O terceiro item do documento discute os requisitos de validade da despesa pública, que são a legalidade, significando que a despesa deve ser autorizada por lei, e a legitimidade, significando que a despesa deve ser oportuna e útil.
O terceiro item do documento discute os requisitos de validade da despesa pública, que são a legalidade, significando que a despesa deve ser autorizada por lei, e a legitimidade, significando que a despesa deve ser oportuna e útil.
O terceiro item do documento discute os requisitos de validade da despesa pública, que são a legalidade, significando que a despesa deve ser autorizada por lei, e a legitimidade, significando que a despesa deve ser oportuna e útil.
A despesa pública pode ser definida como a soma de dispêndios do Estado ou de
outras pessoas de direito público para o financiamento e funcionamento de serviços públicos. Aliomar Baleeiro, no entanto, apresenta duas definições, uma em sentido amplo e a outra em sentido estrito. Segundo ele, a primeira “designa o conjunto dos dispêndios do Estado, ou de outra pessoa de direito público, para o funcionamento dos serviços públicos”, já a segunda “é a aplicação de certa quantia em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, dentro duma autorização legislativa, para execução de fim a cargo de governo”1. Destaca-se que as despesas devem atender às exigências constantes na Constituição Federal, na Lei Geral de Orçamentos e na Lei de Responsabilidade Fiscal.
2. Características
São os elementos constitutivos da receita pública a natureza econômica, a natureza
jurídica e a natureza política. A natureza econômica refere-se ao dispêndio que para os cofres públicos corresponde a gasto e para o beneficiado em consumo (deve ser aplicada para a satisfação das necessidades coletivas assumidas pelo Estado). Por sua vez, a natureza jurídica consiste na autorização legal que é dada pelo poder competente para que aquela despesa seja efetivada. Por fim, a natureza política compreende a satisfação de uma necessidade pública pelo ente estatal, a qual é realizada por meio do serviço público.
3. Requisitos de validade
São dois os requisitos de validade da despesa pública: a legalidade e a legitimidade.
Pelo requisito da legalidade, entende-se que a despesa só pode ser realizada quando autorizada expressamente por lei. Quanto à legitimidade, a despesa será legítima se for oportuna e se for útil. 1 BALEEIRO, Aliomar. Uma introdução à ciência das finanças. 16. ed. atualizada por Dejalma de Campos. Rio de Janeiro: Forense, 2002. 4. Crescimento e suas causas
O aumento da população não constitui necessariamente o aumento da despesa
pública, a não ser nos casos em que haja o crescimento de uma parte da população que seja extremamente pobre. Por outro lado, o cenário de aumento da parcela da população que contribua com o crescimento das riquezas não implica no crescimento das despesas. Podem ser entendidas como causas para o seu crescimento o aumento da capacidade econômica dos cidadãos (o maior número de pessoas com capacidade contributiva corrobora para que os Estados possam aumentar sua tributação), o desenvolvimento dos Estados, melhoria do nível político, social e moral da sociedade, mudanças na organização da vida urbana (a vida urbana é muito mais cara do que a vida rural, o que demanda a utilização de mais serviços públicos pelo Estado), as guerras e os vícios e erros dos governantes.
5. Classificações
As despesas públicas podem ser classificadas de cinco formas. A primeira delas é
referente à natureza (critério constitucional), a qual define a competência para a realização daquela despesa, podendo ser federal, estadual ou municipal. A segunda é quanto à duração/periodicidade, podendo a despesa ser ordinária ou extraordinária (as despesas extraordinárias são as imprevistas e imprevisíveis). A terceira forma é referente à extensão, dentro da qual as despesas públicas podem ser internas (realizadas dentro do território da pessoa política, dentro do território brasileiro) ou externas (realizadas fora do território da pessoa política, fora do território brasileiro). A quarta está relacionada ao fim, na qual as despesas podem assumir a classificação de governo ou de Estado. A quinta e última classificação é atinente ao conteúdo, dentro da qual as despesas se dividem entre fixas (são aquelas que vinculam o poder executivo à sua execução) e variáveis (são aquelas executadas em dependência dos critérios de utilidade e oportunidade).