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1.

Separação dos poderes

Entendemos de suma importância antes de adentrar nas esferas de cada


poder, ou seja, legislativo, executivo e judiciário, que compreendamos o
desenvolvimento histórico que se deu até os dias atuais.

É importante salientar que a compreensão de separação dos poderes


consiste em reduzir poder. Reduzir poder através de outro poder. Considerando
que à época esse poder era concentrado na mão de um soberano, o monarca.

Pois bem, a compreensão que era necessária uma separação dos poderes
nasce em Aristóteles, em sua obra intitulada “política”. Entretanto, é importante
lembrar que essas distintas funções idealizadas por Aristóteles deveriam ficar
concentradas nas mãos do soberano.

Nos tempos de Aristóteles predominava a concentração política de poder


na mão do soberano, apenas o que pensou o filósofo grego foi na separação destes
poderes: função de elaborar normas gerais (função legislativa), a função de aplicar
essas normas gerais aos casos concretos (função executória) e a função de dirimir
os conflitos eventualmente havidos na aplicação de tais normas (função de
julgamento).

Nesse sentido a ideia de Aristóteles era a de três funções distintas,


executadas pelo soberano.

Interessante reflexão doutrinária no sentido de asseverara que Aristóteles


contribuiu para a construção da ideia e separação dos poderes. Agora, com relação
a limitação destes a contribuição aristotélica não adentrou.

O assunto foi tocado também por Maquiável em sua obra Príncipe, ainda
Locke em seu Tratado sobre o Governo, afirmava a existência de poderes diferentes
no estado.
Em 1748 com Montesquieu, em sua obra Do espírito das leis onde escreve
que as três funções essenciais não podem ser exercidas pelo mesmo órgão, pois o
poder tende a corromper-se sempre que não encontra limites.

A partir dessa ideia central de Montesquieu estruturou-se racionalmente a


concepção de que o poder só pode ser satisfatoriamente contido se for exercido por
distintos órgãos.

É importante frisar que a partir de Montesquieu surgiu em contraposição


ao absolutismo, pois como vimos em Aristóteles estas três funções eram exercidas
pelo monarca. Essa nova forma de pensar se consolidou definitivamente com a
Revolução Francesa e na Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão em seu
art. 16. A partir destes marcos o princípio da separação dos poderes passou a estar
vinculado ao constitucionalismo, transformando-se no cerne da organização
estatal.

1.1. Funções típicas e atípicas

Pois bem, sabemos que cada poder ou órgão para ser mais preciso tem
determinada função e a exerce de maneira plena, no entanto há o que se denomina
função atípica, que corresponde dizer que um poder poderá exercer a função de
outro poder. Essa flexibilização denomina-se como teoria dos freios e contrapesos.

Dessa forma, tanto o judiciário quanto o legislativo desempenham além


das funções próprias ou típicas (judiciárias e legislativa), funções típicas
administrativas, quando por exemplo exercem a gestão de seus bens, pessoal e
serviços. Da mesma forma o judiciário desempenha função legislativa, na
elaboração dos regimentos internos dos tribunais (art. 96, I, a). O executivo e o
legislativo exercem além de suas funções próprias, a função de julgamento (o
executivo quando profere decisões nos processos administrativos; o legislativo,
quando julga autoridades por crimes de responsabilidade, conforme o art. 52, I, II e
parágrafo único da CF).
Órgão Função típica Função atípica
Legislativo Legislar Natureza executiva: ao
Fiscalização contábil, dispor sua organização,
financeira, orçamentária e provendo cargos,
patrimonial do executivo. concedendo férias,
licenças a servidores e etc.
Natureza jurisdicional: o
senado julga o presidente
da República por crimes
de responsabilidade (art.
52, I).
Executivo Prática de atos de chefia Natureza legislativa: o
de Estado, chefia de Presidente da República,
governo e atos de por ex., adota medida
administração. provisória, com força de
lei (art. 62).
Natureza jurisdicional: o
executivo julga,
apreciando defesas e
recursos administrativos.
Judiciário Julgar (função Natureza legislativa:
jurisdicional), dizendo o regimento interno de seus
direito no caso concreto e tribunais (art. 96, I, a).
dirimindo os conflitos Natureza executiva:
que lhe são levados, administrativa ao
quando da aplicação da conceder licenças e férias
lei. aos magistrados e
serventuários (art. 96, I, f)

Pois bem, como se observa, a separação rígida dos poderes é abandonada


por esse modelo reconhecido pelo STF (check and balances) que possibilita a
interferências e um poder em outro. Há o entendimento doutrinário de que esse
modelo visa garantir o equilíbrio e a harmonia entre os poderes, por meio do
estabelecimento de controles recíprocos, isto é, mediante a previsão de
interferências legítimas de um poder sobre outro, nos limites admitidos na
Constituição.
No entanto, se adentrarmos um pouco mais a fundo na questão veremos
que há de certa forma um desvio da função, pois o que retratamos no parágrafo
anterior corresponde ao modelo básico. É importante salientar que questões de
relevância nacional, questões polêmicas e que haja um desacordo moral razoável
na sociedade têm sido decididas no âmbito do poder judiciário. Isso nada mais é
que o fenômeno da judicialização que segundo Barroso significa que “questões do
ponto de vista político, social ou moral estão sendo decididas, em caráter final,
pelo Poder judiciário. Trata-se, como intuitivo, de uma transferência de poder para
as instituições judiciais, em detrimento das instâncias políticas tradicionais, que
são o legislativo e o executivo”.

O Ministro Barroso enumera três fatores para essa transferência de poder:


a primeira causa reside na força que o judiciário representa. Uma segunda seria a
desilusão política, ou seja, a sociedade não se sente representada por seus
representantes. E a terceira, talvez a pior delas, consiste em que o próprio cenário
político prefere judicializar as questões polêmicas. Talvez haja o receio de se
posicionar, de perder votos. Dessa forma questões como a união homoafetiva,
interrupção de gestação ou denominação de terras indígenas recaem ao judiciário.

Por outro lado temos o ativismo judicial que corresponde a uma


participação mais ampla e intensa do Judiciário na concretização dos valores e fins
constitucionais, com maior interferência no espaço de atuação dos outros dois
Poderes. Em muitas situações, nem sequer há confronto, mas a mera ocupação de
espaços vazios. O maior exemplo que temos sobre o ativismo judicial é com relação
à saúde. Para Barroso, o ativismo judicial legitimamente exercido procura extrair o
máximo das potencialidades do texto constitucional, inclusive e especialmente
construindo regras específicas de conduta a partir de enunciados vagos (princípios,
conceitos jurídicos indeterminados).

1.2. Impropriedade da expressão “Poder”


É importante salientar o equívoco na expressão “poder” amplamente
utilizada pela doutrina, pois o poder é uno e indivisível, qualquer que seja a forma
de sua manifestação, isto é, o poder não se triparte. No entanto poderá haver
diferentes órgãos, que exercem funções estatais. Dessa forma podemos esclarecer da
seguinte forma:

a) Poder: uno e indivisível, um atributo do Estado que emana do povo;


b) Função: a função constitui, pois, um modo particular e caracterizado de
o Estado manifestar sua vontade;
c) Órgão: os órgãos são, em consequência, os instrumentos de que se vale
o Estado para exercitar suas funções, descritas na CF, cuja eficácia é
assegurada pelo Poder que a embasa.

Dessa forma podemos afirmar que quando ampla doutrina e até mesmo a
jurisprudência se manifesta em separação ou tripartição dos poderes, devemos
entender por órgãos, pois segundo determinado seguimento da doutrina essa
expressão poderes é utilizada sem rigor técnico.

2. Poder legislativo

Como já vimos o poder legislativo tem como função típica de legislar e


fiscalizar, ao passo que as funções atípicas são administrar e julgar. Esses exemplos
como também já mencionamos são quando o legislativo exerce a função atípica de
administrar sua organização interna, ou a criação de cargos públicos. Julgar como
se sabe quando por exemplo, ao Senado Federal, por crimes de responsabilidade
cometidos pelo Presidente da República. (art. 52, I, II e parágrafo único).

2.1. Estrutura ou composição do Poder Legislativo

Segundo Lenza, no Brasil vigora o bicameralismo federativo, no âmbito


federal. Ou seja, o poder legislativo é composto por duas casas: a Câmara dos
Deputados que consiste na representação do povo, e o Senado Federal que consiste
na representação dos Estados-membros e o DF.

Em regra, o Congresso Nacional atua por meio da manifestação das duas


Casas Legislativas, em separado, situação em que as proposições tramitam pelas
duas Casas e essas, de forma autônoma e sem subordinação, sobre elas deliberam.

Nesse caso, as sessões de desenvolvimento desenrolam-se, separadamente,


em casa Casa Legislativa, de acordo com o regimento interno de casa uma delas. É
o que ocorre, por exemplo, na aprovação de um projeto de lei ordinária. Outro
exemplo é o art. 64 da CF.

No entanto, existem situações excepcionais em que a CF exige o trabalho


simultâneo das duas Casas, hipóteses em que temos a denominada sessão conjunta.
Na sessão conjunta, como a própria denominação indica, as Casas atuam ao
mesmo tempo, embora as deliberações sejam em separado, isto é, a contagem de
votos se dá entre os pares de cada Casa. Nesse caso, os trabalhos dos congressistas
são orientados pelas regras do Regimento Comum do Congresso Nacional.

O §3º do art. 57 da CF estabelece que: (ler).

Outro caso em que as duas Casas atuarão de forma conjunta é a prevista


no art. 166 da CF, que consiste na discussão e votação da lei orçamentária.

2.2. Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos


pelo sistema proporcional, para mandatos de quatro anos, permitidas sucessivas
reeleições. Considerando que todo o poder emana do povo, que pode exercê-lo de
forma direta (ex: referendo; plebiscito e iniciativa popular  soberania popular, art.
14, I-II), ou por meio de seus representantes, que em âmbito federal são os
Deputados Federais.
A representação de cada Estado e do DF é proporcional à população, isto é,
quanto mais populoso, maior será o número de representantes do ente federado na
Câmara dos Deputados. Conforme o art. 45, §1º “o número total de deputados,
bem como a representação por Estados e pelo DF, será estabelecido em lei
complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se os ajustes
necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da
Federação tenha menos de oito ou mais de setenta deputados”.

O mandato de cada Deputado é de 4 anos, período que corresponde à


legislatura.

CUIDADO:

 Legislatura, art. 44, parágrafo único (período de 4 anos);


 Sessão legislativa, art. 57 da CF (período de 02/02 a 17/07 e 1º/08 a
22/12).

Para ser candidato à Deputado Federal faz-se necessário alguns requisitos:

a) Brasileiro nato ou naturalizado (art. 14, §3, I) convém lembrar que a


exigência de brasileiro nato é apenas para a presidência daquela casa,
conforme o art. 12, §3º, II;
b) Maior de 21 anos (art. 14, §3º, VI, “c”);
c) Pleno exercício dos direitos políticos (art. 14, §3º, II);
d) Alistamento eleitoral art. 14, §3º, III);
e) Domicílio eleitoral na circunscrição (art. 14, §3º, IV);
f) Filiação partidária (art. 14, §3º, V).
2.3. Senado Federal

O Senado Federal é composto por representantes dos Estados e do DF, de


forma paritária1, assegurando-lhe, com isso, o equilíbrio federativo.

É importante destacar que os Senadores como representantes do Estado,


como meio de fazer valer a sua vontade nacional, forma característica marcante da
forma Federativa de Estado. É por isso que afirma-se que o nosso bicameralismo é
do tipo federativo, haja vista a existência dessa segunda Casa tem por fim
assegurar a representatividade dos estados e do DF na formação da ordem jurídica
nacional.

Cada Estado e o DF elegerão 3 Senadores, sendo que cada senador eleito


terá 2 suplentes.

O mandato de um Senador corresponde ao período de duas legislaturas,


ou seja, 8 anos.

É importante aclarar que o mandato é de 8 anos, no entanto a renovação


dos Senadores dar-se-á a cada 4 anos, diferentemente da Câmara dos Deputados,
onde a renovação é total. No Senado a renovação é parcial, alternadamente, por 1 a
2/3.

Por exemplo, numa eleição são eleitos 2 Senadores; na eleição subsequente


(quatro anos depois), elege-se 1 Senador; na eleição seguinte (quatro anos depois).

Os Senadores são eleitos pelo princípio majoritário simples, ou seja,


considera-se eleito o candidato que obtiver o maior número de votos nas eleições,
excluídos os em branco e os nulos, sempre em um só turno de votação.

Para ser candidato a Senador, faz-se necessário:

1
Formado por número par ('igual') de elementos para que não exista diferenciação de categorias.
a) Brasileiro nato ou naturalizado (art. 14, §3º, I) lembramos que a
exigência de ser brasileiro nato é apenas para ocupar a presidência
daquela Casa, conforme estabelece o art. 12, §3º, III);
b) Maior de 35 anos (art. 14, §3º, VI, “a”);
c) Pleno exercício dos direitos políticos (art. 14, §3º, II);
d) Alistamento eleitoral (art. 14, §3º, III);
e) Domicílio eleitoral na circunscrição (art. 14, §3º, IV);
f) Filiação partidária (art. 14, §3º, V);

3. Órgãos

3.1. Mesas diretoras

O órgão administrativo de direção das Casas Legislativas é sua mesa.

A mesa é o órgão responsável pelas funções meramente administrativas,


bem como pela condução dos trabalhos legislativos que se desenvolvem em cada
Casa.

A mesa do Congresso Nacional será presidida pelo Presidente do Senado


Federal, e os demais cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de
cargos equivalentes na Câmara dos Deputados e no Senado Federal (art. 57, §5º
CF).

As mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal são eleitas,


respectivamente, pelos deputados e senadores, devendo ser assegurada, tanto
quando possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos
parlamentares que participam da respectiva Casa (art. 58, §1º CF).

Os membros das mesas são eleitos para mandato de dois anos. Dessa
forma temos duas eleições para a mesa em cada legislatura.
3.2. Comissões

As casas legislativas, para o bom desempenho de seus trabalhos


legislativos, constituem comissões, que são órgãos colegiados, compostos por
número restrito de membros.

A atuação do Legislativo por meio de comissões visa, na realidade, a de


facilitar o trabalho do Plenário das Casas, pois caberá às comissões estudar e
examinar as diversas proposições legislativas e apresentar pareceres que orientarão
as discussões de matérias submetidas à apreciação do Legislativo que
determinaram a necessidade de criação das comissões, visto que elas conferem
maior celeridade à tramitação das proposições. (art. 58 CF)

No âmbito das comissões, podemos ter a comissão do Congresso Nacional,


dos deputados e de senadores. Denomina-se comissões mistas àquelas do
Congresso Nacional, composta por deputados e senadores.

As comissões podem ser permanentes ou temporárias:

As Comissões Permanentes são aquelas de caráter técnico legislativo ou


especializado, integrantes da estrutura institucional da Casa, copartícipes e agentes
do processo legiferante (poder de instituir leis), que tem por finalidade apreciar os
assuntos ou proposições, submetidos ao seu exame, e sobre eles deliberar, assim,
como exercer o acompanhamento dos planos e programas governamentais e a
fiscalização orçamentária da União, no âmbito dos respectivos campos temáticos e
áreas de atuação.

A Câmara tem 25 comissões permanentes, com caráter técnico, legislativo e


especializado, dedicadas a diferentes campos temáticos. Para 13 dessas comissões -
como as de Constituição e Justiça e de Cidadania; e de Finanças e Tributação -, vale
a regra de que o deputado não pode fazer parte, como membro titular, de mais de
uma. Ou seja, ele só pode ser titular de uma comissão desse grupo. Em relação às
demais, listadas no Art. 26 do Regimento Interno, não existe essa restrição.

As comissões permanentes têm finalidade de deliberar sobre as proposições dentro


de seus campos temáticos e de fiscalizar os atos do Poder Público. Entre suas
atribuições, estão: discutir e votar projetos de lei; realizar audiências públicas;
convocar ministros de Estado para prestar informações sobre suas atribuições;
receber representação de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades
ou entidades públicas; e determinar a realização de diligências e auditorias de
naturezas contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial na
administração dos Três Poderes e na administração indireta, com auxílio do
Tribunal de Contas da União.

As Comissões Temporárias são aquelas criadas para apreciar determinado


assunto, e se extinguem ao término da legislatura, ou antes, quando alcançado o
fim a que se destinava ou expirado o seu prazo de duração.

As comissões especiais são criadas para dar parecer sobre propostas de


emenda à Constituição, projetos de Código e proposições cujo tema seja de
competência de mais de três comissões de análise do mérito; propor reforma do
Regimento Interno; apreciar denúncias por crime de responsabilidade contra
presidente da República, vice-presidente da República e ministro de Estado; e
estudar determinado assunto definido pelo presidente da Casa.

COMISSAO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO- CPI

As CPIs são comissões temporárias, criadas pela Câmara dos Deputados,


pelo Senado Federal ou pelo Congresso Nacional, com o fim de investigar fato
determinado de interesse público.
A previsão constitucional para a criação das comissões parlamentares de
inquérito está no §3º do art. 58 da CF.

Para que seja criada uma CPI é indispensável o cumprimento de 3


requisitos:

a) Requerimento de 1/3 dos membros da Casa Legislativa;


b) Indicação de fato determinado a ser objeto de investigação;
c) Fixação de um prazo certo para a conclusão dos trabalhos.

OBS: Em se tratando de uma CPMI, o requerimento deverá ser de 1/3 dos


membros de ambas as Casas Legislativas.

OBS: É necessário fato determinado, portanto, não se admite a criação de


CPI para apurar fato indeterminado, abstrato.

Além do fato determinado, a CPI deve ter prazo determinado, no entanto


admite-se prorrogações no âmbito da mesma legislatura.

Com relação aos poderes de investigação podemos afirmar que a CPI tem
poder instrutório, ou seja, pode produzir prova como juiz, não entanto não pode
determinar a quebra do sigilo telefônico.

OBS: É de suma importância discernir a quebra do sigilo telefônico, pois a


CPI pode determinar a quebra do sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive
telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo). Nesse sentido a CPI
não pode determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de
correspondência.
É possível a decretação de prisão em flagrante apenas, ou seja, em outras
circunstâncias não se admite a decretação de prisão. Cumpre destacar que a
situação de flagrância autoriza a qualquer um do povo a faculdade e a obrigação
àquelas autoridades policiais a decretação da prisão em flagrante delito conforme
dispõe o art. 301 do CPP.

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