Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PMCID: PMC7807509
Publicado online 2021 Jan 13. DOI: 10.1186/s12970-020-00405-1 PMID: 33441158
Abstrair
Fundo
O dano muscular induzido pelo exercício (EIMD) resulta em inflamaçã o muscular transitó ria,
perda de força, dor muscular e pode causar subsequente evitaçã o do exercício. A
suplementaçã o de ô mega-3 (n-3) pode minimizar a EIMD atravé s de suas propriedades anti-
inflamató rias, no entanto, sua eficá cia ainda nã o está clara.
Métodos
Homens saudáveis (n = 14, 25,07 ± 4,05 anos) foram randomizados para suplementaçã o de 3
g/dia n-3 (N-3, n = 7) ou placebo (PLA, n = 7). Apó s 4 semanas de suplementaçã o, um proto‐
colo de corrida em declive (60 min, 65% V̇ O2max, − gradiente de 10%) foi realizado. A creatina
quinase (CK), a interleucina (IL)-6 e o fator de necrose tumoral (TNF)-α, a dor muscular perce‐
bida, a contraçã o isomé trica voluntá ria má xima (MVIC) e a potê ncia de pico foram quantifi‐
cadas pré , pó s e 24, 48 e 72 h pó s-EIMD.
Resultados
Conclusão
A suplementaçã o de N-3 por 4 semanas pode atenuar com sucesso aspectos menores da
EIMD. Embora nã o melhorem o desempenho, esses achados podem ter relevâ ncia para evitar
o exercício associado à dor.
Informaçõ es Complementares
Descritores: Ô mega-3, Suplementaçã o, Ajuda ergogê nica, Exercício excê ntrico, Dano muscular,
EIMD, DOMS, Recuperaçã o, Inflamaçã o, Desempenho
Fundo
A recuperaçã o do desempenho atlé tico vigoroso preocupa muitos grupos de pessoas, de atle‐
tas de alto desempenho a indivíduos recreativamente ativos. O exercício excê ntrico, especial‐
mente protocolos excê ntricos novos ou de alta força, pode produzir danos substanciais à s fi‐
bras musculares [1, 2]. Esse exercício de intensidade vigorosa pode levar a danos musculares
induzidos pelo exercício (EIMD) [3]. Os sintomas da EIMD incluem dor, inchaço, força muscular
e perda de potê ncia, amplitude de movimento reduzida (ADM), dor muscular de início tardio
(DOMS) e recuperaçã o prejudicada [4, 5]; resultando em comprometimento do desempenho
no exercício [6]. Funcionalmente, a força muscular é reduzida em ~ 20 a 50% imediatamente e
pó s-exercício pode levar entre 2 a 7 dias para se recuperar totalmente [7]. Sistemicamente, a
EIMD é acompanhada por uma resposta inflamató ria envolvendo muitos mediadores, como
interleucina − antagonista do receptor 1 (IL-1ra), interleucina (IL)-6, IL-10 e proteínas de fase
aguda [8], e uma liberaçã o de creatina quinase específica do mú sculo [1, 9]. Estraté gias para
reduzir o dano muscular e a inflamaçã o apó s o EIMD podem, portanto, ser ú teis para
indivíduos interessados em aumentar sua taxa de recuperaçã o e manter o desempenho.
Os á cidos graxos poli-insaturados ô mega-3 (n-3 PUFA) tê m uma ligaçã o dupla que é mais
pró xima do terminal metílico (−CH3) da cadeia acila [10]. N-3 PUFA sã o incorporados em
fosfolipídios, alterando as membranas celulares, que normalmente contê m uma alta proporçã o
de á cido araquidô nico (AA). Isso resulta no aumento do acú mulo de á cido eicosapentaenoico
(EPA) e á cido docosahexaenó ico (DHA) e no declínio paralelo de AA; e potencialmente emb‐
otando espé cies reativas de oxigê nio (ROS) e produçã o de citocinas inflamató rias [10].
Mediadores anti-inflamató rios derivados do n-3 PUFA e seus principais á cidos graxos bioat‐
ivos, como EPA e DHA, tê m sido reconhecidos juntamente com seu mecanismo de açã o [10].
Tem sido sugerido que o n-3 PUFA pode ser uma estraté gia viável para atenuar a inflamaçã o
muscular e melhorar a recuperaçã o funcional apó s o exercício de alta intensidade [11]. Uma
das conexõ es entre o n-3 PUFA e a inflamaçã o muscular é via down-regulation de citocinas
pró -inflamató rias, como TNF-α e IL-6, reduzindo a produçã o de AA e ROS, consequentemente,
resultando em uma diminuiçã o na resposta inflamató ria [12].
Evidê ncias crescentes sugerem que a suplementaçã o de n-3 prejudica as citocinas pró -
inflamató rias e a produçã o de EROs e, portanto, pode mostrar uma relaçã o direta entre a
recuperaçã o intensa do exercício e os marcadores de inflamaçã o [12, 13]. Embora estudos em
animais tenham mostrado resultados mistos ao avaliar a eficá cia da suplementaçã o de n-3 so‐
bre danos musculares, metabolismo do exercício e desempenho do exercício; Estudos em hu‐
manos demonstraram que os parâ metros fisioló gicos que estã o ligados à melhoria do desem‐
penho físico e da utilizaçã o de oxigê nio, como o fluxo sanguíneo durante o exercício, podem
ser aumentados pela PUFA n-3 dieté tica [11, 14]. [15], Jouris et al. [16] e Jakeman et al. [17]
mostraram uma reduçã o da dor apó s EIMD com suplementaçã o de n-3. Uma meta-aná lise re‐
cente [18] també m concluiu que a suplementaçã o de n-3 poderia aliviar o DOMS apó s o
exercício excê ntrico. Alé m disso, Atashak et al. [19] relataram reduçã o substancial na CK e na
proteína C-reativa apó s o exercício de resistê ncia da parte inferior do corpo apó s 1 semana de
540 mg de EPA e 360 mg de DHA. Alé m disso, outros estudos [20, 21] demonstraram que a
suplementaçã o de n-3 tem um efeito positivo nos protocolos de exercícios excê ntricos, re‐
duzindo as concentraçõ es de IL-6 e TNF-α. No entanto, resultados mistos foram relatados até o
momento, com outros [22, 23] nã o observando nenhum efeito da suplementaçã o de n-3 sobre
marcadores inflamató rios e de danos musculares induzidos pelo exercício e marcadores fun‐
cionais, como contraçã o voluntá ria má xima (CVM) e DOMS.
Ainda nã o está claro se a suplementaçã o de n-3 tem algum efeito bené fico em atenuar os
efeitos do EIMD, seja aumentando a taxa de recuperaçã o do desempenho funcional, reduzindo
as citocinas pró -inflamató rias circulantes ou ambos. Devido a essa falta de clareza na liter‐
atura, o objetivo do presente estudo foi adicionar evidê ncias, avaliando o efeito da
suplementaçã o de n-3 sobre o EIMD apó s uma luta descendente. Foi levantada a hipó tese de
que 3 g de suplementaçã o de n-3 por 4 semanas atenuariam a inflamaçã o muscular apó s o
EIMD, o que subsequentemente diminuiria o tempo de recuperaçã o e, assim, melhoraria o de‐
sempenho do exercício.
Métodos
Participantes
A aprovaçã o é tica foi obtida pelo Comitê de É tica em Pesquisa da Faculdade de Artes e Ciê ncias
Liberais da Universidade de Westminster (ETH1617-0182). Todo o trabalho aqui contido está
em conformidade com os padrõ es estabelecidos pela Declaraçã o de Helsínquia de 1975. O
termo de consentimento livre e esclarecido foi obtido de todos os participantes antes de sua
participaçã o.
Um total de 23 homens saudáveis e fisicamente ativos (auto-relatados: 4-5 vezes por semana
exercício estruturado) com idades entre 18-35 anos de idade foram recrutados para participar
deste estudo experimental. Apó s as desistê ncias (n = 9; incapacidade de comparecer a todas as
visitas, lesã o ou doença fora dos ensaios ou incapacidade de completar o protocolo de down‐
hill), 14 participantes (25,07 ± 4,05 anos de idade) completaram o protocolo e estã o incluídos
na aná lise abaixo.
Delineamento experimental
Duas semanas antes de iniciar o teste, os participantes preencheram um questioná rio de saú de
(WURSS-21) em cada um dos 14 dias anteriores ao estudo para garantir que estavam livres de
sintomas de resfriado comum antes do teste. Na visita 2, os participantes relataram ao
laborató rio à s 07:00 da manhã ter jejuado durante a noite e realizado o protocolo EIMD (cor‐
rida em declive; 60 min a 65% V̇ O2max com um gradiente de − 10%). Todas as medidas acima
foram repetidas antes e imediatamente apó s o ensaio EIMD. Um dia antes da visita, os partici‐
pantes foram convidados a consumir á gua com base em sua massa corporal (5 mL / kg) [25]
antes de se reportarem ao laborató rio para garantir a hidrataçã o adequada antes do exercício.
Avaliaçõ es de acompanhamento idê nticas, exceto amostra de urina, foram repetidas nas visitas
de 3 a 5 (24, 48 e 72 h pó s-EIMD), durante as quais os participantes estavam em estado sem
jejum. Uma visã o geral do desenho do estudo é apresentada na Fig. 1.
Fig. 1
Esquema dos procedimentos experimentais: USG, gravidade específica da urina; BIA, análise de
bioimpedância elétrica; EVA, escala visual analó gica para dor muscular de início tardio; MVIC, contração
isométrica voluntária máxima; V̇ O 2consumo máximo de oxigênio; N-3, grupo de suplementação de ô mega-3;
PLA, grupo placebo; EIMD, dano muscular induzido pelo exercício. A 2ª visita combina as medidas pré e pó s,
imediatamente antes e apó s o estímulo EIMD, respectivamente. Um outro teste de Wingate foi adicionado na
2ª visita e todas as visitas de acompanhamento
Estado de hidratação
A amostra de urina foi coletada no início e pré -EIMD para avaliar o estado de hidrataçã o dos
participantes. A hidrataçã o foi verificada verificando-se se a gravidade específica da urina
(USG) (refratô metro Atago MASTER-SUR/Na, Atago Co., Ltd. Tokyo, Japã o) na chegada estava
entre 1.001 e 1.029 [26]. A cor da urina també m foi verificada usando a cartela de cores de
urina validada (escala 1–8) [26].
Medidas antropométricas
A estatura (até a aproximaçã o de 0,1 cm) foi medida usando um estadiô metro "Harpenden"
montado na parede (Holtain Ltd., Crymych, País de Gales, Reino Unido) equipado com um con‐
tador Veeder-Root de alta velocidade (Veeder-Root, Elizabethtown, NC, EUA) com os partici‐
pantes em pé descalço, calcanhares e ná degas em contato com o estadiô metro. O peso corpo‐
ral (até a aproximaçã o de 0,1 kg), o IMC e a % de gordura corporal (até a aproximaçã o de
0,1%) foram medidos por meio de BIA (Tanita SC-330ST, Tó quio, Japã o) com o participante em
jejum e com a bexiga vazia.
Suplementação
Os participantes foram solicitados a manter sua dieta habitual e atividade física durante todo o
estudo. Um diá rio alimentar de 48 horas (incluindo 1 dia da semana e um dia de fim de sem‐
ana) foi fornecido para registrar todos os alimentos e bebidas consumidos antes do início do
período de suplementaçã o. Apó s 4 semanas de suplementaçã o, os participantes completaram
um segundo diá rio alimentar de 48 horas nos 2 dias anteriores ao estudo EIMD. Lembretes
escritos e orais també m foram fornecidos regularmente para garantir que as prá ticas de dieta
e exercício fossem mantidas consistentes durante todo o estudo.
Os diá rios alimentares foram analisados utilizando Nutritics® para quantificar o consumo
energé tico total, macronutrientes (carboidratos, proteínas, á cidos graxos), n-3 e n-6 PUFA
antes e apó s o período de suplementaçã o. Alé m disso, no início do período de suplementaçã o,
todos os participantes receberam uma lista de alimentos com alimentos baixos (< 250 mg por
porçã o), moderados (~ 250 mg por porçã o) e ricos (> 500 mg por porçã o) em á cidos graxos
ô mega-3 para evitar o aumento de sua ingestã o de ô mega-3 atravé s da dieta. Os pontos de
corte foram utilizados pelo USDA SR-21 (2008) [30].
Protocolo EIMD
Plasma venoso
Um total de 12 mL de sangue venoso foi coletado em cada ponto de tempo em dois tubos va‐
cutainer de 6 mL (K2 EDTA e lítio-heparina; BD, Oxford, Reino Unido). O hemató crito com
mé todo capilar usando um leitor de micro-hemató crito (Hawksley & Sons Ltd., Lancing, Reino
Unido) e a concentraçã o de hemoglobina usando um fotô metro (Haemocue, Sheffield, Reino
Unido) foram analisados imediatamente no sangue total heparinizado em triplicata.
Posteriormente, a concentraçã o de marcadores plasmá ticos foi ajustada para alteraçõ es de
volume plasmá tico com o mé todo de Dill e Costill [32]. O sangue total restante foi fiado
(Hettich Universal 320 R, Alemanha) a 5000 rpm por 10 min a 4 °C, com plasma alíquota e
congelado a -80 °C.
A atividade circulante da CK foi medida usando um analisador de química clínica (Werfen ILab
Aries, Itá lia). A atividade da CK foi determinada por espectrofotometria ciné tica a 340 nm com
limite mínimo de detecçã o de 3 U/L, linearidade nã o diluída de até 900 U/L. O coeficiente de
variaçã o (CV) esteve dentro da corrida < 1,2%, total < 2,5%. Todas as amostras e padrõ es
foram analisados em duplicata.
As alíquotas plasmá ticas foram analisadas quanto à concentraçã o plasmá tica de IL-6 e TNF-α
por kits DuoSet de ensaio imunoenzimá tico (ELISA) e pacotes auxiliares de reagentes (IL-6
DY206, TNF-α, DY210, consumíveis DY008, R&D Systems, EUA) em duplicata, de acordo com as
instruçõ es do fabricante. As placas foram lidas a 450 nm e cobertas a 590 nm.
MVIC was assessed on a dynamometer (Globus Kineo 7000, Italy). The chair was adjusted so
that the leg pad was placed on the lower part of the tibialis anterior and the pivot was located
on the lateral epicondyle of the right leg. Maximal force was measured at an angle of 60o leg
extension. Peak force was determined by the average of four maximal isometric contractions
lasting 3–5 s. The contraction time was recorded by an experimenter.
Potência de pico
Análise estatística
A distribuiçã o normal de todos os dados foi realizada pelo Teste de Shapiro-Wilk. Apó s o teste
de igualdade de variâ ncia de Levene, as características basais, os dados dieté ticos e de
hidrataçã o foram comparados entre os grupos usando um teste t de amostras independentes
bicaudais. O exame do efeito da suplementaçã o de n-3 sobre a atividade plasmá tica de CK, IL-6,
TNF-α e DOMS foi realizado por testes nã o paramé tricos, uma vez que essas variáveis nã o
seguiram distribuiçã o normal. O teste U de Mann-Whitney foi realizado para examinar as
diferenças entre o grupo N-3 e o PLA em cada ponto de tempo. Um teste de Freidman foi us‐
ado para determinar o efeito principal do tempo dentro do grupo e post hoc com os testes de
Wilcoxon Signed Rank (usando um valor alfa ajustado de Bonferroni) foi executado onde um
tempo significativo foi identificado. Os dados de CIVM e potê ncia de pico atenderam a todos os
pressupostos necessá rios para a normalidade e foram analisados usando uma aná lise de
variâ ncia (ANOVA) mista bidirecional mista entre os participantes. A aná lise post hoc de
comparaçõ es pareadas de ajuste de Bonferroni foi usada quando necessá rio para examinar as
diferenças entre os sujeitos. Os valores foram expressos como mé dia ± DP para os dados dos
testes paramé tricos e como mediana e intervalo interquartil para os dados dos testes nã o
paramé tricos. A significâ ncia estatística foi aceita como p < 0,05. O tamanho do efeito foi calcu‐
lado utilizando-se mé todos propostos por Cohen [34], com tamanhos de efeito considerados
pequenos (0,2), mé dios (0,5) ou grandes (0,8). As aná lises estatísticas foram realizadas uti‐
lizando-se o software SPSS 25 (IBM SPSS, NY, EUA). Todas as figuras foram geradas no
GraphPad Prism (Versã o 8, GraphPad).
Resultados
Características descritivas
Características físicas dos participantes completaram EIMD, amostra independente de comparação de teste t
entre o grupo N-3 e Placebo
Total
N-3
PLA(
Valor de p
(n = 14) (n = 7) n = 7)
Os valores são expressos como média ± DP. N-3, grupo ô mega-3; Grupo placebo PLA, índice de massa corporal
do IMC, V̇ O2consumo máximo máximo de oxigênio
Tabela 2
Total
N-3
PLA(
Valor de p
(n = 14) (n = 7) n = 7)
Os valores são expressos como média ± SD. Grupo ô mega-3 N-3, placebo PLA, carboidratos CHO, ácidos
graxos ô mega-3 n-3, ácidos graxos ômega-6 n-6. umindicar o teste U de Mann-Whitney
As características descritivas dos dados dieté ticos apó s o período de suplementaçã o dos par‐
ticipantes de ambos os grupos estã o apresentadas na Tabela 3. Um teste t de amostras inde‐
pendentes foi realizado para comparar energia, macronutrientes, ingestã o de n-3 e n-6 entre
os grupos. Houve uma diferença significativa na ingestã o de n-3 com o grupo N-3 mostrando
uma maior ingestã o de n-3 apó s a suplementaçã o. No entanto, nã o houve diferença significa‐
tiva em nenhum outro consumo alimentar (p > 0,05) entre os grupos (Tabela 3).
Tabela 3
Total
N-3
PLA(
Valor de p
(n = 14) (n = 7) n = 7)
*
Nível significativo, p < 05,3; Os valores são expressos como média ± SD. Grupo N-3 ô mega-3, placebo PLA,
carboidratos CHO, ácidos graxos ô mega-3 n-6, ácidos graxos ômega-6 n-<>
Alé m disso, um teste t de amostras independentes foi realizado para comparar o estado de
hidrataçã o dos participantes antes do EIMD entre o grupo N-3 e o PLA. Nã o houve diferença
significativa no estado de hidrataçã o [N-3, n = 7, (M = 1,015, DP = 0,007) e PLA, n = 7, (M =
1,012, DP = 0,007); t (12) = 0,72, p > 0,05, bicaudal] entre os grupos.
Marcadores sanguíneos
O teste U de Mann-Whitney foi utilizado para comparar a concentraçã o plasmá tica de IL-6 en‐
tre o grupo N-3 e o PLA. Nã o houve diferença significativa entre os grupos em nenhum mo‐
mento. No entanto, a ANOVA de Friedman revelou que a IL-6 plasmá tica nã o se alterou ao
longo do tempo no grupo N-3 (p = 0,434), mas se alterou no grupo PLA (p = 0,009). Testes
post hoc sugeriram que a IL-6 estava elevada no grupo PLA imediatamente apó s EIMD em
relaçã o à linha de base (p < 0,05, r = 0,61 indicando um tamanho de efeito mé dio), mas nen‐
hum outro ponto de tempo (Fig. 2)
B). O teste U de Mann-Whitney foi realizado para comparar a concentraçã o plasmá tica de TNF-
α entre os grupos. Os α plasmá ticos de TNF nã o diferiram com o tempo no grupo PLA (p =
0,274) ou N-3 (p = 0,345; Fig. 2c).
Mediçõ es funcionais
O teste U de Mann-Whitney foi executado para comparar a dor muscular percebida entre o
grupo N-3 e o PLA em cada ponto de tempo. Houve diferença estatisticamente significante no
DOMS entre os grupos à s 24 h pó s-EIMD, com o PLA mostrando maior dor muscular em
comparaçã o com o grupo N-3 (p = 0,034) com um tamanho de efeito mé dio (r = 0,56). O teste
de Friedman sugeriu que o DOMS diferiu significativamente tanto no grupo N-3 quanto no PLA
(p < 0,001). Comparaçõ es pareadas sugeriram que o grupo N-3 apresentou DOMS elevado
imediatamente apó s (r = 0,57) e à s 24 h pó s-EIMD (r = 0,59) em relaçã o ao pré (todos p <
0,05), enquanto o grupo PLA manteve o DOMS por mais tempo, sendo elevado imediatamente
apó s (r = 0,64), e em ambos 24 e 48 h pó s-EIMD (r = 0,6) em relaçã o ao pré (todos p < 0,05;
Fig. 3a).
Fig. 3
Medidas funcionais musculares anteriores (pré) e seguintes (pó s – 72 h) EIMD. a DOMS, os dados indicam
mediana, intervalo interquartil de barras de erro. Os dados b MVIC (Kg) e c de potência de pico (W) indicam
médias, barras de erro desvio padrão. * indica diferença significativa do ponto de tempo Pré, # indica
diferença entre os grupos no ponto de tempo indicado. Pontos de dados de correspondência de tempo deslo‐
cados horizontalmente para aumentar a clareza
Nenhuma interaçã o grupo x tempo foi observada para CIVM (ANOVA de medidas repetidas, p
= 0,813) ou um efeito principal do grupo (p = 0,338). Um efeito principal significativo para o
tempo foi observado para a força da perna MVIC (p = 0,011, ηp2 = 0,813). Este resultado sug‐
ere um grande tamanho de efeito com CIVM suprimida em relaçã o ao pré nos grupos N-3 e
PLA (N-3 = 29,6 (±8,8) kg vs 20,8 (±10,6) kg, PLA = 36,5 (±10,2) kg vs 27,1 (±7,4) kg; ambos p
< 0,05) imediatamente apó s o EIMD, mas nenhum outro ponto de tempo (Fig. 3b).
Nenhuma interaçã o grupo x tempo foi observada para potê ncia de pico (ANOVA de medidas
repetidas, p = 0,514) ou um efeito principal do grupo (p = 0,310). Um efeito principal significa‐
tivo para o tempo foi observado para a potê ncia de pico (p = 0,014, ηp2 = 0,841). Este resul‐
tado sugere um grande tamanho de efeito com teste post hoc sugerindo nenhuma mudança na
potê ncia de pico apó s EIMD no grupo N-3, mas uma supressã o na potê ncia de pico no grupo
PLA em 24 h em relaçã o ao pré [pré -EIMD = 825,6 (±90,7), 24 h = 763,0 (±103,1) W, p < 0,05]
(Fig. 3c).
Discussã o
Marcadores sanguíneos
Nossos dados mostram um aumento significativo da atividade da CK apó s EIMD antes de re‐
tornar à linha de base em ambos os grupos, espelhando os relatados anteriormente [9, 35].
Por outro lado, Bloomer et al. [20] nã o relataram aumento significativo da atividade da CK
apó s o exercício excê ntrico. Este achado está de acordo com os achados de Atashak et al. [19],
outro estudo [36] com um protocolo de exercício semelhante, apó s uma corrida de 40 minu‐
tos em declive, e Tsuchiya et al. [23] apó s um protocolo excê ntrico com uma dose semelhante,
mas maior período de suplementaçã o (8 semanas).
De maneira semelhante à IL-6 plasmá tica, nã o houve diferenças na concentraçã o plasmá tica de
TNF-α pó s-EIMD entre os grupos N-3 e PLA. Há evidê ncias conflitantes sobre o comporta‐
mento da resposta α TNF apó s o exercício de danos musculares. [42] mostraram que a α
plasmá tica de TNF foi elevada apó s exercício prolongado, outros nã o observaram qualquer
alteraçã o [43] e outros registraram uma diminuiçã o no TNF-α [44]. No estudo de Lenn et al.
[45], a α TNF-nã o foi significativamente aumentada, o que é um resultado semelhante com o
presente estudo, onde nã o foi demonstrado aumento significativo na concentraçã o plasmá tica
de TNF-α. Isso pode ser devido a um mecanismo de feedback, que a IL-6 inibe o TNF-α [43].
Assim, pode ser que o TNF-α plasmá tico nã o seja um marcador ideal para quantificar a
inflamaçã o induzida por EIMD.
Mediçõ es funcionais
Relatamos uma mudança significativa no escore de dor da EAV apó s o EIMD em ambos os gru‐
pos, mais uma evidê ncia de que o protocolo de exercício usado causou danos musculares sig‐
nificativos. Mais especificamente, a percepçã o da dor dos participantes atingiu o pico imediata‐
mente apó s o EIMD e permaneceu elevada em 24-48 h pó s-EIMD, o que é consistente com out‐
ros achados [1, 46]. Nosso estudo demonstrou uma diferença significativa na percepçã o de
dor muscular entre os grupos em 24 h pó s-EIMD, sugerindo que N-3 pode ter experimentado
menos dor em comparaçã o com o grupo PLA neste momento. Estudos anteriores [17, 18, 47]
també m encontraram diferenças significativas no DOMS entre os grupos apó s o EIMD, com o
grupo do ó leo de peixe tendo reduzido a dor muscular. Pelo contrá rio, Jakeman et al. [17] uma
dose aguda de n-3 PUFA imediatamente apó s um exercício de lesã o muscular, demonstrou dor
muscular semelhante entre os grupos. A ausê ncia de efeito sobre o DOMS pode ser devida à
dose aguda de suplementaçã o apó s o exercício e é insuficiente para alterar o conteú do de
fosfolipídios musculares [48, 49] em relaçã o à s 4 semanas de suplementaçã o aqui utilizadas.
Como medida secundá ria da funçã o muscular, examinamos a potê ncia de pico de ciclismo, sem
diferença significativa entre os grupos. No entanto, o grupo PLA demonstrou uma supressã o
significativa na potê ncia de pico em 24 h apó s EIMD em relaçã o ao pré , enquanto nã o houve
alteraçã o no grupo N-3 em relaçã o ao pré -EIMD. A diminuiçã o da potê ncia de pico de ciclagem
24 horas apó s o EIMD está em linha com pesquisas anteriores [53]. O potencial de
preservaçã o da potê ncia de pico voluntá ria será de interesse para os atletas, onde o desem‐
penho má ximo poderoso repetido é necessá rio, o que é reforçado pelas diferenças na dor
percebida neste momento.
Alé m disso, examinamos o estado de hidrataçã o dos participantes antes do EIMD para garantir
que eles começassem a se exercitar eu-hidratados, para evitar que a hidrataçã o fosse um fator
co-fundador para o desempenho do exercício. També m avaliamos a ingestã o de n-3 usando
um diá rio alimentar de 48 horas no período pré e pó s-suplementaçã o. Nenhuma diferença na
ingestã o de n-3 foi observada entre os grupos antes da suplementaçã o. Como seria de se es‐
perar, houve um aumento na ingestã o de n-3 no grupo N-3 em relaçã o ao grupo PLA apó s a
suplementaçã o.
Algumas potenciais limitaçõ es do presente estudo devem ser reconhecidas. O baixo poder
estatístico devido ao tamanho modesto da amostra desempenhou um papel na limitaçã o da
significâ ncia das comparaçõ es estatísticas realizadas. Os rigorosos crité rios de inclusã o, bem
como o desempenho das tarefas de corrida descendente, dificultaram o recrutamento dos par‐
ticipantes. Biomarcadores sanguíneos adicionais, como mioglobina e proteína C-reativa,
també m podem fornecer mais informaçõ es em estudos futuros sobre danos musculares. Uma
imagem mais clara sobre a mudança na funçã o muscular poderia envolver o exame da
suplementaçã o de n-3 e do dano muscular, considerando mú ltiplas medidas funcionais, como
torque MVC em mú ltiplos â ngulos articulares, ADM, inchaço dos membros e / ou altura do
salto. Medidas da funçã o muscular devem ser usadas em combinaçã o com marcadores
plasmá ticos indiretos para fornecer evidê ncias mais confiáveis na avaliaçã o da magnitude do
dano muscular. Idealmente, medir diretamente o dano muscular de bió psias musculares seria
ideal, embora altamente invasivo. Alé m disso, estudos futuros podem considerar a coleta de
amostras de sangue em pontos de tempo agudos adicionais, como 1, 3, 6 ou 12 h apó s o
exercício de danos musculares. Ao fazê -lo, podemos ter observado uma diferença de resposta
inflamató ria aguda entre os grupos, como foi observado em outros lugares [17]. As dietas dos
participantes nã o foram explicitamente controladas durante o período de carregamento de 4
semanas, no entanto, um diá rio alimentar de 48 horas foi registrado imediatamente antes do
período de suplementaçã o e repetido 48 horas antes do té rmino da suplementaçã o (imediata‐
mente antes do EIMD); cujos resultados sugeriram que os participantes nã o alteraram sua
ingestã o caló rica habitual de macronutrientes ou total. Estudos futuros podem considerar um
mé todo para controlar a ingestã o de alimentos dos participantes, como fornecer refeiçõ es pré -
embaladas ou registrar diá rios alimentares completos durante todo o período de
suplementaçã o e fase de recuperaçã o. No entanto, isso incorreria em custos significativos e
exigiria que os participantes tivessem um maior compromisso com esses mé todos. Na tentativa
de isolar o efeito da suplementaçã o de n-3, o colá geno foi escolhido como placebo neste es‐
tudo para evitar a manipulaçã o da relaçã o n-6/n-3. Nã o há evidê ncias na literatura de que o
colá geno tenha efeito pró ou anti-inflamató rio e, portanto, nã o se oporia à açã o da
suplementaçã o de n-3. Considerando que, outros relató rios utilizaram o ó leo de milho como
um controle placebo que é alto em n-6 e, portanto, pode nã o representar um verdadeiro
placebo [11, 54].
Conclusã o
No geral, esses achados reforçam a hipó tese de que 4 semanas de suplementaçã o de 3 g/dia
n-3 podem atenuar aspectos menores da EIMD, como observado no DOMS e na potê ncia de
pico. Tipicamente, nã o foram observadas diferenças significativas entre os grupos, no entanto,
observou-se uma resposta inflamató ria embotada imediatamente apó s o exercício excê ntrico e
uma diminuiçã o da atividade CK em 24 h apó s o exercício de lesã o muscular no grupo N-3.
També m nã o houve diferenças significativas na força das pernas entre os grupos, indicando
que a suplementaçã o de n-3 terá impacto limitado na funçã o muscular e no desempenho sub‐
sequente. Embora nã o melhorem o desempenho, esses achados podem ter relevâ ncia para
evitar o exercício associado à dor.
Informaçõ es Complementares
Arquivo adicional 1.
(1,5 milhõ es, pdf)
Arquivo adicional 2.
(34K, pdf)
Arquivo adicional 3.
(7,4 mil, pdf)
Confirmaçõ es
Os autores agradecem a todos os voluntá rios que participaram deste estudo. Agradecemos
també m a Kate Edwards, Isabela Ramos, John Sampson e Marlene Ferreira pela assistê ncia na
coleta de dados, Isabella Cooper pelas discussõ es teó ricas e Helen Lloyd pelo suporte té cnico.
Abreviaturas
ANOVA Aná lise de variâ ncia
CK Creatina quinase
CV Coeficiente de variaçã o
Hb Hemoglobina
IL-6 Interleucina-6
IL-10 Interleucina-10
SD Desvio padrã o
Financiamento
O BE é apoiado pelo Quintin Hogg Charitable Trust e pela AD por financiamento interno da
Universidade de Westminster.
Nã o aplicável.
Interesses concorrentes
O dinamô metro isociné tico Kineo utilizado foi fornecido à Universidade de Westminster sem
custo para testes e desenvolvimento pela Globus Italia.
Rodapé
Nota do editor
A Springer Nature permanece neutra em relação às reivindicações jurisdicionais em mapas publicados e afiliações
institucionais.
Referências
1. Clarkson PM, Hubal MJ. Dano muscular induzido pelo exercício em humanos. Sou J Phys Med Rehabil. 2002; 81:52–
69. DOI: 10.1097/00002060-200211001-00007. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
2. Owens DL, Twist C, Cobley JN, Howatson G, Close GL. Dano muscular induzido pelo exercício: o que é, o que o causa
e quais são as soluçõ es nutricionais? Eur J Sport Sci. 2019; 19(1):71–85. DOI: 10.1080/17461391.2018.1505957.
[PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
3. Paulsen G, Mikkelsen UR, Raastad T, Peake JM. Leucó citos, citocinas e células satélites: que papel desempenham no
dano muscular e na regeneração apó s o exercício excêntrico? Exerc Immunol Rev. 2012; 18:42–97. [PubMed] [Google
Acadêmico]
4. Hyldahl RD, Hubal MJ. Alongando nossa perspectiva: Respostas morfoló gicas, celulares e moleculares ao exercício
excêntrico. Nervo Muscular. 2014; 49:155–170. DOI: 10.1002/mus.24077. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
5. Ives JS, Bloom S, Matias A, Morrow N, Martins N, Roh Y, Ebenstein D, O'Brien G, Escudero D, Brito K, Glickman L,
Connelly S, Arciero PJ. Efeitos de um suplemento combinado de proteína e antioxidante na recuperação da função
muscular e dor apó s o exercício excêntrico. J Int Soc Sports Nutr. 2017; 14:21. DOI: 10.1186/s12970-017-0179-6.
[Artigo livre do PMC] [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
6. Wan JJ, Qin Z, Wang PY, Sun Y, Liu X. Fadiga muscular: compreensão geral e tratamento. Exp Mol Med. 2017; 49:e384.
DOI: 10.1038/emm.2017.194. [Artigo livre do PMC] [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
7. Pico JM, Neubauer O, Della Gatta PA, Nosaka K. Danos musculares e inflamação durante a recuperação do exercício. J
Appl Physiol. 2017; 122:559–570. DOI: 10.1152/japplphysiol.00971.2016. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
8. Duque GA, Descoteaux A. Citocinas de macró fagos: envolvimento na imunidade e doenças infecciosas. Frente em
Immunol. 2014; 5:1–12. [Artigo livre do PMC] [PubMed] [Google Acadêmico]
9. Baird MF, Graham SM, Baker GJ, Bickerstaff GF. Creatina quinase e exercício relacionados com as implicaçõ es de
danos musculares para o desempenho muscular e recuperação. J Nutr Metabol. 2012; 2012:1–13. DOI:
10.1155/2012/960363. [Artigo livre do PMC] [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
10. Calder PC. Á cidos graxos ô mega-3 e processos inflamató rios: das moléculas ao homem. 2017; 45(5):1105–1115.
DOI: 10.1042/BST20160474. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
11. Philpott JD, Witard OC, Galloway SDR. Aplicaçõ es de suplementação de ácidos graxos poli-insaturados ô mega-3
para desempenho esportivo. Res Sports Med. 2019; 27(2):219–237. DOI: 10.1080/15438627.2018.1550401. [PubMed]
[CrossRef] [Google Acadêmico]
12. Mickleborough TD. Á cidos graxos poli-insaturados ô mega-3 na otimização do desempenho físico. Int J Sports Nutr
Exerc Metab. 2013; 23:83–96. DOI: 10.1123/ijsnem.23.1.83. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
13. Shei RJ, Lindley MR, Mickleborough TD. Á cidos graxos poli-insaturados ô mega-3 na otimização do desempenho
físico. Mil Med. 2014; 179:144–156. DOI: 10.7205/MILMED-D-14-00160. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
14. Walser B, Giordano RM, Stebbins CL. A suplementação com ácidos graxos poli-insaturados ô mega-3 aumenta a
dilatação da artéria braquial e o fluxo sanguíneo durante a contração do antebraço. Eur J Appl Physiol. 2006; 97:347–354.
DOI: 10.1007/s00421-006-0190-0. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
15. Tartibian B, Maleki BH, Abbasi A. Os efeitos da ingestão de ácidos graxos ô mega-3 sobre a dor percebida e sintomas
externos de dor muscular de início tardio em homens não treinados. Clin J Sport Med. 2009; 19:115–119. DOI:
10.1097/JSM.0b013e31819b51b3. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
16. Jouris KB, McDaniel JL, Weiss EP. O efeito da suplementação de ácidos graxos ô mega-3 na resposta inflamató ria ao
exercício de força excêntrica. J Sports Sci Med. 2011; 10:432–438. [Artigo livre do PMC] [PubMed] [Google Acadêmico]
17. Jakeman JR, Lambrick DM, Wooley B, Babraj JA, Faulkner JA. Efeito de uma dose aguda de ó leo de peixe ô mega-3
apó s danos musculares induzidos pelo exercício. Eur J Appl Physiol. 2017; 117:575–582. DOI: 10.1007/s00421-017-
3543-y. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
18. Lv Z, Zhang J, Zhu W. Suplementação de ácidos graxos poli-insaturados ô mega-3 para reduzir a dor muscular apó s
exercício excêntrico: Uma revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados e controlados. Biomed
Res Int. 2020; 2020:1–16. [Artigo livre do PMC] [PubMed] [Google Acadêmico]
19. Atashak S, Sharafi H, Azarbayjani MA, Stannard SR, Goli MA, Haghighi MM. Efeito da suplementação de ô mega-3 nos
níveis sanguíneos de estresse oxidativo, danos musculares e marcadores de inflamação apó s o exercício de resistência
aguda em jovens atletas. Cinesiologia. 2013; 45:22–29. [Google Acadêmico]
20. Bloomer RJ, Larson DE, Fisher-Wellman KH, Galpin AJ, Schilling BK. Efeito do ácido eicosapentaenoico e
docosahexaenó ico em repouso e biomarcadores de estresse inflamató rio e oxidativo induzidos pelo exercício: Um
estudo randomizado, controlado por placebo, cruzado. Lipídios Saúde Dis. 2009; 8:36. DOI: 10.1186/1476-511X-8-36.
[Artigo livre do PMC] [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
21. DiLorenzo FM, Drager CJ, Rankin JW. O ácido docosahexaenó ico afeta marcadores de inflamação e danos
musculares apó s exercícios excêntricos. J Força Cond Res. 2014; 28:2768–2774. DOI: 10.1519/JSC.0000000000000617.
[PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
22. Gray P, Chappell A, Jenkinson AM, Thies F, Gray SR. A suplementação de ó leo de peixe reduz os marcadores de
estresse oxidativo, mas não a dor muscular apó s o exercício excêntrico. Int J Sports Nutr Exerc Metab. 2014; 24:206–
214. DOI: 10.1123/ijsnem.2013-0081. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
23. Tsuchiya Y, Yanagimoto K, Nakazato K, Hayamizu K, Ochi E. A suplementação de ó leo de peixe rico em ácidos
eicosapentaenoico e docosahexaenó ico atenua a perda de força e a amplitude limitada de movimento articular apó s
contraçõ es excêntricas: Um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, de grupo paralelo. Eur J Appl
Physiol. 2016; 116:1179–1188. DOI: 10.1007/s00421-016-3373-3. [Artigo livre do PMC] [PubMed] [CrossRef] [Google
Acadêmico]
24. Barrett B, Brown RL, Mundt MP, Thomas GR, Barlow SK, Highstrom AD, Bahrainian M. Validação de uma pesquisa
de sintomas respirató rios superiores de Wisconsin (WURSS-21) Health Qual Life Outcomes. 2009; 7:76. DOI:
10.1186/1477-7525-7-76. [Artigo livre do PMC] [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
25. Dolci A, Fortes MB, Walker FS, Haq A, Riddle T, Walsh NP. Danos musculares repetidos embotam o aumento da
tensão térmica durante o estresse térmico do exercício subsequente. Eur J App Physiol. 2015; 115:1577–1588. DOI:
10.1007/s00421-015-3143-7. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
26. Armstrong LE, Pumerantz AC, Fiala KA, Roti MW, Kavouras SA, Casa DJ, Maresh CM. Int J Sport Nutr Exerc Metab.
2010; 20:145–153. DOI: 10.1123/ijsnem.20.2.145. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
27. Mazereeuw G, Lanctot KL, Chau SA, Swardfager W, Herrmann N. Efeitos dos ácidos graxos ô mega-3 no desempenho
cognitivo: uma meta-análise. Envelhecimento Neurobiol. 2012; 33:e17–e29. DOI: 10.1016/j.neurobiolaging.2011.12.014.
[PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
28. Painel da EFSA sobre produtos dietéticos Parecer científico sobre o nível de ingestão superior tolerável de ácido
eicosapentaenoico (EPA), ácido docosahexaenó ico (DHA) e ácido docosapentaenó ico (DPA) EFSA J. 2012; 10:2815.
[Google Acadêmico]
29. Conselho do Instituto de Medicina, Alimentação e Nutrição. Ingestão dietética de referência para energia,
carboidratos, fibras, gorduras, ácidos graxos, colesterol, proteínas e aminoácidos (macronutrientes) Washington, DC:
National Academy Press; 2005. [PubMed] [Google Acadêmico]
30. Departamento de Agricultura dos EUA, Serviço de Pesquisa Agrícola . Métodos e Aplicação de Laboratório de
Composição de Alimentos. 2008. USDA National Nutrient Database for Standard Reference, Versão 21. [Google
Acadêmico]
31. Borg GA. Bases psicofísicas do esforço percebido. Med Sci Sports Exerc. 1982; 14:377–381. [PubMed] [Google
Acadêmico]
32. Matomaki P, Kainulainen H, Kyrolainen H. Biomarcadores de sangue total corrigidos – a equação de Dill e Costill
revisitada. Physiol Rep. 2018; 6:e13749. DOI: 10.14814/phy2.13749. [Artigo livre do PMC] [PubMed] [CrossRef]
[Google Acadêmico]
33. Carlsson AM. Avaliação da dor crô nica. I. Aspectos da confiabilidade e validade da escala visual analó gica. Dor.
1983; 16:87–101. DOI: 10.1016/0304-3959(83)90088-X. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
34. Cohen JW. Análise estatística de poder para as ciências comportamentais. 2. Hillsdale: Lawrence Erlbaum Associados;
1988. [Google Acadêmico]
35. Hughes JD, Denton K, Lloyd RS, Oliver JL, De Ste Croix M. O impacto do jogo de futebol na resposta a danos
musculares em atletas juvenis do sexo feminino. Int J Sports Med. 2018; 39:343–348. DOI: 10.1055/s-0044-101147.
[PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
36. Park KS, Lee MG. Efeitos da corrida descendente não acostumada sobre danos musculares, estresse oxidativo e
apoptose leucocitária. J Exerc Nutr Biochem. 2015; 19:55–63. DOI: 10.5717/jenb.2015.15050702. [Artigo livre do PMC]
[PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
37. Kim J, Lee J. A relação da variabilidade da creatina quinase com a composição corporal e marcadores de dano
muscular apó s contraçõ es musculares excêntricas. J Ex Nutr Biochem. 2015; 19:123. DOI:
10.5717/jenb.2015.15061910. [Artigo livre do PMC] [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
38. Magal M, Dumke C, Urbiztondo Z, Cavill M, Triplett N, Quindry J, Mcbride J, Epstein Y. Relação entre a atividade da
creatina quinase sérica apó s dano muscular induzido pelo exercício e composição da fibra muscular. J Esportes Sci.
2010; 28:257–266. DOI: 10.1080/02640410903440892. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
39. Pedersen BK, Hoffman-Goetz L. Exercício e o sistema imunoló gico: regulação, integração e adaptação. Physiol Rev.
2000; 80:1055–1081. DOI: 10.1152/physrev.2000.80.3.1055. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
40. Smith LL, McKune AJ, Semple SJ, Sibanda E, Steel H, Anderson R. Alteraçõ es nas citocinas séricas apó s repetidas
crises de corrida em declive. Appl Physiol Nutr Metab. 2007; 32:233–240. DOI: 10.1139/h06-106. [PubMed] [CrossRef]
[Google Acadêmico]
41. Tartibian B, Maleki BH, Abbasi A. A suplementação de ácidos graxos ô mega-3 atenua os marcadores inflamató rios
apó s o exercício excêntrico em homens não treinados. Clin J Sports Med. 2011; 21:131–137. DOI:
10.1097/JSM.0b013e31820f8c2f. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
42. Toft AD, Thorn M, Ostrowski K, Asp S, Moller K, Iversen S, Hermann C, Sondergaard SR, Pedersen BK. Os ácidos
graxos poli-insaturados N-3 não afetam a resposta das citocinas ao exercício extenuante. J App Physiol. 2000; 89:2401–
2406. DOI: 10.1152/jappl.2000.89.6.2401. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
43. Philippou A, Maridaki M, Psarros C, Koutsilieris M. Respostas sistêmicas de fatores relacionados à inflamação apó s
exercício excêntrico em humanos. Sou J Sports Sci. 2018; 6:32–37. DOI: 10.11648/j.ajss.20180602.11. [CrossRef]
[Google Acadêmico]
44. Hirose L, Nosaka K, Newton M, Laveder A, Kano M, Peake J, Suzuki K. Alteraçõ es nos mediadores inflamató rios
apó s o exercício excêntrico dos flexores do cotovelo. Exerc Immunol Rev. 2004; 10:75–90. [PubMed] [Google
Acadêmico]
45. Lenn J, Uhl T, Mattacola C, Boissonneault G, Yates J, Ibrahim W, Bruckner G. Os efeitos do ó leo de peixe e isoflavonas
sobre a dor muscular de início tardio. Med. Sci Sports Exerc. 2002; 34:1605–1613. DOI: 10.1097/00005768-200210000-
00012. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
46. Chen TC, Lin MJ, Chen HL, Lai JH, Yu HI, Nosaka K. Efeito protetor de danos musculares por duas contraçõ es
isométricas máximas no exercício excêntrico máximo dos flexores do cotovelo do braço contralateral. Scand J Med Sci
Esportes. 2018; 28:1354–1360. DOI: 10.1111/sms.13042. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
47. Ochi E, Tsuchiya Y, Yanagimoto K. Efeito do suplemento de ó leo de peixe rico em ácidos eicosapentaenoicos na
função do nervo motor apó s contraçõ es excêntricas. J do Estagiário Soc de Esportes Nutr. 2017; 14:23. DOI:
10.1186/s12970-017-0176-9. [Artigo livre do PMC] [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
48. McGlory C, Galloway SDR, Hamilton DL, McClintock C, Breen L, Dick JR, Bell JG, Tipton KD. Alteraçõ es temporais
na composição do mú sculo esquelético humano e lipídios do sangue com suplementação de ó leo de peixe.
Prostaglandinas Leukot Essent ácidos graxos. 2014; 90(6):199–206. DOI: 10.1016/j.plefa.2014.03.001. [PubMed]
[CrossRef] [Google Acadêmico]
49. Gerling CJ, Mukai K, Chabowski A, Heigenhauser GJF, Holloway GP, Spriet LL, Jannas-Vela S. Incorporação de ácidos
graxos ô mega-3 nas membranas sarcolemais e mitocondriais do mú sculo esquelético humano apó s 12 semanas de
suplementação de ó leo de peixe. Fisiologia Frontal. 2019; 10:348. DOI: 10.3389/fphys.2019.00348. [Artigo livre do
PMC] [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
50. Damas F, Nosaka K, Libardi CA, Chen TC, Ugrinowitsch C. Suscetibilidade a danos musculares induzidos pelo
exercício: uma análise de cluster com uma grande amostra. Int J Sports Med. 2016; 37:633–640. DOI: 10.1055/s-0042-
100281. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
51. Gravina L, Brown FF, Alexander L, Dick J, Bell G, Witard OC, Galloway SDR. A suplementação de ácidos graxos N-3
durante 4 semanas de treinamento leva a uma melhor capacidade de resistência anaeró bica, mas não força, velocidade
ou potência máximas em jogadores de futebol. Int J Sport Nutr Exerc Metabol. 2017; 27:305–313. DOI:
10.1123/ijsnem.2016-0325. [PubMed] [CrossRef] [Google Acadêmico]
52. Ramos-Campo DJ, Avila-Gandia V, Lopez-Roman FJ, Minarro J, Contreras C, Soto-Mendez F, Domingo Pedrol JC,
Luque-Rubia AJ. A suplementação de ácidos docosahexaenó ico e eicosapentaenoico reesterificados reduz os
marcadores de danos inflamató rios e musculares apó s o exercício em atletas de resistência: um estudo cruzado
randomizado e controlado. Nutrientes. 2020; 12:719. DOI: 10.3390/nu12030719. [Artigo livre do PMC] [PubMed]
[CrossRef] [Google Acadêmico]
53. Torção C, Eston R. Os efeitos do dano muscular induzido pelo exercício sobre o desempenho intermitente do
exercício de intensidade máxima. Eur J App Physiol. 2005; 94:652–658. DOI: 10.1007/s00421-005-1357-9. [PubMed]
[CrossRef] [Google Acadêmico]
54. Jeromson S, Gallagher IJ, Galloway SDR, Hamilton DL. Á cidos graxos ô mega-3 e saú de do mú sculo esquelético. Mar
Drogas. 2015; 13:6977–7004. DOI: 10.3390/md13116977. [Artigo livre do PMC] [PubMed] [CrossRef] [Google
Acadêmico]