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de Carvalho
Princípio da Proporcionalidade
O princípio da proporcionalidade segundo o professor Freitas do Amaral “é o
princípio segundo o qual a limitação de bens ou interesses privados por atos dos poderes
públicos deve ser adequada e necessária aos fins concretos que tais atos prosseguem, bem
como tolerável quando confrontada com aqueles fins”, ou seja, este princípio impele a
Administração, com as suas decisões, a provocar a menor lesão de interesses privados
compatível com a prossecução do interesse público, ou seja no exercício da actividade
administrativa impõe-se uma limitação ao poder discricionário da Administração Pública,
segundo o disposto no art. 5º do D.L. 16A/95 de 15 de Dezembro (NPAA), este Princípio
assume três dimensões: a razoabilidade, necessidade (proibição dos excessos) e a
adequação.
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desproporcional, ela não pode ser; nem inadequada, nem desnecessária, nem desrazoável.
Perante a preterição de uma delas, não vale sequer analisar as demais.
Princípio da Imparcialidade
O princípio da imparcialidade encontra-se consagrado no nº 1 do art. 198º da CRA e
no art. 6º do D.L. 16A/95 de 15 de dezembro (NPAA).
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Princípio da Igualdade
O princípio da igualdade está consagrado no art. 23º e no nº 1 do art. 198º ambos da
CRA. Este princípio determina a necessidade de a Administração tratar igualmente os
cidadãos que se encontrem em situações objetivas iguais e desigualmente os que se
encontrem em situações objetivas distintas, assumindo duas dimensões distintas, mas
complementares (dimensão igualitária e dimensão diferenciadora).
Princípio da Boa Fé
O princípio da boa-fé é originário do direito privado (art. 227º C.C) e exprime hoje
um vector geral de todo o ordenamento jurídico. No exercício da actividade administrativa
e de todas as suas formas e fases, a Administração Pública e os particulares devem agir e
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integrante do Reino Unido de Portugal constituíram as bases do Estado nacional, com todo
o aparato necessário à afirmação da soberania e ao funcionamento do autogoverno, que se
consolidou posteriormente com a independência.
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A República Velha durou cerca de 40 anos. Aos poucos, foi se tornando disfuncional
ao Brasil que se transformava, pela diversificação da economia, pelo primeiro ciclo de
industrialização, pela urbanização e pela organização política das camadas urbanas.
A eleição do paulista Júlio Prestes para suceder o também paulista Washington Luís,
derrotando o gaúcho Getúlio Vargas, desencadeou o rompimento do pacto com os mineiros
e com as demais oligarquias estaduais, abrindo espaço para mais uma intervenção do
Exército — a Revolução de 1930.
- Revolução de 1930
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