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Aluno: John Lennon Valentim de Carvalho Matrícula: 20222996080091 Polo: Martins

ATIVIDADE AVALIATIVA II

A língua portuguesa passa por diversas particularidades que fazem com que seu
desempenho seja diversificado pelos falantes da língua. Entre esses fatores, está a questão da
variação linguística, que proporciona essa troca interativa de falares entre os falantes da
língua portuguesa, variações linguísticas essas que podem ser analisadas tanto numa
perspectiva ampla quanto num âmbito regional, mais estreito.
Dessa maneira, vale explanar sobre as formas “biscoito” e “bolacha” a fim de
entendermos como evitar o preconceito linguístico pela utilização de uma forma em
detrimento da outra, bem como explicitar sobre a variação linguística e sobre qual concepção
de linguagem pode favorecer a inclusão social e formação cidadã na escola.
Bem, comumente na sociedade podemos ver em discussões na internet e no cotidiano
uma polêmica sobre se a forma considerada correta de se falar seria chamar o alimento de
“biscoito” ou “bolacha”, e isso de fato rende opiniões. Em localidades como no nordeste e no
sul, o termo bolacha é mais comumente utilizado, isso pode ser recorrente de um certo
costume local, com as fornecedoras desse alimento colocando o termo “bolacha” em alguns
tipos comuns, de bolachas de água e sal. De modo que a forma como a embalagem de
biscoito/bolacha chega nos mercados, influencia na variação regional.
Já em localidades como o sudeste (com exceção de são Paulo) o termo biscoito é bem
utilizado, de faorma que a indústria alimentícia costuma colocar o termo “biscoito” no rótulo
da embalagem de forma mais recorrente. Porém, as duas formas são bastante utilizadas, sendo
que esse processo se refere a uma variação linguística regional, que varia de região para
região, de acordo com o costume de fala que as pessoas se acostumaram a falar ao longo dos
anos.
Dessa maneira, os termos “bolacha” e “biscoito” ambos estão corretos de acordo com
as reguladoras da alimentação, como a ANVISA, e também de acordo com as normas da
língua portuguesa. HAssim,, é necessário se evitar o preconceito linguístico existente em
relação a esses tipos de variação, e para isso, deve se ter em mente que existem formas
diferentes de se comunicar e que necessariamente não estão erradas, e devemos respeitar o
falar de cada um, como algo internacional e variado.
Dessa maneira, a concepção de Linguagem baseada na língua como forma de interação
pode proporcionar um melhor trabalho com a variação linguística, de uma maneira que haja
respeito entre as diferenças e integração entre as formas de dizer. Assim, a concepção de
língua que trata a língua como forma de interação pode proporcionar um trabalho de
cidadania no sentido de relacionar as variações linguísticas, e assim, termos como “bolacha” e
“biscoito” sejam vistos como coirmãos, sem discussões de certo e errado e com um tempo
trabalho de ética predominando na cultura linguística em sociedade.

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