O recurso trata de um agravo de instrumento interposto por uma empresa insatisfeita com a decisão de primeira instância que indeferiu seu pedido de tutela antecipada. A recorrente alega ter direito sobre a marca "EXPO CRISTÃ" e que outra empresa estaria usando marca semelhante de forma indevida, causando confusão. No entanto, o recurso foi negado porque não restaram caracterizados os requisitos da probabilidade do direito e do perigo de dano, sendo mantida a decisão que indeferiu a tutela
O recurso trata de um agravo de instrumento interposto por uma empresa insatisfeita com a decisão de primeira instância que indeferiu seu pedido de tutela antecipada. A recorrente alega ter direito sobre a marca "EXPO CRISTÃ" e que outra empresa estaria usando marca semelhante de forma indevida, causando confusão. No entanto, o recurso foi negado porque não restaram caracterizados os requisitos da probabilidade do direito e do perigo de dano, sendo mantida a decisão que indeferiu a tutela
O recurso trata de um agravo de instrumento interposto por uma empresa insatisfeita com a decisão de primeira instância que indeferiu seu pedido de tutela antecipada. A recorrente alega ter direito sobre a marca "EXPO CRISTÃ" e que outra empresa estaria usando marca semelhante de forma indevida, causando confusão. No entanto, o recurso foi negado porque não restaram caracterizados os requisitos da probabilidade do direito e do perigo de dano, sendo mantida a decisão que indeferiu a tutela
A atividade consiste em fazer um breve relatório sobre o caso e fazer os
seguintes apontamentos:
ESTUDO DE CASO 06:
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº: 2180862-68.2019.8.26.0000
AGRAVANTE: REDE DO BEM SHOWS E EVENTOS LTDA. AGRAVADA: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA PROMOÇÃO DO BEM - ABBEM COMARCA: SÃO PAULO JUIZ PROLATOR: EDUARDO PALMA PELLEGRINELLI
Não de acordo, a autora esclarece que é titular da marca EXPO CRISTÃ,
com regular registro no INPI, no ramo de organização de feiras e eventos. Alega que a parte adversa exerce atividade no mesmo segmento, identificando- se como PARNAMIRIM EXPO CRISTÃ e organizando eventos em 2018 e 2019. Salienta ainda que há confusão entre os eventos que não houve ressalvas no registro de sua marca, Informa que foi negado registro a elemento
nominativo (EXPO CRISTÃ DIVINÓPOLIS) similar ao utilizado pela ré, nos
termos do art. 124, XIX, da Lei 9.279/96. Além da colidência nominativa, entende que há semelhança parcial entre os elementos figurativos (peixes). Com tudo, informa que enviou notificação extrajudicial ao adverso, "que resistiu a pretensão de abstenção, sem qualquer justificativa". Em síntese, diz que estão presentes os requisitos legais (art. 300, do CPC), para concessão da tutela provisória. Pede antecipação da tutela recursal.
1 - qual o tipo de recurso?
Agravo de instrumento
2 - houve ou não apresentação de contrarrazões?
Não 3 - qual a insurgência do recorrente?
Inconformada, a autora esclarece que é titular da marca EXPO CRISTÃ, com
regular registro no INPI, no ramo de organização de feiras e eventos. Alega que a parte adversa exerce atividade no mesmo segmento, identificando-se como PARNAMIRIM EXPO CRISTÃ e organizando eventos em 2018 e 2019. Argumenta que há confusão entre os eventos e destaca que não houve ressalvas no registro de sua marca mista, junto ao INPI. Informa que foi negado registro a elemento nominativo (EXPO CRISTÃ DIVINÓPOLIS) similar ao utilizado pela ré, nos termos do art. 124, XIX, da Lei 9.279/96. Além da colidência nominativa, entende que há semelhança parcial entre os elementos figurativos (peixes). Discorre sobre o prejuízo, "já que a sua distintividade está sendo diluída e, pior, a sua notoriedade, já reconhecida pelo INPI, abalada pelo emprego da marca reprodutiva 'EXPO CRISTÃ', em produto de inferior qualidade indica o nítido aproveitamento parasitário e indevido desvio de clientela". Ainda, informa que enviou notificação extrajudicial ao adverso, "que resistiu a pretensão de abstenção, sem qualquer justificativa". Em síntese, diz que estão presentes os requisitos legais (art. 300, do CPC), para concessão da tutela provisória. Pede antecipação da tutela recursal. Mas o recurso foi processado sem a tutela almejada (fls. 91/92), dispensando-se a intimação da parte adversa, pois não formada, ao tempo da interposição, a relação jurídico- processual.
4 - se trata de tutela cautelar ou antecipada?
Tutela Antecipada
5 - foi exigida caução?
Não
6 - houve discussão quanto à reversibilidade ou não da tutela?
O recurso foi processado sem a tutela almejada, dispensando-se a intimação
da parte adversa, pois não formada, ao tempo da interposição, a relação jurídico-processual. Desta forma, não restaram caracterizados a probabilidade do direito e o perigo de dano. Diante do exposto, foi indeferido a tutela de urgência, pois apenas o inconformismo não comporta acolhida. 7 - houve menção o Poder Geral de Cautela? Em caso afirmativo, em quais circunstâncias?
Não.
8 - Houve ou não o preenchimento dos requisitos? Quais as
circunstâncias?
Sem a presença de um dos requisitos do art. 300, do CPC (probabilidade do
direito), é caso de confirmação da r. decisão agravada. Por isso foi negado provimento ao recurso.
9 - Qual o resultado do julgamento?
Ante o exposto, foi negado provimento ao recurso. É o voto.