DIREITO ADMINISTRATIVO

Poderes Administrativos – Poder de Polícia II

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PODERES ADMINISTRATIVOS – PODER DE POLÍCIA II

4. Delegação do Poder de Polícia a Particulares

Poder de polícia não pode ser delegado para particulares. Esse é um poder
de supremacia do Estado, apenas pessoa pública poderá exercê-lo.

Atenção!
Poder de polícia pode ser delegado para autarquias porque, quando são
criadas, elas podem receber, na lei que as criou, a delegação do poder de
polícia daquela atividade.

A doutrina entende que atos materiais preparatórios e atos materiais de exe-

cução podem ser delegados a particulares.

P.P
Preparatório Execução
Particular Particular

Exemplos:
• Detran contratar uma empresa para instalar radares e registrar infrações →
ato preparatório.
• Empresa privada contratada pelo Estado para implodir um prédio → ato de
execução.

Ciclo do poder de polícia

→ Diogo de Figueiredo Moreira Neto

Envolve atos de:
• Legislação
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• Consentimento
• Fiscalização
• Sanção

Do ciclo do poder de polícia, os atos que podem ser atribuídos à pessoa de

direito privado que integra a administração indireta são os de consentimento e
fiscalização.

5. Espécie Tributária – Art. 145, II, CF, e Art. 98, CT

O Estado pode instituir taxas para a manifestação do seu poder de polícia.

6. POLÍCIA ADMINISTRATIVA POLÍCIA JUDICIÁRIA

Regra – de modo preventivo Regra – repressiva
Momento
Pode atuar de maneira repressiva. Pode ter atuação preventiva.
Órgão/Entidade que a lei tenha dado a Corporações especializadas
Quem?
função. PC/PF/*PM
Finalidade Atividades antissociais Infrações penais
Destinatários Bens, direitos, atividades e propriedade. Pessoa
Normas Direito Administrativo Direito Processual Penal

As duas espécies de polícia expressam o poder de polícia do Estado.

DIREITO ADMINISTRATIVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. PODER

DE POLÍCIA. IMPOSIÇÃO DE MULTA DE TRÂNSITO. GUARDA MUNICIPAL.
CONSTITUCIONALIDADE. 1. Poder de polícia não se confunde com segurança
pública. O exercício do primeiro não é prerrogativa exclusiva das entidades poli-
ciais, a quem a Constituição outorgou, com exclusividade, no art. 144, apenas
as funções de promoção da fiscalização do trânsito, com aplicação das san-
ções administrativas legalmente previstas, embora possa se dar ostensiva-
mente, constitui mero exercício de poder de polícia, não havendo, portanto,
óbice ao seu exercício por entidades não policiais da segurança pública.
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2. (…) 5. O art. 144, §8º, da CF, não impede que a guarda municipal exerça fun-
ções adicionais à de proteção dos bens, serviços e instalações do Município.
Até mesmo instituições policiais podem cumular funções típicas de segurança
pública com exercício de poder de polícia. (RE 658570, Relator(a): Min. MARCO
AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno,
julgado em 06/08/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL –
MÉRITO DJe-195 DIVULG 29-09-2015 PUBLIC 30-09-2015)

7. Prescrição – Lei n. 9.873/1999

Art. 1º Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Fede-

ral, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração
à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração
permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.
§ 1º Incide a prescrição no procedimento administrativo paralisado por mais de três
anos, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos serão arquivados de ofício
ou mediante requerimento da parte interessada, sem prejuízo da apuração da res-
ponsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso.
§ 2º Quando o fato objeto da ação punitiva da Administração também constituir cri-
me, a prescrição reger-se-á pelo prazo previsto na lei penal.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Gustavo Scatolino.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela
leitura exclusiva deste material.
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