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Anorexia/ Martim Farinha 9ºB Nº13

Causas- A nível de fatores individuais, a Anorexia Nervosa está relacionada com a baixa
autoestima, mais concretamente o assumir que o peso e imagem corporal são os fatores em
torno dos quais gira o seu valor pessoal. Por outro lado, alguns traços de personalidade são
também comuns, tais como o perfeccionismo, o autocriticismo e a hipersensibilidade à
avaliação/rejeição interpessoal, entre outros. Isto faz com que a Anorexia Nervosa seja uma
tentativa desesperada de assumir controlo na vida, mais do que uma simples preocupação
estética, motivo pelo qual os sintomas não cessam mesmo quando a pessoa está
extremamente magra.

Sintomas e sinais- Há vários comportamentos e atitudes aos quais podemos estar


atentos e que indiciam a presença desta perturbação do comportamento alimentar.Por
exemplo, o facto de haver uma perda de peso acentuada durante semanas ou meses,
juntamente com o fazer dietas restritivas, quer em termos de quantidade de calorias
ingeridas, quer em variedade de alimentos, bem como o pesar-se constantemente, comer
às escondidas, evitar ir a festas que envolvam comida, esconder comida para que os
outros não percebam que não comeu, comer muito lentamente e/ou desfazer a comida
no prato em porções mínimas, falar e interessar-se muito por comida, calorias ou
culinária, usar laxativos, diuréticos ou outras medicações e /ou suplementos para perder
peso, exercício físico compulsivo e isolamento social, vomitar as refeições, entre outros.

Tratamento

Assim, ficam algumas sugestões de como lidar com alguém que sofre de anorexia
nervosa:

 em primeiro lugar, lembre-se que a forma como vê a pessoa não é a forma como
a pessoa se vê a si mesma, por isso não adianta dizer-lhe que está demasiado
magra;
 ouça com empatia, isto é ofereça o seu ombro e os seus ouvidos, dê atenção e
permita que a pessoa fale consigo num ambiente com privacidade e sem
julgamentos;
 pergunte à pessoa como pode ajudá-la;
 ofereça-se para procurar ajuda com a pessoa ou mesmo acompanhá-la aos
tratamentos;
 caso a pessoa lhe seja muito próxima, procure também falar com um
psicólogo/a;
 informe-se bem sobre esta perturbação, para não cair em julgamentos
desnecessários e que dificultam a adesão da pessoa à ajuda oferecida.;
 quando não souber responder a algo, diga isso mesmo: não sei responder a isso.
E pode disponibilizar-se para ajudar a procurar as respostas;
 esteja disponível e agradeça a confiança que a pessoa depositou em si: lembre-se
que não é fácil falar sobre as nossas vulnerabilidades com os outros; fazê-lo é
um ato de entrega que implica muita coragem e confiança.

A prevenção
O importante, nesses casos, é conversar com o indivíduo e tentar modificar o ambiente
(e a pressão social) para que sejam cortados os estímulos ao transtorno — sempre com a
orientação de um especialista.

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