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CHINA DA ÁFRICA HEAD OF STATE DEVELOPMENT CO, LDA.

Instrução do Processo – Projecto China-Africa Head of State Development Co.Lda.

Serviços a prestar:

 Produzir, processar e exportar culturas de Arroz e Bicho-de-seda;


 Processamento da seda para industria têxtil.
 Produção de liquores

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Índice Pág
1. Memoria Descritiva da Actividade ..................................................................................................... 2
2 – Identificação da propriedade ........................................................................................................ 3
3 – Acesso à propriedade .................................................................................................................... 3
4 – Infraestruturas existentes .............................................................................................................. 3
4.1 - Abastecimento de água ............................................................................................................... 3
4.2 – Energia eléctrica ............................................................................................................................. 3
4.3 – Saneamento ................................................................................................................................... 3
4.4 – Drenagem pluvial ........................................................................................................................... 3
5 – Servidões ........................................................................................................................................... 3
6 – Utilização pretendida ........................................................................................................................ 4
7 – Enquadramento ................................................................................................................................ 4
8 – Natureza e condições do terreno...................................................................................................... 4
9– Proposta de intervenção .................................................................................................................... 5
10..Edificações ........................................................................................................................................ 5
10..1 Instalações Fabris ........................................................................................................................... 5
10.1.2 – Instalações Sociais ..................................................................................................................... 6
10.1.3.1 - Abastecimento de água .......................................................................................................... 6
2. Investimentos Necessários para Viabilizar a Cultura do Arroz em chokwe ................................... 6
3. PRODUÇÃO DE LICORES ...................................................................................................................... 8
3.PRINCIPAIS COMPONENTES DO LICOR ................................................................................ 10

1. Memoria Descritiva da Actividade

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A presente memória descritiva corresponde à proposta de desenvolvimento de um projecto
agrícola, em chokwe e Marracuene , que tem a área registada de 261,45 ha, onde será
realizado a produção do Arroz e Bicho-de-seda (Amoreiras) e posterior processamento da
seda para industria têxtil.

2 – Identificação da propriedade

A propriedade está registada na Conservatória das etidades legais Registo Predial de sob a
descrição 101237478, A propriedade tem, actualmente, em funcionamento quatro pivots de
rega para a cultura Arroz e Bicho-de-seda, sendo a restante área utilizada para a criação
processamento da seda para industria têxtil.

3 – Acesso à propriedade

O acesso à herdade é realizado a partir da via pública, Marracuene , e está identificado em


peça desenhada.

4 – Infraestruturas existentes

4.1 - Abastecimento de água

A propriedade tem no seu interior, em exploração, cinco furos artesianos destinados a rega,
que servem igual número de pivots de apoio à cultura do Arroz, e de apoio às construções
existentes, devidamente licenciados.

4.2 – Energia eléctrica

A herdade é servida por dois PT’s, do tipo aéreo, com capacidades de potência, de 100 Kva e
160 Kva para apoio da actividade agrícola actual e construções existentes.

4.3 – Saneamento

Apenas é conhecida a existência de fossa séptica e poço absorvente, referente à habitação


existente.

4.4 – Drenagem pluvial

A água proveniente das coberturas dos edifícios existentes é absorvida pelo meio fisíco
natural.

5 – Servidões

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A propriedade tem no seu interior um conjunto de servidões, nomeadamente, Linhas de Alta
Tensão, Linhas de Média Tensão, REN e EDP, linha de água que atravessa a propriedade e
cujas faixas de protecção se encontram assinaladas em peça desenhada.

6 – Utilização pretendida

O projecto agrícola que se pretende desenvolver na herdade do no regadio de Chokwé uma


área de 11.000 hectares. Isto não implica, logicamente, que a cultura do arroz não possa
ocupar outros solos irrigados no vale, mas sim que, com o desenvolvimento futuro das áreas
de rega, haverá uma área de 5.000 hectares que deverá ocupar-se com arroz, ou com uma
hipotética cultura alternativa tem por base a produção do Arroz e Bicho-de-seda (Amoreiras)
e posterior processamento da seda para industria têxtil, mas também de forma extensiva,
contemplando, a construção de um conjunto de edifícios para recolha, secagem e
transformação das plantas produzidas, bem como, a construção de instalações de apoio aos
seus trabalhadores.

7 – Enquadramento

A proposta de intervenção que se apresenta está de acordo com os parâmetros e índices


urbanísticos estabelecidos no Regulamento do Plano Municipal, e está adequada com a
política de ordenamento do território contida no plano.

8 – Natureza e condições do terreno

A propriedade tem na sua composição vários tipos de solo, o que proporciona a sua utilização
na cultura do Arroz e Bicho-de-seda (Amoreiras). Apresenta zonas de terraço e de várzea.

Do ponto de vista fisiográfico, a área agrícola pode ser subdividida em duas grandes zonas. A
primeira zona, de vale aluvial e de sedimentos marinhos, possui um bom potencial agrícola,
tanto em sequeiro nas áreas com maior precipitação, como em rega nos solos bem drenados.
A segunda zona, de topografia ondulada e com solos arenosos profundos e bem drenados, que
permitem o arraigamento profundo de espécies arborícolas. A sua fertilidade é baixa, tal
como é baixa a capacidade de retenção de água nos horizontes superficiais, embora a
profundidade de arraigamento permita um bom aproveitamento das águas pluviais por
pomares e florestas.

Mais do que a fertilidade, a produtividade agrícola da área em estudo é determinada pela


disponibilidade de água. A precipitação nas áreas costeiras ronda os 1000 mm, mas no
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interior, a precipitação cai rapidamente, conforme a típica curva de extinção representada no
gráfico ao lado, até atingir menos de 400 mm nas áreas mais afastadas da costa. Nos
primeiros quilómetros, a precipitação é superior a 10 mm por km. Consequentemente, o
período de crescimento desce de 6-7 meses (Novembro-Maio) na costa até 3-4 meses.

9– Proposta de intervenção

A zona definida para a implantação do complexo de apoio à actividade agrícola, que se


pretende construir na herdade, será levada a efeito, em área de terreno, não integrante da
Reserva Ecológica Nacional, com uma área aproximada de 37,74 ha, devidamente
representada e identificada, nas peças desenhadas.

10..Edificações

A área edificada contempla a construção de treze edifícios, infraestruturas necessárias ao


funcionamento do complexo, impermeabilização das áreas envolventes às edificações, áreas
sociais, e respectivos estacionamentos, incluindo para pessoas de mobilidade condicionada.

10..1 Instalações Fabris

O conjunto de edifícios é formado por um pavilhão com uma área coberta de 12.722,10 m2
(Pv1.1) onde:

 funcionarão os laboratórios,
 sala de recolha,
 sala de arrumação,
 sala de lavagem,
 sala dos óleos,
 fornos de secagem,
 oficina de manutenção e área de secagem, que funcionarão na nave principal,
 e dois espaços de tipo telheiro, na continuidade das pendentes exteriores da cobertura, que
funcionarão para recolha e protecção das máquinas necessárias à actividade agrícola,
nove pavilhões (Pv1.2-Pv1.10) destinados à processamento da seda para industria têxtil,
com uma área coberta de 5.931,00 m2, por unidade, e um pavilhão polivalente (Pv2) com
a área de 8.019,00 m2.

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10.1.2 – Instalações Sociais

Serão construídos dois edifícios com funções de apoio social aos trabalhadores. Uma
unidade destinada a refeitório, integrando cozinha, arrumos para produtos alimentares e
bebidas, salas para instalação de câmaras frigoríficas para conservação dos alimentos, sala de
refeições com capacidade para duzentas pessoas, e zonas de lava-mãos em espaço adjacente à
sala de refeições. O conjunto englobará, igualmente, a construção de uma sala de actividades,
para proporcionar o lazer e divertimentos dos seus utentes. No exterior apresenta um espaço
coberto no seu perímetro, atingindo uma área total de construção de 1.750,00 m2. Uma
unidade que será subdividida em três alas distintas, uma, onde serão instalados os
balneários/vestiários, e as instalações sanitárias, outra, que integrará a sala de primeiros
socorros, serviços de controlo, secretaria e administração, e a terceira onde serão criados
espaços para habitarem os trabalhadores residentes, ocupando uma área total de 1.750,00 m2.

10.1.3.1 - Abastecimento de água

O abastecimento de água ao complexo está garantido através da existência das cinco


captações que a propiedade tem no seu interior. A água para consumo humano será obtida a
partir da captação assinalada em peça desenhada, Furo 4, e transportada até ao local onde se
encontra a estação de tratamento, sendo a partir desse ponto executada uma rede de
distribuição de apoio aos edifícios referidos na peça desenhada das infraestruturas. Será
construída uma reserva de água para combate a incêndios, com capacidade para 60 m3 de
água, RIA, e central de bombagem, para segurança e protecção de pessoas e bens.

2. Investimentos Necessários para Viabilizar a Cultura do Arroz em chokwe

Moçambique tem feito, e continua a fazer, grandes investimentos na recuperação de sistemas


de regadio do vale do Limpopo. Os investimentos têm de ser suplementados pelo
desenvolvimento de produções que permitam rentabiliza-los. Não é possível fazer isto
mantendo sistemas de produção agrícola de subsistência em sequeiro. Serão necessários
investimentos e uma organização da produção para desenvolver sistemas produtivos
eficientes e rentáveis. Isto não significa necessariamente a substituição do pequeno produtor
por empresas comerciais grandes, mas sim a integração de empresas agroindustriais que
financiem, promovam e agreguem valor às produções dos pequenos e médios produtores
agrícolas.

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Tabela 2.1 Investimentos Necessários para a Preparação e Operação de 1000 Ha de
Arroz

Tabela 2.1: Investimentos Necessários para a Preparação e Operação de 1000 Ha de Arroz

Item Operação No. Unid. Preço Unid. Preço Item

1 Nivelação do terreno 1 000 200 200 000


(1) Hectares

Maquinaria para a
preparação da
sementeira.
Calculando a
preparação em 25 dias
de 16 H efectivas de
trabalho.

Tractor dupla tracção


de 150 CV

Grade pesada offset de


2 2 5000 100.000
5,1m de largura
2 7500 15000
Semeadora adubadora
de 30 sulcos. (6 m de 2 10.000 15 000
largo). Para semear em
3 25 dias de trabalho de
16 h efectivas/dia.
Rendimento 0,4 H/Ha
Adubadora centrífuga
1

Tractor dupla tracção


de 80 CV

Aplicação de
herbicidas Sprayer
com tanque 2 000
Largura de trabalho de
15 m. Rendimento
2 30 000 60 000
0,15 H/Ha

Tractor dupla tracção


de 80 CV 1
1 4 000 4 000

1 30 000 30 000
Colheita Combinada
de 4,2m de corte.
Wagon descarga 4 150 000 600 000
mecânica

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Total 1 070 000

3. PRODUÇÃO DE LICORES

Licores são bebidas alcoólicas produzidas através da fermentação, com a união de frutas,
açúcar e do álcool surge uma bebida maravilhosa e muito procurada. Os licores podem ser
feitos das diversas frutas que você possa ter no seu pomar, sendo também uma alternativa de
comercialização nos de cultivo de frutas.

Antigamente os licores faziam parte da economia doméstica da maioria das famílias rurais.
Cada região tinha seus licores, suas aguardentes características. A maioria destas receitas era
transmitida de geração em geração pelas famílias. A elaboração própria constituía um
orgulho. O próprio jardim fornecia a matéria-prima para a elaboração dos licores
(Hebert,1989).

Conforme explicitados anteriormente, licor é uma bebida alcoólica que se caracteriza pela
elevada proporção de açúcar misturado com álcool, água e alguns princípios aromáticos
extraídos de frutas, raízes, sementes, sucos, ervas aromáticas, cascas de frutas ou de plantas
(TEIXEIRA et al., 2005). A Figura 1 ilustra a composição geral de licores auxiliando assim
no entendimento dos procedimentos essenciais para a produção de licores de qualidade e que
tenham boa aceitação por parte dos consumidores. O processamento de licor, seja ele de que
tipo for, consiste basicamente em se misturar em proporções adequadas os componentes
indicados na Figura 1. No caso de licores cremosos, além dos componentes básicos
supracitados, é necessário adicionar leite em pó ou creme de leite bem como estabilizantes e
outros aditivos necessários e permitidos pela legislação.

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Àgua Àlcol

Açucar Aromas

Cereais - Frutas Cachaça

Cherry Brandy Conhaque – Cordon Rouge Uísque

Forbiden fruit Vodca – Frutas

Flores Cascas Sementes

Raízes e essências

Aromas artificiais

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3.PRINCIPAIS COMPONENTES DO LICOR

Água Como os licores são bebidas destinadas ao consumo humano, a água tem de ser de
excelente qualidade, com destaque para os licores que são preparados por processos a frio, ou
seja, onde não há tratamento térmico algum. Portanto, a água deverá ser potável, filtrada ou
destilada.

Açúcar

A fonte de açúcares pode ser o açúcar branco comercial ou um xarope de açúcar obtido pela
simples fervura do açúcar com água até completa dissolução, procedimento este, que
facilitará a posterior homogeneização com a solução.

Álcool

Conforme citado anteriormente o licor é uma bebida elaborada por mistura e o álcool
empregado no processo tem de ser potável.

Aromas Este grupo de ingredientes é que, propriamente, dará o sabor e o aroma ao licor,
sendo de capital importância acentuar a necessidade de cuidados especiais ao se estabelecer a
proporção entre as substancias utilizadas.

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