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Atividade Final – Controle de Convencionalidade

Aluno: Edward Joseph Rocha Dos Santos

O controle de convencionalidade é o processo pelo qual um órgão da


administração pública, geralmente o Ministério Público se certifique de que as leis
nacionais estão em conformidade com as obrigações assumidas pelo Estado em relação
às convenções internacionais.

O controle de convencionalidade é importante porque garante que as leis do país


estejam em conformidade com as obrigações internacionais assumidas pelo Estado. No
entanto, o controle de convencionalidade pode ser um instrumento de pressão por parte de
órgãos internacionais sobre o Estado, uma vez que o não cumprimento de um tratado
pode levar à imposição de sanções. Além disso, o controle de convencionalidade é
importante para a tomada de decisões, pois permite que o Estado analise as suas normas
e certifique-se de que elas cumprem as obrigações internacionais.

No Brasil, o controle de convencionalidade tem duas vertentes: o controle difuso e


o controle concentrado. No primeiro, o controle é efetuado pelo órgão judiciário, ao
apreciar uma questão de direito, e pode resultar na declaração de inconstitucionalidade da
norma nacional. Já no segundo, o controle é feito pelo Poder Legislativo ou pelo Poder
Executivo, por meio de uma análise prévia das normas nacionais.

Como se pode perceber, a norma analisada pela forma concentrada é analisada


apenas pelo STF, uma vez que este é o órgão competente para realizar a análise de uma
norma impugnada. Em suma, o controle concentrado é realizado de forma específica,
através de ações manejadas com esse fim, enquanto o controle difuso é analisado de
forma indireta, apenas como consequência do julgamento de casos concretos.

O sistema de controle de convencionalidade é feito pelo próprio Estado, que é o


ente que possui poder para fazê-lo. No entanto, a Constituição de 1988 deu a
possibilidade do controle de convencionalidade de também poder ser realizado por outros
órgãos que integrem a estrutura da administração pública direta e indireta, de modo
que não é um controle exclusivamente jurisdicional.

Já, no que se refere aos tratados de direitos humanos que podem ser incorporados
ao direito interno do Brasil, existem duas formas: por meio do status de supralegal, ou
seja, acima da lei, ou por meio de emenda à Constituição. O status de supralegal significa
que os tratados de direitos humanos têm um status especial no Brasil e são considerados
acima da lei. Isto significa que eles têm maior força e importância do que as leis nacionais
e que os tribunais brasileiros devem considerá-los na interpretação e aplicação das leis. A
incorporação por meio de emenda à Constituição significa que os tratados de direitos
humanos são incorporados como parte da Constituição brasileira. Isto significa que eles
têm o mesmo status e força que as outras partes da Constituição e que os tribunais
brasileiros devem considerá-los na interpretação e aplicação das leis.

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