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REVISÃO DE VÉSPERA

2ª Fase da OAB

Prof. Ivan Marques


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material dessa aula
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Prof. Ivan Marques


prof.ivanmarques
Respondendo
a prova
Respondendo à prova de 2ª fase

1. Leia a peça 2 vezes e faça as anotações no


rascunho dos pontos relevantes.
2. Responda às questões (30 min cada).
3. Volte para a elaboração definitiva da peça.
4. Use o restante do tempo para concluir alguma
questão que ficou para trás.

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Endereçamento

O endereçamento é fundamental. Como não errar?

Competência processual penal


- Justiça Especial ou comum?; Federal ou Estadual?;
- Réu tem prerrogativa de foro? Ação privada?
- Domicílio da vítima?

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Processo número

Cuidado com a inclusão ou omissão dessa informação

• Queixa-crime não tem processo


• RESE de não homologação de ANPP não tem processo
n.

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Preâmbulo

Quem é o meu cliente?


Preciso qualificá-lo?
Dê destaque para o nome da peça
Não esqueça do fundamento legal (azul com clips)
EM CASO DE RECURSO - Não há preâmbulo nas razões
e contrarrazões, apenas nas interposições e na juntada

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Número de peças na prova

• Petições únicas

• Recursos

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Dos fatos

Breve resumo do enunciado


Cuidado para não gastar muitas linhas
Teses jurídicas devem ser inseridas no item DO DIREITO

SE LIGA! Se copiar todo o enunciado no item dos fatos,


não ganhará pontos e perderá linhas e tempo

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Do Direito

✓ Preliminares
✓ Mérito
✓ Teses subsidiárias (nas peças em que for possível
discutir pena).
Não se discute pena:
RA; 1ª fase do júri; Queixa-crime; RESE.

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Do Direito
Quando encontrar uma prova ilícita, pela o reconhecimento da
ilicitude probatória e o seu desentranhamento, nos termos do art.
157 do CPP.
PODE SER QUE APÓS O DESENTRANHAMENTO, VOCÊ
CONSIGA OUTRA TESE:
- Rejeição da denúncia, se estiver em RA.
- Absolvição se estiver em outra peça (memoriais ou RA).

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Pedido

Resumo de todas as teses com os respectivos


fundamentos legais
Se estiver nas razões de recurso, peça sempre o
CONHECIMENTO e o PROVIMENTO.
São decisões diferentes.

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Fechamento

Termo em que
Pede deferimento.

LOCAL, DATA (leia o enunciado até a última


linha)
Advogado
OAB n.
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Rol de testemunhas

Queixa-crime
(test. de acusação)

Resposta à acusação
(test. de defesa)

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DIREITO PROCESSUAL PENAL
PRISÃO TEMPORÁRIA
Exame de Ordem

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a) for imprescindível para as investigações (art. 1º, I, lei 7.960/89), a
partir de elementos concretos, e não meras conjecturas, sendo
proibida a sua utilização como prisão para averiguações ou em
violação ao direito à não autoincriminação;
b) houver fundadas razões de autoria ou participação do indiciado
nos crimes das leis lei 7.960/89 e 8.072/90;
c) for justificada em fatos novos ou contemporâneos que
fundamentem a medida (art. 312, §2º, CPP);
d) a medida for adequada à gravidade concreta do crime, às
circunstâncias do fato e às condições pessoais do indiciado (art. 282,
II, CPP), respeitados os limites previstos no art. 313 do CPP;
e) não for suficiente a imposição de medidas cautelares diversas da
prisão (arts. 319 e 320 do CPP) (art. 282, §6º, CPP).
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
PRELIMINARES
Exame de Ordem

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PRELIMINARES

As questões preliminares são aquelas que não observam


aspectos formais de determinado ato processual.

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1. PRESCRIÇÃO

Exemplo:
Furto – 1 a 4 anos
4 anos na tabela – prescreve em 8 anos
Joga os 8 anos nos intervalos de prescrição
Se prescrever, fazer pedido ao juiz para que ele declare a
extinção da punibilidade.

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2. DECADÊNCIA

a) Do direito de queixa

b) Do direito de representação

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3. ILEGITIMIDADE DE PARTE

• Ação privada iniciada pelo MP

• Ação privada subsidiária da pública antes do final do


prazo do MP para denunciar

• Menor de 18 anos no processo criminal

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4. AUSÊNCIA DE PROPOSTA DE:

• ANPP (art. 28-A CPP)

* SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (89


Da Lei 9099 de 95)

Diretamente OU Após a desclassificação

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5. REJEIÇÃO DA DENÚNCIA PELA INÉPCIA

Genérica

Falta de fórmula obrigatória

Falta de justa causa

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6. PROVAS ILÍCITAS

a) Confissão obtida por tortura


b) Delação de coautores por tortura
c) Invasão de domicílio para busca e apreensão
d) Invasão de domicílio para prender em flagrante a
materialidade
e) Acesso ao conteúdo do telefone
f) Abertura de conteúdo de computador

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7. INVERSÃO DO INTERROGATÓRIO

O interrogatório é o último ato da audiência.

Mesmo no rito especial da Lei de Drogas.

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8. INVERSÃO DA OITIVA DAS TESTEMUNHAS

Primeiro a acusação, depois a defesa

Art. 400 do CPP.


Art. 411 do CPP.
Art. 473 do CPP.

Cuidado se houver o colaborador!

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9. FALTA DE PERÍCIA EM INFRAÇÕES QUE DEIXAM
VESTÍGIOS

Art. 158 do CPP e Art. 167 do CPP


Art. 564. A nulidade ocorrerá nos seguintes casos:
III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes:
b) o exame do corpo de delito nos crimes que deixam
vestígios, ressalvado o disposto no Art. 167;

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10. INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO

Art. 564. A nulidade ocorrerá nos seguintes casos:


I - por incompetência, suspeição ou suborno do juiz;

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11. FALTA DE DEFESA DO RÉU

Advogado faltou, renunciou, foi destituído etc.

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12. FALTA DE CITAÇÃO NOS TERMOS DA LEI

Citação deve ser pessoal

Citação por edital

Citação por hora certa

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13. FALTA DE INTIMAÇÃO DO RÉU PARA AUDIÊNCIA

Réu solto

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14. FALTA DE REQUISIÇÃO DO RÉU PRESO PARA
AUDIÊNCIA

Prisão temporária

Prisão preventiva

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15. NULIDADES DO JÚRI

a) Menos de 15 jurados para instaurar a sessão


b) Jurados repetidos
c) Quebra da incomunicabilidade
d) Desrespeito do sigilo das votações
e) Jurado dormiu
f) Réu algemado sem necessidade
g) Falta de quesito obrigatório de absolvição

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16. Decisão carente de fundamentação

Art. 315 do CPP


Art. 564, V, do CPP

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DIREITO PROCESSUAL PENAL
LEI MARIA DA PENHA
LEI 11.340 DE 2006
Exame de Ordem
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BASTA A VÍTIMA SER MULHER PARA APLICARMOS A LEI
MARIA DA PENHA?

NÃO! CUIDADO!

HIPÓTESES DE APLICAÇÃO DA LEI:

1. ÂMBITO DOMÉSTICO
2. RELAÇÃO FAMILIAR
3. RELAÇÃO ÍNTIMA DE AFETO
FORMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

ROL LEGAL EXEMPLIFICATIVO


» FÍSICA (feminicídio)
» SEXUAL (estupro)
» PATRIMONIAL (roubo)
» MORAL (injúria)
» PSICOLÓGICA (ameaça)

» OUTRAS: eleitoral – esportiva - religiosa


SÚMULAS DO STJ PARA A LEI MARIA DA PENHA

SÚMULA 536. A suspensão condicional do processo e a transação penal não se


aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.
SÚMULA 542. A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de
violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.
SÚMULA 588. A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com
violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a substituição da
pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
SÚMULA 589. É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou
contravenções penais praticados contra a mulher no âmbito das relações
domésticas.
SÚMULA 600. Para configuração da violência doméstica e familiar prevista no
artigo 5º da Lei 11.340/2006, Lei Maria da Penha, não se exige a coabitação
entre autor e vítima.
DIREITO PROCESSUAL PENAL
JECRIM
LEI 9.099 DE 1995
Exame de Ordem
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Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor
potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as
contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena
máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não
com multa.

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Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da
ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará
imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a
vítima, providenciando-se as requisições dos exames
periciais necessários.
Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do
termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou
assumir o compromisso de a ele comparecer, não se
imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança.
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Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a
escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença
irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo
civil competente.
Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa
privada ou de ação penal pública condicionada à
representação, o acordo homologado acarreta a renúncia
ao direito de queixa ou representação.

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Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime
de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de
arquivamento, o Ministério Público poderá propor a
aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou
multas, a ser especificada na proposta.
§ 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única
aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade.

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§ 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:
I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à
pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;
II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco
anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste
artigo;
III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a
personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias,
ser necessária e suficiente a adoção da medida.
§ 3º Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será
submetida à apreciação do Juiz.
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§ 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da
infração, o Juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que
não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir
novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos.
§ 5º Da sentença prevista no parágrafo anterior caberá a apelação
referida no art. 82 desta Lei.
§ 6º A imposição da sanção de que trata o § 4º deste artigo não
constará de certidão de antecedentes criminais, salvo para os fins
previstos no mesmo dispositivo, e não terá efeitos civis, cabendo aos
interessados propor ação cabível no juízo cível.

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Art. 81. Aberta a audiência, será dada a palavra ao
defensor para responder à acusação, após o que o Juiz
receberá, ou não, a denúncia ou queixa; havendo
recebimento, serão ouvidas a vítima e as testemunhas de
acusação e defesa, interrogando-se a seguir o acusado,
se presente, passando-se imediatamente aos debates
orais e à prolação da sentença.

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Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e
da sentença caberá apelação, que poderá ser julgada por
turma composta de três Juízes em exercício no primeiro
grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.
§ 1º A apelação será interposta no prazo de dez dias,
contados da ciência da sentença pelo Ministério Público,
pelo réu e seu defensor, por petição escrita, da qual
constarão as razões e o pedido do recorrente.
§ 2º O recorrido será intimado para oferecer resposta
escrita no prazo de dez dias.
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Art. 83. Cabem embargos de declaração quando, em
sentença ou acórdão, houver obscuridade, contradição
ou omissão.
§ 1º Os embargos de declaração serão opostos por
escrito ou oralmente, no prazo de cinco dias, contados da
ciência da decisão.

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Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da
legislação especial, dependerá de representação a ação
penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e
lesões culposas.

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Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for
igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta
Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá
propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos,
desde que o acusado não esteja sendo processado ou
não tenha sido condenado por outro crime, presentes os
demais requisitos que autorizariam a suspensão
condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

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§ 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do
Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo,
submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes
condições:
I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;
II - proibição de freqüentar determinados lugares;
III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem
autorização do Juiz;
IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente,
para informar e justificar suas atividades.

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§ 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica
subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação
pessoal do acusado.

§ 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário


vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo
justificado, a reparação do dano.

§ 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser


processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir
qualquer outra condição imposta.

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§ 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a
punibilidade.

§ 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do


processo.

§ 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o


processo prosseguirá em seus ulteriores termos.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL
ORDEM CORRETA DOS
BENEFÍCIOS PROCESSUAIS
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O questionamento a ser feito será: "O que seria melhor
no meu caso, Doutor, o sursis processual, o ANPP ou a
transação penal?“

Verifique a imputação feita pelo Delegado de Polícia ao


seu cliente.
De qual infração penal ele está sendo investigado?
Se a resposta for - uma infração de menor potencial
ofensivo, a resposta da prova será transação penal. 76 da
Lei 9099
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Fora da competência do JECRIM, ou seja, quando não for
cabível a transação penal, o advogado deve ficar atento
para o cabimento do Acordo de Não Persecução Penal -
ANPP.

Vá até o art. 28-A e leia com atenção se todos os


requisitos estão preenchidos.

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E como eu posso fazer para lembrar que a suspensão do
processo vem por último, como terceira opção de
benefício processual?
O próprio art. 28-A indica que o sursis processual vem
depois dele:
Art. 28-A. (...) § 11. O descumprimento do acordo de não
persecução penal pelo investigado também poderá ser
utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o
eventual não oferecimento de suspensão condicional do
processo.
Prof. Ivan Marques
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CONCLUSÃO

• A transação penal e o ANPP impedem a instauração do


processo. Impedem que o seu cliente deixe de ser uma
mero suspeito e se torne réu.

* o sursis processual suspende o trâmite de um processo


já instaurado, ou seja, seu cliente já será réu em processo
criminal.

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Esquema visual

TRANSAÇÃO SURSIS
ANPP
PENAL PROCESSUAL

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DIREITO PROCESSUAL PENAL
COMPETÊNCIA

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COMO DESCOBRIR O JUIZ COMPETENTE ?

- Justiça militar ou eleitoral


SIM, vai para o juiz competente;
NÃO, pergunta se é crime federal

SIM – JUSTIÇA FEDERAL


NÃO – JUSTIÇA ESTADUAL

Direito Processual Penal


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ATENÇÃO:

Eventual existência de foro por prerrogativa de função pode, a


depender do caso, afastar estas regras (Ex.: Juiz Estadual comete
crime federal – será julgado pela Justiça Estadual, pelo TJ).
OBS.: Competência do tribunal do Júri – crimes dolosos contra a
vida.

Direito Processual Penal


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COMPETÊNCIA CRIMINAL DA JUSTIÇA FEDERAL

§ Crimes que afetam bens, serviços ou interesses da União, suas


autarquias e empresas públicas – Não abrange as sociedades de
economia mista. Ressalva-se a competência da justiça eleitoral e
justiça militar.

EXEMPLO: crime de moeda falsa.

Direito Processual Penal


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§ Crimes previstos em tratado ou convenção internacional,
quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou
devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente.

Exemplo: tráfico internacional de drogas, armas, pessoas, órgãos,


animais etc.

§ Crimes em que haja grave violação de direitos humanos – Só se


o PGR suscitar ao STJ o deslocamento de competência.

IDC – PGR pede ao STJ para ir à Justiça Federal.

Direito Processual Penal


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§ HABEAS CORPUS e MANDADO DE SEGURANÇA em matéria
criminal de sua competência ou quando o constrangimento
provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos
a outra jurisdição.
Exemplo: prisão decretada por juiz federal – HC no TRF

Direito Processual Penal


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§ Crimes relacionados à disputa sobre direitos indígenas

§ Crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves – Ressalva-se


apenas a competência da Justiça Militar.

Direito Processual Penal


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§ Crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro

§ Execução de carta rogatória (após o "exequatur" pelo STJ)

§ Execução de sentença estrangeira (após a homologação pelo


STJ)

Direito Processual Penal


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§ Crimes contra o sistema financeiro – Lei 7.492 de 1986

§ Crimes contra a organização do trabalho (arts. 197 a 207 do CP)

§ compete à Justiça Federal o julgamento dos crimes de


contrabando e de descaminho, ainda que inexistentes indícios de
transnacionalidade na conduta

Direito Processual Penal


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REGRA GERAL:
Justiça Federal NÃO TEM competência para julgar contravenções
penais!

EXCEÇÕES:
a) as contravenções praticadas pelos detentores de foro na
Justiça Federal e
b) as contravenções praticadas com ofensa a direitos e interesses
indígenas.
c) as contravenções praticadas a bordo de navios e aeronaves

Direito Processual Penal


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SÚMULA 704 do STF

“NÃO VIOLA AS GARANTIAS DO JUIZ NATURAL, DA AMPLA


DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL A ATRAÇÃO POR
CONTINÊNCIA OU CONEXÃO DO PROCESSO DO CO-RÉU AO
FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO DE UM DOS
DENUNCIADOS.”

Direito Processual Penal


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⇒ O foro por prerrogativa de função se aplica apenas aos crimes
cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções
desempenhadas, SALVO

• Poder Judiciário
• Ministério Público
• Chefes do Executivo

Direito Processual Penal


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Como fica a competência se há a perda do cargo durante o
processo ?

REGRA - A competência também se desloca, ou seja, o Tribunal


deixa de ser competente e o processo vai para a primeira
instância.

EXCEÇÃO – Se já terminou a instrução processual, tendo já


havido intimação para a apresentação de alegações finais (ou
memoriais), a competência permanece no Tribunal, não se
deslocando.

Direito Processual Penal


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Conflito entre competência de foro por prerrogativa de função e
competência do Tribunal do Júri
§ Prerrogativa de função prevista na CF/88 x Competência do Júri
– Prevalece a competência de foro por prerrogativa de função.

§ Prerrogativa de função NÃO prevista na CF/88 x Competência


do Júri – Prevalece a competência do Tribunal do Júri.

Súmula vinculante 45: A competência constitucional do tribunal do


júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido
exclusivamente pela constituição estadual.

Direito Processual Penal


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COMPETÊNCIA TERRITORIAL
Exceção:
em crimes contra a vida, a competência será determinada pela
teoria da ATIVIDADE.
Assim, no caso de crimes contra a vida (dolosos ou culposos), se
os atos de execução ocorreram em um lugar e a consumação se
deu em outro, a competência para julgar o fato será do local
onde foi praticada a conduta (local da execução, e não o da
morte).

Direito Processual Penal


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Art. 70. (...).

§ 4º Nos crimes previstos no art. 171 do Decreto-Lei nº 2.848, de


7 de dezembro de 1940 (Código Penal), quando praticados
mediante depósito, mediante emissão de cheques sem suficiente
provisão de fundos em poder do sacado ou com o pagamento
frustrado ou mediante transferência de valores, a competência
será definida pelo local do domicílio da vítima, e, em caso de
pluralidade de vítimas, a competência firmar-se-á pela prevenção.
(Incluído pela Lei nº 14.155, de 2021)

Direito Processual Penal


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- Juiz incompetente não produz decisões válidas.
- Elas são nulas de pleno direito:

Art. 564. A nulidade ocorrerá nos seguintes casos:


I - por incompetência, suspeição ou suborno do juiz;

Direito Processual Penal


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Competência de crimes contra a honra praticados pela internet:

STJ – 3ª Seção – CC 184.269


* crime contra a honra - em regra, o juízo do local em que
a vítima tomou conhecimento da ofensa.
* porém, na hipótese de delito praticado pela internet, a
consumação – que determina a competência para o
julgamento – se dá no local onde o conteúdo ofensivo foi
incluído na rede. Esse entendimento se aplica apenas aos
casos em que a publicação é possível de ser visualizada por
terceiros.
Direito Processual Penal
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Competência de crimes contra a honra praticados pela internet:

STJ – 3ª Seção – CC 184.269

Quando a ofensa acontece pela internet, mas em


aplicativo de mensagens privadas, o crime de injúria se
consuma no local onde a vítima tomou conhecimento da
ofensa – regra geral.

Direito Processual Penal


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PEÇAS COM
MAIS CHANCE DE CAIR

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QUEIXA-CRIME
Queixa-crime
Descobrindo a peça a ser feita
1º) Qual foi a infração penal praticada contra o seu
cliente (nesse caso, seu cliente é a vítima, não o
agressor).
2º) O ofendido/vítima de um crime de ação penal
privada procura você (advogado) para adotar a medida
cabível.

Direito Processual Penal


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Queixa-crime

Prazo da peça

O prazo para o oferecimento da queixa-crime é de seis


meses, contados a partir da data do conhecimento da
autoria do crime pelo ofendido ou seu representante
legal (arts. 38 do CPP e 103 do CP).

Direito Processual Penal


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Queixa-crime
Endereçamento
Vara criminal comum
Juizado Especial Criminal
• Depende da pena máxima
• Se concurso de crimes = somar as penas máximas

Direito Processual Penal


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Queixa-crime
Endereçamento
Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a
Mulher

Depende se a vítima é mulher e se aplica um dos


critérios do art. 5º da Lei 11.340
Cf. aula de Lei Maria da Penha:
https://www.youtube.com/watch?v=Q-ZqId0JJNo
Direito Processual Penal
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Queixa-crime

Preâmbulo

Qualificação do querelante e querelado


Nome da peça
Fundamento legal
Advogado com poderes especiais

Direito Processual Penal


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Queixa-crime

Rol de testemunhas:

(1 a 3 ) – Jecrim
(1 a 5) – Rito sumário

Direito Processual Penal


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RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
FUNDAMENTO LEGAL - Art. 581 do CPP

(JUÍZO DE RETRATAÇÃO – ART. 589 DO CPP)


Prazo do rese
• Interposição – 5 dias – art. 586
• Razões – 2 dias – art. 588

Exemplos:
• Pronúncia;
• Rejeição de queixa-crime (FORA do Jecrim).
Direito Processual Penal
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RESE no trânsito

(JUÍZO DE RETRATAÇÃO – ART. 589 DO CPP)

Hipótese:
Art. 294. (...) Parágrafo único. Da decisão que decretar a
suspensão ou a medida cautelar, ou da que indeferir o
requerimento do Ministério Público, caberá recurso em
sentido estrito, sem efeito suspensivo.

Direito Processual Penal


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AGRAVO EM EXECUÇÃO
FUNDAMENTO LEGAL - Art. 197 da LEP

(JUÍZO DE RETRATAÇÃO – ART. 589 DO CPP)


PRAZO DO AGRAVO:
Interposição – 5 dias – art. 586
Razões – 2 dias – art. 588

O agravo em execução é o recurso utilizado para atacar


qualquer decisão judicial do Juiz da Vara das Execuções Penais
que denega pedido feito em sede de execução de pena.

Direito Processual Penal


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Súmula 700

É de cinco dias o prazo para interposição de agravo


contra decisão do juiz da execução penal.

O Agravo segue o rito e as regras do RESE, logo:


✓ SÃO DUAS PEÇAS
✓ NÃO ESQUEÇA A RETRATAÇÃO NA INTERPOSIÇÃO
✓ USE O PRAZO DA INTERPOSIÇÃO

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A competência será determinada pelo PRESÍDIO em
que o seu cliente cumpre a pena.

• Se estiver preso em um presídio FEDERAL, a


competência será da JUSTIÇA FEDERAL.
• Se estiver preso em um presídio ESTADUAL, a
competência será da JUSTIÇA ESTADUAL.

Prof. Ivan Marques


Juiz da
Execução
negou
Agravo em
benefício
requerido
Execução

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REVISÃO CRIMINAL
FUNDAMENTO LEGAL - ART. 621 DO CPP

Competência dos Tribunais, jamais sendo


apreciada por juiz de primeira instância.

Pedidos – art. 626 do CPP

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RESPOSTA À ACUSAÇÃO
Citação RESPOSTA À
ACUSAÇÃO

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PRAZO DA R.A.

CPP – 10 dias

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FUNDAMENTO LEGAL

• 396 e 396-A, do CPP


• 406 no rito do Júri

- Coloque isso no preâmbulo

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CONTEÚDO

A resposta à acusação pode conter:


A) questões preliminares e/ou
B) matérias de mérito – ART. 397 CPP
C) rol de testemunhas

NÃO SE DISCUTE PENA, REGIME DE PENA E


BENEFÍCIOS DE PENA EM R.A.

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MEMORIAIS
PRAZO DOS MEMORIAIS

5 (CINCO) DIAS A CONTAR DA INTIMAÇÃO


FUNDAMENTO LEGAL

* 403, § 3.º. CPP

Ou, se houver pedido de diligência

* 404, parágrafo único do CPP

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COMO DESCOBRIR A PEÇA

Os memoriais são oferecidos após a instrução e


antes da sentença.

- acabou a AUDIÊNCIA, mas ainda não tem


SENTENÇA: (memoriais)

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CONTEÚDO

Os memoriais podem conter:


• questões preliminares
• Absolvição – art. 386 do CPP (rito comum)
• Absolvição – art. 415 do CPP (1ª fase Júri)
• teses subsidiárias

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APELAÇÃO
Informações importantes

É um recurso.
As partes são: apelante e apelado.
Recurso com duas petições:
1. interposição
2. razões de apelação.
Na prova da OAB, faça a interposição e as razões na
sequência.

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PRAZO DA APELAÇÃO COM INTERPOSIÇÃO

CPP – 5 dias
JECRIM – 10 dias – sempre com as razões
Júri – 5 dias
Supletiva (598 CPP) – 15 dias (assist. Não habilitado)

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PRAZO DA APELAÇÃO COM JUNTADA

8 DIAS – Art. 600 do CPP

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FUNDAMENTOS LEGAIS

• 593, I, do CPP

• 82, da Lei 9.099 de 95 (art. 76, § 5º)

• 593, III, CPP – 2ª fase do Júri

• 416 CPP – 1ª fase do Júri

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PEÇAS DE JÚRI
Resposta à acusação – 406 + 397 CPP

Memoriais – 403, § 3º ou 404, par. Ún. CPP

RESE – 581, IV, CPP

Apelação na 1ª fase – 416 do CPP

Apelação na 2ª fase – 593, III (+ alíneas) do CPP


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Live do chute – 21horas

Link no meu insta às 20:50

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PEÇAS COM MENOS CHANCE DE CAIR

* normalmente aparecem nas questões

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Relaxamento de flagrante (peça única)

Art. 5.º, LXV, CRFB + art. 310, I, CPP


Não há prazo legal
Prisão ilegal na espécie ou na forma

Só cabe na fase policial


Se o pedido for indeferido, cabe Habeas corpus

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Revogação de preventiva (peça única)

Art. 316 do CPP


Se for prisão temporária, usar esse mesmo artigo por
analogia – art. 3.º CPP
Não há prazo na lei
• Cabível quando desaparecerem os motivos cautelares
da prisão
LEMBRE DO ALVARÁ DE SOLTURA!

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Requerimento de Liberdade Provisória (peça única)

Art. 5.º, LXVI, CRFB + art. 310, III, CPP + art. 321 do CPP
Não há prazo legal

Hipóteses do 323 e 324


Cabe liberdade provisória para hediondos e equiparados,
basta pedir sem fiança

LEMBRE DO ALVARÁ DE SOLTURA

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Defesa preliminar na Lei de Drogas (peça única)

Art. 55 da Lei 11.343/2006 – Lei de Drogas


PRAZO: 10 DIAS

Obs – se o juiz for incompetente, é para ele mesmo que


você peticiona pedindo a incompetência
- Pedir a rejeição da inicial (art. 395 do CPP)
- Peça nulidades e desclassificação

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Defesa preliminar de funcionário público (peça única)

Art. 514 do CPP


PRAZO: 15 DIAS

Cabível para os crimes funcionais (arts. 312 a 327 do CP).


Pedidos:
- a rejeição da inicial acusatória (395 CPP)
- nulidades e desclassificação

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Embargos infringentes e de nulidade
(interposição + razões)
Art. 609, parágrafo único do CPP
PRAZO: 10 DIAS
As contrarrazões também em 10 dias.

- Voto vencido favorável ao cliente em julgamento de


apelação, RESE e agravo em execução
LIMITE DO RECURSO – PONTO DIVERGENTE

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Embargos de declaração (peça única)

Art. 382 do CPP ou art. 619 do CPP ou art. 83 da 9.099


PRAZO: 2 DIAS – exceção: JECRIM – 5 DIAS.
Endereçar ao juiz que sentenciou OU ao desembargador
relator do acórdão embargado
No item DO DIREITO, aponte o vício da decisão.

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Carta testemunhável (interposição + razões)

Art. 639 do CPP


PRAZO: 48 HORAS (640 CPP)

Interposição + razões
Tem juízo de retratação (589 CPP)
CABE quando denega RESE ou AGRAVO EM
EXECUÇÃO

End: ILUSTRÍSSIMO Sr. Dr. Escrivão diretor do cartório


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Recurso Especial (interposição + razões)

Art. 105, III, CRFB + arts. 1029 a 1041 do CPC


PRAZO: 15 DIAS
Recurso ao STJ – só trata de questões de Direito.
O Recurso especial pressupõe o exaurimento dos demais
recursos
PREQUESTIONAMENTO – súmula 211 STJ

• Interposição – Presidente do TJ ou TRF


• Razões – Ao STJ
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Recurso Extraordinário (interposição + razões)

Art. 102, III, CRFB + arts. 1029 a 1041 do CPC


PRAZO: 15 DIAS

Conteúdo de natureza constitucional


- Prequestionamento (Súm. 282 + 356 STF).
- Repercussão geral (102, § 3.º, CRFB)

• Interposição – Presidente do TJ ou TRF


• Razões – Ao STF
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Recurso Ordinário Constitucional (interposição + razões)
Art. 102, II, “a” e “b” da CRFB – STF
Art. 105, II, “a” e “b” da CRFB – STJ
Arts. 30 a 32 da Lei 8.038/90

PRAZO: 5 DIAS

• Interposição – Presidente do TJ ou TRF


• Razões – Ao STJ ou ao STJ

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Recurso Ordinário Constitucional

CABIMENTO
– em caso de denegação de habeas corpus em 2.ª
instância (interpõe no STJ)
– em caso de denegação de habeas corpus em Tribunais
superiores como única instância (interpõe no STF)

Interposição + razões

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