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1 – Storytelling
Esta técnica se tornou tendência em diversas áreas, saindo do campo das produções
artísticas e sendo utilizada em estratégias de marketing, publicidade e comunicação
em geral. Os games, inclusive, estão investindo e aprimorando este elemento para se
destacarem no mercado – principalmente o de jogos eletrônicos.
Storytelling é a arte de contar uma história que engaje o público-alvo. Uma boa
história cria conexão com as pessoas, envolve, comove e marca na lembrança; ela
prende a atenção e torna a atividade ainda mais prazerosa e interessante.
Para incorporar este conceito na sua realidade não é preciso ser um grande escritor,
roteirista ou mente criativa. Não é necessário criar mundos fantásticos para se fazer
um bom storytelling na gamificação. Basta olhar para dentro do seu público-alvo e
situação e, daí, tirar sua “inspiração”.
Você pode, por exemplo, começar pensando na mensagem principal que a história
deve passar, nos valores da sua organização. Depois, fazer uma pesquisa a respeito das
pessoas que irão participar da estratégia: quais são seus hábitos, costumes e
referências? Que gênero e tipo de história mais gostam – ação, medieval, ficção
científica?
2 – Avatar
Este conceito está atrelado com o elemento do storytelling – se sua história se passa
na época medieval, não seria legal que o personagem possa ter escudos, espadas e
armadura, por exemplo? Neste sentido, o avatar ajuda na imersão do participante na
dinâmica, permitindo que ele escolha sua representação.
Além de tornar o game mais divertido e personalizável, o avatar também pode ser
usado como motivador das ações. Você pode criar uma dinâmica em que, ao progredir
na história e nos objetivos da atividade, o participante tenha direito a novos adereços
e possibilidades na criação e design do personagem.
3- Desafios, conquistas e missões
Este é um dos elementos mais importantes nos jogos e na gamificação. É o desafio que
motiva os jogadores a se esforçar cada vez mais e, assim, alcançar a meta proposta
pela a atividade. Os desafios, as conquistas e as missões estimulam as pessoas a se
mantenham na dinâmica de forma voluntária e ativa, além de trazerem os conteúdos
propostos pela estratégia.
4 – Recompensa
Todo ser vivo, desde homens e animais, gosta de receber um feedback positivo
quando realiza corretamente suas atividades – isto incentiva sua motivação para
completar com qualidade suas obrigações e fazer determinada ação.
No caso dos games, é possível recompensar os jogadores por seus avanços ao exibir
uma barra de experiência que cresce com cada vitória, moedas para serem trocadas
por outros itens ou então medalhas de honra por suas conquistas. A utilização destes
bônus também ajuda o jogador a visualizar graficamente seu progresso na dinâmica,
estimulando seu engajamento e sua continuidade na atividade.
5 – Pontos
Além dos pontos, o game também pode oferecer moedas, dinheiro ou loja virtual
próprias. Geralmente na lógica dos jogos os participantes podem acumular os dois
primeiros elementos para trocá-los por outros itens que lhe sejam interessantes – tudo
isso em uma espécie de comércio na própria dinâmica, que pode ser digital no caso
dos games eletrônicos.
Também é possível que as moedas e dinheiro do jogo sejam trocados por itens reais,
como brindes e outras recompensas palpáveis, reforçando ainda mais o caráter da
gamificação de ter consequências concretas na realidade dos participantes.
Um exemplo de como esta lógica é aplicada na vida cotidiana são as milhas aéreas:
quanto mais você utiliza os serviços da companhia de aviação ou da operadora de
cartão de crédito, mais você recebe este item – incentivando ainda mais as compras e
a fidelização do consumidor a determinada marca.
7 – Medalhas
Este item também pode ser usado para motivar os usuários a realizarem as atividades.
Assim como nas competições esportivas de diversas naturezas, as medalhas
incentivam os competidores a dar seu melhor para conquistar este item especial e
sentem-se reconhecidos ao alcançar o objetivo.
8 – Progressão
Saber que se está caminhando em uma determinada direção, que cada vez mais você
está aprendendo e evoluindo, são sentimentos que te ajudam a superar os desafios e
cumprir as tarefas – especialmente as mais difíceis. Isso é imprescindível para manter
as pessoas engajadas nas atividades e em seus compromissos, sejam de qual natureza
forem.
10 – Competição
Uma boa parte dos jogos usa a competição como um fator de motivação. Quem nunca
desafiou um conhecido em algum tipo de game, ficando decepcionado com a derrota
ou alegre quando se obtém a vitória? Este elemento faz parte da humanidade, seja
considerando a vida de um indivíduo ou a história antiga das sociedades.
Competir está na nossa natureza, então por que não usar este impulso para realizar
tarefas benéficas? Com a gamificação é possível usar este instinto em um objetivo que
traga resultados positivos e concretos. Um exemplo disso seria a disputa entre turmas
de uma universidade ou setores de uma empresa para arrecadar doações para um
asilo, também incorporando alguma recompensa palpável para o ganhador da ação.
11 – Ranking