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Parte – I

a) Desvio de Poderes: desvio de poder ocorre sempre que o fim seguido não é o
legalmente previsto, embora seja um fim de interesse público ou particular. Um
exemplo de desvio de poder é quando se faz um concurso público para a contratação
de professores e se favoreça uma pessoa em particular porque é amiga ou parente, A
Lei do Contencioso Administrativo no artigo 35nº2 alínea e), diz que este tipo de
desvio de poder, terá como desvalor, a anulabilidade.
b) Poder Administrativo: é um sistema de órgãos do Estado e das entidades públicas
menores que se caracteriza pela faculdade de, com base nas leis e sob o controlo dos
tribunais competentes, estabelecer normas jurídicas e tomar decisões em termos
obrigatórios para os respectivos destinatários, estando-lhe confiado o monopólio do
uso legítimo da força militar ou policial a fim de assegurar a execução coerciva quer
das suas próprias normas e decisões, quer das normas e decisões dos outros poderes
do Estado
c) Poder executivo: O Poder Executivo é aquele direccionado à execução, como o
próprio nome indica. É o poder com maior acção prática, uma vez que consegue
transformar em actos as leis promulgadas pelo Poder Legislativo.

PARTE IV

1.

O dever da Administração de justificar seus actos, apontando-lhes os fatos e fundamentos


jurídicos do acto decorre do Princípio da legalidade e o Princípio da fundamentação dos actos
administrativos de acordo com o artigos 4 e 14 da lei 14/2011 de 10 de Agosto

2.
O princípio da Publicidade tem base no artigo 15 da lei 14/2011 de 10 de Agosto, é um dos
princípios da Administração Pública e tem como finalidade mostrar que o Poder Público deve
agir com a maior transparência possível, para que a população tenha o conhecimento de todas
as suas actuações e decisões.

3.

A ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações,
benéficas ou detrimentos refere ao Princípio da igualdade de acordo com o artigo 6 da lei
14/2011 de 10 de agasto

O docente Acajuma
4.

Sim, actos administrativos podem ser impostos forçosamente, porque o estado possui o poder
de execução forçada que é a capacidade legal de executar
actos administrativos definitivos e executórios, mesmo perante
a contestação ou resistência física dos destinatários

5.
Sim, A administração pode anular seus próprios actos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, essa anulação pode ser feita por ordem judicial como pela
Administração Pública, com base no seu princípio de autotutela

Parte – VI

a) Princípio de separação de poderes e imparcialidade: Este princípio consiste a


distinção das funções do Estado e a política dos órgãos que devem desempenhar tais
funções entendendo-se que para cada função deve existir um órgão próprio, diferente
dos demais, ou um conjunto de órgãos próprios e A imparcialidade impõe que os
titulares e os membros dos órgãos da Administração Pública se abstenham de praticar,
ordenar ou participar na prática de actos ou contratos administrativos,
designadamente de tomar decisões que visem interesse próprio, do
seu cônjuge ou de quem viva em união de facto, parente ou afim,
bem como de outras entidades com as quais possa ter conflitos
de interesse, nos termos da lei, de acordo com o artigo 7 numero 2 da lei 14/2011 de
10 de Agosto.
b) Avocação de competências: é a transferência do exercício da competência do órgão
inferior para o órgão superior na cadeia hierárquica.
c) Principio do respeito pelos direitos e interesses legalmente protegidos dos
particulares: Estabelece este preceito que “A Administração Pública visa a
prossecução do interesse público, no respeito pelos direitos e interesses legalmente
protegidos dos cidadãos.”. Este princípio também se encontra consagrado no seu
artigo 5 da lei 14/2011 de 10 de Agosto
d) Acto administrativo: actos administrativos são decisões dos Órgãos da administração
que ao abrigo de normas de direito Público visem produzir efeitos
Jurídicos numa situação individual e concreta”

O docente Acajuma
Parte - VII

Sim, A inércia da Administração Publica não deva ser entendida como a do Direito Civil
porque a lei 14/2011 consagrado principio da decisão, a partir deste preceito é possível
determinar - se a noção de omissão juridicamente relevante, isto é, comportamento omissivo
contrário à lei e, por isso, gerador de efeitos jurídicos claramente lesivos.

O docente Acajuma

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