGQ?
Como o requisito 4.3 exige que o escopo esteja disponível e seja mantido como informação
documentada, estas perguntas podem ser um guia para o seu desenvolvimento. Além da
elaboração do escopo, uma outra tarefa importante, fonte de muitas dúvidas, é como manter esta
informação disponível em um SGQ. Como boa prática, o escopo pode estar inserido:
 Manual da qualidade (ainda que não seja obrigatório, existem muitas organizações que
mantém o Manual da Qualidade em seu SGQ);
 Site da empresa;
 Planejamento estratégico;
 Política da qualidade.

Vejamos alguns exemplos de escopos:

“Prestação de serviços em administração de Imóveis para locação urbana, intermediação de

compra e venda de imóveis urbanos e avaliação de imóveis urbanos para venda e aluguel, em

Bauru, São Paulo”


Processos: Captação do imóvel; Atendimento ao cliente; Visita no imóvel; Proposta de Venda e/ou

Locação; Emissão de Contrato; Vistoria do imóvel; Administração de locação; Entrega das chaves;

Contratação de Corretores; Análise de Contratos; Compras; Comunicação e Marketing.


 

“Prestação de serviços em vistoria veicular a fim de transferência e regularização perante a

repartição de trânsito estadual, em Niterói, Rio de Janeiro”

Processos: Atendimento ao Cliente; Vistoria Veicular; Administrativo


 

Prestação de serviços de armazenamento de arquivos e sustentação de plataforma de gestão

documental em nuvem, em Florianópolis, Santa Catarina.

Processos: Atendimento ao cliente; Entrada de arquivo físico; Armazenamento de arquivos na

plataforma; Gestão dos arquivos

A série continua…
A série “ISO 9001 requisitos” está apenas no início, muitas coisas legais estão por vir!
Não deixe de compartilhar sua impressões, opiniões, dúvidas, experiências e sugestões. Seus
comentários são um termômetro importante para continuarmos produção dos nossos conteúdos.
Para concluir… Qual é o escopo do seu SGQ?
 Guilherme Alonço (Um bom conteúdo pode transformar uma empresa! Conteudista
da Templum Consultoria e apaixonado por assuntos e notícias que englobam o mundo
dos negócios, ajudo empresas a alcançarem seu potencial máximo e enxergarem as
melhores oportunidades).
https://certificacaoiso.com.br/iso-9001-escopo-4-3/

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